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O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta quarta-feira (12), que pretende ir a todos os debates da eleição presidencial deste ano. "Em 2018, eu compareci a dois e depois eu tive uma crise, eu levei uma facada, eu sobrevivi por milagre", afirmou o chefe do Executivo, em entrevista à Gazeta Brasil, um site que o apoia.

"Eu pretendo ir a todos os debates", disse Bolsonaro, ao ser questionado se iria a um debate na TV Globo durante a campanha eleitoral deste ano. "Pode ter certeza, quando compararmos, em especial no momento do debate, estarei muito melhor preparado, obviamente. Eu não vou ficar na armadilha de ficar discutindo, ali, besteira. A gente vai responder realmente o que nós fizemos e o que estamos deixando para o Brasil", acrescentou.

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Em alguns momentos da entrevista, o presidente chegou a usar a expressão "caso eu seja candidato", apesar de admitir que irá aos debates na eleição.

Filiado ao PL desde novembro, Bolsonaro também voltou a justificar sua aliança com o Centrão. "Eu já fui do centro. Já fui do PP, do PTB, do então PFL. E nós estamos fazendo a nossa parte. Não é fácil", declarou.

No começo da semana, Bolsonaro já havia justificado sua filiação ao PL, cujo líder, Valdemar Costa Neto, foi preso e condenado no escândalo do mensalão, durante os governos do PT. "Vocês votaram em um cara que foi do Centrão", declarou.

Em julho de 2021, quando confirmou a escolha do senador Ciro Nogueira (PP-PI) como ministro da Casa Civil, Bolsonaro disse que "Centrão" é um nome "pejorativo" para se referir a esse grupo de partidos que atua no Congresso. "Eu sou do Centrão", disse, na ocasião.

O grupo Ser Educacional, mantenedor das marcas UNINASSAU, UNAMA, UNINORTE, UNIFACIMED, UNG, UNIVERITAS, UNINABUCO, UNIJUAZEIRO, UNESC e UNIFASB, promove o I Congresso Nacional de Educação Física, com o tema “Da Formação à Atuação Profissional”. O evento será de 26 a 28 de janeiro, com apresentações de trabalhos acadêmicos, cursos, minicursos e palestras que estarão disponíveis para os participantes, gratuitamente, no canal da UNINASSAU no Youtube. 

Serão abordados temas dos cursos de Nutrição, Fisioterapia, Psicologia e Educação Física. Assuntos como equilíbrio corpo e mente, tratamento da obesidade, formação acadêmica e o mercado de trabalho, biomecânica do treinamento de força, o profissional de educação física e sua intervenção em pacientes transplantados serão debatidos durante as transmissões.   

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Entre os palestrantes está a diretora acadêmica do grupo Ser Educacional, Simone Bérgamo; a profissional de Educação Física e Pesquisadora no Hospital Sírio Libanês, Daniela Agostinho; o professor da UFPE e pesquisador sobre HIV, Pedro Pinheiro Paes Neto; o especialista em Nutrição e Artes Marciais, Fernando Alipio; e o psicólogo e psicanalista, Alex Miranda.  

“Essa é uma oportunidade para alunos e profissionais dos cursos de saúde, não apenas para os que cursam Educação Física, porque vamos abordar temas que abrangem outras áreas do conhecimento. Será um momento de muita troca de conhecimento e aprendizado”, explica a diretora acadêmica do grupo Ser Educacional, Simone Bérgamo. 

Os interessados em participar do evento podem se inscrever por meio do site eventos.sereduc.com. A participação é gratuita.

Por Rayanne Bulhões.

 

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Na última terça-feira (26), foi iniciado o II Encontro de Fisioterapia UNAMA Belém. O evento teve como público alvo acadêmicos e profissionais do curso de Fisioterapia. Organizada pela professora Daniela Teixeira, coordenadora do curso na UNAMA - Universidade da Amazônia, a programação teve três dias de palestras e debates.

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No primeiro dia, o fisioterapeuta Jorge Spinelli, especialista em Fisioterapia Respiratória e Terapia Intensiva, mestre em Epidemiologia, intesivista do Hospital Universitário Barros Barreto e coordenador de Fisioterapia de Esporte Infantil, falou sobre sua vivência na pandemia e as sequelas da covid-19. “O foco vai ser o pós-Covid, já que a maioria dos pacientes terá sequelas", explicou.

Egresso da UNAMA, Spinelli avaliou sua passagem pela instituição. "É extremamente gratificante. Há 14 anos eu era acadêmico, andava por esses corredores, e hoje em dia voltar a falar na casa que me formou é uma honra e um privilégio”, expressou.

O segundo dia de evento contou com workshops organizados exclusivamente para estudantes. Já o último dia teve apresentações de trabalhos de tema livre.

O acadêmico do oitavo semestre de fisioterapia Pedro Cunha aprovou a programação. "A programação proporcionou novos conhecimentos para nós que estamos aqui dentro em formação", disse. "É importante termos esse encontro com outros alunos e com profissionais da área, essa troca de experiência”, relatou o estudante.

A coordenadora do curso de Fisioterapia e da Clínica Escola da Universidade da Amazônia, Daniela Teixeira, disse que esse evento tem como objetivo comemorar os 52 anos da regulamentação da profissão e trazer conhecimento inovador aos alunos para oferecer uma formação diferenciada. A temática pautada mostra a importância do fisioterapeuta no contexto atual.

“Esse evento foi organizado por várias mãos, eu sou a coordenadora, mas tivemos a participação do núcleo docente do curso de Fisioterapia, professores parceiros que acreditam nesse processo de aprendizagem e os alunos que fazem parte da comissão organizadora”, disse a coordenadora.

De acordo com Daniela, o principal pilar para a realização desse evento foi a aprendizagem diferenciada e o modelo em que os alunos que são os protagonistas. O evento superou a expectativa de inscrições e participantes, sendo um sucesso entre os alunos. 

Por Alessandra Nascimento e Rodrigo Moraes.

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Nos dias 26, 27 e 28 de outubro, o Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC), da UNAMA - Universidade da Amazônia, realiza o VIII Confluências, de forma on-line. A programação terá debates sobre o tema “Cultura e resistência em tempo de necropolítica”, com a presença de vários professores e pesquisadores do Brasil. As inscrições para ouvintes são gratuitas e podem ser feitas até a próxima sexta-feira (22/10) no link https://bit.ly/InscricaoVIIIConfluencias2021⠀

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O conceito de necropolítica faz referência à capacidade de determinar quem merece ou não viver, e também tem relação com a inferioridade da vida diante o poder da morte. Essa discussão pode ser estabelecida com base em diversos momentos da história do Brasil e do mundo, marcados por inúmeros casos de morte e violência, e caracterizados por aspectos que não estão ligados à democracia.

Na terça-feira (26), a Cerimônia de Abertura do Congresso terá início às 18 horas. Às 19 horas será realizada a Conferência de Abertura: “A comunicação pública entre vidas e mortes da democracia brasileira”, com a Profa. Dra. Maria Helena Weber, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mediada pelo Prof. Dr. Edgar Chagas Júnior, da UNAMA.

Na quarta-feira (27), a partir das 14 horas, também serão realizados os Simpósios de Trabalho, com os temas "Literatura, semiótica e psicologia: olhares sobre cultura e resistência"; "Saberes e fazeres intelectuais em espaços escolares e não escolares: resistência e necropolítica em foco"; e "Capital social e infodemia: as redes de ódio e desinformação na pandemia".

No mesmo dia, às 19 horas, será realizada a mesa-redonda PROCAD-Amazônia: “Necropolítica e colonialidades: reverberações no Jornalismo”, com o Prof. Dr. Carlos Alberto de Carvalho, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mediada pela Profa. Dra. Maíra Evangelista de Sousa, da UNAMA.

Na quinta-feira (28), último dia do Congresso, às 14 horas, haverá simpósios com os temas "Mídia e pandemia: desafios em tempo de Covid-19"; "Culturas populares e etnotextualidades em movimento: lúdica, ético-estética e resistência"; e "Um pouco de ar, senão sufoco: estratégias da arte contra a asfixia da necropolítica cotidiana".

Ainda último dia da programação, ocorrerá a Conferência de Encerramento: “Qual Brasil? 'Capitalista' e 'Cristão'?”, às 19 horas, com a presença do Prof. Dr. Romero Ximenes, da Universidade Federal do Pará (UFPA), e mediação do Prof. Dr. Andrey Lima, da UNAMA.

Por Isabella Cordeiro.

 

Em defesa de mudanças no sistema eleitoral brasileiro, o ex-presidente José Sarney afirmou, nessa quarta-feira (15), que é preciso partir para o parlamentarismo e acabar com o voto proporcional, como forma de vencer as recorrentes crises pelas quais passam o País. "Temos que partir para um regime como o português, francês", disse Sarney.

As declarações foram feitas em painel do ciclo de debates virtuais 'Um Novo Rumo para o Brasil', organizado por quatro partidos políticos - MDB, PSDB, DEM e Cidadania. Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer também participaram.

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Na avaliação de Sarney, voz bastante ouvida dentro do MDB, o Brasil tem uma tradição pacífica e deve deixar o ódio de fora dos debates. "Há desejo de pacificação do País e, através de diálogo, de encontremos soluções", declarou, no evento.

Em seguida, o ex-presidente teceu críticas à "judicialização da Justiça e politização da política" e chamou o golpe de 1964, que deu início à ditadura militar, de "última intervenção salvacionista" da história brasileira. Sarney foi aliado dos militares, inclusive nos anos de arbítrio e tortura, mas se distanciou das Forças Armadas ao final do regime e tornou-se o primeiro presidente civil depois de 21 anos de ditadura. Ele assumiu o poder com a morte de Tancredo Neves, o cabeça de chapa, falecido antes mesmo de tomar posse.

Ainda dentro o MDB, o presidente do partido, Baleia Rossi, que também participou do evento virtual, afirmou que a legenda é independente, mas colaborativa com as pautas do Brasil. "Temos dever de fiscalizar, e estamos fazendo isso com presença marcante na CPI da Covid", disse.

Rossi elogiou o ex-presidente Michel Temer, outro participante, pela produção da carta à nação assinada pelo presidente Jair Bolsonaro. O documento selou a aparente trégua do Planalto nos ataques ao Judiciário. "Temer fez um gesto de pacificação do país muito comentado e comemorado por todos. Temos nesse momento problemas reais que precisamos enfrentar. Presidente Michel, parabéns por sua atuação", declarou.

O presidente do MDB também voltou a criticar os aspectos antidemocráticos nas manifestações de 7 de setembro e reafirmou o compromisso da sigla com a democracia brasileira.

"Respeito à democracia e às instituições deve ser algo inerente no nosso dia a dia", acrescentou, sobre o tema, o presidente do DEM, ACM Neto, que também integrava o painel.

Sem citar nenhum dos três Poderes, o ex-presidente Michel Temer afirmou, nessa quarta-feira (15), que as instituições brasileiras "saem do seu quadrado constitucional" com muita frequência.

"Eu percebo, com muita frequência, que as instituições saem do seu quadrado constitucional. Eu chamo de quadrado constitucional as competências e as funções que foram dadas pela soberania popular", afirmou Temer em painel do ciclo de debates virtuais 'Um Novo Rumo para o Brasil', organizado por quatro partidos políticos - MDB, PSDB, DEM e Cidadania.

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Autor da "carta à nação" assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, que selou a "trégua" entre o Executivo e o Judiciário, Temer ainda voltou a clamar pela harmonia entre os poderes no Brasil. Segundo o ex-presidente, a paz é um princípio constitucional que deve ser respeitado. "Basta que nós ajamos no sentido de pacificar o País, de fazer relacionamento entre poderes, dar ao povo esta visão de que todos estamos todos trabalhando pela paz interna", seguiu. "Isso faria muito bem como está fazendo muito bem essa iniciativa", acrescentou Temer, sobre a rodada de debates.

Bolsonaro costuma acusar ministros do STF de extrapolar seus limites constitucionais quando tomam decisões contrárias ao governo ou aos seus apoiadores mais próximos.

Enquanto grupos políticos tentam dirimir divergências em nome de uma frente contra o presidente Jair Bolsonaro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra do PSDB, ressaltou, nessa quarta-feira (15), a necessidade de uma união pela liberdade e pela democracia.

"Não dá para negar o fato de que o presidente Bolsonaro tem arroubos que não são condizentes com futuro democrático. Ele não vai conseguir, nem creio que tenha objetivo de consegui-lo, mas cabe a nós, que temos experiência histórica, reavivar na memória de todos os brasileiros a necessidade de estarmos juntos em defesa da liberdade e pela democracia", disse FHC em painel do ciclo de debates virtuais 'Um Novo Rumo para o Brasil', organizado por quatro partidos políticos - MDB, PSDB, DEM e Cidadania. "É chegada a hora de um toque de alerta", acrescentou.

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Além de FHC, participaram da plenária os ex-presidentes Michel Temer e José Sarney, além do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim e os presidentes dos quatro partidos organizadores: Baleia Rossi, do MDB; Bruno Araújo, do PSDB; ACM Neto, do DEM; e Roberto Freire, do Cidadania.

O tucano afirmou ainda que a estabilidade nunca está garantida, mas ponderou que a situação do País é de "relativa tranquilidade, apesar de tudo". "Apesar de que as vezes sentimos certa intranquilidade, o fato de pertencermos a partidos diferentes e estarmos juntos é importante. Mostra que há clima para isso", declarou FHC. "O significado do nosso encontro é importante para o momento atual do Brasil."

A Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), programa de extensão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), promove um círculo de debates com o público idoso pela plataforma Google Meet. O evento gratuito começa nesta quinta-feira (1°), às 10h, e discute “A consciência alimentar na população da terceira idade no contexto de pandemia do covid-19”.

Os encontros serão realizados todas às terças, a partir das 14h, às quintas (10h e 14h) e às sextas-feiras (10h). O evento visa promover e incentivar a melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas.

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Para se inscrever, os interessados precisam salvar o telefone da Unati (81) 2126.3160 no celular e entrar em contato via WhatsApp, informando o nome completo. Depois, os inscritos receberão um link antes de cada palestra. Veja aqui a programação completa.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) promove a segunda edição do 'Festival do Conhecimento'. Com o tema ‘Futuros Possíveis’, o evento promove a criação de um espaço virtual para debater a produção científica e cultural.

O evento ocorrerá nos dias 12 a 16 de julho, totalmente gratuito. O festival tem em sua programação debates, minicursos, oficinas, entrevistas, performances, shows, entre outras atividades ao vivo e em vídeos. Entre os convidados confirmados estão o ambientalista, filósofo, escritor e líder indígena Ailton Krenak; o infectologista da UFRJ Roberto Medronho; a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Carmen Lúcia e o ator Lázaro Ramos, além de estudantes, professores e técnicos-administrativos da Universidade apresentando trabalhos e debatendo soluções.

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A transmissão do evento será feita por meio dos canais oficiais da UFRJ e da Pró-Reitoria de Extensão (PR-5). Para participar como ouvinte e receber um certificado, é preciso se inscrever até o dia 16 de julho.

O professor universitário Hilton Pereira da Silva, de Brasília, se sente orgulhoso e até um pouco aliviado ao olhar para a filha Maria Luiza, de 13 anos, e perceber nela um interesse por política que ele próprio não pôde desenvolver nessa idade. "Minha infância foi vivida na ditadura. A discussão sobre política era muito restrita até para os adultos." Hilton desejou que a menina tivesse uma formação diferente nesse aspecto e, junto com a esposa, decidiu que nenhum assunto seria tabu na criação dela.

O resultado veio naturalmente. Há dois anos, Malu avisou que queria ter uma conta no Instagram e que fosse algo construtivo. Com a supervisão dos pais, ela criou a página "Estude como uma menina", na qual compartilha seus estudos e pensamentos sobre temas como igualdade de gênero. Recentemente, Malu passou a publicar trechos de conversas que teve com personalidades femininas, procuradas por e-mail ou pelo próprio Instagram.

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A empresária Luiza Trajano, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) e a ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, estão entre as entrevistadas de Malu. "A política está em tudo que fazemos. Em casa, na escola, mas também na água que a gente toma e no nosso alimento. Gosto de debater de forma civilizada e ouvir opiniões divergentes", diz a menina.

Malu integra uma geração que dificilmente vai ouvir que "política não é coisa de criança", como muitos mais velhos que ela escutaram de seus pais. Para além do incentivo em casa, ela e seus colegas estão expostos a um incontável número de tuítes, "textões", contas no TikTok, no Facebook e outras redes falando de temas como ações de governo, projetos de lei e investigações constantemente. Se os estímulos vindos de todo lado não podem ser ignorados, a preocupação de pais, escolas e instituições é que eles sejam absorvidos de forma positiva.

"Não há desinteresse pela política hoje em dia. Ao contrário, há mais interesse e engajamento do que nunca", diz Marco Konopacki, doutor em Ciência Política pela UFMG. "A luta política está mais atraente. A criação de memes, um hit no Twitter ou no TikTok se tornaram também atraentes para fortalecer essa luta política. O desafio está em organizar esse potencial político para produzir consequências", afirma o professor.

"Às vezes ele me pergunta coisas que eu não sei nem explicar", conta a farmacêutica Cibele Ferraz, de São Paulo, mãe do André, de 12. Não é de se admirar. André é curioso e exercita o desenvolvimento de seu senso crítico fazendo perguntas. Em 2018, tinha 10 anos e não entendia por que parte da família defendia o candidato Jair Bolsonaro (então no PSL) e outra parte defendia o candidato Fernando Haddad (PT). Se os dois lados diziam defender o melhor para o País, eles não tinham que concordar? Foi então que ele começou a ler sobre política e a ouvir com mais atenção as polêmicas na família e nos jornais. "Gosto de ler sobre eleições passadas e agora no tempo livre ando vendo coisas sobre a CPI da Covid. Acho importante acompanhar", diz o menino.

Na prática. Iniciativas como o projeto Plenarinho, da Câmara dos Deputados, e as Câmaras Mirins, espalhadas pelo País, têm cooperado na missão de educar crianças e jovens para a política. Criado em 2004, o Plenarinho tem como público-alvo estudantes do ensino fundamental e, na internet, leva aos leitores conteúdo sobre a política nacional em vídeos, áudios, desenhos animados e jogos, por exemplo. No ano passado, o site registrou mais de um milhão de acessos.

Em Jaraguá do Sul (SC), a Câmara Municipal tem sua versão mirim há dez anos. O projeto simula o Legislativo municipal do número de parlamentares (11) a procedimentos para apresentar projetos de lei.

A atual presidente da Câmara Mirim da cidade, Maria Carollini Maes, 13, conta que a experiência a ajudou a perceber a importância do diálogo. Ela costuma receber de colegas da escola sugestões de debates e projetos. "Ideias para melhorar o País podem começar em conversas, no diálogo. É muito importante", explica a menina.

A Câmara dos Deputados recebe, por ano, cerca de mil projetos de lei criados em parlamentos mirins de todo o País. Alguns já foram apadrinhados por deputados e tramitam na Câmara.

"É preciso mostrar a política como função primordial para harmonia da vida em sociedade, para que ideias possam ser implantadas de fato e enfatizar com os jovens que o encontro entre diferentes e o próprio conflito fazem parte desse processo", diz Ana Marusia Pinheiro Lima, diretora da Coordenação de Interação com a População e Programas Institucionais da Câmara dos Deputados.

Notícias. Palavrões do "politiquês" como "suspeição", "coligações" e "emenda parlamentar" ganham explicação didática nas reportagens do jornal Joca. A publicação quinzenal leva as principais notícias do Brasil e do mundo para leitores de 3 a 16 anos em diversas escolas do País.

"A ideia de que política não é coisa de criança é totalmente incomum hoje", afirma Mônica Gouvêa, diretora educacional da publicação. "A gente lê notícias para se informar e poder interagir sobre os assuntos. As crianças podem e devem participar de situações como esta desde pequenas, tendo a responsabilidade de debater sobre o que pode ser mudado."

Na semana passada, a equipe do Joca entregou à Prefeitura de São Paulo um documento com sugestões de crianças e adolescentes de escolas públicas e privadas colhidas durante o período eleitoral de 2020 para diferentes áreas da gestão municipal. Foram 99 sugestões, entre elas mais investimento em atendimento básico de saúde nas periferias, mais acessibilidade nas vias públicas e desapropriação de imóveis inadimplentes.

Um dos maiores destaques das demandas das crianças foi o pedido por mais investimento em ferramentas para universalizar o acesso à internet, facilitando as aulas online e o contato com as notícias (além de jogos e outros meios de entretenimento, claro). Relatório recente da Abrinq (Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos) mostra que 36% das crianças de famílias com rendimento per capita de até 1/4 de salário mínimo não têm acesso à internet.

"A juventude já está criando uma massa crítica para essa busca coletiva de saídas para vários temas", diz Marco Konopacki. "Para que esse sentimento não esfrie, não podemos deixar que práticas políticas restritivas e sectárias joguem água fria nessa nova sociedade política que está sendo gestada."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pesquisadores ao redor do planeta observam a ocorrência, muitas vezes simultaneamente, de desastres naturais e tecnoindustriais com repercussões no meio ambiente e nas atividades socioeconômicas. Devido à magnitude cada vez maior dos impactos relacionados aos desastres, sobretudo nas populações em situação de alta vulnerabilidade social, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), por meio da sua Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), do Centro de Estudos em Dinâmicas Sociais e Territoriais (Cedist) e do Centro de Estudos de Cultura, Identidade e Memória (Cecim), realizará o "Ciclo de Debates Virtuais de Frente Pra Costa 2021", com o tema geral “Impactos recentes na pesca: o pescado em evidência”.

O evento está sob coordenação da pesquisadora da Fundaj Lígia Albuquerque de Melo. “Os webinários serão espaços de reflexão sobre temas atuais relacionados às problemáticas ambientais que afetam os indivíduos. Esses debates trarão a discussão de temas de pesquisas que interessam ao poder público, principalmente por reunir outras instâncias, sujeitos sociais, entidades, ONGs, gestores públicos etc”, destacou Lígia Albuquerque.

Com 19 anos de existência, o “De Frente Pra Costa” é um espaço de reflexão e divulgação das produções científicas da Fundaj, onde os sujeitos sociais da pesca, entre outros, participam de debates.

A programação do evento contará com três webinários, todos com transmissão no canal da Fundaj no YouTube. O primeiro deles está marcado para o dia 26 deste mês, das 10h às 12h, trazendo a discussão sobre a Síndrome de Haff.

O encontro virtual de estreia será mediado pela pesquisadora da Fundaj Beatriz Mesquita, que receberá o médico, professor titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutor pela EHESS - Paris, Pós-doutorado pela ENSP/FIOCRUZ, Paulo Pena, o gerente geral da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), farmacêutico e especialista em Vigilância Sanitária - Escola Nacional de Saúde Pública, Josemaryson Bezerra, além do educador social e membro do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP) - Regional Nordeste 02, Severino Antônio dos Santos (Biu)

“A importância dos debatedores convidados é ampliar o debate técnico e científico sobre a doença de Haff e a relação com a pesca artesanal”, resumiu Beatriz Mesquita. “O que sabemos e o que não sabemos sobre a doença da urina preta?” é o questionamento principal da estreia do  “Ciclo de Debates Virtuais de Frente Pra Costa 2021". “A minha participação será focada no caso recente do Recife, envolvendo a pesquisa do surto que chegou com a suspeita da ingestão do peixe como causadora dos sintomas e a confirmação da doença de Haff, além da rastreabilidade do peixe consumido. Essas são ações de competência da Apevisa”, comentou Josemaryson Bezerra.

Diante da necessidade de estudos, a discussão parte dos esforços para esclarecer as causas da Síndrome de Haff (doença da urina preta), que surpreende com surtos e desinformações decorrentes.

“É de extrema importância um esclarecimento para a sociedade, de forma geral, do que de fato ocasionou essa contaminação do pescado, quais os riscos ele pode trazer a saúde e também deixar claro que nem todos os pescados estão sujeitos a esse tipo de contaminação”, alertou Paulo Pena. Ele conhece as comunidades pesqueiras e realiza trabalhos na área de saúde com pescadores e pescadoras.

Nos anos de 2019 e 2020, alguns casos da Síndrome de Haff foram registrados no estado da Bahia, todos associadas ao consumo de peixe, especificamente do peixe ‘Olho de Boi’. Em Pernambuco, no mês de fevereiro deste ano, também houve a existência de infecção associada ao consumo de peixe, chamado de ‘Arabaiana’. Mesmo com nomes diferentes entre Pernambuco e Bahia, trata-se da mesma espécie (Seriola spp.). Esse tipo de pescado tem bastante ocorrência na região Nordeste por ser bem apreciado na culinária regional, sendo considerado de fácil consumo por conter pouca espinha.

“Foi divulgado pelas instituições sanitárias que o pescado contaminado veio de um lote importado do estado do Pará, na região Norte, e que os pescados do litoral de Pernambuco estão aptos ao consumo. Essa resposta dos agentes responsáveis é a mesma dos agentes da Bahia, logo fica uma pergunta: qual o controle sanitário que temos no estado de Pernambuco para os produtos importados de outros estados? Se na Bahia, em 2020, já havia sido diagnosticado que o pescado específico vindo do Pará, o Seriola spp, apresentava risco a saúde porque não houve um cuidado maior com o pescado trazido do Pará e comercializado livremente em Pernambuco?”, questionou Severino Antônio (Biu), que atua no acompanhamento de comunidades de pescadores e pescadoras artesanais no litoral de Pernambuco e Alagoas.

A Dipes tinha por tradição promover o "De Frente Pra Costa", que reunia pescadores artesanais para debater sobre temas inerentes à sua atividade com pesquisadores da área. Em 2020, em virtude da pandemia, o encontro não aconteceu. Para este ano, o Cedist teve a iniciativa de transformar o evento em debates virtuais. “O ‘De Frente Pra Costa” abordará três temáticas que afetaram profundamente a pesca artesanal. Pesquisadores e pescadores serão convidados para uma reflexão sobre políticas públicas possíveis para atender populações vulneráveis ou fortemente atingidas por desastres como o derramamento do petróleo e a pandemia”, afirmou o diretor da Dipes, Luís Henrique Romani.

O coordenador geral do Centro de Estudos em Dinâmicas Sociais e Territoriais (Cedist) da Fundaj, Neison Freire, afirma que é necessário cumprir o papel da pesquisa social, mostrando o que se conhece e o que ainda se tem dúvidas em relação às ciências ambientais e naturais, mas também das ciências exatas.

“O derramamento de petróleo que ocorreu no litoral do Nordeste brasileiro em 2019 fez com que porções de petróleo cru chegassem à praia. Mas, de fato, ainda não sabemos o tamanho desse desastre nos ecossistemas marinhos e costeiros e para as populações tradicionais que vivem da pesca artesanal, pois são as mais afetadas”, recordou.

“Também temos a pandemia da Covid-19, que está em curso, e a doença da Síndrome de Haff, que são simultâneas neste momento. Tais desastres implicam na multiplicação de impactos graves e profundos. Interessa às ciências sociais investigar a situação dessas populações para, assim, poder subsidiar políticas públicas que possam auxiliar essas populações que sobreviverem em meio à sequência de desastres”, acrescentou Neison.

Webinários

Os outros encontros do “Ciclo de Debates Virtuais de Frente Pra Costa 2021” acontecerão nos meses de abril (dia 30) e maio (dia 28), com as seguintes temáticas: “O desastre do petróleo e as  atividades litorâneas no Nordeste do Brasil” e “A Covid-19 e as populações que vivem da pesca artesanal”, respectivamente.

Serviço

”Ciclo de Debates Virtuais de Frente Pra Costa 2021"

Tema do 1º webinário: “O que sabemos e o que não sabemos sobre a doença da urina preta (Síndrome de Haff)?”

Data: 26/03

Horário: 10h às 12h

Transmissão: canal da Fundaj no YouTube

Palestrantes: Paulo Pena (professor da Universidade Federal da Bahia - UFBA - professor titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutor pela EHESS - Paris, Pós-doutorado pela ENSP/FIOCRUZ), Josemaryson Bezerra (gerente geral da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), farmacêutico e especialista em Vigilância Sanitária - Escola Nacional de Saúde Pública) e Severino Antônio (educador social e membro do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP) - Regional Nordeste 02)

Mediação: Beatriz Mesquita (pesquisadora da Fundaj)

Da assessoria 

A propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão dos candidatos que concorrem ao segundo turno nas eleições municipais deste ano termina nesta sexta-feira (27). Hoje é também o último dia para a realização de debates no rádio e na televisão. 

Ao todo, 57 municípios brasileiros com mais de 200 mil eleitores terão segundo turno no próximo domingo (29). A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão para a eleição de prefeitos teve início no dia 16 de novembro.

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Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 38.284.410 eleitores estão aptos a votar no segundo turno das eleições municipais de 2020. Das cidades que vão definir os prefeitos em segundo turno, 18 são capitais. 

A Região Nordeste tem a maior quantidade de capitais (sete) que ainda não definiram o chefe do Poder Executivo local: Maceió, Fortaleza, São Luís, João Pessoa, Recife, Teresina e Aracaju. Na sequência, vem a Região Norte, com cinco capitais no segundo turno: Rio Branco, Manaus, Belém, Porto Velho e Boa Vista.

Os eleitores de Vitória, do Rio de Janeiro e de São Paulo (SP) também terão de comparecer às urnas no próximo dia 29. Cuiabá e Goiânia são as duas únicas capitais do Centro-Oeste brasileiro a disputar o segundo turno. No Sul, apenas Porto Alegre (RS) terá disputa.

Segurança Sanitária

Em decorrência da pandemia de Covid-19, o horário de votação foi estendido e será realizado das 7h às 17h (horário local). O horário das 7h às 10h é preferencial para maiores de 60 anos. Os demais eleitores não serão proibidos de votar nesse horário, mas devem, se possível, comparecer a partir das 10h, respeitando a preferência.

Também em virtude da pandemia, o uso de máscaras é obrigatório. Sem ela, o eleitor não poderá votar. Caso seja necessário, o mesário pode pedir que o eleitor se afaste e abaixe a máscara para conferir a foto na identidade.

Entre os protocolos de segurança está a exigência do distanciamento mínimo de um metro. Não será permitido comer ou beber na fila de espera. A medida é para evitar que as pessoas tirem a máscara.

O TSE recomenda que os eleitores levem sua própria caneta para assinar presença no caderno de votação.

Proibições

No dia da votação, a legislação eleitoral proíbe a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos. Também são vedados, até o término do horário de votação, com ou sem utilização de veículos: aglomeração de pessoas com vestuário padronizado ou instrumentos de propaganda; caracterização de manifestação coletiva e/ou ruidosa; abordagem, aliciamento, utilização de métodos de persuasão ou convencimento; e distribuição de camisetas.

A legislação proíbe ainda o uso de alto-falantes, amplificadores de som, a realização de comícios, carreatas e qualquer veículo com jingles; a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna; o derrame de santinhos e outros impressos no local de votação ou nas vias próximas, ainda que realizado na véspera da eleição; e a publicação de novos conteúdos ou a intensificação de conteúdo na internet, podendo ser mantidos em funcionamento as aplicações e os conteúdos publicados anteriormente.

A comissão de debates presidenciais dos Estados Unidos anunciou, nessa segunda-feira (19), que silenciará os microfones do presidente Donald Trump e de seu rival democrata na disputa pela Casa Branca, Joe Biden, quando não estiverem respondendo a perguntas, durante o debate final desta quinta-feira, com o objetivo de conter interrupções.

Cada candidato terá dois minutos para responder às perguntas do mediador, tempo em que o microfone do adversário será silenciado.

Uma vez que ambos os candidatos tenham usado seus dois minutos, haverá uma discussão aberta, na qual os microfones permanecerão ligados.

"A esperança da comissão é que os candidatos sejam respeitosos com o tempo do outro, o que fomentará um discurso civilizado para benefício da audiência", explicou a entidade em nota.

O chefe da campanha de Trump, Bill Stepien, reagiu negativamente ao anúncio.

"O presidente Trump está comprometido em debater com Joe Biden independentemente das mudanças de último minuto vindas de uma comissão parcial, em sua última tentativa de dar uma vantagem a seu candidato favorito", criticou em nota.

Stepien afirmou que Trump planejava questionar Joe Biden sobre seu filho, Hunter, acusado de usar a influência do pai, ex-vice-presidente de Barack Obama, em prol de seus negócios na Ucrânia.

"Se a imprensa não faz essas perguntas a Joe Biden, então o presidente as fará e ele não terá escapatória", completou Stepien.

No último debate, em setembro, Trump interrompeu Biden 71 vezes, enquanto o ex-vice-presidente democrata cortou o rival 22 vezes, segundo o portal de notícias Axios.

O debate desta quinta-feira será o último duelo direto entre os dois candidatos antes das eleições de 3 de novembro.

A Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), realizará, na próxima segunda-feira (5), a partir das 10h, um evento on-line em comemoração ao Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa. Gratuito, o evento contará com a participação do senador Jorginho Mello, presidente da Frente; do presidente do Sebrae, Carlos Melles; e do Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa.

Dentre as temáticas, eles debaterão questões como o Pronampe, o impacto da reforma tributária nos pequenos negócios e a importância da micro e pequena empresa para a retomada da economia do País, frente à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. À tarde, o Sebrae promove, também como parte da celebração, o Webinar sobre “Horizonte pós-pandemia para os pequenos negócios”, às 17h, entre outras atividades. Quem deseja participar pode se inscrever através do site Sympla.

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Com o crescimento da importância e visibilidade da inteligência artificial (IA) estão aumentando também as preocupações com as consequências negativas da utilização dessas tecnologias. Diante dos riscos e efeitos prejudiciais, governos, pesquisadores, associações civis e até mesmo empresas vêm discutindo os cuidados e medidas necessários para mitigar esses resultados prejudiciais.

O arco de riscos e perigos é diverso. Para além do tema mais notório do futuro do trabalho, possíveis complicações vão da discriminação de determinados segmentos até a própria mudança da noção de humanidade e da prevalência desta sobre as máquinas, passando por ameaças à privacidade e danos na organização de mercados e abusos no emprego de armas.

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A inteligência artificial envolve processamento complexo que demanda uma grande quantidade de dados para sua eficácia. Por isso, o funcionamento adequado destes sistemas, e eventuais ganhos advindos, pressiona por uma coleta crescente de informações. Tais soluções podem amplificar a já forte preocupação com a proteção de dados pessoais.

Em agosto do ano passado, foi tornado público que o Google trabalhava em um projeto (Project Nightingale) pelo qual coletava dados de milhões de pacientes dos Estados Unidos por meio de acordos com empresas sem que essas pessoas soubessem. O Google é uma das empresas de ponta nesse campo, utilizando inteligência artificial em diversos produtos, do mecanismo de busca ao tradutor, entre outros.

O Facebook, outro conglomerado importante no emprego de aplicações com inteligência artificial, também vem historicamente aprofundando formas de coleta de informações de usuários. Em depoimento ao Congresso dos Estados Unidos em abril de 2018, o diretor-executivo, Mark Zuckerberg, admitiu que a empresa coleta dados inclusive de quem não é seu usuário.

Pesquisa do Pew Research Center divulgada em 2019 com cidadãos norte-americanos apontou que cerca de 80% dos ouvidos estavam preocupados com sua privacidade e sentiam-se sem controle de suas informações pessoais frente a empresas e aos governos. Já outro estudo, da Unysis, colocou o Brasil como sexto país em que os cidadãos estão mais receosos em relação ao acesso às suas informações online.

Essas preocupações vêm ensejando a aprovação de leis em diversos países, como o regulamento geral da União Europeia, cuja vigência iniciou em 2018, e a Lei Geral de Proteção de Dados ( lei brasileira Nº 13.709), que entrará em vigor em agosto deste ano. Mais de 100 países já possuem legislações deste tipo, um mapa global pode ser visto no levantamento da consultoria DLA Piper.

Discriminação

Uma vez que os sistemas de inteligência artificial vem ganhando espaço em análises e decisões diversas, essas opções passam a afetar diretamente as vidas das pessoas, inclusive discriminando determinados grupos em processos diversos, como em contratações de empregados, concessão de empréstimos, acesso a direitos e benefícios e policiamento. Uma das aplicações mais polêmicas são os mecanismos de reconhecimento facial, que podem determinar se uma pessoa pode receber um auxílio, fazer check in ou até mesmo ir para a cadeia.

Na China, uma ferramenta chamada SenseVideo passou a ser vendida no ano passado com funcionalidades de reconhecimento de faces e de objetos. Mas a iniciativa mais polêmica tem sido o uso de câmeras para monitorar atos e movimentações de cidadãos com o intuito de estabelecer notas sociais para cada pessoa, que podem ser usadas para finalidades diversas, inclusive diferenciar acesso a serviços ou até mesmo gerar sanções.

No Brasil, soluções deste tipo vêm sendo utilizadas tanto para empresas como o Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) como para monitoramento de segurança por câmeras, como nos estados do Ceará, Bahia e Rio de Janeiro. Neste último, no segundo dia de funcionamento, uma mulher foi presa por engano, confundida com uma fugitiva.

Em fevereiro de 2018, dois pesquisadores do renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, sigla em inglês) e da Universidade de Stanford, Joy Buolamwini e Timnit Gebru, testaram sistemas e constataram que as margens de erro eram bastante diferentes de acordo com a cor da pele: 0,8% no caso de homens brancos e de 20% a 34% no caso de mulheres negras. Estudo do governo dos Estados Unidos, publicado no ano passado, avaliou 189 ferramentas deste tipo, descobrindo que as taxas de falsos positivos eram entre 10 e 100 vezes maior para negros e asiáticos do que para brancos.

Os questionamentos levaram estados e cidades a banir a tecnologia, inclusive São Francisco, a sede das maiores corporações de tecnologia do mundo; e Cambridge, onde fica o Instituto de Tecnologia de Massachusetts. A Comissão Europeia anunciou, no início do ano, a possibilidade de banir o reconhecimento facial, tema que está em debate no bloco. No Brasil, ao contrário, há dois projetos de lei obrigando o reconhecimento facial em determinadas situações, como em presídios.

Projetos de inteligência artificial podem promover a discriminação também em políticas públicas. Na província de Saltas, na Argentina, a administração local lançou uma plataforma tecnológica de intervenção social em parceria com a Microsoft com o intuito de identificar meninas com potencial de gravidez precoce a partir da análise de dados pessoas, como nome e endereço.

“Além dos métodos estatísticos serem malfeitos, a iniciativa tem presunções sexistas, racistas e classistas sobre determinado bairro ou segmento da população. O trabalho é focado em meninas, somente, presumindo que os garotos não precisam aprender sobre direitos sexuais e reprodutivos. Temos que tomar cuidado para que segmentos já segregados não sejam mais discriminados sob uma máscara de opções neutras da tecnologia”, observa a diretora da organização Coding Rights e pesquisadora do Berkman Klein Center da Universidade de Harvard, Joana Varón, que elaborou um artigo sobre a experiência.

A analista de políticas para América Latina da organização internacional Eletronic Frontier Foundation, Veridiana Alimonti, ressalta questões a serem observadas nas decisões automatizadas. Os parâmetros dos modelos são construídos por um humano, que tem concepções e objetivos determinados. E seu emprego em larga escala traz riscos ao devido processo em decisões que afetam a vida das pessoas a partir de sistemas que muitas vezes não possuem transparência tanto no seu desenvolvimento quanto na sua aplicação.

“É preciso que haja resposta a medida em relação a esse tipo de decisão. É preciso ter dimensão do impacto que isso tem e salvaguardas de direitos que precisam ser protegidos, seja antes na escolha da ferramenta ou para ter pessoa específica que possa ter condição de revisão e que seja efetiva, e não que simplesmente se crie um processo em que essa reclamação leve a uma nova análise pelo sistema”, argumenta.

Concentração

A capacidade de influência a partir dessa gama variada de decisões é ainda maior quando um determinado agente possui poder de mercado. Na área de tecnologia, grandes conglomerados dominam seus nichos de mercado e lideram a adoção de inteligência artificial, como Microsoft, Amazon, Google, Apple e Facebook nos Estados Unidos; e Tencent e Alibaba na China.

O Google possui mais de 90% do mercado de buscas e mais de 70% do mercado de navegadores, bem como controla a maior plataforma audiovisual do mundo, o Youtube. O Facebook alcançou 2,5 bilhões de usuários e controla os três principais aplicativos do mundo: Facebook, FB Messenger e Whatsapp, além do Instagram.

Quanto mais participação de mercado e mais usuários, mais dados são coletados. E se essas informações pessoais são consideradas por entidades internacionais como a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Fórum Econômico Mundial (FEM) um ativo econômico chave, quem controla amplas bases passa a deter uma vantagem competitiva chave, podendo reforçar seu domínio e prejudicar concorrentes.

“Essa nova economia parece muito mais tendente à concentração e centralização. É muito mais difícil vencer barreiras monopolistas neste setor do que em outro. Essa monopolização dos dados significa uma monopolização da capacidade de monetizá-los e gerar novos avanços tecnológicos com base neles. A disputa pelos dados é uma disputa central e parte considerável destes serviços está fazendo pelo mundo todo”, analisa o professor de sociologia econômica da Universidade Federal do Ceará Edemilson Paraná.

Armas autônomas

Um dos riscos objeto de atenção mais forte tem sido o crescimento de armas inteligentes, como drones e tanques autônomos, descritas como a terceira revolução das guerras após a pólvora e as armas nucleares. Entre 2000 e 2017, eles subiram de 2 para mais de 50 em todo o mundo. Os países que mais desenvolvem essas máquinas são Estados Unidos, Israel, Rússia, França e China. Tais aparelhos elevam os riscos das decisões autônomas, uma vez que essas passam a envolver a decisão sobre vida e morte de indivíduos.

Em 2015, mais de mil pesquisadores da área de inteligência artificial e especialistas como o falecido físico Stephen Hawking, o co-fundador da Apple Steve Wozniak e o cérebro por trás da Tesla e da SpaceX Elon Musk assinaram uma carta aberta cobrando que as Nações Unidas banissem o uso de armas autônomas como drones. Uma campanha foi criada para essa finalidade, chamada Parem os Robôs Assassinos, advogando pela proibição da produção e do uso de armas totalmente automatizadas. Em fóruns internacionais e nas Nações Unidas, governos discutem a regulação ou o veto ao emprego dessas tecnologias, ainda sem conclusão.

Esse conjunto de riscos, contudo, vem provocando uma atenção relativa das empresas que lidam com inteligência artificial. Levantamento da McKinsey de novembro de 2019 apontou também que 40% das companhias ouvidas identificam e priorizam os riscos relacionados a essa tecnologia. Os impactos negativos que mobilizam maior atenção das empresas ouvidas foram a cibersegurança (62%), cumprimento da lei (50%), privacidade (45%), explicabilidade (39%), reposição de força de trabalho (35%), reputação organizacional (34%) e tratamento justo (26%). Na comparação entre utilizadores intensos de inteligência artificial e demais setores, a preocupação com parâmetros no uso de dados ocorre em 76% dos primeiros e 18% dos segundos. A garantia de mecanismos de explicação foi relatada por 54% dos primeiros, contra 17% do segundos.

Princípios éticos

Esse amplo conjunto de riscos e polêmicas ensejou a ampliação do debate sobre os cuidados e medidas a serem tomadas para mitigar tais ameaças e potencializar o uso de máquinas inteligentes para finalidades adequadas. Centenas de pesquisadores subscreveram um documento chamado Princípios de Asilomar, em referência ao local onde uma conferência foi realizada sobre o tema, na Califórnia em 2017.

O texto afirma princípios como segurança, responsabilidade, privacidade e benefício da sociedade. Pontua também cuidados como explicação e capacidade de auditoria em caso de decisões, falhas e desvios (inclusive no campo jurídico), respeito aos valores e direitos humanos, compartilhamento dos benefícios e ganhos econômicos promovidos por máquinas inteligentes, controle humano e não-subversão das dinâmicas humanas.

Nos últimos anos, empresas de tecnologia também apresentaram suas balizas. A Microsoft, por exemplo, lançou seus princípios: imparcialidade, confiabilidade, transparência, privacidade e segurança, inclusão e responsabilidade. O Google também anunciou valores e diretrizes para o desenvolvimento dessas tecnologias: benefício social, mitigação do reforço de vieses, segurança, transparência, incorporação de princípios de segurança no seu desenho técnico, expressar parâmetros científicos de ponta e ser disponibilizada para usos de acordo com esses princípios.

O principal relatório sobre inteligência artificial no mundo (AI Index, elaborado pela Universidade de Stanford) registrou em sua edição de 2019 que 19% das empresas ouvidas pelo levantamento relataram alguma medida para promover a explicabilidade dos seus algoritmos. Outras 13% informaram atuar para lidar com problemas como vieses e discriminação, buscando formas de amplificar a equidade e o tratamento justo de seus sistemas.

Governos e organismos internacionais também entraram na discussão. Em abril do ano passado, a Comissão Europeia divulgou diretrizes para uma inteligência artificial centrada nas pessoas. Elas reforçam a relevância da participação e o controle dos seres humanos, com objetos técnicos que promovam o papel e os direitos das pessoas, e não prejudiquem estes.

Uma orientação complementar é a garantia de que os sistemas considerem a diversidade de segmentos e representações humanas (incluindo gênero, raça e etnia, orientação sexual e classe social, entre outros) evitando atuações que gerem discriminação.

Segundo o documento, os sistemas de inteligência artificial devem ser robustos e seguros, de modo a evitar erros ou a terem condição de lidar com estes, corrigindo eventuais inconsistências.

Ao mesmo tempo, o texto destaca a necessidade de assegurar a transparência dos sistemas, bem como a garantia de sua rastreabilidade e explicabilidade, para que não haja dificuldades na compreensão de sua atuação. Essas soluções técnicas devem assegurar a privacidade e o controle dos cidadãos sobre seus dados. As informações coletadas sobre um indivíduo não podem ser utilizadas para prejudicá-lo, como em decisões automatizadas que o discriminam em relação a alguém.

Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) defende que a inteligência artificial deve beneficiar as pessoas e o planeta ao promover crescimento inclusivo, desenvolvimento sustentável e bem-estar. O desenvolvimento deve respeitar as legislações e os direitos humanos, valores democráticos e a diversidade, com salvaguardas como permitir a intervenção humana quando necessário.

A OCDE reforça a importância da transparência e da explicabilidade de modo que pessoas possam entender o funcionamento e as decisões tomadas e questioná-las se desejarem. Tais tecnologias devem ser seguras e não oferecer riscos para as pessoas; e os indivíduos, as empresas e as organizações por trás deles devem ser responsabilizados se for o caso.

Joana Varon, da Coding Rights, contudo, pondera que muitas empresas pautam uma agenda de ética e inteligência artificial de modo que tais diretrizes não atrapalhem seus negócios.

“Este debate de ética e inteligência artificial acaba levando a uma interpretação de que a simples autorregulação das empresas seria suficiente. Devemos falar é de direitos humanos e nas relações de poder existentes na sociedade”, advoga.

Uma abordagem mais forte emerge também nas discussões sobre políticas públicas e regulação do tema, objeto de outra reportagem desta série.

O Programa de Diversidade e Inclusão do escritório de advocacia Queiroz Cavalcanti, localizado no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, realizará, nos dias 22 e 24 deste mês, debates on-line sobre racismo e inclusão no mercado de trabalho. A transmissão iniciará a partir das 14h no canal do Youtube do escritório.

Para debater a “A advocacia negra – os desafios para sobreviver ao cotidiano de invisibilidade no sistema de justiça”, nesta quarta-feira (22), participarão do evento a advogada e integrante da Comissão de Igualdade Racial e da Comissão da Mulher Advogada da OAB-PE, Patrícia Oliveira; a advogada e professora, Manoela Alves; e a estudante de direito Dália Celeste. O mediador será Leonardo Cocentino, sócio e membro do comitê de diversidade e inclusão do Queiroz Cavalcanti Advocacia.

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Já na sexta-feira (24), o Talk QCA+ vai abordar “Racismo Estrutural e a Inclusão Racial no Mercado de Trabalho”. Estão confirmados o desembargador do TJBA, Ivanilton Santos; a advogada e presidente da Comissão Especial de Promoção da Igualdade Racial da OAB-BA, Dandara Amazzi; e o professor, advogado, jurista e também vereador de Salvador, Edvaldo Brito. A mediação ficará por conta do sócio e membro do comitê de diversidade e inclusão do Queiroz Cavalcanti Advocacia, Ricardo Varejão.

O projeto inclusivo, lançado em junho pelo escritório, debate as pautas de gênero, sexualidade, raça e pessoas com deficiência. Quem deseja obter mais informações sobre a iniciativa ou acerca dos temas abordados pode acessar o site da Queiroz Cavalcanti advocacia.

Começa nesta terça-feira (23) a II Semana Estadual de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento, promovida pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica do Pará (Sectet), em formato virtual, por meio de ferramentas on-line do Google. Com o tema “Em tempos de pandemia”, as discussões serão voltadas para as tendências, as pesquisas e os estudos mais recentes relacionados ao novo coronavírus. 

Gratuito, o evento terá formato interativo. As palestras e rodas de conversa vão até sexta-feira (26).

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O segundo dia do evento terá uma programação exclusiva promovida pela Associação Paraense de Tecnologia e Inovação-Açaí Valley, que reunirá os palestrantes Thiago Matsumoto, Caio Vassão, Carlos Nepomuceno e outras personalidades para falar sobre as inovações tecnológicas no mercado em decorrência da pandemia. “A Açaí Valley pensou em uma programação voltada para os nossos associados, startups, investidores e o ecossistema de inovação como um todo. Ficamos muito felizes em estar inseridos nesse projeto, pois sabemos que é um momento oportuno para dar suporte a essas empresas que passam por uma situação muito delicada”, afirmou Antônio Correa, presidente da Açaí Valley. 

A Semana tem apoio da empresa de inovação Inteceleri, localizada no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT-Guamá). Para se inscrever no Açaí Valley Day, acesse aqui.

Deméthrius Lucena, diretor de Ciência e Tecnologia (DCT), falou sobre as propostas da edição. “Esse ano o evento será 100% on-line e os convidados, que já somam mais de 60 personalidades, abordarão o que têm feito em relação a ciência, tecnologia e inovações que surgiram durante a pandemia”, disse. 

Serviço

II Semana Estadual de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento.

Data: 23 a 26 de junho.

Horário: A partir das 9h.

Local: Plataforma Zoom.

Inscriçoes aqui.

Por Débora Barbosa, especialmente para o LeiaJá.

O Coletivo Mulheres estreia, nesta quarta (3), o projeto Live Arts. A proposta é levar para o ambiente virtual discussões sobre as novas circunstâncias impostas à cultura e arte, em tempos de pandemia. Vários nomes da música, comunicação e cultura participam do evento online, no perfil @coletivomulheres do Instagram, através de debates e pocket shows. 

A programação contempla diversas áreas do segmento cultural como música, poesia, dança, artesanato, produção e acessibilidade, entre outros. Os debates serão conduzidos por profissionais de cada área e os pocket shows comandados por artistas de Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. 

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O projeto também visa colaborar com mulheres profissionais da música (artistas, técnicos, produção)  que se encontram em dificuldade devido a falta de trabalho. Sendo assim, um link no Sympla será disponibilizado, durante a programação, para quem desejar contribuir através de doações voluntárias.

Entre os convidados, estão Josildo Sá, Joanah Flor, Grupo Arrete, Carlos Filho, natalie Revorêdo, Zeca Viana, Hugo Linns e Isaar entre outros. No dia 21 de junho, o projeto promove um São João virtual com participação especial da cantora Anastácia. A programação completa pode ser conferida no @coletivomulheres.

O festival No Ar Coquetel Molotov promove, pelo segundo ano consecutivo, o Molotov Negócios. Entre os dias 13 e 15 de novembro, no Apolo 235, o evento vai promover talks, oficinas e debates sobre música e economia criativa, com apoio do SEBRAE e parceria do parceria do Porto Digital, Porto+ e da Associação Brasileira de Música Independente - ABMI.

O Molotov Negócios vai receber profissionais da área digital, como Pedro Vilhena (Facebook/Instagram), Dani Ribas (DataSIM), Carlos Mills (ABMI), a influencer Irmã Zuleide e os jornalistas Luccas Oliveira (O Globo) e Tony Aiex (TMDQA), entre outros. O projeto Giro ABMI também vai oferecer oficinas de otimização de uso de novas ferramentas digitais para profissionais da música. 

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Além disso, uma programação especialmente voltada para a inclusão e valorização de pessoas LGBTI+ do Porto Digital, o Mind the Bee, vai prestar consultoria para pessoas LGBTI+ que possuem negócios relacionados à área da Economia Criativa. Completando a programação do Molotov Negócios, a cantora holandesa de ascendência iraniana Sevdaliza participa de um bate-papo com o público. A programação é gratuita mas é preciso realizar uma inscrição através do site do evento. 

Programação

QUARTA 13 / 11

Auditório - Apolo 235

16h - Palestra com Pedro Vilhena - Parcerias de mídia do Facebook / Instagram em estratégias de conteúdo para artistas e músicos 

18h - Lancei o meu disco e agora? Como vender o show com Melina Hickson, Maurício Spinelli, Ana Paula Verissimo e Mazili com mediação de Cássio Uchôa (Universitária FM)

20h - Departameme com Irmã Zuleide e Aslan Cabral 

QUINTA 14/11

Auditório - Apolo 235

16h - O que é pauta para a imprensa musical? Saiba como os veículos definem quais os artistas de destaque da cena atual com Débora Nascimento (Continente), Tony Alex (TMDQA), Luccas Oliveira (Globo) com mediação de Laura Damasceno

18h - Auto gestão e empoderamento da periferia com Bione, Luiz Lins e Ojuara mediado por Lenne Ferreira

20h - Eu Toco Recife: Música como vetor de projeção e desenvolvimento para cidades com Dani Ribas (SIM SP) e Patrick Tor4

SEXTA 15/11

PORTO + 

Sala de Reunião - Apolo 235

10h -Mind The Bee - Qualificação de negócios

Suporte para novos empreendedores modelarem negócios e validarem ideias com foco em pessoas LGBTI+ que tenham projetos já existentes dentro da área de Economia Criativa. As propostas serão analisadas e selecionadas pela equipe com mentoria LGBTI+ com atendimento de consultores na área de design, marketing, comunicação digital e negócios. 

Galeria - Apolo 235

16h - Mesa "Protagonismo das identidades trans/não binárias na produção cultural"  

GIRO ABMI

Auditório - Apolo 235

10h - PANORAMA GERAL DO MERCADO - Breve histórico incluindo números atualizados do mercado fonográfico. Palestrante: Carlos Mills / ABMI

14h - MARKETING DIGITAL - Planejamento e melhores práticas para campanhas de divulgação na internet. Palestrante: Marina Mattoso / Jangada

15h30 - DIREITOS AUTORAIS - Como funcionam os direitos autorais no ambiente digital. Palestrante: Daniela Colla / DI BLASI, PARENTE & ADVOGADOS ASSOCIADOS

17h - AGREGADORES - Qual o papel dos agregadores no novo ecossistema das plataformas digitais. Palestrante: Leo Morel / iMusics

18h00 - PLATAFORMAS DIGITAIS - Ferramentas e melhores práticas para o uso das plataformas para artistas e produtores. Playlists. Palestrante: Maurício Bussab / Tratore

Serviço

Molotov Negócios

13 a 15 de novembro

Apolo 235 (Bairro do Recife)

Gratuito

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“Novas perspectivas e desafios em Psicologia” é o tema da I Semana de Psicologia, organizada pela UNAMA – Universidade da Amazônia, unidade Parque Shopping, no período de 10 a 14 de junho, das 19 às 21h30, no auditório da instituição. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas em extensao.unama.br.

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Assuntos como “Psicologia do esporte”, “Psicologia jurídica e sistema prisional”, “Saúde mental no trabalho e no hospital”, “Psicologia do amor”, “Psicopatia em uma visão interdisciplinar” e “Bullying e transtornos alimentares” serão discutidos em palestras durante a programação.

Segundo Ana França, professora e coordenadora do curso de Psicologia da UNAMA Parque Shopping, o evento tem como objetivo atualizar estudantes e futuros estudantes sobre questões emergentes, atuais e não tradicionais da Psicologia. “Em comemoração ao Dia dos Namorados (12), farei uma abordagem psicológica do amor, explicando sobre a teoria triangular do amor e mostrando o que acontece fisiologicamente com o corpo quando se está apaixonado”, contou a professora.

“Esperamos que tenha uma participação maciça na Semana de Psicologia, dos alunos da UNAMA, de universitários vindo de outras instituições e de pessoas que estão interessadas em fazer o curso de Psicologia – seja porque estão cursando o ensino médio ou porque têm vontade de entrar em uma segunda graduação”, afirmou Ana França.

Este ano, a UNAMA Parque Shopping deu início ao primeiro curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para Psicologia no Pará, qualificando profissionais e promovendo inclusão social e acessibilidade de pessoas surdas. O encerramento foi na praça de alimentação do Parque Shopping, na quinta-feira (5).

Por Ana Luiza Imbelloni.

 

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