Tópicos | criminalidade

Após o deputado federal eleito João Campos (PSB) protagonizar mais uma polêmica ao afirmar que era contra a flexibilização da posse de armas ressaltando que a liberação vai colocar em ameaça a vida de outras pessoas, foi a vez do também deputado eleito Túlio Gâdelha (PDT) corroborar com o argumento do filho do ex-governador Eduardo Campos. O pedetista falou sobre o assunto ao criticar uma declaração do ministro da Justiça, Sergio Moro. 

O parlamentar publicou o trecho de um vídeo no qual Moro fala sobre a posse de armas em suas redes sociais. “Tem gente que não quer ter arma em casa, perfeito. Ninguém é obrigado a ter uma arma em casa. Mas respeite a opinião daquelas pessoas, num tema controvertido, que entendem que com isso elas se sentem mais seguras”, disse o auxiliar ministerial de Bolsonaro. 

##RECOMENDA##

No entanto, Túlio se mostrou contra Moro e disse que a declaração está “completamente equivocada”. “Não se trata de respeitar opinião. Quem não quer ter arma em casa, também não quer uma arma na casa do vizinho porque nos deixa, da mesma forma, vulneráveis à ela. E se equivoca ainda mais porque a ideia de que: armar pessoas torna a sociedade mais segura, é comprovadamente falsa”, disse. 

O deputado ainda falou que o dever de enfrentar a criminalidade é do Estado e não das pessoas. “Pra ter ideia, 71,1% dos 62.517 homicídios registrados em 2016 foram cometidos com armas de fogo, segundo Atlas da Violência 2018. Estudo do Ipea, feito em São Paulo, mostra que o aumento de 1% [na quantidade] de armas de fogo eleva em até 2% a taxa de homicídios”, expôs. 

Na última terça-feira (15), Bolsonaro assinou o decreto que flexibiliza o posse de armas. Com a resolução, a posse fica facilitada para residentes em áreas urbanas em estados com mais de dez homicídios por 100 mil habitantes, agentes públicos ligados à área de segurança, todos os residentes em área rural, colecionadores, atiradores e caçadores, além de donos ou responsáveis legais de estabelecimentos comerciais. 

Outra mudança estabelecida pelo texto é o maior tempo de validade do registro. Se antes o cidadão precisava fazer a renovação a cada cinco anos junto à Polícia Federal, agora o prazo é a cada 10 anos. 

Na tentativa de fortalecer o trabalho de policiamento ostensivo e prevenção à violência em Pernambuco, Governo do Estado entregará 75 motocicletas para reforçar a estrutura operacional da Polícia Militar de Pernambuco.

Segundo informado pela PM, esse é o último lote de um conjunto de 700 motos adquiridas pelo governo, custando R$ 20 milhões aos cofres públicos.

##RECOMENDA##

Das 75 novas motos, 33 veículos reforçarão a frota de batalhões de área da Região Metropolitana do Recife (RMR). As demais serão distribuídas entre unidades especializadas, como o 1º Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran); o Batalhão de Policiamento Especializado do Interior (Bepi); o Batalhão de Polícia de Guarda (BPGD); a Companhia Independente de Apoio ao Turista (CIATur); Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães); Companhia Independente de Policiamento com Motocicletas (CIPMoto); Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (CIPOMA); e Regimento de Policia Montada (RPMon).

O secretário da Defesa Social, Antônio de Pádua, diz que esses novos veículos darão mais agilidade aos policiais e possibilitarão reações mais rápidas no trabalho da polícia. "Esperamos que ações como essa nos possibilitem manter a redução da criminalidade em todo o Estado para que a população tenha cada vez mais a segurança necessária no seu dia a dia", destacou.

Os custos com o combate e com as consequências da criminalidade no Brasil correspondem a aproximadamente 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país. O número consta no relatório “Custos Econômicos da Criminalidade no Brasil”, divulgado hoje (11) pela Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos, da Presidência da República.

De acordo com o documento, os custos com a criminalidade subiram de R$ 113 bilhões para R$ 285 bilhões entre 1996 e 2015, e apesar do aumento significativo dos gastos com segurança pública nos últimos 20 anos, houve crescimento no índice de homicídios no país, passando de 35 mil para 54 mil.

##RECOMENDA##

Uma saída indicada no relatório é a recondução de recursos destinados a políticas sem impacto e retorno social. “É imperativo aumentar a eficiência das políticas de segurança, buscando soluções de alto impacto e baixo custo. Tal ganho de eficiência depende do estabelecimento de uma política baseada em evidências que demonstrem quais tipos de intervenções funcionam”, analisa o texto.

O secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Hussein Kalout, apresentou os dados do documento em cerimônia no Palácio do Planalto e ressaltou que é preciso ter mais resultados com menos gastos. “Precisamos fazer políticas públicas mais eficientes com poucos recursos e inovação. Não é mais possível fazer política de segurança ampliando gasto econômico para o Estado cujo retorno social seguirá diminuindo e a criminalidade aumentando”, afirmou.

O novo relatório Global Peace Index 2018(Índice Global de Paz 2018, em tradução livre), publicado hoje (6), avalia a paz em 163 países abrangendo 99,7% da população mundial. O Brasil, que ocupa a 106ª posição e sofre com altos índices de criminalidade e corrupção, obteve uma leve melhora no ranking em relação a 2017, quando estava em 108º. O mundo hoje tem o pior índice de paz da última década.

O Brasil, entre os 23 indicadores analisados no documento, obteve os piores resultados em homicídios, percepção da criminalidade, acesso às armas, crimes violentos e terror político.

##RECOMENDA##

A América do Sul registrou a segunda maior taxa de homicídios entre as regiões do globo, ficando atrás apenas da América Central e do Caribe. No mundo todo, as mortes em conflito aumentaram 264% nos últimos dez anos.

Países latino-americanos como o Chile e o Uruguai, apresentaram boas colocações no ranking, ocupando a 28ª e a 37ª posições, respectivamente.

O Brasil ficou a frente apenas da Venezuela (143º) e da Colômbia (145º), entre os latino-americanos.

Menos paz

De maneira geral, o índice global de paz piorou 0,27% no último ano. Foi o quarto ano consecutivo de pioras, com 92 países apresentando deterioração dos níveis de paz e 71 apresentando melhoras.

Os países menos pacíficos do mundo, atualmente, são a Síria (posição que ocupou nos últimos cinco anos), o Afeganistão, Sudão do Sul, Iraque e a Somália. Os mais pacíficos são a Islândia (país mais pacífico do mundo desde 2008), Nova Zelândia, Áustria, Portugal e Dinamarca.

A Europa, região mais pacífica do mundo, registrou piora pelo terceiro ano consecutivo, principalmente nos indicadores sobre intensidade do conflito interno e relações com os países vizinhos. Pela primeira vez na história do índice, que está em sua 12ª edição, um país da Europa Ocidental experimentou uma das cinco maiores quedas, com a Espanha caindo sete posições no ranking e alcançando a 30ª posição, devido a tensões políticas internas e um aumento do impacto do terrorismo.

De acordo com o relatório, as tensões, crises e conflitos que surgiram na última década seguem sem resoluções, principalmente no Oriente Médio, causando um declínio gradual nos níveis de paz.

Produzido pelo Instituto para Economia e Paz (IEP - Institute for Economics and Peace), o documento é o principal "medidor" mundial da paz. Baseado em uma análise abrangente de dados, traz atualizações sobre tendências da paz global, valores econômicos e definições de critérios para qualificar sociedades pacíficas.

Os 23 indicadores, qualitativos e quantitativos, medem os níveis de paz utilizando três domínios temáticos: o grau de militarização, segurança e conflitos domésticos e internacionais.

O estudo estabelece ainda oito pilares de Paz Positiva (Positive Peace, em inglês), que constituem as atitudes, instituições e estruturas que criam e sustentam sociedades pacíficas. Os pilares são o bom funcionamento do governo, a distribuição equitativa dos recursos, o livre fluxo de informações, as boas relações com os países vizinhos, os altos índices de capital humano, a aceitação dos direitos dos outros cidadãos, os baixos níveis de corrupção e o ambiente de negócios sólido.

Menos aceitação

Quanto ao pilar "aceitação dos direitos dos outros cidadãos", que avalia o respeito aos direitos humanos, igualdade de gênero, tolerâncias entre diferentes grupos e etnias e respeito aos direitos dos trabalhadores, todas as regiões do mundo apresentaram piora entre os anos de 2013 e 2016. A América do Sul, acompanhando a tendência global, também apresentou deterioração nesse quesito.

Seis das nove regiões do mundo apresentaram pioras em seus indicadores no último ano. As quatro regiões mais pacíficas (Europa, América do Norte, Ásia-Pacífico e América do Sul) sofreram deteriorações, sendo que a maior queda foi observada na América do Sul, devido à diminuição na segurança, ao aumento das taxas de encarceramento e ao impacto do terrorismo.

A Europa e a América do Norte também ficaram menos pacíficas, com 23 dos 36 países europeus apresentando piora em relação ao ano passado. A França passou da 51ª para a 61ª posição. O Reino Unido passou de 41ª para 57ª, e a Alemanha foi da 16ª para a 17ª posição.

Impacto financeiro

O impacto econômico da violência no mundo em 2017 foi de US$ 14,76 trilhões em paridade de poder de compra (PPP - purchasing power parity, em inglês). Esse valor é equivalente a 12,4% da atividade econômica mundial (produto mundial bruto) ou US$ 1.988 para cada pessoa.

O impacto econômico da violência aumentou 2% durante 2017 devido a conflitos e gastos com segurança interna, com os maiores aumentos sendo registrados na China, Rússia e África do Sul. Desde 2012, o impacto econômico da violência aumentou 16%.

O novo secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), Luiz Fernandes, anunciou na última quarta-feira (21) o seu plano de combate à violência para obter resultados concretos e imediatos para a segurança pública. Após apresentar o seu projeto de ações ao governador Simão Jatene, Luiz Fernandes concedeu entrevista coletiva à Imprensa, no auditório do Palácio do Governo, em Belém.

Luiz Fernandes disse que é preciso investir em novas medidas para diminuir a impunidade que é uma grande causadora do aumento da violência.  "A criminalidade  não é só um trabalho do sistema de segurança e justiça, temos que trabalhar com outras ações também. Por isso, estamos intensificando cada vez mais as ações de prevenção e de investigação para reduzir a impunidade”, disse.

##RECOMENDA##

O plano de ações foi dividido em tópicos, com dez eixos de enfretamento do crime. Alguma das medidas são: incorporação de três mil novos polícias, apoio apara implantação e expansão de sistemas de videomonitoramento dos municípios em parceria com as prefeituras, criação da Delegacia da Mulher e Delegacia do Adolescente em Ananindeua, o fortalecimento das Guardas Municipais para a ação integrada com o Estado, com compra de novos equipamentos, treinamentos, entre outros.

Fernandes é formado em Direito pela Universidade Federal do Pará (UFPA), pós-graduado em Direito ambiental, com mestrado em Políticas Públicas de Segurança. Além disso, é delegado de carreira há quase 40 anos. Já foi delegado-geral e secretario de Segurança e volta à Segup depois de comandar a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).

Ações imediatas do plano “O Pará unido contra a violência”:

1 - Incorporação de 3 mil novos policiais, sendo 474 policiais civis ainda nesta semana, e 149 delegados em março;

- Colocação de 2 mil novos policiais militares em formação nas ruas a partir de abril;

- Convocação de 400 reservistas da PM para o setor administrativo, em substituição a policiais da ativa, para as atividades operacionais;

2 -  Fortalecimento das guardas municipais para a ação integrada com o Estado, incluindo compra de equipamentos, treinamentos e outras providências;

3 - Apoio à implantação e expansão de sistemas de videomonitoramento nos municípios, em parceria com as prefeituras; 

4 - Criação de Unidade Especializada para Prevenção e Repressão de Crimes contra Policiais e Agentes Públicos;

5 - Criação da Delegacia de Conflitos Agrários em Santarém e Altamira;

6 - Fortalecimento do Núcleo de Apoio à Investigação em Marabá, Santarém e Redenção, e criação do NAI em Altamira;

7 - Criação da Delegacia da Mulher e Delegacia do Adolescente em Ananindeua;

8 - Renovação e expansão da frota das polícias Militar e Civil com 800 veículos e 700 motocicletas;

9 - Instalação de dois batalhões da Polícia Militar no Distrito de Outeiro e em Ananindeua, e

10 - Ativação de uma Companhia de Missões Especiais em Marabá (1° Cime).

Por Letícia Aleixo (Com informações da Agência Pará).

 

Os altos índices de violência em Pernambuco vêm desafiando o governo e a ousadia dos bandidos aparenta não ter fim. Diante disso, o governador Paulo Câmara (PSB) disse que os últimos casos, como a disputa de grupos de tráfico de drogas em Boa Viagem e a bala perdida que atingiu o jornalista Alexandre Farias em Caruaru, no Agreste, são "inadmissíveis" e a polícia já está tomando providências para prender os criminosos.

"Vamos ter condições de reverter toda esta curva de criminalidade no Estado" sentenciou o governador depois de ser inquirido pela imprensa sobre a crescimento dos números. Paulo Câmara, inclusive, rebateu a afirmação do senador Humberto Costa (PT) de que a gestão estadual seria "incompetente" na condução de políticas públicas para modificar o quadro.

##RECOMENDA##

"O senador sabe que não somos incompententes, pelo contrário, estamos trabalhando muito. Temos uma polícia séria, respeitada e pronta para trabalhar. A polícia está agindo, mas a violência aumenta em Pernambuco e no  Brasil, mas a gente vai reverter isso. Vai ter resultado nos próximos meses, vocês vão ver", prometeu.

Quanto ao caso específico de Boa Viagem, quando bandidos atearam fogo em um veículo matando duas pessoas e monitoravam o movimento em uma comunidade com câmeras, Paulo disse que vão prender os acusados. "Não vamos admitir isso. Vamos intensificar as ações. O tráfico de drogas não vai predominar. Vamos prender essas pessoas e esperar que elas continuem presas, porque na maioria das vezes são reincidentes. A polícia vai dar respostas concretas e rápidas com relação a isso", frisou. Já quanto ao episódio do jornalista, o chefe do Executivo estadual disse que Caruaru vai ganhar um reforço de efetivo e ações.

Ao criticar mais uma vez a segurança pública em Pernambuco, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) garantiu que vai insistir no tema. "Para que não se naturalize na paisagem política do estado a criminalidade, que vem horrorizando a nossa sociedade" declarou na reunião ordinária no final da tarde dessa quarta (16). 

O parlamentar citou alguns casos de violência. "Na terça (15), o ex-diretor geral da Polícia Civil de Pernambuco, Antônio Barros, foi assaltado em Caruaru e, inclusive uma arma que estava de posse dele foi subtraída pelos assaltantes. Recentemente, uma empresa de vigilância também foi assaltada e mais de cem armamentos e munições foram levados pelos meliantes também. Essa situação está completamente fora do controle e nós, como deputados, que fomos votados pela população deste estado e que tem compromisso com a defesa da cidadania e dos direitos humanos, temos que estar refletindo cotidianamente". 

##RECOMENDA##

Edilson também disse que o governo precisa da ajuda da população, mas que nega. "Tem um elemento na discussão que é a importância do controle social para ajudar o Governo do Estado na questão da segurança pública, já que o governo precisa de ajuda, mas lamentavelmente ainda não deu o braço a torcer. Era muito importante que, neste momento, nós tivéssemos uma conferência pública para que a sociedade pudesse vir para o debate", pontuou falando também que é preciso chamar as igrejas para o debate.

 O psolita, durante seu pronunciamento, continuou as críticas. "O governo também deixou de divulgar os números de violência no estado. Somente nesta semana tivemos acesso aos números de homicídios de julho. Nós [também] tivemos postura do governo cerceando os direitos dos policiais de darem entrevista". 

O governador Paulo Câmara (PSB) anunciou mais uma ação com o objetivo de combater a criminalidade. Nesta quarta-feira (9), ele lançou a Operação Rone, que levará policiais de "batalhões especializados" para atuar na Zona da Mata e Agreste. "Numa forte investida contra a criminalidade", declarou na sua página do Facebook. 

O pessebista explicou que policiais do BOPE, BEPI, CIPMoto, BPGD, GATI do 21º BPM, entre outros, irão estar unidos para combater a violência. "Vão trabalhar em conjunto para desarticular quadrilhas, prevenir crimes e executar prisões em diversos municípios dessas regiões", explicou.

##RECOMENDA##

Nos discursos mais recentes, quando toca no assunto da segurança pública, o governador tem dito que não irá descansar enquanto os índices de violência não diminuirem no estado. Sobre as críticas que recebe, já disse que não vai responder aos que querem fazer da segurança pública um palanque eleitoral.

"Não vamos, de maneira alguma, jogar o campo da segurança na politicagem pequena, no quanto pior melhor. Pelo contrário, nós não vamos responder aqueles que querem fazer segurança pública palanque eleitoral. Segurança pública é coisa séria, envolve vidas e envolve o próximo", declarou. 

Nessa terça (8), Câmara fez 45 anos de idade. Ele chegou a dizer completava a nova idade com "o maior desafio e honra de sua vida", que era governar Pernambuco. Também disse que, em breve, boas notícias serão anunciadas. 

 

Na manhã desta sexta-feira (30) foi realizada a cerimônia de posse do novo secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antônio de Pádua Vieira Cavalcanti, no Palácio do Campo das Princesas. Pádua, que era corregedor-geral da Secretaria de Defesa Social (SDS), assume o cargo após a saída de Angelo Fernandes Gioia, que comandava a pasta e saiu, segundo o governador Paulo Câmara, por “questões pessoais”. 

No encerramento da cerimônia de posse, Paulo Câmara fez um discurso no qual agradeceu pela atuação do agora ex-secretário Gioia que, segundo ele, fez um bom trabalho num momento de grave crise do País, além de agradecer a Antônio de Pádua por aceitar o convite para assumir a pasta. 

##RECOMENDA##

Câmara também afirmou que o novo secretário terá a sua disposição boas condições de trabalho com o patrocínio do Estado, que realizou “o maior pacote de investimento em segurança” para ter em 2017 um planejamento que teve início na gestão de Gioia e terá continuidade com Pádua. 

“A segurança pública é a agenda do curto prazo que nos preocupa porque a situação não está boa, (...) nessa estrada que a gente tem que percorrer, eu não tenho dúvida de que o secretário Antônio de Pádua vai fazer com que o trabalho continue a ocorrer”, afirmou o governador. 

LeiaJá Também

--> Governador Paulo Câmara substitui secretário da SDS

--> Líder oposicionista diz ter 'admiração' por Paulo Câmara

--> SDS rebate Sinpol sobre exclusão de dirigentes:'imparcial'

Durante o julgamento que está sendo realizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (22), sobre se o ministro Edson Fachin continuará à frente no caso da JBS e que também visa a validação da delação, o magistrado Luiz Fux em seu voto falou sobre o instituto da colaboração premiada no Brasil e disse que “a criminalidade foi se sofisticando”. 

“A criminalidade foi se sofisticando. Surgiu uma criminalidade muito mais avançada do que se podia imaginar. Esse instituto de delação premiada veio com o escopo de conjurar essa idéia que permeava a sociedade quanto a impunidade dos delitos porquanto a apuração das provas fazia com que o processo penal demorasse muitíssimo”, declarou. 

##RECOMENDA##

Fux também disse que as delações foram instituídas para “enfrentar os crimes do colarinho branco”.  “Em todas as delações, os delatores estavam de paletó e com camisa de colarinho branco (...) são evidentemente criminosos do colarinho branco”. 

Em sua explanação, ele ainda declarou que a verificação da delação é de responsabilidade de quem vai homologá-la e que verificar a legalidade é diferente de verificar a eficácia, o que aconteceria no momento do julgamento.  

O magistrado ainda ressaltou que as delações da JBS “dificilmente” estariam em mãos melhores do que as de Fachin. 

Os já conhecidos versos “Recife é festa, Recifolia, você faz parte da minha alegria”, da música de Almir Rouche, viraram “Tá cá mulesta! Recifobia, você faz parte dessa agonia” em uma paródia que está viralizando nas redes sociais e que trata da situação de violência na capital e no Estado. O vídeo mostra uma pessoa fantasiada de “Morte” em alguns pontos conhecidos da cidade enquanto são exibidas imagens de briga de gangues, assalto a ônibus, ataques a caixas eletrônicos e outros.

O vídeo foi criado pelo grupo de humor 4 Cantos News, que publica notícias fictícias e satíricas em sua página no Facebook. No texto que acompanha o vídeo no YouTube,  eles contam que a paródia foi pensada após a confirmação da volta do Recifolia para 2018. O evento será realizado na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR), no próximo ano. 

##RECOMENDA##

Entre os demais versos da música Recifobia estão “Lá vem o arrastão com um monte de ladrão”, “é uma enrolação o Pacto Pela Vida, quem anda de ‘busão’ sabe o que é temer” e “seja na beira-mar, Boa Viagem, Olinda, acabou de escapar ‘uns preso’ em Itamaracá”. No Facebook, a postagem já ultrapassa os mil compartilhamentos. 

Segundo o criador do vídeo, André Monteiro, a publicação tem obtido um alcance maior do que normalmente o grupo tem. "Estou percebendo esse aumento, mas seria natural porque a página retrata a situação aqui em Olinda e a gente agora abordou um tema da capital e do Estado e incluiu essa analogia com o Recifolia", comenta. André explica que o grupo tem tratado de problemas sociais. "No nosso canal do YouTube, a gente fala da falta d'água, da quantidade de assalto a moto, dessas coisas todas", conclui.

[@#video#@]

LeiaJá também

--> 'Recifolia vai retornar em 2018', diz Felipe Carreras

 

 

Com o tema "A Criminalidade Moderna, o Sistema Penal Contemporâneo e os Novos Desafios do Processo Penal", começa nesta quinta-feira (11) o I Congresso Internacional de Direito Penal e Processual Penal, realizado pela UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau. O evento, cuja abertura é nesta noite, recebe o público até o próximo dia 13. 

Os participantes irão discutir junto aos palestrantes assuntos como a organização criminosa e a corrupção no Estado Democrático de Direito, Direito de Migração, penas alternativas, os novos mecanismos de defesa das garantias constitucionais, repressão ao crime organizado, encarceramento no Brasil e prisões provisórias. A programação conta com mais de 25 palestrantes do cenário jurídico brasileiro e internacional, como por exemplo, os ministros do Supremo Tribunal de Justiça, Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, e Rogério Schietti Machado Cruz; o doutor em Direito Processual Penal pela Universidad Complutense de Madrid e professor da PUC, Aury Lopes; o jurista alemão e presidente da Associação Internacional de Filosofia do Direito e Filosofia Social, Stephan Kirste; o Juiz aposentado do TJPE, Adeildo Nunes, dentre outros. 

##RECOMENDA##

As inscrições ainda estão disponíveis e custam R$ 175 para estudantes e R$ 350 para profissionais da área. O procedimento deve ser feito no local do evento. Mais informações podem ser obtidas no endereço virtual do congresso

  

Doze ônibus do transporte urbano de Fortaleza foram incendiados na tarde de hoje (19) em diferentes pontos da cidade. A Secretaria da Segurança e Defesa Social do Ceará está apurando os fatos, mas ainda não deu mais informações sobre os casos.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus), um motorista sofreu queimaduras.

##RECOMENDA##

“Estamos envidando esforços junto às autoridades do Estado para que possamos ter segurança para restabelecermos o serviço de transporte de passageiros com a total preservação da vida de trabalhadores, usuários e do patrimônio das empresas”, informou o sindicato em nota.

[@#video#@]

Por causa dos incidentes, as empresas de ônibus decidiram recolher os veículos das ruas e manter motoristas e cobradores nas garagens até as 18h. As atividades estão paralisadas em pelo menos três dos sete terminais de integração de ônibus da capital cearense.

Nas paradas de ônibus e nos terminais, os usuários do transporte público tiveram que apelar para outras formas de deslocamento ou desistir do percurso. O estudante Jocilone Júnior conseguiu pegar um ônibus, mas foi por pouco. “O ônibus que eu peguei estava apenas terminando a rota para poder ir para a garagem e agora estou indo buscar minha namorada no curso porque não tem ônibus circulando.”

Com base no crescimento dos índices de assaltos e homicídios em Pernambuco, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) avaliou esse aumento. Diante desse cenário, a Folha de São Paulo publicou uma matéria mostrando o panorama no Estado cuja marca de homicídios chega a 17 por dia. Por conta desse alto número, o Sinpol resolveu tornar pública uma série de medidas aconselhadas ao Governo do Estado para diminuir a violência.

Esses pontos se tratam de questões como a valorização dos agentes de segurança pública, o aumento no efetivo e melhores condições de trabalho. São elas – listadas em nota - como concursos periódicos para recompor o quadro, “pois, não se pode admitir que uma carreira típica de Estado tenha concursos de dez em dez anos. Hoje temos o mesmo efetivo que há 30 anos atrás”.

##RECOMENDA##

Assim como a melhoria e padronização das delegacias que, segundo o Sinpol, são em maioria casas alugadas e mal adaptadas para servirem as necessidades das equipes de investigação. A desburocratização da estrutura de investigação também foi um ponto apresentado como a possibilidade de autonomia administrativa para a Polícia Civil, “focando na atividade fim do Policial, e não utilizar o efetivo para atividades administrativas, como preencher planilhas”.

Outras quatro questões foram apresentados como equipar a Polícia Civil com coletes e armamento adequado e confiável, viaturas descaracterizadas, pois, “diferentemente do policiamento ostensivo, a investigação deve ser realizada de forma velada e discreta”. A valorização e incentivo a todos os servidores Policiais Civis, com melhores salários, “já que trata-se de uma carreira de nível superior”. O “combate às injustiças e privilégios internos e priorização a atividade investigativa”; e a integração, interiorização e descentralização das atividades Periciais da Polícia Civil, “fazendo com que as perícias atuem em conjunto e no mesmo espaço que as equipes de investigação” são os últimos pontos.

Eles listam esses pontos como sendo conselhos ao Governo do Estado para diminuir a violência no Estado, “salvar vidas e recuperar a imagem de Pernambuco Brasil a fora”.

 

O site da Casa Branca, agora controlado pelo presidente Donald Trump e por sua equipe, destacou que a nova administração tem no apoio à comunidade de segurança um dos seis temas mais importantes para a nova presidência dos Estados Unidos.

Em um post publicado após a posse de Trump nesta sexta-feira, o governo se compromete a acabar com o que descreve como "uma atmosfera anti-polícia perigosa" e apoiar a polícia "na missão dela de proteger o povo".

##RECOMENDA##

Em seu discurso de posse, Trump também prometeu acabar com "o crime e as gangues e as drogas que roubaram tantas vidas". "Esta carnificina americana acaba aqui e acaba agora", afirmou ele.

Nesta tarde em Washington, pelo menos 95 pessoas foram detidas como suspeitos em meio a protestos violentos contra a posse do empresário republicano. Houve janelas quebradas, lixeiras viradas e outros atos de vandalismo, em meio às cerimônias do dia da posse de Trump. Fonte: Dow Jones Newswires.

O número de homicídios e tiroteios continuou baixando em Nova York em 2016 e caiu a seu menor nível desde o início dos anos 90, enquanto a criminalidade explode em outras cidades dos Estados Unidos, como Chicago.

Estatísticas publicadas nesta quarta-feira (4) pela polícia de Nova York revelam que a cidade com 8,5 milhões de habitantes registrou apenas 335 homicídios em 2016, uma queda de 4,8% em relação a 2015.

[@#video#@]

Em 2016 ocorreram 998 tiroteios na cidade, 140 a menos que em 2015 (12%) e o menor nível desde o início deste tipo de estatística, na década de 1990.

O chefe da polícia de Nova York, James O'Neill, chegou ao cargo em setembro, após a aposentadoria do William Bratton, e manteve a tendência de queda iniciada em meados de 1990, sob a administração do prefeito republicano Rudy Giuliani.

"Reduzimos a criminalidade, apesar dos picos de violência em outras cidades americanas", graças a um programa de polícia de proximidade e um trabalho "preciso" diante das quadrilhas.

O número de tiroteios ligados a grupos criminosos caiu para 412 em 2016, contra 560 em 2015, uma redução de 25%.

Em Chicago, no ano de 2016 foram cometidos 760 homicídios, um recorde no período de 20 anos, essencialmente em razão da violência entre quadrilhas.

O prefeito democrata de Nova York, Bill de Blasio, que tentará a reeleição em novembro, considerou que a queda da criminalidade é fruto de uma estratégia que além de focar na polícia de proximidade, limita muito as detenções arbitrárias, conhecidas com "stop-and-frisk".

Esta estratégia "instaura a confiança entre a polícia e o público e permite aos nova-iorquinos desempenhar um papel ativo na segurança de seus bairros".

Ao completar 12 dias da chegada das forças armadas a Pernambuco, durante a Operação Leão do Norte, o Comando Militar do Nordeste divulgou um balanço do índice de criminalidade na Região Metropolitana do Recife em comparação ao ano de 2015. 

Foi avaliado o período entre os dias 8 e 19 de dezembro deste ano e do anterior. De acordo com análise dos dados do Centro Integrado de Operações da Defesa Social (CIODS) foi identificada a redução de 55% no índice de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), na RMR. Neste período, em 2015, o número registrado foi de 139 casos, enquanto em 2016 foram contabilizados 62.

##RECOMENDA##

O Comando aponta que foram somadas 3.200 ações realizadas pelo patrulhamento. Os militares permanecerão em Pernambuco até o dia 3 de janeiro, às vésperas da reunião da rodada de negociações com os policiais militares. Até lá o efetivo será de 500 militares. 

Dados referentes a Pernambuco

Enquanto a RMR apresentou redução na criminalidade, Pernambuco teve aumento de 19,5% em relação ao período de 9 a 17 de dezembro de 2016 e as mesmas datas no ano anterior. Ao todo, foram 116 homicídios em todo o estado durante os nove dias. 

 

A retirada de agentes da Força Nacional de Segurança de missões em andamento no País tem deixado Estados "órfãos" do apoio federal em meio a um cenário de acirramento da criminalidade. O deslocamento faz parte dos esforços para a segurança da Olimpíada no Rio, que começa no dia 5, e que deverá contar com cerca de 6 mil homens e mulheres dessa tropa vindos de diversas localidades do território nacional.

No Ceará, onde as equipes atuavam em presídios após uma onda de rebeliões no primeiro semestre deste ano, a saída dos policiais foi seguida pela volta dos conflitos nas unidades prisionais. Nesta semana, ônibus foram incendiados no que teriam sido atos ordenados por facções organizadas de dentro das cadeias. Também houve ataques a agentes e a prédios públicos.

##RECOMENDA##

Em Alagoas, Estado com a maior taxa de assassinatos por 100 mil habitantes (61,9, ante 26,3 da média nacional), a retirada de parte da tropa afetou principalmente o setor de investigações de homicídios da capital, Maceió. No Rio Grande do Norte, onde além de apoio nos presídios havia até efetivo para guarda-vidas no litoral, a saída também foi sentida. Nesses três Estados, quase 500 agentes deixaram as missões para integrar a operação no Rio.

Especialistas apontaram que, criadas para ser um apoio temporário, as ações da Força têm se estendido cada vez mais diante da dificuldade de regiões mais violentas em controlar a criminalidade. No Nordeste, a expectativa de governantes é de que, após as competições, as equipes possam voltar aos locais das missões originalmente desenvolvidas.

Dados do Ministério da Justiça mostram que a atuação das equipes já se estende, em média, por seis meses em cada localidade e que quase todas as unidades federativas do País requisitam o apoio anualmente. Em 2014, foram gastos R$ 140 milhões pela União em despesas com diárias, deslocamentos e equipamentos de serviço.

O Ministério da Justiça informou, em nota, que a tropa "atua em caráter episódico e planejado", atendendo a "necessidades emergenciais, quando se é detectada urgência de reforço na área de segurança".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Especialistas em segurança pública apontaram que, embora seja necessário o reforço para um evento da magnitude da Olimpíada, a retirada das tropas dos Estados escancara a dificuldade que essas regiões têm em desenvolver políticas eficazes de combate à violência.

O ex-secretário nacional de Segurança Pública Ricardo Balestreri, que ocupou o cargo entre 2008 e 2010, durante o governo Lula, destacou as dificuldades orçamentárias para investimentos no setor. "Em tese, a Força Nacional foi criada para intervenção pontual, mas às vezes a carência, o dano que você já encontra nos Estados é tão grande que o governo federal reconhece que se retirar, aquilo tudo pode vir abaixo. O governo estadual vem e fala que a situação é desesperadora e se a Força for retirada vai ser um caos", disse.

##RECOMENDA##

O vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, pediu que o momento seja aproveitado para avaliação. "O reforço no Rio é necessário porque o Brasil assumiu esse compromisso, mas isso só dramatiza ainda mais a situação nos Estados. Isso serve para avaliar a forma como temos feito polícia no País e como temos sido incompetentes no controle da criminalidade", afirmou.

Para Balestreri, a situação também deveria ser aproveitada para debater o papel da União na segurança pública. "O Brasil inteiro praticamente, com exceção de São Paulo e Minas, vive na mais absoluta penúria. Não tem tesouro suficiente para bancar. O que temos é uma situação em que a União é chamada a colaborar. Como essa colaboração não é sistêmica, a gente encontra maneiras colaterais", disse. "A Força é uma forma colateral de colaborar diante de um sistema onde a União não tem papel nenhum praticamente."

Ele acredita que o governo federal pode contribuir mais efetivamente e deve analisar de que forma a tropa pode evoluir a ponto de ter um efetivo próprio, e não depender das convocações das polícias estaduais.

"Há muitos anos existem estudos sobre a possibilidade de melhor sistematização da Força. Dentre eles, há análise sobre a hipótese de criação de uma guarda nacional, pronta para emergências", disse. "Particularmente, sou simpático à evolução nessa direção, mas tem de ser debatido. Apesar de termos mais de 50 mil homicídios por ano, esse tema ainda não é prioridade."

Lima considerou que o envolvimento do governo federal no tema é "para lá de urgente" e tem de ir além do provimento de recursos. "Todos concordamos que é necessário que a União entre para suprir gargalos que os Estados não dão conta, como o déficit no efetivo das polícias. Nesse sentido, o governo federal tem de integrar os esforços que estão sendo feitos, já que estruturas como a Polícia Federal são pequenas para essa a tarefa."

Alagoas e Rio Grande do Norte

A Força Nacional deixou Alagoas, um dos locais onde a operação ocorria há mais tempo (desde 2012), num momento em que o Estado começava tímida redução nos índices de violência. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, no primeiro semestre deste ano aconteceram 921 homicídios no Estado, retração de 1,6% em relação às 936 mortes do mesmo período do ano passado.

A diminuição foi puxada pela capital, onde atuava a maioria dos 172 integrantes da Força. "O índice caiu porque é em Maceió onde temos mais efetivo e mais presença policial, mas ao longo do governo vamos levar para o interior", justificou o governador Renan Filho (PMDB).

Se na capital o trabalho ostensivo da polícia ajudou a diminuir levemente os números da violência, a falta de contingente em municípios do interior fez com que as mortes aumentassem no mesmo período. "Convocamos 800 homens da Polícia Militar e vamos convocar brevemente do concurso da Polícia Civil, para somente assim conseguir priorizar definitivamente a segurança pública", promete Renan Filho.

De concreto, por enquanto, há somente a retirada dos homens da Força, grupo com o qual o secretário de Segurança, Paulo Domingos de Araújo Lima Júnior, disse ter desenvolvido "grande parceria". "Unidos com as forças policiais alagoanas (os agentes) deram grande contribuição para o combate à violência."

A saída da Força do Rio Grande do Norte trouxe problemas para o trabalho de guarda-vidas que atuam ao longo dos 410 quilômetros de litoral, já que há carência de bombeiros para essa atividade.

A Secretaria da Segurança potiguar confirmou que há a intenção de pedir a volta dos militares, principalmente para apoiar as ações de investigação da polícia judiciária e para o reforço às ações preventivas contra afogamentos no litoral. Mas essas tratativas só serão definidas após os Jogos Olímpicos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A importância de se ter o histórico completo de um caso fica clara ao se analisar um BO de "morte suspeita" que já é reconhecido pela Secretaria da Segurança Pública como homicídio. No entanto, aparece no Portal c na categoria de "dúvidas razoáveis quanto a suicídio ou morte provocada". A decisão de especificar "morte suspeita" só foi anunciada após a reportagem revelar que o número de assassinatos em São Paulo era maior do que o divulgado.

O BO trata do assassinato de Caio Augusto Vasconcellos de Tilio, de 28 anos, morto em março de 2015. A história da vítima foi contada em reportagem, que optou por não incluir o caso entre os 21 que ficaram de fora das estatísticas de homicídio. A SSP afirma que a ocorrência consta nas estatísticas, mas que respeitou a natureza original do documento, liberando no site "exatamente como registrado".

##RECOMENDA##

Para classificar os documentos, a Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) analisou o histórico de cada boletim. O relato, porém, não fica disponível no portal e, sem ele, não é possível avaliar se o caso é de "suicídio" ou de "morte provocada". As outras categorias são "encontro de cadáver sem lesões aparentes", "morte acidental" e "morte súbita e natural".

A SSP diz que os históricos podem ser obtidos via Lei de Acesso à Informação. A subclassificação do caso de Tilio foi feita "não por dúvida quanto a suicídio", mas por ser "morte provocada". "Foi liberado o BO exatamente como registrado (morte suspeita), com a finalidade de que não fosse suprimido do banco de dados disponível à população."

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando