Tópicos | 40 anos

"Se estiver com saudades, pode abrir os ouvidos e inspirar os olhos". Os versos estão enfileirados na memória, nos arquivos, no coração de um país, no alento, na esperança de um gigante que respondia pelo apelido em diminutivo, um Poetinha. Brasileiros que estão hoje longe da família, de amores da vida, de amigos, podem encontrar também a beleza de cada segundo e do viver ao (re)visitar a obra eternizada do gênio Vinícius de Moraes, que morreu há exatos 40 anos, no dia 9 de julho de 1980, aos 66 anos de idade. 

O artista que dizia que a “distância não existe” rogava que não queria “mais esse negócio de você longe de mim”. “E por falar em saudades, onde anda você?”. Celebrado na academia, nas aulas de literatura, nas rodas de amigos, nas emissoras de rádio, nos bares, no café da manhã e na boemia, Vinícius é esperança erudita em bom popular: “dentro dos meus braços/os abraços hão de ser milhões de abraços”. Profano e sagrado, tudo junto e misturado: “diz-lhe numa prece, que ela regresse porque não posso mais sofrer”. Poetinha está vivíssimo, garantem os estudiosos e todos os apaixonados. Aliás, nesta quinta, um grupo de artistas fará uma apresentação em live para celebrar a memória do autor, dos encontros e das saudades.

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A produtora cultural Gilda Matoso, de 68 anos, viúva de Vinícius de Moraes, organiza o evento, que começa às 19h, no canal dela no youtube, contará com nomes como Toquinho, Gilberto Gil, Maria Creuza e Mariana de Moraes, Cynara (Quarteto em Si), e os poetas Marcel Powell, Antonio Cícero, Geraldo Carneiro e o ator Aloísio de Abreu. Cada artista vai escolher algo para cantar e conversar sobre ele. “Eu fico abismada. Tanta gente que não era nem nascida na época é muito fã dele. É uma obra eterna. A obra é verdadeira, rebuscada e ao mesmo tempo tão popular”, disse. Gilda Mattoso admira toda a obra do artista, mas destaca uma canção em especial que também celebra a saudade: “Marcha de Quarta-feira de Cinzas”. A música deve ser interpretada na apresentação desta quinta, pela cantora Maria Creuza.

Obra amorosa

A neta do poeta, Mariana de Moraes, 50 anos, afirma que o exemplo de ética, e o olhar amoroso de Vinícius (que morreu quando ela tinha 11) são fundamentais para a vida e para a obra que ela também construiu. “Por mais triste que seja o assunto que ele trata, Vinícius consegue enxergar aspectos positivos. Ele exercia a compaixão, a caridade e a poesia”. A artista compara a música e os versos a uma forma de rezar. “Vinícius sensibilizava. É importante consumir a obra dele porque trazem esperança e alento, mesmo quando a temática é triste”.

Mariana de Moraes diz que esse é um momento para estar com Vinícius. “Ele diz que o amor vai prevalecer. Ele produziu uma forma amorosa”. Ela cita a poesia/canção Eu não existo sem você como um exemplo desse olhar lírico: “Eu sei e você sabe que a distância não existe. Que todo amor só é bem grande se for triste. Por isso, meu amor, não tenha medo de sofrer. Pois todos os caminhos me encaminham pra você”.

Vinícius escreveu sobre as coisas do coração e foi equilibrado, analisa a neta. “Ele uniu pensamento, coração e ação. Ele era um homem que ajudou muito gente, muitos artistas. Ele agiu como homem e transformou sentimentos em palavras”, admira-se. Por isso, para ela, a obra de Vinícius é tão inspiradora para diferentes públicos. “É importante pensar coisas belas”. Ela recorda que o avô chamava, com carinho, as pessoas pelo diminutivo. E surgiu o apelido do Poetinha.

Mas ela contextualiza que o autor chegou a ser boicotado por trazer conteúdo também popular. “A poesia dele conseguiu furar o bloqueio e ele é reconhecido como um grande poeta a par de ser também compositor. A obra dele resiste forte e voltou a ser estudada nas universidades”. Mariana de Moraes lamenta que as novas gerações são também bombardeadas de materiais sem qualidade, tanto na música quanto na poesia. E, por isso, ela defende que os jovens devem ser apresentados cada vez mais aos grandes autores.

Mariana recorda que decidiu cantar desde criança sob inspiração de João Gilberto. “Eu conheci a obra de Vinícius pelo o que eu ouvia do João. E passei, com o tempo, a ser convidada para eventos a celebrar a memória dele. E me apropriei do que ele produziu. Eu reverencio muito a obra do meu avô”.

Permanência em diferentes cenários

Estudioso da obra de Vinícius de Moraes, o professor Eucanaã Ferraz, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entende que o poeta é completo e único em função da trajetória também popular. “Vinícius é um personagem presente no dia a dia de muitas faixas etárias e classes sociais. Foi um poeta que fez obras para crianças (como o álbum Arca de Noé), o que faz com que o interesse por ele passe de geração para geração”. O pesquisador destaca o pensamento sofisticado de Vinícius mesmo em um lugar de grande apelo artístico, de apreço pela simplicidade e ao mesmo tempo de rigor estético.

Eucanaã Ferraz ressalta as temáticas universais do artista, que fazem com que a obra seja considerada atual. “Todo artista fala com o seu tempo e com aqueles que o antecederam. E ele provoca em cada um de nós algum tipo de pergunta. E nos provoca perguntas que nem sabíamos que tínhamos. A obra de arte é um lugar de inquietações, nem sempre de respostas”.

A professora Sylvia Cyntrão, também pesquisadora da obra de Vinícius na Universidade de Brasília (UnB), destaca que ele teve teve extrema preocupação social, como na poesia A rosa de Hiroshima, embora ele tenha ficado mais conhecido pela temática do amor-paixão. “A poética modernista de Vinícius, expressa preocupações essenciais que são fruto desse eterno impasse entre a aceitação da realidade na forma que se apresenta e a esperança utópica que podemos modificá-la pelo amor”. Para ela, o legado do autor traz pistas preciosas de como homens e mulheres devem enfrentar a realidade.

O professor de literatura Tiago de Carvalho, do Instituto Federal de Brasília, destaca que a obra de Vinícius é um tema que encanta também o ensino fundamental e médio, já que os alunos trazem referências ao poeta, ainda que não tenham tantas informações como os universitários. Os mais jovens percebem que o Poetinha foi admirado no morro e também pela elite. “Um homem que tinha causas ligadas às massas. Ele transitava entre o popular e o erudito e deve ser estudado tanto nas academias quanto cantado pelo povo”. O professor indica que o poeta se popularizou pela forma como cantava o amor, e pela visão redentora do sentimento. “Ele captou isso como ninguém. Apaixonado pela vida pelo amor, e se entrega ao samba e à bossa-nova. Ninguém faria como Vinícius em todas as camadas da sociedade, tanto na música como na poesia”.

le recorda que a obra de Vinícius deve ser contextualizada como multifacetada. “Amor e saudade são temas que sobressaem. O poeta se destaca também por versos sociais como em Operário em Construção. Além disso, está também em temas como a religião e até o erotismo. Podíamos nos perguntar onde estaria Vinícius hoje. Era um homem amoroso na poesia e com as pessoas”. O espaço das saudades em Vinícius é um lugar do amor, afirmam os estudiosos. “Nós somos seres em construção. A poesia dele é grande também porque não é dogmática”.

Quarenta anos depois de sua morte, os pesquisadores reconhecem que ainda há muito o que ler e ouvir para compreender mais sobre o célebre autor. Enquanto a academia esmiúça os dotes estéticos e estilísticos do poeta, os fãs, em saudades, apaixonados, têm seus olhares próprios para a esperança e para o amanhã, nas rodas de cantoria que já planejam para quando a pandemia passar. "Assim como o Oceano, só é belo com o luar. Assim como a Canção, só tem razão se se cantar...". Todos teremos razão em cantar a esperança e a saudade que ele, em tantas formas, deixou como legado.

O Partido dos Trabalhadores (PT) completa, nesta segunda-feira (10), 40 anos de fundação no Brasil. Para celebrar a data, o Diretório do PT em Pernambuco vai realizar ato simbólico, a partir das 18h, na sua sede, no Recife. O evento deve reunir políticos, membros, militância e simpatizantes da legenda.

O presidente estadual do PT, Doriel Barros, diz que comemorar o 40º aniversário do PT é também comemorar a luta e a resistência dos trabalhadores brasileiros por dias melhores e por um país mais democrático. "Fazemos parte de um Partido que trouxe novidades para o aprimoramento da democracia no Brasil através da sua participação popular e das contribuições na construção da Constituição Cidadã. Somos um Partido plural, marcado pela diversidade e dedicado à melhoria da vida das pessoas, que defende igualdade de oportunidades, um mundo sem preconceitos e com mais justiça social", afirma Doriel, acrescentando que o legado do PT é de avanços e direitos sociais para a população.

"O PT se orgulha de ter promovido mudanças importantes no Brasil, dando voz e vez a segmentos historicamente abandonados e esquecidos", destaca Doriel.

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Além disso, frisa o presidente estadual, o partido fez e continua a fazer o enfrentamento aos retrocessos no que diz respeito à democracia, direitos dos trabalhadores, leis ambientais e demarcação de terras indígenas. "A luta contra os desmontes do governo Bolsonaro continua. Não vamos baixar a cabeça e nem recuar. Muito pelo contrário: seguiremos firmes em defesa dos direitos dos brasileiros, seja do campo ou da cidade. E esse evento comemorativo é mais uma oportunidade de estarmos todos juntos defendendo a nossa causa, que também é a causa do Brasil".

*Da assessoria de imprensa

A marca Melissa celebra seu aniversário de 40 anos com uma série de eventos em diversas cidades do Brasil. No Recife, a marca promove neste domingo (29), das 12h às 22h, uma grande comemoração com shows, feira, intervenções artísticas, surpresas e o relançamento exclusivo de um icônico sapato da marca. O evento ocorre no Marco Pernambucano da Moda, centro do Recife. com apresentações de Sofia Freire, banda Bule, da festa o Odara Ôdesce Dj Iury Andrew, da festa Batekoo e muito mais.

Além de estilo, moda, arte e design, a festa traz um palco montado na rua, com ares de festival. Com modelos diversificados que hoje tornaram-se itens colecionáveis, a marca é febre em todo o mundo. O evento promete reunir a turma descolada que movimenta a cidade em um domingo inesquecível.

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Confira a programação completa:

12h - DJ Set Claudinha Summer

12h - Troca Troca Melissa Squad

12h - Festival Bon.Bini

15h - Maracatu Baque Mulher da Mestra Joana

16h - DJ Set Coletivo Reverse

17h - Lançamento Melissa: Coquetel Molotov [Bule convida Sofia Freire, Larissa Lisboa e Katarina Nápoles]

18h30 - Odara Ôdesce

20h30 - DJ Set Iury Andrew B2B Milena Cinismo

Serviço

Aniversário de 40 anos da Melissa

29 de setembro | 12h

Marco Pernambucano da Moda (Rua da Moeda, 46, Recife Antigo)

Gratuito

Depois de 40 anos, a Lei da Anistia vive o momento de menor contestação. Além da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2010, que decidiu por sua constitucionalidade, a atual correlação das forças políticas no governo de Jair Bolsonaro (PSL) afasta a possibilidade de sua revisão. Militares e opositores da ditadura ainda consideram as feridas do período abertas - torturas, mortes e desaparecimentos -, mas não enxergam espaço, na Justiça ou no Parlamento, para qualquer mudança na legislação.

Parte do pacto feito pelos militares e pelos civis para garantir a abertura, a Lei 6.683/1979 considerou anistiados todos os delitos políticos e os chamados crimes conexos cometidos entre 1961 e 1979. Excluíam-se da anistia os condenados por terrorismo, sequestro e atentados, que mais tarde teriam as penas reformadas e, por fim, seriam anistiados com a Emenda à Constituição número 26, em 1985, que também convocou a Assembleia Constituinte.

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Pretendida pelo governo do general João Figueiredo e promulgada em 28 de agosto de 1979, a lei foi a 34.ª anistia concedida desde a fundação da República. Buscava-se, segundo os militares, pacificar e reconciliar o País. Após dez anos de exílio, o jornalista Fernando Gabeira desembarcou então no Rio. Houve festa. "A favor da pacificação está o tempo. Com ele, discutir a anistia fica fora do lugar, pois a polarização de 1964 não existe mais. A guerra fria acabou; só existe na visão de radicais."

Para Gabeira, o pacto da transição é intocável. "Como fato da realidade política e como produto da atual correlação de forças, com a eleição de Bolsonaro, o tema não deve ser reaberto." Ele diz que festejara à época a anistia e não vê por que, uma vez mudada a correlação de forças, mudar de opinião. "Mas respeito quem desejava rever a lei."

A consolidação da lei é defendida também por um dos parlamentares que a votaram no Congresso, o então senador Pedro Simon (MDB-RS). "O MDB tinha o seu projeto de anistia. E o governo, o seu", conta o senador, que foi a Nova York com o senador Tancredo Neves (MDB-MG) negociar o apoio do ex-governador Leonel Brizola para o projeto. "Mas o Brizola defendeu o projeto do governo, pois temia que o nosso não atendesse aos exilados."

No Brasil, a luta pela anistia tinha aliados como o Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA), a ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). No governo, o projeto era conduzido pelo senador Petrônio Portela e pelo general Golbery do Couto e Silva. Havia resistências ao projeto do governo no MDB, conta o então deputado federal Miro Teixeira (MDB-RJ): "A discussão continuou no partido até que o Teotônio Vilela (senador por Alagoas) disse: 'A lei é essa ou não teremos anistia'."

A votação na Câmara foi apertada. A oposição e dissidentes da Arena ainda tentaram aprovar um substitutivo, que garantia uma anistia ampla irrestrita, mas a proposta acabou derrotada por cinco votos (201 a 206). Para Simon, a lei "deu um sentido de normalidade à vida pública brasileira, abrindo caminho até para a legalização dos partidos comunistas nos anos 1980." Para Miro, não há um ponto final com a lei. "As feridas da tortura nunca cicatrizarão para quem foi torturado."

São essas feridas que levam o senador Major Olimpio (PSL-SP) considerar que se está longo de uma pacificação. "O presidente Figueiredo quis uma anistia para os dois lados. Esse gesto, até mal interpretado, foi salutar." Na época, Olimpio era cadete da PM de São Paulo. "Não me esqueço, porém, que o capitão Carlos Lamarca matou o tenente Alberto Mendes Júnior."

Quem também não esquece é o ex-deputado Marcos Tito (MDB-MG), que teve o mandato cassado em 1977 com base no AI-5. Ele estava entre os anistiados. "A anistia não reparou e todas as demais perseguições."

Em dois momentos a lei foi contestada. A primeira vez, quando se tentou aprovar na Constituinte que o crime de tortura era imprescritível - a esquerda foi derrotada pelo Centrão. Depois, quando o STF analisou se a lei estava de acordo com a Constituição de 1988, a Corte decidiu por 7 votos a 2 que a lei tinha validade. "A lei marcou o fim da ditadura. Sabemos que ela dificilmente vai mudar. Mas, se a Justiça está bloqueada, isso não impede que a luta se faça em defesa da memória dos que combateram a ditadura", afirmou o secretário de Direitos Humanos do PT e ex-preso político, Adriano Diogo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Senado realizou nesta quinta-feira, 15, uma sessão solene para comemorar os 40 anos da Associação Nacional de Jornais (ANJ). No evento, executivos do setor defenderam a liberdade de expressão e de imprensa e criticaram as motivações expressas pelo presidente Jair Bolsonaro para editar a medida provisória 892, que cancelou a obrigatoriedade da publicação dos balanços empresariais em jornais. Eles também defenderam que empresas globais de tecnologia sejam enquadradas nas mesmas regras seguidas pelas empresas jornalísticas. O diretor-presidente do Grupo Estado e vice-presidente da ANJ, Francisco Mesquita Neto, participou do evento.

Em discurso, o presidente da entidade, Marcelo Antônio Rech, também vice-presidente editorial e institucional do Grupo RBS, afirmou que o Brasil, aos olhos internacionais, "começa a ingressar no rol de países que usam instrumentos oficiais para retalhar veículos e intimidar a imprensa" com a edição da medida provisória.

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Bolsonaro editou a MP em 5 de agosto e, ao justificar a edição do texto, afirmou que ele era uma "retribuição" à forma como foi tratado pela imprensa durante a campanha eleitoral. Para Rech, a própria MP também é uma afronta ao Congresso, que em abril aprovou um projeto, sancionado depois por Bolsonaro, que dava prazo para a transição digital na divulgação de balanços.

"Por que recorrer à força do cargo para enfraquecer jornais e acelerar a formação dos chamados desertos de notícias? Para se ter uma ideia do que significa devastação econômica e política sobre o jornalismo profissional, deve-se olhar para um vizinho nosso: a Venezuela", disse Rech.

Rede ingressa com ação no STF contra MP

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou durante a sessão que seu partido ingressou junto ao Supremo Tribunal Federal com uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental contra a MP. "Não pode ser debatido e aceito o ataque que ele faz como retaliação à atuação da imprensa livre", disse.

A sessão solene foi realizada a pedido do senador Lasier Martins (Podemos-RS). Para ele, as mudanças nos cenários sociais e políticos e a reestruturação do mercado de comunicação mostram que a liberdade de opinião "continua sendo a base de todas as demais liberdades civis, em que a imprensa livre e responsável tem um papel único".

O presidente da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), Rafael Menin Soriano, também executivo jurídico do grupo Globo, defendeu que haja uma simetria no tratamento dado às empresas de comunicação ao dado às empresas de tecnologia. "As companhias de tecnologia são - e não há mais como negar - mídia, portanto devem ser cobradas e responsabilizadas como as demais organizações desse setor, entre elas as noticiosas", disse. Ele também defendeu que tais empresas remunerem os autores de conteúdos que distribuem para não perpetuar um desequilíbrio existente hoje.

O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Paulo Ricardo Tonet Camargo, vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, destacou que esses grupos de tecnologia atuam com regras próprias e "diariamente revelam violações de privacidade, abusos de poder econômico e danos concretos a grandes democracias pelo mundo".

"A existente assimetria regulatória é muito prejudicial ao nosso setor, pois empresas que se dizem de tecnologia distribuem informação e entretenimento, vendendo espaços publicitários sem darem importância se tal rentabilização bilionária é fruto de interações com conteúdos nocivos e ideias conspiratórias ou ideologias extremistas, como aconteceu com as campanhas antivacinação e a transmissão de massacres de pessoas em tempo real. É dessa responsabilidade que estamos falando", disse.

Tonet afirmou ainda que nenhum Estado nem ninguém pode decidir sobre o que as pessoas devem ou não saber. "A população deve saber rigorosamente tudo e formar seu próprio juízo. Somente cidadãos livres e independentes garantirão ao nosso País uma democracia vigorosa", disse.

Embora atualmente se pareça mais com um smartphone, com 'touch screen', memória interna e conexão à internet, o lendário Walkman da empresa japonesa Sony continua em forma e funcionando 40 anos depois de seu nascimento.

O primeiro aparelho, que surgiu em 1979, chamado Walkman TPS-L2, era complexo e cheio de peças mecânicas.

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"Tinha uma precisão impressionante, até tal ponto que me pergunto se saberíamos fazê-lo de novo hoje", diz à AFP o engenheiro Hiroaki Sato, criador dos últimos walkmans e nostálgico dos antigos, que atualmente podem ser vistos em uma exposição organizada em Tóquio.

"Eu era estudante quando foi lançado o primeiro modelo e não tinha condições de comprá-lo", lembra Sato.

Hoje esse primeiro Walkman pode parecer uma velharia, com sua caixa que tinha que ser aberta para virar a fita, seu barulho ao rebobinar e as rodinhas para regular o volume.

Porém, ainda há exemplares circulando no mercado de segunda mão e um deles, apresentado como novo e nunca utilizado, acabou sendo vendido por 1,3 milhão de ienes (11.000 euros).

- Para escutar em casal -

"Não acho que os Walkmans atuais poderão ser utilizados daqui a 40 anos", afirma o engenheiro Sato, recordando que os formatos digitais serão provavelmente muito diferentes dos de hoje, e as baterias recarregáveis, impossíveis de se encontrar.

Sato se lembra de um tempo que os menores de 20 anos nunca conheceram: quando caminhar com fones nas orelhas pela rua era considerado um comportamento estranho.

Hoje, os fones de ouvido e os fones sem fio são um complemento anódino.

"Desde que eu era muito jovem, os aparelhos têm touch screen, não botões", afirma Scott Fung, estudante de 17 anos natural de Hong Kong, boquiaberto diante de um velho Walkman exposto em Tóquio.

E sua surpresa não acabou: o Walkman número 1 tinha duas entradas para os fones, de modo que "os casais podiam ouvir música juntos", lembra Sato.

Como os passageiros de um helicóptero, os dois usuários podiam falar e se ouvir pelo fones apertando o botão laranja "hot line".

- A melhor qualidade possível -

Após mais de mil variantes do Walkman (a Sony parou de contar em 2004) e mais de 420 milhões de exemplares vendidos, passando do cassete ao CD, depois ao minidisc e à memória flash, a gama continua crescendo.

Por um lado, existem modelos muito populares e, por outro lado, dispositivos que reúnem as melhores tecnologias de áudio da Sony, destinados a amantes da música dispostos a pagar cerca de 3.000 euros por uma excelente qualidade musical.

A Sony não é a única nesse nicho de áudio de alta resolução: lá estão também a sul-coreana Astell&Kern e os fabricantes chineses Cayin, Hiby e iBasso.

A marca japonesa, pioneira da reprodução de música em movimento, sofreu um duro golpe com a chegada do iPod da Apple em 2001. Mas depois conseguiu recuperar os maníacos do som, com os arquivos de áudio digital com formatos descomprimidos e técnicas aprimoradas de transmissão sem fio contribuindo para aumentar a qualidade.

"Ainda estamos perseguindo a mesma ideia que tínhamos com o primeiro modelo: ouvir música do lado de fora com a melhor qualidade possível", afirma Sato.

Há 30 anos, as tropas soviéticas se retiravam do Afeganistão, após 10 anos de guerra.

A seguir as principais etapas do conflito afegão desde o início da invasão soviética, em 1979.

- 1979-89: Ocupação soviética -

Em dezembro de 1979, Moscou desloca a frente da Guerra Fria ao invadir este país empobrecido, remoto e montanhoso no limite com o sul da Ásia e Oriente Médio, para implantar o comunismo.

Os resistentes afegãos, apoiados pelo Ocidente - liderado pelos Estados Unidos - cercam o Exército Vermelho até que este abandona o país em fevereiro de 1989.

- 1992-96: a época das guerras civis -

Em 1992, a queda do governo comunista do presidente Mohammad Najibullah provoca o início de uma violenta guerra civil entre facções afegãs, que deixou em dois anos quase 100.000 mortos e destruiu parcialmente a capital, Cabul.

A partir de 1994 os talibãs, combatentes islamitas fundamentalistas apoiados pelo Paquistão, avançam a partir do sul afegão.

- 1996-2001: sob o jugo dos talibãs -

Os talibãs tomam o poder em Cabul e instalam um regime baseado em uma interpretação rigorosa da lei islâmica, que proíbe que as mulheres trabalhem e estudem, além de obrigá-las a usar o véu integral fora de casa. O governo também proíbe a música.

Sob sanções da ONU, o regime talibã, dirigido pelo mulá Omar, se aproxima da Al-Qaeda e recebe seu líder, Osama Bin Laden.

- Final de 2001: Invasão ocidental -

Após os atentados de 11 de setembro de 2001 cometidos pela Al-Qaeda em Nova York e Washington, soldados dos Estados Unidos invadem o Afeganistão à frente de uma coalizão ocidental e derrubam os talibãs.

Estados Unidos e Otan expulsam os talibãs, instalam Hamid Karzai no poder, injetam bilhões de dólares em ajuda para reconstruir o país e mobilizam 150.000 soldados para ajudar o governo afegão a garantir a segurança.

Os talibãs se escondem ou fogem para países vizinhos, especialmente o Paquistão, e depois retomam um rebelião contra o governo afegão e a Otan.

- 2014: retirada da Otan -

A força de combate da Otan (ISAF, International Security Assistance Force) deixa o país depois de 13 anos de conflito no Afeganistão, com um balanço discreto pela intensa pressão da insurreição talibã.

A Otan permanece no Afeganistão no âmbito da missão "Apoio Resoluto", mas os talibãs prosseguem com suas ações: o número de atentados aumenta, sobretudo em Cabul, onde a população civil paga um preço elevado, sobretudo a partir do surgimento em 2015 do grupo extremista Estado Islâmico (EI).

No fim de 2018, o presidente americano, Donald Trump, anuncia a intenção de abandonar o país. De modo paralelo, Washington aumenta as negociações diretas com os talibãs, que também negociam com a Rússia em Moscou.

Há 40 anos, os EUA perdiam seu mais importante aliado no Oriente Médio. Desde que o xá Reza Pahlevi foi substituído pelo aiatolá Khomeini, em 1979, americanos e iranianos vivem às turras, principalmente agora, com a tentativa de isolamento do Irã imposta pelo presidente Donald Trump.

A origem dos eventos que varreram o Irã em 1979 está no islamismo secular e modernizante do xá Reza Pahlevi. Sem base popular, a monarquia era vista como um fantoche dos EUA, um regime cada vez mais brutal e corrupto. Os acontecimentos duraram pouco mais de um mês e pegaram o Ocidente de surpresa, criando um movimento que seguiu na contramão do sistema revolucionário até então conhecido - uma revolução teocrática, ao contrário das anteriores, que eram seculares.

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Apesar da relativa prosperidade do Irã, havia grande insatisfação social com a desigualdade e a ocidentalização acelerada do país. Quando o xá foi para o exílio, em 16 de janeiro, foi substituído pelo aiatolá Khomeini, em 11 de fevereiro, dando início à primeira teocracia de caráter xiita no mundo. A nova república islâmica se coloca do lado soviético da Guerra Fria e inicia um longo período de atritos com a Casa Branca.

Pouco mais de 2 mil pessoas morreram no turbulento processo revolucionário e cerca de 5 milhões deixaram o país depois que Khomeini tomou o poder. A maioria vive nos EUA e um Conselho Nacional de Resistência (CNR), uma espécie de governo no exílio, foi estabelecido em Paris.

Alguns iranianos vieram para o Brasil. É o caso de Masud, que não quis divulgar seu nome verdadeiro por ainda temer represálias. Vivendo no interior de São Paulo, ele acredita que a política externa agressiva dos EUA esteja enfraquecendo o regime e ainda tem esperanças de ver uma democracia iraniana nos moldes ocidentais. "Os próximos dois anos serão decisivos", disse ele ao Estado.

Masud conta que, no início, apoiava Khomeini. Ele era estudante na Europa (ele não quis revelar o país) quando o xá foi deposto. "Peguei o primeiro avião, em 1979. Tranquei a faculdade e fiquei lá (no Irã) três meses", conta Masud, que fugiu após se decepcionar com os rumos da revolução.

Segundo ele, o aspecto mais incômodo era a intolerância. "É tão bom ter diversidade. Por que todo mundo tem de ser igual a você? Eu tenho vários amigos ateus." No exílio, Masud casou-se com uma brasileira e escolheu o Brasil para viver. "Do Brasil, só sabia do Pelé, que foi jogar no Irã uma vez."

Masud acredita que o CNR está mais forte com Trump. Ele lembra que o presidente americano, na última reunião do conselho, enviou altos representantes como John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, e Rudolph Giuliani, seu advogado.

No entanto, para o historiador da Universidade de São Paulo Osvaldo Coggiola, os movimentos de massa no Irã, apesar de fortes, não têm nenhuma força política significativa. "São todas disputas que o governo conseguiu controlar e hoje é mais um problema dos EUA do que do Irã", afirma o historiador, autor de livros como A Revolução Iraniana e Breve História dos Países Árabes e Islâmicos, que acaba de lançar.

Para quem ficou no Irã, os 40 anos da revolução significam um marco da autonomia com relação aos americanos. Ao Estado, o embaixador iraniano no Brasil, Seyed Ali Saghaeyan, diz que os iranianos pagam caro pela independência. "Os EUA tentaram criar atritos e desentendimentos étnicos e religiosos, projetaram vários golpes de Estado, nos impuseram uma guerra contra Saddam Hussein, além de embargos econômicos. Tudo para submeter o Irã", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A atriz Taís Araújo, que apresentou recentemente o reality musical "PopStar", completou 40 anos neste domingo (25). Recebendo inúmeras mensagens nas redes sociais do fãs e artistas, Taís foi presenteada com uma homenagem do marido Lázaro Ramos. No Instagram, o ator não economizou nas palavras ao declarar o amor que sente pela companheira.

"Muito bom poder estar com você nesse momento tão especial, onde você tem estado cada vez mais madura e construindo o seu caminho do jeito que deseja. Feliz aniversário! Que tudo que você conquistou agora se multiplique mais e que nosso amor seja eterno. Te amo, te amamos, te amaremos. Feliz 40, mozinho", escreveu Lázaro.

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Famosos, como Marcos Veras, Giovanna Lancelotti, Bárbara Paz, Andreia Horta e Henri Castelli, mandaram na publicação de Lázaro Ramos vibrações positivas para a aniversariante. "Tudo isso e mais um pouco", comentou Astrid Fontenelle, que já dividiu com Taís Araújo as conversas do programa "Saia Justa".

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Em 18 de novembro de 1978, 914 membros da seita americana "Templo do Povo" morreram na selva da Guiana, por vontade própria, ou vítimas de um dos mais dramáticos suicídios coletivos da História contemporânea.

Além da ação empreendida pelo "reverendo" Jim Jones sobre os fiéis, não houve nenhuma explicação deste salto para a morte cometido por centenas de homens, mulheres e crianças, a maioria americanos negros pobres, que deixaram a Califórnia para construir um mundo ideal na floresta.

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Cinco anos antes da tragédia, Jim Jones, um quarentão que se apresentava como a reencarnação de Lênin, Jesus Cristo e Buda, decidiu transferir "a igreja" que fundou em San Francisco na ex-colônia britânica situada entre Suriname, Venezuela e Brasil.

Em um terreno de 10.000 hectares, fundou em 1973 "Jonestown", uma "sociedade autenticamente socialista, por fim libertada de todo racismo, de todo machismo e de toda forma de discriminação contra os velhos".

Baseada em uma mistura de cultura hippie e de vago socialismo, sua autoridade sobre seus discípulos é incontestável. Os ex-adeptos da seita falaram de drogas, de fome e de submissão sexual.

Jim Jones exigia que trabalhassem do amanhecer até o anoitecer seis dias por semana. E os submetia semanalmente a um estranho exercício, no qual deveriam beber e fazer que seus filhos bebessem um veneno falso. Para o líder, o suicídio era a única saída para guerra declarada pelo governo americano contra ele.

Foi nessa atmosfera de suspeitas que um membro do Congresso americano, Leo Ryan, desembarcou em 17 de novembro de 1978, por causa das denúncias dos pais dos "fiéis". No dia seguinte, quando estava prestes a embarcar no avião, foi assassinado junto com três jornalistas por homens de Jim Jones.

- Seringas e veneno -

Jones convenceu seus fiéis de que Ryan era um agente da CIA e que "Jonestown" seria atacada por fuzileiros navais americanos. Um registro de 45 minutos encontrado perto de seu corpo revelou alguns detalhes noticiados pela AFP no dia 9 de dezembro de 1978.

"A fita magnética começa com a difusão de música religiosa e a reunião de fiéis [...] Jones declara que a seita foi 'traída' e que não se recuperará do que ocorreu no aeroporto".

"'Não proponho que cometamos um suicídio, e, sim, um ato revolucionário', afirmou, estimulando os adultos a administrar o veneno às crianças com seringas. 'Na minha opinião, é preciso ser bom pelas crianças e pelos velhos e tomar a poção como faziam na Grécia Antiga, partindo tranquilamente'".

"Uma mulher pede aos fiéis que formem fila. Começam a ser ouvidos choros de crianças. Jones demonstra, de repente, nervosismo: 'Morra com dignidade. Não se desfaça deles em lágrimas. Deixe de histeria! Isso não é forma de morrer para os socialistas-comunistas'".

"Muitas pessoas protestam. Uma mãe grita que aceita a morte, nas pede um indulto para seu filho".

"A hecatombe termina em uma cacofonia de uivos e dor, grunhidos, gritos de crianças morrendo e protestos, misturados com o aplauso de fãs de Jones".

Centenas de adeptos fugiram para a floresta. Alguns foram capturados e abatidos, ou obrigados a tomar o veneno.

Jones foi encontrado com uma bala na cabeça, sem que se saiba se alguém o matou, ou se ele se suicidou.

- Papagaios e gorila -

Enviado a "Jonestown" quatro dias depois, o jornalista da AFP Marc Hutten descreveu cenas dignas de um "filme de ficção científica, cujo tema seria o apocalipse, rodado em cenário exuberante, mas petrificado".

"Do helicóptero [...] via-se uma brusca eclosão de cores vivas, como um campo de flores. Eram as peças de algodão que as centenas de cadáveres vestiam".

"As flores se transformaram em cadáveres, e seu cheiro, primeiro insidioso, torna-se nauseante. Somente os coveiros profissionais do Exército dos EUA avançam entre os corpos inchados".

"De pé no meio dessa confusão de restos humanos, um poleiro, com dois papagaios que cantam como se nada tivesse acontecido. Além, uma imensa jaula de madeira em que jaz o cadáver de um gorila, o mascote do 'pastor' louco, com o crânio perfurado por uma bala. Outros animais morreram envenenados como seu dono, mas dois, ou três, cães ainda vagam pelos corredores do acampamento, com os rabos entre as pernas. [...]".

"Uma pequena ponte de madeira leva à casa que pertenceu ao líder espiritual. Dentro, dez corpos [...] estirados em algumas camas, ou pelo chão, entre pilhas de livros e dossiês. [...] O soldado guianense que nos acompanha diz: 'Havia negros e brancos. Agora eles são todos negros'".

Em comemoração aos 40 anos de carreira, o cantor Zé Ramalho traz um nova turnê, que reúne seus maiores sucessos ao longo dessas quatro décadas, no dia 25 de maio, a partir das 21h, no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, em Olinda.

Os ingressos já estão à venda na bilheteria do teatro, nas lojas Ticketfolia e pelo site. Os preços variam entre R$ 77 e R$ 194. No show, o artista apresentará os hits como “Avohai”, “Frevo Mulher”, “Admirável Gado Novo”, “Chão de Giz”, “Beira-Mar”, “Eternas Ondas” e “Garoto de Aluguel”.

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Serviço

Zé Ramalho

Sexta (25)| 21h

Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco - Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N - Salgadinho, Olinda)

Ingressos:

Plateia Especial: R$ 234 (inteira) e R$ 117 (meia)
Plateia: R$ 194 (inteira) e R$ 97 (meia)
Balcão: R$ 154 (inteira) e R$ 77 (meia)

No próximo Carnaval, o Clube de Máscaras Galo da Madrugada, o maior bloco de Carnaval do mundo, segundo o Guiness Book, comemora 40 anos de existência. Para comemorar, o bloco homenageará o repórter da TV Globo Francisco José durante o desfile de 2018.

Na festa de quatro décadas do Galo, Francisco José será o homenageado especial pela passagem de 40 anos de cobertura dos desfiles do bloco, que saiu pela primeira vez em 1978. Na época, foram 75 foliões, animados por uma orquestra composta por 22 músicos. Nos últimos anos, o bloco vem arrastando mais de 1 milhão de pessoas, movimentando a cidade e hoteis em recife.

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O tema da folia no ano que vem será: ‘Galo, 40 anos promovendo o folclore e a cultura de Pernambuco’. A festa acontece no Sábado de Zé Pereira, dia 10 de fevereiro, na região central da capital pernambucana.

Quem quiser pular o carnaval na cidade já pode buscar hotéis e pacotes especiais para a data. A dica é reservar com antecedência para conseguir bons preços e hospedagens mais em conta.

O autor da proposta para homenagear os 40 anos da Igreja Universal, o deputado estadual Ossésio Silva (PRB), durante pronunciamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco, na noite desta terça (29), disse que era com o "coração em festa" que falava sobre os 40 anos da igreja.

"Nós, que fazemos a Igreja Universal do Reino de Deus, estamos comemorando Jubileu de Rubi. Estamos comemorando 40 anos de um dos momentos mais expressivos da história da fé contemporânea", declarou Ossésio.

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O deputado falou sobre o fundador Edir Macedo o definindo como um "homem simples".  "No primeiro culto celebrado pelo bispo Edir Macedo, naquele sábado, naquela manhã fora de 9 de julho de 1977, não havia um templo, não havia sequer um altar. Era apenas um coreto de Méier, zona norte do Rio de Janeiro. Ele usou um microfone para levar a palavra de Deus a um pequeno grupo de pessoas. Aquele homem simples de 33 anos despertava, naquele momento para a dor de seus semelhantes, que sofrem por não conhecer a Deus. Aquele homem simples estava decidido: ele e sua família largariam tudo para sacrificar suas vidas em prol dos sofredores, dos menos favorecidos, dos desamparados e  dos abandonados. Quatro décadas marcadas por renúncias, desafios, perseguições e uma incansável dedicação".

O parlamentar ressaltou que a Universal, hoje, está presente em mais de 110 países com mais de sete mil templos e como uma das maiores igrejas evangélicas do mundo. "Somos milhares e milhares de bispos, pastores e obreiros a levar o evangelho para todos os que precisam e se encontram sofrendo e precisam encontrar na fé em Deus a solução para os seus problemas espirituais e matérias".

O deputado também falou que o trabalho social da Universal se destaca "amparando" moradores de rua, mães solteiras, ações sociais de proteção à crianças sem lar. Ainda disse que a igreja ajuda aos segmentos que não consegue ajuda do Estado ou empresas privadas. "É um reconhecimento público ao trabalho religioso e social sempre com o objetivo de recuperar pessoas e confortar as pessoas".

Fiéis lotaram as galerias do Palácio Joaquim Nabuco. Comanda a sessão o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB). A Orquestra Sinfônica Criança Cidadã faz uma homenagem à Universal. 

Apesar de o Estado ser laico, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realiza, na noite desta terça-feira (29), uma sessão solene para homenagear os 40 anos da Igreja Universal, que tem como um dos fundadores Edir Macedo. A igreja, que tem atraído milhões de fiéis ao longo dos anos, é tema de polêmicas sem fim, principalmente no que diz respeito à cobrança do dízimo, que chegou a ser alvo de denúncias da Justiça. De acordo com as acusações, os valores arrecadados seriam "desviados" para os pastores.

Polêmicas à parte, as críticas não tem impedido o crescimento do império. De acordo com reportagem recente da Folha de S.Paulo, a Universal tem mais de 320 bispos e 14 mil pastores em diversas regiões do Brasil. Ao todo, são mais de sete mil templos para milhões de seguidores e quase mais três mil igrejas distribuídas em mais de cem nações.

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A autoria da proposta é do deputado estadual Bispo Ossésio Silva (PRB). O deputado Silvio Costa Filho (PRB) também se encontra na sessão, que estava prevista para começar às 18h, ainda não começou. Fiéis ocupam aos poucos a assembleia.

Ainda emocionado com a festa de despedida dos torcedores da Roma no Estádio Olímpico neste domingo (28), o agora ex-atacante da Roma Francesco Totti afirmou que continuará no futebol. Um vídeo que circula as redes sociais mostra o jogador dizendo que quer continuar a jogar.

"Na carta ainda falta um ponto, não terminou. Eu, no próximo ano, continuo, onde não sei", diz em um tom de brincadeira sobre a carta de despedida que leu aos torcedores que foram ao estádio. No entanto, momentos depois, em um tom mais sério, Totti afirma que "eu continuo, continuo, não sei onde, mas continuo".

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A festa, que contou apenas com as pessoas mais próximas do atacante, ocorreu em um restaurante e reforça a tese de que o jogador pretende continuar a atuar. Publicamente, Totti nunca falou que estava se aposentando dos gramados, mas sempre dizia que iria "começar um novo desafio".

No contrato em que renovou seu vínculo com a Roma na última temporada, o eterno "Capitão" conta com a possibilidade de se tornar um dirigente de sua equipe de coração, em que atuou por mais de 25 anos.

No entanto, há rumores na mídia italiana que o atleta de 40 anos poderia disputar ainda uma temporada na liga de futebol dos Estados Unidos, a MLS, com um contrato milionário.

O ano era 1977 e, até então, ninguém havia vestido um biquíni dourado para ir para a cama, ou imitado o som dos sabres de luz enquanto segurava um cabo de vassoura... Muito menos dito a um estranho: "Que a força esteja com você."

Mas tudo isso estava a ponto de mudar. Um cineasta de 33 anos chamado George Walton Lucas Jr. se preparava para lançar seu terceiro filme, uma saga extravagante e peculiar da luta entre o Bem e o Mal protagonizada por um jovem fazendeiro que tinha problema com os pais.

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Quarenta anos depois, "Guerra nas Estrelas" é a mais lucrativa e influente franquia de todos os tempos, graças aos irreverentes coques que adornam as cabeças em festas do Dia das Bruxas e ao Jedi, que se tornou quase uma religião oficial em vários países.

"Estão acabando os meus adjetivos hiperbólicos para descrever o poder de 'Star Wars'", explicou à AFP Shawn Robbins, analista-chefe do site BoxOffice.com.

"Quatro décadas quebrando recordes, definindo o gênero do entretenimento através do cinema, da televisão, dos videogames, dos brinquedos, dos livros e de tudo que esta marca toca", acrescentou.

Com um orçamento de filme independente de somente 11 milhões de dólares, "Star Wars" estreou em uma quarta-feira, 25 de maio de 1977, em 32 salas de cinemas nas quais arrecadou 1,6 milhão de dólares em seu primeiro final de semana.

- Obstáculos no caminho -

Protagonizada pelos novatos Mark Hamill, Carrie Fisher e Harrison Ford nos papeis de Luke Skywalker, Princesa Leia e Han Solo, a produção se beneficiou da propaganda boca a boca, que em pouco tempo gerou longas filas.

Sua primeira passagem pelo cinema terminou com a arrecadação de fenomenais 221,3 milhões de dólares nas bilheterias americanas, e os relançamentos da 20th Century Fox duplicaram esse montante.

A estreia ocorreu no Teatro Chinês de Hollywood, onde durante um ano havia cinco exibições diárias, todas esgotadas, indicou Levi Tinker, historiador da emblemática sala.

Dois filmes da sequência - "O Império Contra-Ataca" (1980) e "O Retorno de Jedi" (1983) - faturaram juntos mais de 200 milhões de dólares, embora tivessem encontrado obstáculos no caminho.

A "edição especial" dos filmes de 1997 foi criticada pelas intervenções feitas com o avanço tecnológico, que muitos consideraram desnecessárias. Depois, George Lucas dirigiu outra trilogia, uma sequência da original, que foi considerada inferior em quase todos os sentidos.

O cineasta de 73 anos tinha um acordo com a Fox para manter 40% do lucro bruto do filme original, mas foi mais perspicaz ao vender a LucasFilm para Disney em 2012 por quatro bilhões de dólares.

Os estúdios da Disney deram nova vida a "Star Wars" com o anúncio de uma nova trilogia, além de três filmes de antologia, que até agora já renderam três bilhões de dólares, somando no total 7,5 bilhões de dólares de faturamento.

- "Ao infinito" -

As especulações já estão tentando prever o futuro da franquia depois do último filme, previsto para 2020, mas até agora os fãs mal conseguem esperar por "O Último Jedi", de Rian Johnson, a segunda produção que estreará em dezembro.

Trata-se da continuação de "O Despertar da Força" (2015), que foi o primeiro filme da saga a faturar dois bilhões de dólares depois de ter a estreia mais bem-sucedida nos Estados Unidos e no mundo.

"Tem potencial para mudar esses números [...] e ser um monstro absoluto", disse Paul Dergarabedian, analista-sênior da ComScore.

Jeff Bock, do Exhibitor Relations, acredita que a morte de Fisher em dezembro dará ao Episódio VIII o mesmo impulso que "Velozes e Furiosos 7" e "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge" tiveram após o falecimento de Paul Walker e Heath Ledger.

Em todo caso, os especialistas concordam que é pouco provável que a LucasFilm abandone uma franquia que pode gerar entre um e dois bilhões de dólares a cada estreia, ainda que permaneça a possibilidade de esgotamento dos fãs.

"Como o próprio universo, 'Star Wars' continuará se expandindo até o infinito. Não há um fim em vista", assegurou Bock.

A LucasFilm comemora nesta quinta-feira, 25 de maio, 40 anos desde que, sem anúncio prévio, "Star Wars" foi exibido em apenas 32 salas de cinema, inaugurando uma franquia que já faturou 7,5 bilhões de dólares em bilheteria.

A seguir, o faturamento em todo o mundo de cada produção do universo de "Star Wars", começando pela mais lucrativa (as cifras não estão ajustadas à inflação).

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"Star Wars: O Despertar da Força"

(Disney, 2015) US$ 2,2 bilhões

"Rogue One: Uma história Star Wars"

(Disney, 2016) US$ 1 bilhão

"Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma"

(Fox, 1999) US$ 983,6 milhões

"Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith"

(Fox, 2005) US$ 848,8 milhões

"Star Wars: Episódio II - Ataque dos Clones"

(Fox, 2002) US$ 640,9 milhões

"Guerra nas Estrelas"

(Fox, 1977) US$ 621,7 milhões

"O Império Contra-Ataca"

(Fox, 1980) US$ 457,3 milhões

"Guerra nas Estrelas (Edição especial)"

(Fox, 1997) US$ 256,9 milhões

"O Império Contra-Ataca (Edição especial)"

(Fox, 1997) US$ 124,8 milhões

"Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma (em 3D)"

(Fox, 2012) US$ 102,7 milhões

"O Retorno de Jedi (Edição especial)"

(Fox, 1997) US$ 89,3 milhões

"Star Wars: A Guerra dos Clones"

(Warner Bros., 2008) US$ 68,3 milhões

"Guerra nas Estrelas"

(Fox, 1982 relançamento) US$ 15,5 milhões

"O Império Contra-Ataca"

(Fox, 1982 relançamento) US$ 13,3 milhões

Fonte: BoxOfficeMojo.com

Ter filhos sempre foi um dos sonhos da bancária Fabiana Galvão Camargo Sarraf. Antes, porém, ela queria construir uma carreira sólida e alcançar a tão sonhada estabilidade financeira. Quando tudo isso chegou, aos 39 anos, ela começou a tentar engravidar. "Você foca no trabalho, o tempo passa e, como se sente bem fisicamente, jovial, acha que pode esperar, mas o relógio biológico não é bem assim." Com ajuda da fertilização in vitro, Fabiana engravidou e deu à luz Samuel e Mariah em dezembro, no mesmo dia em que fez 42 anos.

Como Fabiana, cada vez mais brasileiras optam por ter filhos após os 40 anos. Dados inéditos do Ministério da Saúde mostram que o número de mulheres que foram mães após essa idade subiu 49,5% em 20 anos, passando de 51.603 em 1995 para 77.138 em 2015, dado mais recente disponível, divulgado em fevereiro.

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As estatísticas de 2015 mostram que 72.290 dessas mamães tinham entre 40 e 44 anos e outras 4.475 estavam na faixa etária dos 45 aos 49. Houve ainda 373 brasileiras que se aventuraram na maternidade após os 50 - entre elas, 21 já eram sexagenárias quando deram à luz.

Segundo Arnaldo Cambiaghi, médico especialista em reprodução humana da clínica IPGO, a história de Fabiana se repete entre a maioria das mulheres que adia a gravidez. "Buscam melhor colocação profissional e, além disso, acreditam que a medicina será capaz de resolver qualquer problema, mas nem sempre é assim. Embora a gravidez natural e saudável seja possível após os 40, a dificuldade para engravidar e os riscos para a mãe e o bebê são reais."

O médico Antonio Fernandes Moron, professor de obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador de medicina fetal do Hospital e Maternidade Santa Joana, ressalta que outra razão para adiar a gravidez é a mudança nas dinâmicas dos relacionamentos afetivos. "A mulher busca autonomia, independência em relação ao parceiro. Não precisa se manter em um único relacionamento desde jovem. A maternidade após os 40 acontece muito entre as pessoas que estão, por exemplo, no segundo casamento."

Segundo especialistas, conforme aumenta a idade da mulher, crescem os riscos de doenças na gravidez e de anomalias congênitas ao bebê. Eles podem ser minimizados com cuidados com a saúde da gestante e exames que identificam possíveis mutações genéticas nas células reprodutoras.

Foi por meio de um procedimento do tipo que a analista contábil Damaris de Souza Carvalho, de 49 anos, conseguiu engravidar dos gêmeos que espera para abril. Com a idade avançada e endometriose, ela fez tratamentos de reprodução assistida por dez anos até que, em 2016, conseguiu gerar dois fetos saudáveis. Antes da fertilização in vitro, seus embriões foram submetidos a um exame que investiga alterações cromossômicas. Por meio da investigação, o médico consegue escolher os melhores embriões para implantar no útero, o que reduz o risco de aborto e de anomalias congênitas.

"Quase desisti, muitos médicos não me encorajavam, mas desde os 10 anos, quando brincava de boneca, sonhava em engravidar", conta. No caso de Damaris, não foi só a carreira que atrasou a maternidade. Logo que se casou, aos 28 anos, teve de cuidar do pai com câncer, perdeu um tio e um irmão de forma trágica, assumiu os cuidados da filha do primeiro casamento do marido e, três anos depois, também passou a criar um sobrinho.

"Eram as crianças, trabalho, faculdade, perdas familiares. Não tinha estrutura física nem emocional para engravidar. Quando, anos depois, o turbilhão passou e eu estava perto dos 40, comecei a pensar em engravidar, mas foi aí que descobri a endometriose."

Apesar de já ter criado a enteada e o sobrinho, hoje adultos, Damaris diz que está curtindo agora as fases que nunca pôde viver. "Estou podendo, de fato, ter a experiência de gestar, pensar no parto, na amamentação. Tudo isso é novo para mim. Sempre acreditei que, depois da tempestade, viria a bonança."

Energia

A bancária Fabiana, cujos bebês estão com dois meses, confirma a felicidade. "Algumas pessoas falam que não teriam pique para ter uma criança mais velhos, mas acho que, mais importante que a condição física, é o amor e a energia que você passa para o seu filho. E os meus foram muito desejados."

Em um show que mistura som clássico da flauta, peso das guitarras, teclado e baixo, o cantor Oswaldo Montenegro retorna a capital pernambucana para apresentar o show ‘Nossas Histórias’, no dia 20 de maio, no Teatro Guararapes, em Olinda.

O mais recente trabalho também celebra os 40 anos do cantor com a flautista Madalena Salles, em experiências com peças teatrais, três longas-metragens, séries para TV, espetáculos de dança e outras histórias, retratadas no repertório.

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Canções como “Bandolins”, “Lua e flor”, “Metade”, “Estrada nova”, “A lista”, “Intuição”, “Léo e Bia”, “Estrelas”, “Sem mandamentos” e “Travessuras” são algumas das promessas que devem passar no encontro.

A última vez que Oswaldo veio a Pernambuco, foi em agosto do último ano, com o show intitulado 'Trilhas'. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro, loja da Ticketfolia e Internet . Os valores variam entre R$ 57 a R$ 154.

Serviço

Oswaldo Montenegro em “Nossas Histórias”

Dia 20 de maio (sábado) | 21h

Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco(Centro de Convenções de Pernambuco - Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N - Salgadinho, Olinda)

Plateia: R$ 154 (inteira) e R$ 77 (meia) |Balcão: R$ 114 (inteira) e R$ 57 (meia)

Vendas na bilheteria do teatro (segunda a sexta, das 9h às 17h; sábado, das 9h às 13h), loja da Ticketfolia e www.eventim.com.br   

Livre

Poucos atletas no mundo podem se dar ao luxo de ter uma longa carreira em um único clube e serem amados e admirados por torcedores e adversários. Uma dessas lendas, o eterno capitão da Roma, Francesco Totti, completa 40 anos nesta terça-feira (27) e recebe todo o carinho do mundo esportivo.

Entre os eventos marcados para "Il Capitano", está uma festa com 200 convidados em Roma, onde grandes presenças de jogadores e ex-jogadores já foram confirmadas. Além disso, por volta das 20h, Totti usará sua página no Facebook para conversar com seus fãs.

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Porém, a carreira de Totti não foi construída apenas por seu carisma. Com números impressionantes, o eterno romanista, clube no qual atua há 25 anos, acumula grandes números no futebol.

Entre as maiores conquistas, certamente, estão a Copa do Mundo de 2006, o título da Roma na temporada 2000/2001 e diversas Copa da Itália.

Além disso, ele é o segundo maior artilheiro na história da Série A, com 250 gols pela Roma - 24 a menos do que Silvio Piola que jogou pelo Pro Vercelli, Lazio, Torino, Juventus e Novara.

O primeiro gol na elite do futebol italiano ocorreu há 22 anos, no dia 4 de setembro de 1994, na partida contra o Foggia. A primeira das 45 "doppietas", marcar dois gols em uma só partida, ocorreu na partida entre Bari e Roma em 9 de novembro de 1997 e a última no jogo contra o Torino no último dia 20 de abril.

Dos 250 gols marcados, 71 foram de pênalti, 21 de falta e apenas 10 de cabeça, que não é a especialidade do atacante. Destes, 122 foram no primeiro tempo e 127 na etapa final de cada partida.

O gol mais rápido da carreira ocorreu no primeiro minuto da partida entre Roma e Cesena, do dia 21 de janeiro de 2012. Já o mais "demorado", foi marcado no quarto minuto de acréscimo das partidas contra a Fiorentina, no dia 17 de outubro de 1998, contra o Lecce, no dia 4 de abril de 2004, e contra a Udinese no dia 9 de abril de 2011. Mas, o período final parece bem atraente para o Capitão - também pelo fato de, nos últimos anos, ele ter entrado sempre na etapa final de cada partida -: foram 14 gols depois dos 45 minutos do 2º tempo.

Totti já marcou gols em 38 equipes que disputaram a série A, sendo a maior vítima o "falecido" Parma, com 18 gols. Fiorentina e Sampdoria (15), Cagliari e Udinese (14), Bari (12), Palermo, Inter de Milão e Lazio (11), Chievo e Juventus (9), Lecce, Milan e Atalanta (8), Brescia, Bologna e Napoli (7), Reggina e Genoa (6), Empoli, Torino, Livorno e Verona (5), Messina, Perugia, Piacenza, Siena e Catania (4), Modena (3), Cesena (2), Ancona, Ascoli, Como, Foggia, Reggiana, Salernitana, Sassuolo e Vicenza (1) completam a lista.

O atacante da Roma ainda é o terceiro no ranking de jogadores que mais atuaram por uma equipe da Série A, com 604 jogos, ficando atrás de Paolo Maldini, ídolo do Milan, e Javier Zanetti, da Inter de Milão. Com Maldini, ainda divide o título de jogador com mais temporadas consecutivas jogadas, com 25.

Como essa é a última temporada de sua carreira, ambos permanecerão juntos no topo.

Totti ainda acumula outros recordes absolutos: maior número de gols com um só time, maior número de pênaltis marcados na série A, jogador mais velho a ter marcado uma "doppieta" na série A e a marcar um gol na Liga dos Campeões. Já no quesito expulsões, "Il Capitano" aparece na 5ª colocação, com apenas 11 cartões vermelhos em 25 anos de Roma.

Homenagens nas redes sociais: O aniversário de 40 anos de Totti também repercutiu nas redes sociais. Vários jogadores da Roma gravaram vídeos de felicitações e postaram através da conta oficial da equipe no Twitter.

O "rival" Gianluigi Buffon, que é ídolo na Juventus, também mandou sua mensagem dizendo que o atacante "escreveu a história do futebol italiano". Outro rival, o ex-jogador e atual dirigente da Inter, Javier Zanetti, também postou em sua conta uma mensagem: "Campeão em qualquer desafio, em campo ou fora dele. Orgulhoso de ter tido você como adversário. É ainda um prazer te ver jogar", escreveu.

O craque argentino Lionel Messi enviou um mensagem por vídeo.

"Feliz aniversário, Totti! Eu espero que você tenha um bom dia.  Eu sempre admirei você e desejo ainda mais sucesso. Abraço!", disse o argentino.

Até mesmo outros clubes, como o Chelsea e a Inter, e a Lega Serie A, que gere o futebol italiano, usaram suas redes para parabenizar "Il Capitano". Além dos clubes, dirigentes aproveitaram o momento para solicitar.

O presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò, disse que Totti é "campeão de generosidade". O presidente do Napoli, Aurelio De Laurentiis, " Grandeeeeeeee. 40 anos para lembrar e renovar. Felicidades, Francesco".

Outras lendas do esporte mundial enviaram mensagens a Totti.

"Quero te parabenizar pelos teus 40 anos. Desejo um dia muito feliz e todo o melhor para esta temporada", publicou o tenista espanhol Rafael Nadal em vídeo.

Já o velocista tricampeão olímpico Usain Bolt enviou um vídeo em que diz que "de uma lenda para outra, foi uma honra te conhecer". 

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