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Pedro Ícaro de Medeiros, conhecido como Ikky, acusado de crimes sexuais contra jovens no Ceará, foi preso pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira, 29, em Fortaleza. A prisão do falso guru faz parte da Operação Erasta, do Ministério Público do Estado, que também cumpriu ordens de busca e apreensão pessoais e residenciais em três endereços na capital cearense.

De acordo com o advogado de Pedro Ícaro, Klaus Borges, será impetrado habeas corpus ou pedido de relaxamento da prisão. "Nós pegamos o auto de prisão e pedimos autorização de acesso ao processo, que está em segredo de Justiça, mas ainda não temos muitos detalhes. O que posso afirmar agora é que vamos solicitar que o Ícaro responda em liberdade", afirmou ao Estadão. Por ser uma prisão preventiva, por lei, ela pode ser revista em 90 dias.

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O Promotor de Justiça, Humberto Hibiapina, que esteve à frente da Operação Erasta, esclarece que o motivo da prisão preventiva está relacionado a crimes anteriores cometidos na Comunidade Afago, onde atuava o suposto guru. "São dois crimes anteriores que se relacionam com os atuais pelo modus operandi do crime. São duas vítimas adolescentes que foram levadas por ele, antes mesmo da criação da Comunidade Afago", explicou.

Ikky ficou conhecido nacionalmente após matéria exibida pelo Fantástico, da Rede Globo, em julho deste ano. Ele é estudante de Filosofia e é apontado como o criador da Comunidade Afago, onde teria abusado sexual, física e psicologicamente de jovens de aproximadamente 20 anos, entre 2018 e 2019, em Fortaleza.

Após denúncias realizadas por meio da hashtag #ExposedFortal, movimento em que jovens relataram crimes sexuais em redes sociais em várias partes do País, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Núcleo de Investigação Criminal (NUINC) e do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência (NUAVV), com apoio da Polícia Civil do Estado do Ceará, iniciou as investigações. Duas vítimas foram ouvidas pelo MP.

De acordo com o órgão, Ikky oferecia a "salvação" durante as sessões na Comunidade. Os relatos indicam ainda que ele escolhia as vítimas que geralmente eram pessoas carentes, vulneráveis e com problemas pessoais.

O nome da operação faz referência aos conceitos da pederastia da antiga Grécia, em que Erasta era o homem com mais de 30 anos que se relacionava com jovens, visando a refinar-lhes a educação.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), garantiu que a criança de 10 anos que realizou aborto autorizado após ser estuprada pelo tio, não voltará para a casa onde morava, no município de São Mateus. Em entrevista ao Correio Braziliense, ele ainda reiterou que o programa de proteção a vítimas está à disposição da família.

"A criança não voltará para casa. O programa de proteção à vítima oferta uma outra residência, temporária e provisória, para ela e a família. O local é sigiloso. Ela ficará lá até o processo se estabilizar. Voltar ao normal após o que houve, acredito, é impossível. A dor é muito forte”, confirmou o governador.

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Casagrande ressaltou a dificuldade que a menina vai enfrentar para se recuperar psicologicamente e detalhou a movimentação que a fez realizar o procedimento no Recife, após a negativa do hospital local. "[...] Fomos, então, em busca de um hospital de referência em Uberlândia (MG), mas, como os números da Covid-19 estão altos na região, eles acharam que não deveriam receber a criança. Então, entramos em contato com o doutor Olímpio - diretor do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM)”.

O gestor pediu apoio da população para evitar expor a criança nas redes sociais e condenou a bolsonarista Sara Winter, que divulgou dados pessoais da menor nas redes sociais e estimulou o protesto de fundamentalistas na porta da maternidade, que hostilizou a equipe médica como tentativa de evitar a interrupção da gravidez autorizada pela Justiça.

“A Sara Winter é uma pessoa muito influente nas redes sociais. Então, tudo o que ela faz, ela sabe que tem impacto [...] muitas vezes, acreditamos que podemos ir além daquilo que a lei nos permite, que podemos passar por cima da proteção, da inviolabilidade das pessoas. Mas, não, as redes são como a vida real. Se eu acusar alguém injustamente, posso, e devo, ser processado”, avaliou. Os conteúdos da extremista foram excluídos pelas plataformas, bem como suas contas, e o Ministério Público do Espírito Santo pede indenização de R$ 1,32 milhão.

Um ex-militar do Exército foi preso na noite dessa quarta-feira (19), por suspeita de estuprar, pelo menos, duas sobrinhas menores de idade. O homem, de 31 anos, foi apreendido no Realengo, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Atualmente, as vítimas têm 14 e 20 anos, mas as investigações apontam que a mais velha foi abusada dos 10 aos 13. Os crimes de pedofilia e estupro de vulnerável foram revelados através de uma carta escrita pela mais nova.

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Após a repercussão no ciclo familiar, a outra vítima tomou coragem para acusar o tio, que já possuía um mandado de prisão preventiva em aberto. Após a captura, ele foi encaminhado para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV).

A menina de dez anos está bem após o primeiro dia do procedimento de aborto, informou o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros da Universidade de Pernambuco (Cisam-UPE), no Recife, nesta segunda-feira (17). A criança engravidou do tio, que a violentava sexualmente desde que ela tinha seis anos.

Segundo a unidade de saúde, a criança começou a apresentar contrações uterinas nesta manhã. A equipe médica espera encerrar todo o procedimento ainda nesta segunda, com a expulsão dos vestígios do feto. 

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A data da alta vai depender do andamento do procedimento, segundo a unidade. O processo de expulsão dura de 12 a 24 horas.

O aborto da menina foi marcado por muita confusão em frente ao Cisam-UPE no domingo (16). Ela foi transferida de Vitória-ES para o Recife após ter o atendimento negado em seu estado natal. 

Apesar do caso seguir sob sigilo, o paradeiro da menina foi revelado. Uma das pessoas responsáveis por isso foi a ativista bolsonarista Sara Giromini, a Sara Winter, que divulgou o nome da criança e o endereço do centro de saúde.

Grupos católicos e evangélicos se concentraram em frente ao Cisam-UPE para protestar contra o aborto legal. Estiveram no local para apoiar a manifestação os deputados estaduais Clarissa Tércio (PSC), Joel da Harpa (PP), Cleiton Collins (PP) e Alberto Feitosa (PSC), os vereadores Renato Antunes (PSC) e Michelle Collins (PP) e a ex-deputada Terezinha Nunes (MDB). Os manifestantes chamaram de assassino o obstetra responsável pelo procedimento.

Pessoas contrárias ao protesto estiveram no local e houve discussão e bate-boca. O hospital solicitou reforço policial para impedir uma invasão da unidade.

A gravidez da criança foi descoberta após ela dar entrada no Hospital Estadual Roberto Silvares, em São Mateus-ES, em 8 de agosto, se sentindo mal. O tio acusado por ela fugiu após a descoberta da gestação.

O tenor espanhol Plácido Domingo, que foi contaminado com coronavírus e já está recuperado, garantiu em uma entrevista à imprensa italiana que nunca abusou de ninguém, apesar de ter sido acusado de assédio nos Estados Unidos em 2019.

"Eu mudei, não tenho mais medo. Quando descobri que tinha o coronavírus, prometi a mim mesmo que se saísse vivo lutaria para limpar meu nome", disse ele em entrevista publicada na quinta-feira (5) pelo jornal italiano "La Repubblica".

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"Eu nunca abusei de ninguém, vou repetir enquanto viver", frisou ele.

Plácido Domingo, de 79 anos, anunciou em março, de Acapulco (México), que testou positivo para o novo coronavírus e depois foi hospitalizado. "Recuperar minha voz foi um milagre (...) Há dois ou três meses, eu não tinha certeza se poderia cantar novamente", contou ele.

"A única coisa que me preocupa agora é deixar meu refúgio em Acapulco, de onde não saio há meses. Nunca passei tanto tempo em casa com minha mulher, meu filho, minha nora e meus dois netos", afirmou ele.

"Agora é a hora de voltar ao normal", segundo Domingo, embora ele acredite que "nossas vidas mudaram e, como você sabe, ainda é difícil para mim por causa das acusações contra mim" na mídia.

Essas acusações "desestabilizaram minha família e a mim" e "me causaram mais danos do que o vírus. Resta apenas observar que não poderei cantar em certas partes do mundo, como Estados Unidos ou Espanha, meu país. E não exatamente por causa de uma escolha do público, que constantemente me envia mensagens de solidariedade (...) Mas o que posso fazer? É a vida!".

Em 2019, Plácido Domingo foi acusado pela imprensa americana de assediar sexualmente cerca de 20 mulheres nos Estados Unidos. Essas acusações obrigaram-no a abandonar seu cargo de diretor da Ópera de Los Angeles e a cancelar todas as suas representações no país. Na prática, isso encerrou sua carreira na América do Norte.

Acostumado a ser ovacionado no mundo inteiro, Placido Domingo sofre as consequências do movimento #MeToo, que começou com as acusações contra o produtor de cinema Harvey Weinstein em outubro de 2017.

A atriz Juliana Lohmann, 30 anos, usou seu perfil no Instagram, na noite da última segunda-feira (13), para revelar que foi estuprada por um diretor quando tinha apenas 18 anos. Juliana também escreveu uma carta para a Revista Claudia, onde entrou em detalhes sobre o ocorrido.

"Falar sobre o estupro que vivi aos 18 anos e as agressões provenientes de uma relação abusiva tempos depois é resultado de um processo muito longo de elaboração… Essas memórias perduraram por tempo demais no silêncio e na dúvida que a estrutura patriarcal nos faz ter acerca das próprias marcas que nos infringem", disse Juliana ao iniciar o desabafo. 

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Juliana iniciou seu trabalho na TV aos 15 anos, passou pela Globo, participando das novelas Malhação, I Love Paraisópolis e O Outro Lado do Paraíso. Também teve passagem pela Record.  

Na carta, escrita a Revista Claudia, Juliana fez um longo desabafo, relatando a situação vivenciada por ela. 

"Fui convidada para fazer um teste por um famoso que dirigia seu primeiro longa. Ele me ligou e me chamou diretamente. Era em São Paulo e eu sou do Rio de Janeiro. Perguntei se podia levar minha mãe. Não, ele não poderia pagar mais uma passagem. Pediu desculpas. Fui mesmo assim. Era a primeira vez que viajava sozinha, me senti uma desbravadora de novos horizontes pronta para fazer cinema. Passei a madrugada estudando a personagem, cheguei com a cabeça cheia de ideias e perguntas", revelou ela. 

A atriz relembrou que se hospedou no mesmo hotel do diretor, que ela não revelou o nome. Após iniciar o ensaio, passando as falas com ele, o mesmo sugeriu que usassem maconha para fazer uma nova leitura do texto. 

"Fiquei reticente, mas acabei aceitando. Dizer não para um diretor não é algo que uma atriz de dezoito anos sabe exatamente fazer. Um trago foi o suficiente pra que eu ficasse completamente chapada. Em determinado momento, percebi que o contato que ele fazia comigo excedia o profissional. Minha inexperiência com a erva não me deixou em condições de avaliar com mais clareza o que de fato tava acontecendo. Ele veio me beijar. Eu me assustei, disse que não queria. Foi uma completa surpresa acreditar que aquele homem, com sua boa imagem midiática de família margarina, se aventurar com outras mulheres. E ainda mais comigo", contou ela. 

"Ele tirou o roteiro da minha mão e me apertou com força contra o corpo dele. Eu pedi pra parar, mas ele me apertou mais forte. Fiz força para sair e não consegui. Imobilizada, eu disse que ia gritar.  Ele respondeu em um tom doce que, se eu gritasse, ninguém iria ouvir. Eu fui tentando respirar e acalmar o pânico do pensamento de que eu estava a centenas de quilômetros de casa. Entendi que não tinha saída. Fiquei quieta. Fiz o que ele queria", emendou Juliana.

Ao finalizar o relato, a atriz ainda disse: "Este diretor usou de sua posição de poder, não só por ser um homem branco muito mais velho, mas principalmente por ser o diretor do filme, responsável por decidir se eu trabalharia ali ou não. Eu, uma atriz de dezoito anos recém-feitos e que ainda começava a entender como me posicionar profissionalmente sem minha mãe por perto. Ele me enganou, me drogou e me estuprou, violando sexual e deixando marcas que carregarei pro resto da vida".

O fim do casamento de cerca de três anos de Mayra Cardi e Arthur Aguiar pegou os fãs do casal de surpresa. O que viria a seguir, porém, deixou o público perplexo. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, a influenciadora disse ter sido traída pelo ator além de ter vivido em um relacionamento abusivo com ele. Em contrapartida, Arthur também fez uma publicação assumindo as traições, mas negando qualquer tipo de abuso à ex-esposa.

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Em seu vídeo resposta, Arthur Aguiar falou longamente sobre sua versão dos fatos. Com os olhos marejados, ele disse que a ex-esposa mentiu ao dizer que o sustentava e que nunca pediu ajuda financeira a ela. Segundo ele, Mayra o “ajudou porque quis”. O ator também assumiu as traições e disse não se orgulhar desse comportamento. “Eu a traí, não me orgulho disso. Me arrependo muito. E minha ficha só caiu quando a casa caiu. Eu sei da vergonha que eu sinto de ter feito isso com ela e comigo. Não fui homem ao trair, mas fui homem ao assumir”.

Arthur também negou ter sido abusivo com Mayra. Alegando estar se expondo em respeito à filha do casal, ele se mostrou indignado com a alegação da ex-esposa. “Eu nunca menosprezei ela, nunca bati, nunca gritei. Nunca impedi ela. Eu não fui esse cara para ela. Em relacionamentos existem erros e acertos, e sei que meus acertos não são de interesse de ninguém. Assumo o que fiz e o que não me cabe eu não vou assumir. Se eu fui tão abusivo, como depois que nos separamos ela disse que não tiraria a tatuagem com meu nome do corpo dela? Por que ela manteve a aliança logo depois que acabou?"

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Um homem, de 56 anos, foi preso preventivamente por estuprar a enteada durante sete anos, aponta a investigação da Polícia Civil. Ele estava foragido há cerca de um mês e foi encontrado trabalhando em um posto de combustível de Ceilândia, no Distrito Federal.

A vítima, atualmente com 14 anos, relatou que começou a ser abusado aos sete anos. Após anos de sofrimento, no início de 2020, ela decidiu contar sobre o padrasto para o irmão, que havia ido morar recentemente com a família e já tinha desconfiado do acusado. “Ele não chegou a presenciar nenhum crime, mas não achou normal o jeito que o acusado agia”, apontou o delegado Hermes Dantas.

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Após ouvir os relatos da irmã, ele se juntou com alguns conhecidos e agrediu o padrasto, que foi à delegacia denunciar o espancamento. "O suspeito abriu uma ocorrência de agressão. Então, começamos a apurar o motivo do crime e descobrimos que a violência aconteceu porque ele abusou sexualmente da enteada", esclarece o delegado.

“Os abusos aconteciam quando a mãe saía para trabalhar, e ela ficava sozinha com o padrasto. Em alguns dias, a menina chegava a ser estuprada mais de uma vez”, descreveu Dantas, que acredita que a mãe possivelmente não sabia das investidas do marido.

Os policiais também conseguiram recuperar mensagens de teor sexual que o acusado enviou para a adolescente. Diante das provas, a prisão preventiva foi decretada em abril. Porém, o agressor fugiu e deixou uma carta para a companheira garantindo que retornaria. “Passamos a levantar informações sobre o paradeiro do homem, que estava dormindo, de favor, na casa de familiares e amigos. Foi quando descobrimos que, por estar desempregado, o suspeito fazia bicos em postos de gasolina. Realizamos uma campana e o prendemos”, acrescentou.

Após ser descoberto, o padrasto foi encaminhado ao Departamento de Controle e Custódia de Presos (DCCP) e deve seguir para o Complexo Penitenciário da Papuda, onde fica a disposição da Justiça. Ele deve responder por estupro de vulnerável continuado e receber uma pena que varia entre 8 e 15 anos de reclusão.

O juiz John F. Russo Jr., de 57 anos, perdeu a licença para atuar em Nova Jersey, Estados Unidos, após ser denunciado por sua postura grosseira em julgamentos. Em uma sessão de 2018, ele perguntou para uma vítima de estupro se ela havia "fechado as pernas".

Desde 2015 no condado de Ocean, durante a sessão que foi fundamental para sua saída, o juiz questionou, "Bloqueou suas partes íntimas? Fechou as pernas? Chamou a polícia? Fez alguma dessas coisas?". A depoente foi abusada sexualmente pelo ex-marido, que segundo ela, chegou a ameaçar incendiar a casa em que morava com a filha, de 5 anos.

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A decisão de retirar sua licença foi anunciada pelo chefe da Justiça do estado, Stuart Rabner, após votação da Suprema Corte estadual. "Seu padrão de má conduta e comportamento antiético não só prejudicou a integridade de diferentes processos judiciais, como também prejudicou a sua integridade e a do Judiciário. Seu comportamento geral reflete uma falta de probidade e aptidão para servir como juiz", destacou.

Um pastor evangélico foi preso na manhã desta segunda-feira (18) em Teresina-PI acusado de estupro de vulnerável e importunação sexual. Os crimes teriam sido praticados contra pelo menos nove crianças e adolescentes em Ladri Sales-PI.

As vítimas tinham entre nove e 17 anos. As denúncias partiram do conselho tutelar da cidade.

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Segundo a Polícia Civil, ele se aproximava das famílias e, após conseguir a confiança, praticava os abusos.

Desconfiado que estava sendo investigado, o suspeito fugiu para Teresina e estava trabalhando como mototaxista. 

A prisão do pastor marca o início da Operação Anjo da Guarda, deflagrada para coibir crimes relacionados ao abuso e exploração sexual infantil, tentativa de feminicídio e crimes relacionados à violência doméstica. 

O aumento na procura por álcool gel, máscaras descartáveis e itens básicos para prevenção contra o novo coronavírus fez o preço do produto disparar em alguns comércios. Para evitar o aumento abusivo, o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) do Jaboatão dos Guararapes realizou, na manhã desta segunda-feira (16), uma ação de fiscalização com o objetivo de encontrar preços abusivos e outras irregularidades.

Durante a fiscalização, foram verificadas notas fiscais de entradas e saídas dos três últimos meses para comparar com os valores cobrados atualmente. "Estamos visitando e notificando estabelecimentos que estiverem se aproveitando da situação para vender os produtos a preços abusivos. As notas fiscais são solicitadas para comparar os preços praticados agora e anteriormente, e para saber se os valores estão muito acima do valor investido na hora da compra do estoque", explicou Erik Gondim,  Coordenador de Fiscalização do Procon.

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A primeira loja visitada pelo órgão público, uma ótica popular no bairro de Prazeres, foi autuada por vender a embalagem de 500 ml de álcool gel por R$ 24,99. A dona do estabelecimento, Gicelle Hermano, alegou que não costumava trabalhar com a venda do produto e que o precificou de acordo com os valores atualmente ofertados no comércio. "O álcool começou a faltar nas prateleiras e um fornecedor me ofereceu a um preço alto, mas me aconselhou a vender um pouco mais caro e me garantiu que eu venderia e conseguiria algum lucro. Nós, que vendemos, não fazemos isso por mal, eu sequer sabia que não podia vender a esse preço", justificou Gicelle.

Também no bairro de Prazeres, uma drogaria anunciava no alto-falante o produto por R$ 30. Por meio das notas fiscais, servidores do Procon verificaram que o item havia sido comprado por R$ 6,90 - portanto, estava sendo vendido por um valor 334,8% superior ao investimento inicial. Em supermercados e várias farmácias, o produto estava indisponível

Fernando, que não quis divulgar seu sobrenome, é responsável por uma clínica geriátrica em Aldeia, e encontrou grandes dificuldades para achar álcool em gel no mercado. “Eu vi uma matéria hoje de manhã e estavam falando que estão vendendo o mesmo produto por R$ 40. Já passei por vários bairros e estabelecimentos, acabei vindo pra Jaboatão porque era minha última esperança”.

Em entrevista, o coordenador de fiscalização do Procon Jaboatão, Erik Gondim, explicou que a ação não tem como objetivo prejudicar os comerciantes, mas que é dever do órgão garantir que o consumidor não seja lesado. "Os donos de alguns estabelecimentos alegam que as distribuidoras, que antes vendiam uma unidade de álcool gel por R$ 8, atualmente querem repassar por R$ 17. Dessa forma, esse valor acaba sendo repassado para o consumidor final. Por isso estamos levando em consideração o valor de aquisição do estoque. O que não pode é as empresas quererem lucrar rios em cima do consumidor", pontuou.

A elevação injustificada do preço dos produtos voltados à proteção e combate do coronavírus é punível desde a esfera administrativa - com aplicação de multa que pode chegar até R$ 1 milhão e até mesmo de interdição do estabelecimento - até a criminal, uma vez que configura crime contra o consumidor e a economia popular.

A Internet "não funciona para as mulheres" e está alimentando uma nova era de abusos generalizados contra elas - alertou nesta quinta-feira (12) o criador da World Wide Web, Tim Berners-Lee.

Em uma avaliação negativa publicada pela World Wide Web Foundation, criada por Berners-Lee para defender uma rede livre e aberta para todos, também garantiu que existe uma "tendência perigosa" de abuso on-line que ameaça o progresso em direção à igualdade de gênero.

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"A web não funciona para as mulheres e as meninas", escreveu.

"O mundo fez um progresso significativo na igualdade de gênero, graças ao impulso incansável de pessoas comprometidas", afirmou.

"Mas estou seriamente preocupado com o fato de que ataques on-line enfrentados por mulheres e meninas, especialmente as de cor, provenientes de comunidades LGBT e de outros grupos marginalizados, ameacem esse progresso", advertiu.

Em uma pesquisa da Associação Mundial de Escoteiras, "mais da metade das jovens entrevistadas disse ter sofrido violência on-line", afirmou Berners-Lee.

O famoso especialista em informática também destacou que a discriminação é alimentada pelo fato de muitas mulheres não terem acesso à Internet.

Assim, de acordo com um estudo de sua fundação, os homens têm 21% mais chances de usar a rede, um percentual que sobe para 52% em países menos desenvolvidos.

Berners-Lee disse que essas desigualdades ameaçam o "Contrato da Web", um plano de ação global lançado por ele há um ano para evitar que a Internet se torne uma "distopia digital".

Após os ataques de grupos bolsonaristas à detenta Suzy Oliveira e ao médico Dráuzio Varella, foi divulgada uma foto do senador Flávio Bolsonaro (sem partido) ao lado de um coronel preso em flagrante por estuprar uma menina de dois anos. Ele é acusado de manter um imóvel para abusar sexualmente de menores.

Na foto feita durante as eleições de 2018, Flávio sorri ao lado do coronel da Polícia Militar Pedro Chavarry Duarte. O comandante foi preso em 2016, com 65 anos, após estuprar uma garota de dois anos, que foi encontrada sem roupas, no banco de trás do seu carro. O Ministério Público do Rio de Janeiro destaca que os crimes eram recorrentes.

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O coronel Chavarry e mais 10 homens são investigados por manter um imóvel na Zona Norte, utilizado para estuprar crianças. Conforme informações da Revista Fórum, a Polícia Militar aponta que uma criança e um adolescente eram vendados e tinham as bocas tapadas com fitas para não levantar suspeitas sobre os crimes.

A reportagem exibida no último domingo (1º) comoveu o Brasil e rendeu elogios ao médico. A matéria retratava a solidão vivida pela trans atrás das grades, que relatou não receber visitas há oito anos. A divulgação da suposta sentença de Suzy aponta que ela estuprou e asfixiou um garoto de nove anos em 2010.

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Acusado pela União Europeia (UE) de abuso de posição dominante nas buscas de conteúdos on-line, o Google iniciou, nesta quarta-feira (12), sua defesa na Justiça continental, argumentando que as sanções da Comissão Europeia ameaçam a inovação na Internet.

A disputa entre o Executivo europeu, que vela pela concorrência dentro do bloco, e o grupo americano já dura dez anos. O Google foi multado três vezes por Bruxelas por um valor total de 8,25 bilhões de euros, em três casos diferentes.

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De quarta a sexta-feira, as audiências no Tribunal Geral da UE serão concentradas em apenas um caso, conhecido como "Google shopping".

Em junho de 2017, a Comissão Europeia aplicou uma multa de 2,424 bilhões de euros ao Google por abuso de posição dominante, ao favorecer em sua ferramenta de busca seu próprio comparador de preços - o Google Shopping.

De acordo com Bruxelas, o Google preteriu seus concorrentes na lista de resultados da busca, o que os deixava menos visíveis para os consumidores.

Dois meses e meio depois, a empresa americana recorreu ao Tribunal Geral da UE, por considerar a decisão "equivocada dos pontos de vista jurídico, factual e econômico", segundo uma mensagem da empresa, à qual a AFP teve acesso.

"Se o Google tivesse que enfrentar a decisão da Comissão em 2008, não teria tido outra opção a não ser abandonar suas tecnologias inovadoras", disse o advogado da empresa, Thomas Graf, durante a audiência.

James Killick, advogado do CCIA Europe, que representa o lobby da indústria digital em Bruxelas, saiu em defesa do Google e ressaltou que as exigências da Comissão "podem prejudicar consumidores e usuários de Internet".

Para o advogado da Comissão, Nicholas Khan, o "colosso" Google ofusca qualquer concorrente.

"Sua posição de colosso da era digital é inegável e até recentemente incontestável", disse, antes de destacar que a situação provoca um "grave prejuízo à concorrência".

A decisão dos magistrados europeus, que pode ser objeto de recurso no Tribunal de Justiça da UE (TJUE), vai demorar alguns meses.

A sentença representará um teste para a comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, que desde sua chegada a Bruxelas no fim de 2014 aplica uma política inflexível com os gigantes do Vale do Silício.

Além do Google, na lista da dinamarquesa também está a Apple, empresa que foi obrigada a devolver à Irlanda 13 bilhões de euros por vantagens fiscais indevidas. A empresa também levou o caso à Justiça europeia.

Rivais do Google em outros setores acompanham de perto o caso "Google Shopping". As agências de viagem on-line Expedia e Tripadvisor alertaram na segunda-feira, em uma carta enviada à Comissão Europeia, sobre o abuso de posição dominante da empresa americana.

"O comportamento do Google constitui um abuso grave de sua posição de líder, que deve cessar porque, caso contrário, vai destruir a concorrência em todos os mercados em que decidir entrar", afirmou nesta quarta-feira o advogado alemão Thomas Höppner, que representa à Federação de Editoras de Imprensa da Alemanha.

Um missionário peruano da Igreja Adventista do Sétimo Dia foi preso após estuprar uma menina, de quatro anos, dentro de um templo em Itanhaém, no Litoral de São Paulo. A mãe da criança flagrou o abuso do religioso, de 31 anos, e o denunciou.

Enquanto participava de uma reunião na igreja, a mãe deixou a garota ir à Sala Primária, onde são oferecidos brinquedos. O suspeito, que mora na igreja, estava na sala quando a vítima entrou. Segundo o boletim de ocorrência, ele pegou a mão da criança, colocou em seu órgão genital e começou a movimentar.

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Quando foi buscar a menina, a mãe flagrou a cena. Longe do peruano, ela perguntou a filha o que havia ocorrido e a criança confirmou o abuso. Em depoimento, ela disse que o missionário estava de costas, mas percebeu que ele pôs algo dentro das calças quando a porta abriu.

Líderes da igreja se reuniram e questionaram o missionário, que confessou o crime. O missionário relatou que colocou a mão da criança em seu pênis e falou 'besteiras' com conotações sexuais.

A Polícia Militar foi acionada e o encaminhou para a delegacia seccional do município. Ele foi preso em flagrante por estupro de vulnerável. 

A Justiça de Santa Catarina condenou um homem por abuso e maus-tratos contra uma cadela, golpeada com um cano de PVC, na cidade de Lauro Müller, com cerca de 16 mil habitantes a 188 quilômetros da capital Florianópolis.

A decisão é da juíza Maria Augusta Tonioli. Ela condenou o homem a três meses de detenção e 10 dias-multa, pena substituída por uma restritiva de direitos, consistente em prestação pecuniária no valor de um salário mínimo.

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Cabe recurso da decisão, informou o site do Tribunal de Justiça de Santa Catarina - Ação Penal n. 0000350-19.2016.8.24.0087.

Segundo a denúncia, em março de 2016 o homem golpeou a cadela e a feriu na pata traseira. Vizinhos do acusado acionaram voluntários de uma ONG do município, que denunciaram o caso e trataram o animal.

Entre os depoimentos da acusação, voluntárias da entidade de defesa animal informaram que, ao atender denúncia, encontraram a cachorra já machucada. Pessoas que moram próximas do local apontaram o homem como 'responsável pelas agressões'.

Em sua defesa, o acusado garantiu que não agrediu a cadela. No entanto, pesa contra ele outro registro de agressão a animais.

Uma adolescente de 13 anos é suspeita de matar um homem de 52 anos a chutes e tijoladas. A polícia afirma que há a hipótese de o crime ter acontecido depois que a garota reagiu a uma tentativa de estupro. A menor contou em depoimento à polícia que o homem assoviou, mostrou o pênis, correu atrás dela e tentou agredi-la. O caso aconteceu na noite desta última terça-feira (28), em Águas Claras, Minas Gerais.

A outra linha de raciocínio da polícia é de que a adolescente tenha matado o homem para facilitar o roubo de um veículo da oficina mecânica onde ele trabalhava.  A menor foi levada para a Delegacia da Criança e do Adolescente 2 (DCA 2). 

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O delegado Juvenal de Oliveira Campos Júnior, chefe da DCA 2, informou ao Correio Braziliense que a garota acrescentou em depoimento que teria recebido uma oferta de carona do homem, mas ele teria pedido para "mexer nela" em troca do favor. "Ela deu uma gravata (golpe) e a vítima desmaiou por estar sob efeito de álcool. Em seguida, disse que começou a agredi-lo com chutes na cabeça e uma tijolada", explica Juvenal. 

A irmã da adolescente contesta a versão e diz que chegou à cena do crime no momento em que a vítima estava sendo agredida. A irmã aponta ainda que a menor é usuária de drogas e estaria sob efeito de Rohypnol quando o homem se recusou a oferecer a carona. O delegado caracterizou o caso como delicado e, como a vítima veio a óbito, a investigação será embasada nos depoimentos colhidos e em imagens de segurança da região.

Uma mulher de 44 anos morreu nesta terça-feira (28), depois de ser estuprada e agredida em um terreno baldio, em Santo Amaro, centro do Recife. Desde o dia 15 de outubro do ano passado que a vítima estava em coma por conta das agressões, mas nesta terça (28), acabou não resistindo mais.

Na época, o caso gerou tanta consternação nos moradores de Santo Amaro que eles se reuniram com os familiares da vítima e fizeram um protesto pedindo por justiça. Os parentes alegam que até hoje o crime não foi desvendado pela Polícia Civil de Pernambuco que, segundo afirmam, parece não dar celeridade ao caso. A Civil se defende e garante que o caso segue sendo investigado pela 1ª Delegacia de Polícia de Homicídios, sob responsabilidade do delegado Diego Acioli.

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Em uma confissão que chocou o tribunal, um ex-padre francês julgado em Lyon (centro-leste) por pedofilia reconheceu nesta terça-feira (14) que abusou durante duas décadas de "quatro a cinco crianças" por semana, um escândalo que foi ocultado pela Igreja.

"Na época, a meu ver não cometia agressões sexuais, mas carícias, carinhos. Estava errado. Foram as acusações das vítimas que me fizeram compreender", explicou Bernard Preynat, atualmente com 74 anos.

As vítimas tiveram de esperar vários anos para que os crimes cometidos entre 1971 e 1991, quando tinham entre sete e 15 anos de idade, fossem levados à Justiça.

Bernard Preynat, então capelão dos grupos católicos de escoteiros de Sainte-Foy-Les-Lyon (perto de Lyon, centro-leste da França), era admirado pelos pais da diocese, que confiaram seus filhos aos seus cuidados na paróquia, ou durante acampamentos no exterior.

Somente em 2015, alguns ex-escoteiros quebraram o silêncio e denunciaram Preynat na Justiça por toques, beijos na boca e carícias forçadas recíprocas de natureza sexual.

Esses atos foram ocultados pela Igreja da França, o que levou à condenação do cardeal Philippe Barbarin em março de 2019 a seis meses de liberdade condicional.

Ele foi condenado por não informar os crimes à Justiça e por manter o padre na diocese até 2015, apesar de Bernard Preynat já ter confessado seus atos a seus superiores em 1991.

Barbarin, cuja renúncia foi rejeitada pelo papa, recorreu dessa sentença.

- "Inferno" -

Bernard Preynat, que foi reduzido ao estado secular durante o julgamento canônico a que foi submetido no verão passado, agora pode ser condenado a uma sentença de até dez anos de prisão.

De pé, Preynat trouxe suas memórias à tona.

"Eu sabia que esses gestos eram proibidos, que eram carícias que eu nunca deveria ter feito. Eram feitas às escondidas", admitiu. "E sim, é verdade, me proporcionavam prazer sexual", acrescentou.

Eram "quatro ou cinco crianças toda semana", disse ele. "Isso significa quase uma criança por dia", apontou a magistrada que preside as audiências.

Na segunda-feira, Preynat expressou seu arrependimento no tribunal, antes da suspensão da audiência.

Ele se declarou "culpado" pela dor causada às vítimas e expressou o desejo de que "esse julgamento fosse realizado o mais rápido possível, pois o processo começou cinco anos atrás".

A investigação revelou que este padre havia cometido seus primeiros ataques a partir dos 17 anos, quando era monitor em colônias de férias, em 1962.

O réu afirma que passou por terapia e parou de cometer abusos sexuais desde 1991.

François Devaux, uma das vítimas de Preynat e cofundador da associação Palavra Libertada, testemunhou.

"O que estou vivendo aqui, no processo, é o mais difícil desde o início do caso", desabafou.

Devaux explicou "o inferno" que fez seus pais viverem, "a violência" que o inundava, sua adolescência "muito, muito complicada".

Tentou cometer suicídio. "Antes, aparentemente, eu era um menino cheio de luz. Depois, vivi uma vida muito sombria (...) e flertei com coisas muito perigosas", destacou.

Tendo confessado suas ações, Preynat será indubitavelmente condenado e, segundo seu advogado Frédéric Doyez, tentará "estabelecer os fatos durante o julgamento", mesmo que tenham ocorrido várias décadas atrás.

"Esses são fatos que deveriam ter sido julgados há 30 anos. Saberemos por que não bateu na porta de um tribunal em vez de bater na porta de um bispado. Saberemos por que, na época, era considerado normal que não houvesse nenhuma resposta penal", declarou o advogado Doyez, que aponta - sem dizer explicitamente - a responsabilidade de alguns dos pais.

O advogado também lamentou que o processo Preynat não tenha ocorrido ao mesmo tempo que o do cardeal Barbarin.

A Polícia Civil de Pernambuco está investigando uma denúncia de estupro coletivo de uma criança de nove anos em uma escola municipal de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. A menina teria sido abusada por pelo menos dois jovens em um vestiário da Escola Municipal Professor Antônio Gonçalves Dias em setembro de 2019. 

Apesar de ter ocorrido meses atrás, o caso só ganhou repercussão agora. Na tarde desta terça-feira (7), a Prefeitura de Garanhuns realizará uma coletiva sobre o tema. A Secretaria Municipal de Educação informou ter tomado conhecimento do caso na noite do último sábado (4) e entrado em contato com os órgãos competentes de imediato.

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O caso está na 9ª Delegacia de Polícia da Mulher, com a delegada Graça Canuto. Por nota, a Polícia Civil informou que todos os procedimentos foram adotados: além da instauração de inquérito, a vítima foi encaminhada para exames periciais no IML, o Conselho Tutelar foi acionado - e acompanhou a criança nos exames, e diligências e ouvidas estão em curso.

Em entrevista a um blog local, a mãe da criança diz ter notado que a filha passou a não querer tomar banho nem estudar. Percebendo o comportamento estranho da filha, a mulher conseguiu convencê-la a relatar o que ocorria. 

A vítima teria sido convidada para o vestiário por três meninos e duas meninas. Segundo o relato da mãe, o grupo ofereceu um cigarro de maconha a menor, que tragou, mas se engasgou. Em seguida, ela teria sido abusada por dois rapazes.

A suspeita é que o crime tenha ocorrido outras vezes. A menina disse ter sido ameaçada e forçada pelo grupo a cometer roubos.

De acordo com a Polícia Civil, a mãe da criança faltou a dois depoimentos alegando problemas durante gravidez de alto risco. "Mas, logo que o contato com a denunciante foi restabelecido, as apurações voltaram a avançar", afirma a corporação. A genitora argumenta que a polícia exigiu que a mulher levasse duas testemunhas, o que ela não conseguiu.

Após o ocorrido, a vítima foi transferida de escola. A mãe solicita que o município ofereça atendimento psicológico à criança.

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