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Nesta quarta-feira (24), instituições de ensino localizadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) suspenderam as aulas devido às fortes chuvas que atingem Pernambuco.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) suspendeu as atividades administrativas e acadêmicas dos campi localizados na Região Metropolitana do Recife. Segundo a instituição, estão mantidas as atividades essenciais, de manutenção e intransferíveis.

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) também suspendeu as atividades administrativas, até às 14h, nos campi localizados no Recife. Na instituição, ainda estão suspensas manutenções na rede elétrica, realizadas pela Neoenergia. "Ficam mantidas as atividades essenciais, de manutenção e intransferíveis", salientou a UFPE.

Ainda segundo Universidade Federal de Pernambuco, a recomendação é que não sejam realizadas atividades avaliativas para os cursos de graduação. As orientações completas da instituição podem ser conferidas aqui.

A Universidade de Pernambuco (UFPE) divulgou um comunicado suspendendo as atividades acadêmicas e administrativas durante a manhã desta quarta-feira nos campi do Recife, RMR, e Mata Norte e Sul de Pernambuco. Até às 12h, será emitido novo comunicado sobre o expediente na instituição. As atividades de saúde estão mantidas.

A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) também resolveu suspender as atividades acadêmicas e administrativas durante a manhã desta quarta-feira. Ao final da manhã, serão comunicadas atualizações sobre o funcionamento da instituição nos turnos da tarde e da noite.

A imersão nos aspectos sociais, habitacionais e ambientes do Grande Recife pode gerar uma enxurrada de questionamentos. Com uma paisagem atravessada por moradias à beira de encostas e rios, lonas pretas e formações irregulares, a região não consegue driblar o déficit de moradias, tampouco a desigualdade social, que, ano após ano, crescem lado a lado. É uma constante. O metropolitano, fugindo dos aluguéis caros e da especulação imobiliária mais central, ocupa a base e o topo das barreiras na esperança de que o próprio lar se sustente, apesar das adversidades. 

É desta leitura que surge o debate trazido pelo Podcast Atemporal, nova produção do Portal LeiaJá. O nome acontece de uma troca entre a noção de atemporalidade e a palavra “temporal”, no intuito de acompanhar a forma como as chuvas estão, há décadas, diretamente ligadas à letalidade que permeia comunidades cujas moradias têm estrutura irregular. 

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Junto a dezenas de convidados, entre especialistas e personagens, as histórias são contadas pelos repórteres Vitória Silva e Jorge Cosme, que além de editor do programa, é também editor do caderno de Reportagens Especiais do LeiaJá. O primeiro episódio “2022”, disponibilizado nesta quarta-feira (10) no Spotify, é a introdução para uma narrativa que deve circular por décadas de perdas, negligências e superações. 

O mês de lançamento também não é uma coincidência: maio de 2023 marca um ano desde que 133 pernambucanos perderam suas vidas em deslizamentos de terra, antes mesmo do inverno chegar. Neste lançamento inicial, será possível ouvir as histórias de famílias do Recife que foram marcadas pela catástrofe do último ano. A convidada de “2022” é Socorro Leite, urbanista pernambucana especializada em geografia urbana, que compartilha seu conhecimento sobre o conceito de racismo ambiental. 

Atemporal será uma produção quinzenal, dividida em episódios com abordagens e durações diferenciadas. É possível acompanhar as atualizações no hotsite da produção. Ouça o primeiro episódio:

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Diferentemente da cidade de São Paulo onde não há previsão de chuva nos próximos dias, áreas do Sul do País têm risco de fortes temporais até o domingo (7). Segundo a Climatempo, a condição climática se deve à intensificação de um padrão de bloqueio atmosférico sobre parte central do Brasil.

"Instabilidades associadas à passagem de duas frentes fria e de sistemas de baixa pressão atmosférica ficarão concentradas sobre o Sul do Brasil, sobretudo no centro-norte do Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no leste, no centro-sul e no sudoeste do Paraná", diz a empresa de meteorologia.

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Conforme a Climatempo, a previsão é de chuvas frequentes, alternando períodos de moderada a forte intensidade a risco de temporais, que podem vir acompanhados de raios e ventos fortes, com risco para formação de alagamentos e transbordamento de córregos e rios.

Há expectativa de volumes de chuva elevados e acumulados significativos, podendo variar entre 50 mm e 100 mm em muitas áreas da região, incluindo Porto Alegre e Florianópolis. "Não se descartam acumulados ainda mais elevados entre 120 mm e 170 mm no norte e planalto gaúcho, no centro-sul e oeste catarinense e no centro-sul e oeste paranaense", projetam os meteorologistas.

São Paulo

Apesar de a capital paulista ter amanhecido nesta quinta-feira, 4, com céu nublado, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo afirma que, no decorrer do dia, o sol deve predominar entre poucas nuvens. A temperatura máxima ficará perto dos 28ºC. Segundo o CGE, o dia terminará com aumento de nebulosidade, mas sem expectativa de chuva.

Na sexta-feira, 5, o cenário atmosférico permanece igual. A madrugada terá temperatura média de 18°C, predomínio de sol entre poucas nuvens no decorrer do dia e máxima de 28°C. Conforme o CGE, será mais um dia sem previsão de chuva para a capital e para a região metropolitana de São Paulo.

A Central de Operações do Recife (COP) divulgou, na noite desta terça-feira (24), um alerta de chuvas para as próximas 24h na cidade. A indicação é de chuvas moderadas, entre 30mm e 50mm. Segundo nota, as equipes municipais já estão mobilizadas.

A orientação é que os moradores das áreas de risco fiquem atentos e acionem a Defesa Civil em caso de necessidade. A população deve ficar atenta aos canais digitais da Prefeitura do Recife, que estarão sempre atualizados sobre a situação.

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A Defesa Civil do Recife mantém um plantão permanente, podendo ser acionada pelo telefone 0800.081.3400. A ligação é gratuita e o atendimento 24h. 

*Com informações da assessoria

O ministro Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional, assina, nesta segunda-feira (24), ordem de serviço para construção de moradias em Itabuna, no sul da Bahia.

Serão investidos mais de R$ 82 milhões nas obras, que incluem a construção de dois parques lineares às margens do Rio Cachoeira.

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Cidades do sul e extremo sul da Bahia vêm sofrendo com temporais e alagamentos. Há um ano, mais de 20 pessoas morreram e mais de 30 mil ficaram sem ter onde morar.

Neste ano, os problemas se repetem e preocupam a população local.

No feriado de Tiradentes, a chuva voltou a atingir o litoral sul do estado. Também houve deslizamentos de terra e alagamentos nas cidades de Ilhéus e Santa Cruz de Cabrália, que declarou estado de emergência.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura da Bahia, estradas e pontes foram interditadas.

A previsão do tempo continua indicando chuva intensa nos próximos dias na região.

Em caso de risco de desabamentos e enchentes, a Defesa Civil local pode ser acionada pelo telefone (73) 99922-4391. Já para emergências, é necessário ligar para o Samu no 192, e para os bombeiros no 193.

Hoje, antes da assinatura do documento, integrantes dos governos federal e da Bahia vão sobrevoar áreas atingidas pelas chuvas.

Carla Perez fez uma declaração bastante delicada. No início da tarde deste sábado (22), a ex-dançarina do grupo É o Tchan noticiou o falecimento do tio. Paulo Perez, que era pescador, foi encontrado morto após desaparecer durante um temporal em Porto Seguro, na Bahia. Em uma postagem, Carla lamentou o ocorrido. "Infelizmente a triste notícia veio", iniciou Carla.

"Agora, fica a saudade e as boas lembranças de um tio alegre/pescador engraçado, receptivo e carinhoso. Meu amado tio, Paulo Perez foi morar com Deus e seu filho Paulinho (in memoriam). Meus mais sinceros sentimentos a minha tia Cida, minhas primas Tâmara, Guê, Paulinha, Lori e Topê", escreveu.

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Depois de fazer a publicação, a esposa do cantor Xanddy recebeu um monte de mensagens carinhosas dos fãs.

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As chuvas que atingiram Recife e São Paulo este ano tem colocado a vida de milhares de pessoas que vivem em áreas vulneráveis ainda mais em risco e acendido o alerta da sociedade em busca de soluções possíveis. Com isso, a Casa Criatura, de Olinda (PE) e o Instituto Procomum, de Santos (SP), organizações de inovação social, se uniram para conectar pessoas, com diferentes saberes e experiências, para colaborarem e criarem soluções para os desafios climáticos locais, por meio do projeto Lab Tempestade.

O Lab Tempestade Olinda é um laboratório de inovação cidadã que visa prototipar soluções pautadas na temática das mudanças climáticas. No local, pessoas de diferentes áreas e contextos sociais trabalham no desenvolvimento de soluções climáticas criativas, uma oportunidade para discutirem sobre os desafios enfrentados com a mudança climática e colaborarem para um futuro mais sustentável em Pernambuco. O projeto tem apoio da rede internacional Global Innovation Gathering e conta com o apoio da fundação alemã Nord-Süd-Brücken e do Ministério para Cooperação e Desenvolvimento da Alemanha.

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  Cada participante recebe uma bolsa de R$ 400 e ajuda de custo para transporte e alimentação em todas as atividades presenciais. As equipes têm acompanhamento técnico e apoio financeiro para compra de materiais, visando o desenvolvimento de seus protótipos. A participação no laboratório acontece em três encontros presenciais na Casa Criatura, localizada no sítio histórico de Olinda. 

Os encontros para imersão e prototipação já aconteceram no final de semana passado. “Esse projeto tem como meta desenvolver cinco protótipos, então não são produtos finais, são protótipos de uma ideia, de um método e de um processo que possa ser desenvolvido numa escala menor, de forma a atestar a ideia para ver se tem efetividade, se pode ser implementada, se é exequível”, explicou a coordenadora do Lab Tempestade em Olinda, Rayane Aguiar, consultora e pesquisadora que trabalho com análise de políticas públicas e construção de metodologias para investigação e construção de soluções para desafios socioambientais complexos. 

“Ao final dessas três semanas de mentoria, os participantes vão apresentar esses protótipos. Temos a expectativa de renovar esse investimento que foi feito pela instituição financiadora para que a gente dê continuidade ao Lab Tempestade e implementar algumas ou até todas essas ideias que estão sendo desenvolvidas”, completou Rayane. 

Os resultados e processo criativo do Lab

Tempestade serão apresentados em um encontro de encerramento no dia 6 de maio. O processo criativo não é competitivo e todos os participantes terão a oportunidade de contribuir com os resultados gerados para enfrentar os desafios climáticos em nível local e servir de exemplo para outras localidades com ideias e saberes vindos da comunidade.   

Grupos

Os grupos focais se encontraram nos dias 14 e 15 de abril para desenvolverem os projetos.  Durante os encontros, os participantes trabalharam no desenvolvimento de soluções inovadoras para os desafios climáticos locais. 

O gestor de projetos Renato Zerbinato, de 46 anos, é um dos participantes do Grupo 4: Observatório Tempestade, em que participam também Havana Andrade, Tulio Seabra, Estevão Souza, Cleo Nascimento e Flacinete Duarte. Ele explica qual o foco do grupo. “A ativação de um observatório ambiental em Pernambuco, iniciando por Olinda, Recife e Região Metropolitana de Recife vai nos ajudar a mapear pontos críticos para o meio ambiente em diversas regiões, assim como divulgar boas práticas no enfrentamento à crise climática e ao racismo ambiental [termo utilizado para se referir ao processo de discriminação que populações periferizadas ou compostas de minorias étnicas sofrem através da degradação ambiental]”. 

Renato afirma que os mapeamentos, pesquisas e demais ações oferecidas pelo observatório poderão subsidiar diversas instituições ambientalistas na facilitação de parte de seus objetivos. 

Dispositivo de proteção

A estudante de Serviço Social e ativista socioambiental Dálethe Melissa, de 20 anos, que faz parte do Grupo 2: Dispositivo para proteger bens materiais durante enchentes, conta que a ideia do grupo, composto ainda pelo Rafael Rangel, Ciro Silva, Dyego Digiandomenico, Julia Santana, Ture e Vera Maria, consiste na criação de um dispositivo impermeável para proteger bens em áreas de inundação. 

“Alguns dos principais efeitos da crise climática é a maior frequência dos alagamentos e cheias em comunidades vulneráveis, resultando na insegurança de vidas e na perda de bens. Sendo assim, a proposta surge a partir da necessidade de garantir a dignidade das pessoas a partir da minimização das perdas materiais, que foram conquistadas através de muito esforço por parte das famílias afetadas”.

A ativista, que ainda é gestora de Comunicação do Fórum Popular do Rio Tejipió, completa que o objetivo é que o dispositivo seja prático e aplicável em diferentes escalas de tamanho, possibilitando que as pessoas possam salvar os seus bens e saírem com segurança o mais rápido possível de suas casas. “Somado a isso, a meta é que ele seja de baixo custo, oportunizando que as famílias possam confeccionar futuramente, transformando suas casas mais resilientes às inundações”. 

Cuidado

A pedagoga Débora Paixão, de 25 anos, está no Grupo 3: Clima de Cuidado, com os colegas Gabi Feitosa, João Paulo Oliveira, Nathália Araújo e Rayana Burgos. O foco do grupo é acolher e proporcionar um momento de cuidado para as pessoas ativistas que estão à frente das soluções climáticas no dia a dia, e que por falta de recursos e acessos, não conseguem cuidar de si.  “Entendemos que, as soluções são feitas por pessoas que estão diretamente nos territórios, e que por muitas vezes, por olhar tanto para os outros e para as problemáticas, esquecem de cuidar de si próprio”, explicou Débora. 

O objetivo, completa a pedagoga, é oferecer cuidado para aqueles que estão na linha de frente do combate da mudança do clima.

“E fortalecer o senso de comunidade através da cultura do bem viver e encorajar os ativistas a continuarem na luta, para que possamos, além de cuidar do clima, atuar nas soluções diárias das problemáticas que enfrentamos em diversos territórios, e assim propor que as pessoas ativistas através desta vivência, possam se sentir acolhidas e cuidadas”. 

Comunicação Educadora e cientista social, Joice Paixão, de 38 anos, está no Grupo 5: Plano de Comunicação,  Adaptação e Mitigação das Chuvas na Região Metropolitana do Recife, que conta ainda com a participação de Joyce Arai, Maria Clara Araújo, Esdras Silva, Winston Spencer e Vitoria Passos. No plano, Joice explica, tem ações informativas, treinamentos até a preparação de brigadas para atuar em casos de incêndios ou de desastres. 

“Dentro dessas brigadas teremos a brigada de saúde física, de saúde mental, de cuidado com as crianças, de gestão de crise, de logística - que é responsável receber as doações, triagem e fazer a entrega - e brigada de social media”.  Segundo a educadora, o grupo está realizando um mapeamento georreferenciado na comunidade junto com o departamento de geografia da Universidade Federal de Pernambuco. “É um mapeamento dos locais mais afetados na enchente do ano passado,  para criar não só um perfil socioeconômico, mas também um perfil estrutural das famílias atingidas.” 

O objetivo, ela completa, é ‘salvar vidas’. “Nosso objetivo com esse plano é fazer com que o máximo de pessoas estejam preparadas fisicamente, estruturalmente, emocionalmente para lidar com as fortes chuvas em Recife e com a possibilidade de alagamentos, enchentes ou deslizamento de barreiras”. 

Casa Guardiã A realizadora audiovisual Carol Canuto, de 26 anos, participante do Grupo 1: Casa Guardiã, em que faz partes ainda os integrantes Kadu Tapuya, Raama Santana, Daniel Guedes, Gil Acauã e Jhenifer , contou que o projeto do grupo aborda os desafios climáticos sob dois eixos: “primeiramente, visa propor uma reparação direta, a curto prazo para a má alimentação consequente do racismo ambiental, com a utlização de uma farmácia com ervas, cura espiritual e ancestral e uma horta. E no segundo tempo, o projeto atua a longo prazo, com os desafios climáticos, por incorporar uma construção de uma arquitetura sustentável, que poderá ser um exemplo ou inspiração para futuras construções na Comunidade do Coque [em Recife], onde será implantada”. 

Carol, que também é pesquisadora de práticas de rezas e curas ancestral e articuladora social, o objetivo do grupo é fazer um espaço de conservação de manutenção de saberes ancestrais, “para sensibilizar a comunidade, crianças e adolescentes a aprender com esses saberes locais de mulheres, já que elas são, em maioria, indígenas que compartilham suas ideias e sua ancestralidade”.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de chuva moderada a forte entre este domingo (16) e a manhã da segunda (17). O aviso se estende pela Região Metropolitana do Recife (RMR), Mata Norte, Agreste e Sertão do Pajeú.

O estado de observação se dá pela atuação da Zona de Convergência intertropical (ZCIT), que deverá potencializar as pancadas de chuva.

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"Na região do Agreste e Sertão de Pernambuco as pancadas com intensidade mais forte deverão ocorrer no período da tarde e noite", apontou a Apac.

 

A Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) deu início nesta quarta-feira (12) aos trabalhos de limpeza do Canal do Fragoso, em Olinda. A iniciativa é uma ação preventiva num local conhecido por ser ponto de alagamento durante os períodos de chuvas.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado, Simone Nunes, a ação é um trabalho prévio para que, durante as chuvas de inverno, seja possível manter um melhor desempenho das obras de alargamento, revestimento e desobstrução do Canal do Fragoso. “Além das obras do governo do Estado, hoje iniciamos a limpeza das baronesas e a retirada de detritos para dar maior fluidez ao percurso das águas e garantir maior segurança no período de chuvas”, diz a secretária.

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A ação iniciada pela Cehab envolve o uso de máquinas retroescavadeiras e caminhões que estão auxiliando na retirada dos detritos. O Canal do Fragoso integra o projeto de construção da Via Metropolitana Norte, executado pela Cehab.   Atualmente, o governo do Estado realiza as obras para o alargamento, revestimento  e desobstrução do canal, dentro das intervenções urbanísticas na Via Metropolitana Norte, obra que se arrasta há dez anos e que envolve a construção das vias de acesso ligando a PE-15 à ponte do Janga.

Em todo o trecho da obra, o governo executará a limpeza do Canal do Fragoso através de contrato específico. Em partes específicas da intervenção, o governo vem negociando uma parceria com o Exército brasileiro para a limpeza da foz do canal e também articula com a Prefeitura de Olinda o ordenamento dos trechos de obras que já foram entregues.

Sobre as desapropriações, ainda restam imóveis remanescentes no trecho de execução de obras da Via Metropolitana Norte. A previsão é que as demolições desta nova fase sejam iniciadas até o fim do mês, o que vai possibilitar o andamento das obras de alargamento do Canal do Fragoso até a ponte de Rio Doce. A administração estadual ainda faz a interlocução com a Prefeitura de Olinda para que o município realize o ordenamento dos trechos já concluídos.

*Da assessoria 

Um temporal fechou o Aeroporto de São Luís e causou o alagamento de parte do saguão na tarde deste domingo (9) de acordo com mensagens de passageiros nas redes sociais. Segundo as reclamações, também houve falta de energia elétrica. O Estado do Maranhão vem sendo atingido por fortes chuvas desde o mês passado e deixaram seis pessoas mortas, além de um rastro de destruição.

Até a publicação desta reportagem a Concessionária CCR, responsável pelo Aeroporto Marechal Cunha Machado, não havia se manifestado.

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Na manhã deste domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobrevoou áreas afetadas por enchentes no Estado. Ao menos 64 municípios decretaram situação de emergência. A cidade de Buriticupu está em estado de calamidade pública.

Mais de 35.800 famílias foram afetadas pelas inundações e pelo menos 7,7 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas no Maranhão, que tem 217 municípios.

"O governo federal está trabalhando ao lado de prefeituras e do governo estadual para atender e auxiliar os atingidos. Agora, nós vamos mostrar que não é possível o País dar certo sem união", escreveu o presidente em rede social. "Eu já morei em bairros que enchia d'água. Eu sei o que as pessoas afetadas pela enchente passam."

Em discurso na cidade de Bacabal após o sobrevoo, o presidente disse ser um desafio convencer as pessoas de que não é possível construir novas casas em locais próximos a rios, pois haverá enchentes novamente.

Em aviso metereológico publicado no fim da tarde deste sábado (8), a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) prevê continuidade das chuvas de intensidade moderada na Região Metropolitana do Recife (RMR) e na Zona da Mata. Segundo a agência, como as precipitações devem ocorrer em forma de pancadas, é possível que sejam registradas chuvas de intensidade forte em alguns municípios ou localidades. 

A previsão também informa que a tendência é de diminuição da intensidade da chuva no período da tarde. A Apac pede que a população siga as recomendações da Defesa Civil.

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Alerta amarelo

Em razão das chuvas, às 18h deste sábado (8), a Central de Operações (COP) da Prefeitura do Recife também emitiu alerta amarelo, quando as autoridades pedem que a população permaneça atenta às condições climáticas. "Há a existência de ocorrências que impactam pequenas áreas da cidade. As equipes municipais já estão em ação para reverter a situação", diz o comunicado.

A prefeitura reforça que a Defesa Civil do município funciona 24h e pode ser acionada pelo telefone 0800.081.3400. A ligação é gratuita. 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deve viajar ao Maranhão, amanhã, 9, para visitar as localidades atingidas por fortes chuvas que provocavam enchentes e deixaram milhares de famílias desalijadas. Os detalhes sobre a ida ainda não foram divulgados pelo Palácio do Planalto. Na segunda-feira, Lula participará de cerimônia que marca os 100 dias de governo e na terça-feira ele embarca para a China.

As fortes chuvas que atingem o Estado nordestino desde o mês passado deixaram ao menos seis pessoas mortas, além de muita destruição em diversas cidades. Pelo menos 64 municípios decretaram situação de emergência e a cidade de Buriticupu está em situação de calamidade pública. A Defesa Civil continua monitorando os episódios em que prejuízos e danos foram causados à população, em virtude do período chuvoso.

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Conforme o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), até o momento, mais de 35 mil famílias foram prejudicadas e quase 8 mil famílias estão desabrigadas e desalojadas. "As equipes da Defesa Civil do Estado estão nas regiões afetadas, prestando auxílio às famílias e apoio às coordenadorias municipais de Defesa Civil das prefeituras", afirmou em nota.

Equipes do Corpo de Bombeiros, das prefeituras, da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes) estão realizando uma operação para auxiliar as vítimas no interior do Maranhão. Além de cestas básicas, garrafas de água e colchões também foram enviados para as regiões mais afetadas.

Neste sábado, Lula passou o dia no Palácio da Alvorada sem receber visitas.

O Acre continua sendo afetado pelas fortes chuvas que têm deixado municípios do estado em situação de emergência. De acordo com boletim divulgado na noite desta sexta-feira (31) pelo governo estadual, 4.312 pessoas estão desabrigadas. 

O nível do Rio Acre, que corta Rio Branco, transbordou e atingiu a marca de 17,42 metros, ultrapassado o nível máximo de 14 metros. Além da capital, as cheias atingiram os municípios de Assis Brasil, Brasileia e Epitaciolândia, Xapuri, Sena Madureira e Porto Acre.

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Para auxiliar a população atingida pela cheia, o governo local montou uma força-tarefa para resgatar famílias que ficaram ilhadas, entregar alimentos e medicamentos. Funcionários públicos que tiveram suas casas afetadas vão receber antecipação de parte do 13° salário. Parte da população vai receber valores do programa aluguel social. 

De acordo com dados do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a previsão de chuvas e trovoadas continua para este sábado (1°) no estado. A temperatura deve ficar entre 22°C e 29°C. 

Nordeste

No interior do Ceará, cerca de 15 municípios estão em situação de emergência ou de calamidade pública devido ao período chuvoso. No Piauí, as chuvas provocaram a destruição de rodovias, ocasionando o rompimento de pontes e afetando populações ribeirinhas. 

O Pará também foi atingido e registrou cheia dos principais rios do estado e estragos nas estradas. 

Chuva em abril

Segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês de abril terá chuvas acima da média em grande parte das regiões Norte e Nordeste. As áreas mais afetadas devem ser o nordeste do Pará, o leste do Amazonas e o norte do Maranhão, Piauí e Ceará.

O temporal que atingiu a região metropolitana do Rio na noite dessa quinta-feira (30) deixou pelo menos dois mortos e um desaparecido, segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil. As duas mortes ocorreram em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Uma pessoa foi atingida por um raio no centro da cidade, enquanto outra se afogou ao ser arrastado pelas chuvas para um valão, no Parque Lafaiete.

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Na cidade do Rio, os bombeiros buscam um homem que desapareceu depois de ser arrastado pela correnteza para o Rio Joana, próximo ao Estádio do Maracanã, na zona norte.

De acordo com a secretaria, o Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ) está monitorando as condições meteorológicas e os níveis pluviométricos e enviando alertas para os municípios.

Em nota divulgada agora de manhã, a secretaria informou que é muito alto o risco hidrológico na Baixada Fluminense, com alerta de alagamentos e inundações nos municípios de São João de Meriti, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis.

Além disso, é alto o risco geológico na região, com possibilidade de deslizamentos nos municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti, Mesquita, Nilópolis, Belford Roxo e Nova Iguaçu.

Na capital fluminense, sirenes foram acionadas em 50 comunidades devido ao risco de deslizamentos.

A comunidade de Jardim Monte Verde, no extremo Sul do Recife, recebeu nesta quinta-feira (30) o primeiro Simulado de Preparação para Emergência e Desastre de 2023, promovido pela Defesa Civil do Recife. O local, que fica na divisa entre Jaboatão dos Guararapes e a capital pernambucana, foi o com maior letalidade nas ocorrências de deslizamento de barreira no último ano, com quase 50 óbitos. 

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Por estar em uma região limítrofe, Monte Verde sempre enfrentou desafios relacionados ao desenvolvimento social e saneamento básico, pela questão territorial funcionar como um suposto impasse. Após as tragédias consecutivas de 2022, as ações em prol do atendimento emergencial e contenção de barreiras têm se intensificado na região. 

O novo treinamento para situações de risco faz parte de uma série de exercícios práticos iniciados na segunda-feira (27) e que devem ir até o dia 12 de abril. Eles consistem em uma simulação de situação de emergência com diferentes níveis de riscos, notificados através de mensagem de texto (SMS) para a população. Os primeiros alertas indicariam os perigos da chuva acumulada e o estado de atenção. Os posteriores já sugeriram instruções para evacuação, em caso de perigo de morte, neste caso, por deslizamento de barreira. 

Os exercícios serão feitos em seis áreas da cidade. O primeiro foi no Alto do Eucalipto, o segundo em Monte Verde, e os próximos serão nos bairros de Dois Unidos, Jordão Baixo, Dois Irmãos e Coqueiral, o último sendo o único fora das áreas de morro. De acordo com a gerente geral de assistência social do Recife, Giselle Vieira, a Prefeitura já interditou 220 imóveis na região e as famílias só poderão retornar às suas moradias após a conclusão das obras. 

Em Jardim Monte Verde, uma das cinco obras de contenção foi entregue. A previsão é de que todas fiquem prontas em abril, mas a obra principal, na Chapada do Araripe, ainda passa por negociações devido à desapropriação imobiliária. 

“O foco da gente é formar as lideranças comunitárias desses territórios. Eles passaram por uma capacitação através do nosso Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil. Foi um ciclo de oficinas que a gente fez com 29 lideranças, distribuídas nas RPAs de Recife. O exercício simulado é o exercício prático dessas oficinas. Eles aprenderam noções de Defesa Civil, primeiros socorros, treinamento teórico da parte de evacuação de área, e lições em meio ambiente”, informou Giselle. 

Casa de apoio 

O fim da simulação aconteceu na Nélia Casa de Recepções, uma casa de festas comunitária, na rua Alto do Caxambu. O local será utilizado para abrigar a população em uma possível evacuação durante o período chuvoso. A casa de apoio fica em um primeiro andar, em um nível que evita a entrada das águas de enchentes.  

No exercício, o morador Washington Fernandes, de 34 anos, foi o responsável por direcionar a população, junto às equipes municipais. Além da Defesa Civil, estiveram presentes a Guarda Municipal, a Secretaria De Justiça e Direitos Humanos (SJDH), a Secretaria de Governo e Participação Social (Segov), a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), a assistência de saúde do Recife e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 

Washington, que mora em Jardim Monte Verde desde que nasceu, utilizou um apito para emitir sinais de alerta à população, nas ruas, logo após o envio dos SMS de notificação de risco. Nos muros das casas, a Prefeitura do Recife também posicionou placas de direção, sinalizando o local da casa de apoio. A alternativa, no entanto, servirá somente como ponto de encontro entre população e poder público. Desabrigados passarão por cadastramento.  

“Se toda comunidade tivesse essa quantidade de lideranças treinadas para educar nessa parte, teria diminuído o número de mortes [em comparação ao ano passado]. Muitas mortes ocorreram aqui em Jardim Monte Verde porque as pessoas foram ajudar e aí acabaram morrendo. O socorro demorou a chegar por causa das enchentes e não dava tempo. Muita gente também voltava para dentro de casa e tentava salvar os bens materiais, mas não tinha ninguém pra instruir sobre o perigo e nem para monitorar e avisar que, pelo menos, a barreira estava caindo", relatou o líder comunitário. 

Como acionar a Defesa Civil 

Plantão 24 horas

Telefone: 0800 081 3400 

Unidades regionais

Plana (RPAs 1, 2, 3, 4, 5 e 6) 

Telefone: (81) 3221-1038 

Endereço: Rua Afonso Pena, 550, Santo Amaro 

Norte (RPA 2) 

Telefone: (81) 3355-4320 

Endereço: Avenida Beberibe, 3546, Porto da Madeira 

Noroeste (RPA 3) 

Telefone: (81) 3355-6615 

Endereço: Avenida Norte, 5600, Casa Amarela 

Nordeste (RPA 3) 

Telefone: (81) 3355-6856 

Endereço: Rua Monte Celeste, 67, Guabiraba 

Sul (RPA 6) 

Telefone: (81) 3355-6809 

Endereço: Rua Alfredo Eugênio M. de Almeida, 35, Lagoa Encantada 

Oeste (RPAs 4, 5 e 6) 

Telefone: (81) 3254-9944 

Endereço: Rua Damasco, 59, Jardim São Paulo 

 

A Secretaria de Defesa Civil do Recife (Sedec) realizou, nesta terça-feira (28), um treinamento com moradores do Alto do Eucalipto, no bairro do Vasco da Gama, zona norte da cidade. A atividade buscou preparar a população para evacuação rápida e eficiente em caso de riscos ocasionados pelas chuvas. A ação também será feita em outros cinco bairros da capital até o dia 12 de abril.

No treinamento, os moradores foram instruídos a observar o alerta enviado por mensagem de texto (SMS) no telefone celular. Além disso, agentes com apitos orientam o caminho que deve ser seguido até o Ponto de Encontro e Acolhimento. Os habitantes do Alto do Eucalipto devem se dirigir ao Centro de Vivência Cristã (CVC), localizado na Rua Alto do Eucalipto, número 1932.

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A atividade fez parte da Ação Inverno 2023 e contou com a participação dos demais órgãos que compõem o Sistema de Proteção e Defesa Civil: secretarias municipais de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas Sobre Drogas e Direitos Humanos (SDSDHJPD), Governo e Participação Social (Segov), Saúde (Sesau), Política Urbana e Licenciamento (Sepul), CTTU, SAMU e Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE).

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Programação dos simulados

30/03 - Jardim Monte Verde, Cohab/Ibura de Cima

04/04 - Córrego do Leôncio Rodrigues, Dois Unidos

05/04 - Jordão Baixo

11/04 - Sítio dos Macacos, Dois Irmãos

12/04 - Coqueiral

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja para chuvas intensas nas regiões Norte e Nordeste do País. O órgão classificou a situação como de perigo. A previsão é de tempestades, entre 30 e 60 milímetros por hora ou de 50 a 100 milímetros por dia, e de ventos fortes, que podem ir de 60 a 100 quilômetros por hora.

"Risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas", diz o órgão.

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Além de Estados do Norte e do Nordeste, o alerta inclui também cidades mais ao norte de Goiás e Mato Grosso, no Centro-Oeste do País.

O alerta, emitido na manhã do domingo, tem validade até as 11 horas desta segunda-feira.

Em comunicado sobre riscos geo-hidrológicos, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), classificou como alta a possibilidade de movimentos de massa na Região Metropolitana da capital amazonense por causa das chuvas.

O órgão também alertou para eventos de inundação na mesorregião Vale do Acre, com atenção para Rio Branco, Brasileia e Assis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os últimos dias foram de chuva intensa nas regiões Norte e Nordeste do País. As cheias de rios provocam estragos em ao menos seis Estados: Acre, Amazonas, Rondônia, Pará, Tocantins e Maranhão.

Só no Maranhão, 31,2 mil famílias já foram afetadas de forma direta e indireta pelas tempestades, e 49 cidades estão em situação de emergência, segundo autoridades, com 5,8 mil desabrigadas.

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Seis pessoas morreram em pouco mais de uma semana no Estado.

No Acre, cerca de 32 mil moradores foram atingidos. Já no Pará, ao menos 1,8 mil pessoas de uma cidade do interior tiveram de deixar suas casas e estão em abrigos.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, estiveram no Acre no domingo para avaliar os estragos e anunciaram ajuda do governo federal.

A capital, Rio Branco, está em situação de emergência após o Rio Acre ultrapassar a marca de 16 metros - a partir de 14 metros já é considerado transbordamento - e deixar bairros submersos.

Severa

"Temos mapeados 1.058 municípios brasileiros que sofrerão com mais frequência a incidência de grandes volumes de chuva ou estiagens severas", afirmou Marina, destacando a intensificação de eventos extremos devido às mudanças climáticas. "Vamos apresentar um projeto para que estas cidades possam estar permanentemente em situação de emergência para que a ajuda do governo federal seja feita com rapidez."

Em sua conta no Twitter, Góes disse que ainda visitaria Manaus, que também tem sofrido com as chuvas, para mapear a ajuda necessária à região.

Um vídeo compartilhado em rede social mostra uma casa de palafita sendo levada pela água após o volume de um canal subir e invadir uma região da capital amazonense. Segundo a prefeitura, 172 famílias perderam suas moradias e estão sendo acolhidas em escolas municipais.

"O Ministério do Desenvolvimento Regional e a Defesa Civil Nacional acompanham a situação desde o primeiro momento e todas as providências foram tomadas pra garantir o apoio à população", afirmou Góes.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, após três anos de influência no clima global, chegou ao fim no último mês o La Niña, fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial.

Com isso, teve início a transição para o El Niño, que deve elevar as temperaturas em todo o planeta a partir de maio, além de provocar chuvas prolongadas.

A previsão é de mais temporais nas regiões já afetadas nos últimos dias.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A madrugada do domingo (26) será chuvas de intensidade moderada a forte na Região Metropolitana do Recife (RMR) e na Zona da Mata de Pernambuco. É o que diz o aviso metereológico publicado pela Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) no final da tarde deste sábado (25). 

"Um distúrbio de leste está se aproximando das mesorregiões do Litoral devem ter maiores acumulados ao longo da noite, se estendendo até o período da manhã de Domingo (26/03), que devem ficar na maioria dos municípios na categoria Moderada, e alguns pontos isolados pode ser um pouco mais forte", diz o texto oficial da Apac.

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De acordo com a agência, o Agreste e Sertão também têm previsão de chuva, especialmente para a tarde e noite de domingo, mas sem necessidade de aviso meteorológico. A Apac orienta que a população se mantenha atenta às instruções da Defesa Civil. 

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Nos primeiros meses do ano, Belém vive o tradicional inverno amazônico, marcado pelas chuvas intensas. Nessa época, é possível ver, pelas ruas da capital paraense, os danos causados pelos temporais: vias alagadas, canais e bueiros transbordando e casas tomadas pela água.

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Em 2023, segundo a Secretaria de Meio Ambiente (Semma), as chuvas vão superar um total de 250mm. Com a maré alta, os impactos são ser ainda maiores.

Na última terça-feira, 14, foi registrado o maior volume pluviométrico na Região Metropolitana de Belém, desde o dia 1º de março. Em toda a cidade foram registrados vários pontos de alagamento.

O urbanista Júlio Lima explica que esses impactos são resultado de uma combinação de fatores. “As áreas permeabilizadas vêm aumentando nos últimos anos com a pavimentação da cidade e com cada vez menos vegetação e edificações altas. Para atender um modelo de ocupação, que visa à disponibilização de terra para o capital imobiliário, é preciso avançar na retirada de vegetação e trabalhar em um sistema de macrodrenagem composto por canais, inclusive alguns cobertos por vias, outros abertos com vias laterais e o sistema de microdrenagem, as valas das calçadas”, explicou Júlio.

Por meio de nota, a prefeitura de Belém informou que os serviços de limpeza e dragagem dos 65 canais existentes em Belém são realizados com frequência. Além disso, diariamente, são feitas a limpeza manual e a desobstrução da rede de microdrenagem.

Júlio pontua que a constante expansão da cidade não respeita as condições geográficas da região. Ele diz que, além da limpeza de canais e educação ambiental promovida pela prefeitura, seria necessária a implementação de sistemas que respeitem a natureza.

Nas redes sociais, após um longo dia de chuvas, trânsito e canais transbordados, o Secretário de Habitação de Belém, Rodrigo Moraes, comemorou a redução dos prejuízos. Segundo ele, a ação da prefeitura teria sido fundamental para o avanço. 

“Uma cidade como Belém, cortada por igarapés, maré alta e uma chuva igual à de hoje com certeza terá pontos de alagamento", escreveu. Segundo ele, os alagamentos na cidade caíram "drasticamente, fruto da ação preventiva, microdrenagem e limpeza dos canais".

A estudante Luana Gomes, moradora do bairro da Batista Campos há 24 anos, diz que na região onde mora os belenenses não vivenciam as melhoras pontuadas pelo secretário. "Em todos esses anos que eu vivo aqui, nenhum serviço que foi feito ajudou a melhorar a situação. Não posso dizer que não houve limpeza nos esgotos e canais aqui pela redondeza, mas não adiantou muito. Sinceramente, parece que a cada chuva só piora”, disse.

Ela conta o número de vezes que teve sua casa alagada nos dias de forte chuva. “A minha vida inteira foi assim: sempre que chove, a rua fica cheia. Este ano [2023], tivemos que tirar água de dentro de casa duas vezes. Ano passado, foram três vezes. A gente espera que todo ano melhore, ou que pelo menos diminua, mas só piora”, lamenta a estudante.

Por Gabriela Gutierrez e Beatriz Moura (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

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