Leila detona torcidas organizadas: 'Caso de polícia'

Recentemente um grupo de torcedores foi flagrado por câmeras de seguranças pichando o muro da sede do time e a sede da empresa da presidente - a Crefisa

por Brenda Ventura qua, 11/10/2023 - 19:27
Cesar Greco/Palmeiras Leila Pereira, em coletiva de imprensa no Palmeiras Cesar Greco/Palmeiras

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, realizou nesta quarta-feira (11) uma coletiva de imprensa, no centro de treinamento do clube. A dirigente do clube falou sobre a temporada do time, que começou bem, porém não manteve o ritmo e as expectativas que eram esperadas pela torcida.

"Eu quando renovei o contrato do Abel, eu falei com ele que queria pelo menos um título por ano. Fui modesta. Ano passado tivemos três. Esse ano nós tivemos dois. Nós trabalhamos para ganhar todos os campeonatos. Infelizmente não conseguimos na Copa do Brasil e na Libertadores, por detalhes. Acho que foi boa. Gostaria que tivesse sido melhor, que nós sempre lutamos para conquistar o maior número de títulos possível sabendo que difícil. Estamos na luta do Brasileiro, complicado, mas estamos na luta. A gente luta sempre para conquistar o maior número possível", disse.

O clube paulista vem sendo alvo de críticas por parte da torcida, sobrando até para os patrocinadores da equipe. Recentemente um grupo de torcedores foi flagrado por câmeras de seguranças pichando o muro da sede do time e sede da empresa da presidente - a Crefisa - que é também a principal patrocinadora da equipe.

"Não é tocando tambor e jogando bomba que vou contratar jogadores. Esses atos de vandalismo contra uma patrocinadora que só colaborou com o Palmeiras. Na pandemia, enquanto a maioria dos patrocinadores cortaram os patrocínios, a Crefisa e a Fam em nenhum momento suspendeu os pagamentos para o Palmeiras. Por isso que o Palmeiras conseguiu manter o emprego dos nossos trabalhadores intacto. Essas torcidas organizadas não construíram nada. Eles são caso de polícia. Essas pessoas são o grande câncer do futebol brasileiro. O Palmeiras não é de ninguém, é de nossos milhões de torcedores. A grande diferença é que só estou para ajudar o Palmeiras, não esses torcedores organizados, que é muito importante separar, quando reclamo é dos organizados", disse Leila.

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"É inadmissível. Pressão é normal, mas é inadmissível atos de vandalismo contra um parceiro que está há nove anos no Palmeiras só colaborando com o clube. Quando a Crefisa e a Fam chegaram no Palmeiras, em 2015, um ano anterior o Palmeiras estava quase rebaixado. Ninguém nos procurou, nós espontaneamente viemos oferecer. A Crefisa e a Fam já colocaram no Palmeiras ao longo desse tempo cerca de R$1 bilhão e R$200 milhões", completou a dirigente do Palmeiras.

Com a saida de nomes importante para a equipe, como Gustavo Scarpa e Danilo, a equipe alvinegra ainda teve que lidar com a lesão de um dos principais nomes do time, Dudu.

As contratações feitas entre 2022 e 2023 para agregar o time devido as perdas não se adapitaram adequadamente a equipe. 

“Ano passado contratamos, alguns não se adaptaram. É um investimento alto e você não tem a certeza de que ele vai performar, é muito subjetivo, alguns atletas não se adaptaram, tivemos que emprestá-los”.

Leila ainda continuou:

“Em 2023, tivemos um pouco mais de cuidado, por responsabilidade financeira. Eu não vou sobrecarregar o Palmeiras financeiramente para dar satisfação a jornalistas, com todo respeito que tenho a vocês, e alguns torcedores. Quem paga essa contratação é o clube e eu não posso sobrecarregar o clube acima do que é possível pagar. Eu penso o Palmeira a longo prazo. Quero que o Palmeiras continue sendo protagonista sempre.”

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