Tópicos | atirador

Foi preso nesta quarta-feira (1°), Humberto Ferreira dos Santos, o Betinho, acusado de balear duas pessoas em meio a uma cerimônia de casamento, na cidade de Limoeiro de Anadia, no interior de Alagoas.

Segundo o delegado de Arapiraca, Gustavo Xavier, 'Betinho' alegou que o crime foi uma vingança contra Edmilson Bezerra da Silva, de 37 anos e Cícero Barbosa da Silva, 62. "Ele afirmou que as duas pessoas baleadas foram os mandantes do assassinato de seu pai, João Ferreira Santos,  e também do filho, Karlisson Humberto Ferreira Santos. O crime ocorreu em 2015".

##RECOMENDA##

Por enquanto, 'Betinho', que não tinha passagens pela polícia, foi preso preventivamente. Ele deve ser indiciado por dupla tentativa de homicídio. "Colhemos informações sobre o autor dos disparos e o que se apurou é que o mesmo era um cidadão de bem, mas se revoltou e tentou matar as pessoas que ele acha que encomendaram a morte dos seus parentes", afirmou o delegado.

Ainda de acordo com Xavier, a investigação do crime, que 'Betinho' aponta como razão de sua atitude, será reaberta. "Com a ajuda dele, vamos tentar apurar informações sobre essa acusação que ele faz", concluiu.

Os estado de saúde das vítimas dos disparos de Betinho é estável.

O caso - O vídeo que mostra 'Betinho' atentando contra a vida de convidados de um casamento viralizou nas rede sociais. O fato ocorreu no último sábado (28). 

As imagens mostram que Humberto Ferreira Santos, o "Betinho", que foi candidato a vereador de Limoeiro de Anadia em 2008, entrou pelo corredor da igreja, atrás de um casal de testemunhas, fez uma pergunta e, logo em seguida, efetuou os disparos contra as vítimas.

[@#video#@] 

Uma criança de nove anos morreu após ser atingida por uma bala perdida durante um tiroteio na comunidade Salinas, na Imbiribeira, área central do Recife. O crime aconteceu na noite da última quinta-feira (26), por volta das 19h30, quando um homem tentava se vingar de vizinhos da região que teriam o denunciado à polícia.

O menino foi atingido na cabeça e ainda chegou a ser socorrido para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Outras três pessoas foram beleadas no tiroteio e uma delas, de 24 anos, também veio a óbito. As outras duas seguem internadas. 

##RECOMENDA##

De acordo com informações do 19º Batalhão da Polícia Militar, o suspeito de atirar contra as vítimas tinha sido preso no dia anterior e foi solto na audiência de custódia. O homem achou que a comunidade tinha o denunciado por tráfico de drogas e resolveu se vingar. 

O caso foi registrado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e um inquérito será aberto. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito ainda não foi localizado.

Tiros de arma de fogo foram disparados nesta terça-feira (10) em frente a uma delegacia de polícia em Gaziantep, no sul da Turquia, perto da fronteira com a Síria.

Segundo a agência "Dogan", um agente ficou ferido, e o atirador foi morto ao tentar invadir o local. Nos últimos meses, o país foi alvo de diversos atentados terroristas, atribuídos principalmente ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e a rebeldes curdos.

##RECOMENDA##

Gaziantep, a poucos quilômetros da fronteira síria, é uma das cidades mais expostas a ataques. Em agosto, um suposto kamikaze do EI explodiu o próprio corpo durante um casamento curdo no município e deixou quase 60 mortos.

No primeiro dia de 2017, um atentado a tiros contra uma casa noturna em Istambul fez 39 vítimas. O terrorista foi identificado como Abdulkadir Masharipov, um cidadão uzbeque que teria ligação com o EI.

A Turquia combate o grupo jihadista na Síria, mas também usa as operações para bombardear milícias curdas.

O veterano da guerra no Iraque Esteban Santiago deve comparecer nesta segunda-feira (9) pela primeira vez a um tribunal americano pelo ataque no aeroporto da Flórida que deixou cinco mortos e seis feridos na sexta-feira (6), que pode levá-lo à pena de morte.

Santiago fará sua primeira aparição às 11h00 locais (14h00 de Brasília) ante a juíza federal Alicia Valle em Fort Lauderdale, disse o Departamento de Justiça.

Santiago, de 26 anos, voou do Alasca a Fort Lauderdale e, na área de recolhimento de bagagens do aeroporto, recuperou sua arma 9 milímetros e as munições que havia declarado e guardado em sua mala registrada.

Santiago, que já havia mostrado sinais de "conduta errática", abriu fogo neste aeroporto muito movimentado até ficar sem balas. Depois deitou no chão e pacificamente se entregou quando os policiais se aproximaram, de acordo com as autoridades.

As imagens divulgadas no domingo pelo site TMZ mostram Santiago, vestido com uma camisa azul, caminhando tranquila, mas rapidamente pelo terminal perto das esteiras de malas.

Depois de passar por algumas pessoas, pega com agilidade e com a mão direita a pistola que estava escondida na cintura. Dispara imediatamente duas vezes contra alvos que não aparecem na imagem, sem deixar de caminhar, e depois começa a correr.

Uma pessoa aparentemente ferida entra no campo na câmera e volta a sair. O choque se apodera de todas as pessoas que estão ao redor, que levam alguns segundos para perceber o que está acontecendo. Uma mulher se refugia atrás de um carrinho de bagagens, enquanto outras se jogam no chão.

O TMZ não disse como obteve o vídeo e divulgou apenas 20 segundos das gravações, que mostram os momentos anteriores ao ataque e os primeiros disparos.

O criminoso, que viajou do Alasca com uma passagem só de ida, disse aos investigadores que havia planejado o ataque. Disparou entre 10 e 15 vezes de maneira metódica enquanto "apontava para a cabeça de suas vítimas", disse o agente do FBI Michael Ferlazzo, segundo os documentos da corte.

O agente do FBI George Piro disse que as autoridades estavam investigando os motivos do ataque. "Seguimos examinando o ângulo terrorista como potencial motivação do ataque", disse.

- "A senhora morta estava ao meu lado" -

Ex-membro da Guarda Nacional em Porto Rico e Alasca, Santiago serviu no Iraque entre abril de 2010 e fevereiro de 2011. Terminou suas funções militares em agosto.

No dia 7 de novembro, se dirigiu ao escritório do FBI em Anchorage (Alasca), onde disse que a CIA controlava sua mente ao obrigá-lo a assistir a vídeos do grupo extremista Estado Islâmico, disseram as autoridades.

Esta "conduta errática" levou os agentes a contactar a polícia local, que o levou a uma instalação médica para um exame de seu estado mental, disse Piro.

Segundo vários testemunhos, incluindo o de seu irmão e de sua tia, Santiago sofria de problemas mentais.

Dois dos feridos continuam em cuidados intensivos, enquanto os outros quatro receberam alta ou se recuperam no hospital, disse o xerife do condado de Broward, Scott Israel, à CNN.

As autoridades não identificaram nenhuma das vítimas, mas três nomes que aparecem nos relatos da imprensa se preparavam para embarcar em cruzeiros.

"Uma das senhoras que morreu estava sentada ao meu lado no avião e esteve ao meu lado quando buscamos nossas malas na esteira", disse à rede local WSVN uma testemunha visivelmente comovida.

"Os tiros começaram. Joguei-me no chão e quando virei ela estava morta com um tiro na cabeça", relatou entre lágrimas.

 

O vice-primeiro-ministro da Turquia, Veysi Kaynak, disse nesta quinta-feira (5) que as autoridades estão próximas de capturar o atirador que matou 39 pessoas em uma boate de Istambul na noite de Ano Novo.

Kaynak disse ao canal de notícias A Haber em uma entrevista que "o círculo está se fechando" em relação ao atirador que desapareceu após o ataque.

##RECOMENDA##

O primeiro-ministro disse que as autoridades acreditam que ele ainda está dentro da Turquia, embora não tenham excluído completamente a possibilidade dele ter saído do país.

Kaynak disse que acredita-se que o homem deva da minoria uighur muçulmana da China. Fonte: Associated Press.

A polícia de Ancara matou o atirador que efetuou uma série de disparos contra o embaixador russo Andrei Kharlov em um centro de exposições de arte, informa a mídia turca. De acordo com os portais do país, o tiroteio entre o atirador e os policiais durou mais de 25 minutos.

O atirador entrou no local vestido de terno e gravata, com uma documentação de policial, e gritava palavras contra a intervenção da Rússia na Síria. "Não esqueçam de Aleppo, não esqueçam da Síria", disse o jovem que aparenta ter cerca de 30 anos.

##RECOMENDA##

Ao final, ele grita a frase "Allah Akbar" (Deus é Grande), usada comumente por terroristas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) antes de realizar grandes atentados. As primeiras informações apontam que Kharlov estava no local por se tratar de uma mostra fotográfica sobre a "visão" dos turcos sobre diversas cidades russas.

De acordo com o site "Hurriyet", o atirador evacuou as cerca de 100 pessoas que estavam no local. Entre 15 e 20 tiros foram ouvidos no local.

Segundo a agência de notícias russa "Sputnik", a Embaixada da Rússia na Turquia ainda não emitiu nenhuma nota oficial sobre o caso, mas o ataque ocorre a alguns dias da visita do ministro das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, ir a Rússia.

Já o Ministério das Relações Exteriores da Rússia confirmou o atentado contra seu representante diplomático e informou que as autoridades do país já estão em contato com Ancara após o ataque.

O incidente pode voltar a gerar uma crise diplomática entre turcos e russos. No ano passado, o abatimento de um caça russo, que estava realizando ataques aéreos na Síria, fez com que os dois países emitissem uma série de restrições para seus cidadãos viajarem para ambos os países.

No entanto, após diversas tentativas, o presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo turco Recep Tayyip Erdogan fizeram as pazes e a situação voltou a normalizar.

Por sua localização, a Turquia é peça fundamental na questão do conflito sírio. Na fronteira com o país de Bashar al-Assad, os turcos são fundamentais tanto para os russos como para a União Europeia.

Para os primeiros, apesar da rivalidade histórica, Putin tenta obter alguma ajuda de Erdogan a Bashar al-Assad. Por sua vez, os europeus fecharam um acordo com Ancara na questão da crise migratória. Atualmente, 3,5 milhões de sírios moram em território turco e a UE se comprometeu a ajudar.

Além de tudo isso, há ainda a questão dos separatistas curdos, que promovem uma série de atentados no país e são frequentes alvos de bombardeios de Erdogan.

Um homem foi preso em flagrante após atirar em duas mulheres dentro de um apartamento em Copacabana, na zona sul do Rio, na manhã deste domingo. As vítimas foram encontradas pelos policiais do 19º BPM (Copacabana), que negociaram a rendição do morador. 

O homem foi encaminhado para a 12ª Delegacia de Polícia (DP de Copacabana), onde foi identificado como foragido do sistema penal com três mandados de prisão em aberto. Foram apreendidos no apartamento, localizado na avenida Prado Júnior, cinco pistolas, 20 carregadores de pistola, munições e uma algema. As vítimas foram hospitalizadas.

##RECOMENDA##

Ponto turístico - O apartamento onde ocorreu o crime fica localizado a menos de 1km do Copacabana Palace, luxuoso hotel do Rio de Janeiro, e muitos turistas frequentam a área.

"Oh, meu Deus! Oh, meu Deus", grita com uma voz desesperada uma jovem de cabelos pretos em meio a uma multidão silenciosa. Muitos moradores de Munique se recolheram neste sábado (23) em uma atmosfera de dor no local que comoveu toda a Alemanha.

Na entrada do shopping próximo ao estádio dos Jogos Olímpicos de 1972 e nos locais onde, na sexta-feira (22), pairou o terror causado pelo jovem germano-iraniano de 18 anos, David Ali Sonboly, as flores e as velas se acumulam em homenagem às nove pessoas mortas por ele.

No meio do silêncio, uma jovem desolada, amparada por parentes, deixa escapar um sinal de dor e cai nas escadas que levam ao shopping. Pedestres e moradores permanecem petrificados. Um homem de quarenta anos, nesse mesmo momento, começa a chorar nos braços de sua amiga. Nos rostos, muitas lágrimas.

"Estamos todos muito abalados. Vivemos nesse bairro, as crianças costumam vir fazer suas compras aqui. Para nós é um lugar muito familiar", confessa Alexa Gattinger, de 43 anos, com seus três filhos a seu lado.

Georg Schäfer, de 39 anos, também é assíduo no local. "Queria estar aqui, mostrar meu apoio. Muitos jovens morreram por causa de um louco. Temos que nos reunir, ficar juntos", assegura.

O ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, com o rosto cansado, também foi a Munique para mostrar o "apoio do governo, dos alemães (...) aos pais que choram por seus filhos, ao jovens que choram por seus amigos de escola".

Será preciso transformar o estilo de vida? "É muito cedo para tirar conclusões", afirma. Mas há que desconfiar dos "enfurecidos discursos de ódio", há que se questionar esses "estes vídeo-games violentos" que os jovens adoram, indicou em referência a uma das paixões do jovem assassino.

"Warum?"

Um pouco mais longe, na entrada do metrô, as flores são vistas aos montes. "So sorry" ("Tão triste"), pode ser visto em umas das velas. "Warum?" ("Por que?"), pergunta uma mensagem anônima.

Logo ao lado, Amir Najjarzadeh, um vigia de origem afegã, se encontra ainda comovido pelo o que viveu no dia anterior. Ele trabalha a alguns metros do local do ataque, em outro shopping.

"Pensei: 'Já era, está como em Paris'", recorda, fazendo alusão aos atentados de novembro de 2015, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) e que custaram a vida de 130 pessoas em restaurantes e em uma casa de shows na capital francesa.

"Vi muita gente correndo até nós, abrigando-se em nosso shopping. Fechei a porta, ajudei um determinado número de pessoas a sair por outra porta e uns 100 ou 150 a se refugiarem no subsolo", explica.

Uma vez de novo no térreo, a polícia coloca-o no chão antes de deixá-lo livre, enquanto buscavam sua identidade. "Desde então não dormi, tudo isso me perturba", confessa o vigia, ainda estremecido.

Um rapaz prestativo, reservado e fã de videogames de guerra: para os vizinhos do atirador do shopping de Munique, todos agora sob choque total, nada pode explicar a chacina desencadeada por David Ali Sonboly.

Com dupla nacionalidade, alemã e iraniana, o rapaz de 18 anos vivia com sua família em um conjunto de moradias sociais moderno e discreto, localizado no bairro de Maxvorstadt, não muito longe do centro da capital da Bavária.

Na entrada do edifício, situado entre uma concessionária de carros de luxo Mazerati e uma loja de vestidos de noiva, Delfye Dalbi tenta decifrar o mistério envolvendo seu jovem vizinho. "Nunca o vi chateado, nunca soube que tivesse problemas com a polícia ou com algum vizinho", comenta esta mãe de família de origem macedônia.

O autor da chacina vivia com seus pais e seu irmão em um apartamento de três cômodos e frequentava a escola do bairro. "Ele era muito gentil, prestativo. Ria como qualquer pessoa normal. Alguma coisa aconteceu na cabeça dele", especula Dalbi.

Os pais são iranianos, segundo a vizinha. O pai é motorista de taxi e a mãe empregada de uma cadeia de lojas conhecida, a Karstadt. "Estou morrendo de pena da família, até mesmo do menino... As pessas dizem que isso tem a ver com o fato dele ser muçulmano, mas nada disso tem a ver com a religião muçulmana”, enfatiza Dalbi.

Outra vizinha confirma: a família não era particularmente religiosa. Para Sedik Ali, um afegão de 29 anos, o atirador, um jovem grande e robusto, era uma pessoa muito solitária.

"É estranho, mas ele nunca falava com a gente", comenta o vizinho, que conta que sempre jogou bola com o irmão mais novo dele em um parque do bairro.

- 'Não quero falar com ninguém' -

Segundo Stephan, atendente de uma cafeteria "Treemans", Sonboly era visivelmente sinônimo de 'não quero falar com ninguém'" "Ele não era como os jovens da idade dele, alegre, moderno, usando o cabelo da moda. Ele era mais calmo. Era um garoto tímido", acrescentou.

Como a maioria dos moradores locais, de origem estrangeira, o rapaz sempre passava diante do bar, mas não parava. "Eu dizia 'olá'. Ele respondia 'olá', mas como aqui é uma cafeteria americana, ele não costumava frequentar", contou ainda.

O autor do tiroteio sofria de "uma forma de depressão", afirmou neste sábado o procurador de Munique, descrevendo sua atitude como a de um "desequilibrado", sem ligações com o grupo Estado Islâmico (EI).

Em um vídeo amador difundido nas redes sociais na noite de sexta e autentificado pela polícia, é possível ver no telhado do shopping um homem insultando outro, vestido de negro e com uma pistola na mão.

Em resposta aos insultos do outro indivíduo, o agressor responde: "Sou alemão, nasci aqui. Em um bairro do Hartz IV", nome do auxílio desemprego recebido por muitos beneficiários. "Estava em tratamento hospitalar", disse ainda.

Segundo uma fonte policial citada pela agência DPA, Sonboly era fã de games de guerra e, mais sintomático ainda, admirador do jovem alemão de 17 que cometeu um massacre na escola perto de Stuttgart, em 2009.

A polícia também achou indícios de que o jovem sentia grande fascínio pelos assassinatos em massa e que juntava informações sobre pessoas desequilibradas e autoras de chacinas, como livros e artigos de jornais.

Os investigadores disseram existir um vínculo "evidente" entre este tiroteio e o assassino supremacista norueguês Anders Behring Breivik. O tiroteio em Munique aconteceu justamente no dia em que o massacre de 77 pessoas cometido pelo radical de direita norueguês completava 5 anos.

Um ex-marine americano veterano da guerra no Iraque matou neste domingo (17) três policiais em Baton Rouge, Louisiana, incluindo um oficial negro. O presidente Barack Obama condenou o "ato covarde" e exigiu o fim dos ataques contra agentes da lei.

Seguem abaixo os policiais que foram mortos:

- Montrell Jackson, 32 anos -

Montrell Jackson, de 32 anos, policial negro e veterano de dez anos no departamento de Polícia da cidade. Era casado e tinha um filho de quatro meses.

Em 8 de julho, no dia seguintes aos ataques contra os policiais em Dallas, nos quais um afro-americano matou cinco agentes e deixou vários feridos, Jackson escreveu no Facebook que os eventos o haviam deixado esgotado física e emocionalmente.

"Juro por Deus que amo esta cidade, mas gostaria de saber se esta cidade me ama", escreveu Jackson.

"Com uniforme recebo desagradáveis olhares de ódio e, sem uniforme, algumas pessoas me consideram uma ameaça... Por favor, não deixem que o ódio infecte seu coração. Esta cidade DEVE SER e SERÁ melhor".

Jackson sofreu lesões e recebeu tratamento por inalação de fumaça em 2007, depois que entrou em um prédio em chamas em uma tentativa fracassada de salvar um menino pequeno, segundo jornal local The Advocate.

- Brad Garafola, 45 anos -

Brad Garafola era agente do escritório do xerife do distrito de East Baton Rouge. Trabalhou no turno da noite e estava se preparando para sair de férias na segunda-feira.

Com 45 anos, tinha quatro filhos, dois homens e duas mulheres, entre 7 e 21 anos.

"Era um grande sujeito. Não apenas um grande defensor da lei, era um grande marido e um grande pai", declarou a esposa Tonja Garafola a The Advocate. "Não merecia isso. Ele sempre ajudava a todos".

- Matthew Gerald, 41 años -

Matthew Gerald era um veterano do Exército que foi chefe da tripulação de um helicóptero que realizou várias missões no Iraque.

Com 41 anos, entrou para o departamento de Polícia da cidade em outubro passado.

"Ele era um homem bom", declarou sua vizinha Stephanie Morgan, que o conhecia desde 2009. "Você não vai encontrar ninguém melhor".

Três policiais foram mortos e três ficaram feridos – um deles gravemente – em razão de um tiroteio nesse domingo (17) em Baton Rouge, capital de Louisiana, nos Estados Unidos. O atirador, identificado como Gavin Longo, ex-fuzileiro naval, foi morto a tiros pela polícia.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou o tiroteio. "Ataques contra a polícia são ataques contra todos nós e e contra o Estado de Direito que torna a sociedade possível", disse o presidente. Ele  pediu também que os americanos façam esforços para unir o país, em vez de buscar a divisão. "Nós, como uma nação, temos que ter alto e claro que nada justifica a violência na aplicação da lei", disse Obama.

##RECOMENDA##

O superintendente da polícia do estado de Louisiana, coronel Mike Edmonson, disse em entrevista que o atirador agiu sozinho, ao contrário de relatos iniciais, de que a polícia estaria à procura de outros atiradores.

A polícia não esclareceu se há alguma relação entre a morte dos policiais, hoje, e a morte de dois homens negros, em ação da polícia, este mês. Um dos homens, Alton Sterling, 37 anos, morreu na própria cidade de Baton Rouge, em 5 de julho; e Philando Castile, 32 anos, morreu perto de Saint Paul, no estado de Minnesota, no dia seguinte. Ambos os ataques foram feitos por policiais em circunstãncias ainda não esclarecidas.

O governador da Louisiana, John Bel Edwards, chamou o tiroteio de um "indizível ataque hediondo".

Autoridades relatam que um suspeito abriu fogo contra um policial na cidade de Milwaukee, nos Estados Unidos, enquanto estava parado dentro do seu carro de patrulha. O policial ficou gravemente ferido. O atirador fugiu e aparentemente se suicidou pouco depois.

O sargento Tim Gauerke relata que os policiais atenderam a várias chamadas em uma rua da cidade na manhã deste domingo, incluindo duas relacionadas com violência doméstica em que o suspeito já havia fugido quando os policiais chegaram.

##RECOMENDA##

O oficial conta que por volta das 2 horas (horário local), um oficial estava sentado em seu carro de polícia conduzindo a investigação, quando um suspeito se aproximou a pé e disparou contra o policial, atingindo-o várias vezes.

Cerca de 30 minutos mais tarde, os agentes ouviram um tiro nas proximidades e encontraram um homem que aparentemente tinha um tiro na cabeça, matando a si mesmo.

Gauerke diz que os investigadores acreditam que o homem morto era o suspeito dos incidentes de violência doméstica, e que ele é o atirador que atingiu o policial. Ele está na Polícia de Milwaukee há três anos, e foi hospitalizado com ferimentos graves, mas não corre risco de morte.

O sargento afirma que o homem tinha 20 anos, morava no subúrbio de West Allis e já havia sido preso anteriormente por dois crimes. Fonte: Associated Press

O atirador que matou cinco policiais durante um protesto em Dallas tinham planos de um assalto maior e possuía material explosivo o suficiente para infligir um dano ainda maior, afirmou hoje o chefe da polícia local.

Micah Johnson, um negro de 25 que era veterano do exército, mantinha um caderno com táticas de combate e um arsenal em sua casa, afirmou Davis Brown, o delegado de polícia de Dallas. "Estamos convencidos de que este suspeito tinha outros planos e que julgava fazer o que acreditava ser correto: nos fazer pagar pelas supostas punições direcionadas à comunidade negra", disse a um programa de televisão norte-americano.

##RECOMENDA##

O fato de que Johnson tinha material para explosivos e que ameaçou explodir bombas antes de ser morto indica que ele poderia infligir mais danos caso tivesse mais tempo, afirmou o juiz do condado de Dallas, Clay Jenkins.

"Se ele não tivesse agarrado a oportunidade de cometer o crime em um protesto rapidamente organizado em resposta aos eventos da semana passada (quando dois negros foram mortos nos EUA em abordagens da polícia) ... ele poderia ter causado um prejuízo muito maior.

Além dois cinco policiais mortos, outros nove oficiais e dois civis ficaram feridos.

Brown também deu detalhes da negociação que acabou na morte do atirador. Johnson, que serviu na reserva do Exército por seis anos e serviu no Afeganistão, insistiu em conversar com um negociador negro e escreveu as iniciais "RB", em sangue, sugerindo que já estava ferido no momento.

Ainda não se sabe qual o significado dos escritos. O chefe de polícia defendeu a decisão de matá-lo com uma bomba carregada por um robô, afirmando que as negociações não estavam chegando a lugar algum e que os agentes não conseguiam se aproximar sem se colocar em risco. Fonte: Associated Press.

A imprensa alemã reporta que um homem teria ingressado em um cinema na cidade de Viernheim, no oeste do país, e atirado contra pessoas que estavam no local. Há relatos de haveria entre 20 e 50 pessoas feridas. O ataque teria acontecido após 15h no horário alemão (10h no horário de Brasília) no complexo de cinemas Kinopolis da cidade que fica próxima de Frankfurt. O local está cercado e o atirador já teria sido morto pela polícia. (Equipe AE)

Um homem armado com uma pistola invadiu a sede do Banco Central da Venezuela e fez um refém antes de ser morto em uma troca de tiros dentro do edifício da instituição.

O homem, cuja identidade não foi divulgada, entrou pela porta principal do prédio durante o horário de almoço e desencadeou o detector de metais antes de abrir fogo, ferindo dois seguranças, de acordo com o presidente do BC, Nelson Merentes.

##RECOMENDA##

"O suspeito entrou atirando e perguntando onde os diretores do banco estavam", disse Merentes após o atentado. O Banco Central não deu informações sobre a morte do atirador. Dois funcionários disseram ao Wall Street Journal que os seguranças mataram o indivíduo a tiros após ele seguir em direção às escadas do edifício.

Merentes disse que uma funcionária do banco que foi feita refém "por alguns minutos" foi resgatada ilesa pelas forças de segurança. A motivação do atirador não ficou imediatamente clara. Fonte: Dow Jones Newswires.

O atirador da boate gay de Orlando e sua esposa trocaram mensagens durante o ataque, de acordo com autoridades norte-americanas, que ainda estão avaliando se vão acusá-la por crime após o massacre. Durante o ataque e o confronto com a polícia, Omar Mateen estava ocupado em seu celular, ligando para os policiais, para uma emissora de TV local e postando declarações de apoio ao grupo terrorista Estado Islâmico no Facebook, condenando o bombardeio por parte dos americanos contra posições dos jihadistas na Síria.

Ele também mandou uma mensagem para sua esposa, Noor Salman, dizendo "eu te amo", de acordo com os investigadores. Com o atirador morto, sua viúva é agora a mais importante testemunha e suspeita na investigação. Salman vem conversando com a Agência Nacional de Investigação (FBI, na sigla em inglês) por dias, dizendo que tinha razões para acreditar que ele queria cometer o crime e que ela tentou convencê-lo a recuar, mas a veracidade dessas afirmações e a extensão do seu conhecimento ainda permanecem incertos, dizem os oficiais.

##RECOMENDA##

Acusar familiares ou amigos de um atirador na esteira de um massacre pode ser complicado para promotores. Se as autoridades decidirem acusá-la, seria, provavelmente por cumplicidade de um crime, cuja pena é de apenas três anos de prisão para uma pessoa que falha em denunciar um criminoso às autoridades. Os oficiais alertaram que a decisão final sobre a acusação foi feita, e ainda é possível que ela não seja acusada.

Os agentes ainda estão estudando procurando possíveis evidências de que ela possa ter conspirado ativamente com Mateen para ajudá-lo a conduzir os ataques. Até agora, eles encontraram pouca coisa. Fonte: Dow Jones Newswires

Um atirador e pelo menos uma outra pessoa morreram em uma troca de tiros em Houston, no Estado norte-americano do Texas, disseram autoridades dos Estados Unidos. O porta-voz da polícia local John Cannon disse que existem dois suspeitos de começar o tiroteio: um foi morto e o segundo ficou ferido e foi levado para um hospital. Cannon disse ainda que a outra pessoa morta foi encontrada dentro de um veículo. As circunstâncias da morte não foram informadas.

As autoridades de Houston haviam orientado os moradores de um bairro no oeste da cidade a permanecer em suas casas em meio a relatos de que um atirador estaria disparando uma arma na região. Um motorista disse à estação de televisão KHOU, em Houston, que sua caminhonete foi atingida por uma bala. A polícia bloqueou várias ruas na região e a investigação prossegue, segundo Cannon. Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

Ana Hickmann passou por um enorme susto nesse sábado (21). A apresentadora da Record estava em Belo Horizonte para participar de um evento quando um homem, que seria fã da apresentadora, invadiu seu quarto armado e disparou.

Ana estava com o cunhado, Gustavo Corrêa, e a esposa dele, Giovanna Oliveira. Giovanna foi atingida pelos tiros e foi levada para o hospital, mas já está bem. Já a apresentadora do "Hoje em Dia" não se feriu, mas foi à delegacia prestar depoimento e saiu de lá acompanhada do marido, Alexandre Corrêa, e de Gustavo.

##RECOMENDA##

Em coletiva, a polícia afirmou que Gustavo conseguiu desarmar o homem, que foi identificado como Rodrigo Augusto de Pádua, disparando três tiros que o mataram. Em seguida, ele entregou a arma na recepção do hotel, explicou a situação e pediu que a polícia fosse chamada.

Em um depoimento, liberado para a imprensa neste domingo (22), Ana voltou a ressaltar que está bem e falou sobre o ocorrido: "Nunca pensei que isso poderia acontecer! Nunca pensei que o ser humano fosse capaz disso! Foi terrível! Estou profundamente abalada e triste! Só peço que todos rezem por minha cunhada para que ela se recupere logo".

O marido de Ana foi ao Instagram para agradecer ao irmão e o chamou de herói. "Reza a regra da vida que todo irmão mais velho é o herói do mais novo. Errado, meu irmão é o meu HERÓI. Guto EU TE AMO", escreveu.

Já Gustavo usou a rede da esposa para falar do incidente. "Caros amigos, é o Guto. O que houve foi sem precedente, uma aberração. Agradeço o apoio, lamento não poder atender a todos. Com certeza meu amor sairá dessa em breve".

Perceptivelmente, os avanços da tecnologia nos últimos anos têm feito com que os games se aproximem cada vez mais da realidade. Não à toa, tem sido comum flagrar a veiculação de imagens de jogos em programas e jornais televisivos omo se fossem reais. Dessa vez, o engano ocorreu com uma emissora do Irã.

A emissora noticiou um suposto ataque do Hezbollah ao grupo Estado Islâmico (EI) disponibilizando, ainda, um vídeo impressionante em que é possível acompanhar um atirador de elite extremamente habilidoso eliminando seis combatentes em menos de dois minutos. O que eles não sabiam é que, na verdade, o conteúdo foi filmado de um celular e consta como nada mais do que uma das fases do jogo Medal of Honor, de 2010. Assista abaixo.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Um homem suspeito de atirar indiscriminadamente em uma localidade de Michigan, no norte dos Estados Unidos, foi preso neste domingo depois de deixar um rastro de sete mortos.

Os ataques foram cometidos no sábado à noite em Kalamazoo County, cerca de 190 km a oeste de Detroit, e o suspeito foi detido pouco depois da meia-noite (02H40 de Brasília). "Acreditamos que temos o nosso suspeito em detenção", declarou em uma coletiva de imprensa o tenente da polícia Dave Hines.

Hines informou que houve três tiroteios: um na área externa de um condomínio residencial, outro em frente a uma concessionária de veículos e o terceiro em um restaurante. O chefe do Departamento de Segurança Pública de Kalamazoo, Jeff Hadley, afirmou que o detido em questão era "um forte suspeito", enquanto a imprensa local anunciou que o perigo havia passado.

Ainda não há informações sobre as motivações do agressor, apresentado como um homem branco, com cerca de 50 anos e que dirigia um carro Chevrolet azul. Várias agências da polícia acabaram envolvidas no caso, e o número de vítimas e seus perfis foram mudando com o passar das horas.

O xerife adjunto de Kalamazoo, Paul Matyas, informou à rede americana CNN que sete pessoas foram mortas nos tiroteios, e que uma outra foi ferida. Os informes policiais anteriores evocavam cinco ou seis mortos.

O pior pesadelo

Matyas afirmou que os três tiroteios parecem estar relacionados. "Este é o pior pesadelo, quando temos alguém armado disparando e matando pessoas aleatoriamente", afirmou o agente ao canal 24 Hours News 8, afiliado da CNN. Um dos mortos no restaurante é um adolescente, enquanto um pai e seu filho morreram na concessionária.

O suspeito, que foi detido em uma batida de trânsito, não resistiu à prisão. Tiroteios são comuns nos Estados Unidos, onde as armas de fogo são de fácil acesso e seu porte é garantido pela Segunda Emenda à Constituição. Os tiroteios de Kalamazoo, condado de 76.000 habitantes, ocorrem em um contexto de uma série de incidentes violentos.

Entre os casos recentes está o ataque de San Bernardino em dezembro passado, com 14 mortos e 22 feridos; além do massacre da escola de Sandy Hook, em dezembro de 2012, que matou 20 crianças e seis adultos. O presidente americano, Barack Obama, declarou em 1º de janeiro que uma de suas principais metas para este ano seria lutar contra a "epidemia" das armas, apesar do bloqueio do Congresso neste campo.

Os ataques com armas de fogo deixam 30.000 mortes por ano nos Estados Unidos, onde os tiroteios deste tipo estão aumentando. De acordo com o site gunviolencearchive.org, em 2015 foram registrados 330 tiroteios em massa nos Estados Unidos, muito mais que no ano anterior (281). Os incidentes aconteceram em quase todo o país, tanto em cidades grandes quanto em pequenas.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando