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Depois que os moradores do Córrego da Areia, em Nova Descoberta, Zona Norte do Recife, viveram momentos de pânico na madrugada desta sexta-feira (10), por conta de um deslizamento, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), se pronunciou sobre o caso. 

Os moradores se queixaram que uma tubulação da companhia teria se rompido, encharcado e barragem e provocado o deslizamento. A Compesa afirma que não localizou nos registros no 0800 081 0185 informações sobre o vazamento há três dias na Rua Manjericão, apenas chamados abertos na manhã desta sexta. 

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Em nota, a assessoria de imprensa do órgão explica o ocorrido: 

De acordo com análise preliminar da equipe técnica que chegou ao local, após o recebimento das informações, uma tubulação de 63 mm não se rompe facilmente e o mais provável é que o deslizamento da barreira tenha desacoplado a tubulação, tendo em vista que choveu na noite de ontem. Como as análises ainda não são conclusivas, a Compesa vai assumir provisoriamente o aluguel para as duas famílias que tiveram suas casas atingidas. Os moradores estão sendo recolhidos pela prefeitura, uma ação conjunta com a equipe social da Compesa. A companhia espera concluir o laudo em 30 dias, que apontará as causas do acidente”.

Depois de ter sido soterrada, uma criança de 11 anos conseguiu ser salva com apenas um machucado na costela, depois que um deslizamento atingiu a casa em que ela morava, na madrugada desta sexta-feira (10), no Córrego da Areia, em Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife.

O garoto, Everton Roberto da Silva, de 11 anos, estava dormindo no momento do desastre. “Quando eu me acordei já fui sentindo tudo caindo em cima de mim. Eu virei a cabeça e já vi meus tios me socorrendo”, contou.

Além da casa do garoto, que ficou totalmente destruída, outras quatro que ficam abaixo dela foram parcialmente atingidas e estão interditadas. Um dos moradores das residências, Robson Coutinho, diz que em menos de um ano já viu outro episódio deste acontecer. “Isso não é a primeira vez que acontece. Eu moro aqui há um ano e é o segundo desastre que eu vejo. Agora, eu tive que pegar tudo que deu e sair nas pressas”, lamentou o rapaz que também ajudou a socorrer a resgatando pela janela. 

Os moradores não sabem o motivo que teriam levado ao deslizamento, mas suspeitam que um cano que está jorrando água no local possa ter ajudado a provocar o desastre, de acordo com Eronildo Flor da Silva, 64, avô da criança. “Tem um cano da Compesa que está jorrando água e fica atrás da casa da minha filha. Talvez isso tenha provocado o deslizamento. Chegamos a acionar a Companhia, mas não deu tempo de eles chegarem aqui e na madrugada de hoje aconteceu esse desastre”, falou. 

Técnicos da Coordenadoria da Defesa Civil do Recife (Codecir) estão no local, mas não foram autorizados a falar com a nossa reportagem.

Com informações de Pollyanne Brito

Uma casa desabou e outra ficou parcialmente destruída, no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, no início da manhã desta sexta-feira (10). O motivo, de acordo com o Corpo de Bombeiros, teria sido um deslizamento na área. 

A casa fica localizada na Rua Manjericão. Duas viaturas da corporação e oito homens foram encaminhados ao local. Não houve registro de pessoas feridas. A área das casas está isolada e deve ser vistoriada pela Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir).

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Basta chover poucas horas para os moradores dos morros do Recife ficarem sob alerta. Os casos de deslizamentos na cidade são recorrentes, principalmente nos bairros mais altos. E a combinação das águas com o lixo, jogado em local inapropriado pelos próprios moradores, acaba intensificando a insegurança dessas pessoas.

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A dona de casa Maria das Graças, de 58 anos, convive com o medo de um desastre diariamente. Morando há 44 anos na Rua Guanambi, no bairro da Bomba do Hemetério, na Zona Norte do Recife, a doméstica conta que acima da casa dela, no Alto do Pascoal, os moradores jogam lixo de forma incorreta constantemente.

“É um perigo constante, principalmente no inverno. A prefeitura realiza a limpeza e eles jogam lixo e sujam tudo novamente. O acúmulo desses entulhos acaba descendo e afetando as barreiras”, desabafou. 

De acordo com a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), a coleta de lixo domiciliar no Alto do Pascoal é realizada diariamente, no período diurno. O serviço é realizado com o caminhão e, nos locais onde o veículo não chega, manualmente de porta em porta.

A Coordenadoria de Defesa Civil do Cabo de Santo Agostinho registrou, na manhã desta segunda-feira (29), o deslizamento de uma barreira na Rua Santa Rita, no distrito de Ponte dos Carvalhos, Região Metropolitana do Recife (RMR). O acidente deixou uma casa parcialmente danificada, mas segundo o órgão não houve feridos.

De acordo com a Defesa Civil, esta foi à única ocorrência atendida até o momento. “Estamos em alerta 24 horas por dia vistoriando, monitorando e fazendo as devidas reposições de lonas nas áreas de risco. Nossas equipes estão de prontidão para assim que for registrada alguma ocorrência possamos estar nos dirigindo ao local imediatamente, assim como nos finais de semana com plantões”, disse a gerente do órgão, Ana Sandra de Arruda.

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Ainda de acordo com ela, foram registrados 83,5 mm de chuvas durante este final de semana. Par obter mais informações, ou fazer denúncias, os moradores podem se dirigir diretamente à Gerência Regional mais próxima, ou ligar para a Defesa Civil através do telefone 0800-281-8531. 

Com informações da assessoria

Conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), deve continuar chovendo no Recife pelos próximos três dias. Preocupada com a previsão, a Prefeitura Municipal convocou uma reunião para discutir sobre ações preventivas.

O encontro será realizado às 17h desta quarta-feira, no gabinete do secretário de Infraestrutura e Serviços Urbanos, Nilton Mota. De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), estão sendo esperadas chuvas para as próximas 12 horas. A precipitação acumulada na estação de Recife, segundo o Inmet, é de 50,2mm nas últimas seis horas.

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Desastre – As fortes chuvas que atingiram o Recife e Região Metropolitana (RMR) provocaram o deslizamento de um muro de contenção na Avenida Vasco da Gama, no bairro de mesmo nome, na Zona Norte da cidade. 

Segundo a Secretaria-Executiva de Defesa Civil, não houve vítimas e os agentes do órgão estão no local providenciando a colocação de lonas na área para evitar novos riscos.

Com informações da assessoria

As fortes chuvas que caíram no Recife e Região Metropolitana (RMR) neste final de semana deixaram estragos pela cidade do Cabo de Santo Agostinho. Até esse sábado (20), a Coordenadoria de Defesa Civil havia contabilizado sete ocorrências no município.

Na Rua 35, no bairro de São Francisco, ocorreu um deslizamento de encostas, deixando três casas parcialmente danificadas. Também foram registrados alagamentos na Avenida Historiador Pereira da Costa e BR-101 (nas mediações do Banco do Brasil), no Centro, na Cohab (nas mediações do canal), na Destilaria e na Avenida Miguel Arraes e Rua 17, no distrito de Ponte dos Carvalhos.

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Conforme a gerente da Defesa Civil, Ana Sandra Souza, foram registrados 137 mm de chuvas durante 24 horas e a previsão é de que ela continue até esta segunda-feira (22), porém com menos intensidade. “Pedimos à população que moram em áreas de risco que, mediante as fortes chuvas, deixem suas casas e procurem ir para casa de um parente ou amigo mais próximo, para evitar danos maiores às famílias”, alertou. 

De acordo com Ana Sandra, equipes realizaram vistoria, monitoramento e reposição de lona em áreas de risco. O órgão afirma que está de prontidão 24 horas para atender os chamados necessários. Os telefones da Defesa Civil do Cabo para registro de ocorrências ou pedidos de informações são 3521-6701 e 0800-2818-531.

 

Com informações da assessoria

 

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil realiza nesta sexta-feira (15) um exercício simulado de preparação para desastres evacuação de áreas afetadas por deslizamentos. A atividade encerra o Curso de Operações em Proteção e Defesa Civil e será realizada no bairro de Águas Compridas, em Olinda. 

A ideia é simular uma evacuação retirando os moradores da área para um ponto de encontro seguro, após o alerta que a Defesa Civil do município e lideranças comunitárias darão através de apitos. O alerta será o sinal para que os moradores saiam com urgência de suas casas. “Estamos entrando na quadra chuvosa (meses de chuva), por isso estamos reforçando as ações de prevenção, É importante estar atento e articulado com os municípios”, explica o secretário da Casa Militar, Coronel Mário Cavalcanti.

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No local residem cerca de 500 famílias, aproximadamente 2.500 pessoas. A simulação promoverá a remoção de 50 famílias da área considerada de risco e fará o resgate de uma vítima, para demonstração de primeiros socorros.  

 

 

Os moradores da comunidade do Alto do Maracanã, localizada no bairro de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, acordaram, nesta segunda-feira (4), com a mesma sensação: o medo. Eles moram em um dos vários morros da cidade, onde pouca chuva oferece um grande risco de desabamento.

A doméstica Maria Betânia da Silva, de 35 anos, mora na comunidade com uma filha de 3 anos, a mãe de 62 e um sobrinho de 16. Ela conta que acordou hoje pela manhã assustada com as fortes chuvas que caiam desde a madrugada. “Perto da minha casa parte da barreira é de arrimo e a outra parte é de barro, por isso tenho tento medo”.

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De acordo com a dona de casa, para piorar a situação, no alto onde ela mora, as barreiras ainda não estão cobertas com lona, o que provoca ainda mais receio na população. “Nós já ligamos para a Prefeitura (do Recife), mas eles sempre demoram para trazer” afirmou.

O histórico dos desastres na comunidade não sai da memória da doméstica. “Lembro que uma vez caiu uma barreira aqui e teve gente morta. Perto da casa da minha irmã houve o mesmo problema, mas, graças a Deus, sem vítimas”. Para evitar os deslizamentos, os moradores se previnem como podem. “Abrimos uma canaleta rego para evitar o acúmulo de água, foi o máximo que pudemos fazer”, concluiu.

Em nota, a Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife informa que já realizou a vistoria e o monitoramento em 9.656 localidades, incluídas nessa relação as áreas planas e de morro. No mesmo período, as equipes providenciaram a colocação de 133 mil e 440 metros quadrados de lona plástica nos pontos críticos de 1 de janeiro até 4 de março deste ano. 

Os deslizamentos provocados pela tempestade que atingiu o litoral paulista nesta sexta (22) deixaram 107 desalojados no município de Cubatão. Segundo a Defesa Civil Estadual, choveu nas últimas 24 horas na região o equivalente a 192 milímetros, um volume de precipitação três vezes superior à média diária. Uma mulher morreu arrastada ontem pela enxurrada que atingiu a Rodovia dos Imigrantes e interditou a pista no sentido São Paulo. Em São Sebastião, onde há 9 desabrigados, as fortes chuvas provocaram a morte de uma criança de 11 anos, que foi levada pelas águas de um córrego.

Entre os bairros afetados pelos deslizamentos em Cubatão estão os Cotas 95 e 200, Caminho dos Pilões, Vila Esperança, Vila São José, Vila Noé e Mantiqueira, mas a situação é mais grave na Água Fria. Os desalojados estão sendo levados para escolas públicas.

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Além de Cubatão e São Sebastião, as chuvas atingiram os municípios de São Vicente, Guarujá e Ubatuba.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobrevoou nesta manhã a região da Baixada Santista. Equipes de técnicos do Instituto Geológico (IG) e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) avaliam os estragos provocados pela tempestade.

De acordo com a Defesa Civil, São Carlos e Ipaussu (no interior do Estado) também sofreram com as enchentes provocadas pelas chuvas.

O secretário estadual de Logística e Transportes de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, disse que ainda não há previsão para a liberação da pista norte da Rodovia dos Imigrantes, sentido São Paulo, fechada desde o fim da tarde dessa sexta-feira (22) por causa de um deslizamento de terra na altura do km 52. O acidente matou uma mulher de 43 anos, que não teve o nome identificado.

Segundo o coronel da Polícia Militar Newton Michelazzo, a vítima tentava sair do carro, auxiliada por um homem, quando foi atingida no peito por um tronco, sendo, depois, arrastada pela enxurrada de lama. O corpo foi encontrado sob um carro.

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O diretor-superintendente da concessionária Ecovias, José Carlos Cassaniga, disse esperar que a pista norte da Imigrantes possa ser liberada ainda durante o fim de semana. Ele afirmou também que a forte chuva que caiu nessa sexta, na região da Serra do Mar - 183,4 milímetros acumulados das 7h às 19h - provocou o deslizamento de terra, pedras e troncos. A média diária para o mês na área, informou a Ecovias, é de 30 milímetros de chuva.

Outros quatro pontos da Via Anchieta também registraram bloqueios. Na sexta, a estrada chegou a ficar totalmente bloqueada nos dois sentidos. Neste sábado, a subida para a capital ocorria só pela pista norte da Anchieta, mas já está liberada.

O secretário Abreu Filho afirmou que a concessionária Ecovias pode ser multada, caso sejam constatadas irregularidades na forma como a empresa agiu. "Eles (Ecovias) têm cumprido com a obrigação. Agora, as punições existem, estão no contrato."

A concessionária afirmou que pagará indenização a todas as vítimas envolvidas no acidente. Os 23 carros e a carreta que foram atingidos e arrastados pelos destroços no km 52 da Imigrantes já foram retirados do local e levados para um pátio. Equipes da Ecovias ainda limpavam a área do deslizamento.

O trânsito era ruim no fim da manhã deste sábado na descida para o litoral ainda no trecho de planalto. Na Anchieta também havia lentidão rumo à Baixada Santista do km 36 ao 40.

O número de desaparecimentos na região serrana do Estado do Rio de Janeiro há dois anos, quando fortes chuvas castigaram a área, soma 165 pessoas, segundo levantamento do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). As informações são da Agência Brasil.

No total, à época foram comunicados ao Ministério Público o desaparecimento de 653 pessoas, a maioria das cidades de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, as mais atingidas pelas chuvas. Os dados indicam que 340 destas pessoas foram localizadas com vida e 151 resultaram em óbitos, cujos corpos foram encontrados e sepultados.

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O Plid recebeu, inicialmente, mais de 2 mil comunicações, que resultaram na consolidação dos 653 desaparecimentos efetivamente catalogados. Aquela temporada de chuvas na região serrana do Rio deixou mais de 900 pessoas mortas e outras 7 mil desabrigadas.

O governo federal repassou para as obras de reconstrução na região R$ 106 milhões, mas pouco mais da metade deste valor, desde então, foi liberada e R$ 47 milhões permanecem empenhados, segundo dados do Ministério da Integração Nacional.

Autoridades chinesas retiraram 46 corpos que foram soterrados por um deslizamento de terra que atingiu um vilarejo nos arredores das montanhas do sul do país. O acidente atingiu 14 casas na aldeia de Zhaojiagou, localizada na província de Yunna, afirmou o governo local em seu site. Neste sábado (12), a agência estatal Xinhua disse ter identificado todas as vítimas, incluindo 19 crianças e sete idosos.

O governo local atribuiu o deslizamento à situação da terra, que foi saturada pela forte nevasca e por contínuas chuvas que atingiram a região no mês passado. Além disso, outros fatores como o relevo da encosta, a composição pobre do solo e o impacto de terremotos podem ter contribuído para a ocorrência do acidente. As informações são da Associated Press.

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Equipes de resgate recuperaram os corpos de quatro pessoas atingidas por um deslizamento de terra ocorrido há uma semana no sul da Colômbia. Com isso, sobe para dez o total de mortos na tragédia de 6 de outubro nas imediações de Villa del Prado y Remolinos, 375 quilômetros a sudoeste de Bogotá.

"Entre terça-feira e ontem retiramos mais quatro corpos", disse neste sábado (13), por telefone, Carlos Iván Márquez, diretor do gabinete de gestão de risco de desastres da presidência colombiana. O número de mortos, no entanto, ainda pode aumentar. "Falta encontrar dois menores e três adultos", prosseguiu Márquez.

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As informações são da Associated Press.

As chuvas, que desde as últimas semanas caem no Recife, deixaram a cidade em estado de alerta. A medida foi anunciada na tarde desta quinta-feira (21), pelo prefeito João da Costa, já que o município ultrapassou os 600 milímetros de chuvas - valor indicativo para que o estado de alerta seja decretado.

De acordo com a titular da Coordenadoria de Defesa Civil (Codecir), Keila Ferreira, este ano o Recife já registrou um índice pluviométrico de 932 milímetros de chuva. O órgão também contabilizou o deslizamento de 84 barreiras. “Estamos intensificando as atividades preventivas para evitar incidentes mais graves”, afirmou.

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Dentre as medidas adotadas para prevenir acidentes está a Operação Inverno 2012 lançada em fevereiro e que, segundo Keila, contou com o investimento de R$ 133 milhões. “Neste período, realizamos varreduras em 22 localidades, capacitamos 200 agentes, ampliamos o serviço de teleatendimento e realizamos simulado de preparação de desastres em três bairros do Recife”, pontuou.

As obras preventivas ainda compreendem na aplicação de gel impermeabilizante em diversas áreas de risco da cidade, além da colocação de lonas nas áreas de risco. Caso haja necessidade, três espaços já estão preparados para abrigar pessoas desalojadas. Os abrigos estão distribuídos pelas Zonas Norte, Sul e Oeste do Recife. Ainda esta semana, diversas áreas de risco do município receberão ações integradas emergenciais.

Segundo João da Costa, durante o alerta ficam suspensas férias e licenças remuneradas dos servidores municipais das secretarias que integram o Programa Guarda-Chuva. Com isso, cerca de mil pessoas que atuam na Operação Inverno estarão mobilizadas para atuar nas ações preventivas e emergenciais de enfrentamento aos efeitos das chuvas na cidade.

Conforme o gestor, a prefeitura está trabalhando para que Recife não entre em estado de emergência. “Se estivermos mais atentos conseguiremos evitar mais acidentes. Nosso objetivo é não registrar zero acidentes graves e zero mortes”, finalizou.

Uma mulher, de 20 anos, grávida de cinco meses, e o filho de um ano morreram no fim da noite desta quarta-feira em um deslizamento de terra, na cidade do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, segundo a Defesa Civil de Pernambuco.

O deslizamento aconteceu por volta das 23 horas, no bairro do Malaquias, segundo a Defesa Civil, que vinha monitorando a área e já havia removido algumas famílias do local.

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Parte da casa, onde estavam mãe e filho, foi atingida pelo deslizamento. Os dois chegaram a ser socorridos, mas morreram no caminho para o hospital. De acordo com a Defesa Civil, um novo deslizamento ocorreu no começo da manhã desta quinta-feira, em Olinda. Uma pessoa pode estar soterrada.

Esta quinta-feira foi de muita chuva na cidade do Recife e a Coordenadoria de Defesa Civil da cidade (Codecir) realizou 139 vistorias em barreiras de algumas áreas da Cidade do Recife. A operação começou às 7h e se estendeu até às 17h, colocando 10.678 m² de lonas plásticas em 40 diferentes pontos de risco. Realizou também 35 atendimentos nas suas regionais.

A Codecir recebeu neste tempo 23 solicitações de vistorias técnicas, 36 pedidos de lonas plásticas e registrou 32 deslizamentos de barreiras sem vítimas e um muro com danos. A coordenação também removeu duas famílias levando-as para a casa de parentes, fornecendo uma ajuda de cestas básicas e outros mantimentos.

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Neste período de chuva é bom ficar atento, e a Codecir está de plantão através do telefone 0800.081.03400.

O volume de chuva que atingiu a capital pernambucana e a região metropolitana do Recife desde a noite da quarta-feira, provocando a morte de três pessoas, é o maior nos últimos dois anos. A chuva corresponde a 32% da média normal para o mês de junho, que é de 377,9 mm, segundo informações do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a chuva aferida entre a noite passada e as 9 horas desta quinta-feira soma 120,6 mm, sendo grande parte do volume, aproximadamente 87 mm, registrado entre meia-noite e 9 horas da manhã.

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O grande volume de chuva se deve à presença de nuvens carregadas associadas à convergência de umidade do mar e ao padrão de ventos nos níveis mais elevados da atmosfera, em consequência do deslocamento de um cavado (área de baixa pressão atmosférica), relata o CPTEC.

Mortes

A chuva forte que caiu sobre a região metropolitana do Recife causou deslizamentos e alagamentos, além da morte de três pessoas. No bairro Malaquias, em Cabo de Santo Agostinho, onde o volume registrado chegou a 127 mm, um deslizamento de terra matou Glayce Ferreira, de 20 anos, grávida de cinco meses, e seu filho, Diogo Gabriel do Amaral, de um ano, conforme a Defesa Civil.

A outra morte ocorreu em Olinda. A Defesa Civil de Pernambuco disse que, no bairro de Águas Compridas, na manhã desta quinta, ocorreu caiu uma barreira, que provocou a morte de Nicole Cristiane dos Santos Xavier, de 19 anos. A mãe da jovem, que estava na casa, conseguiu escapar.

A Defesa Civil estadual registrou ainda ocorrências e alagamentos em outras cidades pernambucanas. Em Jaboatão dos Guararapes, uma casa desabou e ocorreram dois deslizamentos, sem deixar feridos. Em Recife, foram registrados pontos isolados de alagamentos. Uma família ficou desalojada, sendo encaminhada para processo de inclusão no auxílio moradia.

A chuva também atingiu as cidades de Paulista, Camaragibe, Abreu e Lima e Igarassu. Em Palmares, a chuva acumulada entre a noite de quarta e manhã desta quinta-feira soma 32,8 mm, representando 13% da média histórica de chuvas, que para o mês de junho é de 252,9 mm. De acordo com o CPTEC, nesta quinta-feira, o tempo ficará instável no litoral sul da Bahia, Pernambuco, Paraíba e nordeste de Alagoas.

Subiu para três o número de mortos em consequência de deslizamentos de terra na região do Recife, na madrugada desta quinta-feira, segundo dados da Defesa Civil Estadual.

Além de uma mulher, de 20 anos, grávida de cinco meses, e o filho de um ano, que morreram no fim da noite desta quarta-feira, em um deslizamento de terra, na cidade do Cabo de Santo Agostinho, uma outra jovem, de 19 anos, também morreu em decorrência do soterramento.

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Segundo a Defesa Civil de Pernambuco, o deslizamento de terra atingiu uma casa no bairro Águas Compridas, em Olinda. A mãe da jovem, que também estava na casa no momento do acidente, conseguiu escapar.

O deslizamento que atingiu mãe e filho aconteceu por volta das 23h desta quarta-feira, no bairro do Malaquias, segundo a Defesa Civil, que vinha monitorando a área e já havia removido algumas famílias do local. Parte da casa, onde os dois estavam, foi atingida pelo deslizamento. Os dois chegaram a ser socorridos, mas morreram no caminho para o hospital, segundo a Defesa Civil.

Registradas três mortes na Região Metropolitana do Recife por conta de deslizamentos causados pela forte chuva que cai desde à noite de ontem (13). O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma jovem de 19 anos, que morreu soterrada após um deslizamento no Alto da Conquista, em Águas Compridas, Olinda. O registro do desaparecimento foi feito por volta das 4h, mas o corpo só foi encontrado cerca de 3 horas depois. A corporação também registrou a morte de uma mãe, 20, e da filha, 1, por conta de deslizamento, no Cabo de Santo Agostinho.

Durante o plantão desta madrugada, a corporação foi acionada para 112 chamados, entre eles resgate de pessoas ilhadas, e de pessoas que ficaram feridas por conta de deslizamentos.

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