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A irmã de Cristiano Ronaldo, Katia Aveiro, usou as redes sociais nesta segunda-feira para elogiar o atacante francês Kylian Mbappé pela grande atuação na final da Copa do Mundo com a Argentina, com três gols marcados. Ela também parabenizou a seleção de Lionel Messi pela conquista, mas classificou o torneio como o "pior" na história dos Mundiais.

"Pior Copa de todos os tempos... Que nos presenteou felizmente com uma grande final. Que jogo. Parabéns à Argentina. Mbappé, surreal este menino. Que futuro brilhante te espera... Incrível", escreveu a irmã de Cristiano Ronaldo, no Instagram.

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A indignação de Katia Alveiro pode ser explicada pelo desempenho melancólico do irmão no torneio. Reserva durante boa parte da campanha de Portugal, o astro balançou as redes apenas uma vez, contra Gana, e não conseguiu ajudar a seleção lusitana a superar o Marrocos na disputa por uma vaga na semifinal, deixando o campo em prantos. De quebra, o atacante viu o maior rival da sua carreira ter uma atuação impecável no Mundial e erguer a taça.

A irmã de Cristiano Ronaldo já havia se manifestado nas redes sociais durante o Mundial. Katia pediu o retorno do jogador "para casa" depois de o craque passar quase toda a goleada sobre a Suíça no banco. Ela também lamentou as críticas que o craque vinha recebendo de torcedores pelo seu desempenho com a camisa lusitana.

Aos 37 anos, Cristiano Ronaldo teve um fim de ano para esquecer. Além da reserva em Portugal e o título de Messi, o jogador teve seu contrato rescindido com o Manchester United durante o torneio por conta das duras críticas que fez ao técnico Erik ten Hag por deixá-lo no banco no time inglês. O atacante português é especulado no futebol da Arábia Saudita e deixou em aberto a sua permanência na seleção nacional.

A delegação da Argentina, que conquistou o tricampeonato na Copa do Mundo do Catar, desembarcou nesta terça-feira (20) no aeroporto internacional de Ezeiza, em Buenos Aires.

O avião da companhia Aerolíneas Argentinas aterrissou pouco antes das 2h30 (de Brasília) e, apesar do horário, milhares de torcedores já aguardavam os campeões mundiais.

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Com o troféu da Copa nas mãos e a medalha de ouro no pescoço, o craque Lionel Messi foi o primeiro jogador a descer da aeronave. O atacante foi fotografado ao lado do técnico Lionel Scaloni, que acenou para as pessoas presentes.

Os tricampeões foram direto para o alojamento do centro de treinamento da Associação de Futebol Argentino (AFA), onde vão descansar nas próximas horas.

A celebração do título ainda não acabou, pois os jogadores vão fazer um desfile de comemoração. O grupo se encaminhará ao Obelisco a partir das 12h para um tour pelo centro de Buenos Aires.

O governo argentino determinou que hoje (20) seja considerado feriado nacional para que a população consiga acompanhar e celebrar o título, que não era vencido pelo país desde 1986.

Da Ansa

Kylian Mbappé era um dos jogadores da França mais abatidos na premiação da Fifa após a decisão da Copa do Mundo. Mesmo fazendo um hat-trick na final contra a Argentina, o artilheiro da competição, com oito gols, acabou somente com o vice-campeonato. Um dia após a dolorosa derrota nos pênaltis - 3 a 3 no tempo regulamentar e 4 a 2 nos tiros livres -, o astro quebrou o silêncio para garantir que seu país voltará ao topo do planeta em breve.

Em post nas redes sociais usando uma foto com a medalha de prata no peito e o troféu da Chuteira de Ouro nas mãos, passando em frente à taça da Copa do Mundo que escapou por pouco, Mbappé garantiu: "Nós vamos voltar." Campeão em 2018 e vice na atual edição, ele espera reconduzir seu país ao título já em 2026, em competição com Estados Unidos, México e Canadá como sedes.

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A publicação do camisa 10 francês foi comentada por mais de 44 mil torcedores, todos dando os parabéns por sua apresentação na Copa do Catar, sobretudo na decisão, e dando forças para o jogador do Paris Saint-Germain se reerguer. O próprio clube fez questão de parabenizá-lo pela campanha. "Obrigado pelas emoções Kylian. Nós estamos orgulhosos de você."

A Fifa também fez um texto para homenagear o atacante de somente 23 anos, segundo na história a fazer um hat-trick na final da Copa do Mundo e agora o maior artilheiro de decisões, com quatro gols - havia anotado uma vez nos 4 a 2 sobre a Croácia em 2018.

"Kylian deixou a sua marca nesta final, mas não uma marca completa. Agora o segundo maior artilheiro da história de seu país em Mundiais, Mbappé ficou a apenas um gol do recorde de Just Fontaine, que fez todos os seus 13 na Suécia 1958. Quinto jogador da história a marcar em duas finais diferentes (depois dos brasileiros Vavá e Pelé, do francês Zinedine Zidane e do alemão Paul Breitner), ele se tornou o segundo francês a terminar como artilheiro da competição, justamente após Fontaine", disse parte do texto da Fifa, que o previu como um dos gigantes da história da competição brevemente.

"Neste ritmo, com apenas 23 anos - completará 24 nesta terça-feira, 20 de dezembro - e somente duas participações em Copas, difícil não imaginar que, mais cedo ou mais tarde, Mbappé se aproximará ainda mais do recorde do alemão Miroslav Klose, de 16 gols. Ao ver as grandes atuações de jogadores como Lionel Messi (35 anos) e Ángel Di Maria (34 anos) na final deste domingo, é possível prever que o jovem francês jogue mais algumas Copas do Mundo no futuro. A história entre ele e a mais bela das competições certamente não acabou."

Muitos dizem que uma partida de futebol é só um jogo. Eu concordo. Outros dizem que não é apenas um jogo. Eu também concordo. A verdade é que o futebol é entretenimento e, como tal, pode ser encarado com leveza; mas, ao mesmo tempo, é também negócio, sustento e fonte de inspiração. A Copa do Mundo veio para nos relembrar dessas duas facetas do esporte.

Durante essa Copa no Catar, quem assistiu as partidas de forma atenta e crítica captou insights para além das estratégias de jogo. O que vimos em campo foi muita garra, busca por sonhos, determinação, trabalho em equipe, tática, inspiração, companheirismo. Tudo isso está inserido também no mundo do empreendedorismo. E é por essa razão que constantemente relacionamos o esporte ao ato de empreender.

Se pensarmos bem, as tão faladas “zebras” da competição nada mais são frutos de determinação e sonhos que foram realizados. Marrocos foi a primeira seleção africana a chegar a uma semifinal de Copa do Mundo; times tradicionais como a Alemanha foram eliminados por outros considerados inferiores. Daí se depreende que não se pode menosprezar concorrentes, mesmo que eles não estejam no seu nível. Muitas vezes, é esse “pequeno” competidor que vai dar a volta por cima e lhe deixar para trás, amargando prejuízos no seu negócio.

Também devemos olhar para os jogadores. Neymar sofreu uma lesão e se recuperou em tempo recorde, depois de cuidados intensivos. A determinação do craque o levou a entrar em campo, recém-chegado do departamento médico, e ainda marcar um gol. Richarlison também teve uma participação digna de aplausos. O seu emblemático gol de voleio não foi “sorte” ou acaso: ele já havia treinado a jogada inúmeras vezes. Um bom empreendedor não conta com o improviso ou apenas o talento, mas se prepara, estuda, aperfeiçoa suas habilidades para ser cada vez melhor.

Futebol é diversão, é lazer, mas também é coisa séria. Tirando da frente os fanatismos e outras problemáticas, podemos ver que, dentro ou fora das quatro linhas, é um universo que respira empreendedorismo. Analisar mais atentamente as partidas é um exercício prolífero e que certamente trará grandes ensinamentos. De fato, não é só um jogo.

O atacante Karim Benzema publicou nesta segunda-feira, dia em que completa 35 anos, um texto em que indica sua aposentadoria da seleção francesa, a vice-campeã da Copa do Mundo. Eleito melhor jogador do mundo da temporada 2021/2022 pelo prêmio Bola de Ouro, ele foi convocado para o Mundial e chegou a treinar com o elenco no Catar, mas não pôde defender a França por causa de uma lesão na coxa esquerda.

"Eu fiz esforços e cometi erros necessários para estar onde estou hoje, e tenho orgulho disso! Eu escrevi minha história, e a nossa está chegando ao fim", escreveu Benzema ao publicar nas redes sociais uma foto na qual aparece em campo com o uniforme da seleção nacional.

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Oficialmente, Benzema é considerado parte do grupo que ficou em segundo lugar, pois o técnico Didier Deschamps não convocou ninguém para seu lugar. Depois da lesão, voltou para Madri, onde teve um período de férias antes de se apresentar para os treinos do Real Madrid.

De acordo com o jornal "L'Equipe", ele teria recusado um convite do presidente francês Emmanuel Macron para voltar ao Catar e assistir à final contra a Argentina, na qual os franceses foram derrotas nos pênaltis. Durante o mata-mata da Copa, a imprensa francesa também especulou a possibilidade de que Benzema voltasse a defender a seleção.

Multicampeão no Real Madrid e líder do elenco merengue, o atacante tem uma história curta com a França em Copas do Mundo, pois jogou apenas a edição de 2014, no Brasil, onde foi eliminado pela Alemanha nas quartas de final.

No ano seguinte, parou de ser convocado por determinação da Federação Francesa de Futebol, pois foi acusado de tentar extorquir Valbuena, seu colega de seleção. Por isso, ficou fora da Copa da Rússia, e só voltou a ser convocado em maio de 2021.

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O jornal francês L'Èquipe alega que o terceiro gol argentino na final da Copa do Mundo, marcado por Lionel Messi, deveria ter sido anulado pela arbitragem. Segundo o jornal, houve invasão de campo por jogadores reservas argentinos antes de a bola passar a linha do gol.

O L'Èquipe traz em sua manchete: "Por que o terceiro gol da Argentina não deveria ter sido validado". "Segundo o regulamento, o segundo gol de Lionel Messi, na prorrogação, deveria ter sido anulado pelo árbitro da partida, Szymon Marciniak. Vários reservas argentinos já estavam em campo antes da bola cruzar a linha de gol de Hugo Lloris", defende o jornal.

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Uma imagem de ângulo aéreo viralizou na internet mostrando os reservas argentinos invadindo o campo antes do gol.

Poucos minutos após o lateral-direito Montiel converter a penalidade que garantiu o título da Copa do Mundo do Catar à Argentina, Lionel Messi correu em direção às arquibancadas procurando a sua família para comemorar. A mulher do craque, Antonela Rocuzzo, divulgou imagens da celebração do marido com ela e os filhos. Todos posando com a taça do Mundial.

"Obrigada por nos ensinar a nunca abaixar os braços, que sempre há que lutar até o final. Ao fim você se tornou campeão do mundo! Nós sabemos o que você sofreu por tantos anos, como desejava conseguir isto", escreveu Antonela, em post no Instagram. "Meu campeão", concluiu em outra publicação.

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Messi e Antonela são naturais de Rosario e se conheceram ainda crianças, quando o craque atuava na base do Newell's Old Boys. A família do ídolo argentino frequentava um mercado que os pais de Antonela eram donos. Aos 13 anos, o camisa 10 mudou-se para a Espanha para jogar nos juniores do Barcelona, mas manteve contato com a amada por meio de cartas.

A morte de uma amiga de Antonela fez o jogador voltar para a Argentina para a consolar. Desde então, mantiveram um relacionamento à distância até ela se mudar para a Espanha em 2010 para viver com Messi. Ao longo de 12 anos, o relacionamento gerou três filhos: Mateo, Thiago e Ciro. Antonela é conhecida por sempre acompanhar o craque em jogos e eventos.

Aos 35 anos, Messi finalmente conquistou o título que faltava em sua vitoriosa carreira. Eleito sete vezes Bola de Ouro, com três títulos de Liga dos Campeões no currículo, além de diversos troféus na Espanha e prêmios individuais, o craque argentino caminha para o final de sua carreira tendo levantado com a seleção argentina os títulos da Copa América e da Copa do Mundo, o colocando definitivamente no panteão de maiores da história.

O atacante Kingsley Coman, atacante da seleção francesa e do Bayern de Munique, foi vítima de insultos racistas nas redes sociais depois de desperdiçar um pênalti contra a Argentina na final da Copa do Mundo do Catar. Para ofender Coman, os agressores usaram emojis de macaco, o criticaram por ter sido um dos cobradores de pênalti, e ainda acusaram o jogador, nascido em Paris, de não ser francês.

Muitos usuários rebateram os xingamentos e foram solidários a Coman, elogiando o atacante e pedindo, com palavras de incentivo, para que erguesse a cabeça e ignorasse os comentários racistas.

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O erro do francês ajudou os argentinos a sagraram-se campeões da Copa, neste domingo, pela terceira vez na história do país sul-americano. A final foi decidida nas penalidade após uma partida emocionante que terminou empatada por 3 a 3 no tempo normal e na prorrogação.

Coman começou a decisão do banco de reservas, e entrou no jogo no segundo tempo. O jogador teve participação fundamental no empate da França, no final da segunda etapa do tempo regulamentar. Foi ele quem roubou a bola de Messi e iniciou a jogada que terminou com o gol de Mbappé, o segundo do francês no jogo.

Nas penalidades, contudo, Coman chutou a bola nas mãos de Martínez e ainda viu o companheiro Tchouameni desperdiçar a segunda cobrança dos franceses. A Argentina. por outro lado, foi cirúrgica. Acertou todas as quatro cobranças e conquistou o tricampeonato.

Não é a primeira vez que jovens jogadores negros sofrem insultos racistas após falhar em decisões. Os ingleses Rashford e Saka também foram alvos de ofensas depois de perderam suas penalidades na final contra a Itália, na Eurocopa 2020, disputada em 2021. Os erros acabaram sendo valiosos para os italianos, que também conquistaram o título na ocasião.

Alvo de críticas por problemas na organização da Copa do Mundo de 2022, o Catar celebrou o clima de festa e a final eletrizante, entre Argentina e França, no Lusail Stadium. "Conseguimos uma alto nível de excelência na organização, futebol magnífico e com estádios modernos, boa estrutura e uma boa amostra do mundo árabe", disse Hassan Al Thawadi, o secretário-geral do Comitê Supremo de Entrega e Legado. "Temos um sentimento de orgulho por mostrar nossa cultura e criando amizades, que ficarão".

Para ele, o legado do Mundial, que se encerra, vai além dos jogos emocionantes. "Fizemos reformas, o legado da Copa seguirá, mesmo depois de encerrada a Copa do Mundo", disse. "Agora as pessoas conhecem quem são os catarianos e os árabes e isso será muito bom para o futuro do nosso país".

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Além de obras que mudaram a face do país, como o moderno sistema de metrô de Doha, novas estradas, obras de infraestrutura de saneamento e telecomunicações e investimentos em segurança, nos anos que antecederam o Mundial de 2022, o Catar reformou suas leis de proteção ao trabalho. Um dos principais avanços foi o fim da kafala ("patrocínio ou garantia" em árabe), sistema de relações trabalhistas muito comum nos países da região do Golfo Pérsico, segundo o qual um estrangeiro não pode mudar de trabalho ou ir embora do país sem a permissão de seus empregadores.

Não era incomum a retenção de passaportes e documentos para impedir mudanças de emprego. Outros avanços foram a instituição de um salário mínimo (equivalente a US$ 275) e introdução de normas de proteção de saúde. Antes de assumir compromissos com a Organização Internacional do Trabalho e com sindicatos de trabalhadores internacionais, era frequente o pagamento da jornada de trabalho por valores irrisórios (cerca a R$ 6 a hora), atrasos e até calote nos salários, por parte de empreiteiros.

Também eram problemáticas as jornadas de trabalho com duração entre 12 e 14 horas, mesmo sob temperaturas próximas dos 48°C, comuns nos meses de junho a agosto. "Essas reformas e as obras de modernização que estamos fazendo ficarão como legado", disse Al Thawadi. Segundo ele, nos dias da Copa do Mundo, o país conseguiu reunir o mundo inteiro com suas diferentes culturas e crenças em torno do esporte. "Conseguimos transmitir uma mensagem de paz por meio do esporte", disse.

O sucesso do Mundial faz os dirigentes catarianos desejarem alçar voos mais altos na organização de eventos mundiais, como a Olimpíada. Especula-se que Doha é forte candidata a ser sede dos Jogos Olímpicos de 2036. Perguntado sobre isso, antes de deixar a Zona Mista do Lusail Stadium, Al Thawadi não desmentiu. "Há outra pessoas ligadas ao nosso governo cuidando deste assunto."

Um total de 227 pessoas foram detidas na França, 47 delas na região de Paris, em distúrbios após a final da Copa do Mundo, na qual a Argentina venceu a França nos pênaltis, anunciou o ministério do Interior.

As forças de segurança mobilizaram 14.000 policiais em todo o país, incluindo 2.750 agentes em Paris. Após as partidas contra Inglaterra (quartas de final) e Marrocos (semifinais) também foram registrados incidentes.

Na avenida Champs-Élysées, policiais foram atacados com garrafas e fogos de artifício. Os agentes responderam com gás lacrimogêneo.

Também foram registrados distúrbios em Lyon (centro-leste), Bordeaux (sudoeste), Nice (sudeste) e Béziers (sul).

Antes da Copa do Catar, Lionel Messi anunciou que este seria o quinto e último Mundial da carreira. Após liderar a Argentina à conquista do tricampeonato mundial neste domingo (18), poderia o atacante voltar atrás nos planos e disputar a edição de 2026 (Estados Unidos, México e Canadá), aos 39 anos? Se depender do técnico Lionel Scaloni, a camisa 10 estará assegurada a ele.

“A gente precisa guardar um lugar para ele. Se quiser continuar jogando, temos de guardar sua camisa. Ele não tem nenhuma ponta [a ser aparada] com nossa seleção. É só prazer e orgulho tê-lo conosco. O que Messi transmite aos seus companheiros é impressionante. É muito influente”, disse Scaloni em entrevista coletiva após a decisão, revelando, também, uma conversa com o craque argentino antes do Mundial, que lhe deu confiança para o que estava por vir no Catar.

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“Estávamos passando algo muito forte para os argentinos. As pessoas estavam muito entusiasmadas, esperando muito de nós. E se não der certo? E Léo me respondeu: ‘E daí? Segue em frente. Dará certo. Se não der, não acontece nada’. A resposta dele me trouxe a certeza de que algo estava sendo muito bem trilhado”, recordou.

A final deste domingo foi dramática, com os argentinos abrindo 2 a 0 sobre a França no primeiro tempo, com Messi e Ángel Di Maria balançando as redes. Na etapa final, quando o duelo parecia controlado pelos hermanos, dois gols em um intervalo de dois minutos (aos 34 e 36), ambos marcados pelo também atacante Kylian Mbappé, recolocaram os franceses na briga. Na prorrogação, Messi fez o terceiro dos sul-americanos, mas Mbappé deixou novamente tudo igual. Nos pênaltis, vitória por 4 a 2 e tricampeonato mundial para a Argentina.

A conquista coroa um trabalho iniciado em 2018, após a Copa da Rússia, a princípio de forma interina, no lugar de Jorge Sampaoli. Abraçado pelos jogadores, Scaloni - que vivia a primeira experiência como técnico, após trabalhos como auxiliar no Sevilla (Espanha) e na própria seleção - foi confirmado no cargo. Em 2019, levou uma Argentina em reconstrução ao terceiro lugar na Copa América, eliminada pelo anfitrião Brasil na semifinal. O troco veio dois anos depois, novamente em território brasileiro, com o primeiro título da equipe albiceleste após 28 anos, aliviando a pressão em cima do grupo que, neste domingo, levantou a taça do mundo no Catar.

“Esses jogadores [da seleção] jogam para o torcedor argentino. Não há ego, individualidades, um querendo subir em cima do outro. Não há orgulho maior do que jogar por nosso país. É brilhante ver como essa seleção conquistou o título, entendendo o que era preciso fazer no gramado. Fizemos um jogo completíssimo e fomos campeões”, destacou o treinador.

“O time esteve bem, com otimismo em riste. [Após o empate da França] sabíamos que teríamos ocasiões [para marcar gols] e foi o que aconteceu [na prorrogação]. Quando [o jogo] vai para os pênaltis, tínhamos confiança total em nosso goleiro [Emiliano Martínez], todos do elenco mandando muita força, muita fé. Quando fizemos a lista dos cobradores, foi muito bom ver os jogadores se oferecendo para bater. Isso inspira confiança”, completou Scaloni.

O técnico argentino, por fim, foi perguntado sobre como Diego Armando Maradona, falecido em novembro de 2020, estaria celebrando a taça conquistada neste domingo: “Somos um país guerreiro. Espero que, lá de cima, ele esteja curtindo. Ele certamente estaria aqui, como torcedor. Gostaria muito que ele estivesse. Teria desfrutado muito”.

Grande dia para o mundo do futebol! Neste domingo, dia 18, aconteceu a grande final da Copa do Mundo do Qatar, com uma partida histórica entre Argentina e França.

Depois de uma competição acirrada entre os times, a Argentina levou a melhor e é a campeã da Copa do Mundo do Qatar. Com o mundo assistindo o jogo, claro, muitos famosos prestigiaram o time. Inclusive Neymar Jr, que em sua conta do Instagram parabenizou Lionel Messi, queridinho do momento.

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Com uma foto onde Messi aparece acariciando a cobiçada taça, Neymar escreveu:

"Felicidades Hermano"

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Tudo é festa para a seleção argentina, após vencer sua terceira Copa do Mundo, neste domingo (18), quando bateu a França nos pênaltis, após empate emocionante no tempo normal e na prorrogação. Ao fim da cerimônia de premiação, a comemoração continuou no vestiário.

O ex-atacante Sergio Agüero, que acompanhou o time no Mundial do Catar, postou um vídeo da celebração. Empolgado, Messi aparece dançando em cima da mesa. Confira:

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Após a confirmação do tricampeonato mundial da Argentina, a Fifa anunciou, neste domingo (18), a premiação dos melhores jogadores da Copa do Catar. Protagonista do título, Lionel Messi foi eleito o craque do torneio e recebeu a Bola de Ouro, superando o também atacante Kylian Mbappé, da França (Bola de Prata) e o meia croata Luka Modric (Bola de Bronze).

É a segunda vez que Messi termina um Mundial como Bola de Ouro. Em 2014 (Brasil), ele também levou o prêmio, apesar da perda do título para a Alemanha. O camisa 10, aliás, é o primeiro jogador de uma seleção campeã a ser eleito o craque da Copa desde o brasileiro Romário, em 1994 (Estados Unidos).

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Outros dois argentinos foram condecorados pela Fifa. O goleiro Emiliano Martínez levou o Luva de Ouro, prêmio dado, desde 2010, ao melhor jogador da posição na Copa, tornando-se o primeiro sul-americano a ganhá-lo. O meia Enzo Fernández, por sua vez, foi escolhido o destaque jovem da competição. A honraria existe desde 1958 e teve Pelé como vencedor na ocasião.

Apesar do vice, Mbappé recebeu a Bola de Ouro por ter sido o artilheiro da competição no Catar, com oito gols. Já a seleção da Inglaterra ganhou o troféu Fair Play, prêmio dado pela Fifa à equipe mais disciplinada do Mundial.

Lionel Messi ultrapassou o número de gols de Pelé em Copas do Mundo neste domingo, 18, ao balançar as redes pela 13ª vez em uma partida do Mundial da Fifa. Depois que Di María sofreu pênalti na final do Mundial Catar, contra a França, o craque argentino abriu a contagem batendo no canto direito do goleiro. O segundo gol foi no começo do segundo tempo da prorrogação e colocou 3 a 2 no marcador, antes de os franceses empatarem com Mbappé e os argentinos vencerem nos pênaltis.

Messi termina a Copa deste ano como vice-artilheiro, com sete gols, atrás de Mbappé, artilheiro, com oito. Ele é o primeiro jogador a marcar gols em todas as etapas de um Mundial da Fifa, na fase de grupos, oitavas de final, quartas de final, semifinal e final. Em 2014, no Brasil, ele foi eleito o melhor jogador do torneio.

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No total, Messi marcou mais de 750 gols, entre partidas com clubes e com a seleção argentina. Messi marcou 96 gols em 171 partidas internacionais em sua carreira, tornando-se o maior artilheiro de todos os tempos da Argentina. O craque argentino é ainda o terceiro na lista geral dos maiores artilheiros do futebol internacional e o segundo entre os jogadores ativos, atrás apenas do rival Cristiano Ronaldo.

Ao entrar em campo contra a França, Messi também se tornou o atleta com o maior número de jogos em Copas. O camisa 10 fez a sua 26ª partida em Mundiais, superando as 25 do meia alemão Lothar Matthäus. A terceira posição é do também alemão Miroslav Klose, maior artilheiro da história das Copas, com 24 confrontos.

MBAPPÉ

O francês Mbappé marcou três gols na final e igualou o número de gols de Pelé em Copas, chegando a 12. O jogador é o artilheiro do Mundial no Catar, com 8 gols. Messi é vice, com 7.

A conquista da última Copa América, no Brasil, encerrando um jejum de 28 anos sem títulos oficiais, devolveu à Argentina o prazer de celebrar. A vitória sobre a Itália na Finalíssima, duelo entre os campeões sul-americano e europeu, mostrou que os hermanos queriam mais. Queriam o mundo. E ele veio, após 36 anos de espera e dois vices dolorosos (1990 e 2014). Neste domingo (18), a equipe albiceleste derrotou a França por 4 a 2 na disputa de pênaltis, após empate de 3 a 3 com a bola rolando, no Estádio de Lusail, na decisão da Copa do Catar, assegurando o tricampeonato mundial.

Campeã em casa, em 1978, e no México, oito anos depois, a Argentina ergueu a taça do mundo pela primeira vez longe do continente americano. Em 22 edições, esta é a terceira vez que o feito acontece. As anteriores foram em 1958 (Suécia) com o Brasil e em 2014 (Brasil) com a Alemanha.

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Assim como em 1986, o título argentino tem um protagonista destacado. Se lá atrás, o cara foi Diego Armando Maradona, desta vez, teria de ser Lionel Messi. Quis o destino que o craque, de 35 anos, na última Copa da carreira, pudesse, enfim, levantar a taça mais cobiçada do planeta. Mais que isso, sendo o maestro de uma equipe que jogou, é claro, pelo país, mas também pelo camisa 10. Além de campeão, Messi encerrou a competição como vice-artilheiro (com sete gols) e jogador com mais partidas na história dos Mundiais (26, à frente do alemão Lothar Matthäus).

O título coroa uma campanha que, na primeira rodada, parecia improvável. Apesar de favorita, a Argentina estreou derrotada pela Arábia Saudita, por 2 a 1, de virada. O tropeço deu fim a uma sequência de 36 jogos de invencibilidade. A recuperação teve início com a vitória por 2 a 0 sobre o México. O triunfo para cima da Polônia, pelo mesmo placar, deu aos hermanos a liderança do Grupo C. Nas oitavas e nas quartas de final, classificações sofridas ante Austrália (2 a 1) e Holanda (nos pênaltis, após empate em 2 a 2 no tempo normal). Na semifinal, a grande atuação da equipe, no 3 a 0 aplicado na Croácia.

Os franceses, então atuais campeões, sentiram o gosto amargo do vice pela segunda vez - a primeira foi em 2006. Perderam a chance de repetir o Brasil de Pelé e Garrincha, última seleção a vencer duas Copas seguidas, entre 1958 e 1962. A juventude do elenco dos Bleus, cheio de nomes abaixo dos 30 anos (21 dos 25 convocados), entre eles o craque Kylian Mbappé, mostra, porém, que os europeus permanecerão fortes rumo ao próximo Mundial, em 2026 (Estados Unidos, Canadá e México).

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Com o simples fato de entrar em campo, neste domingo (18) no Estádio de Lusail, para disputar a final da Copa do Catar contra a França, o argentino Lionel Messi alcançou mais uma marca significativa na carreira: ele se isolou como o jogador com o maior número de partidas disputadas em Mundiais de seleções da Fifa, com o total de 26 jogos.

Até este domingo, Messi dividia esta marca com o alemão Lothar Matthäus, com ambos tendo, até então, 25 jogos em Copas do Mundo.

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Provavelmente Messi não ampliará esta marca, pois, aos 35 anos de idade, o argentino não defenderá mais a Argentina em uma edição de Copa do Mundo.

Algumas das artistas brasileiras revelaram a torcida para a final da Copa do Mundo deste domingo (18), entre Argentina x França, no Catar. O Brasil foi eliminado do campeonato nas quartas de finais, no último dia 9. 

A jornalista e apresentadora Fernanda Gentil, que está cobrindo a Copa do Mundo no Catar, brincou e disse que vai escolher a cor azul nesta final. “Já que o Brasil não tá na final, eu escolho vestir azul nessa batalha entre Argentina x França”, publicou. 

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Por sua vez, a atriz Carolina Dieckmann demonstrou apoio à Argentina: “Eu sou Messi desde pequenininha. Bora, hermanos”. Nos comentários de Dieckmann, a mãe do humorista Paulo Gustavo, Dea Lúcia, também disse que vai torcer para a Argentina nesta final.

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O perfil de Pelé nas redes sociais publicou neste sábado uma carta aberta com um pedido aos torcedores brasileiros. O Rei do Futebol faz um balanço sobre os percalços que as derrotas provocam na vida dos atletas e afirma que os brasileiros devem recordar o que fez o País se tornar o maior campeão na histórias dos Mundiais.

"Apesar da dor que estamos sentindo com a nossa eliminação na Copa do Mundo, eu peço aos brasileiros que se lembrem do que nos trouxe até as cinco primeiras estrelas que temos no peito. É o amor que nos move. Eu não sei o que nos faz sermos tão loucos por futebol. Se é o amor pela união de amizades verdadeiras em torno do esporte, pelo grito do gol ou por esquecer de todos os problemas que enfrentamos, mesmo que seja por apenas 90 minutos. Talvez o amor pelo combate à pobreza, à fome e às drogas, que o futebol assume em tantas comunidades que formam um país tão imenso. São muitas as virtudes do esporte mais bonito. Ainda mais aqui no Brasil", escreveu.

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Pelé reforça que o sentimento de união se tornou predominante em um momento muito importante para o País e disse sonhar que tal envolvimento seja contínuo.

"O que importa é que essa torcida nos uniu, em um momento que precisávamos tanto de união. E meu sonho é que este sentimento entre nós e pelo nosso país não seja apenas passageiro. Este objetivo pode parecer impossível. Porém, quando eu era garoto, eu tive outro sonho que também parecia: vencer a Copa do Mundo para o meu pai", afirma Pelé em outro trecho da carta.

O Rei do Futebol também considera que a derrota para a Croácia apenas adiou a conquista do hexacampeonato, que, em breve, deve constar na sala de troféus da CBF. Do mesmo modo, Pelé envia uma mensagem de carinho aos jogadores e antiga comissão técnica da seleção brasileira.

"Falando em sonhos, não pensem que os sonhos dos nossos atletas acabaram. Eu sei que eles ainda sonham com a sexta estrela, assim como eu sonhava quando era um menino. A nossa conquista foi apenas adiada. Aos meus amigos atletas e comissão técnica da seleção, eu deixo a minha admiração, solidariedade e amor. A todos os brasileiros, eu desejo que a união e o amor que nos une no esporte transcenda para a vida inteira. O sonho é de todos nós. Amor, amor e amor", disse.

Pelé está internado no Hospital Albert Einstein há 19 dias. O boletim médico divulgado no dia 12 de dezembro afirmava que o Rei do Futebol apresenta melhora clínica, mas sem previsão de alta. Pelé faz tratamento de uma infecção respiratória e passa por uma avaliação mensal do câncer no cólon diagnosticado em setembro do ano passado.

Os olhares de amantes do futebol de todas as partes do mundo estarão voltados para o gramado do Estádio de Lusail a partir das 12h (horário de Brasília) do próximo domingo (18). Mas as atenções se concentrarão nos camisas 10 das duas equipes que disputam a decisão da Copa do Catar, o argentino Lionel Messi e o francês Kylian Mbappé, e no que pode ser considerada a passagem do bastão no posto de maior jogador de futebol em atividade.

Messi chega à decisão com o claro objetivo de buscar o título mais importante de uma vitoriosa carreira. Campeão nacional em inúmeras oportunidades defendendo o Barcelona (Espanha) e o PSG (França), além de conquistar a Europa e o mundo com a camisa da equipe catalã, o atacante possui uma galeria de troféus bem mais modesta quando se fala da seleção nacional adulta de seu país.

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Pela Argentina, Messi tem como grande título a Copa América de 2021, alcançada no estádio do Maracanã após vitória de 1 a 0 sobre a seleção brasileira. Posteriormente ele ainda ajudou na conquista da Finalíssima (confronto entre campeões da Copa América e da Eurocopa) em junho de 2022.

Porém, ainda falta ao argentino de 35 anos (considerado por muitos o melhor jogador do mundo, e que é um papa títulos individuais, como a Bola de Ouro da revista francesa France Football, prêmio que já levou para casa em sete oportunidades), a conquista máxima para um atleta da modalidade, a Copa do Mundo.

O argentino iniciou esta jornada jovem, aos 19 anos, quando disputou o Mundial de 2006 (Alemanha). Apontado como uma possível revelação da competição, ele não conseguiu impedir a eliminação da Argentina nas quartas de final, diante da Alemanha. Depois Messi disputou as Copas de 2010 (África do Sul), 2014 (Brasil) e Rússia (2018).

No Mundial de 2014 ele ficou muito próximo do almejado título de uma Copa do Mundo por seu país, mas acabou tendo o sonho frustrado após derrota para a Alemanha no estádio do Maracanã, na final. Agora, na decisão do próximo domingo diante da França, a expectativa é de que o desfecho seja diferente.

No entanto, do outro lado do gramado estará outro camisa 10 muito talentoso: Mbappé. O francês é considerado um dos jogadores com maior potencial de ocupar o posto de melhor jogador do mundo nos próximos anos, preenchendo um vácuo deixado pelos veteranos Messi e Cristiano Ronaldo.

Assim como o craque argentino, o francês estreou em um Mundial de seleções aos 19 anos de idade, mas o desfecho foi bem diferente. Mbappé recebeu espaço na equipe da França e foi peça importante no título alcançado em 2018 em final com a Croácia.

Desde então ele tem tido performances cada vez mais impressionantes, tanto pela seleção francesa como pelo PSG, equipe na qual Messi é um dos seus companheiros.

No Catar não é diferente. Mbappé tem ajudado sua equipe com arrancadas, dribles e gols (alguns deles decisivos, como nas vitórias sobre Dinamarca e Polônia). O camisa 10, inclusive, divide a artilharia do Mundial com Messi, cada um com cinco gols.

Assim, a partida final da Copa do Catar será de grande importância para definir o melhor jogador da competição, o artilheiro e, quem sabe, até o melhor jogador do mundo da atual temporada. Porém, o mais importante é que pode ser a oportunidade na qual será inaugurado um novo reinado no futebol mundial.

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