Presidentes da FIFA e UEFA se unem em ataques à Superliga
Os 12 clubes mais ricos da Europa ameaçam romper com as entidades para criar um torneio próprio
O presidente da FIFA se posicionou contra a Superliga e disse que, além de fazer mal aos torcedores, a criação do torneio com os 12 clubes mais ricos da Europa pode render punições. A declaração foi feita nesta terça-feira (20), em um congresso da UEFA em Montreux, na Suíça.
"Reprovamos fortemente a criação de uma Superliga fechada, que está fora do sistema e que é uma ruptura em relação às federações, à FIFA, à UEFA e demais instituições. Esses doze clubes são responsáveis pelas suas decisões e terão que lidar com as consequências", apontou Gianni Infantino.
Na visão do suíço, não deve haver meio termo sobre o movimento autônomo dos dirigentes. Ele ainda reforçou que, tanto os atletas, quantos os clubes poderão ser punidos esportiva e economicamente caso sigam com a ideia.
"É um dano muito grande para ganho apenas de alguns. Essas pessoas têm de pensar no mal que farão aos torcedores", acrescentou.
O presidente da UEFA, Alexander Ceferín, direcionou as críticas aos clubes ingleses, Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham, que seria os fundadores da competição. "Grandes no passado não necessariamente serão grande no futuro", destacou.
"Senhores, vocês cometeram um grande erro. Alguns dirão que é ganância, outros desdém, arrogância, e completa ignorância da cultura do futebol inglês... Não importa. Ainda há tempo de mudar de ideia. Todos erram”, complementou.