Tópicos | cachoeira

Para renovar suas energias, a atriz Letícia Spiller resolveu ir a uma cachoeira. O local exato não foi divulgado, mas o que chamou a atenção foi uma foto divulgada. 

Ela postou um clique em que aparece nua, sentada, aproveitando a paisagem tropical. Na legenda do clique, postado por ela, ela filosofou: "Preciso de meus pés, mas tenho minhas asas. Então eu sonho".

##RECOMENDA##

Os fãs ficaram intrigados com a tattoo que Spiller exibiu no final das costas. Um seguidor disse que o desenho a deixa ainda mais deslumbrante.

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu prisão domiciliar para os empresários Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, e Fernando Cavendish.

O relator dos pedidos de habeas corpus, ministro Antonio Saldanha, defendeu a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares, como recolhimento domiciliar e o uso de tornozeleira eletrônica. A dupla também terá que entregar seus passaportes e se afastar da administração de suas empresas.

##RECOMENDA##

A votação terminou empatada, o que, pelas regras do tribunal, beneficia os empresários. Votaram pela rejeição do pedido da defesa os ministros Rogerio Schietti, presidente da Sexta Turma, e a ministra Maria Thereza de Assis Moura. O ministro Nefi Cordeiro acompanhou o relator, e o ministro Sebastião Reis Júnior se declarou suspeito.

Cachoeira e Cavendish foram presos durante a Operação Saqueador, da Polícia Federal, em junho. Logo em seguida, eles conseguiram um habeas corpus, mas tiveram que voltar a prisão depois de uma decisão do Tribunal Regional Federal (TRF-2).

Os dois empresários são suspeitos de se beneficiar de um esquema de lavagem de R$ 370 milhões desviados dos cofres público. Além deles, foram denunciadas 21 pessoas - executivos, diretores, tesoureira e conselheiros da empreiteira, além de proprietários e contadores de supostas empresas fantasmas.

O contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso novamente na manhã desta quinta-feira (28) no Rio, pela Polícia Federal, após a decisão tomada ontem pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), que julgou habeas corpus e restabeleceu a prisão do contraventor, do empresário Fernando Cavendish, dono da Construtora Delta, além de mais três acusados. Cachoeira foi levado para o presídio de Água Santa, na zona norte.

Cachoeira e Cavendish tinham sido presos na Operação Saqueador, que investiga supostos desvios de recursos de obras públicas, mas tinham deixado o presídio Bangu 8, no Rio, no último dia 11, após conseguirem o direito de cumprir prisão domiciliar. Eles deveriam sair com tornozeleira eletrônica, mas como não havia equipamento disponível, ficaram sob vigilância de agentes federais.

##RECOMENDA##

O julgamento do mérito do habeas corpus (HC) foi feito pela 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) que restabeleceu a prisão preventiva dos acusados. Ele ainda podem recorrer da decisão. Ontem mesmo o juiz Marcelo da Costa Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, expediu novos mandados para a prisão preventiva.

A procuradora regional da República, Monica de Ré, defendeu no julgamento que a permanência dos acusados em liberdade representa risco de voltarem a praticar os crimes. A procuradora reivindicou ainda que os recursos "saqueados dos cofres públicos" deveriam ser devolvidos para "suprir o déficit do Estado do Rio de Janeiro".

A Saqueador foi deflagrada pelo Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro no dia 30 de junho. A operação investiga supostos desvios de R$ 370 milhões em obras públicas atribuídas à Construtora Delta, que era controlada por Cavendish.

Além do empresário, foram denunciadas mais 22 pessoas que estariam envolvidas no esquema de lavagem envolvendo verbas públicas federais.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra as decisões do ministro Nefi Cordeiro, que soltaram o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o lobista Adir Assad, que estavam presos preventivamente no Rio de Janeiro por envolvimento em esquemas de corrupção investigados pelas operações Saqueador e Pripyat.

Os subprocuradores-gerais da República José Callou e Francisco Sanseverino alegam haver motivos suficientes para manter as duas prisões preventivas. Eles pedem que o ministro Cordeiro reconsidere suas decisões sobre o bicheiro e o lobista ou que a 6ª Turma do STJ reavalie a determinação monocrática.

##RECOMENDA##

Os procuradores também sustentam que o ministro concedeu as medidas sem solicitar as informações sobre o caso ao Tribunal e sem ouvir o Ministério Público. Eles defendem que ambos permaneçam na cadeia para evitar que continuem praticando crimes. "As decisões apontam contexto de criminalidade desenvolvida de forma habitual, profissional e sofisticada."

Cachoeira teve a prisão preventiva decretada em 28 de junho, durante a Operação Saqueador, que investiga o desvio de R$ 370 milhões de obras no Rio de Janeiro. Ele é acusado de, entre 2007 e 2012, realizar diversas operações para lavar dinheiro público. Na decisão do STJ, o ministro Cordeiro aponta "extemporaneidade dos fatos", mas os procuradores argumentam que os efeitos dos crimes cometidos perduram e podem ser percebidos até hoje.

"A recente delação premiada dos prepostos da Andrade Gutierrez no âmbito da Operação Lava Jato, ocorrida em março de 2016, confirmou a prática de desvios de verbas públicas por meio de contratos fraudulentos celebrados pela empreiteira Delta Construções Ltda". Cachoeira era diretor da empresa.

Já Assad foi preso preventivamente em 5 de julho, durante a Operação Pripyat, um desdobramento da Lava Jato que apura um esquema de corrupção envolvendo a empresa Eletronuclear. As investigações apontam que empresas de Assad podem ter sido usadas para lavar dinheiro de recursos recebidos pela Andrade Gutierrez e que eram usados para pagar propina.

No recurso, a PGR afirma haver provas de que Assad era o operador do esquema investigado pela Pripyat e também está implicado na Saqueador e na Lava Jato.

Os empresários Fernando Cavendish, Adir Assad, Cláudio Abreu e Marcelo Abbud e o contraventor Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira, todos presos na Operação Saqueador da Polícia Federal, deixaram por volta das 4h desta segunda-feira (11) o presídio Bangu 8, no Rio.

Todos foram beneficiados por decisão da desembargadora federal Lizete Lobato, do 2º Tribunal Regional Federal, da 2ª Região. No fim de semana, a magistrada ordenou que os réus fossem liberados para cumprir prisão domiciliar, mesmo sem tornozeleiras eletrônicas, em falta no sistema penitenciário do Rio. Agora, eles deverão ser monitorados por agentes da Polícia Federal.

##RECOMENDA##

A soltura dos acusados fora determinada pelo ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Assad só foi liberado porque outro mandado de prisão, concedido na Operação Pripyat, que investiga corrupção na Eletronuclear, foi revogado também pelo STJ.

Os cinco deverão permanecer no Rio até a próxima quarta-feira, dia 13, quando será julgado o mérito do habeas corpus que determinou a libertação dos réus, ajuizado pela defesa de Cachoeira, mas cujos efeitos beneficiaram os outros réus. A Procuradoria-Geral da República vai recorrer da decisão para tentar levar os acusados de volta à prisão.

A Operação Saqueador da PF investiga supostos desvios de R$ 370 milhões em obras públicas atribuídas à Construtora Delta, que era controlada por Cavendish. O empresário era próximo do então governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB, 2007-2014), e sua empresa tocou obras importantes para o Estado e o governo federal.

A Companhia fez sem licitação, por exemplo, o Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. O complexo foi usado nos Jogos Panamericanos e também será utilizado na Olimpíada. De 2007 a 2011, segundo a Polícia Federal e o MPF, a Delta faturou R$ 11 bilhões só em dinheiro público - 96% de tudo o que ganhou no período.

Investigadores que acompanham o acaso dizem que há indícios de pagamento por serviços que não foram realizados, além de lavagem de dinheiro. Os valores seriam repassados para empresas de fachada e depois sacados em dinheiro vivo, para pagamento e funcionários públicos e a políticos, segundo a PF e o MPF. As defesas dos réus negam as acusações.

O habeas corpus que transformava em domiciliar a prisão preventiva de cinco presos pela Polícia Federal durante a Operação Saqueador - entre eles o ex-dono da construtora Delta Fernando Cavendish e o bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira - foi revogado nesta quarta-feira, 6, pelo desembargador federal Paulo Espírito Santo, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).

O grupo estava em um presídio do complexo de Bangu, na zona oeste, aguardando tornozeleiras para passar a cumprir prisão em suas casas. Agora, deve permanecer nessa penitenciária. O habeas corpus havia sido concedido na última sexta-feira, 1, pelo desembargador federal Antônio Ivan Athié, do mesmo TRF-2.

##RECOMENDA##

Mas nesta terça-feira, 5, o Ministério Público Federal apresentou recurso ao Tribunal acusando Athié de ser suspeito para julgar pedidos relacionados ao empresário Fernando Cavendish, por conta da suposta amizade entre Athié e o advogado Técio Lins e Silva, que defende Cavendish.

Horas após a arguição de suspeição, encaminhada ao presidente do TRF-2, Athié pediu para deixar o caso, embora tenha ressaltado não ter nenhuma ligação íntima com o advogado. O pedido de Athié foi aceito pelo presidente do TRF-2. Em nova distribuição, o pedido foi encaminhado a Espírito Santo, que decidiu manter os cinco presos em penitenciária. Beneficiados pelo habeas corpus de sexta-feira, o grupo só não havia deixado o presídio porque a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária não havia fornecido tornozeleiras eletrônicas.

Quatro dias após conceder habeas corpus que transformou em domiciliar a prisão preventiva do ex-dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, e de outros quatro presos pela Polícia Federal na Operação Saqueador, o desembargador Ivan Athié, do TRF da 2ª Região, se declarou nesta terça-feira, 5, impedido de julgar o processo, segundo a defesa dos réus.

Com isso, todas as decisões tomadas por Athié na ação perdem o efeito. "Voltamos à estaca zero", afirmou Kleber Lopes, advogado de Cachoeira e autor do pedido. Também fora beneficiado pelo habeas corpus o bicheiro Carlos Alberto Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e outros três detidos pela PF na última quinta-feira, 30, acusados de lavagem de dinheiro.

##RECOMENDA##

O pedido de habeas corpus, caso aceito pelo tribunal, o que é provável, será redistribuído e analisado por outro desembargador, que poderá conceder ou negar o benefício. Até que essa nova decisão seja tomada, Cavendish e os outros quatro acusados cumprirão a prisão preventiva. Eles estão no presídio de Bangu, na zona oeste do Rio, aguardando a entrega de tornozeleiras eletrônicas para poderem iniciar a agora suspensa prisão domiciliar.

O desembargador se declarou impedido horas após o Ministério Público Federal (MPF) levar oficialmente a questão ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região, onde o desembargador trabalha. Segundo o MPF, Athié é amigo do advogado de Fernando Cavendish, Técio Lins e Silva, e por isso deveria ter se declarado impedido de julgar o pedido antes de conceder o habeas corpus.

"Sem pretender fazer juízo de mérito sobre o julgamento realizado, não há como se recusar a constatação de que as circunstâncias descritas retiram do magistrado o distanciamento e a imparcialidade necessários à apreciação desse processo, sobretudo pelo fato de Fernando Cavendish constar como parte", escreveu a procuradora regional da República Mônica de Ré no recurso que apresentou ao TRF-2 para tentar derrubar o benefício concedido a Cavendish. O habeas corpus foi pedido pelos advogados de Carlinhos Cachoeira, Kleber Lopes e Marcel Versiani, mas, concedido, passou a beneficiar também Cavendish e os outros três presos.

Procurada pela reportagem, a defesa de Fernando Cavendish não quis comentar a arguição de suspeição do desembargador. A ligação entre Athié e o desembargador havia sido apontada em reportagem publicada no jornal O Globo.

Operação Saqueador

Cavendish, Cachoeira e outras três pessoas são acusadas de integrar um esquema de lavagem de dinheiro que teria se apossado de R$ 370,4 milhões em recursos públicos. A ordem de prisão dos cinco foi determinada na quinta-feira, 30, pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que atendeu pedido do MPF. O magistrado também aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público Federal contra 23 pessoas acusadas de integrar o esquema. Todas se tornaram rés no processo. Quatro foram presas na própria quinta-feira. Cavendish tinha viajado à Europa e só foi preso na madrugada de sábado, 2, ao desembarcar no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Na sexta-feira, 1º, o desembargador Athié concedeu o habeas corpus, mas o grupo não havia conseguido sair do presídio pela falta de tornozeleiras eletrônicas. Uma das condições impostas pela Justiça para autorizar o início da prisão domiciliar era a instalação dessas peças, mas a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária não tem esse equipamento disponível, porque não pagou a empresa fornecedora.

Na segunda-feira, 4, o advogado Kleber Lopes ingressou com recurso perante o próprio TRF-2 pedindo que Carlinhos Cachoeira fosse autorizado a cumprir a prisão domiciliar sem usar tornozeleira. "Uma pessoa não pode receber punição maior do que aquela determinada pela Justiça por incapacidade do Estado para fornecer as condições de liberdade. Se não tem tornozeleira, que a Justiça autorize meu cliente a cumprir a prisão domiciliar sem ela", afirmou o advogado na ocasião. O desembargador federal Paulo Espírito Santo negou o pedido.

Lopes recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) repetindo o pedido de prisão domiciliar sem tornozeleira, que será julgado pelo presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, porque os demais ministros estão em férias. "Pode ser que ele conceda o habeas corpus diretamente, como fez no caso do (ex-ministro) Paulo Bernardo", analisa o advogado.

O Ministério Público Federal (MPF) protocolou nesta terça-feira, 5, perante o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) um recurso contra a concessão de habeas corpus a Carlos Alberto Almeida Ramos, o bicheiro Carlinhos Cachoeira, o ex-presidente da construtora Delta, Fernando Cavendish, e outras três pessoas presas na última quinta-feira pela Polícia Federal sob acusação de integrar um esquema de lavagem de dinheiro que teria se apossado de R$ 370,4 milhões em recursos públicos.

Na sexta-feira, 1º, habeas corpus concedido pelo desembargador federal Antônio Ivan Athié transformou em domiciliar a prisão preventiva dos cinco. Segundo o MPF, Athié é amigo do advogado de Fernando Cavendish, Técio Lins e Silva, e por isso deveria ter se declarado impedido de julgar o pedido. Se a presidência do TRF-2 aceitar o pedido e declarar o desembargador suspeito para julgar esse processo, o habeas corpus concedido por ele deixará de valer.

##RECOMENDA##

"Sem pretender fazer juízo de mérito sobre o julgamento realizado, não há como se recusar a constatação de que as circunstâncias descritas retiram do magistrado o distanciamento e a imparcialidade necessários à apreciação desse processo, sobretudo pelo fato de Fernando Antônio Cavendish Soares constar como parte", afirma no recurso a procuradora regional da República Mônica de Ré, autora da peça processual. O habeas corpus foi pedido pelos advogados de Carlinhos Cachoeira, mas, concedido, passou a beneficiar também Cavendish e os outros três presos.

Procurada pela reportagem, a defesa de Fernando Cavendish não quis comentar a arguição de suspeição do desembargador.

No recurso, a procuradora também contesta a concessão do habeas corpus. Ela rebate os argumentos da defesa e tenta demonstrar a necessidade de manter presos os cinco acusados. "O MPF justifica a ordem de prisão preventiva pela necessidade de garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal, como prevê o Código de Processo Penal, por meio da desarticulação da organização criminosa. Na avaliação da Procuradoria, outras medidas cautelares em substituição à prisão são alternativas insuficientes e inadequadas nesse caso", afirma o MPF em nota divulgada sobre o recurso.

"É evidente a gravidade concreta e a reiteração dos delitos, o que reforça a necessidade da manutenção dessas prisões", diz a procuradora Mônica de Ré. "Também a prisão visando assegurar a aplicação da lei penal se mostra necessária, visto se tratar de pessoas com grande probabilidade de fugirem do país, devido à magnitude da organização e sobretudo dos vultosos valores envolvidos."

Tornozeleiras

Desde sexta-feira, quando o habeas corpus foi concedido, os cinco acusados deveriam estar presos em suas casas. Mas eles continuam no presídio de Bangu 8, na zona oeste do Rio, porque a Justiça determinou que eles só poderiam deixar a penitenciária usando tornozeleiras eletrônicas e a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária não tem esse equipamento disponível, porque não pagou a empresa fornecedora.

Nesta segunda-feira, o advogado Kleber Lopes ingressou com recurso ao próprio TRF-2 pedindo que Carlinhos Cachoeira seja autorizado a cumprir a prisão domiciliar sem usar tornozeleira. "Uma pessoa não pode receber punição maior do que aquela determinada pela Justiça por incapacidade do Estado para fornecer as condições de liberdade. Se não tem tornozeleira, que a Justiça autorize meu cliente a cumprir a prisão domiciliar sem ela", afirmou o advogado.

O recurso vai ser apreciado pelo desembargador federal Paulo Espírito Santo, que ainda não emitiu sua decisão. Se for concedido, o benefício deve ser estendido aos outros quatro presos.

Moradores da cidade de Cachoeira, em Maragogi (AL), terão a oportunidade de conferir de perto, nesta quarta-feira (29), o Jogo do Bem, às 20h, na Arena de Pernambuco. Serão cerca de 50 crianças, adolescentes e adultos levados para partida por um dos patrocinadores da ONG Love Fútbol, o Resort Salinas do Maragogi. A ação é a primeira oportunidade dos alagoanos conhecerem um dos estádios construidos para a Copa do Mundo.

A comunidade de Cachoeira foi uma das primeiras beneficiadas por um projeto da Love Fútbol para a construção de uma quadra, em 2013, batizada de Arena Salinas. Ao todo, cerca de 1.600 crianças e adolescentes foram beneficiados com o acesso a um espaço de prática esportiva.

##RECOMENDA##

No jogo, os moradores poderão conferir em campo jogadores como Hernanes, Hulk, Lucas Moura e Miranda, além de ex-jogadores como Edmílson e Ricardo Rocha e artistas como Wesley Safadão e Toni Garrido. A venda de ingressos ocorre de forma virtual no site bilheteria digital e também nas lojas Figueiras Calçados dos Shoppings Recife e Tacaruna, e na Rua da Imperatriz.

Toda a renda do jogo será revertida para a ONG Love Fútbol, a Aliança das Mães e Famílias Raras (Amar), a Associação de Famílias para o Bem-Estar e Tratamento da Pessoa com Autismo (Afeto) e para uma rede de projetos esportivos que atuam em Pernambuco. Os ingressos são divididos em três categorias: Ingresso Solidário (R$ 5), Ingresso Solidário Premium (R$ 30) e Ingresso “Amigos do Bem” (R$ 200). De acordo com a última parcial divulgada pelo governo 15 mil entradas já haviam sido vendidas.

LeiaJá também

--> Hernanes, Hulk e Safadão fazem jogo solidário na Arena PE

--> Jogo do Bem terá troca de alimentos por ingressos

Não é à toa que Urupema, na Serra Catarinense, é considerada a cidade mais fria do Brasil. No amanhecer desta sexta-feira, 10, os termômetros marcaram -7,2°C, a menor temperatura do ano. O frio também chegou a outras 42 cidades, que estão abaixo de zero. Em Bom Jardim da Serra fez -6,1°C e em Ponte Alta -5,2°C. Nos outros pontos do Estado a mínima não ultrapassou os 7°C.

No Alto Planalto Sul, a paisagem congelou. As árvores foram ornamentadas com gotas de cristais de gelo, as cachoeiras pararam de correr, viraram pedras, casas e gramados foram pintados de branco.

##RECOMENDA##

Segundo a meteorologista Gislânia Cruz, da Central Meteorológica de Santa Catarina, a Epagri/Ciram, o frio se manterá intenso até a próxima semana. Na madrugada de sábado, a previsão é de chuva congelada e neve.

Em Florianópolis, os termômetros despencaram para 2,3°C. Nos últimos 22 anos não fez frio semelhante no mês de junho. A rigidez na temperatura é explicada pela massa de ar polar reforçada por uma massa de ar vinda da Patagônia.

No mar, o aviso é para ter cautela. Um ciclone que desliza pelo Sul do Brasil está provocando ondas de até quatro metros que podem afetar pequenas e médias embarcações. O temor da Defesa Civil é a temporada de pesca da tainha. Os pescadores estão animados com a melhor safra das últimas décadas e se arriscam em busca do peixe.

Também no Sul

O Rio Grande do Sul registrou mais uma madrugada de temperaturas abaixo de zero. A menor marca ocorreu na cidade de Serafina Correa, no norte do Estado. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), fez -2,9ºC. A previsão é de aumento do frio e possibilidade de neve na serra nas próximas noite e madrugada.

Para esta sexta, o tempo deve permanecer nublado impossibilitando a entrada do sol. Isso faz com que a sensação térmica seja menor e que o frio à noite se acentue. Há chances de chuva em áreas isoladas no sul, leste e nordeste gaúchos.

Não está descartada a possibilidade de queda de neve nas partes mais altas, como nos Campos de Cima da Serra e na Serra. O frio aumento no fim de semana, quando a mínima deve chegar a -4°C.

O estudante Alexandre Oliveira, de 23 anos, frequenta desde a infância a ducha de água natural da Floresta da Tijuca, perto do Corcovado, na zona sul do Rio. Com a falta de chuvas, ele não reconhece o lugar. "Esse 'chuveiro' tinha quatro vezes mais água. Era tão forte que massageava o corpo. Nunca vi isso assim", contou o rapaz, nesta quarta-feira (12) sob o filete d’água que caía sobre a calçada - em condições normais, a pressão é tamanha que molha até o meio da pista de carros.

Não chove forte no Rio desde o começo de outubro. A seca é uma preocupação não só no Parque Nacional da Tijuca, mas também nos parques estaduais do Grajaú, Pedra Branca e Mendanha. A falta de chuva favorece os incêndios e a perda de biodiversidade e qualidade do solo, além de dificultar a captação de água por agricultores e famílias. Gestores estão sob tensão.

##RECOMENDA##

No Parque Nacional da Tijuca, o mais visitado do Brasil, as cachoeiras, grandes atrações turísticas, estão quase secas. A famosa Cascatinha, logo na entrada da sede, no Alto da Boa Vista, está irreconhecível. "A chuva tem sido tão fraca que não é suficiente para recuperar o ambiente", disse o coordenador de proteção do parque, Leonard Schumm.

Na Pedra Branca, a situação é "muito triste e delicada", alerta Guido Gelli, diretor de áreas de biodiversidade e áreas protegidas do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). "A seca afeta a irrigação do subsolo, a fauna e a flora dependentes dos rios, que se tornaram filetes. O parque está seco. Qualquer fagulha acaba em combustão. Imagine balões ou fogos de artifício. A vegetação mais arbustiva é a que mais sofre", afirma.

No Grajaú, a secura se evidencia na cor da vegetação, que perdeu o verde viçoso. No Mendanha, área de lazer de moradores da Baixada Fluminense e da zona oeste, cursos secundários dos rios estão completamente secos, contou o chefe do parque, Carlos Dário Moreira. "Os agricultores relatam dificuldades. Há 30 dias, vimos vários focos de incêndio no lado mais perto da Baixada. São criminosos, gente que quer área para pasto."

Bloqueios

Meteorologista da Climatempo, Daniele Lima lembra que a seca no Rio, e no Sudeste de uma forma geral, se deve à sucessão atípica de períodos sem precipitações, provocados, em parte, por dois bloqueios atmosféricos nos Oceanos Atlântico e Pacífico. "O verão foi muito quente e seco, quando deveria ter sido chuvoso." Para os próximos dias, ela prevê chuva "de moderada a forte", mas não se sabe se será suficiente para reverter a situação nos parques e rios.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Federal em Goiás apresentou à Justiça Federal duas novas denúncias criminais contra o empresário e contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, cuja organização foi desmontada em fevereiro de 2012 pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.

As novas acusações imputam a Cachoeira e a outros denunciados crimes de evasão de divisas, prevaricação e violação de sigilo funcional.

##RECOMENDA##

A Operação Monte Carlo revelou que, durante cerca de 10 anos, o grupo de Cachoeira agiu em Goiás e em Brasília. "A influência de Cachoeira se alastrou, a corrupção e a troca de favores serviam para acobertar a jogatina, atividade que alimentava financeiramente a organização criminosa", afirma a Procuradoria da República. "O grupo movimentou cifras milionárias."

Também é acusado Geovani Pereira da Silva, responsável pelo controle e administração financeira da organização, segundo divulgou a Procuradoria da República em Goiás, nesta quinta feira, 27. Gleyb Ferreira da Cruz, auxiliar de Cachoeira na administração dos bens e negócios da organização, é o terceiro denunciado neste caso de evasão.

Na outra denúncia, o Ministério Público Federal pediu a condenação do então delegado da Polícia Federal (PF) Fernando Antônio Hereda Byron Filho e também de Carlinhos Cachoeira, pelos crimes de prevaricação - somente o primeiro acusado - e violação de sigilo funcional.

Na primeira nova denúncia, a Procuradoria afirma que Carlinhos Cachoeira, Geovani Pereira e Gleyb Ferreira praticaram o crime de evasão de divisas por promoverem a saída de valores para o exterior, sem autorização legal e com sonegação de informação que deveriam prestar. Para tanto, utilizaram o mecanismo usualmente denominado de dólar-cabo, que é a entrega de moeda estrangeira no exterior em contrapartida a pagamento de reais no Brasil.

O escritório do Dr. Nabor Bulhões, que defende Carlinhos Cachoeira informou que as denúncias já haviam sido anunciadas anteriormente pelo procurador da República quando ele ainda estava analisando o caso. O escritório afirma ainda que ainda não foi notificado das novas denúncias e que vai aguardar a notificação para se manifestar.

A defesa de Byron não foi encontrada pela reportagem para comentar o caso.

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF) acionou por improbidade administrativa o ex-desembargador Júlio César Cardoso de Brito, que foi juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª região, além de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e mais três pessoas e três empresas do grupo de Cachoeira.

A acusação contra Brito é por vantagens patrimoniais que, segundo o MPF, variavam de camarotes para shows, bebidas caras como brinde e empréstimos de carro importado, até viagens internacionais que seriam bancadas pelo empresário do jogo do bicho em troca de "favores e orientação" do aliciado.

##RECOMENDA##

Segundo o MPF, de 2010 a 2012 os "favores prestados" pelo ex-desembargador consistiam na remoção de entraves jurídico processuais que contrariavam os interesses do grupo de Cachoeira, "sempre em afronta aos princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade." Entre os atos que teriam beneficiado o grupo, destaca-se o empenho do ex-desembargador "em acompanhar a tramitação de ações judiciais de interesse de empresas pertencentes ao bando de Cachoeira, além de dar orientação e assessoria jurídica não só aos criminosos em si, mas também aos advogados encarregados formalmente de patrocinar as respectivas defesas", cita a ação do Núcleo de Combate à Corrupção. Carlinhos Cachoeira preferiu não comentar a nova ação.

A ação do MPF se baseou no processo administrativo disciplinar sofrido pelo ex-desembargador perante o TRT-18, que culminou na aposentadoria compulsória, após a deflagração da Operação Monte Carlo.

Recurso

O advogado do ex-desembargador, Felicíssimo Sena, informou que ele recorre da decisão de aposentadoria compulsória . Sobre a ação penal por improbidade, Sena preferiu não comentar porque o defende na área cível e administrativa. De todo modo, disse que considera que as ações contra Júlio César Cardoso têm sido "baseadas em conjecturas".

A empresária Andressa Alves de Mendonça, mulher de Carlos Augusto Cachoeira, o Carlinhos Cachoeira foi denunciada na quarta-feira, 3, pelo Ministério Público à Justiça Federal de Goiás. Segundo os procuradores Daniel Resende Salgado e Raphael Perissé, ela ofereceu vantagem ao juiz federal Alderico Rocha Santos para tentar libertar seu então noivo Cachoeira. Acusado de comandar um amplo esquema ilegal de jogos de azar que se estendeu a vários Estados, Cachoeira foi preso pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, deflagrada pela PF em fevereiro de 2012.

Na denúncia, Andressa foi acusada ainda de praticar violência e grave ameaça "com vontade livre e consciente" na conversa com o juiz Alderico, que a recebeu em 26 de julho, quatro meses após a operação da PF.

##RECOMENDA##

Nesse encontro, o juiz Alderico não chegou a determinar sua prisão em flagrante, segundo contou, por estar em dúvida, visto que não foi feita uma clara oferta em dinheiro. Ainda assim, ele comunicou o episódio à PF, para a qual o crime estava configurado. Disse que, em seu gabinete, ela insistiu em falar a sós dizendo que sabia de um dossiê a respeito dele. Exibiu um papel com vários nomes (que a PF periciou depois) - Luis Pires, Maranhense e Marcelo Miranda.

O Ministério Público fez a investigação e ofereceu a denúncia na segunda-feira, 1º. A decisão de abrir ação penal cabe agora à Justiça Federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A escritora baiana Gláucia Lemos participa da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que acontece entre os dias 23 e 27 de outubro, em Cachoeira – Bahia. A escritora, que possui mais de dez premiações literárias e membro da Academia de Letras da Bahia, compõe a mesa Lirismo, sonhos e imaginários, no dia 25 de outubro, com mediação do ator e apresentador Jackson Costa.

Gláucia é graduada em direito na UCSal e pós-graduada em Crítica de Arte na UFBA, estudou música e artes plásticas. Na literatura, estreou em 1979 um com livro de contos, ilustrado por ela mesma, em edição da Fundação Cultural do Estado da Bahia. A escritora possui outros 35 títulos, dos quais 21 infanto-juvenis. Gláucia ainda escreveu antologias, ensaios, novelas, poesias infantis, poemas e publicou quatro romances, todos eles premiados em concursos nacionais.

##RECOMENDA##

A Flica contará com nomes locais, nacionais e internacionais, como Lars Iyer, Laurentino Gomes, Edney Silvestre e Regina Echeverria, biógrafa de Elis Regina, Cazuza, Gonzaguinha, Gonzagão e José Sarney. A festa será gratuita e terá shows musicais, praça de alimentação e pela primeira vez com programação voltada para o público infantil.

SALVADOR - Estão abertas as inscrições para o Panorama Internacional Coisa de Cinema 2013 que acontece no município de Cachoeira, no Recôncavo da Bahia, e em Salvador (BA) entre os dias 31 de outubro e 07 de novembro. As inscrições serão aceitas até o dia 02 de agosto e podem ser feitas com o formulário disponível no site . A ficha deve ser enviada para o e-mail panorama@coisadecinema.com.br, juntamente com um link do filme em alta resolução, duas fotos de still e o currículo resumido do diretor. Caso não seja possível disponibilizar o link, uma cópia em DVD deve ser encaminhada para o endereço informado no site.

O Panorama Internacional Coisa de Cinema irá selecionar oito longas-metragens e 16 curtas nacionais, 16 curtas internacionais e um número a definir de filmes baianos. Filmes de qualquer gênero finalizados a partir de janeiro de 2012 podem concorrer aos prêmios em dinheiro e/ou serviços que serão oferecidos pelo festival. As produções em longa-metragem devem ter no mínimo 60 minutos de duração, enquanto os curtas podem durar até 30 minutos. Na competitiva baiana serão aceitos filmes de qualquer duração e os filmes estrangeiros deverão ser legendados em inglês, quando esse não for seu idioma original.

##RECOMENDA##

Panorama 2012 premiou O som ao redor e Doméstica

Em 2012 foram premiados os filmes O som ao redor, do pernambucano Kleber Mendonça Filho, Doméstica, de Gabriel Mascaro, e Onda traz, o vento leva, também do Gabriel Mascaro. Dos curtas baianos, Arremate, de Rodrigo Luna levou a premiação de R$ 5 mil; e Desvelo, de Clarissa Rebouças, levou R$ 6 mil em serviços, oferecidos pelos estúdios Quanta.

O bicheiro Carlinhos Cachoeira disse nesta segunda-feira que se recusou a fazer o teste do bafômetro, ao ser parado pela Polícia Rodoviária Federal neste domingo, 28, na BR-060, entre Anápolis (GO) e Brasília, por que já foi "exposto demais na mídia". Cachoeira voltava de um show do cantor sertanejo Gustavo Lima com a mulher, Andressa, e um casal de amigos. Ele disse que ficou irritado por ter de fazer o teste do bafômetro na frente de uma emissora de televisão. O contraventor foi autuado e encaminhado para o 6.º Distrito Policial de Anápolis.

"Armaram um circo, correram com câmera e tudo para me filmar e eu não sou artista de circo nenhum, já fui exposto demais na mídia", disse. "Quando me levaram para dentro do posto policial, decidi que não era obrigado a fazer o teste na frente de televisão nenhuma, então, ser levado para a delegacia em Anápolis era melhor e lá eu poderia fazer o exame sossegado. Foi assim que eu pensei". Ele contou que o delegado não o deixou fazer o teste do bafômetro, alegando que já teria se passado uma hora. "O motivo é um desentendimento de um parente dele, um radialista de Anápolis, comigo. Acabei prejudicado por isto".

##RECOMENDA##

De acordo com relatos dos agentes, Cachoeira não resistiu à prisão e parecia até "conformado" com a situação. O delegado de plantão, Manoel Vanderick, que lavrou o auto de flagrante, nega a versão. "Eu disse para ele que era a única contraprova que ele poderia produzir diante do testemunho dos policiais da PRF que o conduziram. Mesmo assim ele preferiu não soprar naquela oportunidade".

Segundo o delegado, foi solicitada a avaliação de um médico, que concluiu por "sinais de embriaguez aguda". Mas às 5h22, quase uma hora e meia após o flagrante, a mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, disse que ele tinha mudado de ideia e estava disposto a fazer o exame. "Aí já era tarde demais, não seria justo porque há consenso entre os médicos de que a cada hora, uma dose de álcool é eliminada no corpo humano. Não há questão pessoal nenhuma, me embasei em testemunhas da PRF e no exame médico", justificou Vanderick. Cachoeira pagou fiança de R$ 22 mil para ser liberado.

Monte Carlo

Em fevereiro de 2012, o contraventor foi preso na operação Monte Carlo, acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, mas conseguiu um habeas corpus e hoje responde ao processo em liberdade, apesar de estar proibido de viajar para o exterior.

Como o primeiro desdobramento da operação, foi condenado a quase 40 anos de prisão. A investigação revelou ainda que ele mantinha relações suspeitas com diversos políticos.

O contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi detido na madrugada deste domingo (28) ao se recusar a fazer o teste do bafômetro. Ele foi parado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Anápolis, Goiás, durante blitz da Lei Seca.

Cachoeira foi encaminhado para o 6º Distrito Policial, onde pagou fiança e foi liberado. Sua carteira de motorista foi apreendida. O assunto repercutiu nas redes sociais, em razão do valor que o contraventor teria pago como fiança, de R$ 22 mil, ou um quarto do valor do carro que dirigia.

##RECOMENDA##

O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) reduziu para 6 anos e 8 meses de reclusão as penas do ex-presidente da Loterj, Waldomiro Diniz da Silva, e do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A redução se deu porque as penas aplicadas na sentença de 1ª instância ainda não estavam em vigor na época dos fatos. Na mesma sessão, os desembargadores da 1ª Câmara Criminal absolveram os réus do crime de fraude em licitação. Em fevereiro de 2012, eles haviam sido condenados pela 29ª Vara Criminal do Rio por corrupção e fraude do Edital de Licitação nº 1/2002 da Loterj. A conversa entre os dois foi gravada clandestinamente por Carlinhos Cachoeira.

Na primeira instância, Waldomiro Diniz foi condenado a 12 anos de reclusão, 3 anos de detenção, 240 salários mínimos de multa e outros R$ 170 mil, em benefício da Secretaria de Saúde do Estado do Rio. Carlos Cachoeira foi condenado a 8 de reclusão, 2 anos e 6 meses de detenção, 160 salários mínimos de multa e mais R$ 85 mil de multa, também para a Secretaria de Saúde, por conta da fraude na licitação.

##RECOMENDA##

"Não há dúvida de que o agir de Waldomiro e Carlos Augusto, que foi filmado e divulgado na mídia, causou uma grande repulsa na sociedade, não se podendo perder de vista que a destinação das 'doações' beneficiaria interesses pessoais e de políticos, quando, na verdade, deveria atender a projetos sociais", afirmou o relator do recurso, desembargador Moacir Pessoa de Araújo.

Na opinião do relator, Cachoeira fez a gravação porque "Waldomiro estava extorquindo demais". "É evidente que Carlos Augusto, o Cachoeira, fez esta gravação porque já sabia que eles vinham durante a execução deste contrato - é o que sobressai do processo - em constante corrupção, um dando vantagem indevida para o outro. Tanto é que ele guardou esta gravação por dois anos para depois levá-la a público", destacou o magistrado.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio, em fevereiro de 2002, no escritório do Consórcio Combralog, localizado em Botafogo, zona sul do Rio, o ex-presidente da Loterj Waldomiro Diniz solicitou vantagem indevida a Carlinhos Cachoeira, que prometeu o pagamento a fim de que o edital da licitação fosse modificado em favor da Hebara Distribuidora de Produtos Lotéricos S/A. Waldormiro também solicitou 1% do valor total do contrato celebrado entre a Combralog e a Loterj. A conversa foi gravada, clandestinamente, pelo contraventor, que acabou por divulgá-la à imprensa, o que resultou na instauração da CPI da Loterj.

Além do relator, participaram do julgamento os desembargadores Marcus Basílio, como revisor, e Luiz Zveiter, como presidente vogal.

A Justiça Federal em Goiás (JF) estipulou que a perda de bens do bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e mais quatro pessoas vinculadas à máfia dos caça-níqueis, em Goiás, será superior a R$ 100 milhões. Os bens, que já estão bloqueados e à disposição da Justiça, envolvem além de carros importados e apartamentos de luxo, terrenos diversos e um avião, listados nos nomes de Idalberto Matias, Lenine Araújo de Souza, Carlinhos Cachoeira, Raimundo Washington Souza Queiroga e José Olímpio. Além deles, constam bens em nome de laranjas e de empresas que teriam sido empregadas no esquema.

A decisão pela perda dos bens já havia sido anunciada no ano passado pela própria Justiça Federal. Porém, coube ao juiz substituto, Daniel Guerra Alves, da 11ª Vara Federal em Goiás, no último dia 13, definir a efetiva perda dos bens e ainda estipulou o valor de R$ 156.985,50 pelos gastos policiais durante a Operação Apate.

##RECOMENDA##

A operação foi realizada pela Polícia Federal no ano passado e resultou na prisão de Carlinhos Cachoeira e mais 79 pessoas. No processo penal, de acesso restrito, o grupo responde pelos crimes de formação de quadrilha e contra a administração pública.

"O cálculo dos prejuízos causados pela organização criminosa comandada por Carlinhos Cachoeira e dos bens adquiridos com o produto dos crimes cometidos é, objetivamente, complexo", disse, nesta quinta-feira, por meio de nota oficial, o Ministério Público Federal (MPF). "Até que seja possível estipular um valor do ônus, os membros da quadrilha vão pagar, por enquanto, uma parcela dessa dívida com a sociedade", informou.

O juiz federal, assim como os procuradores Daniel Salgado e Leia Batista não deram entrevista sobre a decisão. Porém, um dos advogados de Carlinhos Cachoeira disse que à decisão cabe recurso junto ao Tribunal Regional Federal (TRF1). Mesmo assim, os bens seguirão bloqueados e o processo tende a ser longo.

O único bem de Cachoeira que consta da lista é um terreno, localizado no condomínio Alphaville, em Goiânia, avaliado em R$ 1,5 milhão. Mas, do sócio dele, José Olímpio de Queiroga, segundo a Justiça Federal, estão bloqueados cinco apartamentos, dois prédios, duas fazendas e um posto de lavagem e lubrificação.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando