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Mais pessoas testaram positivo para Covid-19 em agosto, mostra análise do Instituto Todos pela Saúde (ITpS). A taxa de positividade dos testes dobrou em relação a julho, passando de 7% para 15,3%.

No último dia 17, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de contaminação pela nova variante Éris, que já é dominante nos Estados Unidos. De acordo com a pasta, a vacinação em dia continua sendo o principal método de combate ao vírus.

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Segundo o ITpS, os porcentuais mais elevados de positividade são observados nas faixas etárias de 49 a 59 anos (21,4%) e acima de 80 anos (20,9%). As análises foram feitas baseadas em dados de 1.196.275 diagnósticos moleculares feitos entre 14 de agosto de 2022 e 19 de agosto de 2023 pelos laboratórios Dasa, DB Molecular, Fleury, Hospital Israelita Albert Einstein, Hilab, HLAGyn e Sabin.

Nos Estados analisados, Minas Gerais (21,4%) e Goiás (20,4%) são os que apresentam as maiores taxas de positividade para a doença. Em seguida, estão Distrito Federal (19,5%), Paraná (15,7%), São Paulo (14,1%) e Mato Grosso (13,6%).

"O maior crescimento de resultados positivos no mês de agosto foi observado em Goiás, de 8% para 20%", afirma o instituto.

Em agosto, a nova variante do coronavírus, Éris, foi identificada pela primeira vez no Brasil. O primeiro caso foi confirmado no dia 17, em São Paulo, mas especialistas acreditam que ela já estava circulando no País antes. Por causa do baixo índice de testagem, ela provavelmente só não tinha sido encontrada ainda pelos laboratórios.

Quais os cuidados contra Covid recomendados por autoridades neste momento?

De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, apesar do alerta da OMS sobre a circulação da subvariante, não há indicação para recomendar o uso de máscara para toda a população. Segundo ela, a pasta monitora e avalia as evidências científicas mais atuais em níveis internacionais e o cenário epidemiológico da Covid-19. A recomendação continua sendo que a população mantenha a vacinação em dia.

"No atual contexto, as orientações continuam as mesmas. A vacinação é a melhor medida de combate à Covid-19, com a atualização das doses de reforço para prevenção da doença, sobretudo para os grupos de risco, idosos e crianças. Tomar a dose adicional, preferencialmente as vacinas polivalentes, que o ministério colocou à disposição da população", enfatiza Ethel.

Segundo dados do "vacinometro" do Ministério da Saúde, menos da metade dos brasileiros tomaram dose de reforço da vacina contra Covid-19 até esta quarta-feira, 30 de agosto. Dos cerca de 214 milhões de brasileiros, só 105 milhões compareceram aos postos de saúde para o reforçar a imunização contra a doença.

Em julho, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo emitiu um alerta dizendo que menos de 20% dos adultos que residem na capital tomaram a nova dose bivalente. A pasta promoveu campanhas em terminais do Metrô e da CPTM para tentar aumentar a adesão dos cidadãos.

Desde o fim da emergência, decretada pela OMS em maio deste ano, ainda se mantém a recomendação para que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as medidas de prevenção e controle não farmacológicas, incluindo o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou aglomerações, além do isolamento de pacientes infectados com o vírus SARS-CoV-2. O mesmo vale para pessoas com sintomas gripais.

"Também está disponível gratuitamente em toda a rede do Sistema Único de Saúde (Sus) o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para ser utilizado no tratamento da infecção pelo vírus logo que os sintomas aparecerem e houver confirmação de teste positivo", acrescenta a pasta.

Confira como está funcionando o esquema vacinal contra covid-19 hoje:

- Crianças de 6 meses a 2 anos de idade: esquema básico são 3 aplicações (D1 + D2 + D3);

- Crianças de 3 a 4 anos de idade: esquema básico iniciado com Pfizer Baby são 3 aplicações de Pfizer Baby (D1 + D2 + D3). Esquema básico iniciado com Coronavac são 2 aplicações (D1 + D2). Depois das doses do esquema básico, todas devem tomar uma dose de reforço;

- Crianças de 5 a 11 anos de idade: esquema básico são 2 aplicações (D1 + D2). Depois, é preciso tomar uma dose de reforço;

- Adolescentes de 12 a 17 anos de idade: esquema básico são 2 aplicações (D1 + D2). Depois, mais uma dose de reforço;

- Adultos: esquema básico são 2 aplicações (D1 + D2). Depois, é preciso tomar uma dose de reforço com Pfizer Bivalente;

- Idosos: esquema básico são 2 aplicações (D1 + D2). Depois, é preciso tomar uma dose de Reforço com Pfizer Bivalente;

- Pessoas imunossuprimidas com 5 anos ou mais: esquema básico são 3 aplicações (D1 + D2 + D3). Depois, é preciso tomar uma dose de reforço comum para crianças de 5 a 11 anos ou uma dose de reforço com Pfizer Bivalente para pessoas com 12 anos ou mais.

O Ministério da Agricultura informou que um novo foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em ave silvestre foi detectado no Brasil. No total, há 84 casos da doença em aves silvestres no País e 2 focos em produção de subsistência, de criação doméstica. De acordo com o ministério, há outras sete investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

As notificações em aves silvestres e ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

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O Brasil confirmou o primeiro caso da variante EG.5 da Covid-19, uma subvariante da Ômicron, conhecida popularmente como Éris, no Estado de São Paulo, segundo informações do Ministério da Saúde.

Conforme a pasta, a notificação veio do Estado de São Paulo na noite desta quinta-feira (17). Trata-se de uma paciente do sexo feminino, com 71 anos de idade, que reside na capital paulista. Atualmente, este é o tipo mais comum no mundo todo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) já registrou casos desta nova cepa em ao menos 51 países.

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De acordo com o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), a paciente já está curada, tendo apresentado os primeiros sintomas de febre, tosse, fadiga e dor de cabeça em 30 de julho, sendo que fez a coleta para exame laboratorial em 8 de agosto. "A informação é de que a senhora está com o esquema vacinal completo", afirma o ministério.

Apesar da confirmação, o ministério reforça que a situação permanece estável no País e afirma que monitora permanentemente o cenário epidemiológico da doença.

Conforme a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES), a paciente chegou a dar entrada em unidade hospitalar privada no dia 3 de agosto, mas teve alta médica no dia seguinte. Na quinta-feira, o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) recebeu a confirmação do primeiro caso da nova cepa EG.5, por meio do laboratório de hospital privado da capital paulista.

A secretaria estadual afirma ainda que a confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético. "A pasta mantém o monitoramento do cenário epidemiológico em todo o território estadual. A investigação epidemiológica será realizada pela vigilância municipal", disse em nota.

"Monitoramos e avaliamos permanentemente as evidências científicas mais atuais em nível internacional e o cenário epidemiológico da covid-19. A pasta está atenta às informações sobre novas subvariantes e mantém contato permanente com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a OMS sobre o cenário internacional", ressaltou em nota o Ministério da Saúde.

Ainda de acordo com o ministério, para evitar casos graves, a vacinação é a principal medida de proteção. "A recomendação da vacinação como principal medida de combate à covid-19 se torna cada vez mais importante, com atualização das doses de reforço para prevenção da doença", disse em comunicado.

Desde o fim da emergência, decretado pela OMS em maio deste ano, ainda se mantém a recomendação para que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as medidas de prevenção e controle não farmacológicas, incluindo o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou aglomerações, além do isolamento de pacientes infectados com o vírus SARS-CoV-2. Ainda conforme o ministério, a recomendação também vale para pessoas com sintomas gripais.

"Também está disponível gratuitamente em toda a rede do Sistema Único de Saúde (Sus) o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para ser utilizado no tratamento da infecção pelo vírus logo que os sintomas aparecerem e houver confirmação de teste positivo", acrescenta a pasta.

Antes da confirmação do primeiro caso no Brasil, na manhã de quinta-feira, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) já havia feito alerta sobre a variante. A SBI recomendou o uso de máscaras pela população de risco, como idosos, gestantes e imunodeprimidos, em ambientes fechados.

A cepa possui mutações que conferem maior capacidade de transmissão e de escape imune, tornando-a capaz de aumentar o número de casos mundialmente e se tornar a cepa predominante. Apesar destas características, a OMS classificou a EG.5 como de baixo risco para a saúde pública em nível global uma vez que não apresentou mudanças no padrão de gravidade de doença (hospitalização e óbitos) comparada às demais.

O governo japonês retirou a suspensão sobre a importação de carne de frango, derivados e ovos do Espírito Santo, informou o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do país, em comunicado à imprensa. "O Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas confirmou recentemente que o Estado do Espírito Santo, no Brasil, está livre da gripe aviária e suspendeu hoje (ontem, quinta-feira, 10) a suspensão temporária das importações de carne de aves e derivados do Estado", diz a pasta no comunicado.

As exportações de produtos avícolas do Estado para o Japão estavam embargadas desde 28 de junho, após a confirmação de um foco de gripe aviária em produção doméstica no Estado. "Com base nas informações fornecidas pela autoridade sanitária brasileira ao Japão sobre as medidas de prevenção e controle da gripe aviária no Estado do Espírito Santo, confirmamos que as aves do Estado estão livres da doença", acrescentou o ministério japonês. Contudo, ainda permanecem suspensas as importações pelo Japão sobre as aves vivas do Estado.

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O protocolo japonês prevê o cancelamento da entrada de produtos avícolas de regiões com focos de gripe aviária, mesmo sendo em criações de fundo de quintal. No fim de julho, com a visita do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ao país, o Japão concordou em reduzir a restrição à carne de frango importada do Brasil apenas aos municípios com casos confirmados de gripe aviária em produção de subsistência e não ao Estado como um todo.

Já as exportações de produtos avícolas de Santa Catarina ao país continuam suspensas temporariamente, desde 17 de julho. O embargo deve permanecer até completar 28 dias de suspensão, quando o governo brasileiro pode enviar um relatório sobre a situação do foco para a análise da autoridade sanitária japonesa. Mesmo com o acordo bilateral, a retomada das vendas não é automática e depende do aval do Japão.

O Ministério da Agricultura informou que três novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em ave silvestre foram detectados no Brasil. No total, há 72 casos da doença em aves silvestres no País e dois focos em produção de subsistência, de criação doméstica. De acordo com o ministério, há outras cinco investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

As notificações em aves silvestres e ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

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O Ministério da Agricultura informou, em atualização na plataforma oficial às 19h, que um novo foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em ave silvestre foi detectado no Brasil. No total, há 67 casos da doença em aves silvestres no País e dois focos em produção de subsistência, de criação doméstica. De acordo com o ministério, há outras 12 investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

Das investigações em andamento, quatro são em aves de produção de subsistência - sendo em galinha em Jaguaruna (SC), em peru em Matozinhos (MG), em galinhas em Rorainópolis (RR) e em Mucajaí (RR).

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As notificações em aves silvestres e ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

O Ministério da Agricultura informou, em atualização na plataforma oficial às 19h, que um novo foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em ave silvestre foi detectado no Brasil. No total, há 66 casos da doença em aves silvestres no País e dois focos em produção de subsistência, de criação doméstica. De acordo com o ministério, há outras sete investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

As notificações em aves silvestres e ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

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A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo confirmou que dois novos casos de gripe aviária foram detectados em aves silvestres entre quinta-feira, 20, e esta sexta-feira, 21, no Estado. Em nota, a coordenadora informou que os casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) foram notificados em duas aves da espécie trinta-reis-de-bando em Itanhém.

De acordo com a coordenadoria, devido aos novos casos, o estado já registrou casos de aves com a doença em Ubatuba, Caraguatatuba, Guarujá, Santos, São Sebastião, São Paulo, Praia Grande e Itanhaém. O órgão da defesa paulista lembrou que "o consumo de aves e ovos não transmite a doença".

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A CDA orienta que a população siga as instruções do Serviço Veterinário Oficial (SVO) e não toque em aves que possam apresentar os sintomas clínicos. Em caso de suspeita da doença ou identificação de aves mortas, a CDA deve ser acionada.

O Ministério da Agricultura confirmou que o Japão suspendeu a importação de aves vivas e carne de aves de Santa Catarina, após a notificação de um foco de gripe aviária em produção de subsistência (fundo de quintal) no Estado. Em nota divulgada no fim da noite desta segunda-feira (17) ,a pasta esclareceu que o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (MAFF) comunicou a decisão ao Brasil até que o governo brasileiro encaminhe informações detalhadas sobre o caso. O embargo do Japão aos produtos avícolas catarinenses foi antecipado na tarde de segunda pelo Estadão/Broadcast, que obteve acesso ao documento enviado pelo ministérios aos frigoríficos.

De acordo com o ministério, os esclarecimentos demandados pelo Japão foram enviados ainda nesta segunda. "O ministério segue trabalhando para que o impacto das restrições seja o menor possível aos exportadores brasileiros. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lidera uma delegação oficial que se reunirá com autoridades japonesas em Tóquio, na próxima semana, no intuito de que as autoridades do MAFF ajustem as exigências de importação de aves e seus produtos às diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)", observou a pasta, em referência à determinação do Japão contrariar a recomendação da OMSA.

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O Código Sanitário de Animais Terrestres da OMSA prevê que as notificações em aves silvestres e ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.

A suspensão do Japão ocorre após o registro de um foco de IAPP em aves de criação doméstica no município de Maracajá, confirmado pelo Ministério no último sábado (15). De acordo com a pasta, no local encontravam-se múltiplas espécies de aves - galinha, galinha-d'angola, faisão, ganso, pato, perdiz e peru -, as quais eram criadas soltas e não eram destinadas à produção comercial. Segundo a pasta, a propriedade tem uma pequena área alagada (açude), onde circulam aves silvestres de vida livre. "Diante da situação, o ministério informa que a propriedade está interditada desde o primeiro atendimento realizado pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO). Após a confirmação, todas as aves foram eutanasiadas e as carcaças foram destruídas e enterradas", esclareceu a pasta na nota.

O Japão já havia embargado as importações de produtos avícolas do Espírito Santo por um caso semelhante.

A Secretaria de Agricultura de Santa Catarina confirmou neste sábado (15) o primeiro foco de infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 em ave de criação doméstica. Segundo o órgão, o caso não deve impactar o comércio internacional, já que não foi detectado em granjas comerciais.

O Estado já teve outro caso do vírus confirmado, em São Francisco do Sul, mas em ave silvestre da espécie Trinta-Réis-Real.

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Santa Catarina é o segundo maior produtor e exportador de frango do País. Por isso, a secretaria estadual destacou que o comércio não será comprometido. "A ocorrência de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves de subsistência (fundo de quintal) não compromete a condição sanitária do Estado de Santa Catarina e do País como livre de IAAP, já que a produção comercial segue sem qualquer registro", informou em nota a secretaria.

O Ministério da Agricultura confirmou a informação e, com isso, o Brasil tem agora 64 focos de IAAP detectados nos Estados do Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Não há registro da doença na produção comercial. Segundo o Ministério da Agricultura, as notificações em aves silvestres e ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

O Ministério da Agricultura atualizou o número de casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1). Foram registrados 4 novos casos e o total passou para 57, dos quais 56 em aves silvestres e um foco em produção de subsistência, de criação doméstica, no Espírito Santo. De acordo com a pasta, há ainda outras 15 investigações em andamento.

Os focos confirmados estão nos Estados do Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Já em Estados como Roraima, Amazonas, Pará, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais a investigação ainda está em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

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As notificações em aves silvestres e/ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

O Japão suspendeu temporariamente a compra de carne de frango proveniente do Estado do Espírito Santo, após ocorrência de focos da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma ave de subsistência (fundo de quintal) no município de Serra (ES). A informação é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que disse em comunicado lamentar a decisão do país asiático.

Segundo a ABPA, "a decisão tomada pelas autoridades japonesas não está em linha com as orientações da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que indica suspensão de comércio apenas em casos registrados em produção comercial". "Cabe lembrar que a avicultura industrial do Brasil segue sem qualquer registro da enfermidade", acrescentou.

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Atualmente, porém, o Japão não importa produtos do Espírito Santo. O Estado representa 0,19% do total exportado pelo Brasil, conforme dados de 2022. "De qualquer forma, independentemente ao fato registrado, a ABPA lembra que não há qualquer risco de transmissão da enfermidade por meio do consumo de produtos, informação que é respaldada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), OMSA e todos os órgãos internacionais de saúde humana e animal."

O Ministério da Agricultura informou, em atualização na plataforma oficial no domingo (25), às 19 horas, que dois novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em aves silvestres foram detectados no Brasil. No total, há 48 casos da doença em aves silvestres no País.

De acordo com o ministério, há outras nove investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

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As notificações em aves silvestres não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

O Ministério da Agricultura informou, em atualização na plataforma oficial às 19h, que cinco novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em aves silvestres foram detectados no Brasil. No total, há 46 casos da doença em aves silvestres no País. De acordo com o ministério, há outras seis investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

As notificações em aves silvestres não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

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Detecção da gripe aviária

O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em São Paulo (LFDA/SP) obteve resultado satisfatório em rodada internacional de Ensaios de Proficiência (EP) para a detecção do vírus da influenza aviária, informou o Ministério da Agricultura. Essa avaliação garante a qualidade e a competência dos laboratórios em apresentar resultados confiáveis e é realizada anualmente pela OFFLU, uma rede global de especialistas em influenza animal.

A ação este ano foi organizada pelo CSIRO/Australian Center for Disease Preparedness em nome da OFFLU para determinar o desempenho individual de cada laboratório na detecção do vírus influenza A e dos subtipos H5, H7 e H9 do vírus da gripe aviária usando testes moleculares (PCR convencional ou PCR em tempo real).

Os resultados do LFDA/SP foram avaliados como aceitáveis e demonstraram que os protocolos implantados são capazes de detectar e caracterizar não só a gripe aviária de notificação obrigatória, como outros vírus influenza A relevantes para a saúde animal e a saúde pública.

O Ministério da Agricultura informou, em atualização na plataforma oficial às 19h desta quinta-feira (22) que dois novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em aves silvestres foram detectados no Brasil. No total, há 41 casos da doença em aves silvestres no País.

De acordo com o ministério, há outras 11 investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo. As notificações em aves silvestres não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

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Já são dez os casos suspeitos de febre maculosa entre pessoas que estiveram em eventos na Fazenda Santa Margarida, em Campinas, interior de São Paulo. Quatro casos recentes suspeitos da doença estão sendo investigados em Santa Isabel, na Região Metropolitana de São Paulo. Duas pessoas estão internadas. Os quatro moradores trabalharam no evento Feijoada do Rosa, realizado na fazenda, no dia 27 de maio. Outros dois casos suspeitos foram informados nesta sexta-feira, 16, pela prefeitura de Itupeva. As duas pessoas estiveram no show do cantor Seu Jorge, realizado no dia 3 de junho, na mesma propriedade.

Com isso, sobem para dez os pacientes com sintomas de febre maculosa, após terem participado das duas festas na Santa Margarida. Outros dois casos suspeitos são investigados em Campinas e mais dois em Jundiaí. Quatro pessoas que também foram ao evento morreram em decorrência da infecção pela bactéria causadora da febre maculosa.

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A Secretaria da Saúde de Santa Isabel informou que, no total, oito pessoas da cidade trabalharam no evento Feijoada do Rosa, na noite de 27 de maio, na fazenda, em Campinas. Dessas, quatro apresentaram sintomas. Duas estão internadas e outras duas são acompanhadas pelos serviços de saúde. O município aguarda o resultado dos exames que são feitos no Instituto Adolfo Lutz e acompanha a evolução dos pacientes. A população foi alertada para reportar imediatamente sinais de picadas do carrapato e sintomas da doença.

Além dos dois casos de pessoas que estiveram em eventos na Fazenda Santa Margarida, o município de Itupeva investiga outros três casos suspeitos de pessoas que podem ter se infectado em outros locais. A Vigilância Epidemiológica de Jundiaí também investiga outros cinco casos suspeitos, em que as pessoas relataram terem frequentado recentemente áreas verdes do próprio município e de outras cidades. São esperados os resultados dos exames.

Quatro mortes

Uma das quatro vítimas da febre maculosa, o empresário e piloto de automobilismo Douglas Costa, de 42 anos, morava em Jundiaí. Ele e sua namorada, moradora de São Paulo, morreram no dia 8 de junho, 12 dias depois de participarem do evento Feijoada do Rosa, na Santa Margarida. Uma mulher de 28 anos, moradora de Hortolândia, e uma adolescente de 16, que morava em Campinas, também morreram após terem participado da mesma festa.

Os dois casos investigados em Campinas são de uma modelo de 40 anos, moradora de Hortolândia, que esteve na feijoada, no dia 27 de maio, e de uma mulher de 38 anos, moradora da própria cidade, que participou do show do cantor Seu Jorge, no dia 3 de junho. As duas ainda estão internadas. A prefeitura de Campinas apura ainda o caso de uma garçonete que participou de evento anterior à Feijoada do Rosa na fazenda e apresentou sintomas da doença. Segundo a Vigilância Sanitária do município, se esse caso for confirmado, ele será considerado anterior ao surto atual.

Epicentro do surto

A Fazenda Santa Margarida, que fica no distrito de Joaquim Egídio, considerado o epicentro da febre maculosa na região, está fechada para eventos por um período de ao menos 30 dias. A fazenda informou em nota que está adotando as medidas do plano de contingenciamento feito em conjunto com órgão de vigilância em saúde municipal para garantir mais segurança entre os frequentadores.

O evento "Winter Farm", no dia 21 de julho, que terá apresentação de Gusttavo Lima, foi transferido para o Expo Dom Pedro, que fica no Shopping Parque Dom Pedro, em Campinas. Também será redimensionado o espaço usado como estacionamento pelos frequentadores, que atualmente fica próximo de um rio onde vivem capivaras. Para estacionar os carros, os frequentadores têm contato com a grama que pode abrigar os carrapatos.

A prefeitura de Campinas informou que investe na melhoria da estrutura de advertência sobre possíveis focos de carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa em outros pontos da cidade. Serão instalados 40 totens nas entradas e interior dos parques e 350 placas de sinalização em matas, trilhas e fazendas. Cerca de 500 cartazes serão colocados em serviços de saúde. A Região Metropolitana de Campinas terá um comitê técnico de enfrentamento à febre maculosa integrado pelas 20 cidades da região e por representantes do governo estadual.

A Vigilância Epidemiológica de Jundiaí, cidade do interior do Estado de São Paulo, informou nesta quinta-feira (15) que o município investiga sete casos suspeitos de febre maculosa. Duas pessoas deste grupo estiveram em festas realizadas na Fazenda Santa Margarida, em Campinas, provável local de origem do surto que já matou quatro pessoas pela doença no Estado nos últimos dias. Não há casos confirmados e nem pacientes internados, informou a prefeitura por meio de nota.

A administração não especifica em qual evento de Campinas as duas pessoas com suspeita da doença estiveram, se a Feijoada do Rosa, realizada em 27 de maio, ou no show do cantor Seu Jorge, em 3 de junho. Nos outros cinco casos investigados, as pessoas relataram que frequentaram recentemente áreas verdes de Jundiaí ou de outros municípios. Não há informações sobre o estado de saúde dos pacientes.

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"O exame para a confirmação desses casos compreende duas amostras de sangue, com intervalo de 14 dias entre elas. Assim que emitido o resultado, havendo a confirmação de casos, a prefeitura manterá o princípio da transparência na divulgação das informações", informou a administração em comunicado.

Uma das quatro vítimas da febre maculosa, o piloto de automobilismo Douglas Costas, de 42 anos, morava em Jundiaí. Ele e a namorada, a dentista Mariana Giordano, morreram no último 8 de junho, 12 dias depois de frequentaram a festa Feijoada do Rosa, na Fazenda Margarida, no distrito de Joaquim Egídio (zona leste de Campinas).

Uma mulher de 28 anos, de Hortolândia, e uma adolescente de Campinas, de 16 anos, que estiveram no mesmo evento, também morreram pela doença. No momento, há outros dois casos em investigação de duas mulheres que frequentaram a mesma casa nos dias 27 de maio e 3 de junho.

A febre maculosa é uma doença causada por uma bactéria presente em alguns tipos de carrapatos (entre eles o carrapato-estrela), que podem ser encontradas em animais como capivaras, cavalos e bois. Os principais sintomas da doença são febre, dores de cabeça e manchas avermelhadas pelo corpo, que podem se manifestar em formas de erupções semelhantes às picadas de pulga.

De acordo com os dados da Secretaria da Saúde de São Paulo, o Estado registrou, até o momento, 17 casos de febre maculosa e oito óbitos, em 2023 - quatro óbitos relacionados ao evento de Campinas. Em 2022, foram registrados 63 casos, com 44 óbitos confirmados; e, em 2021, foram 87 casos e 48 mortes confirmadas pela doença.

O Estado de São Paulo registrou 62 casos de febre maculosa no ano passado e, destes, 47 resultaram em morte. O índice de letalidade, de 75%, mostra o quanto a doença, que tem no carrapato-estrela seu principal transmissor, é perigosa e fatal. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, até março deste ano foram notificados dois casos e os dois resultaram em óbitos - letalidade de 100%. De acordo com especialista, a infecção simultânea não é rara.

O número deste ano não inclui os óbitos do piloto Marcelo Costa, de 42 anos, e da dentista Mariana Giordano, de 36, que morreram no último dia 5, com sintomas da doença. A confirmação da causa ainda depende do resultado de exames que estão sendo feitos pelo Instituto Adolfo Lutz. O instituto recebeu nesta segunda-feira, 12, amostras colhidas do corpo de Mariana, mas não tinha recebido até o fim da tarde o material recolhido de Douglas.

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Os exames vão pesquisar também se os pacientes contraíram dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ou leptospirose, que é adquirida no contato com a urina de ratos. "Assim que o processo for concluído, os resultados serão enviados ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado de São Paulo. O instituto aguarda as amostras de D.C. (Douglas) para iniciar a análise", disse. A prefeitura de Jundiaí informou que o material já foi enviado.

No Brasil, os casos de febre maculosa estão concentrados no Sudeste. De 1.216 casos registrados de 2018 até março deste ano, 759 foram nos quatro Estados da região, liderada por São Paulo, com 386. Já os óbitos somaram 380 no País, sendo 342 no Sudeste e, destes, 219 em municípios paulistas, segundo dados do Ministério da Saúde. De acordo com o professor Matias Szabó, da Universidade Federal de Uberlândia (MG), especialista em carrapatos, o epicentro da febre maculosa brasileira é a região de Campinas.

Nessa região do interior, foram registradas duas mortes por febre maculosa este ano, segundo o município. As vítimas, de 47 e 62 anos, residiam na região do distrito de Sousas. No ano passado, houve sete óbitos na cidade. Americana, cidade da mesma região, entrou em emergência, em 2018, após registrar 11 mortes por febre maculosa. Reservas e parques onde viviam capivaras chegaram a ser interditados, com previsão de multa para invasores.

Em Jundiaí, onde foi registrado o óbito do piloto Marcelo Costa, não houve registro de casos este ano. A prefeitura informou que as capivaras são animais da fauna silvestre, portanto, protegidos por lei. Por conta da adaptação a ambientes urbanos e instinto migratório, esses animais estão mais próximos da região central. Por serem roedores e herbívoros, não representam risco de ataques a humanos. O Departamento de Meio Ambiente monitora as colônias e orienta a população a ficar atenta no uso de áreas onde podem existir carrapatos.

Szabó disse que a infecção simultânea pela febre maculosa, como pode ter acontecido com o casal, não é caso raro. "A bactéria que causa a febre também é lesiva para o carrapato e, para transmitir a doença, ele precisa picar uma capivara que ainda não tenha tido contato com a Rickettsia. Quando isso acontece, é comum que muitos carrapatos suguem a mesma capivara e passem a transmitir em conjunto, como pequenas explosões de infecção. Se várias pessoas vão a esse lugar infestado, é provável que mais de uma seja contaminada. Temos casos de famílias inteiras que pegaram a doença."

Ele ressalva que o caso paulista ainda depende de confirmação, embora seja uma suspeita plausível. "A doença é tratável com antibióticos específicos, mas os sintomas iniciais se confundem com os de outras doenças, como leptospirose, dengue e até a covid. A pessoa fica dois ou três dias com febre, enquanto a bactéria vai destruindo os vasos sanguíneos, o que causa as lesões na pele. Aí é ladeira abaixo. Se não é tratada no início, a mortalidade é altíssima, chega a passar de 80%."

TRANSMISSÃO

O carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa, tem como principal hospedeiro a capivara, animal que vive em áreas de banhados e beiras de rios. Para passar a doença aos humanos, é preciso que o carrapato esteja infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da doença. Bois, cavalos e cachorros também podem ser portadores de carrapato-estrela infectado. Não há transmissão de pessoa para pessoa.

COMO ACONTECE

Quando a pessoa vai para uma área sujeita à presença de carrapatos, que se fixam na roupa e passam para o corpo. Para transmitir a doença é preciso que o carrapato fique ao menos 4 horas grudado na pele da pessoa. O problema é que os micuins - carrapatos jovens e pequenos - também são transmissores e são difíceis de serem vistos a olho nu. As lesões são parecidas com picadas de pulga, por isso é importante informar ao médico se esteve em regiões onde há registro de capivaras ou casos da febre.

SINTOMAS

Uma vez que a pessoa é infectada, os sintomas surgem de forma repentina e progridem rapidamente, causando febre alta, dores no corpo e o aparecimento de manchas vermelhas, inclusive na palma das mãos e na planta dos pés. Essas manchas crescem e se tornam salientes.

TRATAMENTO

No início, a doença pode ser tratada com antibióticos, o que torna imprescindível o diagnóstico rápido. Como os sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças, a imprecisão no diagnóstico inicial pode gerar complicações graves. Após 4 ou 5 dias, a medicação não surte o efeito esperado.

PREVENÇÃO

Para se proteger e facilitar a visualização dos carrapatos, as pessoas devem usar roupas claras quando entrarem em locais de mato. Se localizar um carrapato na pele, é preciso retirar com cuidado, usando uma pinça, evitando esmagá-lo para que não injete o veneno. O uso de repelentes também é recomendado.

SAZONALIDADE

Embora não seja uma doença sazonal, a febre maculosa é mais comum entre os meses de junho e novembro, período em que predominam os micuins.

O Ministério da Agricultura informou nesta segunda-feira (12) em atualização na plataforma oficial às 8h30 (de Brasília), que um novo foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em ave silvestre foi detectado no Brasil. No total, há 31 casos da doença em aves silvestres no País.

De acordo com o ministério, há outras oito investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

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As notificações em aves silvestres não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

São Paulo confirmou nesta quarta-feira (7) o primeiro caso de contaminação pelo superfungo Candida auris no Estado. A doença, registrada em 18 de maio, foi diagnosticada em um bebê prematuro que está internado no Hospital da Mulher da Universidade de Campinas (Unicamp), o Caism, no interior paulista.

Em nota, o Caism informa que o bebê infectado apresenta boa evolução clínica, e que algumas das fragilidades encontradas no seu estado de saúde estão relacionadas ao fato da criança ter nascido de forma prematura.

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O hospital afirmou também que, até o momento, a contaminação pelo Candida auris não atingiu outros pacientes do hospital, e que continua monitorando outros internados para se certificar que não há outras infecções pelo superfungo na unidade.

Foi adotada, de acordo com o hospital da Unicamp, a metodologia de precaução de contato para os pequenos que foram atendidos por médicos que tiveram contato o caso fonte. "Iniciar essa medida frente à simples hipótese de infecção ajuda a conter a disseminação de patógenos e a proteger pacientes e profissionais da saúde", afirmou o Caism.

Medidas de prevenção e controle da doença foram adotadas pelo hospital, como: limpeza concorrente (isto é, na presença do paciente) do local de internação no mínimo a cada 3 horas, desinfecção dos equipamentos médico-hospitalares; orientação às equipes sobre as técnicas adequadas de higienização das mãos e de paramentação; realização de limpeza; e redução do número de visitas ao caso fonte.

"Esse caso já foi notificado às autoridades sanitárias competentes, que o incluirão em seus próximos boletins sobre a Candida auris", informou o Caism.

Por meio de nota a outros veículos de imprensa, a Secretaria de Saúde do Estado informou que o hospital implementou "todas as medidas de prevenção e controle" sobre a doença, e que a Vigilância Sanitária monitora as estratégias adotadas pela unidade. Ainda segundo a pasta, o hospital está liberado para fazer partos e atendimentos a pacientes.

Alta letalidade e capacidade de resistência

Uma característica da Candida auris é alta letalidade e a capacidade de resistir aos remédios usados para combater o agente patológico. Há várias linhagens do fungo, e algumas são imunes a todas as três classes de remédios existentes. E embora os meios de transmissão sejam incertos, a contaminação dentro de hospitais é um traço comum no histórico do superfungo.

No Brasil, onde o primeiro caso foi detectado em 2020, já foram registrados três surtos da doença: dois em Salvador, na Bahia, e um, e mais recente, no Recife, em Pernambuco. Todos aconteceram dentro de unidades hospitalares. O terceiro surto foi o mais severo, atingindo 48 pessoas entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022.

Os casos voltaram a surgir este ano. No último 11 de maio, a confirmação de um diagnóstico positivo para a doença levou o hospital estadual Miguel Arraes, da cidade Paulista, na região metropolitana de Recife, suspender o recebimento de novos pacientes na unidade. Três dias depois, um paciente que estava internado em um hospital da capital pernambucana também foi contaminado. No caso, somente a ala onde ele estava foi isolada.

De lá para cá, outras pessoas foram positivadas, e fazem o Estado nordestino somar, até esta quarta-feira, 7, nove confirmações de contaminados para C. auris.

A alta letalidade, inclusive, pode estar relacionada justamente ao fato de o fungo contaminar pacientes hospitalizados que já estão com a saúde fragilizada. Segundo agências de saúde como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, do governo dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), a taxa de mortalidade dos infectados chega a 60%.

"Candida auris é uma espécie de cândida caracterizada pela sua notável resistência ao antifúngicos. É uma levedura resistente a muitas drogas". diz o infectologista Flávio Teles, coordenador do Comitê de Micologia da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), em um comentário gravado ao site da entidade.

"Essa espécie de cândida exige medidas rigorosas de controle porque é um agente transmissão hospitalar e difícil de ser eliminada", afirma o especialista.

O CDC informa que as principais medidas de prevenção e controle contra a C.Auris são a higienização das mãos (usar luvas não é suficiente) e a limpeza e desinfecção do local onde o paciente está internado, e dos equipamentos que serão utilizados novamente.

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