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Todas as mesquitas e igrejas do Egito fecharam neste sábado (21) por duas semanas para frear a propagação do coronavírus, anunciaram as autoridades religiosas do país.

O ministério de Bens Religiosos e a Igreja copta ortodoxa alertaram, em dois comunicados, sobre o "risco" de propagação da COVID-19 que "representam as congregações em massa".

O ministério decidiu "proibir as orações coletivas e fechar as mesquitas (...) a partir de hoje (sábado) e durante duas semanas", declarou em sua página do Facebook.

Apelando à "responsabilidade patriótica" na luta contra o vírus, o Santo Sínodo da Igreja copta ortodoxa ordenou o fechamento do conjunto de igrejas, assim como a "suspensão das missas" durante este mesmo período.

Na sexta-feira, a Igreja copta católica (minoritária) anunciou a suspensão das missas até nova ordem.

Os cristãos coptas, que constituem a maior minoria cristã do Oriente Médio, representam entre 10% e 15% da população egípcia de cerca de 100 milhões de habitantes.

As medidas de fechamento foram anunciadas no dia seguinte à oração das sextas-feiras, nas quais os fiéis chegaram em massa nas mesquitas, apesar do surgimento de novos casos no país todos os dias.

O Egito registrava oficialmente na sexta-feira à noite 285 pessoas infectadas e oito mortos, segundo o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mas ainda persistem as dúvidas sobre a veracidade destes dados, já que muitos países registraram casos do novo coronavírus em pessoas que estiveram no Egito recentemente.

Para limitar a propagação do vírus, o Cairo fechou escolas e universidades, museus, aeroportos e o fechamento noturno de cafés, restaurantes e casas de show até 31 de março.

Localizada no sítio arqueológico de Saqqara, oeste da cidade do Cairo, no Egito, a pirâmide de Djoser passou por uma reforma que durou 14 anos e, finalmente, reabriu para visitação pública na semana passada. A estrutura de 4.700 anos tem 5 km de túneis que agora contam com iluminação adequada, corredores sinalizados e acesso para deficientes.

A pirâmide foi construída para ser a tumba do faraó Djoser e de suas 11 filhas. Projetada pelo arquiteto Imhotep entre 2630 a.C e 2611 a.C, o edifício tem 28 metros de profundidade e sete metros de largura. São 60 metros de altura divididos em seis camadas escalonadas que representavam uma inovação para a época.

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 A construção já havia enfrentado inúmeros desastres naturais, até que em 2006 as autoridades começaram a investir na restauração do espaço que ficou parado de 2011 a 2013, época da Primavera Árabe em que os egípcios se manifestavam para tirar o ex-presidente Hosni Mubarak do poder. Para as obras foram investidos US$ 6,6 milhões.

O Egito prestará honras militares ao ex-presidente Hosni Mubarak, durante seu funeral nesta quarta-feira (26). Falecido ontem, Mubarak dirigiu o país por quase 30 anos, até deixar o poder em 2011, pressionado pela chamada Primavera Árabe.

Uma cerimônia oficial acontece na mesquita Al-Mushir Tantaui, ao leste do Cairo, um dia depois de seu falecimento em um hospital da capital, aos 91 anos. Ele será enterrado no túmulo familiar de Heliópolis, na parte leste da cidade.

Hoje, um importante dispositivo com veículos blindados foi mobilizado para os arredores da mesquita e do cemitério, observaram jornalistas da AFP.

Vários canhões foram alinhados diante da mesquita para a homenagem militar. Com retratos do ex-presidente e bandeiras egípcias em mãos, admiradores de Mubarak já estão a postos.

Samir Gaafar, de 59 anos, carrega uma foto do ex-presidente, com um texto que denuncia a revolta de 2011. "Venho aqui hoje, já que os pobres deste país ficaram mais pobres depois de Mubarak", disse Samir à AFP.

O país terá três dias de luto nacional a partir de hoje, decretados pelo atual presidente Abdel Fattah al-Sissi. Assim como o falecido presidente, Al-Sissi é um militar à frente de um regime autoritário.

- 'Herói de guerra' -

Na terça-feira à noite, o presidente Al-Sissi saudou Mubarak como um dos "heróis da guerra de outubro de 1973" contra Israel, durante a qual havia dirigido a Força Aérea.

Também foi homenageado por líderes estrangeiros, entre eles o palestino e o israelense.

O ex-presidente islamista Mohamed Mursi, que chegou ao poder em 2012 após a Primavera Árabe e depois foi destituído pelo Exército egípcio no ano seguinte, não mereceu tanto reconhecimento após sua morte em 2019. Seu enterro se deu de forma muito discreta, longe das câmeras.

Mubarak renunciou ao cargo em fevereiro de 2011, após 18 dias de uma revolta sem precedentes contra seu regime, no marco da Primavera árabe, deflagrada no início daquele ano, na Tunísia.

O ex-comandante em chefe, que liderou por 30 anos um regime marcado pelos abusos policiais e pela corrupção, foi o primeiro presidente do país a ser processado. Foi absolvido da maioria das acusações que pesavam contra ele.

Com o passar dos anos, a aversão dos egípcios pelo ex-presidente foi mudando, tornando-se uma espécie de indiferença misturada com nostalgia. Muitos passaram ver em seu mandato um período de estabilidade.

Sua fama de "moderado" no mundo árabe lhe rendeu amigos no Ocidente, incluindo os Estados Unidos, desde então um firme aliado de Egito.

Nesta quarta, o jornal do Estado "Al-Ahram" destacava na primeira página: "Mubarak nas mãos de Deus".

O Ministério da Saúde do Egito anunciou nesta sexta-feira que registrou o primeiro caso de novo coronavírus no continente africano.

O portador da doença não é egípcio, apontou o ministério em comunicado, sem especificar sua nacionalidade.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) foi informada e o paciente, que não apresentava sintomas, foi transferido para o hospital e colocado em quarentena para tratamento, segundo o ministério.

O promotor-geral do Egito, Hamada al-Sawi, ordenou nesta quinta-feira (16) a libertação de cinco funcionários da agência de notícias turca Anadolu, presos na terça-feira na redação do veículo no Cairo por supostamente divulgar "fake news".

Os três detidos egípcios pagarão uma fiança de cerca de US$ 630 (R$ 2.643) para deixar a cadeia. Os dois outros, ambos cidadãos turcos, serão deportados, segundo uma autoridade egípcia. (Com agências internacionais).

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As forças de segurança do Egito invadiram ontem a redação da agência de notícias turca Anadolu, no Cairo, capital do país, e prenderam cinco pessoas, entre elas um cidadão turco.

A ação contra a Anadolu, principal agência de notícias da Turquia, ocorre em meio ao crescimento das tensões entre os dois países por causa da intervenção do governo turco no conflito da Líbia. Os jornalistas serão investigados por "difundir notícias falsas". 

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Nove policiais à paisana invadiram a redação do Mada Masr, um dos poucos jornais investigativos e independentes do Egito. Os agentes confiscaram computadores e celulares e detiveram três jornalistas. O editor do jornal, Shady Zalat, foi preso em casa.

A operação foi realizada na noite de sábado (23), sem nenhuma justificativa das autoridades. Os quatro jornalistas foram libertados nesse domingo (24).

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O Egito está entre os países que mais prendem jornalistas, de acordo com a ONG Repórteres Sem Fronteiras. (Com agências internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

David Schenker, o secretário de Estado assistente para o Oriente Médio, pediu ao Egito que liberte a blogueira e jornalista Esraa Abdel Fatah, classificando sua prisão de "ultrajante", informou nesta terça-feira o próprio funcionário ao Congresso americano.

Schenker disse ao Congresso que havia abordado o caso na semana passada com o embaixador do Egito em Washington. "Eu a encontrei (Abdel Fatah) várias vezes. Acho ultrajante", disse Schenker sobre a prisão da blogueira.

"Isso é muito importante para o governo. Conversamos sobre isso", disse ele a um subcomitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.

Além disso, Schenker reiterou o pedido dos EUA ao Egito para que permita manifestações pacíficas, depois que as autoridades lançaram um ataque contra milhares de pessoas que haviam ignorado a proibição aos protestos, em um dos maiores desacatos contra o poder do presidente Abdel Fatah al Sissi.

Esraa Abdel Fatah, 41, ficou conhecida por criar uma página no Facebook em apoio a trabalhadores em greve, que acabaram dando impulso a um movimento político que ajudou a derrubar o longo regime autocrático de Hosni Mubarak em 2011.

O Ministério da Aviação Civil do Egito confirmou a autenticidade de um vídeo, que mostra uma celebridade egípcia "assumindo o comando" do avião em pleno voo.

O vídeo mostra o momento em que o ator egípcio Mohamed Ramadan entra na cabine, conversa com os pilotos e aparentemente assume o comando do avião, que voava rumo a Arábia Saudita, o que provocou a suspensão dos pilotos, conforme informa o Ahram Online.

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"Vou pilotar o avião", afirmou o ator egípcio no início do vídeo publicado nas redes sociais. Além disso, o vídeo também mostra o momento em que o ator se levanta de seu assento e parte em direção à cabine, até se sentar ao lado do piloto e assumir o comando da aeronave.

"Foi decidido suspender o piloto e seu copiloto para os submeter a uma investigação urgente, pois cometeram uma ação estritamente proibida pelas regras de aviação internacional e egípcia", segundo disseram as autoridades locais à Gulf News.

O Ministério da Aviação Civil do Egito não apenas suspendeu ambos os pilotos, como também abriu uma investigação do caso, tratado como um incidente aéreo.

Da Sputnik Brasil

A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, pediu nesta sexta-feira (27) às autoridades egípcias que mudem sua abordagem em relação aos protestos e solicitou a libertação imediata das pessoas detidas por exercerem o direito de se manifestar.

Em um comunicado, Bachelet pediu às autoridades que "mudem radicalmente sua abordagem diante de qualquer manifestação futura".

"Lembro ao governo egípcio que, segundo o Direito Internacional, as pessoas têm o direito de se manifestar pacificamente", acrescentou.

O mesmo pedido foi feito pelos Estados Unidos.

As primeiras manifestações, em 20 de setembro, causaram surpresa no país. A oposição foi severamente reprimida no Egito após a expulsão do ex-presidente Mohamed Mursi em 2013, derrubado por Abdel Fatah al-Sissi, então chefe do Exército.

As autoridades logo responderam e prenderam cerca de 2.000 pessoas, incluindo jornalistas, intelectuais e ativistas políticos, de acordo com a Human Rights Watch e com ONGs locais.

Alguns deles foram soltos, segundo a ONU.

"Todas as pessoas detidas apenas por terem exercido seus direitos devem ser libertadas imediatamente", exigiu Bachelet.

"Qualquer resposta das forças de segurança deve ser feita de acordo com as regras internacionais sobre o direito à liberdade de expressão e reunião pacífica, bem como o direito a um julgamento justo", acrescentou.

A alta comissária destacou sua grande preocupação após informações que afirmam que houve falhas nos procedimentos judiciais que se seguiram às detenções na semana passada.

Segundo Bachelet, a alguns dos detidos foi negado o direito de comparecer com um advogado, e outros foram acusados de infrações graves como "prestar ajuda a um grupo terrorista", "espalhar 'fake news'", ou "participação em manifestações não autorizadas" e "uso abusivo das mídias sociais".

As autoridades egípcias liberaram neste sábado (13) o acesso de turistas a duas pirâmides em Dahshur, no sul do Cairo, e revelou uma coleção de sarcófagos, alguns com múmias em bom estado de consevação.

Uma pirâmide construída pelo faraó Sneferu, fundador da quarta dinastia dos faraós do Egito, e outra vizinha, estão abertas ao público pela primeira vez desde 1965, anunciou o Ministro das Antiguidades, Jaled al Anani.

Durante escavações arqueológicas em Dahshur, "foram descobertos sarcófagos em pedra, argila e madeira, alguns deles com múmias em bom estado", acrescentou o ministro.

Um muro antigo, com 60 metros de comprimento, ao sul de uma das pirâmides, a do faraó Amenemhat II, também foi encontrado, de acordo com o ministro.

Próximo deste local, foram encontradas máscaras mortuárias e ferramentas para talhar pedras, que datam da época do Baixo Egito, de 750 al 332 a.C.

Há alguns anos, as autoridades egípcias anunciam regularmente descobertas arqueológicas com o objetivo de estimular o turismo, afetado pela instabilidade política e os atentados registrados após a revolução egípcia de 2011.

A eliminação do Egito nas oitavas de final da Copa Africana de Nações custou o emprego do técnico Javier Aguirre. O mexicano não resistiu à derrota para a África do Sul, por 1 a 0, no sábado, no Estádio Internacional do Cairo. Jogando em casa, o maior campeão da Copa Africana de Nações, com sete títulos, era um dos candidatos ao título.

A busca pelo troféu diante da torcida, contudo, acabou cedo, segundo as expectativas da torcida e da federação egípcia de futebol. O time foi liderado na competição pelo atacante Mohamed Salah, um dos melhores do mundo na atualidade, campeão da Liga dos Campeões pelo Liverpool na última temporada europeia.

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Presidente da entidade egípcio, Hany Abo Rida anunciou a demissão de Aguirre e de toda a comissão técnica por uma questão de "obrigação moral, embora a federação tenha dado à seleção nacional todo o suporte material e moral". Ele também deixou o cargo de presidente e pediu para os demais integrantes da diretoria seguirem a mesma decisão. Mas garantiu que vai seguir na posição de presidente do Comitê Organizador da Copa Africana.

Aguirre havia assumido o comando da seleção egípcia no ano passado, com a experiência de ter comandados equipes como Atlético de Madrid e seleções como a do México, na Copa do Mundo de 2010, e do Japão.

O treinador mexicano, contudo, encerra sua passagem pela equipe egípcia com uma marca diferenciada no currículo. Ele se tornou o único técnico a comandar seleções em quatro diferentes competições continentais.

Antes de participar do torneio africano, comandou o Japão na Copa da Ásia há quatro anos, e liderou o México na Copa Ouro e também na Copa América, como seleção convidada. Em 2009, levantou o troféu da competição organizada pela Concacaf, treinando a seleção do seu país.

Ao menos 17 pessoas ficaram feridas após a explosão de uma bomba atingir um ônibus de turismo perto das Pirâmides de Gizé, no Egito.

O veículo trafegava em uma estrada nos arredores do Grande Museu Egípcio, que está em construção e ainda não foi aberto para visitantes. Cerca de 25 pessoas estavam no ônibus, a maioria delas da África do Sul.

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Informações da imprensa local dão conta de que os ferimentos foram causados pelos estilhaços dos vidros quebrados pela bomba, que havia sido escondida na estrada. A explosão também danificou o para-brisa de um carro.

Nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado, que atinge um dos setores fundamentais da economia do Egito justamente quando ele começa a dar sinais de recuperação. Em dezembro passado, três pessoas já haviam morrido em um ataque contra um ônibus de turistas vietnamitas perto das pirâmides.

Da Ansa

Uma bomba atingiu um ônibus turístico perto das Pirâmides de Gizé, nos arredores de Cairo, no Egito, ferindo pelo menos 16 pessoas, segundo informaram autoridades egípcias. As fontes falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizadas a informar a mídia.

É o segundo ataque a turistas estrangeiros perto do local em menos de seis meses. O Egito lutou contra militantes islâmicos durante anos na Península do Sinai, em uma insurgência que ocasionalmente se espalhou pelo continente, atingindo minorias cristãs ou turistas. Fonte: Associated Press.

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Um egípcio foi condenado à morte por enforcamento neste domingo por um atentado suicida em 2017 reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI), que matou 10 pessoas em uma igreja no Cairo, informou uma fonte judicial.

Armado com fuzis, munição e uma bomba que ele pretendia explodir na Igreja de St. Mina em Helwan, no sul do Cairo, o homem abriu fogo perto do local de culto.

Dez pessoas foram mortas, incluindo um policial, durante o ataque à minoria cristã copta.

O homem foi condenado pelo "assassinato de nove coptas e um policial", "posse de armas" e "formação de um grupo terrorista ligado ao EI", disse a fonte.

Outro homem, em fuga, também foi condenado à morte in absentia, acrescentou. Duas pessoas foram condenadas à prisão perpétua, quatro outras a dez anos, duas a três anos. Um acusado foi absolvido.

Todos os condenados poderão recorrer ao tribunal de cassação.

Desde 2016, mais de 100 pessoas foram mortas em ataques reivindicados pelo EI contra a minoria ortodoxa copta.

A maior comunidade cristã no egyptriente Médio, representa cerca de 10% de uma população de quase 100 milhões.

O último ataque a cristãos remonta a novembro de 2018, quando sete pessoas foram mortas em um ataque reivindicado pelo EI contra um ônibus que transportava fiéis retornando de uma peregrinação a Minya, ao sul do Cairo.

Desde a destituição pelo exército do islamita Mohamed Morsi em 2013, as forças de segurança têm combatido grupos extremistas, incluindo o EI, principalmente no Sinai (nordeste).

Centenas de pessoas acusadas de terrorismo foram presas e sentenciadas.

ONGs de defesa dos direitos humanos acusam o regime de muitas vezes recorrer à tortura e não garantir julgamentos justos para os processados.

De acordo com um relatório da Anistia Internacional publicado em abril, o Egito aparece em sexto lugar no ranking mundial em termos de condenações à morte em 2018, com pelo menos 43 pessoas executadas.

O Ministério das Antiguidades do Egito revelou neste sábado (4) um cemitério de 4.500 anos perto das pirâmides de Gizé, contendo caixões de madeira coloridos e estátuas de calcário que datam do Reino Antigo.

O local, situado na face sudeste do Planalto de Gizé, contém túmulos de vários períodos, mas o mais antigo é um túmulo de pedra calcária da família da quinta dinastia (por volta de 2500 aC), anunciou o ministério.

Um fotógrafo da AFP, a quem foi permitido acesso à tumba, viu inscrições nas paredes, sarcófagos de madeira pintados e esculturas de animais e humanos.

O ministério disse que a tumba era para duas pessoas: Behnui-Ka, que tinha sete títulos que incluíam o de Sacerdote, o de Juiz, e "Nwi", também conhecido como Chefe do Grande Estado e "purificador" do Faraó Khafre.

Este, conhecido pelos antigos gregos como Quéfren, construiu a segunda das três famosas pirâmides de Gizé.

"Muitos objetos foram descobertos na tumba", disse o ministério, incluindo estátuas calcárias de um de seus ocupantes, sua esposa e filho.

Ashraf Mohi, diretor-geral do Planalto de Gizé, disse que o cemitério foi amplamente reutilizado durante o período tardio, começando no início do século VII aC.

O ministério também mostrou o que disseram ser caixões de madeira do período tardio com hieróglifos inscritos nas capas, juntamente com máscaras funerárias de madeira e argila.

Ao longo de uma temporada no Egito, Keno tem conseguido ser regular. Com dez gols em 30 jogos, vem sendo importante na luta do Pyramids para alcançar o título do Campeonato Egípcio - é o líder. Por outro lado, teve de lidar com a troca de técnicos e a ameaça de o time perder o apoio financeiro de seu dono. Em entrevista ao Estado, Keno comenta sobre sua fase, a vida no Egito e diz que no meio do ano irá pensar sobre a possibilidade de voltar ao Brasil.

Você está satisfeito com seu desempenho no Egito?

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Eu não gosto de ficar falando muito de mim, mas estou satisfeito, sim. Quando cheguei, pensei que fosse encontrar muitas dificuldades para me adaptar. Aqui, a cultura é outra, o futebol é jogado de maneira diferente, o pessoal tem outros costumes. Mas tudo foi se ajeitando de forma rápida e pude fazer bons jogos.

Como tem sido a vida no Egito? Por exemplo: se acostumou com as diferenças de clima?

Aqui faz calor demais. É impressionante, mas já consegui me adaptar, sim. Você vai pegando uma dica aqui, outra ali, e tudo se ajeita. Mas no começo não foi fácil.

E com a culinária egípcia?

A gente procura não comer muitas coisas diferentes. Sempre que dá, fazemos comida brasileira e está tudo em casa. Mas não temos muito problema com a culinária local.

Teve algum problema com os costumes do país?

Não! Desde os meus primeiros dias, tentei saber o que eles faziam pra poder respeitar e não cometer nenhuma besteira.

Há muitas diferenças entre o futebol brasileiro e o egípcio? E semelhanças?

Claro que a qualidade do futebol jogado no Brasil é superior, aqui o campeonato é bastante corrido e intenso. Como nosso time fez um investimento alto, as equipes jogam bem fechadas contra nós e não é fácil. Mas estamos indo bem e fortes na disputa do título.

Como tem sido jogar em um time com poucos torcedores, que quase nunca lota o estádio?

Bem diferente da experiência que tive no Brasil. No Santa Cruz, o pessoal acompanhava bastante e comparecia em bom número ao estádio. E no Palmeiras não preciso nem falar. Todas nossas partidas eram com o Allianz Parque lotado e a torcida nos empurrava do início ao fim.

Como foi para os atletas quando o dono ameaçou tirar o investimento no Pyramids?

Esse problema aconteceu mais de uma vez, mas procuro não me preocupar muito com isso. Desde a minha chegada, sempre fui muito bem tratado e nunca tive nenhum tipo de problema. Eu e minha família só temos que agradecer.

Alguns atletas voltaram após pouco tempo no Egito, como o Rodriguinho. Chegaram propostas para você? Se sim, por que preferiu ficar?

Essas questões eu deixo na mão do meu empresário, Edson Neto. É ele quem toma conta e já sabe o que eu quero para a minha carreira. Claro que sempre leio o que sai na imprensa e é um orgulho muito grande saber que grandes clubes seguem interessados no meu futebol.

Pensa em voltar para o futebol brasileiro em breve?

Eu e minha família estamos bem aqui e ainda não pensamos nisso. Quando acabar a temporada, sentarei com o meu empresário e falaremos sobre isso.

Acompanha o Palmeiras?

Sim. Acompanho o futebol brasileiro e tenho um enorme carinho pelo Palmeiras.

Atletas de velocidade contratados pelo Palmeiras não caíram no gosto do torcedor.

Daria algum conselho a Carlos Eduardo e Felipe Pires?

Sempre que posso, falo com o Carlos Eduardo. É um menino super do bem e um ótimo jogador. Eu falo pra ele ficar tranquilo e fazer o trabalho dele de forma natural. Tenho certeza absoluta de que irá ajudar demais o Palmeiras na temporada.

O Egito revelou neste sábado uma tumba colorida de um alto integrantes da 5ª dinastia de faraós, que reinou cerca de 4.300 anos atrás.

O túmulo, perto de Saqqara, uma vasta necrópole ao sul do Cairo, pertencia a um alto oficial chamado Khuwy, um nobre da época.

A tumba é em forma de L, "com um corredor inicial que leva primeiro a uma antecâmara e de lá à câmara mortuária, com ricos relevos que mostram o corpo sentado a uma mesa com oferendas", explicou o chefe da equipe arqueológica que fez a descoberta, Mohamed Megahed, em um comunicado.

O ministro das Antiguidades, Khaled al Enani, disse a um painel de embaixadores que a tumba foi descoberta no mês passado.

Construída quase inteiramente com tijolos de argila branca, a tumba tem um projeto arquitetônico inspirado nas pirâmides da época destinadas à realeza, explicou o texto.

A equipe de escavação desenterrou outros túmulos pertencentes à Quinta Dinastia, bem como uma coluna de granito dedicada a uma das grandes rainhas da época, Setibhor, que se acredita ter sido a esposa do Rei Djedkare Isesis, o oitavo e penúltimo rei dessa linhagem.

 A aclamada banda de rock Red Hot Chili Peppers, se apresenta nesta sexta-feira (16), nas pirâmides de Gizé, no Egito. O show está sendo transmitido ao vivo no site oficial da banda e no Youtube.

Em outubro, o grupo se apresentará no Rock In Rio 2019, no Brasil e será a atração principal da noite de 3 de outubro. Já o show no Egito, está sendo exibido desde às 15h (horário de Brasília) e ficará disponível na plataforma após o final da transmissão.

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O fotojornalista Mahmoud Abu Zeid, conhecido como Shawkan e preso desde 2013 por cobrir a repressão de uma manifestação islâmica no Cairo, foi libertado nesta segunda-feira (4), informou seu advogado.

"Ele saiu às 06h00 (01h00 no horário de Brasília) da delegacia de Al Haram [perto da pirâmide de Gizé] e está em sua casa", disse o advogado Taher Abul Nasr à AFP.

Nas primeiras horas desta segunda-feira circularam nas redes sociais fotografias de Shawkan, de 31 anos, sorridente.

Em setembro passado ele foi condenado a cinco anos de prisão, tempo que coincidia com o período em que estava preso.

No entanto, foi mantido na prisão por vários meses além de sua sentença, pois sua situação não havia sido regularizada pela administração penitenciária.

Em maio de 2018, o fotojornalista ganhou o prêmio mundial pela liberdade de imprensa da Unesco.

Várias ONGs internacionais lutaram incansavelmente para garantir a libertação de Shawkan, denunciando através de seu caso uma atitude repressiva do poder contra a mídia no Egito.

Fotos de Shawkan atrás das grades, com as mãos na frente do rosto, fingindo segurar uma câmera, circularam maciçamente nas redes sociais, acompanhadas de pedidos de libertação.

O fotógrafo foi preso durante uma manifestação no Cairo a favor dos islamistas expulsos do poder, na Praça Rabaa Al Adawiya.

Após a repressão destes protestos, numerosos confrontos com a polícia ocorreram durante meses, causando centenas de mortes.

Mohamed Mursi, eleito em 2012 após as revoltas de 2011 que puseram fim ao regime de Hosni Mubarak, foi derrubado pelo exército após um ano no poder, após protestos maciços contra ele.

Eleito presidente em 2014 e reeleito em 2018, Abdel Fattah El-Sissi, ex-chefe das Forças Armadas e arquiteto do golpe contra Mursi, é acusado por organizações humanitárias de instituir um regime apoiado pela repressão.

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