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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 30, que considera o filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, "um jovem brilhante" e que está "muito feliz pela indicação" do deputado federal para assumir a embaixada do Brasil em Washington.

"Eu conheço o filho dele e provavelmente é por isso que o fizeram (a indicação). Estou muito feliz com essa indicação", disse o mandatário dos Estados Unidos após questionamento de uma jornalista da GloboNews.

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Perguntado sobre se a nomeação configuraria nepotismo, Trump negou. "Não, não acho que é nepotismo porque o filho ajudou muito na campanha. O filho dele é extraordinário".

Na semana passada, o presidente afirmou que não tinha pressa para confirmar a indicação do filho. Ele disse que achava que a consulta aos americanos sobre a possível nomeação havia sido encaminhada na quinta.

A indicação de Eduardo como embaixador do Brasil nos Estados Unidos pode quebrar uma tradição dentro do Itamaraty, desde a redemocratização, de ter na embaixada em Washington sempre um diplomata de carreira. Em entrevistas ao jornal O Estado de S. Paulo, dois ex-ocupantes do cargo criticaram a nomeação. O ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero disse que não havia "precedentes em países civilizados", enquanto o também ex-ministro Marcílio Marques Moreira disse esperar que a nomeação "fosse repensada".

O secretário de comércio americano, Wilbur Ross, disse nesta terça-feira, 30, que a indicação do filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, para a embaixada brasileira em Washington é um "problema para o governo brasileiro resolver, não é um problema dos EUA".

Ele afirmou ainda que "até onde sabe" não houve uma designação formal ainda do governo brasileiro aos EUA. "Quando houver indicação, ela passará pelo processo normal", disse.

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O Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, defendeu a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à cadeira de embaixador do Brasil em Washington, agora oficializada.

Nesta sexta-feira, 26, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, confirmou que o Brasil enviou ao governo dos Estados Unidos um "agrément" (pedido diplomático) para que o filho do presidente Jair Bolsonaro seja nomeado.

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"Pelo networking (rede de relacionamento) que ele tem, vai facilitar muito o acesso (do Brasil) ao governo americano", disse Troyjo após participar de evento em comemoração aos 45 anos das relações diplomáticas entre Brasil e China organizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), no Rio.

"Ele é o deputado federal mais votado do Brasil, tem características de vigor, de energia, de perspicácia e de networking que podem facilitar muito os interesses nacionais. E nós vamos trabalhar para que ele seja o melhor embaixador que o Brasil já teve nos Estados Unidos", afirmou o secretário ao ser questionado se a indicação de Eduardo configura nepotismo.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, confirmou nesta sexta-feira, 26, que o Brasil enviou ao governo dos Estados Unidos um "agrément" (pedido diplomático) para que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) seja nomeado embaixador do Brasil em Washington. O chanceler demonstrou convicção de que a nomeação será aceita pelo governo norte-americano.

"O pedido de agrément é uma coisa que ocorre de acordo com a praxe diplomática, mas tenho grande certeza de que vai ser concedido esse agrément pelo governo americano e que o Eduardo Bolsonaro será um extraordinário embaixador", afirmou Araújo, em entrevista coletiva após participar da Reunião de Ministros das Relações Exteriores do Brics, no Palácio do Itamaraty, no Rio.

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 26, que "não tem pressa" para confirmar a indicação do filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para a Embaixada dos Estados Unidos. Ele disse que acha que a consulta aos americanos sobre a possível nomeação foi encaminhada ontem.

"Acho que foi mandato ontem (quinta-feira) o agrément. Acho que foi ontem, se eu não me engano. Não tenho certeza. Eu acertei com o Ernesto (Araújo, ministro de Relações Exteriores), se não foi ontem foi hoje. A gente não está com pressa", disse a jornalistas na saída do Palácio da Alvorada.

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Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o pedido de "agrément" para consultar os Estados Unidos sobre a indicação de Eduardo para assumir a embaixada do Brasil no país chegou nesta semana a Washington, segundo fontes com acesso ao documento. O Itamaraty trata os pedidos de agrément de maneira sigilosa.

O agrément é uma maneira de consultar o país onde o futuro embaixador irá servir sobre eventuais restrições ao nome. Na prática, são analisados requisitos objetivos como a nacionalidade do indicado. A praxe diplomática prevê ainda que o anúncio do nome indicado aconteça só depois do sinal verde do país ao pedido de agrément, feito de maneira silenciosa para evitar constrangimentos em caso de recusa do indicado.

No caso de Eduardo, contudo, o presidente Jair Bolsonaro quebrou o rito tradicional e anunciou a intenção de nomear o filho como embaixador antes de enviar a consulta aos EUA. Integrantes do governo consideram que Eduardo tem a chancela "informal" do governo americano, por ter participado das reuniões do pai com o presidente Donald Trump. Isso não evita, no entanto, que a consulta deva ser formalmente feita no agrément.

No último dia 16, o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, informou que uma minuta do pedido de agrément com o nome de Eduardo já estava pronta, mas não informou quando ela seria enviada. A perspectiva do governo brasileiro é de que os Estados Unidos respondam dentro de "alguns dias", de acordo com fontes ouvidas pelo Estado.

Pesquisa do Ideia Big Data em parceria com o site BR18 mostra que 53% dos entrevistados avaliam que o presidente Jair Bolsonaro não deveria indicar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de embaixador do Brasil em Washington.

Questionados sobre essa possibilidade, que tem sido frequentemente repetida pelo presidente, 53% discordam, 33% concordam e 13% não sabem opinar.

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O levantamento foi realizado por pulso telefônico no dia 17 de julho com 2.222 pessoas. Dessas, 43% disseram que a indicação é compatível com nepotismo, 38% discordam dessa avaliação e 19% não opinaram.

Quanto ao apoio que a possível nomeação tem recebido de aliados de Bolsonaro que acreditam que Eduardo, por ser filho do presidente, teria mais acesso ao governo dos Estados Unidos e capacidade de conseguir melhores negociações para o Brasil, 50% não concordam com esse ponto de vista, 39% concordam e 11% não souberam opinar.

O presidente já trata com confiança a indicação do filho para a representação diplomática nos EUA, o mais cobiçado e de maior prestígio no Itamaraty.

Na sexta-feira passada (12), ele disse achar muito difícil que o governo americano recuse a indicação de Eduardo Bolsonaro. O presidente afirmou que o filho irá para "trabalhar" e ser uma "vitrine" para o Brasil.

"Ele vai ser vitrine. Acha que eu ia botar uma pessoa que não tivesse competência para exercer uma nobre missão, como essa? O meu filho está indo para trabalhar nos EUA, ele tem um relacionamento com vários países", afirmou.

Um dia antes, durante uma transmissão ao vivo feita em uma rede social, Bolsonaro foi categórico: "Pretendo beneficiar filho meu, sim. Se eu puder dar um filé mignon 'pro' meu filho, eu dou, mas não tem nada a ver com o filé mignon essa história aí. É aprofundar o relacionamento com a maior potência do mundo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.P

No holofote da política nacional nesta semana após sua indicação pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) à embaixada do Brasil nos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) vem recebendo críticas e apoio com a possibilidade de assumir o cargo.

Eduardo é o segundo filho do presidente, que admitiu que sempre que puder, vai beneficiar os filhos. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, também saiu em defesa do deputado e expressou seu apoio ao seu nome no comando da embaixada.

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“Tenho o privilégio de conhecer o Eduardo Bolsonaro há mais de 2 anos. Tanto representando o Brasil nos EUA ou atuando no Congresso, tenho certeza que ele fará um excelente trabalho”, escreveu Weintraub em seu perfil no Twitter. 

O ministro complementou afirmando que “ele é uma pessoa que faz a diferença nos projetos em que se envolve. Conte com meu apoio!”.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quinta-feira, 18, que aguarda a ordem do presidente Jair Bolsonaro para enviar ao Senado a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao comando da embaixada do Brasil em Washington, nos Estados Unidos.

"Primeiro precisamos da ordem do presidente. Quando ele mandar, enviamos a indicação para a Comissão de Relações Exteriores do Senado e para o plenário da Casa. Se o presidente nos der este comando, não tenho dúvida de que vocês serão convidados para cobrir a posse dele lá", disse.

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Para Onyx, a indicação foi "um gol de placa do presidente". Ele afirmou ainda que Eduardo irá trabalhar pela aproximação do Brasil com os Estados Unidos. "A principal função do embaixador é aproximar países e que forma melhor do que o filho do presidente, amigo de Trump Donald Trump, presidente americano fazer esse trabalho?", questionou.

Para ele, a aproximação com os americanos será importante também na defesa da Amazônia porque o país terá um aliado forte militarmente. "O dia que alguém quiser invadir a Amazônia vai saber que temos parceiros que podem nos ajudar a mantê-la sendo nossa", disse.

O ministro enfatizou que a escolha dos embaixadores é uma prerrogativa do presidente da República e que não há a exigência de que eles sejam diplomatas de carreira.

A jornalistas, Onyx disse também que durante a campanha eleitoral, muitos diplomatas "achincalharam o Brasil" por terem divergências ideológicas com Bolsonaro. "Eles prestaram um desserviço ao Brasil. Respeito a posição dos diplomatas, mas isso não lhes dá o direito, por sua matriz ideológica, de achincalhar o Brasil. Isso é uma barbaridade o que fizeram com o país", disse.

O presidente Jair Bolsonaro já dá como certo que o nome do filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), "vai ser aprovado" pelos senadores como embaixador do Brasil nos Estados Unidos. O presidente deixou de lado as medidas econômicas e usou parte do discurso na cerimônia de 200 dias de governo para defender a nomeação do filho para o cargo em Washington.

Em certo momento, Bolsonaro chegou a dizer ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que poderia indicar Eduardo para assumir o lugar do ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores), assim ele comandaria todas as embaixadas.

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"Vamos supor um caso hipotético, Davi, eu não acredito nisso, até porque a sabatina (na Comissão de Relações Exteriores, do Senado), vai ser feita com rigor, eu tenho certeza disso, e ele (Eduardo) vai ser aprovado. Mas eu poderia dizer para o Ernesto 'vou te indicar para a Embaixada dos EUA e colocar meu filho como ministro das Relações Exteriores'", declarou Bolsonaro.

Em sua fala, o presidente destacou a proximidade do filho com o presidente dos EUA, Donald Trump. Afirmou, ainda, que "não existe satisfação melhor do que conversar com muita dignidade com o homem mais poderoso do mundo, Donald Trump". O presidente citou críticas feitas durante visita oficial ao presidente dos EUA, na qual Eduardo participou da reunião privada com Trump, e não Ernesto.

"Eduardo é uma pessoa comunicativa que se aproximou da família do presidente norte-americano. Tanto é que numa reunião reservada na Casa Branca, em que estávamos eu, ele e a intérprete, mais ninguém, Trump fez questão de convidar Eduardo para entrar e assistir reunião", disse o presidente. "A amizade que ele (Trump) tem, a sua família, pelo meu filho, não tem preço. O trabalho mais importante que um embaixador tem é ser cartão de visita."

A coluna do jornalista Ancelmo Gois, no jornal o Globo, informou nesta quinta-feira (18) que boa parte do engajamento de mensagens no Twitter em apoio ao nome do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) como embaixador do Brasil nos Estados Unidos vem de apenas dez perfis diferentes.

A hashtag #EduardoEmbaixadorSim ficou no ranking dos assuntos mais comentados da rede social desde a noite desta quarta-feira (17). Entretanto, metade do total de mensagens publicadas partiram apenas desses dez usuários específicos.

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O perfil que mais publicou em apoio ao filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez 35 postagens e escolheu um horário diferente para massificar seu apoio: fez o maior número de publicações entre 2 e 3 da manhã desta quinta.

Além da hashtag já citada, os usuários do Twitter também expressaram apoio com a tag #EduardoEmbaixador. É costume dos apoiadores do governo elevar as pautas favoráveis aos seus parlamentares ao tópico de assuntos mais comentados da rede social.

A indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para embaixador do Brasil nos Estados Unidos (EUA) pode ter que enfrentar o Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, os ministros da Alta Corte já debatem sobre a inconstitucionalidade da eventual decisão do presidente Jair Bolsonaro (PSL). 

Bolsonaro anunciou, na semana passada, a possibilidade de indicar o filho para o cargo. E, desde então, só tem reforçado a escolha. Para os ministros, contudo, um embaixador representa o país e não a pessoa do presidente. Além disso, para alguns magistrados a súmula vinculante 13, que trata de nepotismo, não se aplicaria ao caso. 

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Do STF, o ministro Marco Aurélio Mello foi quem já se posicionou publicamente sobre a indicação e a classificou como nepotismo. “Não tenho a menor dúvida (de que é nepotismo). Sob a minha ótica, não pode, é péssimo. Não acredito que o presidente Bolsonaro faça isso. Será um ato falho, um tiro no pé”, argumentou.

Além dele, há a expectativa de que os ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Edson Fachin tenham uma avaliação rigorosa sobre o tema. 

Aliados do governo já discutem a possibilidade da troca de integrantes na Comissão de Relações Exteriores do Senado para tentar uma sabatina - e uma votação - menos hostil ao nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Escolhido pelo pai, presidente Jair Bolsonaro (PSL), para assumir a embaixada do Brasil em Washington, o parlamentar precisa do aval da maioria dos senadores para poder assumir a vaga.

Os governistas avaliam que, com a mudança de dois nomes, a indicação de Eduardo teria "boa margem" para passar na comissão. A primeira alteração seria tornar o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), irmão de Eduardo, titular do colegiado. Para isso, o PSDB teria de abrir mão de uma de suas vagas, hoje ocupadas pelos senadores Antonio Anastasia (MG) e Mara Gabrilli (SP). A senadora já disse ser contrária à nomeação, enquanto Anastasia tem evitado se posicionar. A votação na comissão é secreta.

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O jornal O Estado de S. Paulo apurou que interlocutores do governo já sondaram o líder do PSDB, Roberto Rocha (MA), sobre a possibilidade de troca. Uma opção seria Flávio substituir Mara no dia da votação da indicação na comissão, já que é seu suplente. A troca independe da vontade dela. A prerrogativa é do líder tucano.

Conforme mostrou o Estado no sábado, dos atuais 17 titulares do colegiado, seis afirmaram ser contrários à indicação, sete se disseram favoráveis, três não quiseram comentar e apenas um não se manifestou.

Outra estratégia dos aliados de Bolsonaro para aumentar os votos pró-Eduardo é ocupar a única cadeira vaga com um senador governista. Hoje, o bloco formado por MDB, PP e PRB indicou apenas quatro dos cinco assentos a que tem direito. O líder do governo, Fernando Bezerra (MDB-PE), é cotado para o posto. Uma alternativa seria a indicação da senadora Mailza Gomes (PP-AC), que tem dado sinais de apoio público ao governo.

"A indicação ainda não foi formalizada, mas, se for formalizada, o governo tem votos para aprovar tanto na comissão como no plenário", disse Bezerra.

O governo também quer um relator favorável à indicação. Um dos que já requisitaram a relatoria é o senador Chico Rodrigues (DEM-RR). O parlamentar é aliado de Bolsonaro e emprega em seu gabinete Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, primo dos filhos do presidente.

A indicação de embaixadores tem de passar pelo Senado, em duas etapas. Primeiro, há uma sabatina e uma votação na comissão. Aprovado ou rejeitado, o nome do indicado vai ao plenário do Senado, onde precisa de maioria simples.

Fila

Nesta quarta-feira, 17, a comissão começou a "limpar a fila" de indicações de embaixadores que estava parada para poder se concentrar na análise do nome de Eduardo após a volta do recesso parlamentar, em agosto. Foram lidos os pareceres sobre os nomes do governo para representações diplomáticas em quatro países: Malásia, Brunei, Cingapura e Hungria.

De acordo com o presidente da comissão, Nelsinho Trad (PSD-MS), os senadores devem levar ao menos 45 dias para avaliar a indicação de Eduardo a partir do momento em que ela for oficializada. "Não é porque é a do filho do presidente que vai furar a fila", disse o senador.

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, saiu em defesa do nome do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) para o comando da embaixada do Brasil nos Estados Unidos, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e pai de Eduardo.

De acordo com Terra, o parlamentar tem uma boa relação com o governo norte-americano e, por isso, pode fazer um bom trabalho. “Chega de hipocrisia! Eduardo Bolsonaro tem competência para ser embaixador nos Estados Unidos. É experiente, confiável e tem excelente trânsito junto ao governo de lá”, argumentou.

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Desde que foi anunciado como uma possibilidade, Eduardo Bolsonaro vem sofrendo críticas da oposição e de parte da população. Em sua defesa, entretanto, o filho do presidente argumentou que já morou nos EUA e que tem experiências vivenciadas no país.

“Já tivemos muitos políticos como embaixadores e até mesmo como Chanceleres. Itamar, Aparecido, Fernando Henrique Cardoso. Por quê não Eduardo?!”, questionou Osmar Terra.

O senador Major Olímpio (PSL-SP) disse, nesta quarta-feira (17), estar convicto de que se o presidente Jair Bolsonaro confirmar a indicação do filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para comandar a embaixada do Brasil nos Estados Unidos (EUA) o Senado aprovará. 

Em publicação no Twitter, Olímpio escreveu: “Apesar de todo o mimimi, após conversar com muitos senadores tenho uma convicção: se for confirmada a indicação, @BolsonaroSP será o embaixador brasileiro nos Estados Unidos.”

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Major Olímpio não foi único senador a expressar a certeza de aprovação do nome de Eduardo na Casa Alta. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) também acredita no cenário positivo. Ele disse trabalhar para que a indicação seja aprovada.

O Brasil está sem embaixador em Washington (EUA) desde o mês passado. Para assumir o cargo, caso seja confirmada a escolha do presidente, Eduardo Bolsonaro precisará passar por uma sabatina Comissão de Relações Exteriores do Senado e, se aprovado, pelo crivo do plenário.

Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE)  declarou que é a favor da indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos. O emedebista disse também que está trabalhando para que, caso se confirme, o nome do filho do presidente seja aprovada pelo Senado. 

"Estamos cuidando para que, se essa indicação for feita, ela ser aprovada pelo Senado. O governo tem maioria na Comissão de Relações Exteriores e no plenário para aprovar o nome do Eduardo", observou, pontuando que o Jair Bolsonaro está inclinado a oficializar a decisão. 

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A intenção de indicar Eduardo para embaixador brasileiro no país americano foi exposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) na semana passada e vem sendo reforçada constantemente.

Para assumir o cargo, o indicado precisa ter 35 anos e ter o nome aprovado pelos senadores. O indicado passa por uma sabatina Comissão de Relações Exteriores do Senado e, se aprovado, passa pelo crivo do plenário. Se a Casa Alta rejeitar, ele não pode ser empossado. O Brasil está sem embaixador em Washington desde o mês passado.

Mais um ministro entrou em cena para defender publicamente o nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para assumir a Embaixada do Brasil em Washington. Desta vez, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou o Twitter como demonstração de apoio.

"Tenho o privilégio de conhecer o Eduardo Bolsonaro há mais de 2 anos. Tanto representando o Brasil nos EUA ou atuando no Congresso, tenho certeza que ele fará um excelente trabalho. Ele é uma pessoa que faz a diferença nos projetos em que se envolve. Conte com meu apoio!", escreveu o ministro.

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Ontem, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, classificou críticas contra a eventual indicação como "hipocrisia".

"Chega de hipocrisia! Eduardo Bolsonaro tem competência para ser embaixador nos Estados Unidos. É experiente, confiável e tem excelente trânsito junto ao governo de lá. Já tivemos muitos políticos como embaixadores e até mesmo como Chanceleres. Itamar (Franco, ex-presidente), (José) Aparecido (ex-ministro da Cultura), FHC. Por que não Eduardo?!", escreveu ontem em rede social.

Após consultar assessores, o presidente Jair Bolsonaro quer viabilizar a indicação de Eduardo no meio político. A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado é responsável por validar ou não as nomeações do Executivo para funções diplomáticas.

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro pediu a assessores que verificassem quantas vezes os últimos embaixadores foram recebidos pelo Secretário de Estado americano. A conclusão é que não houve encontros recentes desse tipo, o que ajudaria a reforçar o argumento de que é preciso fortalecer as relações entre os dois países por meio da Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Governistas defendem que Eduardo é próximo do presidente americano, Donald Trump.

Segundo um assessor do governo brasileiro, o presidente tem a convicção de que há "embaixadas custosas que não trazem resultado concreto ao Brasil", o que este cenário poderia mudar com a ida de Eduardo para os EUA.

Outro pedido de Bolsonaro para tentar conseguir aprovação no Senado são pareceres jurídicos da Advocacia Geral da União (AGU) e da Controladoria Geral da União (CGU), a fim de tentar convencer os parlamentares. Na visão de um interlocutor, Bolsonaro "intensificou a ofensiva" para ter certeza que não há risco de uma rejeição ao nome de Eduardo entre os senadores.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, saiu em defesa da eventual indicação do deputado Eduardo Bolsonaro para chefiar a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.

Em Miami, nos EUA, a ministra deu entrevista a uma rádio voltada para a comunidade brasileira na qual afirmou que o presidente Jair Bolsonaro escolheria "uma das pessoas mais capacitadas do Brasil" se optasse por enviar o filho à missão diplomática de Washington.

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"A primeira coisa que nós temos que falar é que não existe nepotismo nessa indicação, 'tá'? Segundo, é possível um civil que não seja da carreira diplomática ser embaixador? Claro que é, a lei prevê isso. Terceiro: e se ele for indicado, o presidente está errando? O presidente está escolhendo uma das pessoas mais capacitadas no Brasil", afirmou a ministra, em entrevista à Nossa Rádio USA, realizada na noite de segunda-feira, 15.

Bolsonaro anunciou na última quinta-feira, dia 11, que poderia indicar Eduardo para a chefia da maior embaixada do Brasil no exterior. A decisão foi alvo de críticas de especialistas, ex-embaixadores, diplomatas de carreira e até aliados do presidente, que consideram que o filho "03" de Bolsonaro não possui experiência para assumir o mais importante posto diplomático do País.

Ao listar as competências de Eduardo, Damares afirmou que o deputado é um "menino culto e inteligente". "Eduardo muito jovem passou no vestibular da UFRJ, que quem é do Rio sabe que é um dos vestibulares mais difíceis de passar. Fala três idiomas. Passou no concurso da Polícia Federal. Um jovem extremamente preparado. Um menino culto, um menino inteligente, um parlamentar extremamente bem avaliado e hoje na Comissão de Relações Exteriores. Não é uma pessoa que vai entrar nesse universo sem conhecer as relações exteriores, conhece", disse. Eduardo Bolsonaro fala inglês e espanhol.

"Eu estou tranquila com a decisão de meu presidente, seja qual for a decisão que ele tomar. Eu acredito na capacidade de discernimento e na inteligência de meu presidente", completou a ministra.

Damares fica em Miami até esta quarta-feira (17), quando embarca para Washington. Ela irá participar, na capital dos Estados Unidos, de evento organizado pelo Departamento de Estado americano sobre liberdade religiosa.

O presidente Jair Bolsonaro e os ministros participaram, na manhã desta terça-feira (16), da cerimônia de hasteamento das bandeiras em frente ao Palácio do Alvorada. Em seguida, eles terão a reunião do conselho de governo no Palácio.

Ao chegar para o evento, do lado externo do Alvorada, Bolsonaro foi em direção aos populares. Cerca de 20 pessoas aguardavam o presidente, uma delas com um cartaz escrito: "Eduardo embaixador", em referência à possível indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro para chefiar a embaixada brasileira em Washington, nos Estados Unidos.

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Questionado pela imprensa se a decisão sobre indicar o próprio filho para o cargo já havia sido tomada, Bolsonaro brincou: "Eduardo fala inglês, espanhol e frita hambúrguer também."

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) ironizou, nesta segunda-feira (15), os argumentos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) usado como base para a eventual indicação do filho dele, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para embaixador do Brasil nos Estados Unidos (EUA). Na manhã de hoje, o presidente disse que se a escolha está sendo criticada é sinal que de a “decisão é adequada”. 

Em publicação no Twitter, Kokay disse que a crítica “engrossou o currículo” de Eduardo para a embaixada. “Além de ter fritado hambúrguer, Bolsonaro diz que o filho é apto para o cargo de embaixador do Brasil nos EUA porque está sendo criticado pela mídia. ‘É sinal de que é a pessoa adequada’, diz. Ser criticado pela mídia engrossou o currículo do 03!”, comentou a petista. 

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A declaração de Bolsonaro sobre a crítica foi exposta durante uma sessão solene em homenagem ao aniversário do Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro (COpEsp). Ele salientou que, como presidente, às vezes toma decisões que não agradam a todos. "Como a possibilidade de indicar para a embaixada dos EUA um filho meu. Se está sendo criticado, é sinal de que é a decisão adequada", afirmou na ocasião.

A escolha do presidente tem sido criticada não apenas por parlamentares que fazem oposição ao seu governo, como também aliados. A deputada estadual de São Paulo, Janaína Paschoal (PSL), disse que Eduardo deveria recusar o convite.  Desde abril o país está sem embaixador em Washington.

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