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Desativado em 2018, o antigo lixão da cidade de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), terá sua área reflorestada com plantas endêmicas da Mata Atlântica, além de recuperação de solo e drenagem. O local, que por quase 50 anos abrigou os resíduos sólidos produzidos pelo município, teve o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) autorizado na última quarta-feira (15), pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). 

Segundo a prefeitura da cidade, o plano visa fortalecer a formação dos corredores ecológicos da cidade, além de incentivar o reflorestamento com espécies florestais nativas e recuperar as áreas degradadas pelo antigo lixão.

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De acordo com o prefeito Bruno Pereira, o reflorestamento será coordenado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e pela Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Meio Ambiente e Agricultura (Adesma). 

“A sustentabilidade e preservação do meio ambiente é um dos compromissos de nossa gestão. Iniciamos o processo do plano em 2019, e agora, com a autorização do CPRH, vamos iniciar os trabalhos com restauração da área alterada e degradada, arborização urbana, instalação do plantio, sementeira, central de triagem, e resíduos sólidos, que vão ser triturados e vendidos como areia reciclada ou na fabricação de tijolos para construção de casas populares”, pontuou Bruno.

Para o secretário de Infraestrutura da cidade, Sérgio Machado, com o plano será possível realizar a correção ambiental da área, com paisagismo e outras ações necessárias, que evitarão problemas como: proliferação de vetores de doenças, poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas, que podem afetar a saúde pública. 

“Vamos fazer o plantio de árvores de grande porte como: eucalipto, mangueira e espécies nativas. Tudo, para promover uma contenção, e assim, melhorar o ambiente. Após a autorização do CPRH, que já reconhece o local como ambientalmente correto, por não ser depositado mais materiais orgânicos, materiais esses que encaminhamos para o CPRH de Candeias, já iniciamos o projeto”, pontuou o secretário.

*Da assessoria de imprensa

Foi divulgado nesta sexta-feira (8), o resultado das análises de água das praias atingidas pelo petróleo que vem devastando o litoral nordestino desde o final do mês de agosto. De acordo com o Governo de Pernambuco, 16 praias do estado foram examinadas e todas elas consideradas próprias para o banho. Os estudos foram realizados pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) em parceria com outras instituições. Foi verificado se existia a presença de hidrocarbonetos, compostos orgânicos encontrados no petróleo e que, em grande quantidade, pode causar dano à saúde. 

As amostras foram colhidas nos dias 24,26 e 31. As praias vistoriadas estão nas cidades de São José da Coroa Grande, Tamandaré, Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Goiana e Ilha de Itamaracá. 

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O Governo de Pernambuco reforça que o estudo envolveu a análise de 21 compostos da cadeia de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e o grupo conhecido como BTEX. O Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) apontou em seus estudos que os níveis desses compostos são tão baixos que os equipamentos não conseguiram detectar.

 

Novos fragmentos do resíduo tóxico foram visualizados nessa quinta-feira (24) próximo ao Mercado do Peixe, na praia de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Barra de Jangada também voltou a ser atingida em pequenas quantidades da substância, aponta a prefeitura.

"A gente esperava, porque chegou muito no Paiva e tem a correnteza que vem em direção à Barra de Jangada e Candeias. Então, esperávamos que chegasse", lamentou a superintendente de Meio Ambiente do município Edilene Rodrigues.

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De acordo com a responsável, ainda durante a quinta (24) uma equipe da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) visitou o local e coletou amostras do óleo.

Uma equipe de servidores de Jaboatão já está na área e realiza a limpeza, informou a gestora, que reiterou o monitoramento realizado com quadriciclo e drone pela orla da cidade. Edilene agradece o apoio popular, mas garante que ainda não há a necessidade do trabalho voluntário.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil requisitando uma série de medidas do Governo do estado e do município do Cabo de Santo Agostinho acerca do combate ao óleo que atinge o litoral. No Cabo, o petróleo atingiu as praias do Cupe, Muro Alto, Pontal de Maracaípe, Enseadinha e Serrambi.

À Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), o MPPE requisita a avaliação da balneabilidade, ou seja, condições para banho e atividades esportivas, das áreas de praia do Cabo de Santo Agostinho. Caso haja necessidade, as praias deverão ser interditadas. Foi fixado um prazo de cinco dias para o órgão prestar informações ao ministério público.

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A Agência de Vigilância Sanitária (Apevisa) e a CPRH deverão analisar os peixes e crustáceos da área atingida para verificar a possibilidade de consumo. O MPPE pede também um relatório dos danos, ainda que iniciais, sofridos pela fauna e flora marinha, além de estudos sobre a recuperação dos pontos atingidos.

Também foi requisitado à CPRH um estudo socioeconômico do dano sofrido pelas comunidades que sobrevivem dos recursos naturais existentes, em especial a pesca.

O Governo de Pernambuco deverá enviar o plano de ação empregado no contingenciamento do óleo. Não existindo o documento, a recomendação é que ele seja criado.

O MPPE também cobra a instalação de banheiros químicos nas áreas de retirada do óleo. O prazo para a medida ser executada é de 24 horas. A portaria foi publicada nesta quarta-feira (23).

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Após o vazamento de cinco metros cúbicos de óleo que atingiu áreas naturais de Ipojuca, no Grande Recife, a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), que integra o Complexo Industrial de Suape, foi multada em R$ 704 mil. De acordo com a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), cerca 4,5 hectares foram impactados com o vazamento ocorrido no último dia 26. 

"As punições podem aumentar de acordo com os resultados de novas investigações. Estão em análise amostras do solo para saber se houve ou não contaminação do solo e de águas subterrâneas", ressaltou o secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade José Bertotti.

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Mais de 20 técnicos do CPRH realizaram o levantamento que apontou que o resíduo foi derramado pela empresa. Parte do material chegou a ser contido por barreiras instaladas no leito do Rio Taveiro do Meio, porém, além da água, flora, fauna e o solo foram impactados.

Em nota, o órgão detalhou a determinação. "Pela poluição e contaminação do Rio Taveiro do Meio, a CPRH estabeleceu uma multa de R$ 500 mil. Já pelo impacto disso na fauna e pelo descumprimento da Resolução Conama nº 398/2008 sobre o Plano de Emergência Individual, foram expedidas mais duas autuações contra a Rnest, cada uma no valor de R$ 100 mil. A refinaria ainda terá que arcar com mais R$ 5,9 mil por infringir Lei Estadual 14.249/2010".

Em 20 dias, a refinaria também deverá apresentar "um plano de remediação para a área afetada, que contemple a retirada do óleo no leito do rio, limpeza da vegetação e do solo contaminados". Para o diretor de Fontes Poluidoras da CPRH Eduardo Elvino, o tempo de recuperação da área é estimado entre seis meses e um ano. A variação depende das ações propostas pela refinaria.

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Uma entrega voluntária bem diferente marcou o início de semana na Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Desta vez, os agentes ambientais não receberam um animal silvestre que era criado em cativeiro ou que tenha sido resgatado após algum ferimento, mas sim um timbu, fêmea – com quatro filhotes na bolsa – que, na ânsia de defender a cria, não queria deixar ninguém chegar perto. Detalhe: estava escondida há mais de um dia no motor de um carro em Boa Viagem. Com muita paciência e técnica, o resgate demorou quase meia hora, no início da noite dessa segunda-feira (15).

Uma jovem advogada – preferiu não ter seu nome divulgado – encontrou o timbu no motor de seu veículo Celta, próximo à bateria, no domingo (14), à noite, nas proximidades do restaurante Ponteio, em Boa Viagem. Havia visitado uma tia e, na volta, foi surpreendida com o barulho do timbu, após ligar o carro. Diante da situação, e com receio de que o animal sofresse algum ferimento, ligou para algumas instituições e recebeu a sugestão de deixar o carro parado um tempo, pois certamente o animal sairia.

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Após seguir a orientação, a advogada só retornou para pegar o veículo na segunda (15), após o almoço, quanto teve nova surpresa: o timbu continuava no mesmo local, sem arredar o pé, sempre disposto a proteger os filhotes. Foi então que, após contato com o Corpo de Bombeiros, foi aconselhada a levar o veículo à sede da CPRH, para que o animal fosse recolhido. Após algumas tentativas sem sucesso, o marsupial foi resgatado pelos agentes ambientais, que usaram um fio para prender o bicho, depois de retirar parte do painel externo do veículo, abaixo do para-brisa.

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Ainda na segunda à noite, em boas condições, o timbu – com os filhotes – foi solto em área de mangue do Recife.

Da assessoria da CPRH

Jabutis que viviam há aproximadamente 30 anos no quintal de uma residência no bairro de Casa Amarela, Zona Oeste do Recife, foram entregues ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara). Ao todo, são sete jabutis que agora passarão por reabilitação antes de serem devolvidos à natureza.

A entrega voluntária foi feita pelo aposentado Antônio Ferreira Guilhermine na sexta-feira (8). Ele criava os jabutis desde que os animais eram pequenos. Os répteis foram entregues a sua filha, que era criança e hoje está com 33 anos.

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O aposentado ressaltou que não sabia que a criação de animais silvestres não oriundos de criadouro legalizado se configura crime ambiental. Ao ser esclarecido, resolveu fazer a entrega mesmo confessando apego pelos jabutis.

Os animais deverão ser colocados em uma área de preservação. Em boas condições, os jabutis podem viver por mais de cem anos.

 

No último domingo, a Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) resgatou três animais na Região Metropolitana do Recife. Foram levados para cuidados um jabuti, um bicho-preguiça e uma iguana.

O resgate do jabuti ocorreu no município de Olinda. O animal estava ferido, com um corte no casco. Não há informações do que teria ocasionado o ferimento. 

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O bicho-preguiça resgatado ainda é um filhote. Ele foi capturado na sede do Regimento de Polícia Montada Dias Cardoso (RPMon), em San Martin, Zona Oeste da capital. O terceiro animal, a iguana, foi resgatado após denúncia de populares. Ele estava em uma rua em Maranguape 2, em Paulista. Os três bichos foram entregues ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas Tangara). 

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Setenta e seis pássaros, incluindo duas espécies em risco de extinção, foram apreendidos em uma única residência do município de Angelim, Agreste de Pernambuco. A apreensão ocorreu após José Cícero Serafim da Silva ser detido por porte ilegal de arma de munição e a polícia se surpreender com a quantidade de gaiolas.

Segundo a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), o proprietário mantinha gaiolas em praticamente  todas as dependências da casa. Foram emitidos três autos de infração por crimes ambientais, totalizando R$ 94,5 mil em multas.

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A apreensão foi feita na noite da segunda-feira (11). Muitos pássaros estavam fora da gaiola, espalhados pela varanda, sala de estar, garagem, cozinha e quartos. As multas aplicadas sofreram agravantes porque José Serafim admitiu que mantinha pássaros para vender e também em razão das duas espécies ameaçadas de extinção.

As aves foram encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), da CPRH, onde passarão por avaliação e reabilitação antes da devolução para natureza. Há galos de campina, caboclinhos, canários, curiós, entre outras espécies.

O sagui-de-tufo-branco que sofreu um choque em poste de alta tensão nas proximidades da Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, teve o braço direito amputado na tarde da quarta-feira (4). O macaco está se recuperando das graves queimaduras no Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).

A decisão pela cirurgia foi tomada após a constatação de que a exposição óssea que o primata sofreu foi muito forte e extensa, não havendo possibilidade de recuperação. Ainda na terça-feira (3), quando foi resgatado, o animal recebeu cuidados médicos no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A médica que o atendeu também participou do procedimento de amputação.

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O macaco se feriu após um barulho na mata provocado por animais de médio porte assustar um grupo de seis saguis. Todos os primatas se afastaram, mas um deles subiu no poste de alta tensão, levou choque e caiu no chão. O biólogo Sérgio Correia, que trabalha em um projeto de reflorestamento na área, foi quem resgatou o animal.

Um sagui-de-tufo-branco está sendo acompanhado por equipe especializada após sofrer um choque em um poste de alta tensão em área próxima à Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife, na terça-feira (3). O animal foi resgatado por um biólogo que fazia um trabalho de reflorestamento na área. 

O biólogo Sérgio Correia estava acompanhado de outros colegas de trabalho quando ouviu um barulho provocado por animais de médio porte que ele não conseguiu identificar. O ruído assustou um grupo de seis saguis e um deles subiu em um poste de alta tensão, levou choque e caiu no chão com queimaduras graves.

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Com as mãos dilaceradas, o sagui foi enrolado em um pano e levado ao Horto de Dois Irmãos, no Recife. Como o zoológico não faz esse tipo de atendimento, o biólogo seguiu ao Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), "de onde só saiu após o animal receber os cuidados necessários", diz nota da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).

Segundo a CPRH, Sérgio Correia chegou a ficar irritado no hospital veterinário após receber informações de que não poderia ocorrer o atendimento devido à prioridade ser dos animais domésticos. Apesar disso, o macaco conseguiu receber os cuidados necessários na unidade.

O biólogo ficou mais de seis horas ao lado do macaco desde o momento da descarga elétrica. Após o atendimento no hospital, o sagui foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), da CPRH, onde se encontra em recuperação.

Uma obra acabou embargada em Aldeia, Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), por desmatamento ilegal do bioma da Mata Atlântica. As multas somam R$ 42,6 mil.

Foi identificada uma supressão sem autorização legal de 0,5 hectares de Mata Atlântica próxima de uma nascente, uma Área de Preservação Permanente (APP). O empreendimento, um centro esportivo, iniciou as obras numa área de 4,2 hectares sem licenciamento. 

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Pelo início irregular das obras, o primeiro auto de infração foi de R$ 32.650,22. Já o segundo, motivado pela supressão da vegetação, foi de R$ 10 mil. Também houve apreensão de dois tratores e uma escavadeira.

Na mesma fiscalização, a Agência Estadual de Meio Ambiente constatou outros dois pontos de desmate irregular na PE-18, próximo à Estação Ecológica de Caetés. O primeiro caso já havia sido identificado através de imagens de satélite. Sem a localização do proprietário, não houve aplicação de auto de infração. 

Durante fiscalizações ambientais no último final de semana, 551 aves, de diversas espécies, foram apreendidas no Recife. Os animais seriam comercializados ilegalmente na capital pernambucana.

As ações ocorreram nos bairros da Linha do Tiro e do Cordeiro, zonas Norte e Oeste da Capital, respectivamente. Os pássaros foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), onde passarão por reabilitação e depois serão devolvidos à natureza. 

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No Cordeiro, a fiscalização ocorreu na feira livre. No local, 503 aves foram recolhidas e dois Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) foram lavrados em desfavor de duas pessoas. 

Entre os 551 pássaros, há galos de campina, canários, papa capins, azulões, sabiás, entre outras espécies consideradas exóticas. Cada animal será avaliado e reabilitado antes da soltura.

Uma filhote de jaguatirica, aparentando três meses, foi resgatado após ser encontrado sozinho por moradores de uma comunidade quilombola do município de Águas Belas, no Agreste de Pernambuco. O animal apresenta sinais de trauma na pata esquerda e está sendo avaliado por veterinários.

A jaguatirica foi encontrada como se estivesse perdida. A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), que está cuidando do mamífero, não sabe se a filhote se afastou da mãe ou se esta morreu vítima de caçadores.

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Os moradores que encontraram o animal procuraram a unidade de Garanhuns da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que, por sua vez, acionou a CPRH.

O mamífero deverá ser solto só na fase adulta. A jaguatirica é o terceiro maior felino da América depois da onça-pintada e da onça-parda. O animal já figurou na lista nacional de bichos em extinção.

 

A Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) e a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) apreenderam 332 aves durante fiscalização em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, neste sábado (9). Cinco suspeitos também foram detidos.

A operação tinha o objetivo de coibir crimes ambientais como tráfico, comércio, caça e cativeiro ilegal de animais silvestres. Os trabalhos foram iniciados após denúncia de que pessoas comercializavam esses animais na Central de Abastecimento de Garanhuns (CEAGA). No local, foi detido o primeiro acusado com cinco sabiás, um bem-te-vi, um canário da terra, um concris e dois casaca de couro.

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Na continuação da investigação, foi apreendido outro suspeito com 21 galos de campina. No percurso, segundo a polícia, um acusado foi detido com 42 pássaros e outro com mais 22 galos de campina.

Por fim, as equipes detiveram um homem com mais 12 aves. Todos foram levados à 18ª Delegacia de Garanhuns, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Outras 225 aves ainda foram recolhidas. O proprietário dessas últimas não foi localizado. Segundo informações, os animais pertencem ao homem que seria o maior biotraficante da região.

Em busca de pássaros ilegalmente postos em cativeiro, um fiscal da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) acabou encontrando uma rinha para briga de galos com três arenas, em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife. O proprietário foi multado em R$ 7,2 mil.

Ao todo, 36 galos estavam no local. De acordo com a CPRH, os animais, vítimas de maus-tratos, eram preparados para brigas nas arenas.

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O dono do imóvel chegou a alegar que usava a rinha apenas para treinamento, mas terminou sendo conduzido à Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma), no Recife, onde prestou depoimento. 

A equipe de fiscalização também vistoriou padarias da região por denúncia de que usavam madeira de origem ilegal. Não foi encontrada lenha ilegal, mas oito delas encontram-se sem o licenciamento e terão que regularizar a situação. 

 

Uma ação conjunta da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) e 1ª Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), da Polícia Militar, encontrou 12 pontos de desmatamento e invasão para ocupação, alguns já com início de construções, em área de mata próxima à Estação Ecológica de Caetés (Esec Caetés) e da Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia-Beberibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), no domingo (3). A fiscalização resultou na destruição de um acampamento, de cercas e das construções, além da apreensão de ferramentas.

Os pontos identificados ficam em território do município de Abreu e Lima e são classificados como áreas de preservação. Segundo a CPRH, a partir desta semana, haverá reforço de monitoramento com a participação de equipe da prefeitura. 

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Em alguns pontos, o desmatamento foi recente, sendo utilizada a própria madeira desmatada para construção de barracos. Seis homens, provavelmente invasores, fugiram pela mata em um dos pontos identificados.

Na última semana de novembro, foram constatados desmatamos em três áreas da Estada de Aldeia, em Camaragibe. Juntas, elas somavam pouco mais de 15 hectares. 

Um jacaré-de-papo-amarelo encontrado à deriva no mar foi resgatado por funcionários de um restaurante e alguns moradores do município de São José da Coroa Grande, no Litoral Sul de Pernambuco. Sem sinais de ferimento, o animal foi entregue na manhã desta sexta-feira (24) a uma equipe da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). 

O resgate foi feito na quinta-feira (23), assim que os funcionários e clientes que estavam no restaurante Calamares notaram a situação em que se encontrava o animal, com vísiveis sinais de cansaço. A CPRH suspeita que o jacaré tenha saído pelo estuário do Rio Una e ficado à deriva no mar. Ele foi salvo graças à ágil mobilização das pessoas.

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O réptil aparenta estar bem, mas passará por avaliação médica. Após receber os devidos cuidadores, será devolvido à natureza. 

Na manhã desta terça-feira (24), foi realizada uma audiência entre a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e a Prefeitura de Paulista, município da Região Metropolitana do Recife, para tentar resolver o impasse quanto à competência do licenciamento ambiental para a instalação do parque de diversões Mirabilandia na Mata do Ronca, na BR 101. As duas instâncias governamentais estão em conflito sobre a quem cabe fiscalizar e liberar a obra, que está parada.

Após a promotoria argumentar em favor da CPRH, a prefeitura de Paulista recorreu, fazendo com que o Ministério Público chamasse as partes para conhecer os argumentos de cada uma. "Pedimos a revisão dos documentos que encaminhamos e que não foram considerados. Nele afirmamos que muitos aspectos legais não permitem que o Estado licencie a obra. Por conta disso, a promotoria pediu para ouvir ambas as partes”, explicou, em conversa com o LeiaJá, o Secretario do Meio Ambiente de Paulista, Leslie Tavares.

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No encontro, foi definido a data do dia 5 de dezembro para que as duas partes apresentem razões para ficar com o licenciamento. Procurado pelo LeiaJá, o Mirabilandia se manifestou, por meio da assessoria: “O parque já apresentou seu projeto ecosustentável e consideramos o prazo determinado razoável, pois ao menos foi definido uma data para a resolução do impasse”.

Funcionários protestam

Em frente à sede do Ministério Público, no Recife, onde estava acontecendo a audiência, funcionários do parque de diversões protestaram contra as incertezas acerca do empreendimento. “Estamos aqui querendo um posicionamento. Independente de ser o Estado ou o município, queremos que essa obra saia do papel. Com o embargo estão também sendo embargados 1000 empregos, sendo 500 diretos e 500 indiretos”, afirmou Israel Torres, Presidente do Sindicato dos funcionários.

Enquanto o licenciamento não é resolvido, a existência do Mirabilandia fica em risco, pois o parque não tem mais autorização para funcionar na área externa do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Com isso, o clima entre os funcionários é de incerteza. “Temos um contrato de dois anos começando em março deste ano, e o medo é que daqui para o fim do contrato o novo parque não esteja pronto para nos receber”, afirma Marilene Amaral, que trabalha no RH do local há 23 anos. “O empreendimento está encontrando várias dificuldades, tanto da parte governamental, que é a questão do nosso terreno atual, que é da Empetur, quanto no terreno lá de Paulista”, comenta.

“Em meio duma crise dessas no nosso país, uma empresa está querendo investir em torno de 50 milhões em um novo empreendimento e o governo não ajuda. Isso é simplesmente absurdo. O Mirabilandia querendo aumentar os empregos e só encontra dificuldades”, completa Fernando Veras, do departamento de marketing do Mirabilandia. 

É polêmico. Falar de criação de pássaros em ambientes domésticos costuma ser um tema que divide opiniões. Vez por outra, o assunto coloca frente a frente criadores apaixonados e quem defende a liberdade para os animais. Por isso, quando um torneio reúne diversos donos de passarinhos de várias espécies, é natural esperar que parte do público fique imediatamente contrário. Em meio ao debate, o presidente do Clube de Criadores de Pássaros Nativos de Pernambuco (CCPN) ressalta o trato com os animais.

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"Na verdade esses pássaros levam uma qualidade de vida muito boa. Têm espaços grandes, comida especial, tomam banho de sol e a água é trocada com cuidado. Todos são limpos, então é uma qualidade de vida para o animal até melhor do que seria na natureza", conta Joaquim Torres, 46, que é técnico de informática e organiza os eventos da CCPN.

Neste domingo (22), ocorreu a segunda etapa do Campeonato Pernambucano do chamado 'canto fibra' para os criadores de azulão, bicudo, canário da terra, curió e trinca-ferro, espécies da região. "A ideia é uma brincadeira saudável para incentivar a criação em ambiente doméstico. É mostrar a seleção genética, entrando com espécies nativas, todos da nossa região. Os pássaros são legalizados pelo Ibama, têm suas anilhas e registro. E o espaço é liberado pelo CPRH. Fazemos uma solicitação, avisando detalhes dos eventos", disse.

No caso, cabe à Agência Estadual de Meio Ambiente o controle e fiscalização de criadores e torneios do tipo. Algo que deixa os criadores mais tranquilos para participar. "A gestão sobre essa atividade é com o CPRH. Todos os pássaros tem anilhas e estão registrados em uma lista do Sispass, que é o sistema de passeriformes. Para participar de um torneio como esse é necessário apresentar todos esses ítens. O clube realizador precisa ter um veterinário responsável justamente para verificar as boas condiões da ave em cada disputa", afirma o arquiteto, com especialização em gestão ambiental, Bruno Câmara.

O criador lembra que tudo é pensado de forma a deixar o animal o mais confortável possível. Para que não apenas os donos se divirtam. "A disputa entre os pássaros é natural. Eles delimitam território através do canto. Não fazemos mais do que trazer isso para o ambiente doméstico, o que eles fazem na natureza. É algo bem natural", garantiu.

Preservação e legalidade

O outro grande ponto que destacam os criadores está no intuito de trazer pessoas que mantêm animais ilegais escondidos para dentro das normas. Joaquim conta que para estar regularizado, é preciso cumprir normas impostas pela agência e reforça que, para algumas espécies, o papel de preservação é incentivada pelos órgãos responsáveis.

"Muita gente tem pássaros em casa e, sabendo que não tem autorização, sequer sai com eles. Esse tipo de evento também serve para que as pessoas entendam a importância que tem, o dono irregular, levar os animais ao CPRH e poder cumprir com as normas. Em alguns países, é o próprio governo que pede aos criadores para terem os exemplares para garantir a preservação de uma espécie nativa. Então, a criação, responsável, também tem o seu papel", destacou.

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