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Nesta segunda-feira (3) a presidenta da República, Dilma Rousseff, empossou quatro novos ministros, em Brasília. Um deles, Henrique Paim, assume o Ministério da Educação (MEC), substituindo Aloizio Mercadante, que conduzirá a Casa Civil.

O novo ministro da educação é natural de Porto Alegre. Henrique Paim, 47, é formado em economia e desde 2006 ocupava o cargo de secretário executivo do Ministério da Educação (MEC). Segundo o órgão, ele ainda exerceu as funções de presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), de 2004 a 2006; subsecretário especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, em 2003; secretário estadual de coordenação e planejamento do Rio Grande do Sul.

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Ainda de acordo com o MEC, entre outras funções, Paim foi secretário municipal de captação e cooperação internacional de Porto Alegre, no período de 1995 a 2000, bem como foi analista de projetos do Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul (Badesul), de 1988 a 1994. O novo ministro ainda é professor do Centro Universitário La Salle (Unilasalle), na área de economia.

 

 

Quatro ministros foram empossados nesta segunda-feira (3) pela presidente Dilma Rousseff. As mudanças no primeiro escalão do governo federal já estavam previstas e ocorrem devido às pretensões de candidaturas nas eleições de outubro e à acomodação dos aliados para fortalecer a campanha de reeleição.

Com a saída de Gleisi Hoffmann da chefia da Casa Civil, quem assume a pasta é Aloizio Mercadante. Ele deixa o Ministério da Educação, que será comandado por José Henrique Paim Fernandes, até então secretário-executivo do MEC. Já o novo ministro da Saúde será o médico Arthur Chioro, no lugar de Alexandre Padilha. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República será chefiada pelo ex-porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, com a saída de Helena Chagas.

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Na cerimônia de posse, Dilma exaltou o trabalho dos antigos ministros e agradeceu o empenho. "Eles fizeram muito pelo nosso país, deram o melhor de si em todos os momentos e em todas as tarefas que executaram. Juntos superamos dificuldades. Juntos também alcançamos vitórias importantes. Juntos, ao longo desse anos, nos comprometemos cada vez mais com o interesse público e com a condução dos destinos deste grande país", destacou.

Aos novos ministros, Dilma frisou que será preciso "arregaçar as mangas" para garantir que o governo continue cumprindo os compromissos assumidos na campanha e ao longo da gestão. "Aos ministros que hoje assumem desejo muita disposição e a sabedoria para que concluamos o ano com grandes realizações", disse.

A presidente também aproveitou a oportunidade para falar sobre as expectativas para o último ano de governo. "Hoje eu afirmo que 2014 será ainda melhor que 2013. A nossa missão é continuar garantindo direitos e implementando as políticas que irão permitir que cada brasileiro - com seu esforço próprio, com o apoio de suas famílias e dos programas sociais do nosso governo - persistam progredindo e construindo um futuro melhor".

Ao longo deste mês, outros ministros serão substituídos. A previsão é de que a reforma ministerial seja concluída até março. As nomeações dos novos ministros foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda. As transmissões de cargo serão realizadas nesta tarde, nos respectivos ministérios.

Como já era esperado, a presidente Dilma Rousseff iniciou a reforma ministerial. Nesta quinta-feira (30), o Palácio do Planalto oficializou a saída de Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e de Alexandre Padilha, do Ministério da Saúde, e anunciou os novos nomes para as pastas.

Para a chefia da Casa Civil, a presidenta indicou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ele também estava cotado para comandar a campanha política para a reeleição de Dilma, mas pela atuação política nos últimos meses ficou com a Casa Civil. Quem assume a Educação é José Henrique Paim Fernandes, atual secretário-executivo do Ministério. Já o novo ministro da Saúde será o médico Arthur Chioro.

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Tanto Gleisi Hoffmann quanto Alexandre Padilha deixam o governo para se dedicarem a candidatura a governos estaduais. Gleisi tentará o Executivo no Paraná. Já Padilha aspira ao Governo de São Paulo. 

A cerimônia de posse dos novos ministros será na segunda-feira (3), às 11h, no Palácio do Planalto. As transmissões ocorrerão nos seus respectivos ministérios no mesmo dia, à tarde.

Outras mudanças nos ministérios estão previstas, para acomodar os aliados e liberar os atuais ministros para as campanhas eleitorais deste ano. Toda a reforma deve ser concluída até o final de março.

O Instituto Teotônio Vilela (ITV) do PSDB publicou no site oficial do partido, uma análise sobre a indicação do nome do ministro da Educação Aloizio Mercadante, ao cargo de ministro da Casa Civil, no lugar de Gleisi Hoffmann. Em quase duas páginas de texto, o artigo dos tucanos faz fortes críticas ao representante do governo federal afirmando faltar critérios de mérito para a escolha das vagas. 

Frisando o início da reforma ministerial, o documento cita que a “dança das cadeiras” tem o intuito de “turbinar” a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e alega falta de capacidade do ministro. “O pontapé inaugural ressalta a falta de critérios de mérito para o preenchimento das vagas. Aloizio Mercadante foi escalado para ser todo-poderoso ministro-chefe da Casa Civil sem que tivesse mostrado a que veio na pasta da Educação. É o padrão vigente na Esplanada”, diz trecho do texto. 

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O artigo afirma também da “onipresença” do ex-presidente Lula nas decisões da chefe do executivo e questiona  as ações do ministro da Educação. “A questão que salta é: que realizações Mercadante exibiu no Ministério da Educação para credenciá-lo a gerente-mor do último ano do governo petista? Aqui, de novo repete-se o padrão reinante na gestão da presidente Dilma: quase nenhuma. A ausência de feitos, porém, não significa empecilho algum para ser um notável no governo atual”, disparou os tucanos. 

Seguindo as alfinetadas ao governo federal, o ITV apresentou o ranking do país na educação e chamou Mercadante de “superministro”. “O Brasil também continuou a exibir a menor média de anos de estudo em todo o continente sul-americano (7,2 anos) e a ter quase metade da população sem concluir o ensino fundamental. Num governo mais sério, não deveriam ser credenciais suficientes para alguém tornar-se um “superministro”, mas já que estamos tratando do padrão Dilma...”, criticou. 

Ao término do texto, o artigo relembra que Aloizio Mercadante foi uma das pessoas que sugeriu a realização de uma assembleia constituinte exclusiva para fazer a reforma política, apresentada pela presidente como “resposta” aos protestos de junho do ano passado. “Pelo que se percebe, currículo é o que não falta para o novo ocupante do cargo que já abrigou gente como José Dirceu, Erenice Guerra e a própria Dilma. Um celeiro de talentos como estes merece ter Aloizio Mercadante”, cravou o ITV. 

 

 

A ida do atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para a chefia da Casa Civil, em substituição à ministra Gleisi Hoffmann, vai ajudar o governo da presidente Dilma Rousseff a ter uma figura com personalidade e autoridade política, neste ano em que a titular do Palácio do Planalto precisará estar na campanha pela sua reeleição. "Depois de Dilma, não há ninguém com força política e personalidade capaz de dar ao governo e à Casa Civil uma identidade, sobretudo em ano de corrida eleitoral", destaca o cientista político e professor do Insper Carlos Melo.

Na avaliação de Rafael Cortez, cientista político e analista da Tendências Consultoria Integrada, Mercadante terá um papel fundamental na Casa Civil porque o governo precisa de um alguém com uma postura mais proativa, além de melhorar seu canal de comunicação com vários setores e não apenas com o Congresso Nacional, neste ano de eleições gerais. "Certamente será um nome muito importante e se tiver êxito na missão e Dilma se credenciar para um segundo mandato, terá envergadura para ocupar uma posição de destaque no novo governo."

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Indagado sobre a propagada informação de que um dos maiores desejos de Mercadante sempre foi ocupar a pasta da Fazenda, Cortez avalia que, num momento em que Dilma enfrenta o desafio de manter a credibilidade da política econômica e evitar o risco significativo de rebaixamento do rating do Brasil, a percepção do mercado não iria ser alterada apenas com a eventual mudança do titular do Ministério da Fazenda.

Sobre o assunto, Carlos Melo avalia que, apesar de ter afinidade com a economia, Mercadante deverá mesmo cumprir seu papel na Casa Civil, até mesmo porque, se fizer uma boa administração, vai se credenciar para postos mais altos e poderá, dependendo do resultado do pleito deste ano, ser um nome forte para disputar a Presidência da República pelo PT nas eleições gerais de 2018.

Para o especialista em marketing eleitoral Sidney Kuntz, um dos maiores desafios do futuro titular da Casa Civil será justamente driblar a sua postura mais altiva e adotar um perfil conciliador, negociador. "Mesmo no PT, Mercadante enfrenta resistências em razão de seu temperamento. E num posto estratégico como a Casa Civil, deverá exercitar a sua capacidade de articulador." Kuntz concorda com Melo e Cortez que, apesar de ter perdido muito prestígio ao longo do tempo, a Casa Civil ainda é um ministério estratégico que poderá alçar Mercadante a voos mais altos, caso ele faça uma boa gestão num ano em que a articulação política será muito exigida.

O candidato do PSB ao governo de Pernambuco, nas eleições deste ano, poderá ser o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar. O gestor tem adquirido forças entre os partidos da Frente Popular de Pernambuco. Nos bastidores já se afirma que presidentes de algumas legendas chegaram a indicar o secretário como o sucessor do governador Eduardo Campos (PSB).  

De acordo com o deputado estadual Vinicius Labanca (PSB), entre os nomes do partido - o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho, o vice-governador João Lyra Neto e o secretário da Fazenda Paulo Câmara - Alencar tem obtido apoios. "Hoje a decisão é particular do governador. O partido tem dentro dele algumas escolhas. Existem as preferências é claro, neste momento eu vejo realmente o alicerce na candidatura de Tadeu Alencar sendo formado. Mas a decisão só sairá até a segunda semana de fevereiro. É inegável que hoje o nome de Tadeu aparece dentro da classe política como mais forte", assegurou o socialista. 

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Segundo o jornalista Magno Martins, no último dia 29, durante uma confraternização da casa do secretário da Casa Civil, Campos teria dado indícios de que o seu indicado seria Alencar. O nome também teria sido aclamado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa (PDT), pelo prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB), e o empresário Eduardo Henrique.

Questionado sobre o possível apoio do pai, braço direito de Campos, Labanca afirmou que não existirão vetos por parte deles ao nome indicado por Campos. "Não existe veto por parte de mim e nem do prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca, meu pai, diante do nome do governador. É inegável que temos afinado relações com o secretário da Casa Civil, mas esta é uma decisão de Eduardo Campos", pontuou.

 

A ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, negou nesta sexta-feira (20), que a presidente Dilma Rousseff tenha coordenado nesta semana uma reunião com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para tratar da troca de comando na Casa Civil.

"Tudo que tem saído neste momento sobre reforma ministerial é especulação. No momento certo, a presidente Dilma tratará do assunto", disse a ministra. A declaração da ministra Helena Chagas foi feita em razão de matéria publicada hoje no jornal O Globo, que informa que essa primeira reunião de trabalho já teria ocorrido entre os ministros e a presidente Dilma.

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Na última quarta-feira, durante café da manhã com jornalistas, a presidente sinalizou que somente a partir da segunda quinzena de janeiro vai desencadear o processo da reforma ministerial. No entanto, embora o governo não queira tratar do assunto no momento, Mercadante é sim um dos nomes cotados para ir para a Casa Civil. Embora ele também tenha o nome cogitado para atuar na campanha à reeleição da presidente.

Também estão sendo cotados para o cargo o secretário executivo do Ministério da Previdência, Carlos Gabas, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e até uma solução interna que seria o secretário executivo da Casa Civil, Gilson Bittencourt. Há especulações ainda que a presidente teria na manga um outro nome de um senador para ocupar o cargo.

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou, nesta quarta-feira, 23, que o governo não pretende rever o modelo de concessão de aeroportos, por meio do qual a Infraero fica com 49% nos consórcios e o restante fica com grupos privados. Na terça-feira, 22, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, disse que esse modelo é um "sacrifício" para o País, pois exige que o Tesouro faça aportes para que a Infraero possa acompanhar os investimentos do concessionário e mantenha sua participação.

"Eu não ouvi a declaração do ministro Moreira, não sei em que contexto falou, mas a opção por esse modelo é uma opção de sustentabilidade da Infraero e não pretendemos rever, até porque temos aeroportos que precisam ser administrados, ter boa gestão e não podem ser concedidos", afirmou a ministra, ao chegar para audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado.

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"Precisamos ter uma empresa capaz e com força. O objetivo da Infraero ao participar do processo de concessão é exatamente poder estar ao lado de grandes operadoras e melhorar sua capacidade de gestão e aumentar sua expertise."

Gleisi sinalizou ainda que as empresas do setor aéreo não devem receber nenhum tipo de ajuda do governo. "O governo entende que já deu uma colaboração importante para as empresas aéreas. A desoneração da folha de pagamento foi importante nos custos, assim como o não aumento das taxas aeroviárias e a não cobrança de taxas aeroportuárias", disse. "Temos dificuldades para avançar além desse esforço que o governo já apresentou."

A ministra disse que o subsídio que o governo dará à aviação regional ainda está em discussão. O decreto que vai transformar a Valec na Empresa Brasileira de Ferrovias (EBF) também está em fase de finalização. "A nossa discussão está se encaminhando para a regulamentação da lei da Valec através de decreto."

Brasília, 31/08/2013 - A Casa Civil divulgou nota na qual a ministra Gleisi Hoffmann "lamenta profundamente a situação" que envolve o ex-assessor Eduardo Gaievski, que trabalhou no ministério entre janeiro e agosto deste ano. Gaievski foi preso neste sábado (dia 31) em Foz do Iguaçu, no Paraná. Ele era considerado foragido desde que a Justiça decretou sua prisão por abuso sexual de menores.

"Tenho uma história de vida, não só política, em defesa da mulher e seus direitos, mas também de crianças e adolescentes. As acusações imputadas a Eduardo Gaievski são da mais alta gravidade e têm de ser apuradas levando-se às últimas consequências. Jamais compactuei ou compactuarei com crimes, ignorando-os ou acobertando-os", diz a ministra.

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De acordo com a nota, Gaievski, que também é ex-prefeito de Realeza (PR), foi afastado imediatamente das funções na Casa Civil em 23 de agosto, dia em que a ministra foi informada da prisão preventiva e das acusações. O ministério lembra ainda que ele foi contratado para trabalhar na Casa Civil para acompanhar e monitorar alguns programas do governo federal executados em parceria com municípios. "A contratação considerou a avaliação dele à frente da prefeitura de Realeza. Foi reeleito por 87% da população e teve aprovação elevada na política de saúde", diz a nota.

A Casa Civil informa ainda que, para a contratação, foram realizadas todas as pesquisas que se faz para ocupação de cargo de confiança na administração pública federal. "Em nenhum momento, durante o processo de contratação, foi encontrada qualquer indicação sobre as acusações que hoje surgem contra Eduardo Gaievski e que levaram à sua prisão na manhã deste sábado." (AE)

O assessor especial da Casa Civil da Presidência da República, Eduardo Gaievski, pediu afastamento do cargo, conforme nota divulgada ontem (24) pelo órgão federal. Segundo o texto, o funcionário solicitou "afastamento imediato de suas funções até que sejam apuradas as circunstâncias e veracidade das acusações" feitas contra ele.

Na sexta-feira (23), a Polícia Civil do Paraná recebeu um mandado de prisão da Justiça contra Gaievski, suspeito de abuso contra menor de idade. Filiado ao PT, ele foi prefeito de Realeza (PR), cidade a 215 quilômetros de Foz do Iguaçu.

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O Ministério Público de Foz do Iguaçu apura o caso há pelo menos três anos, quando Gaievski ainda era prefeito. O processo corre em segredo de Justiça. Investigadores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) confirmaram que estiveram em Realeza para apurar o caso e ouvir testemunhas e supostas vítimas.

A investigação contra Gaievski foi revelada na noite de sexta-feira pelo site da revista Veja. À publicação, ele negou as acusações e atribuiu a denúncia a retaliação de promotores.

O assessor especial da Casa Civil da Presidência da República Eduardo Gaievski solicitou afastamento de suas funções, de acordo com nota publicada pelo órgão, após a revista Veja ter publicado reportagem informando que a Justiça Federal de Realeza, no Paraná, determinou sua prisão preventiva. De acordo com a revista, Gaievski é procurado por "estupro de vulneráveis".

A publicação relata depoimentos de menores de idade num processo, que corre em segredo de Justiça, acusando o servidor de levar vítimas de 13 anos a motel. Há ainda, segundo a Veja, relatos de ameaças e exigência de sexo em troca de empregos na prefeitura. À revista, Gaievski negou as acusações e prometeu provar sua inocência. Atribuiu a denúncia a uma retaliação de promotores do Estado por sua atuação na prefeitura contra esses promotores.

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Na nota divulgada pela assessoria da Casa Civil, Gaievski solicita o "afastamento imediato de suas funções até que sejam apuradas as circunstâncias e veracidade das acusações".

A primeira edição com 15 mil exemplares da biografia não autorizada do ex-ministro da Casa Civil da Presidência da República, José Dirceu, se esgotou neste fim de semana. A informação foi repassada pelo colunista da revista Veja, Lauro Jardim. A editora Record, responsável pela publicação, deverá rodar mais 10 mil exemplares.

Para escrever as 363 páginas divididas em 21 capítulos, o jornalista Otávio Cabral, que atualmente é o editor da revista Veja, entrevistou 63 pessoas próximas ao petista. José Dirceu, acusado de chefia o mensalão, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos e 10 meses de prisão.

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Até sábado passado, José Dirceu, dizia a interlocutores próximos que não havia lido o livro. O texto começa contando a história de sua infância em Minas Gerais, sua atuação no movimento estudantil dos anos de 1960, sua prisão, o exílio para Cuba, o retorno para o Brasil de maneira clandestina, até o julgamento no processo do mensalão.

Brasília – A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, reiterou na semana passada a posição do Governo Federal em relação à manutenção da multa rescisória de 40% do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nos casos de demissão sem justa causa de trabalhadores domésticos. Segundo ela, a proposta de regulamentação enviada pela presidenta Dilma Rousseff ao Congresso Nacional é clara.

"O governo mandou uma proposta clara de garantia dos direitos que foram estendidos aos trabalhadores domésticos. Nós entendemos que a multa deve ser paga quando devida e deve ser recebida também quando devida. Mantemos essa posição enviada pela presidenta Dilma", disse, ao participar de solenidade de entrega de equipamentos do Programa Crack, É Possível Vencer ao governo do Distrito Federal.

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O relator da Lei das Domésticas no Congresso Nacional, senador Romero Jucá (PMDB-RR) decidiu alterar o texto do projeto de lei que regulamenta o trabalho doméstico, incluindo na matéria um dispositivo para bloquear, em caso de demissão por atos criminosos, o saque da indenização de 40% a que o trabalhador tem direito.

A minuta do projeto de lei para regulamentar a emenda constitucional, apresentada por Jucá na quarta-feira também previa a extinção do pagamento da multa pelo patrão, quando a demissão ocorresse sem justa causa, como forma de evitar oneração excessiva dos empregadores. Como alternativa, para garantir a indenização em caso de demissão, Jucá propôs o aumento da contribuição patronal ao FGTS de 8% para 11% do valor do salário. Os 3% excedentes serviriam para custear uma reserva que poderia ser sacada pelo trabalhador quando pedisse demissão ou em caso de dispensa sem justa causa.

Ainda durante o evento, a ministra Gleisi Hoffmann comentou a aprovação na Câmara do projeto de lei que modifica o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas (Sinad). Segundo ela, ainda é cedo para avaliar o projeto, que prevê aumento da pena para o tráfico de cinco para oito anos e a possibilidade de internação involuntária de usuários, a pedido de parentes e de agentes públicos.

"Ainda é cedo para fazer uma avaliação porque o projeto passará por uma segunda votação na Câmara, que é a análise dos destaque. Nós não recebemos ainda o conteúdo do projeto e não sabemos qual será sua finalização. Então, só vamos nos manifestar após a finalização da votação”, comentou.

Ela lembrou que o Ministério da Justiça já marcou a posição o governo acerca da questão, manifestando-se favoravelmente ao aumento da pena para traficantes. “O ministério já formalizou e comunicou isso ao relator do projeto, deixando claro o posicionamento do governo”, disse.

A ministra também comentou os esforços para a criação do marco regulatório para o setor de mineração, garantindo que o projeto “avançou bastante” e está em fase final de elaboração. Ela ressaltou, no entanto, que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, é quem está coordenando a matéria. O tema foi discutido ontem (23) no Senado.

A Casa Civil da Presidência da República negou ao Ministério Público Federal (MPF)acesso às informações da sindicância instaurada no órgão para apurar eventuais ilícitos funcionais envolvendo Rosemary Noronha. Ex-chefe do gabinete da Presidência em São Paulo, ela foi alvo da Operação Porto Seguro - investigação que apura venda de pareceres técnicos.

Por meio de ofício enviado em 24 de abril ao Gabinete Pessoal da Presidência, o procurador da República em São Paulo José Roberto Pimenta Oliveira havia requisitado cópia integral do processo administrativo, em versão impressa e/ou digitalizada, para instruir inquérito civil público que trata da suposta participação de Rose em atos investigados pela Porto Seguro, realizada pela PF e pelo MPF.

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Ao negar o pedido, a Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil informou que "o chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República não tem competência para prestar a informação requisitada".

Diante da recusa, o MPF anunciou que "tomará as providências cabíveis". O MPF sustenta que a negativa "constitui um sério obstáculo ao pleno conhecimento dos ilícitos praticados por Rosemary".

A Casa Civil fundamentou sua decisão no artigo 8.º, parágrafo 4.º, da Lei Complementar 75. Tal norma prevê que requisições do Ministério Público, quando tiverem como destinatário o presidente da República, deverão ser encaminhadas pelo procurador-geral da República ou outro órgão do Ministério Público a quem essa atribuição seja delegada.

Rose já é alvo de ação penal por falsidade ideológica, tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha.

A Assessoria de Comunicação Social da Casa Civil destacou que o ofício do MPF "não seguiu as regras previstas na legislação, porque descumpriu a própria Lei Complementar do Ministério Público, que estabelece que requerimentos desta natureza sejam previamente submetidos ao procurador-geral da República, procedimento que não foi obedecido neste caso". Segundo a Casa Civil, o ofício foi encaminhado ao Gabinete Pessoal da Presidência, "órgão sem competência para respondê-lo, pois a Comissão de Sindicância não estava a ele vinculada e este sequer teve acesso ao conteúdo de seu relatório final".

Além de Rosemary Noronha, outras 23 pessoas foram denunciadas criminalmente por envolvimento com uma organização criminosa que favorecia interesses de particulares perante a Administração Pública.

Integrantes da Bancada do Nordeste se reuniram, nesta terça-feira (9), com a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. O coordenador do grupo, Pedro Eugênio (PT), informou que o encontro serviu para estreitar a relação da bancada com o governo durante o processo de enfrentamento da seca no Semiárido.

“A bancada entende que há muitos elementos para agregar às ações de combate à seca, tanto do ponto de vista das informações quanto no aperfeiçoamento do processo que está em curso. Por isso haverá uma troca permanente”, destacou Pedro Eugênio. Segundo ele, o Grupo de Trabalho (GT) criado pela bancada para acompanhar a questão do DNOCS e do fortalecimento dos órgãos federais no Nordeste terá suas atribuições ampliadas e será um instrumento operacional de acompanhamento das ações coordenadas pelo Ministério do Planejamento.

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Outro item discutido durante a reunião com a ministra foi a construção de uma política e um novo modelo produtivo para o Semiárido. “Vamos buscar um modelo sustentável, diferentemente do que vigorou até hoje, que é um modelo vulnerável à seca”, ressaltou Pedro Eugênio. Uma das ideias iniciais do parlamentar é tornar inadmissível a concessão de crédito para projetos de desenvolvimento rural que não estejam ancorados numa assistência técnica previamente definida e contratada com aquela unidade produtiva que está sendo financiada, com metas e prazos, no escopo da lei da Assistência Técnica Rural (ATER).

“Isso é apenas um dos elementos. Também terá que haver incorporação muito forte de novas tecnologias, que é outra grande meta da Bancada para nossa região”, acrescentou o coordenador da Bancada do Nordeste. Pedro Eugênio (PT) ainda informou que o encontro serviu para estreitar a relação da bancada com o governo durante o processo de enfrentamento da seca no Semiárido.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (10) que o novo chefe da Casa Civil será o atual secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido. O convite foi feito no domingo (9) à noite, no Palácio dos Bandeirantes. Aparecido deve assumir o cargo no próximo dia 17. Hoje a cadeira está ocupada por Sidney Beraldo, que foi indicado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado com o apoio do governador.

Alckmin ainda discute se a Casa Civil sofreará alteração. A tendência é de que seja desmembrada em duas: uma parte responsável pela relação com a Assembleia e outra, pelos projetos do governo. "Nós indicamos para a Casa Civil o secretario Edson Aparecido, que é deputado federal. Então, deverá assumir na semana que vem, saindo o Sidney Beraldo, assume o Edson Aparecido", disse o governador em cerimônia sobre as ações de combate à enchente na rodovia Castelo Branco, nesta segunda-feira pela manhã.

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Aparecido foi coordenador da campanha do tucano José Serra à Prefeitura de São Paulo. Foi presidente do PSDB paulista e deputado estadual. É deputado federal licenciado.

Embora diga que ocupa o "ministério dos sonhos", o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tem esperanças de ser deslocado para a Casa Civil após a eleição. Para isso, conta com apoio de correligionários do Paraná, que tentariam convencer a ministra Gleisi Hoffmann e a presidente Dilma Rousseff de que a troca seria boa para todos os envolvidos.

Petistas próximos de Mercadante avaliam que o ministro não está tão satisfeito quanto suas declarações públicas dão a entender. Na Casa Civil, dizem companheiros do ministro, a visibilidade é nacional. Antes de substituir Antonio Palocci, derrubado após denúncias de evolução patrimonial incompatível com seus rendimentos, Gleisi era uma novata no Senado. Hoje, tornou-se conhecida nacionalmente e comanda os principais projetos de infraestrutura do País.

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A ida de Mercadante para a Casa Civil abriria uma vaga na Educação que vem a calhar se o ex-titular da pasta Fernando Haddad passar para o segundo turno da eleição paulistana. O deputado peemedebista Gabriel Chalita (SP) poderia ser indicado para o ministério como recompensa por um eventual apoio ao candidato petista. Em quarto lugar na disputa, com 6% da preferência dos eleitores, segundo o Ibope, Chalita já trocou acusações com o tucano José Serra e anteontem, em debate da Arquidiocese de São Paulo, criticou o líder das pesquisas, Celso Russomanno (PRB).

Retorno

Para convencer Gleisi e Dilma da viabilidade da operação, Mercadante conta principalmente com o PT paranaense. O objetivo é convencer a ministra e a presidente de que, para viabilizar a candidatura ao governo do Paraná em 2014, é melhor Gleisi voltar a exercer o mandato de senadora. Dessa forma, acreditam os defensores do plano, a petista teria maior presença em seu Estado e mais cacife para enfrentar o governador tucano Beto Richa. Tanto Gleisi quanto Mercadante, via respectivas assessorias, negam planos de deixar suas pastas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasília, 27 - Uma das maiores consultorias empresariais do mundo, a McKinsey & Company, ganhou acesso a dados produzidos por ministérios, submeteu servidores da Presidência a questionários sobre desempenho e vem atuando desde outubro do ano passado sob um manto de sigilo em duas salas do Palácio do Planalto. Tanto poder concentrado rendeu aos ocupantes das salas 101 e 103 do Anexo do Planalto o apelido de "Casa Civil do B". O objetivo da consultoria, contratada por um grupo de empresários, é sugerir ferramentas de avaliação e monitoramento de políticas públicas.

A atuação dos dez consultores destacados pela McKinsey para o trabalho reflete o estilo e ritmo que a presidente Dilma Rousseff tenta impor ao Executivo federal, segundo fontes palacianas. Por ordem da titular do Planalto, além da estrutura normal da Casa Civil, está em gestação um sistema de monitoramento em tempo real dos programas prioritários do governo.

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Mas as opções de Dilma não seguem o protocolo. A McKinsey não foi escolhida por concorrência pública, nem sequer aparece no Diário Oficial da União: a consultoria faz parte de um acordo de cooperação técnica da Casa Civil com o Movimento Brasil Competitivo (MBC).

O escopo do trabalho se choca com atribuições de órgãos do governo, como o Ministério do Planejamento e a Controladoria-Geral da União. Procurada, a McKinsey não se pronunciou. Segundo assessores, Dilma tenta, com a medida, aperfeiçoar a gestão do serviço público e tornar a atuação de gestores mais transparente, com acompanhamento online de obras e projetos.

Dados do Planejamento confirmam que em seu primeiro ano de governo a sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva quase dobrou o gasto com consultorias externas, de R$ 593 milhões para R$ 1,2 bilhão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Iuri Dantas)

Insatisfeita com a canalização de verbas federais quase que exclusivamente para Pernambuco, Estado de origem do ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, a presidente Dilma Rousseff interveio e ordenou a adoção de critérios técnicos na distribuição dos recursos do ministério para combate e prevenção de desastres naturais, como enchentes e desmoronamentos.

Foi este o objetivo da reunião convocada às pressas hoje, pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, que interrompeu a semana de férias no Paraná, a pedido da presidente, e voltou ao Palácio do Planalto para tratar da questão com técnicos do ministério e da Defesa Civil. Reportagem publicada na véspera pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrou que cerca de 90% da verba antienchente da Integração foram aplicados em Pernambuco, a despeito dos estragos provocados pelo verão chuvoso em outros Estados.

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Dilma conversou por telefone com Gleisi logo cedo, mostrando-se preocupada com as chuvas e com a ação do governo. Àquela altura a presidente já havia telefonado ao governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), onde 52 municípios estão em situação de emergência.

O telefonema da presidente ao governador tucano não foi o único sinal da disposição do Planalto de impor limites à prática já tradicional da distribuição paroquial das verbas antienchente, em que ministros privilegiam sua base eleitoral em busca de voto, ignorando o conjunto do País. No governo Lula, foi o ministro baiano Geddel Vieira Lima (PMDB) quem concentrou na Bahia a grande maioria das obras e investimentos da Integração.

Como chefe da Casa Civil, Gleisi foi escalada para fazer a mediação técnica com o ministério neste ano de eleição municipal. A presidente preferiu deixar tudo nas mãos de sua ministra. Não se deu ao trabalho de procurar sequer Bezerra para questioná-lo sobre as ações da defesa civil ou sobre suas escolhas de investimentos. O ministro permanece de férias, em Pernambuco.

Antes de embarcar para Brasília, Gleisi tomou duas providências: encarregou seu secretário-executivo Beto Vasconcellos de organizar a reunião com técnicos da Integração, Defesa Civil e Ciência e Tecnologia. Em seguida, telefonou ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), para saber como estava a situação no Estado que sempre figura no topo da lista dos mais atingidos pelas tempestades de verão.

Até expoentes do PT pernambucano, partido aliado, avaliam que o ministro exagerou na politização do uso das verbas antienchente. Hoje, não faltou quem criticasse o "provincianismo e o clientelismo" de Bezerra, que dias antes surpreendera o prefeito petista do Recife, João da Costa, com a transferência de seu domicílio eleitoral de Petrolina para a capital pernambucana. Para o PT local, Bezerra tem pretensões de disputar a prefeitura.

Ligado ao governador pernambucano Eduardo Campos, que preside o PSB nacional, o ministro Fernando Bezerra aplicou em Pernambuco R$ 25,5 milhões do total de R$28,4 milhões pagos em obras autorizadas em 2011 para prevenção de desastres naturais. Deixou apenas R$ 2,9 milhões para o restante do Brasil. Para agravar ainda mais a situação, um petista de Pernambuco destaca que é o sol que castiga o solo local. "Nossa emergência agora não é a água; é o início da seca", diz um dirigente petista local. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de perder quatro ministros num prazo de dois meses e dez dias - três deles por suspeita de envolvimento em irregularidades e outro por falar mal dos colegas -, a presidente Dilma Rousseff verá nesta terça-feira (23) mais três auxiliares diretos darem explicações no Congresso. Todos, por suspeita de desvio de conduta. São eles: Pedro Novais (Turismo), Paulo Bernardo (Comunicações)e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário).

Hoje, Bernardo e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, foram obrigados a divulgar nota sobre o uso de jatinhos privados na campanha eleitoral, em mais um dia de tensão na Esplanada.

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Para aumentar a crise, as cobranças por uma faxina para valer, que seja igual para todos os partidos, começaram a aparecer na base aliada. A vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES), exigiu ontem o afastamento do ministro do Turismo, Pedro Novais, cuja indicação foi bancada pelo líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN) e pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

"O Pedro Novais precisa sair. Ele tem uma história política e de vida e para reafirmá-la não pode ficar nessa de não sabia. Pra mim, ele participa, ele tem responsabilidade no que aconteceu no Ministério do Turismo. Se eu vou montar uma equipe e tem pessoas assim, eu não aceito", disse Rose de Freitas.

A oposição promete ser dura com os ministros. O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), cobrou uma faxina séria por parte da presidente. Para ele, levando-se em conta as notícias divulgadas no final de semana, Dilma está fazendo uma "limpeza de fachada", porque dá tratamento diferente aos ministros que cometeram deslizes. Nogueira verbaliza as queixas do PR, que teve a cúpula dos Transportes degolada assim que foi publicada a primeira notícia com suspeitas de irregularidades cometidas por dirigentes do setor, todos vinculados ao partido.

Ao contrário do que ocorreu com o PR, quando as denúncias atingiram o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que é do PMDB, a presidente Dilma deu todo apoio a ele. Rossi saiu somente quando não havia mais como sustentá-lo.

Jatinho

Agora, há denúncias de que o ministro Paulo Bernardo utilizou jatinhos de uma empresa que presta serviços ao governo. Bernardo falará hoje na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara sobre radiodifusão digital, mas a oposição quer sitiá-lo com perguntas sobre o uso de jatinhos privados na campanha eleitoral do ano passado. Reportagem da revista Época do fim de semana afirmou que, quando ministro do Planejamento, Bernardo viajou em aviões da Construtora Sanches Tripoloni, que presta serviços ao governo, principalmente na área de infraestrutura.

Em nota oficial divulgada hoje, o ministro assegurou que jamais viajou em aviões de empresas que prestam serviço ao governo. Mas admitiu que, nos finais de semana, durante a campanha eleitoral, utilizou aeronaves de várias companhias - embora não tenha condições de dizer de quais. Paulo Bernardo disse que todas as viagens foram pagas pela coligação dos partidos em campanha no Paraná.

"A crise ética parece não ter fim, surgem novas denúncias semanalmente e pouco ou quase nada tem sido feito de prático", afirmou o líder do PSDB.

"A presidente precisa definir se vai mesmo tomar as medidas necessárias ou permanecer refém de um ministério corroído por fraudes. Ministério montado conjuntamente por seu antecessor e ela, é importante lembrar", alertou o tucano.

Turismo

O ministro Pedro Novais fala hoje na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado a respeito da investigação feita pela Operação Voucher da Polícia Federal, que prendeu 36 pessoas suspeitas de desvio de dinheiro de convênios do ministério.

Para explicar denúncias de venda irregular de lotes destinados a assentamentos, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, falará na Comissão de Agricultura do Senado. Ele estará acompanhado do presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Celso Lisboa Lacerda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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