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Na manhã desta sexta-feira (28), que está sendo marcada pela convocação de uma greve geral em todo o país contra as reformas trabalhista, previdenciária e lei da terceirização, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) se queixou da atuação da Polícia Militar através do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) ao coibir o trancamento da Avenida Conselheiro Aguiar, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, por volta das 8h da manhã. 

De acordo com Cecília Gomes, advogada do Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH) que estava defendendo o grupo do MTST, a polícia agiu com mais violência do que deveria, realizando revistas desnecessárias nos manifestantes e também nela, além de deter pessoas sem documentos e tentar lavrar um Termo Circunstanciado de Ocorrência por obstrução de via.

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“O pessoal estava na Conselheiro queimando coisas para bloquear a via, tinha dois PMs e estava tranquilo, aí veio o Gati com armas mandando todo mundo sair, uns 20 policiais armados. Nosso ônibus estava na Avenida Boa Viagem, fomos para lá e eles vieram fazer ‘baculejo’ (revista) em todo mundo, inclusive em mim que sou advogada. Também ‘deram baculejo’ no ônibus e eu quis acompanhar mas não deixaram. Interrogaram todos e levaram dois meninos que estavam sem documentos para avaliação na delegacia de Boa Viagem. Na delegacia, queriam lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) com justificativa de obstrução de via, que é uma contravenção penal, mas quando chegaram mais advogados e pessoal do sindicato da polícia civil, liberaram os rapazes sem TCO. ”, contou Cecília.  

A advogada também explica que as pessoas que passavam pela rua no momento da ação saíram em defesa dos manifestantes e reclamaram de um assalto em uma esquina próxima ao local e não foi impedido pelos policiais porque eles estavam atrás dos militantes do MTST. “Algumas pessoas começaram a parar para defender o pessoal, disseram que teve um assalto na esquina e os policiais estavam atrás da gente em vez de ver os assaltos”. 

Procurada pelo LeiaJá, a Polícia Militar afirmou apenas que a ação foi realizada para destravar a avenida e dois homens sem documentos e em liberdade condicional foram conduzidos à delegacia para averiguação. A informação é confirmada pela advogada Cecília Gomes, que também afirmou que os rapazes já estavam respondendo em liberdade. “Eles estão em condicional, mas já respondiam em liberdade há muitos anos, um deles há mais de oito anos, então nenhum dos dois tem mais nenhuma dívida com a justiça”. 

Contravenção penal versus direito de manifestação 

Quando questionada a respeito do motivo de não estar havendo nenhuma outra detenção ou ação violenta em outros pontos da cidade que também estão com vias trancadas, Cecília Gomes afirma que, para ela, o motivo é que a tentativa se deu em um bairro nobre da cidade. 

No que diz respeito à contravenção penal da obstrução de via e perguntada qual a razão de, na maioria das manifestações em que há obstrução não haver detenções, a advogada explica que apesar de ser uma contravenção prevista no código penal, existe um entendimento por parte de organizações brasileiras e internacionais no sentido de que a obstrução de vias é uma consequência do exercício do direito de livre manifestação. 

“A obstrução de via é tida por organismos internacionais e brasileiros, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Relatoria especial para liberdade de expressão da comissão interamericana de direitos humanos ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA) e a própria Organização das Nações Unidas (ONU), como uma consequência natural do direito de livre manifestação, que é um direito constitucional que está acima de uma contravenção penal”, explica ela. 

Confira o vídeo que mostra um momento da abordagem policial: 

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O presidente  dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nessa segunda-feira (20) que o general do Exército Herbert Raymond McMaster, 62 anos, assumirá a função de conselheiro de Segurança Nacional, substituindo Michael Flynn, que renunciou ao cargo na semana passada após denúncias de envolvimento com autoridades russas.

O general é conhecido como “H.R.” McMaster. Ele foi o segundo nome convidado por Trump para assumir o lugar deixado por Flynn. O primeiro havia sido o vice-almirante Robert Harward, que recusou o convite.

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Ao anunciar a escolha, Donald Trump elogiou McMaster e disse que ele é muito talentoso e experiente em operações de contra-insurgência (combate a grupos insurgentes e rebeldes).

O anúncio foi feito por Trump direto de sua casa de praia em Palm Beach, na Flórida, onde esteve durante o fim de semana prolongado do President´s Day (feriado do Dia do Presidente). Trump conversou com jornalistas no local, acompanhado por McMaster.

De modo geral, a imprensa norte-americana avaliou a escolha de McMaster de  maneira positiva. O The Washington Post destacou que o general é conhecido por ser um hábil estrategista, com espírito de liderança e por ter se consagrado nas guerras do Golfo Pérsico e do Iraque.

O jornal, entretanto, lembra que McMaster passou a maior parte de sua carreira em missões e não esteve muito tempo atuando dentro da estrutura do Pentágono, o que poderia ser um desafio para ele no cargo.

A rede CNN também destacou as habilidades e a liderança de McMaster e frisou que, desta vez, Trump procurou ser cauteloso e fez o anúncio ao lado do novo conselheiro, evitando constrangimentos como o da semana passada, quando Robert Harward recusou o convite após a divulgação de seu nome pelo governo.

O conselheiro de Segurança Nacional é um cargo de nomeação exclusiva do presidente dos Estados Unidos, que não precisa do aval do Senado. Ele exerce papel importante como orientador das políticas de segurança, participando de reuniões do Conselho de Segurança e atuando nas agências de inteligência.

O conselheiro anterior ficou menos de 30 dias no cargo, após o escândalo de que ele teria conversado com autoridades russas sobre as sanções do governo dos Estados Unidos à Rússia, antes da posse de Trump.

Michael Flynn foi demitido, segundo o presidente, pelo fato de ele ter mentido ao vice Mike Pence sobre o teor e o número de vezes que se comunicou com autoridades russas.

Luciano Huck, que curtiu tem uma novidade e tanto, ele ingressou no time de conselheiros do Museu de Arte de São Paulo, o MASP. De acordo com assessoria de imprensa do museu, o apresentador do Caldeirão do Huck foi nomeado junto com Beno Suchodolski, Eric Hime, Henrique Meirelles e Leo Krakowiak.

Os Conselheiros do local têm poder de voto sobre questões administrativas-financeiras, tais como aprovação de contas, eleição de diretoria e zelo do estatuto e governança do museu. Mas eles não possuem poder de decisão sobre questão de curadoria e programação do MASP.

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E para ganhar o cargo o conselheiro precisa dar uma contribuição média de entrada, no momento, é de 150 mil reais, pode chegar até 500 mil reais, além disso tem uma contribuição anual obrigatória de 27 mil reais.

O promotor Cássio Conserino, responsável por conduzir a investigação envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre suposta ocultação de patrimônio no tríplex do Guarujá, deve retomar nesta quarta-feira, 24, a análise do caso e avaliar o agendamento do depoimento do petista e de sua esposa, Marisa Letícia.

Ele afirmou, ao deixar o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) na tarde desta terça-feira, que irá analisar a partir desta quarta a situação do casal. No início desta tarde, o conselho confirmou a competência do promotor para permanecer à frente da investigação.

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Há uma semana, o conselheiro Valter Shuenquener, integrante do CNMP, suspendeu de forma liminar o depoimento de Lula e Marisa que estava marcado para o último dia 17. Ao levar o caso para discussão no plenário do órgão nesta terça-feira, 23, contudo, Shuenquener votou pela manutenção de Conserino no caso e revogou a liminar. Os demais 13 integrantes do órgão seguiram o entendimento do relator.

O procurador-geral da Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa, comemorou a decisão tomada pelo CNMP. Na sua avaliação, a decisão confirma o acerto de "todos os atos" de apuração praticados no Ministério Público de São Paulo.

"O CNMP confirmou o acerto de todos os atos praticados neste caso e, mais do que isso, reconheceu que lá em São Paulo continuamos regendo a investigação tal como está estabelecido", afirmou Elias Rosa, ao fim da sessão plenária do órgão.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu no início da tarde desta terça-feira, 23, por unanimidade, manter o promotor Cássio Conserino, de São Paulo, na condução da investigação sobre suposta ocultação de patrimônio envolvendo o tríplex do Guarujá (SP) envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A discussão foi levada ao órgão por um pedido de providências do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que questionou a competência de Conserino para seguir no caso e pediu a redistribuição da investigação. Com a decisão, será retomada a previsão de depoimento de Lula e sua esposa, Marisa Letícia, no inquérito.

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Os conselheiros seguiram o voto de cerca de uma hora e meia do relator do caso no CNMP, Valter Shuenquener. Há uma semana, o conselheiro suspendeu, em medida monocrática e liminar (provisória), os depoimentos de Lula e Marisa após analisar o pedido de providências proposto por Paulo Teixeira.

De acordo com representação proposta pelo deputado petista, o encaminhamento da investigação sobre o imóvel no edifício Solaria, no litoral paulista, para a 2ª Promotoria Criminal da Capital do Estado de São Paulo violou as regras de "livre distribuição". Em manifestação encaminhada ontem ao CNMP, os advogados de Lula reiteram a manifestação do parlamentar para "interromper a série de irregularidades cometidas" por Conserino, "em seu esforço de envolver Lula em acusações infundadas".

Shuenquener entendeu que houve irregularidade na distribuição da investigação e recomendou que o Ministério Público paulista mude o procedimento adotado atualmente. Para o conselheiro, no entanto, as novas determinações de distribuição de investigações devem ser aplicadas para casos futuros, mantendo como estão até o momento as apurações em curso.

Com isso, o caso de Lula, já em andamento, deve permanecer sob condução de Conserino. "O princípio do promotor natural impõe que todo o cidadão tem o direito de ser investigado e acusado por um órgão independente do MP escolhido segundo prévios critérios abstratos (...) e não casuisticamente", afirmou o conselheiro. Na sua decisão, no entanto, destacou que os casos já distribuídos "ficam como estão".

Em deliberação no plenário, os conselheiros ressaltaram que a decisão é administrativa, cabendo ainda discussão judicial sobre o caso. O CNMP também decidiu, seguindo voto do relator, não abrir um novo procedimento disciplinar para apurar se houve infração funcional por parte de Conserino, que afirmou à revista Veja que possuía elementos para denunciar Lula e Marisa no caso.

De acordo com o conselheiro, já existe um procedimento perante a Corregedoria do Ministério Público de São Paulo sobre o caso e cabe ao CNMP o monitoramento do caso.de sessão.

O Conselheiro para Assuntos Consulares da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Tom Lloyd, disse em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 23, que as entrevistas para concessão de vistos devem voltar a ser realizadas na segunda-feira, 29.

"Temos boas notícias para todos. Aos poucos, a situação de vistos no mundo e no Brasil está se normalizando. Nessa semana, estaremos concentrados em processar os pedidos de visto que já temos aqui dentro. O sistema não está 100% funcionando, mas está cada vez melhor", disse.

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O conselheiro disse que a partir desta quarta-feira, 24, serão agendadas entrevistas para a próxima semana. "Nós vamos abrir já a partir de amanhã (quarta-feira) agendamentos para segunda-feira. A partir de amanhã a pessoa pode entrar no nosso sistema em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Brasília (e agendar), desde que haja disponibilidade para isso."

A embaixada informou ainda que há entre 16 mil e 20 mil pedidos de vistos que aguardam avaliação. Não informou, porém, quantos não foram enviados ao sistema desde que ele começou a dar problemas no dia 9 de junho. "É muito difícil ter estimativa concreta. Como vamos saber quantas pessoas deixaram de pedir visto".

Também foi informado que os órgãos consulares de Brasília, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo farão contato com as pessoas que tiveram entrevistas canceladas. Se isso não for feito até a próxima segunda-feira, a Embaixada pede que as pessoas entrem em contato.

Lloyd disse que o sistema ainda não está totalmente 100% funcionando, mas a expectativa é de melhora. "Cada vez mais está funcionando, então esperamos que a partir de segunda possamos atender normalmente". Ele disse que o problema ocorreu na central nos Estados Unidos. "Infelizmente não tenho informações (do motivo). Não sou técnico de informática. Só sei que foi um problema em Washignton no nosso sistema central". Também reiterou que as pessoas só comprem passagens com o visto em mãos. "O que enfatizamos é que a pessoa nunca compre a passagem sem ter o visto em mãos".

O clima político do Náutico ainda não é o dos melhores. Após um conselheiro Ernesto Gonçalo Cavalcanti falar sobre a possibilidade de um impeachment do presidente Glauber Vasconcelos, outros conselheiros saíram em defesa do mandatário. Em carta aberta, os alvirrubros Alexandre Carneiro Gomes, Ivan Pinto da Rocha e Roberto Selva Carneiro Monteiro Filho rebateram as acusações.

Confira a carta na íntegra:

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Ao Conselheiro Ernesto Gonçalo Cavalcanti e demais alvirrubros,                

                 É com profunda tristeza que somos obrigados, conjuntamente, a vir a público contrapor os argumentos equivocados utilizados por um colega de Conselho Deliberativo, na sua entrevista publicada no caderno de esportes do JC de 19/12/2014.

                  Em primeiro lugar, é importante registrar que, muito embora os membros do Conselho Deliberativo sejam eleitos pelos associados do clube, o Conselheiro, que ameaça publicamente um golpe contra um Presidente eleito com 75% dos votos, foi alçado a tal condição por meio de nomeação que ocorreu há menos de um ano.

                   Talvez por não ter sido eleito pelos associados, o Conselheiro tenha ousado ameaçar, em público, ir de encontro à manifestação democrática da imensa maioria deles, tomada há cerca de um ano, quando da eleição do Presidente Glauber Vasconcelos, e não tenha compreendido a presença da maioria deles na sede para, de forma democrática, cobrar dos conselheiros, que meramente os representam, a solução que entendiam mais adequada para o que estava sendo discutido no Conselho, em razão da grave situação financeira herdada pela atual gestão.

                   Nesse sentido, em relação ao ocorrido no conselho, não há conhecimento, até o presente momento, de nenhuma ocorrência policial registrando lesão corporal sofrida por qualquer pessoa, decorrente da presença de torcedores e sócios do Clube, mesmo tendo, de fato, havido alguns protestos excessivos de uns poucos torcedores, o que não é correto, mas não autoriza ninguém a fazer ilações públicas ou atribuir, levianamente, responsabilidades ao Presidente do Clube.

                    Por outro lado, o novo conselheiro certamente não leu o Estatuto do Clube, especialmente no que se refere à modificação ocorrida em 2011, que estabeleceu eleições diretas para presidente e vice do executivo do CNC e, por consequência, revogou todas as disposições em contrário, pois, se quem elege o Presidente do Clube são os associados, em assembléia geral, só os sócios do clube podem tirá-lo, não tendo o novo conselheiro ou qualquer grupo de conselheiros tal poder.

       Enfim, é preciso corrigir a informação equivocadamente passada ao público, pois a assembleia de sócios é o Poder Supremo do Náutico, na forma do estatuto, pelo que é dela e apenas dela a competência e decisão final sobre a destituição do Executivo, não havendo, ademais, nada que impeça um tema relevante, como o discutido e votado pelo Conselho na última reunião, de ser a ela submetido, como instância final.

                     Sem mais para o momento, ficamos à disposição para outros esclarecimentos.

Alexandre Carneiro Gomes     Ivan Pinto da Rocha    Roberto Selva Carneiro Monteiro Filho

 

JOÃO PESSOA (PB) - Com o objetivo de agilizar a solução de casos envolvendo crianças e adolescentes, o Governo do Estado irá contratar mais 23 profissionais e dois estagiários para a Escola de Conselheiros. O edital foi aberto nesta quarta-feira (21) e as inscrições prosseguem até a próxima quarta-feira (28).

De acordo com o documento, serão selecionados 22 professores, um supervisor pedagógico, além dos estudantes. Eles irão trabalhar no Núcleo de Formação para Conselheiros dos Direitos e Conselheiros Tutelares do Estado da Paraíba.

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Segundo a Secretaria de Comunicação Institucional, os aprovados irão qualificar os servidores na atuação no Conselho Tutelar e nos Conselhos dos Direitos de todos os municípios da Paraíba. Serão 30 turmas com 68 horas/aula, nos municípios de João Pessoa, Alagoa Grande e Sousa, com conteúdo que envolve o cotidiano de trabalho dos órgãos.

Os currículos dos interessados serão examinados e os selecionados passarão por uma entrevista. As inscrições podem ser feitas, das 9h às 12h e das 14h às 17h, na Escola de Conselhos, situada na Praça Dom Adauto, no centro de João Pessoa.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Pernambuco  realizará nesta quinta-feira (16), às 9h30, uma sessão especial do Pleno que dará posse ao ex-secretário estadual de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, no cargo de conselheiro. Ele foi eleito por unanimidade pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para a vaga deixada por Romário Dias, que se aposentou no dia 29 de abril por ter completado 70 anos.

Natural de Orocó, no sertão do São Francisco, o novo conselheiro é formado em Administração de Empresas e já foi vereador em Petrolina, deputado estadual, diretor do Lafepe, diretor-presidente da Arpe (Agência dos Serviços Regulados de Pernambuco) e secretário de Agricultura. Também na sessão desta quinta, Ranilson Ramos tomará posse como presidente da Segunda Câmara.

Na mesma solenidade haverá outras mudanças nos quadros funcionais do TCE, o conselheiro João Campos assumirá a presidência da Primeira Câmara, o conselheiro Dirceu Rodolfo ocupará a vaga de ouvidor e o conselheiro Marcos Loreto será empossado diretor da Escola de Contas.

Para a secretária de Agricultura e Reforma Agrária, o governador Eduardo Campos (PSB), nomeou Aldo Santos durante solenidade desta terça-feira (14).

A Comissão de Legislação e Justiça da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou por unanimidade, na manhã desta quinta-feira (9), o nome do Secretário Estadual de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A vaga ficou aberta com a aposentadoria de Romário Dias e durante a reunião no auditório da Alepe, Ranilson que já ocupou o cargo de deputado estadual, agradeceu a indicação do governador Eduardo Campos (PSB). “Espero contribuir e ajudar na relação do Tribunal de Contas com os prefeitos”, comentou.

Após a votação que acontece no plenário da Alepe, na próxima segunda-feira (13), Ranilson deve comunicar qual função vai exercer no TCE. Nesta sexta-feira (10) ele participa de sua última agenda como secretário na cidade de Petrolina, onde acompanha o governador e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.

Para o cargo de conselheiro qualquer pessoa poderia se inscrever, desde que recebesse o apoio de pelo menos dez deputados estaduais. Dentre todos os nomes apresentados, o de Ranilson recebeu aprovação de todos os 49 parlamentares, até mesmo de André Campos e Sebastião Oliveira que tentaram concorrer ao cargo, mas desistiram.

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A 10.ª Vara da Fazenda Pública da Capital indeferiu pedido de liminar em mandado de segurança impetrado pelo Ministério Publico de Contas do Estado de São Paulo contra ato do conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado. O MP de Contas pretendia anular decisão do conselheiro por entender ofensiva às prerrogativas institucionais e legais do órgão e do direito de acesso à informação.

O Ministério Público de Contas alegou na Justiça que o conselheiro tentou limitar a atuação de seus procuradores.

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O embate tem origem na decisão dos procuradores de oficiar as promotorias locais do Ministério Público Estadual quando da constatação de indícios de irregularidades nas auditorias feitas pelo TCE nas despesas das prefeituras municipais.

A procuradora Élida Pinto recebeu um relatório da fiscalização feita no município de Boa Esperança do Sul relativo às contas de 2011.

Entre as irregularidades apontadas pelos fiscais estão o fracionamento de licitações para burlar a lei 8666, descontrole na utilização dos veículos oficiais, contratação para cargos de confiança e outras condutas supostamente ilegais.

A procuradora encaminhou cópia do relatório de fiscalização para a Promotoria de Justiça da comarca de Ribeirão Bonito, que abrange Boa Esperança do Sul.

O conselheiro Robson Marinho, contudo, encaminhou outro ofício à comarca pedindo que desconsiderasse a petição de Élida Pinto, alegando que a prerrogativa de alertar o MP caberia aos conselheiros do tribunal, e não aos procuradores. "A providência adotada carece de fundamento legal e ocorre em momento processual inoportuno", advertiu o conselheiro.

Os procuradores acusam Marinho de tentar "tolher" sua atuação, "violar" prerrogativa e direito exclusivo do MP de Contas e de "velada tentativa de intimidar a procuradora que agiu nos estreitos limites de sua independência funcional".

O conselheiro Robson Marinho afirmou que sua intenção não é "tolher" a atuação do MP de Contas. Pondera que o Regimento Interno da corte de contas estabelece que é de competência do relator do processo determinar "todas as providências e diligências, proferindo os despachos interlocutórios correspondentes."

Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado desde a gestão Mário Covas, Robson Marinho acumula a pensão de R$ 10.021 mensais a que tem direito por ter exercido dois mandatos como deputado na Assembleia Legislativa com os cerca de R$ 20 mil líquidos que ganha no tribunal.

Marinho foi chefe da Casa Civil de Covas entre 1995 e 1996 e, em 1997, foi escolhido para ocupar um assento no TCE. Dono de uma ilha na baía de Paraty, que diz ter comprado por R$ 100 mil, é investigado por supostamente ter US$ 1 milhão em conta na Suíça e também por suspeita de ter recebido propina da multinacional francesa Alstom para garantir contratos da empresa com o Metrô de São Paulo.

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Marinho argumenta que "não há incompatibilidade" no recebimento de salário no TCE com a pensão parlamentar. "São coisas distintas", diz.

O conselheiro afirma que, em janeiro de 1995, quando assumiu a Casa Civil, fez um requerimento desistindo de receber a pensão, e sustenta que durante dez meses não a recebeu. Contudo, diz que a Procuradoria-Geral do Estado emitiu um parecer no qual informava que ele não podia abrir mão do benefício porque havia "terceiros interessados", no caso sua mulher e seus filhos menores. Ele, então, recebeu pelos dez meses que ficara sem ganhar a pensão e continuou recebendo-a desde então.

Marinho ressalta que havia um desconto compulsório em folha, que lhe tirava 12% dos rendimentos todos os meses, motivo pelo qual alega nunca ter aberto mão da pensão. "Teria que me devolver tudo aquilo que paguei." Ele afirma que contribuiu há 47 anos e que poderia se aposentar como conselheiro do tribunal. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Foi prorrogado até a próxima terça-feira (16), pelo Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente do Recife (Comdica), o prazo de inscrições para as eleições dos representantes das entidades não-governamentais para 2012/2014.

Para se inscrever, as instituições registradas no Comdica, da Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã do Recife, podem ser feitas na sede do Conselho, localizada na Rua Benfica, 373, Madalena. O horário de atendimento está dividido em dois horários, o primeiro é das 08h às 12h e o segundo das 13h às 18h. 

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Os documentos necessários para a inscrição das instituições são: Ofício direcionado a comissão eleitoral; ata da atual diretoria registrada em cartório; estatuto e ata de fundação registrada em cartório; CNPJ atualizado. Também é necessária a apresentação de CIM atualizado; Cópia do RG e CPF do representante legal da entidade; comprovante de endereço da instituição e por fim, cópias do RG e CPF do delegado e suplente indicado para votar. As entidades não-governamentais têm que indicar dois delegados, sendo um suplente e um titular, mas apenas um deles terá poder de votação. 

A lista das entidades classificadas para disputar às vagas de conselheiros será divulgada na próxima quinta-feira (18). Já a data da eleição está marcada para o dia 25 deste mês, das 09h às 17h. A votação acontecerá no auditório Dr. Oscar Pereira no Juizado da 2ª Vara da Infância e Juventude, na Rua João Fernandes Vieira, 405, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve ontem o bloqueio total dos bens do conselheiro Eduardo Bittencourt Carvalho, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), sob suspeita de enriquecimento ilícito e ato de improbidade administrativa. O patrimônio de Bittencourt, supostamente amealhado pelo caminho da corrupção, é estimado em R$ 50 milhões.

A ordem é da ministra Laurita Vaz que, na mesma decisão, em caráter liminar, devolveu a Bittencourt a cadeira de conselheiro do TCE, da qual ele havia sido afastado em 22 de novembro. Laurita mandou, ainda, suspender a ação civil contra Bittencourt, aberta pela 1.ª Vara da Fazenda Pública da Capital. O sobrestamento dos autos vai prevalecer até julgamento de mérito da reclamação apresentada pela defesa do conselheiro.

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Ao manter a indisponibilidade de bens de Bittencourt, a ministra alertou que "o desfazimento dessas providências pode gerar sérios empecilhos ao futuro e eventual ressarcimento ao erário". Bittencourt vai se aposentar em 1.º de abril, aos 70 anos.

A ação contra Bittencourt foi aberta por iniciativa da Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo. Após três anos de investigação, o Ministério Público concluiu que o réu alcançou patrimônio incompatível com seus rendimentos de ex-deputado estadual e de conselheiro de contas. A ação pede a perda do cargo de Bittencourt, a suspensão dos seus direitos políticos por dez anos e multa de até cem vezes o valor de seu contracheque.

Simultaneamente à decisão da ministra, ontem o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve as sanções impostas a Bittencourt pela juíza Marcia Helena Bosch, da 1.ª Vara da Fazenda. "Pode o magistrado, utilizando-se do poder geral de cautela, determinar medida provisória que julgar adequada, quando houver receio de lesão grave ou de difícil reparação", assinalou o desembargador Antonio Carlos Malheiros.

Os advogados Paulo Sérgio Santo André e José Eduardo Alckmin sustentam que Bittencourt não pode ser processado perante a primeira instância. Alegam que a competência para processar e julgar conselheiro de contas em ação de improbidade é o STJ. Eles requereram o retorno imediato de Bittencourt ao TCE e a suspensão da ação. No mérito, o deslocamento dos autos para o STJ sob argumento de que há jurisprudência da corte quanto à competência.

"Recebo com serenidade a decisão do STJ, entendendo que ela resgata a competência do STJ para processar e julgar ação civil de improbidade quando dela possa resultar a perda do cargo do chamado agentes político, que, no caso, só pode ser processado criminalmente pelo mesmo STJ, segundo a Constituição", declarou Santo André. "A liminar desfaz um erro cometido pelo juiz (de primeiro grau), que não pode afastar do cargo conselheiro de contas que goza das mesmas prerrogativas dos desembargadores."

A presidente Dilma Rousseff assinou as nomeações de Marcelo Bechara e Rodrigo Zerbone para o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O ato de Dilma será publicado na edição do Diário Oficial da União de amanhã. Os dois candidatos ainda precisam passar por sabatina no Senado.

Conforme antecipou o Grupo Estado na terça-feira, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) encaminhou os nomes de Bechara e Zerbone para Dilma na última sexta-feira. O Grupo Estado apurou que o atual presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, foi comunicado de que não será reconduzido ao cargo de presidente, nem de conselheiro.

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Assim, haverá duas vagas no conselho da agência: a até então ocupada por Sardenberg e a do ex-conselheiro Antonio Bedran, desocupada há quase um ano, que serão ocupadas por Bechara e Zerbone. A presidência da Anatel deverá passar para o conselheiro João Rezende, homem de confiança do ministro na Anatel. Rezende foi chefe de gabinete de Bernardo no Ministério do Planejamento.

Bechara ocupa atualmente o cargo de procurador-geral da Anatel e já foi consultor jurídico do Ministério das Comunicações no governo Lula. Como Bechara tem bom trânsito no PMDB, seu nome deverá ser aprovado na sabatina do Senado sem problemas.

Zerbone é consultor jurídico do Ministério das Comunicações e já trabalhou na Anatel, no gabinete do conselheiro João Rezende, além de ter passado pela Casa Civil no governo Lula. Seu nome, segundo uma fonte, é uma "indicação pessoal do ministro" para a Anatel.

Em sua primeira entrevista depois de eleita ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), a líder do PSB na Câmara, Ana Arraes (PE), disse que "é preciso rever essa questão da paralisação das obras" sob suspeita de irregularidades no Tribunal. Ela afirmou que é preciso ter zelo com o dinheiro público e também que é necessário que as obras públicas sejam muito bem feitas. Observou, no entanto, que o "julgamento precipitado macula".

A nova ministra disse que é preciso ouvir e buscar justiça sempre dentro da ética, com probidade, mas destacou que as paralisações às vezes saem mais caras. Ela entende que o ideal é que haja uma retificação e uma correção, sem paralisar as obras para evitar prejuízos graves à sociedade com os atrasos na entrega.

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Indagada se teria atropelado os seus concorrentes com a campanha ostensiva de padrinhos poderosos como o ex-presidente Lula e seu filho governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Ana Arraes disse que "andou a pé com um grupo de pessoas que ajudaram". "Respeitei meus concorrentes. Fiz uma campanha limpa. Fiz uma campanha sem maltratar ninguém. Tive uma vitória limpa. Não foi de bandeja não. Trabalhei muito durante dois meses sem folgar nenhum sábado e nenhum domingo".

Enquanto os 493 deputados presentes à sessão votavam, o secretário de governo de Pernambuco, Maurício Rands, e o ex-presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, pediam votos para Ana Arraes no plenário. No cafezinho do plenário, trabalhavam o governador do Ceará, Cid Gomes, e o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que já liderou a bancada na Câmara antes de ser eleito para o Senado. Ana reconhece que teve ajuda de muita gente, mas cobra respeito de quem a acusa de ter sido eleita pela máquina de Pernambuco. "Eu fiz campanha respeitando meus adversários. Agora espero que meus colegas respeitem a minha vitória". O ex-presidente Lula já ligou para parabenizá-la pela vitória.

 

A líder do PSB, deputada Ana Arraes (PE), foi eleita hoje na Câmara dos Deputadas como a nova ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), com uma maioria folgada de 73 votos sobre o segundo colocado. A nova ministra ocupará a vaga deixada pelo ex-deputado tucano Ubiratan Aguiar, que se aposentou em julho.

Ana Arraes venceu com 222 votos, contra 149 do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), 47 de Átila Lins (PMDB-AM), 33 de Damião Feliciano (PDT-PB) e 30 de Milton Monti (PR-SP). O auditor independente Rosendo Severo, apadrinhado pelo PSOL e PPS, obteve apenas dez votos.

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A reta final da campanha para o cargo foi marcada pela movimentação ostensiva da cúpula do PSB e de integrantes do governo de Pernambuco, que abandonaram Recife e montaram uma espécie de quartel general em Brasília para trabalhar a candidatura da líder do PSB. Além do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PE), há dois meses em campanha aberta para eleger a mãe candidata, também estavam pedindo votos em Brasília ontem o vice-governador João Lyra, dois secretários de Estado e o presidente de uma empresa pública pernambucana.

A Câmara escolhe hoje, em votação secreta, o novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). A reta final da campanha foi marcada pela movimentação ostensiva da cúpula do PSB e de integrantes do governo de Pernambuco, que abandonaram Recife e montaram uma espécie de QG (quartel general) em Brasília para trabalhar a candidatura da líder do PSB, deputada Ana Arraes (PE).

Além do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PE), há dois meses em campanha aberta para eleger a mãe candidata, também estavam pedindo votos em Brasília ontem o vice-governador João Lyra, dois secretários de Estado e o presidente de uma empresa pública pernambucana.

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Teve parlamentar pernambucano que recebeu telefonema até de empreiteiro que contribuiu para a campanha dele. Por solicitação do governador, o empresário pedia voto a Ana Arraes. Foi neste cenário que a Comissão de Finanças e Tributação aprovou ontem à tarde os nomes dos sete postulantes à vaga de ministro do TCU, que serão submetidos ao plenário esta manhã.

A despeito da fartura de candidatos para disputar o voto dos 513 deputados, líderes de partidos governistas e de oposição avaliam que a disputa está polarizada entre duas candidaturas: a da Ana Arraes e a do ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo (PC do B-SP).

A sabatina dos candidatos na Comissão de Finanças serviu de palco para a exibição de força dos partidários de líder do PSB. Ana Arraes era a única candidata cujos seguidores ostentavam adesivos e botons com seu nome para o TCU. Para bancar as despesas da campanha - também foram produzidos banners que só serão expostos hoje - 34 deputados (32 da bancada do PSB e mais dois pernambucanos de outras siglas) doaram R$ 500 reais cada um.

No PMDB do candidato Átila Lins (AM), a pressão foi grande a ponto de tirar força política de uma opção vista até ontem como "muito competitiva" pelos próprios adversários. Ao final do dia, alguns peemedebistas ensaiaram uma operação no bastidor para negociar a renúncia de Lins para evitar o desgaste do próprio partido, já que boa parte da bancada estava dividida entre as candidaturas de Aldo e Ana. Não sem razão, amigos do governador pernambucano temem que ele tenha exagerado na dose da campanha.

A queixa da pressão desmedida, antes restrita aos concorrentes da socialista, espalhou-se ontem pelo plenário, despertando irritação em várias bancadas. A avaliação geral é de que Aldo Rebelo pode acabar se beneficiando da reação à "campanha agressiva" em favor de Ana Arraes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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