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Uma brasileira de 58 anos de idade morreu neste sábado (10) depois de ficar quatro dias internada em um hospital de Novara, na região do Piemonte, após cair em uma espécie de cânion no Val Grande, entre Ossola e Verbano.

Ana Cristina Rezende, que residia em Turim, havia deixado Cicogna, uma fração do município de Cossogno, junto com seu marido para fazer uma trilha de seis dias.

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A caminhada, no entanto, foi interrompida na área do Corone di Ghina quando ocorreu o acidente e a mulher caiu por mais de 150 metros. A brasileira foi socorrida e hospitalizada, mas não resistiu aos graves ferimentos. 

Da Ansa

A Justiça da Nicarágua mandou soltar o ex-militar Pierson Gutiérrez Solís, condenado em novembro de 2018 a 15 anos de prisão por matar a estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima.

A mulher de 30 anos foi assassinada em julho de 2018, quando o carro em que ela estava foi metralhado, em meio à repressão aos protestos contra o regime de Daniel Ortega.

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Segundo o G1, Solís foi beneficiado por uma lei de anistia aprovada em junho passado e teve sua soltura determinada no último dia 23 de julho, aniversário de um ano do homicídio. A medida beneficiou "todas as pessoas que participaram dos eventos a partir de abril de 2018 até o presente".

O ex-militar, que atuava como vigilante, havia sido condenado pelo homicídio e por porte e posse ilegal de armas.

Da Ansa

O Papa Francisco nomeou a jornalista brasileira Cristiane Murray, da equipe da Rádio Vaticano desde 1995, subdiretora da sala de imprensa da Santa Sé, informou a entidade nesta quinta-feira (25).

Nascida no Rio de Janeiro em 1962, casada e com dois filhos, Murray substitui a espanhola Paloma García Ovejero, que renunciou ao cargo em dezembro de 2018.

A assessoria de imprensa do Vaticano será dirigida por dois laicos, o anglo-italiano Matteo Bruni, como diretor e Murray como subdiretora.

A jornalista colabora desde 2018 na preparação do Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, previsto para outubro deste ano.

Considerado o pontífice mais sensível à questão ambiental após publicar em 2015 a encíclica "Laudato Sí", o papa argentino convocou a assembleia de bispos sobre a Amazônia a fim de proteger os povos desta região.

A reunião será uma das mais importantes de seu pontificado neste ano e abordará temas delicados, como o desmatamento da Amazônia por grandes empresas, a corrupção, a imigração para cidades e o abandono de indígenas.

"Aceito essa nomeação com emoção. Para os jornalistas e colegas do Dicasterio (ministério) para a Comunicação é um grande reconhecimento de nosso trabalho diário para levar o Evangelho ao mundo, a mensagem do papa e da Igreja. O agradecimento vai em primeiro lugar ao Santo Padre, meu agradecimento e o de todos nós, especialmente o das mulheres, por ter me elegido para esta importante tarefa", declarou Murray.

A jornalista fala português, italiano, inglês, espanhol e francês.

Uma canadense jogou uma mochila no rosto de uma brasileira, de 17 anos, em um ônibus que transitava por Vancouver, no Canadá. Há a suspeita que a mulher tenha realizado a agressão porque o grupo de cinco adolescentes conversava em português. A jornalista Lauren Boothby estava no coletivo e relatou o caso nas redes sociais, nesse domingo (21).

Segundo a testemunha, a agressora já havia feito comentários sobre as adolescentes antes de atacá-las, "ela disse que elas estavam sendo debochadas e um homem falou alto 'ela não representa a maioria dos canadenses". Ainda de acordo com o relato, a mulher ameaçou tirar a jovem do transporte pelos cabelos.

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 “Acho que isso foi uma desculpa para esconder que ela ficou incomodada por falarmos português”, afirmou a vítima Alessandra Ribeiro. Mesmo humilhadas, as jovens entre 15 e 17 anos, não vão prestar queixa. “Porque ela está indo embora do Canadá em breve e ela teria que voltar para testemunhar. Isso é uma viagem cara”, contou Lauren.

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Uma brasileira foi encontrada morta em um quarto de hotel em Santiago, no Chile, na noite de sexta-feira (5). Giovanna Elias Bardi, de 35 anos, morava em Sorocaba (SP), e trabalhava como tradutora. A causa da morte ainda é desconhecida e será investigada.

Segundo o namorado, o engenheiro de Produção Leandro Bonello, de 33 anos, Giovanna tinha programado passar quatro dias no Chile, a passeio e tinha retorno programado para este sábado (6).

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De acordo com Bonello, na quinta-feira (4) por volta das 23h30, foi a última vez ele teve contato com Giovanna. Na sexta-feira, Bonello e a mãe dela tentaram contato durante o dia com Giovanna mas não obtiveram resposta.

"Começamos a ficar preocupados porque ela não respondia as mensagens e não atendia o telefone. Por volta das 19h ligamos no hotel e pedimos para que alguém entrasse no quarto, mas a direção do hotel falava que não podia ter esta conduta", disse.

Ele contou que após insistir, através de várias ligações, para alguém entrar no quarto e verificar o que estava acontecendo, a direção do hotel resolveu tomar providências.

"Depois de insistirmos várias vezes, eles entraram no quarto e depois de algumas horas, a gerente do hotel retornou a ligação dizendo que encontraram ela deitada e que tinham chamado a emergência. Lá pelas 23h, o hotel informou do óbito dela", disse Bonello.

A mãe de Giovanna e o namorado chegaram em Santiago na tarde deste domingo (7). Nesta segunda-feira (8) eles irão se encontrar com o cônsul do Brasil em Santiago para tratar dos trâmites do traslado do corpo.

A mãe de Bonello, a professora Maria Regina Gama, de 69 anos, aguardava a volta de Giovanna do Chile neste fim de semana para conhecê-la. "Não tive essa oportunidade", lamentou.

Seios expostos, bandeira LGBT em uma das mãos e um megafone na outra, a ativista transsexual Indianara protagoniza em Cannes um documentário sobre sua luta pela causa no Brasil.

Apresentado na seção de cinema independente ACID, "Indianara" acompanha a trajetória da carismática ativista carioca, em suas ações militantes e também em sua vida pessoal, ao lado do marido.

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Os diretores do filme, a francesa Aude Chevalier-Beaumel e o brasileiro Marcelo Barbosa, a descobriram em uma manifestação, quando ela citou os quase 200 transsexuais mortos em um ano. Aquela imagem os impactou.

Os cineastas admitem que no início, Indianara, de 48 anos, não estava convencida de querer participar do projeto, mas eles o viam como uma "emergência".

"Ela estava cansada, fisicamente, mentalmente. Ela já não se via na luta por muito mais tempo", diz Barbosa, em entrevista à AFP.

A perseverança dos cineastas finalmente fez a ativista aceitar, especialmente porque ela sabia que sua vida poderia se tornar um "exemplo para as próximas gerações".

As filmagens foram feitas ao longo de dois anos, entre as manifestações contra o ex-presidente Michel Temer em 2016 e as eleições presidenciais de 2018 que levaram Jair Bolsonaro ao poder.

Durante este período, filmaram os violentos protestos contra Temer, reuniões de militantes e, sobretudo, a Casa Nem, uma residência ocupada no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, que acolhia principalmente membros LGTB em situação de vulnerabilidade, e da qual Indianara foi uma das criadoras.

- Um "corpo-museu" -

A luta de Indianara para defender as minorias é refletida em seu corpo. Um "museu-corpo", diz Chevalier-Beaumel.

"Um corpo que carrega todas as lutas, que carrega também sofrimento, cicatrizes...", acrescenta a diretora.

"Tem muito essa consciência do registro de sua luta e quer deixar coisas para outras gerações", explica. Por isso, finalmente concordou em ser gravada.

Em 14 de março de 2018, tudo mudou. A vereadora negra Marielle Franco, que lutava pelos direitos dos negros, das mulheres e da comunidade LGBT, foi morta a tiros no centro do Rio de Janeiro.

Foi um duro golpe para o país, e também para Indianara. "Ela também se sentiu ameaçada, pensando que seria a próxima", confessa Chevalier-Beaumel.

Com ajuda financeira, instalou em sua casa um sistema de câmeras de segurança. "Mais ela não deixa de andar na rua, não deixa de ir às manifestações, não deixa de sair à noite", esclarece a diretora. "Não quer que isso mude sua rotina".

O documentário também mostra o cotidiano da militante transexual com seu parceiro, Maurício, um ex-militar conservador e muito católico. Apesar das diferenças abismais que os separam, eles se amam, insistem os cineastas.

Esta relação particular pode representar uma "mensagem de esperança", de que existe um "diálogo possível" em uma sociedade totalmente dividida após o triunfo de Bolsonaro.

O filme concorre à Queer Palm, que premia o melhor filme com tema LGBT.

Indianara planejava estar em Cannes para a apresentação do filme, mas uma condenação pela justiça francesa em 2008 a impediu de viajar para La Croisette. Na França, ela foi condenada por proxenetismo e passou vários anos na prisão.

Para os diretores, a ativista virou a página desses fatos, que segundo eles também aconteceram numa tentativa de proteger pessoas com problemas.

Uma transexual obteve status de refugiada na Itália, em uma decisão judicial que acusa o Brasil de não ser capaz de proteger a comunidade LGBTI de agressões e perseguições.

O pedido de refúgio foi aceito pela comissão territorial para reconhecimento de proteção internacional de Bolonha, cidade do norte da Itália escolhida pela solicitante brasileira, que tem 38 anos, para iniciar uma nova vida.

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Segundo o jornal Corriere di Bologna, a transexual já havia se mudado para a Itália em 2006 por conta da hostilidade da família contra sua escolha, mas acabou voltando para o Brasil no ano seguinte. Ela iniciou o processo de transição de gênero em 2012, mas, como continuava a ser objeto de discriminação, decidiu fugir novamente para a Itália.

"Apesar de ter dado passos importantes em termos de proteção jurídica contra a discriminação baseada na orientação sexual e na identidade de gênero, o Estado [brasileiro] nem sempre se demonstrou capaz ou disposto a proteger as pessoas LGBTI de agressões e perseguições, seja por causa da cultura machista do país, seja pela forte influência religiosa no discurso público", disse a comissão de Bolonha.

Em seu pedido, feito com apoio da ONG MigraBo, que auxilia migrantes LGBTI a obterem proteção na Itália, a brasileira alega que a situação dessa comunidade no Brasil piorou com a eleição de Jair Bolsonaro a presidente da República.

"Se eu tivesse de voltar ao Brasil, temeria constantemente por minha vida", disse ela à comissão, acrescentando que não pode contar sequer com a proteção da família.
    Há menos de um mês, a Corte de Cassação, instância máxima da Justiça da Itália, determinou que o país conceda status de refugiado a homossexuais que se sintam perseguidos em suas nações de origem, mesmo que a opressão se dê apenas em nível familiar.

A ONU considera refugiados todos aqueles que, "temendo ser perseguidos por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou políticos, encontram-se fora do país de sua nacionalidade e não podem ou, em virtude desse temor, não querem se valer da proteção dessa nação". 

Da Ansa

A brasileira Maria Dantas, de 50 anos, será deputada na Espanha. Em Barcelona há 25 anos, Maria foi eleita pelo partido Esquerda Republicana da Catalunha (ERC). A advogada e militante, que trabalha para uma empresa de finanças em Barcelona, afirmou que sua principal bandeira é a dos imigrantes e dos refugiados.

Nascida em Aracaju, Maria foi votar nesse domingo (28) vestindo uma camiseta com o rosto de Marielle Franco, vereadora carioca assassinada em março de 2018. Ela também já participou de iniciativas como a Unidade Contra o Fascismo e o Racismo, Stop Mare Mortum e a plataforma Brasileiras contra o Fascismo de Barcelona.

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Em um post no Twitter, Maria reforçou suas bandeiras contra o fascismo ao postar uma foto sua votando e dizendo que defenderá "todas as pessoas".

Tranquilidade 

No início do dia, quando as urnas foram abertas, o clima era de tranquilidade em Madri, apesar do grande número de pessoas nas ruas. No colégio Rufino Blanco, no bairro de Chamberí, no centro da capital espanhola, muitos eleitores ainda estavam indecisos. "Confesso que estou em dúvida. Vou decidir só agora. Eu não gosto de nenhum partido, mas entendo a importância desta eleição", afirmou o aposentado Juan Manuel Heyer, de 72 anos.

Os líderes dos cinco principais partidos votaram pela manhã. O candidato socialista, Pedro Sánchez, foi o primeiro a comparecer às urnas no Centro Cultural Volturno, em Pozuelo de Alarcón, em Madri, por volta das 9h30, acompanhado da mulher, Begoña Gómez.

Santiago Abascal, do Vox, chegou ao bairro de Pinar del Rey, em Madri, pouco antes do meio-dia. "Hoje, muita gente votará sem medo, defendendo a democracia e a nação", declarou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os Estados Unidos está enfrentando uma onda de frio de até -30ºC, com sensação térmica de -50ºC em algumas regiões do país. Até hoje (1º), 21 pessoas já morreram em decorrências das baixas temperaturas.

Morando no estado do Minnesota há dois anos, a publicitária brasileira Maya Quirino, 30 anos, conta que desde a quinta-feira (31) não está mais tanto frio como estava no começo da semana. “Está um pouquinho mais tolerável. Esse frio estremo acontece porque o polar vortex (vórtice polar, em tradução livre, são ciclones de baixa pressão formados no Polo Norte, que costumam circular na estratosfera sobre regiões polares nessa época do ano) já passou por aqui e agora está indo em direção à costa. Está atingindo Nova York agora”.

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Nesta sexta-feira, o estado tem registrado temperatura de -15ºC. Maya relata como é a sensação de frio no país. "É engraçado porque quando está muito frio desse jeito, entre os – 10ºe – 5ºC, a gente não sente tão frio como é antes de chegar nos negativos porque é mais seco. Quando está antes de 0°C é mais úmido".

A publicitária também conta que a rotina dela mudou devido ao frio. Caso ela precise sair, ela tem se arrumar mais cedo, para poder colocar muitas camadas de roupas, além de ter um bom calçado, meias de lã e luvas com quebra vento. Se tiver nevado no dia anterior, ela precisa tirar o carro da neve e deixar aquecendo antes de sair. “Essa semana teve carro aqui dos meus vizinhos que nem ligou porque a bateria congelou. Tem que ter um fluido específico do radiador para não congelar dentro do carro, a água do limpador de para-brisa tem que ser especial e tem cidade que que exige pneu especial para neve também”, explica.

“Todos os prédios e casas aqui já são preparados [para o frio]. As garagens são aquecidas, o transporte público e alguns pontos de ônibus são aquecidos também. Você realmente precisa se preparar mais nessa transição de sair de um lugar e chegar em outro. O norte do estado foi o mais afetados com o frio, infelizmente pessoas morreram, teve água congelando dentro dos canos, alguns banheiros explodiram porque a caixa d'água congelou. Foi a pior onda de frio dos últimos 20 anos aqui”, conta.

Locais públicos como mercados e lojas não abriram durante a semana para os funcionários não precisarem sair de casa no frio. As escolas também ficaram fechadas por não terem aquecimento suficiente para manter as crianças dentro das salas. 

Além disso, a publicitária conta que no fim de semana passado teve nevasca, o que torna a locomoção mais perigosa. É que logo depois da neve vem o frio que a congela e faz as ruas ficarem escorregadias, propícias para acidades de trânsito. "Você tem que sempre se vestir em camadas, deixar um mínimo de pele exposta possível, por causa da sensação do frio e vento. Em menos de 10 minutos exposto pode congelar extremidades do corpo como dedos, nariz e orelha", relata.

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A Netflix lançará, em 2019, uma nova série brasileira de época! Ambientada nos anos 1960 e recheada de Bossa Nova, Coisa Mais Linda contará a história de Maria Luiza, vivida por Maria Casadevall, uma jovem e rica paulistana que se muda para o Rio de Janeiro para abrir um restaurante com o marido. Porém, ao chegar lá, ela descobre que ele a abandonou e fugiu com seu dinheiro. Isso leva a protagonista a uma jornada de transformação no clube de Bossa Nova Coisa Mais Linda.

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Em meio a sua jornada, Maria Luiza tem ajuda de três mulheres incríveis: Lígia, vivida por Fernanda Vasconcellos, sua amiga de infância que tem um dom poderoso para o canto; Adélia, interpretada por Pathy Dejesus, uma carioca determinada e Thereza, vivida por Mel Lisboa, uma escritora independente.

E não é só o elenco feminino que arrasa: Leandro Lima viverá Chico, um músico carioca super talentoso que ama o estilo de vida do Rio de Janeiro boêmio da época. 

Uma brasileira deu à luz um menino na área de embarque do Aeroporto de Fiumicino, nos arredores de Roma, nesta terça-feira (22).

A mulher, chamada Cristina Vidiani de Jesus Santos, que viajava sozinha, sentiu as contrações pouco antes de entrar no voo AZ 678, da Alitalia, com destino a São Paulo. Ele chegara pouco antes em Fiumicino proveniente de Madri, na Espanha.

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Santos foi socorrida rapidamente por médicos e enfermeiros do aeroporto, que realizaram o parto de um menino de 3,2 quilos. Após o corte do cordão umbilical, mãe e filho, em boas condições de saúde, foram transferidos de ambulância para o hospital de Ostia, na periferia de Roma.

"Assim que soubemos o que estava acontecendo, sentimos emoção e um pouco de medo, porque era o primeiro parto natural no aeroporto", disse a cirurgiã Anna Galanou à imprensa italiana.

"O parto não foi simples, porque o bebê nasceu com o cordão com duas voltas no pescoço", acrescentou a médica, ressaltando que todos "desabaram em lágrimas" após o nascimento. A equipe do aeroporto também comprou roupas e bens de primeira necessidade para o bebê e sua mãe.

Da Ansa

Uma brasileira de 47 anos foi agredida em Mereto di Tomba, na região de Friuli Veneza Giulia, nordeste da Itália, porque não sabe falar a língua local.

Segundo relato do jornal "Il Gazzettino", a mulher entrou em um restaurante da cidade e pediu duas pizzas para viagem, "em bom italiano". Um caminhoneiro presente no local, no entanto, começou a gritar: "Aqui estamos no Friuli, você tem de falar friulano por lei".

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A brasileira, para evitar confusão, saiu do restaurante, mas o homem a seguiu até o lado de fora. Apesar dos esforços do filho da vítima para contê-lo, o caminhoneiro a empurrou e deu um soco em seu rosto. A mulher foi levada a um pronto-socorro com sangramento no nariz.

"Estamos perante um ato grave e particularmente insuportável, seja porque cometido contra uma mulher, seja porque de matiz racista", afirmou a eurodeputada Isabella De Monte, de centro-esquerda, que é da região. Os nomes da vítima e do agressor não foram divulgados.

O friulano é uma língua latina minoritária falada na zona histórico-geográfica de Friuli, que compõe a região (estado) de Friuli Veneza Giulia. Ela é comum nas províncias de Gorizia, Údine e Pordenone e em algumas cidades do Vêneto.

Da Ansa

A brasileira Amanda Refatti Viezzer, de 19 anos, que estava desaparecida na Itália desde o sábado, 22, foi localizada pela família nesta terça-feira, 25. Segundo a mãe da jovem, Michele Refatti, a garota foi detida pela polícia italiana na imigração ao desembarcar no Aeroporto de Roma.

Michele afirmou, em entrevista ao programa Timeline Gaúcha, da Rádio Gaúcha, que sua filha foi retida em uma triagem que faz parte de uma investigação de combate à prostituição na Itália.

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"Amanda é nova, ela é bonita. Estão fazendo isso porque eles estão combatendo a prostituição", disse a mãe da garota à rádio. "Eles estão atrás de uma quadrilha de aliciadores, fazendo uma investigação para ver se ela está entrando por isso (para se prostituir) ou para estudar."

Até o início da tarde desta terça, Michele não havia ainda conseguido se comunicar com a filha. Uma prima que mora na Itália está acompanhando o caso de Amanda com as autoridades do país europeu e foi informada pelo cônsul brasileiro que a jovem estava presa na triagem.

Gaúcha, Amanda mora com a mãe e o irmão em Florianópolis. Ela viajou para estudar Italiano com o objetivo de se tornar trilíngue. A garota é comissária de bordo e está se preparando para virar piloto de avião.

A mãe contou que o último contato que teve com a filha foi quando a jovem ainda estava dentro da aeronave. "Ela comprou internet no voo e falou assim: 'Mãe, estou chegando'. Falou comigo cinco minutos antes do desembarque, depois não falou mais", disse ao programa de rádio. "Eu comecei a entrar no desespero porque ela não falava comigo."

Pelo itinerário programado, Amanda deveria ter feito a conexão em Roma para seguir para Veneza no mesmo dia, onde ela faria o curso de Italiano.

A família chegou a registrar o desaparecimento da garoto na Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas (DPPD) da Polícia Civil de Santa Catarina. No site do órgão, ainda constava nesta terça o registro da jovem com uma foto e informações de contato. Nas redes sociais, família e amigos se mobilizaram para divulgar o sumiço.

Procurado pela reportagem, o Ministério das Relações Exteriores informou que está averiguando o caso. "Em respeito à privacidade dos nacionais, não serão fornecidas informações de cunho pessoal sobre os cidadãos", afirmou o Itamaraty, em nota.

Uma universitária brasileira de 22 anos foi duramente espancada em Tampa, na Flórida, nos Estados Unidos, pelo namorado no domingo (23). Erick Bretz, de 25 anos, também é brasileiro e está preso desde o dia da agressão.

Segundo Melissa Gentz, no domingo ela estava na casa de Eric assistindo a um filme e ele começou a beber. Segundo a jovem, como ele usa remédios para dormir, não pode ingerir bebida alcoólica. “Depois de um tempo ele começou a ficar agressivo. Pedia sem parar o meu celular. Ele ficou elétrico. Eu queria dormir porque no outro dia eu tinha aula. Eu queria ir embora e ele não deixava”, disse a estudante em entrevista ao portal G1.

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“Ele apertava o meu rosto, chutou o meu rosto, me puxou pelos cabelos pelo apartamento. Ele bateu a minha cara no chão”, detalhou a jovem. Depois de um tempo, Melissa conseguiu se livrar de Eric e se trancou no banheiro. Em seguida, o homem arrombou a porta e, para se desvencilhar dele, a estudante entreou o celular e correu para a portaria do prédio.

O porteiro chamou a polícia e uma ambulância para socorrê-la. Depois de receber atendimentos médicos, Melissa foi até o apartamento de Erick acompanhada de dois policiais. O jovem estava dormindo e foi preso. Foi estipulada uma  fiança de US$ 60 mil dólares – o que equivale a cerca de R$ 240 mil- para que o rapaz seja solto. Caso o pagamento aconteça, ele terá de entregar o passaporte para responder ao processo nos Estados Unidos.

De acordo com Melissa Gentz, esse não foi o primeiro episódio de ciúmes. O casal estava junto há 3 meses. “Ele gritava, me ameaçava, dizia que eu era louca, que eu era surtada. Eu não podia ficar sem o meu celular porque como moro fora eu preciso do celular”, disse a jovem. “Ele gritava, me ameaçava, dizia que eu era louca, que eu era surtada. Eu não podia ficar sem o meu celular porque como moro fora eu preciso do celular”, completou.

O governo brasileiro exigiu que a Nicarágua investigue e puna os responsáveis pela morte da brasileira Raynéia Gabrielle Lima. O pedido foi feito durante um discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU nesta terça-feira, 11.

A estudante foi morta a tiros no dia 23 de julho em circunstâncias ainda não esclarecidas pelo governo da Nicarágua. As ONGs de defesa dos direitos humanos e a reitoria da universidade na qual a brasileira cursava Medicina sustentam que ela foi assassinada por paramilitares a serviço do presidente Daniel Ortega.

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O governo local nega essa versão e alega que Raynéia foi morta por um segurança particular, mas não detalhou o calibre e o número de tiros que a atingiram.

Ao discursar, a embaixadora brasileira Maria Nazareth Farani Azevedo afirmou que o País tem uma "profunda preocupação" diante da "deterioração da situação de direitos humanos na Nicarágua".

"Condenamos o agravamento de todas as formas de violência e violações de direitos humanos", disse Maria Nazareth. "Lamentamos, em particular, o assassinato no dia 23 de julho da estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima", afirmou. "O governo brasileiro segue com interesse o desenvolvimento do caso. Exigimos do governo nicaraguense a rápida identificação e punição dos responsáveis por sua morte."

O governo brasileiro também "condenou" a decisão de Ortega de expulsar a equipe da ONU responsável por elaborar relatórios sobre a situação de direitos humanos no país centro-americano. "A iniciativa da Nicarágua não é conducente ao diálogo", criticou.

"Pedimos ao governo da Nicarágua que retome o diálogo e a cooperação com o Escritório do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, assegurando livre acesso ao território", disse.

O Brasil ainda se aliou a um grupo de governos que, de forma dura, condenaram na ONU a postura de Ortega. Até o momento, o governo da Nicarágua não respondeu ao discurso do Brasil.

Estreante tardio na seleção brasileira, aos 30 anos de idade, o zagueiro Dedé usou as redes sociais para expressar sua emoção em vestir a canarinha. Na última sexta (8), o jogador do Cruzeiro entrou na partida contra os Estados Unidos aos 35 minutos do segundo tempo. “Falar que chorei por esse momento acho que todos já esperam”, postou o atleta na legenda de foto com a camisa verde e amarela. 

Nos comentários da publicação, os fãs do jogador elogiaram o feito. “Parabéns pela recuperação ídolo, que Deus te abençoe sempre!”, escreveu um seguidor. Dedé tem um amplo histórico de lesões, tendo a mais recente delas ocasionado uma cirurgia no joelho esquerdo, que o deixou fora dos gramados por oito meses. 

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Devido à convocação, Dedé não enfrentará o Sport neste sábado (8), pela 24ª rodada do Brasileiro. Confira a publicação do zagueiro: 

Dedé tem amplo histórico de lesões. (Reprodução/ Instagram)

Uma brasileira foi resgatada após ser mantida por cerca de dois meses em cárcere privado por um guianese na cidade de Georgetown, capital da Guiana. De acordo com a Polícia Federal, a mulher, que tem 18 anos, relatou que sofria violência física, psicológica e que era estuprada pelo homem.

A polícia descobriu o caso após o Ministério da Proteção Social guianês receber uma denúncia de que uma brasileira estaria sendo mantida em cárcere e acionou a representação da Polícia Federal brasileira em Georgetown. A jovem foi resgatada na segunda-feira (27) e chegou ao Brasil nesta sexta-feira (31).

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O guianês responsável pelos crimes foi preso e não teve a identidade revelada. Segundo a PF, a jovem relatou que conheceu o suspeito através de uma amiga e que foi convencida por ele a ir para o país vizinho. A Polícia Federal vai investigar o caso.

O corpo de Raynéia Gabrielle Lima, de 30 anos, brasileira assassinada em Manágua, capital da Nicarágua, onde estudava medicina na Universidade Americana (UAM), chegou no Recife no começo da madrugada desta sexta-feira (3). O velório está previsto para as 8h e o enterro, às 14h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, região metropolitana da capital Pernambucana.

A estudante de medicina foi morta com um tiro no peito no dia 23 de julho, quando estava indo para a universidade. O reitor da UAM, Ernesto Medina, disse, na ocasião, que a brasileira foi assassinada a tiros por "um grupo de paramilitares" no sul da capital.

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Dias depois, a polícia nicaraguense informou sobre a prisão de Piersen Guiérrez Solis, de 42 anos, suspeito de ter matado Raynéia, e que tinha em seu poder uma carabina M4, a mesma arma que teria sido usada para matar a brasileira. Em comunicado anterior, a polícia chegou a dizer que o crime teria sido cometido por um guarda de segurança privado, mas não fez relação com o suspeito preso.

No entanto, a versão da polícia foi contestada pelo reitor da universidade. Segundo Medina, as autoridades nicaraguenses estariam encobrindo um crime cometido por paramilitares, simpatizantes do governo do presidente Daniel Ortega. O governo brasileiro divulgou nota, exigindo das autoridades nicaraguenses todos os esforços necessários para identificar e punir os responsáveis pelo assassinato e chamou para consulta o embaixador brasileiro na Nicarágua, Luís Cláudio Villafañe Gomes Santos. 

A morte de Raynéia ocorreu em meio à maior onda de violência no país, desde o fim da guerra civil, em 1990. Segundo a Associação Nicaraguense pelos Direitos Humanos, 448 pessoas morreram em 100 dias de protestos contra o governo do presidente Daniel Ortega.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que tem equipes no país investigando as denúncias, acusou a polícia e grupos paramilitares de usarem força letal para reprimir os manifestantes – muitos deles jovens estudantes que ocuparam universidades e ergueram barricadas. “Atiram para matar”, disse o secretário-executivo da CIDH, entidade ligada a Organização dos Estados Americanos (OEA).

Crise

A Nicarágua vive uma crise sociopolítica com manifestações que se intensificaram, desde abril, contra o presidente que se mantém há 11 anos no poder em meio a acusações de abuso e corrupção, de acordo com organizações humanitárias locais e internacionais.

Uma estudante brasileira de 15 anos de idade virou assunto na imprensa estrangeira depois de obter nota máxima na "Samrændu próf" ("Prova Uniforme", em português), uma espécie de “Enem” da Islândia, sendo considerada a melhor estudante do país. 

Nascida em Jundiaí (SP), Beatriz Ladeira se mudou para a capital da Islândia, Reykjavík, no verão de 2016 com seus pais e irmãos, após serem aprovados em um programa de evangelização da Igreja Católica.

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Para ela, ser considerada a melhor estudante do país gelado dos vikings, que tem uma população de 350 mil habitantes, foi uma surpresa difícil de acreditar. Beatriz afirmou, em uma entrevista concedida ao site G1, que a prova é muito difícil, exige preparação dos estudantes com antecedência e, apesar de não ser essencial para cursar o nível colegial, uma boa nota aumenta as chances de entrar nas melhores escolas. 

Para Beatriz, o idioma nórdico, que pertence ao ramo germânico setentrional e passou por uma reforma sendo chamado de Islandês Moderno desde 1500, foi o maior desafio. “Muitas vezes eu me desesperava, não entendia nada. Havia poemas e textos de séculos atrás, regras gramaticais que era praticamente impossível de entender”, conta a adolescente. 

No início de sua vida na Islândia, Beatriz falava inglês e espanhol, o que a fazia se sentir muito sozinha pois, de acordo com ela, as outras meninas de idade próxima à sua não faziam questão de manter um diálogo demorado com uma estrangeira que não sabia falar a sua língua. “fiz um trato comigo mesma e prometi que só falaria islandês, mesmo que errado. No começo, eu demorava muito para entender, formar frases, mas foi indo, até minha relação com as pessoas melhorar", explicou a jovem.

a repórter Inga Rún Sigurðardóttir, do veículo islandês MBL.is, entrou em contato com a jovem em busca de fazer uma reportagem contando a sua história e, depois disso, Beatriz virou tema de destaque na imprensa islandesa. “Achei que seria uma entrevista pequena e que se tratava de um jornal de bairro, mas, na verdade, era um jornal de circulação nacional e minha matéria saiu na capa", explicou ela. 

"O fato mais interessante é que ela mora no país há apenas um ano e meio. Sabemos que ninguém no país teve uma nota tão boa quanto a dela no teste de matemática. Posso dizer que, após a minha reportagem, ela se transformou em um modelo positivo para outros alunos", disse a jornalista. 

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Um grupo de estudantes de Medicina da Universidade Americana (UAM) prestou homenagem à Raynéia Gabrielle Lima, estudante brasileira assassinada na noite do dia 23, no sul de Manágua, capital da Nicarágua.

As bandeiras do Brasil e da Nicarágua foram colocadas na rotatória Jean-Paul Genie, local onde várias flores e fotos lembram os estudantes mortos desde 18 de abril, quando teve início a revolta popular contra o presidente do país, Daniel Ortega.

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Com a frase "Nascida no Brasil, Renascida na Nicarágua", os companheiros de faculdade de Raynéia homenagearam ontem (26) a jovem brasileira, que foi atingida por um tiro no peito disparado por um grupo de paramilitares, segundo o reitor da UAM, Ernesto Medina.

Desde o início da crise no país, 448 pessoas morreram na Nicarágua, vítimas da repressão de Ortega aos protestos, de acordo com dados de organizações humanitárias locais e internacionais.

"É preciso dizê-lo, os paramilitares que estavam na casa de Chico López foram os que dispararam", disse Medina.

López é tesoureiro da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), partido de Ortega. Há pouco tempo, ele era gerente de duas grandes empresas estatais dos setores de petróleo e construção.

A estudante brasileira morava no mesmo bairro que López, uma região exclusiva no sul da capital nicaraguense.

"As forças paramilitares sentem que têm carta branca. Ninguém vai dizer nada ou fazer nada com eles. Eles andam por aí sequestrando e fazendo operações policiais", denunciou o reitor da UAM.

O governo da Nicarágua nega que Raynéia tenha sido morta por paramilitares e afirma que a brasileira foi baleada por um vigilante de uma empresa privada de segurança.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissário para os Direitos Humanos da ONU (ACNUDH) responsabilizaram o governo da Nicarágua por assassinatos, execuções extrajudiciais, maus tratos e possíveis atos de tortura.

Depois da morte de Raynéia, o Ministério das Relações Exteriores  convocou a embaixadora da Nicarágua em Brasília, Lorena Martínez, para consultas e chamou temporariamente de volta ao país o embaixador brasileiro Luís Cláudio Villafañe Gomes Santos, em Manágua, para consultas.

Em nota, o governo brasileiro expressou "profunda indignação" com o crime e pediu ao governo da Nicarágua para identificar e punir os responsáveis pela morte de Raynéia.

*Com informações da Agência EFE

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