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Uma página está facilitando o trabalho dos internautas que procuram pelos documentos vazados por Snowden na rede. O endereço, que possui atualização frequente, permite aos interessados procurar pelos arquivos através de filtros e palavras chave. O último “dossiê” foi postado em novembro e é referente à Microsoft e sua exploração através dos serviços de nuvem.

A Electronic Frontier Foundation (EFF), organização que reúne os documentos, foi criada no início da década de 90 e tem como objetivo defender a liberdade civil no mundo digital. “Quando as nossas liberdades no mundo em rede estão sob ataque, a EFF é a primeira na linha de defesa”, diz o histórico da página.

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Um dossiê, que relata a situação da Saúde Pública do Estado de Sergipe, foi entregue pelo Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) ao procurador-chefe do Ministério Público Federal (MPF), Sílvio Roberto de Oliveira Amorim Júnior, nesta quarta-feira (3).

Os arquivos reúnem cerca de 20 processos e fatos jornalísticos dos últimos quatro anos e têm a finalidade de encontrar soluções e de expor os problemas causados no setor de saúde do Estado, por causa do mal gerenciamento dos recursos públicos, segundo o Sindimed.

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O sindicato ainda argumenta que nos últimos 10 anos a Saúde nunca foi exemplo para o País e questiona sobre a terceirização da gerência do setor no Estado, através da criação das três fundações hospitalares: Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e Fundação Estadual de Saúde (Funesa). Para o Sindimed, a situação da saúde pública piorou consideravelmente em Sergipe, após a terceirização.

A documentação não representa nem 25% dos problemas, já que o dossiê registra 20 processos dos 100 que existem na Justiça sergipana, de acordo com Tiago Oliveira, assessor jurídico do Sindimed. “São todas as ações impetradas pelo Ministério Público Estadual de forma proba e corajosa como vem atuando, mas que até o presente momento estas ações não conseguiram transformar a realidade da saúde pública no Estado de Sergipe”, explicou ao ressaltar que existem processos que relatam a situação oncológica e as falhas nas escalas médicas, por exemplo.

O portal LeiaJá tentou entrar em contato com os representates das fundações hospitalares, mas não obteve retorno.

A seca que atinge o Agreste e Sertão de Pernambuco, pior dos últimos 40 anos, levou organizações e movimentos sociais a produzirem um documento que pode contribuir com a construção de políticas públicas direcionadas a essa região. O documento será entregue nesta quarta-feira (20), às 14h, no auditório G2 da Universidade Católica de Pernambuco, aos governos e aos níveis municipais, estaduais e federal.

A expectativa é que no encontro sejam pactuados compromissos para a construção de uma nova realidade para o semiárido. As diretrizes apresentadas estão relacionadas à tecnologias sociais, fortalecimento da infraestrutura hídrica e saneamento, reforma agrária e regularização fundiária, política agrícola, assistência técnica e extensão rural, educação contextualizada, soberania e segurança alimentar e nutricional, meio ambiente e povos e culturas.

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Devem assinar o documento, a Arquidiocese de Olinda e Recife, Federações dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais dos nove estados do Nordeste, Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, Central Única de Trabalhadores de Pernambuco, Cáritas NE2, Centro Sabiá, Instituto Cidadania do Nordeste, os deputados Manoel Santos, de Pernambuco, e Francisco de Assis Quintans, da Paraíba, e outros movimentos que apoiam a iniciativa.

 

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Pernambuco recebe, nesta terça-feira (17/07), às 9h, os membros das Comissões Nacional e Estadual da Memória e da Verdade. O jurista e escritor José Paulo Cavalcanti Filho vai entregar aos representantes de Pernambuco todo o material apurado referente ao assassinato do Padre Antonio Henrique Pereira Neto. O encontro é um passo importante nos trabalhos da comissão que tiveram início em primeiro de junho deste ano.

“O assassinato do padre Henrique foi um caso emblemático. Na época, houve o procedimento criminal, mas foi abafado como tudo naquele tempo. Nossa finalidade é fazer com que os fatos verdadeiros sejam revelados, com responsabilidade. Vamos reconstituir a verdade”, enfatiza o coordenador da Comissão Estadual da Memória e da Verdade, Fernando Coelho.

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A Comissão de Pernambuco também teve acesso aos documentos do Arquivo Público, Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Arquidiocese de Olinda e Recife. O processo do padre Henrique tem 3.394 páginas e está dividido em 13 volumes.

Padre Henrique – Em 1969, ele foi torturado e morto a tiros. Tinha 29 anos. O corpo foi encontrado em um terreno baldio, na Cidade Universitária. Havia tiros na cabeça, cordas no pescoço e facadas.  Na época, era auxiliar do então arcebispo Dom Hélder Câmara, um dos nomes mais expressivos da Igreja Católica. Em 1986, o caso foi arquivado por falta de provas.

Trocou a competição, mudaram os adversários, mas as reclamações continuaram as mesmas. Os problemas com a arbitragem ainda continuam na pauta da diretoria do Sport após um conturbado Campeonato Pernambucano. Apesar das três rodadas de invencibilidade na Série A do Campeonato Brasileiro, o diretor de futebol Guilherme Beltrão garante que “prefere alertar quando o momento é bom”. Nada mais justo, segundo ele, para não cair no argumento de “choro de perdedor”.

A insatisfação foi externada pelo gestor logo após a vitória por 2x1 contra o Palmeiras, nessa quarta, na Ilha do Retiro. Em entrevista coletiva, Guilherme Beltrão falou sobre os “homens do apito” nessas rodadas iniciais. “É uma pressão que vem surtindo efeito. Na minha pessoa não posso ficar calado, o STJD pode até me banir, mas não fico calado. É a terceira arbitragem capciosa”, afirma, se referindo aos árbitros Paulo César Oliveira (Sport x Flamengo),  Márcio Chagas da Silva (Santos x Sport) e Leandro Pedro Vuaden (Sport x Palmeiras).

O diretor também garante que a reclamação não ficará apenas no âmbito local. Os rubro-negros preparam uma espécie de “dossiê” com os lances para entrar com uma representação na Confederação Brasileira de Futebol. “No primeiro jogo teve um pênalti, que também acarretaria em uma expulsão. Contra o Santos teve um impedimento do Jheimy, que iria sair na cara do gol. Se fosse o contrário não marcaria. E na partida de hoje (ontem), não lances pontuais, mas foram aquelas faltas na área de perigo do Palmeiras, que tem como principal arma o Marcos Assunção”, argumenta Guilherme Beltrão.

Outro “argumento” comum é “que nada dividida (jargão do futebol), sempre serão contra o Sport”. Os jogadores, inclusive, compactuam dessa possibilidade. “O Sport quando jogar contra um time grande, na dúvida sempre vão marcar contra a gente. Aqui dentro de casa estão fazendo isso, imagine nos jogos fora”, afirma o volante Marquinhos Paraná, autor de um dos gols contra o time paulista. Já o atacante Felipe Azevedo, que marcou o gol da vitória, fala em “adaptação”. “É difícil falar de arbitragem, nunca vamos ficar felizes por completo. Faz parte do futebol, nunca vai acabar isso. Tem que saber conviver”, diz.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) realizou um dossiê sobre os problemas encontrados nas delegacias do estado de Pernambuco. O levantamento será entregue na sede da Polícia Civil, às 14h, desta segunda-feira (30).

O documento revela a situação das delegacias na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no interior do Estado. As irregularidades foram coletadas em 11 dias de trabalho, com visitas a cerca de 120 imóveis.

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Conforme o sindicato, a maioria dos prédios está com as paredes rachadas e tetos cedendo. Há falta de xadrez, de banheiros, os alojamentos são inadequados, faltam equipamentos de trabalhos e o efetivo é precário. O Sinpol também alerta para a quantia insuficiente de materiais essenciais de proteção como coletes à prova de balas. 

O ex-governador de São Paulo Alberto Goldman (PSDB) escreveu uma mensagem em seu blog onde afirma que nunca teve dúvida de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabia da tentativa de compra de um dossiê, em 2006, contra o então candidato do PSDB ao Palácio dos Bandeirantes, José Serra, no episódio que ficou conhecido como "Dossiê dos Aloprados".

"Eu nunca tive dúvidas de que o Lula sabia do que iam fazer. No mínimo, avalizou", afirmou o tucano. "Chamar os companheiros de aloprados era porque, afinal, fizeram mal feito, foram incompetentes", acrescentou, citando termo usado pelo petista, na época, para se referir aos envolvidos no caso.

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No blog, o ex-governador mencionou o nome do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, na época candidato do PT ao governo de São Paulo. "Sabíamos que o autor intelectual, pelo menos o dirigente que comandou a operação, era o senador Mercadante. Sim, aquele mesmo que passou a vida falando em ética na política", disse.

O tucano ressaltou ainda que os envolvidos no caso "eram petistas partícipes da campanha" do agora ministro. "Agora, um dos partícipes, o bancário Expedito Veloso, confessa, em conversa gravada, publicada pela 'Veja', toda a trama", escreveu Goldman. Em reportagem publicada pela revista Veja em sua última edição, o ministro teve o seu nome envolvido mais uma vez no episódio, ao ser citado em gravação a qual a publicação teve acesso.

Na gravação, o atual secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, Expedito Veloso, afirma a colegas que o plano do dossiê foi "tocado" pelo núcleo de inteligência do PT, mas com o conhecimento e a autorização de Mercadante. "Será que agora o nosso glorioso Ministério Público Federal encontrará razões para reabrir o processo e finalmente denunciar os culpados?", provocou Goldman.

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