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Um adolescente de 14 anos suspeito de ter estuprado, junto com outros dois menores de idade, uma garota de 12 anos dentro do banheiro masculino da Escola Estadual Leonor Quadros, no Jardim Miriam, na zona sul de São Paulo, foi reconhecido na terça-feira, 19, pela vítima. Laudo policial comprovou que a estudante, do 7º ano do ensino fundamental, tinha ferimentos na região da vagina.

Um outro suspeito foi localizado e ouvido no 97°DP (Imigrantes) à noite, segundo Yasmin Vasques Chehade, advogada da menina. Ele teria confessado a participação no crime. O terceiro suspeito, ainda de acordo com Yasmin, está foragido.

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A investigação da Polícia Civil mostrou que no dia do crime um dos estudantes, que conhecia a adolescente, chamou-a perto do banheiro e lhe deu uma "gravata". A menina foi então arrastada para o local e estuprada por 50 minutos. Os alunos faziam uma espécie de revezamento: enquanto um segurava a porta, os outros dois a atacavam. O caso aconteceu por volta das 16 horas, mas só teria sido registrado no fim da noite, o que teria impedido a polícia de apreender os jovens.

O adolescente reconhecido ontem foi fotografado e ouvido pela polícia.

Hoje, o delegado do 97º DP, Paulo Rabello, deve encaminhar o inquérito à Vara da Infância e da Juventude, órgão responsável por pedir a internação dos suspeitos em uma unidade da Fundação Casa.

Yasmin acusa a escola de omissão no atendimento à menina. "Se eles (direção da escola) tivessem avisado imediatamente à polícia sobre o ocorrido, o caso poderia estar resolvido, com a punição dos menores."

 

Socorro

De acordo com a advogada, assim que conseguiu fugir do banheiro, a garota avisou um dos inspetores sobre o que tinha acontecido. Em vez de levar a adolescente para uma sala, esse funcionário, segundo Yasmin, deixou a estudante sozinha no pátio. Essa conduta da escola faz com que a Polícia Civil também investigue a unidade de ensino por omissão.

A menina desmaiou no pátio e só retomou a consciência em uma ambulância do Serviço de Atendimento Médico Ambulatorial (Samu). Yasmin afirma ainda que, enquanto era levada para o Hospital Municipal Doutor Arthur Ribeiro de Saboya, a vítima citou os três adolescentes suspeitos de praticarem o estupro. Depois, ela foi encaminhada para o Hospital Pérola Byington, especializado no atendimento às vítimas de violência sexual.

Na segunda-feira, 18, a Secretaria Estadual da Educação havia informado que, após o ataque, a menina tinha procurado ajuda na secretaria, onde foi socorrida após chegar com falta de ar.

Segundo a advogada, a menina, que nunca havia tido uma relação sexual, já começou a tomar medicamentos, pelo prazo de um mês, para evitar uma gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. "Ela está em depressão profunda e sofrendo as reações aos medicamentos. O cabelo está caindo."

Na terça-feira, 19, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) falou sobre o caso durante a inauguração da sede do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar. "Lamento profundamente e quero pedir punição exemplar, porque isso é inadmissível." Em nota, a Secretaria da Educação disse que "abriu apuração preliminar para averiguar a conduta da direção da escola".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Escola Municipal Antônio Heráclio do Rego foi a vencedora do 1º Torneio de Robótica FIRST LEGO League (FLL) da Rede Municipal de Ensino do Recife, que aconteceu nesta quinta-feira (4), na Escola Municipal Pedro Augusto, no bairro da Boa Vista. Batizada de Heratec, a equipe marcou 125 pontos na competição.

Mais de 200 alunos do 6º ao 9º ano de 32 escolas competiram pelos 12 primeiros lugares do campeonato. Os 96 alunos das equipes vencedoras vão disputar a FLL regional no Rio Grande do Norte, nas próximas segunda (08) e terça (09).

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Leia mais: Estudantes põe habilidades de robótica à prova em torneio

Os alunos começaram a se preparar para a disputa no dia 14 de novembro. Eles receberam os kits de montagem de robôs LEGO e foram treinados por educadores da empresa. Durante a competição, cada equipe teve 2 minutos e 30 segundos para completar o máximo de missões possível no circuito, que tinha 14 desafios.

Entre os obstáculos estavam arremesso de bola para fazer gol, deslocamento e levantamento de peso. A ideia é que, a partir das pesquisas e dos resultados da FLL, possam ser construídos dispositivos que facilitem a acessibilidade das pessoas com deficiência.

A ApoioBot, equipe de robótica do Colégio Apoio, conquistou o 2º lugar geral na etapa sudeste do Torneio de Robótica First Lego League (FLL), realizado nos dias 21 e 22 de novembro, no Espírito Santo. Com a conquista, os estudantes ganharam o direito de participar do campeonato nacional, que acontecerá em 2015, em Brasília.

O projeto inscrito pelos estudantes foi o APPrender, um aplicativo que visa educar crianças de forma interativa, por meio de jogos de tabuleiro. O trabalho foi fundamentado nas teorias dos filósofos da educação Piaget, Vygostky, Vergnaud e Paulo Freire.

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A equipe ApoioBot é formada pelos alunos Pedro Jorge, Lucas Melo, Lucas Figueiras, João Pedro, Matheus Batista, Bruno Bueno, Victor Ting, Vitor Régis, Marina Monteiro, Maria Eugênia e Ceça Gomes. A coordenação é da diretora pedagógica do Apoio, Terezinha Cysneiros, junto com a professora e mentora Vancleide Jordão.

Um homem suspeito de vender drogas em frente a colégios de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi preso em flagrante na última quarta-feira (20). Os detalhes do caso foram apresentados hoje (21), pelo delegado titular da cidade, Alberes Félix. 

O suspeito, Roberto Miguel da Silva, de 25 anos, estava sendo investigo há cerca de um mês. “No momento da prisão, ele estava com 40 ‘big-bigs’ de maconha. Só que depois descobrimos mais 140 escondidos em um local próximo a casa dele”, frisou o delegado. Ainda segundo a polícia, Roberto vendia a droga tanto em escolas públicas como particulares. “Ele comprava o ‘big-big’ por R$ 5 e vendia por R$ 10”, disse Félix. 

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Morador do bairro de Caetés III, o suspeito foi autuado por tráfico de entorpecente e deve pegar de cinco a 15 anos de reclusão. 

 

 

 

Os colegas do menino Bernardo Uglione Boldrini voltaram às aulas no Colégio Ipiranga, em Três Passos (RS), nesta terça-feira, 22, depois de um período de três dias de luto e dos feriados da Semana Santa e Tiradentes. Antes do reinício das atividades, às 7h30min, os estudantes foram reunidos no pátio para uma homenagem ao garoto, que tinha 11 anos e frequentava o sexto ano do ensino fundamental. O diretor da escola, Nelson Weber, disse que Bernardo deixou o exemplo de um olhar positivo para a vida, mesmo diante das dificuldades que passava. O colégio contratou uma psicóloga para acompanhar professores e alunos nas próximas semanas.

Bernardo desapareceu no dia 4 de abril. O corpo foi encontrado no dia 14, enterrado em um matagal, em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de Três Passos. A polícia prendeu a madrasta, Graciele Ugulini, a assistente social Edelvânia Wirganovicz e o pai, Leandro Boldrini, como suspeitos do crime. A investigação apurou que o garoto era rejeitado pela madrasta, sofria com o descaso pai e havia pedido à Justiça para morar com outra família. Por acordo proposto pelo pai e aceito por Bernardo no início deste ano, haveria uma tentativa de reaproximação familiar. Foi nesse período que o menino foi assassinado.

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O Colégio CASAFORTE está com inscrições disponíveis para a sua Oficina de Férias. As atividades serão realizadas do dia 6 a 24 de janeiro, podendo participar alunos da própria escola, bem como de outras instituições, desde que sejam da educação infantil.

Histórias, teatros com fantoches, arte de pintura, colagem, oficina de brinquedos com materiais reciclados, aulas de culinária e banho de chuveirão são algumas das atividades que serão realizadas. Os interessados em participar da ação devem se inscrever pelos contatos (81) 3268.1931 ou contato@colegiocasaforte.com.br. O Colégio fica na Praça de Casa Forte, 548, no bairro de mesmo nome, no Recife.

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O Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, localizada no bairro do Stiep, em Salvador (BA), deverá mudar de nome. A direção da escola, com o apoio do corpo docente realizou votação envolvendo alunos, professores, pais e até mesmo outros moradores do bairro para retirar o nome do ex-presidente da República, que governou o Brasil entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974. A escola foi inaugurada em 1971, no governo do falecido Antonio Carlos Magalhães.

Dois nomes foram submetidos à apreciação do eleitorado: o guerrilheiro Carlos Marighella e o geógrafo Milton Santos, que foi exilado durante a ditadura militar, ambos baianos. Venceu o primeiro com ampla margem de votos, 406 contra 128. Houve ainda, 27 votos brancos e 25 nulos.

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A diretora da unidade escolar, Aldair Almeida Dantas, explica que o processo de escolha iniciou no dia 30 de novembro e foi concluído no último dia 10. Ela contou que há mais de dez anos havia uma inquietação por parte do corpo de professores, principalmente dos profissionais ligados às áreas de Ciências Humanas, Filosofia e História, no sentido de dar uma outra denominação à escola. Ao longo desse período houve algumas iniciativas nesse sentido, mas nada foi adiante.

"Este ano, porém, decidimos levar esse desejo dos professores à frente. Mas não foi algo de uma hora para outra. Realizamos um longo trabalho de pesquisa junto a toda a comunidade escolar, e percebemos que esse era um desejo comum", diz ela.

Segundo a diretora, a história de vida de ambos os candidatos foi apresentada aos alunos, de várias forma, por meio de vídeos, exposições, explanações e debates, e todos demonstraram grande interesse pelo assunto. O Garrasta, como a unidade de ensino é conhecida no bairro, tem cerca de mil alunos e oferece cursos do ensino fundamental, ensino médio e profissionalizante.

Agora eles estão compilando todo o material envolvido no processo de escolha para submeter à apreciação do secretário de Educação do Estado, Oswaldo Barreto, que dará a palavra final.

A equipe Positronics do Colégio Santa Emília, conquistou o título, mais uma vez, da etapa final da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR  2013) e representará o Brasil no RoboCup Júnior Mundial, em 2014. A final do torneio aconteceu neste último domingo (20), em Fortaleza-CE, na Universidade de Fortaleza. Esta é a segunda vez que o colégio vence na categoria principal, a Restate - nível médio.

O professor e orientador do projeto, Paulo Marcelo Pontes,  não esconde o orgulho dos seus alunos. "Eles merecem! Trabalharam com afinco. Formularam o projeto, projetaram os robôs em 3D, elaboraram os circuitos. Esse resultado é apenas reflexo, consequência do trabalho bem feito", afirma. Para o mundial, o professor adianta: "iremos estudar meios de tornar nosso projeto de resgate ainda mais rápido e mais preciso. Agora é trabalhar muito para ganhar o mundial", finaliza.

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OBR - A Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) é uma das olimpíadas científicas brasileiras que se utiliza da temática da robótica para estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar talentos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. O objetivo da olimpíada deste ano foi uma plataforma de resgate que funcione de forma precisa e na menor velocidade possível.

PASSAPORTE PARA O MUNDIAL – Com o título nacional da OBR, o Colégio Santa Emília garantiu, mais uma vez, a vaga na RoboCup Junior Mundial 2014 –  a ser realizada desta vez no Brasil, na cidade de João Pessoa. Em 2013, o mundial ocorreu na Holanda.

Um funcionário do colégio Sion morreu ao ser baleado na frente da escola quando saía de uma agência bancária na manhã desta segunda-feira, 3, em Higienópolis, zona nobre da região central de São Paulo. O crime aconteceu por volta das 11h20, segundo relatos de vizinhos e da PM. De acordo com a assessoria do colégio, Eduardo Paiva, de 39 anos, levou um tiro na cabeça e chegou a ser levado com vida para o pronto-socorro da Santa Casa, mas não resistiu ao ferimento.

Ainda segundo a assessoria do Sion, o funcionário atuava no setor de manutenção e não estava a trabalho quando foi sacar dinheiro no banco. Outro funcionário ouviu o disparo e encontrou a vítima caída no chão. O colégio informou que esta segunda-feira não é dia de pagamento e que não havia crianças na porta no momento da ocorrência - as turmas da manhã saem às 12h. As aulas foram mantidas.

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Um zelador de um condomínio na frente do local do crime, na Avenida Higienópolis , 846, disse que dois homens abordaram a vítima em uma moto e deram a ordem para entregar o dinheiro. O funcionário teria dito "pelo amor de Deus, não atira", mas um dos dois homens sacou a arma e o baleou no rosto, contou a testemunha, que não foi identificada por motivo de segurança. "Eu vi um homem atirando, pulando em cima da moto, e saindo", disse o zelador. "Nós paramos o trânsito para ele não ser atropelado. Corremos e vimos que ele não falava, não tinha pulso e sangrava muito."

De acordo com o zelador, a via foi interditada e uma das saídas da escola foi fechada para que os alunos não vissem a cena do crime. A testemunha afirma que não havia crianças no local no momento dos tiros, mas outras pessoas que trabalhavam no colégio ficaram alarmadas com a situação. A perícia técnica esteve na avenida e já liberou o trânsito. Imagens do circuito de segurança do Sion foram recolhidas pela polícia. Não foi confirmado se elas flagraram o crime. O caso foi encaminhado para o 77º DP (Santa Cecília).

No salão de cabeleireiro de mentirinha, João Pontes, de 4 anos, penteia a professora, usa o secador no cabelo de uma coleguinha e maquia a outra, concentradíssimo na função. Menos de cinco minutos depois, João está do outro lado da sala, em um round de luta com o colega Artur Bomfim, de 5 anos, que há pouco brincava de casinha.

Nos cantos da brincadeira do Colégio Equipe, na zona oeste de São Paulo, não há brinquedo de menino ou de menina. Todos os alunos da educação infantil - com idade entre 3 e 5 anos - transitam da boneca ao carrinho sem nenhuma cerimônia.

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"O objetivo é deixar todas as opções à disposição e não estimular nenhum tipo de escolha sexista. Acreditamos que, ao não fazer essa distinção de gênero, ajudamos a derrubar essa dicotomia entre o que é tarefa de mulher e o que é atividade de homem", explica a coordenadora pedagógica de Educação Infantil do Equipe, Luciana Gamero.

Trata-se de um "jogo simbólico", atividade curricular da educação infantil adotado por um grupo de escolas que acredita que ali é o espaço apropriado para quebrar alguns paradigmas. A livre forma de brincar visa a promover uma infância sem os estereótipos de gênero - masculino e feminino -, um dos desafios para construir uma sociedade menos machista.

"Temos uma civilização ainda muito firmada na questão do gênero e isso se manifesta de forma sutil. Quando uma mulher está grávida, se ela não sabe o sexo da criança, compra tudo amarelinho ou verde", afirma Claudia Cristina Siqueira Silva, diretora pedagógica do Colégio Sidarta. "Nesse contexto, a tendência é de que a criança, desde pequena, reproduza a visão de que menino não usa cor-de-rosa e menina não gosta de azul."

Por isso, no colégio em que dirige, na Granja Viana, o foco são as chamadas brincadeiras não estruturadas, em que objetos se transformam em qualquer coisa, a depender da criatividade da criança. Um toco de madeira, por exemplo, pode ser uma boneca, um cavalo ou um carrinho. "Quanto menos referência ao literal o brinquedo tiver, menos espaço haverá para o reforço social", diz Claudia.

A reprodução dos estereótipos acontece até nas famílias que se enxergam mais liberais. Ela conta que recentemente, em uma brincadeira sobre hábitos indígenas, um menino passou batom nos lábios. Quando a mãe chegou para buscá-lo, falou de pronto: "Não quero nem ver quando seu pai vir isso".

"Podia ser o fim da experimentação sem preconceitos, que não tem qualquer relação com orientação sexual. Os adultos, ao não entenderem, tolhem essa liberdade de brincar por uma 'precaução' sem fundamento", afirma Claudia.

Visão de gênero

Se durante a primeira infância esses estímulos são introjetados sem que a criança se dê conta, ao crescerem um pouquinho - a partir dos 5 anos -, elas já expressam conscientemente a visão estereotipada que têm de gênero.

No Colégio Santa Maria, no momento de jogar futebol, os meninos tentavam brincar apenas entre eles, não permitindo que as meninas participassem. Foi a hora de intervir. "Explicamos que não deveria ser assim e começamos a propor, por exemplo, que os meninos fossem os cozinheiros de uma das brincadeiras", diz Cássia Aparecida José Oliveira, orientadora da pré-escola da instituição.

Na oficina de pintura, todos foram convidados a usar só lápis cor-de-rosa - convite recusado por alguns. "Muitos falam 'eu não vou brincar disso porque meu pai diz que não é coisa de menino'. Nesses casos, a gente conversa com a família. Entre os convocados, os pais de meninos são a maioria. "Um menino gostar de balé é sempre pior do que uma menina querer jogar futebol. E, se não combatemos isso, criamos uma sociedade machista e homofóbica."

O embate é árduo e é preciso perseverança. Mesmo no Colégio Equipe, aquele em que as crianças se alternam entre o cabeleireiro e o escritório, alguns comentários demonstram que a simulação da casinha é um primeiro passo na construção de um mundo menos machista. O pequeno Artur, de 5 anos, se anima ao participar da brincadeira. Mas, em um dado momento do faz de conta, olha bem para a coleguinha e avisa: "Eu sou o marido. Vou sair para trabalhar. Você fica em casa". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

SALVADOR - Três assaltantes armados invadiram o Colégio Estadual Governador Lomato, no bairro de Itapuã, nesta terça (9), em Salvador, e renderam alunos, levando celulares e outros aparelhos eletrônicos.

Os bandidos estavam armados com facas e prenderam os estudantes em salas de aula. De acordo com a Central de Polícia de Salvador, ainda não se sabe o paradeiro do trio. Dois dos criminosos forma identificados como ex-alunos. 

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Com a volta às aulas nesta segunda-feira (4), o grande fluxo de carros também volta com tudo no Grande Recife. No bairro da Jaqueira, Zona Norte do Recife, as crianças e adolescentes largavam do primeiro dia de estudos e os pais encontraram uma enorme dificuldade para chegar até o local. Na Avenida Rui Barbosa, também Zona Norte da cidade, o fluxo estava intenso devido à chegada dos pais para estacionar nos colégios da área.

No início da tarde de hoje (4), o professor Charles Carmona, pai de Luísa, de 13 anos e Rafael, de 11, levou cerca de 40 minutos para chegar ao colégio. “Eu já esperava esse fluxo de carros intenso. Tive que sair bem antes e ainda levei muito tempo para chegar aqui”, afirmou.

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Cristina Barradas, mãe e dona de casa, foi buscar o filho e também encontrou a mesma dificuldade. “Esse trânsito está o de sempre, insuportável. Apesar disso, eu achei muito válida a iniciativa educativa de trânsito colocada aqui”, assegurou. 

No local, uma ação da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), fazia a medida educativa para conscientizar as crianças, pais e responsáveis a atravessar na faixa. “São cinco personagens que educam a população para que eles tenham noção da importância de atravessar corretamente, além de evitar acidentes”, contou Paulo Xavier, o personagem "Zé Legal".

Até o fim de março, a ação será realizada pela CTTU em um colégio diferente tanto na chegada, quanto na saída dos alunos. 

A decisão de ter um filho é algo extremamente sério, afinal de contas, a criação não é feita apenas com amor e carinho, mas também com condições econômicas suficientes para o sustento da criança. E quando uma mulher ainda está estudando, a tarefa de ser mãe exige muito mais, uma vez que ela terá que conciliar o tempo dedicado ao filho e aos estudos. Mas, quando uma pessoa engravida e está em um processo educativo, por exemplo, ela tem o direito de receber um acompanhamento especial. A ideia é que ela possa acompanhar os conteúdos dados em sala de aula, sem prejudicar o período de gestação e de estudo.

O Decreto de Lei número 1.044, de 21 de outubro de 1969, garante à estudante grávida, a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses, uma assistência de exercícios domiciliares. E ainda, em casos excepcionais, através de comprovação médica, o período pode ser aumentado, antes e após o parto.



A jovem Yasmim Gomes, de 17 anos, descobriu, em agosto do ano passado, que estava grávida de dois meses. Na época, ela era estudante do segundo ano do ensino médio. Yasmim continuou normalmente no colégio e só conseguiu uma licença uma semana antes do nascimento da sua filha: no dia 7 de abril deste ano. “Consegui uma licença médica e apresentei para a diretoria da escola”, conta a jovem.

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Todavia, muito antes desse repouso, Yasmim já tinha realizado algumas provas. “Fiz as provas antes do restante da turma. As questões foram apenas sobre o que eu tinha visto antes do nascimento da minha filha”, diz. Após o nascimento de Maria Clara, a jovem só passou duas semanas de repouso na sua residência. “Só fiquei esse tempo em casa e quem me ajudou foram as minhas amigas. Elas anotavam os assuntos e mandavam para mim”, relata Yasmim.

 

Procedimento - De acordo com a advogada e coordenadora do curso de direito da Faculdade Maurício de Nassau de Recife, Caroline Fernandes, as escolas e faculdades são obrigadas pela lei a oferecer um acompanhamento especial às alunas gestantes. “Isso é uma determinação da lei. A aluna gestante tem direito ao afastamento sem prejuízo”. Caroline explica ainda que a solicitação do acompanhamento deve ser feita através de um requerimento, disponível nas instituições de ensino, junto ao atestado médico.

Caso a gravidez aconteça no período das aulas, também é obrigatório o estabelecimento de ensino oferecer um acompanhamento. “A gestante recebe em casa trabalhos, atividades, aulas, entre outros. Os materiais podem até ser enviados por meio digital, como e-mail”, explica a advogada. Segundo ela, depois de resolvidos, os exercícios devem ser entregues à instituição pela própria aluna ou por um portador.

Caroline avalia o método de acompanhamento especial para gestantes como importante para as estudantes, tanto no âmbito escolar, quanto familiar. “Você ter que abrir mão de estudar em prol da família seria uma violação do direito da mulher. O acompanhamento especial ajuda nos dois lados: na educação e nos filhos”, conclui a advogada. 

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Uma escola pegou fogo no bairro do Vasco da Gama, Zona Norte do Recife, na madrugada desta quinta-feira (20). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o chamado foi acionado para apagar as chamas do Colégio Almeirinho de Barros, localizado na rua Vasco da Gama.

Uma viatura foi enviada para apagar o fogo no local, eliminado em cerca de 30 minutos e houve apenas danos materiais.

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Alunos e professores do Colégio Ginásio Pernambucano da Rua da Aurora, na área central do Recife, realizaram uma pesquisa no ano de 2011. Desenvolvida pelo secular Museu Louis Jacques Brunet, dentro do projeto PD (disciplina eletiva), a atividade busca desvendar as curiosidades sobre a origem de crateras e impactitos cósmicos encontrados no Interior pernambucano.

O trabalho faz parte este ano do XVII Ciência Jovem, que é uma feira de ciências promovida pelo Espaço Ciência. A ação iniciará nesta quarta-feira (24), às 13h, e seguirá até a sexta-feira (26), no Chevrolet Hall, em Olinda. Denominada “O Estudo das Origens das Paleolagoas Pernambucanas”, a mostra integra a exposição que conta com aproximadamente 300 trabalhos de todo o Brasil.

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“Normalmente o ensino desenvolvido em sala de aula, mesmo numa disciplina eletiva é muito mais teórico. Mas, esta oficina nos oferece um trabalho prático junto aos alunos, o que nos dá a oportunidade de adquirir novas descobertas. E neste caso é uma perspectiva inédita e que possibilita mostrar o que realmente é uma paleolagoa e o que representa enquanto acidente geográfico”, explica um dos tutores envolvidos no processo, Josivan Manoel do Nascimento, conforme informações da assessoria de comunicação do evento.

Serviço:
Mostra no Ciência Jovem “O Estudo da Origem das Paleolagoas Pernambucanas” 
De quarta (24) até sexta-feira (26)
Horário: a partir das 13h
Local: Chevrolet Hall - Complexo de Salgadinho, em Olinda
Informações: (81) 3183-5528

A cidade de São Paulo mudou muito desde que o colégio Mater Dei, nos Jardins, foi inaugurado, há 50 anos. E, no aniversário da instituição, os alunos celebraram essas diferenças em uma mostra comemorativa sobre sustentabilidade, cultura e tecnologia na capital paulista.

Os trabalhos, apresentados no último sábado em uma festa na escola, foram criados por alunos de todas as séries, do ensino fundamental ao médio e teve a colaboração de funcionários e professores. "Os estudantes pesquisaram como era a cidade nos anos 1960, passando por temas como medicina, esporte, sistema viário e paisagem urbana", conta o diretor da escola, Sílvio Gomide. "O interessante é que tiveram de consultar os avós e perguntar, por exemplo, como era a Avenida Paulista na época deles."

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Segundo Gomide, a ideia de focar os trabalhos na sustentabilidade partiu do próprio interesse dos alunos pelo tema. "Essa geração está muito ligada nisso, eles discutem coleta seletiva, aquecimento global e consumo responsável dentro das salas de aula."

Uma das iniciativas desenvolvidas pelos estudantes do ensino médio para a mostra pode servir de exemplo para outras instituições. Os alunos mudaram todo o sistema de coleta de lixo da escola, de forma a facilitar o recolhimento feito pela Prefeitura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Quem pensa que a disciplina de educação física serve apenas para compor o calendário escolar como uma espécie de "lazer" está muito enganado. No ambiente escolar, os estudantes precisam participar das aulas com comprometimento e dedicação, uma vez que, assim como matemática, português, história, e as demais disciplinas, é componente importante na educação e formação de um aluno.

Do ensino fundamental ao ensino médio as escolas precisam ter em suas grades de ensino aulas de um educador físico. Todavia, é importante que todos os alunos realizem testes de aptidão física antes de iniciar as aulas. Em relação aos estudantes que não gostam de desempenhar a disciplina, eles devem atentar que, como outras matérias, ela também reprova, bem como possui aulas práticas e teóricas, com a necessidade de realização de provas.

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“A educação física é obrigatória e fundamental na formação escolar. Ela trabalha o acervo motor, que é a própria coordenação motora humana. Os alunos aprendem a entender os seus corpos, além da importância de uma vida saudável”, comenta o professor de educação física Tayguara Velozo, que há 15 anos atua na profissão.

O professor ainda destaca que a disciplina possui um planejamento, de acordo com o ano letivo dos alunos. “Possuímos uma grade curricular que precisa ser seguida, com diversos assuntos da área. Nas aulas, os alunos também aprendem a conviver e cooperar em sociedade, através do respeito aos amigos e da coletividade”, diz o professor.

Aulas por prazer

Com muita energia apesar dos 11 anos de idade, o garoto Luiz Henrique Ferreira adora participar as aulas de educação física. Apesar de apreciar intensamente o futebol de salão, o menino também valoriza as outras modalidades, e guarda outros aprendizados, além dos esportes. “Gosto da interação com meus amigos. Eu acho muito bom também quando falamos de alimentação, porque aprendemos como manter a nossa saúde”, fala.

A mãe de Luiz Henrique, Áurea Beltrão, elogia bastante o gosto do filho pela disciplina. “Toda atividade física é importante, e ainda fica mais legal quando é feita na escola. É interessante, porque ele sai da aula mais estimulado para fazer outras atividades”, avalia Áurea.

Já Victor Marcus de Menezes aprecia mais o judô. Até já foi campeão em algumas competições do Estado. Porém, ele gosta bastante dos outros esportes que acompanha nas aulas da disciplina. “Praticamos o nosso auto controle, o bom senso, a disciplina, o companheirismo, entre outras ações. Aprendo tudo isso com a educação física e com o judô”, diz Victor.

“O mais importante é que ele não vai para as aulas por obrigação, mas sim, por prazer. Não adianta uma criança ser um gênio e viver sem respeitar o próximo. Na educação física as pessoas também aprendem a respeitar e viver em coletividade”, comenta a mãe de Victor, Morgiana Correia. 

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