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Com o objetivo de minimizar os problemas causados por conta das chuvas, algumas medidas estão sendo realizadas pela Prefeitura do Recife. Através da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) foram intensificados os trabalhos de limpeza em canais, canaletas e galerias de vários pontos da cidade. A partir desta segunda-feira (23), os serviços estão sendo executados nas avenidas Sul, Guararapes, Dois Rios (Ibura), além das ruas do Sol, Nova, Imperatriz, Primeiro de Março, Itamirim (Jardim São Paulo) e Mamede Coelho (Dois Unidos). 

Foram disponibilizados para as intervenções cerca de 100 funcionários da empresa. Além da limpeza das galerias, a equipe também está realizando a manutenção de tampões e bocas de lobo. Para atender alguns pontos de alagamentos, de forma emergencial, dois carros de jatos de sucção percorrem a Avenida Caxangá, o Cais de Santa Rita, o túnel Chico Science e alguns pontos no Derby. O investimento gira em torno de R$ 68 mil.

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Iniciada – A ação de limpeza acontece desde o mês de dezembro no município recifense. Só na Avenida Agamenon Magalhães, área central do Recife, uma retroescavadeira e 11 homens estão retirando os resíduos da calha do canal desde o dia 19 do mês passado. Além dessa, estão em andamento os trabalhos nos canais Ibiporã (Coque); Ibura de Baixo (Ibura); Guarulhos (Jardim São Paulo); Vasco da Gama/Peixinhos, que corta os bairros do Vasco, Casa Amarela e Arruda; ABC (Mustardinha e Bongi); Maria Irene (Jordão) e Sítio dos Pintos (Dois Irmãos).

Bombas elétricas - Seis bombas serão instaladas próximas às comportas localizadas no entorno do Shopping Tacaruna e do Hospital Português. O sistema de drenagem forçada funciona por meio de sensores que serão acionados quando a quantidade de água acumulada no canal chegar ao seu limite.

O conjunto de bombas forçará mecanicamente a pressão das águas em quatro mililitros por segundo para chegar até os rios Capibaribe e Beberibe (sistema similar já é adotado no cruzamento das avenidas Recife e Dom Helder, na entrada do Ibura, onde existe uma estação com quatro bombas).

A drenagem forçada da Agamenon Magalhães vai beneficiar também o sistema de canaletas e galerias de ruas próximas do corredor nos bairros de Santo Amaro, Campo Grande, Encruzilhada, Torreão, Derby, Boa Vista, Ilha do Leite e Ilha do Retiro. A licitação para adquirir os equipamentos será lançada ainda essa semana. O investimento para a compra das bombas é de quase R$ 1,7 milhões. De acordo com o Secretário de Serviços Públicos do Recife, Eduardo Vital, estas intervenções irão garantir que o Rio Capibaribe não transborde nos períodos de chuvas intensas. 

A primeira semana de 2012 comprovou que o Brasil mantém o posto de queridinho dos investidores globais. Bastou uma pausa nas preocupações com a Europa para o País se destacar. Nos cinco primeiros dias úteis do ano, o Tesouro Nacional e duas empresas privadas captaram juntos US$ 2,6 bilhões no mercado externo. Se fosse mantido pelas outras 51 semanas do ano, seria um ritmo três vezes superior ao de 2011, quando as emissões atingiram US$ 38,5 bilhões.

Trata-se apenas de um cálculo indicativo, pois ninguém se arrisca a estimar por quanto tempo essa janela de oportunidade vai se manter aberta. A razão? As turbulências na Europa. Executivos alertam que, de fevereiro a abril, os países que tiram o sono dos investidores - Espanha, Itália, Portugal e Grécia - terão altos volumes de dívida para refinanciar. Ou seja, um leilão malsucedido de italianos ou espanhóis seria suficiente para azedar o clima.

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"Em termos relativos, o Brasil está melhor do que a maioria dos europeus, inclusive a França", observou o diretor executivo da Ashmore Brasil, Eduardo Câmara. "Mas, para o País nadar de braçada, é preciso que a situação europeia seja definida." A Ashmore é uma gestora internacional especializada em emergentes, com ativos de US$ 60 bilhões.

Quando Câmara fala em nadar de braçada, refere-se à possibilidade de o otimismo deste início de 2012 se espraiar para outros mercados, como o de ações. Por enquanto, o segmento em que o Brasil aparece bem é o de emissão de dívidas. Como lembra o vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Alberto Kiraly, esse é o mercado que costuma reagir primeiro quando a confiança melhora.

Por isso, ao menos por ora, não se espera que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) seja inundada de recursos externos - a despeito da entrada de mais de R$ 600 milhões de dinheiro estrangeiro entre 2 e 4 de janeiro. "Vamos ver se se trata de um movimento mais duradouro e amplo quando empresas de menor porte também acessarem o mercado", ponderou a diretora-geral da Fator Administração de Recursos, Roseli Machado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo avalia pedido da BM&FBovespa para retirar a cobrança do Imposto de Operações Financeiras (IOF) das aplicações de investidores estrangeiros em ações. As conversas com a equipe econômica estão em curso, como já revelou o presidente da BM&F, Edemir Pinto, diante de um ano repleto de dificuldades para o mercado acionário e com perspectivas não muito favoráveis para 2012.

No Ministério da Fazenda, há defensores da medida que avaliam ser este o momento de se retirar essa trava tributária para dar um impulso extra ao mercado acionário e às empresas que esperam melhores condições para abrir o capital.

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O argumento dos que apoiam a mudança, segundo apurou a reportagem, é que o capital especulativo, investido em ações, também produz impacto positivo no aumento do investimento produtivo. E o que se precisa agora é deslanchar o investimento nessa fase em que o governo começou a lançar mão de novas medidas de estímulo ao crescimento econômico no ano que vem, já que em 2011 o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) será muito mais fraco do que se esperava. A cotação do câmbio, atualmente em nível mais elevado, sustentaria também os argumentos em favor da retirada do IOF para renda variável.

Não há decisão sobre o pedido da BM&F. A escolha será bastante difícil para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que nos últimos dois anos comandou uma obstinada ofensiva de medidas para segurar a valorização do real ante o dólar. Essa ofensiva culminou numa queda de braço pública com a bolsa, depois que o governo decidiu tributar também as operações com derivativos cambiais.

Na avaliação dos que defendem a permanência da taxação, uma mudança agora, quando não se tem clareza da evolução da crise europeia, seria um movimento arriscado e poderia provocar sinalizações dúbias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A corretora MF Global entrou com pedido de concordata na semana passada, deixando, além de um rombo estimado em US$ 600 milhões, um rastro de desconfiança e temor em relação a outras corretoras e bancos de investimentos. As ações das firmas do setor despencavam na tarde desta quarta-feira (9) em Nova York.

O maior temor é sobre a exposição dessas firmas de investimentos à dívida soberana europeia, especialmente Grécia, Itália, Espanha e Portugal, ou negócios com a própria MF Global. O pior é atualmente, ao contrário de 2008, há menos disposição de bancos e outras empresas financeiras de saírem ao salvamento de náufragos. O próprio Federal Reserve lavou as mãos e deixou a MF afundar.

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Por volta das 13h30 (de Brasília), os papéis da corretora Jefferies & Co. caíam 7,96%, com queda acumulada de janeiro até hoje de 57%. As ações da Charles Schwab derretiam 5,12% e tinham perda acumulada em 2011 de 28,8%. As ações da E*Trade Financial caíam perto de 6%, registrando desvalorização de 36,61% no ano. As ações do Fortress Investment Group caíam 4,43% e no ano a empresa acumula perdas de quase 40%. As ações da Blackrock encolhiam 4,11%, com perdas de quase 18% no ano.

Para o ex-economista do Fundo Monetário Internacional (FMI) e diretor para EUA do Barclays Capital, Michael Gapen, ainda é cedo para saber se outras companhias correm o mesmo risco da MF Global. "Por enquanto, creio ser um fato isolado, baseado nos riscos que eles decidiram correr, e não acredito que signifique uma deterioração mais ampla envolvendo outras firmas financeiras", disse à Agência Estado. O presidente do Fed, Ben Bernanke, também havia avaliado, logo após a concordata da MF Global, que se tratava de um caso isolado.

O diretor-gerente da Fortress, Gordon Runde, garantiu na semana passada que a companhia não estava na linha de fogo. "A Fortress não tem exposição financeira à MF Global", disse, durante conference call para divulgação dos resultados trimestrais.

Em comunicado divulgado na semana passada, a Jefferies garantiu aos clientes não possuir "exposição significativa" às dívidas de Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha e que a exposição à MF Global era "mínima".

Mas vale lembrar que, dias antes do colapso da MF Global, seu então executivo-chefe, Jon Corzine, havia garantido que a empresa tinha liquidez e os clientes não corriam riscos, o que se provou uma grande mentira. A corretora tinha exposição de US$ 6,3 bilhões às dívidas da Itália, Espanha, Portugal, Irlanda e Bélgica. A falência da MF Global é a oitava maior dos Estados Unidos.

Pesquisa feita pelo jornal O Estado de S. Paulo no sistema processual do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que 18 de 29 atuais e recentes corregedores de tribunais de Justiça respondem ou responderam a processos no próprio órgão.

Nos tribunais regionais federais, três dos cinco corregedores já foram ou são alvos no CNJ. Dos 27 presidentes dos tribunais de Justiça do País, 15 têm processos em tramitação ou arquivados no Conselho. Dos cinco presidentes de tribunais regionais federais, dois possuem processos em tramitação ou arquivados no CNJ.

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Os números mostram que a cúpula dos tribunais brasileiros já se viu sob a ameaça de punição pelo CNJ, fato que pode explicar a resistência da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) às investigações do órgão.

No grupo de investigadores que acabaram investigados, dois corregedores de Justiça - do Amazonas e do Rio de Janeiro - já foram afastados do cargo em razão de investigações de irregularidades graves.

O corregedor do Tribunal de Justiça do Amazonas, Jovaldo dos Santos Aguiar, foi afastado do cargo justamente por suspeitas de proteger colegas suspeitos de irregularidades ao paralisar os processos disciplinares que respondiam. O então corregedor do Rio, Roberto Wider, foi afastado pelo voto unânime do CNJ, suspeito de patrocinar irregularidades em cartórios do Estado. Ambos sempre negaram qualquer irregularidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Lei da Ficha Limpa corre o risco de não valer na eleição municipal de 2012 nem nas que vierem depois. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão pessimistas e preveem que a Corte poderá declarar a regra inconstitucional ao julgar três ações que tramitam há meses no tribunal e que tratam da lei que nasceu de uma iniciativa popular a favor da moralização dos costumes políticos no País.

Em março, o STF decidiu por 6 votos a 5 que a norma não teria validade para a eleição de 2010 porque foi aprovada com menos de um ano de antecedência ao processo eleitoral.

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Há uma regra na Constituição Federal segundo a qual modificações desse tipo têm de ser feitas pelo menos um ano antes. Na ocasião, os ministros somente analisaram esse aspecto temporal da lei.

Nos futuros julgamentos, eles deverão debater se a regra está ou não de acordo com a Constituição Federal ao, por exemplo, estabelecer uma punição (inelegibilidade do político) antes de uma condenação definitiva da Justiça.

Os contrários a esse tipo de punição afirmam que ela desrespeita o princípio constitucional da presunção da inocência, ou seja, que ninguém será considerado culpado até uma decisão judicial definitiva e sem chances de recursos.

O entendimento do Supremo será fixado durante o julgamento conjunto de três processos: duas ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs) e uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI).

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nacional e o PPS pedem que o tribunal chancele a constitucionalidade da lei. Já a Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) quer que a Corte declare inconstitucional um dispositivo da norma segundo o qual são inelegíveis as pessoas excluídas do exercício de profissão em razão de infração ético-profissional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O pregão desta sexta-feira não poderia ter sido diferente do que foi visto na semana. Depois de muita volatilidade, o índice Bovespa garantiu um dia de ganhos, o quarto consecutivo, fechando a semana com alta acumulada de 1%. O Ibovespa teve variação mais tímida do que o índice Dow Jones, contido pelas blue chips. O final de semana pela frente e a recuperação dos últimos dias diminuíram o ímpeto dos investidores.

O Ibovespa terminou a sexta-feira com elevação de 0,24%, aos 53.473,35 pontos. Na mínima de hoje, registrou 52.650 pontos (-1,30%) e, na máxima, 53.643 pontos (+0,56%). No mês, acumula baixa de 9,09% e, no ano a perda é de 22,84% até hoje. O giro financeiro totalizou R$ 6,912 bilhões nesta sexta. Os dados são preliminares.

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Segundo um profissional da mesa de renda variável, a alta expressiva dos últimos dias fez muitos investidores, entre domésticos e estrangeiros, venderem papéis, movimento que ganhou força por causa do final de semana. Por outro lado, o ganho foi puxado pela alta das bolsas internacionais e pela agenda e noticiários fracos nesta sexta-feira.

Lá fora, as bolsas terminaram com ganhos, repercutindo o anúncio feito no final da quinta-feira de que França, Bélgica, Itália e Espanha proibiram vendas a descoberto de ações do setor financeiro. Hoje, os dados de vendas no varejo dos EUA alavancaram o bom humor, e as compras predominaram.

O Dow Jones terminou o pregão em alta de 1,13%, aos 11.269,02 pontos. O S&P-500 avançou 0,53%, aos 1.178,81 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,61%, aos 2.507,98 pontos. Na semana, acumularam, respectivamente, queda de 1,53%, 1,71%, e 0,94%. Os dados também são preliminares.

Na Europa, o FTSE-100 da Bolsa de Londres, avançou 3,04%, em Paris, o índice CAC 40 ganhou 4,02%, e, em Frankfurt, o índice Xetra DAX fechou em alta de 3,45%.

No Brasil, o setor siderúrgico foi novamente destaque de alta, liderando os ganhos do Ibovespa. Gerdau PN, +4,77%, Metalúrgica Gerdau PN, +6,99%, Usiminas PNA, +9,35%, e CSN ON, +2,46%.

Petrobras ON caiu 0,66%, Petrobras PN subiu 0,45%, Vale ON perdeu 0,40% e Vale PNA, -0,13%. Na Nymex, o contrato futuro do petróleo para setembro caiu 0,39%, a US$ 85,38 o barril.

Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em alta hoje, após alguns países da região introduzirem medidas para restringir as práticas de venda a descoberto. Dados que mostraram um aumento nas vendas no varejo dos EUA também contribuíram para o avanço. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 6,92 pontos, ou 3,00%, para 237,49 pontos, mas acumulou queda de 0,58% na semana.

Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 avançou 157,20 pontos, ou 3,04%, para 5.320,03 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 124,22 pontos, ou 4,02%, para 3.213,88 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em alta de 200,08 pontos, ou 3,45%, a 5.997,74 pontos. Na semana, porém, o Xetra DAX caiu 3,82% e o CAC 40 recuou 1,97%, enquanto o FTSE 100 acumulou ganho de 1,39%.

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Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 611,42 pontos, ou 4,00%, para 15.888,61 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, avançou 397,90 pontos, ou 4,82%, para 8.647,30 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 181,59 pontos, ou 3,02%, para 6.202,46 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, ganhou 14,97 pontos, ou 1,53%, para 991,14 pontos.

Na semana, esses quatro índices acumularam queda, liderados pelo ASE, que caiu 6,67%, seguido por FTSE MIB (-0,79%), PSI 20 (-0,75%) e IBEX 35 (-0,28%).

Os bancos foram novamente o destaque da sessão após França, Espanha, Itália e Bélgica terem introduzido uma série de medidas para restringir as vendas a descoberto e, dessa forma, inibir o declínio das bolsas.

Em Paris, o BNP Paribas e o Natixis fecharam em alta de 4,2% e 9,2%, respectivamente, mesmo depois de dados mostrarem que a economia da França ficou estável no segundo trimestre na comparação com o trimestre anterior. Em Milão, o UniCredit subiu 5,6%, enquanto o Banco Santander avançou 6,6% em Madri. Em Bruxelas, o Dexia teve ganho de 17%.

Segundo Manoj Ladwa, operador da ETX Capital, "embora as proibições às vendas a descoberto possam oferecer suporte aos preços por um ou dois dias, é altamente improvável que elas evitem uma nova onda de vendas. Embora os investidores não possam vender a descoberto, qualquer rali das ações será visto como uma oportunidade para liquidar as posições atuais".

David Jones, estrategista-chefe de mercado do IG Index, disse que esforços anteriores para conter as vendas a descoberto não conseguiram "acalmar os nervos do mercado". Ele acrescentou que restrições similares foram impostas pelo Reino Unido em 2008 e forneceram um impulso temporário para o mercado, mas que um mês depois o índice FTSE 100 havia caído 20%.

Em Londres, onde as autoridades decidiram não adotar restrições às vendas a descoberto, o Barclays subiu 5,3%. Do início de julho até ontem, os papéis do banco acumulavam uma queda de aproximadamente 30%. Na Suíça, o UBS avançou 5,7% impulsionado pelo enfraquecimento do franco em relação a outras moedas. A força do franco suíço pesou bastante sobre os resultados financeiros das empresas do país no segundo trimestre.

Nos EUA, dados do Departamento do Comércio mostraram que as vendas no varejo subiram 0,5% em julho na comparação com junho, para US$ 390,42 bilhões. Economistas esperavam alta de 0,6%. As informações são da Dow Jones.

Depois do tombo no mercado de ações, os maiores bancos dos Estados Unidos enfrentam uma nova ameaça de crise. No topo da lista dos mais vulneráveis está o Bank of America, a maior instituição do país, com US$ 2,265 trilhões em ativos e com uma queda 47% no valor de suas ações desde o início do ano.

Em uma tentativa de conter o pânico do mercado em torno de suas papéis, o executivo-chefe do banco, Brian Moynihan, se dispôs ontem a debater com 6.000 investidores. O esforço, porém, não trouxe resultado.

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O Bank of America sofreu uma queda de 10,92% em sua ações no pregão de ontem da Bolsa de Valores de Nova York. Seu desempenho contribuiu para o recuo de 8,21% no índice KBW, a medida do desempenho das ações de 24 instituições bancárias do país. Os outros três maiores bancos americanos também viram suas ações despencar. O JP Morgan Chase, com queda de 5,58%; o Citigroup, com 10,47%; o Wells Fargo, com 7,67%.

Os recentes prejuízos não têm sido provocados apenas pelo rebaixamento da avaliação de crédito dos EUA, no último dia 5, pela Standard & Poor’s nem pelas incertezas em torno da saúde financeira dos bancos europeus. O setor bancário americano carrega sua própria lista de dilemas, que contribuiu para a falência de 63 bancos neste ano e de outros 109, em 2010.

O passivo gerado pelos empréstimos imobiliários concedidos sem avaliação criteriosa dos tomadores - o subprime - ainda corrói os lucros das instituições. O desempenho frustrante da atividade econômica - e o risco de nova recessão - adia e dificulta a recuperação do setor. Esses dois fatores empurraram também a corrida pela venda de ações dos bancos na segunda-feira passada.

Naquela manhã, a American International Group (AIG) havia processado o Bank of America por perdas de US$ 10 bilhões resultantes da venda de seguro para hipotecas concedidas pelo banco com base em falsos requisitos. Em relatório à Comissão de Seguros e Câmbio, a agência federal reguladora do setor financeiro dos EUA, o Morgan Stanley antecipou a perda de mais de US$ 600 milhões. Ambos os casos contribuíram para uma queda de 10,7% no índice KBW do dia 8. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Bolsa de Valores de São Paulo teve um dia de pânico, se aproximou dos 10% de perdas no pior momento da sessão e ficou à beira de um circuit breaker. O pânico que varreu as bolsas pelo mundo imputou uma queda de 8,08% à Bolsa brasileira, a maior desde 22 de outubro de 2008 (-10,18%), quando ocorreu o circuit breaker pela última vez. Nenhuma ação do índice fechou em alta.

O índice Bovespa perdeu 4.280 pontos hoje, para fechar nos 48.668,29 pontos, o menor nível desde os 47.226,79 pontos de 29 de abril de 2009. Na mínima da sessão, o Ibovespa atingiu os 47.793 pontos, em queda de 9,74%, e, na máxima, os 52.938 pontos (-0,02%). No mês, a queda atinge 17,26%, elevando a perda acumulada em 2011 para 29,78%. O volume de negócios hoje totalizou R$ 9,599 bilhões. Os dados são preliminares.

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O mercado doméstico teve uma das quedas mais acentuadas do mundo em razão da sua elevada liquidez e também por causa da sua dependência de commodities (ações de empresas ligadas a matérias-primas), ativos que são menos consumidos em tempos de desaceleração econômica global.

As ações da Petrobras e da Vale tiveram perdas que variaram entre 9% e 11% na mínima, fecharam ligeiramente acima, mas nem de longe foram as maiores quedas do Ibovespa: Marfrig ON, (-24,83%), OGX ON, (-16,36%) e Brasil Ecodiesel ON (-15%) ocuparam as primeiras posições.

Petrobras ON, -7,90%, Petrobras PN, -7,58%, Vale ON, -9,52%, Vale PNA, -9,17%. No setor siderúrgico, Gerdau PN, -10,80%, Metalúrgica Gerdau PN, -8,25%, CSN ON, -11,66%, e Usiminas PNA, -6,07%.

A ação do Banco Central Europeu (BCE) e do G-7 anunciada ontem para estancar a crise foi suficiente para baixar a fervura e houve uma fuga desenfreada dos investidores para a qualidade. As bolsas desabaram ontem no Oriente Médio, movimento que se propagou pela Ásia, Europa e Estados Unidos.

O Dow Jones fechou em baixa de 5,55%, na mínima do dia, aos 10.809,85 pontos. O S&P-500 caiu 6,66%, aos 1.119,46 pontos, e o Nasdaq perdeu 6,90%, aos 2.357,59 pontos.

Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 recuou 3,39%, para 5.068,95 pontos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 4,68%, para 3.125,19 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 5,02%, a 5.923,27 pontos. Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 2,35%, para 15.639,75 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, recuou 2,44%, para 8.459,40 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve queda de 3,13%, para 6.053,68 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 6,00%, para 998,24 pontos.

Os investimentos estrangeiros em ações somaram, em maio, US$ 1,684 bilhão de acordo com dados divulgados hoje pelo Banco Central. Em igual período do ano passado, houve saída de US$ 473 milhões. Os investimentos em ações negociadas no País foram positivos em US$ 1,707 bilhão, enquanto os ADRs tiveram saldo negativo de US$ 23 milhões.

No acumulado do ano, os investimentos em ações totalizam saldo positivo de US$ 3,370 bilhões, menos da metade dos US$ 8,099 bilhões de janeiro a maio de 2010. No ano, o saldo de investimentos em ações negociadas no País é US$ 3,833 bilhões e o de ADRs é negativo em US$ 463 milhões.

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Os investimentos externos em renda fixa somaram, em maio, US$ 1,799 bilhão, ante US$ 4,029 bilhões em igual mês do ano passado. Os investimentos em títulos negociados no País foi positivo em US$ 424 milhões e, no exterior, em US$ 1,376 bilhão.

No acumulado do ano, o investimento em renda fixa somou US$ 8,750 bilhões, volume 27,6% menor do que o registrado em igual período do ano passado. Os investimentos em renda fixa negociados no País têm saldo negativo de janeiro a maio, de US$ 731 milhões, enquanto os transacionados no exterior têm saldo positivo de US$ 9,481 bilhões.

As negociações com as ações da Lojas Renner estão suspensas na Bovespa desde as 10h05 para que sejam feitos esclarecimentos a respeito do pagamento de juros sobre o capital próprio. A companhia anunciou agora pela manhã que seu conselho de administração aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio no valor bruto de R$ 18,919 milhões, correspondentes a R$ 0,1544 por ação. O pagamento será feito até dez dias após a assembleia geral ordinária (AGO) de 2012.

Porém, a Lojas Renner corrigiu a data em que as ações da companhia passarão a ser negociadas "ex-juros sobre o capital próprio" no montante bruto total de R$ 18,919 milhões, correspondentes a R$ 0,1544 por ação. Terão direito ao provento os detentores de ações da companhia na data de hoje. A partir de amanhã, 28 de junho, as ações passarão a ser negociadas "ex-juros".

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No comunicado anterior, feito mais cedo, a posição acionária válida para o recebimento dos proventos seria ontem, quando houve a reunião do conselho de administração da companhia, e a data "ex-juros" seria hoje. Isso provocou a suspensão dos negócios com os papéis da Renner na Bovespa pouco depois das 10 horas de hoje.

Após os esclarecimentos, a Bolsa informou que os negócios com as ações da Lojas Renner serão retomados a partir das 11h10 do pregão desta segunda-feira.

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