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Fortes chuvas tem atingido os Estados de Pernambuco e Alagoas nos últimos dias e trazido muitas consequências. Em Pernambuco já são 24 municípios em Estado de Emergência, de acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), além de 45 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas. Unindo entretenimento e solidariedade, alguns lugares estão usando sua programação para arrecadar doações voltadas à essas pessoas.

Clube das Pás - Nesta quarta-feira (31) haverá a festa "Revivendo os anos 60 e 70", a partir das 17h, na sexta (2) o cantor Irmão do Brega se apresenta, também às 17h, e no sábado (3) a cada realiza seu pré-São João com um show do cantor Rodrigo Raposo, que recebe convidados como Nádia Maia, Ed Carlos e Mahatma Costa, às 21h. Alimentos, agasalhos, móveis e eletrodomésticos poderão ser trocados pelos ingressos dos eventos da semana. As doações podem ser levadas a qualquer hora, inclusive na no dia do evento. 

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O Grande Encontro - O show que irá reunir Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença no Classic Hall, nesta sexta-feira (2), abaixou o preço dos ingressos sociais, que agora custam R$ 30 + 2kg de alimentos não perecíveis, que serão doados para para os prejudicados pelas chuvas. Quem já comprou entrada para o evento também pode levar doações no dia, caso tenha interesse.

Show Solidário Às Vítimas da Enchente - Artistas da cena pernambucana irão se reunir em um evento beneficente para arrecadar agasalhos, água e alimentos para as vítimas da enchente. Luca de Melo e Manu Travassos juntamente com a produtora Marah Rúbia, estarão em um encontro neste sábado (3), junto com mais 15 músicos, na casa de eventos ROUGE, em Casa Forte. 

Espetáculo 'Ariel, uma história dos 7 mares' - No domingo (4), às 16h30 no Teatro Experimental Roberto Costa, no Paulista Northway Shopping, o espetáculo infantil faz uma apresentação única por R$ 10 + 1kg de alimento não perecível. Toda a renda será revertida para ajudar as famílias que ficaram desalojaddas por conta das fortes chuvas que ocorreram na Zona da Mata Sul.

Espetáculo 'Festa Junina' - A comédia de Augusto de Oliveira se apresenta no Teatro Barreto Júnior, na quinta-feira (15), às 20h. Os ingressos antecipados estão por R$ 10. O espetáculo solidário pretende arrecadar donativos de higiene pessoal e alimentos não perecíveis para as vítimas das enchentes no interior de Pernambuco.

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O drama das enchentes que atingem a Mata Sul poderia ter sido evitado se a ex-presidente Dilma (PT) não tivesse suspendido os repasses federais para a construção de mais três barragens de contenção de cheias. Serro Azul, a única tirada do papel, numa parceria entre União e Estado, não evitou, por si só, novas inundações porque a amplitude das chuvas superou o seu raio de abrangência.

A Barragem de Serro Azul, a única que foi construída, absorveu um terço do impacto das águas. As outras restantes atuariam em conjunto e absorveriam os outros dois terços. Elas foram planejadas logo depois da enchente de 2010. Na época, 68 cidades estavam afetadas na Zona da Mata Sul e no Agreste. Em conjunto, as cinco unidades teriam como objetivo fazer a contenção nos rios Uma, Pirangi, Sirinhaém, Panelas e seus afluentes.

Em Palmares, uma das cidades mais importantes da Mata Sul, o nível do Rio Una atingiu 4,1 metros acima do nível de transbordamento. Mesmo com Serro Azul em funcionamento, houve um impacto muito grande. Por isso, a atuação em conjunto de todas as unidades seria importante, o que não sensibilizou, diga-se de passagem, o Governo passado. Temer agora deve rever essa omissão da União com Pernambuco.

O projeto previa as Barragens de Serro Azul, Igarapeba, Panelas II, Gatos e Barra de Guabiraba. Com investimento de R$ 500 milhões, sendo R$ 300 milhões do Governo estadual e R$ 200 milhões do orçamento federal, Serro Azul ficou pronta. Hoje, acumula mais de 40 milhões e metros cúbicos de água. As outras custariam juntas R$ 538,4 milhões e protegeriam outros municípios atingidos pela enchente, como Belém de Maria, Lagoa dos Gatos, Maraial e Jaqueira.

Com exceção de Lagoa dos Gatos, as outras cidades estão entre as 15 em estado de calamidade decretada pelo governo pernambucano. Sete anos depois do projeto inicial, o governo informa que faltaram recursos federais para as obras. De acordo com a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, será preciso fazer novas licitações para retomar as obras. A maioria delas só ficaria pronta depois de pelo menos um ano de trabalho.

De acordo com documentos do Governo do Estado, a barragem Gatos, em Lagoa dos Gatos, teve apenas 20% da obra executada. O serviço foi paralisado em 10 de outubro de 2014. Com investimento inicial de R$ 82,8 milhões, ela poderá acumular 7, 3 milhões de metros cúbicos. Sua função é conter enchentes nos Rios Gatos, Pirangi e Una. Ela beneficiaria 50 mil habitantes. O último repasse de recursos federais ocorreu em 2011, com R$ 4,6 milhões.

Já a barragem de Panelas II foi paralisada com 47% das obras executadas, em outubro de 2014, com o objetivo de conter as enchentes nos Rios Panelas, Pirangi e Una. O custo inicial previsto era de R$ 109, 5 milhões. O último repasse chegou em setembro de 2014, com R$ 18 milhões. A unidade terá capacidade para armazenar 22, 3 milhões de metros cúbicos e beneficiaria 85 mil pessoas.

Em Barra de Guabiraba, a barragem de mesmo nome foi paralisada em agosto de 2015. Foram executados 25% dos serviços previstos. A unidade estava orçada inicialmente em R$ 94,5 milhões e o último repasse chegou com R$ 16,9 milhões, em agosto de 2015. Seu objetivo era conter as cheias no Rio Sirinhaém e garantir abastecimento no Agreste, com capacidade de acumulação de 19 milhões de metros cúbicos. Para finalizar os trabalhos, seriam necessários 12 meses.

Em São Benedito do Sul, por fim, foi inciada a obra da Barragem de Igarapeba. Ela beneficiaria 350 mil habitantes da região ao conter a enchente dos Rios Pirangi e Una. Também teria papel de abastecimento e capacidade de acumular 68 milhões de metros cúbicos de água. Teve finalizados 38% dos trabalhos, que foram paralisados em junhos de 2015. O orçamento incial era de R$ 251,6 milhões e o último repasse chegou em junho de 2015, com R$ 48,8 milhões. Para encerrar a obra, seriam necessários 18 meses.

CALAMIDADE – Equipes técnicas, da Defesa Civil Estadual e do Corpo de Bombeiros, foram enviadas para a avaliação do cenário e para a execução das primeiras medidas de assistência às vítimas das enchentes na Mata Sul. Com isso, constatou-se que não era necessário mais o estado de calamidade, mas de emergência. A alteração na classificação não afeta a assistência aos municípios. Todos os municípios afetados terão acesso ao crédito, decorrentes de tragédias. Essa avaliação técnica também foi realizada em outros dez municípios impactados pelas chuvas, e um novo Decreto (nº 44.492) publicado no Diário Oficial do Estado elevou o número de cidades em Emergência de 13 para 24, segundo nota do Governo.

Vice rompe em São Lourenço – Em entrevista ao Frente a Frente de ontem, o vice-prefeito de São Lourenço da Mata, médico Gabriel Neto (PRB), afirmou que rompeu, em caráter irreversível, com o prefeito Bruno Pereira (PTB). Neto já havia trombado com o chefe no início da gestão, quando foi afastado, abruptamente, da função de secretário de Saúde. “Agora, não tem mais volta e não se trata de cargos ou participação no governo, mas porque há um sentimento de que o prefeito abandonou a Prefeitura e a cidade”, afirmou.

Saída técnica – Após o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) rejeitar assumir o Ministério da Transparência, o presidente Michel Temer optou por uma "solução técnica", uma vez que a bancada do PMDB não reivindicou o comando da pasta. Responderá interinamente pelo Ministério da Transparência o atual secretário-executivo da pasta, Wagner Rosário, funcionário de carreira da antiga Controladoria-Geral da União (CGU). Mais adiante, a bancada do PMDB na Câmara poderá buscar outra pasta na Esplanada dos Ministérios. O Ministério da Cultura, por exemplo, está vago desde a saída de Roberto Freire (PPS-SP).

Em Alagoas é mais grave – Os bombeiros encontraram, ontem, o corpo de uma mulher e de um bebê na Grota do Santo Amaro, em Maceió, onde houve um deslizamento de terra no fim de semana. O número de mortos subiu para sete. Mais de quatro mil famílias tiveram que deixar as suas casas e 27 municípios decretaram situação de emergência. A suspeita é de que os corpos sejam de Lilia Sherliane e de sua filha de apenas sete meses. Elas são membros da família que ficou soterrada após deslizamento da barreira na grota. Já em Pernambuco, subiu para três o número de mortos após chuvas no interior. O corpo de um homem foi encontrado na manhã de ontem às margens do Rio Ipojuca, em Caruaru. O estado tem 15 municípios em calamidade e 44 mil pessoas estão fora das casas.

Esforço concentrado – O governador Paulo Câmara, que na próxima sexta-feira tem reunião em Palácio com a bancada federal, para tratar do enfrentamento aos problemas derivados das enchentes na Mata Sul, volta, hoje, aos municípios atingidos pelas chuvas. Na agenda, Sirinhaém, Ribeirão, Rio Formoso e Catende. Desde que decretou estado de calamidade em 15 municípios, o governador cancelou todos os compromissos agendados, dedicando-se exclusivamente à assistência às famílias atingidas. Para cada município, escalou um coordenador para as ações em execução. O secretário de Agricultura, Nilton Mota, por exemplo, cuida da área de Palmares, enquanto o secretário de Turismo, Felipe Carreras, está em Ribeirão.

CURTAS

DOAÇÕES – A Câmara de Vereadores de Serra Talhada lançou campanha de arrecadação de doações para ajudar às famílias atingidas pelas chuvas, principalmente na Mata Sul e no Agreste. As pessoas interessadas em contribuir podem doar alimentos não perecíveis, água, roupas, calçados, brinquedos, fraldas descartáveis, cobertores, lençóis e colchões. As doações devem ser entregues no prédio da Câmara Municipal, localizado na Rua Enock Ignácio de Oliveira, 1280, Centro, no horário das 08 h às 14h.

CONTAS REJEITADAS – O ex-prefeito de Sertânia, Guga Lins (PSDB), sofreu um revés, ontem: suas contas referentes ao exercício de 2014 foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado. Na condição de ordenadoras de despesas, Tatiana Ribeiro Mindêlo e Taciana Cordeiro Coimbra de Albuquerque, ex-auxiliares do tucano, também serão multadas.

 

Perguntar não ofende: Os municípios em estado de calamidade ainda irão promover seus festejos juninos em Pernambuco? 

Como forma de minimizar os transtornos causados pelas enchentes, em plenário nesta segunda (29), o senador Armando Monteiro (PTB) defendeu a liberação das contas do FGTS para as vítimas das enchentes em Pernambuco. ”A medida será possível por ato da Caixa Econômica Federal a partir da homologação, pelo Ministério da Integração Nacional, da decretação do estado de calamidade pública e de emergência em 15 municípios atingidos pelas cheias”, explicou.

Para o petebista, a medida iria proporcionar que as famílias tivessem condições “mínimas de habitabilidade” e se somaria à iniciativa de incluir essas vítimas no benefício do Cartão Reforma. 

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Armando chegou a pedir que as divergências políticas fossem esquecidas para que a articulação seja mais eficaz. “E que se mobilize de forma suprapartidária as bancadas de Pernambuco no Senado e na Câmara dos Deputados para articular e cobrar dos governos federal e estadual ações que, no curto prazo, minimizem os impactos da tragédia e, no médio prazo, deflagrem iniciativas de caráter preventivo e estruturante”. 

Mais cedo, o parlamentar já tinha lamentado o fato ocorrido. “É com tristeza que Pernambuco assiste, mais uma vez, ao drama causado pelas enchentes. Mais de 35 mil moradores da Zona da Mata Sul e do Agreste foram obrigados a deixar seus lares e perderam tudo aquilo que, muitas vezes, levaram uma vida inteira para construir. Quero me solidarizar com essas famílias e colocar meu mandato no Senado à disposição para apoiar ações que minimizem seu sofrimento”, declarou.

Em reunião com o governador de Pernambuco Paulo Câmara, o presidente Michel Temer anunciou a liberação de um recurso financeiro que promete fomentar obras preventivas contra enchentes causadas pelas fortes chuvas. Neste final de semana, o Estado sofre com chuvas que atingem, principalmente, cidades da Mata Sul, cujas informações oficiais apontam para mortes e desaparecidos.

Na noite deste domingo (28), no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, Michel Temer prometeu liberar R$ 600 milhões, oriundos de um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS). O montante já seria repassado ao Governo de Pernambuco, mas diante dos problemas causados pelas águas, a quantia deverá ser adiantada em caráter emergencial. Construção de barragens no Estado e finalização das obras que já estão em andamento são algumas das prioridades.

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O governador Paulo Câmara garantiu que equipes do Estado estão monitorando as cidades atingidas. Rio Formoso, a cidade que apresenta a situação mais precária, deverá receber um hospital de campanha para atender aos moradores vitimados. O gestor também pediu ajuda humanitária à população que, de diversas formas, pode contribuir em prol dos desabrigados, doando roupas, água potável, entre outros utensílios.

De acordo com o governador, para o recurso federal ser liberado, o Governo do Estado deverá apresentar, rapidamente, um planejamento de aplicação dos recursos. “Precisamos fazer os planos de ação. Só temos informações do dia de hoje, se as chuvas continuarem, amanhã é uma nova realidade. A gente se comprometeu, nas próximas 48 horas, a levantar todo plano da ação necessário. O governo federal se prontificou a atender da forma emergencial para que a gente tenha condições de dar respostas rápidas na recuperação das cidades e para que a vida dessas pessoas volte à normalidade”, declarou Paulo Câmara.

Mais de dez cidades estão em estado de calamidade em Pernambuco. Palmares, Água Preta, Catende, Belém de Maria, Rio Formoso e Barreiros são alguns dos municípios. Segundo o governo pernambucano, cerca de 5 mil pessoas estão desabrigadas.

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O Presidente Michel Temer confirmou vinda ao Recife para uma reunião fechada com o Governador de Pernambuco, Paulo Câmara. Temer deve chegar por voltas 19h deste domingo (28) e segue direto para o Palácio do Campo das Princesas. Os dois políticos irão discutir a situação de calamidade da Zona da Mata Sul pernambucana após as fortes chuvas que caíram sobre o Estado.

Em coletiva de imprensa, Paulo Câmara disse que também vai discutir com o presidente alguma forma de aumentar o repasse de verba federal para a construção de novas barragens em Pernambuco.

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Devido às fortes chuvas que caíram sobre Pernambuco neste fim de semana, o Governo do Estado convocou uma coletiva de impresa de emergência, às 13h deste domingo (28), para divulgar as ações que estão sendo tomadas desde o sábado (27) para o enfrentamento dos transtornos. Cidades da Zona da Mata e Agreste são as que mais sofrem com as chuvas.

Segundo a Polícia Rodivária Federal (PRF), vários trechos da BR 104 estão parcialmente interditados devido à queda de barreiras e árvores na pista. Em Ribeirão, na altura do quilômetro 152, a via foi fechada nos dois sentidos após o Rio Carda transbordar.

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Já em Vila de Santa Tereza, no município de Agrestina, a Defesa Civil do local foi acionada por conta do risco de desabamento da cabeceira de uma ponte. O governo do Estado divulgou que aeronaves estão sendo usadas para sobrevoos e possíveis resgates nas principais regiões atingidas.

Nas redes sociais, os moradores das cidades atingidas pelas chuvas compartilham fotos da situação. Ruas totalmente inundadas com água entrando nas residências. 

Confira a lista com os trechos interditados pela PRF e os possíveis pontos de deslizamento:

BR 104

Km 73,5 - Queda de barreira e árvores no trecho, interdição parcial;

Km 74,3 - Queda de barreira e árvores no trecho, interdição parcial;

Km 78,2 - Queda de barreira e árvores no trecho, interdição parcial;

Km 91,8 - Risco de desabamento da cabeceira da ponte, sem interdição;

Km 97 - Queda de barreira e árvores no trecho, interdição parcial, nos dois sentidos. Trânsito pelo acostamento.

Km 115,8 - Queda de barreira, interdição parcial;

Km 136 - Queda de barreira e árvores no trecho, interdição parcial

BR 101

Km 152 - Pista inundada, interdição total

As chuvas haviam em sua maioria parado na capital da Louisiana, Baton Rouge, porém outras regiões desse Estado norte-americano podem sofrer alagamentos. Os fortes temporais na área forçaram milhares de pessoas a abandonar suas casas e buscar abrigos. Pelo menos sete mortes foram confirmadas e mais de 20 mil pessoas foram resgatadas desde a sexta-feira (12), na pior enchente já registrada nesse Estado, enquanto pelo menos 11 mil pessoas estavam em abrigos.

Um sistema de baixa pressão que se move lentamente lançou mais de meio metro de chuva em algumas partes da Louisiana. Esse sistema se movia rumo ao Texas, mas o Serviço Nacional de Meteorologia informou que o risco de novas enchentes seguia alto, devido ao grande volume de água que vinha do Golfo do México.

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Na região de Baton Rouge, muitas pessoas estavam queriam logo avaliar os estragos. Um oficial de polícia da região de Baton Rouge, porém, advertiu Jack Miller, de 60 anos, que ele poderia ser preso se tentasse seguir de bote até sua casa. Miller disse que queria resgatar seu gato.

No fim da segunda-feira, autoridades disseram que um corpo foi retirado da água em Baton Rouge, o que elevou para sete o número de mortos. A identidade da vítima ainda precisa ser confirmada.

Igrejas, escolas e outros locais foram abertos para abrigar as vítimas. Alguns abrigos tiveram que ser fechados, porque eles também acabaram alagados. O governador da Louisiana, John Bel Edwards, defendeu a resposta estadual. Segundo ele, essa enchente sem precedentes "representou desafios tremendos para todos". Fonte: Associated Press.

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram a Operação Ilusionista nesta quinta-feira (28) que investiga desvios de verba de enchente no Norte Pioneiro do Paraná. Segundo a Procuradoria da República, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Curitiba, Rio Branco do Sul e Itaperuçu (municípios da região metropolitana da capital).

Dentre os alvos, estão um assessor jurídico e empreiteiros contratados para execução de obras de recomposição após as enchentes que afetaram Tomazina em 2010.

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A Procuradoria aponta que foram detectados indícios de fraudes na execução de convênios federais firmados entre o município de Tomazina e a Secretaria Nacional de Defesa Civil - Sedec (Ministério da Integração Nacional), "objetivando a reconstrução e recuperação de unidades habitacionais, estradas rurais, vias urbanas e pontes afetadas pelas fortes chuvas que atingiram a cidade no início de 2010".

Por intermédio dos convênios, afirmam os procuradores, entre 2010 e 2012 a União repassou um total aproximado de R$ 3,79 milhões para o município de Tomazina que, para a execução das obras, contratou sem licitação três empresas da região de Rio Branco do Sul, distante mais de 300 quilômetros do local dos fatos.

A investigação apontou também indícios de direcionamento na contratação direta e desvios de recursos públicos em prol do assessor jurídico do município, que seria o principal responsável pelas contratações.

"A partir da quebra de sigilo bancário, foram identificados inúmeros depósitos feitos entre 2012 e 2014 que totalizaram o valor de R$ 177.129,65. Esses depósitos foram realizados na conta bancária do assessor jurídico investigado por uma das empresas contratadas diretamente sem licitação. Além disso, a quebra de sigilo de dados telefônicos demonstrou contato intenso entre o agente do município e um dos empreiteiros investigados", informa em nota a Procuradoria.

A decisão que decretou as buscas também se fundamentou em auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo trecho da decisão do juiz federal Rogerio Cangussu, da Vara Federal de Jacarezinho, a controladoria "apontou várias irregularidades. Dentre elas, ausência de apresentação de certificado de capacidade técnica da empresa. A própria prefeitura informou que não exigiu o certificado de capacidade técnica no edital. Falta de comprovação de capital social de pelo menos 10% do valor dos serviços. E, finalmente, data de conclusão após o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade (lei 8.666/93, art. 24, IV)".

Caso sejam indiciados e denunciados, os investigados poderão responder pelos crimes de dispensa indevida de licitação e corrupção ativa e passiva, cujas penas máximas ultrapassam doze anos de reclusão.

A cada chuva forte o cruzamento das avenidas Ibijaú e Gaivota, no bairro de Moema alaga. Um antigo problema que se arrasta há alguns anos sem solução. No último mês de fevereiro uma pancada d'água provocou uma enchente que atingiu vários prédios e alguns moradores de casas próximas acabaram por perder móveis e eletrodomésticos.

A solução encontrada foi a instalação de comportas e bombas hidráulicas nas garagens. As medidas são paliativas e não resolvem o problema. Diante da situação processos foram abertos junto ao Ministério Publico e constantes pedidos encaminhados a prefeitura.

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A situação que se repete anualmente é atribuída a construção da praça Dr. João Alves Meire. Os proprietários de imóveis dizem que a obra é irregular, pois cria um paredão naquilo que seria a continuidade da Avenida Ibijaú. Com isto não há o escoamento necessário, uma vez que o córrego que está canalizado sobre a região não comporta a demanda.

A gerente de um estabelecimento comercial que não quis se identificar relatou que toda vez que chove forte é uma preocupação. Por cuidado, uma escada garante o acesso ao piso da loja construído há pelo menos há pelo menos 1 metro acima do nível da rua. "Nós não temos uma garagem subterrânea, então como a gente está bem acima da rua não temos muita dificuldade", diz a funcionária.

Durval Gavasini é síndico de um condomínio na rua Gaivota. Ela afirma que já recorreu a todos os órgão possíveis, mas nunca teve suas revindicações atendidas. "A gente já foi pra prefeitura, pro ministério público, já fizemos abaixo assinado recorremos a imprensa mas nada é resolvido. É só conversa", relata.

Procurada a prefeitura não se manifestou.

O Museu do Louvre, em Paris, informou que ficará fechado na sexta-feira para a remoção de obras de arte de salas ameaçadas pela cheia das águas do Sena. Essas obras serão preventivamente levadas para andares mais altos. A mais famosa pintura do museu, a "Mona Lisa" de Leonardo da Vinci, porém, continuará no andar mais acima em que já se encontra. O Museu d'Orsay também informou que estará fechado na sexta-feira, para se preparar para o risco de eventual enchente na área.

Fortes chuvas inundaram regiões na França, na Alemanha e na Bélgica nesta semana, mataram pelo menos seis pessoas e deixaram milhares de pessoas presas em suas casas ou carros. A cheia em rios atingiu desde áreas de Paris até o Estado da Baviera, no sul alemão.

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O presidente francês, François Hollande, afirmou que um "desastre natural" será formalmente declarado na próxima semana em seu país, em uma reunião do gabinete de governo. A declaração valerá para as áreas mais afetadas pelas enchentes, que atingiram Paris e regiões no centro da França. Com isso, ficará mais fácil que os moradores recebam ajuda financeira de suas seguradoras. Hollande disse também que haverá um fundo específico para ajudar os moradores atingidos. Ele conversou nesta quinta-feira com prefeitos que se reuniram em Paris.

A polícia parisiense elevou o alerta de enchentes para o nível "laranja", o segundo mais alto, para áreas na capital francesa próximas do Sena, que já enfrentam enchentes em alguns trechos. O alerta significa que as enchentes podem gerar um "impacto significativo" nas construções e para as pessoas que estão no entorno.

A chanceler alemã, Angela Merkel, prometeu dar ajuda às áreas afetadas no sul da Alemanha, onde cinco das mortes foram registradas nesta semana por causa das enchentes. Em Berlim, Merkel lamentou as mortes e disse que agora há ajuda disponível tanto para controlar as cheias como para reconstruir as zonas afetadas. A área mais atingida da Alemanha fica no sul do país, perto da fronteira com a Áustria. Algumas estradas alemãs foram fechadas por causa da chuva.

Uma das linhas de trem do centro de Paris foi fechada, com a cheia do rio Sena. A linha suburbana RER C foi a afetada, mas as demais continuam a operar normalmente. Uma linha direta até Versalhes também foi interrompida pelo mau tempo, mas os turistas podem chegar ao castelo de Versalhes por outras linhas.

Na Bélgica, o país enfrentou nesta quinta-feira um quarto dia de fortes chuvas, com várias áreas alegadas. Não houve, porém, registro de mortes nem de feridos no país. Fonte: Associated Press.

Quatro pessoas morreram e várias tiveram ferimentos após a forte chuva provocar enchentes no Estado de Baden-Württemberg, no sudoeste da Alemanha. O ministro do Interior alemão, Thomas Strobl, lamentou as mortes. "Foi a forte chuva dos últimos dias. Lamentavelmente, houveram mortes."

A enchente também atingiu partes das fábricas da Audi e uma unidade da montadora Volkswagen em Neckersulm, que teve que parar a produção.

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A tempestade foi uma das mais fortes mais registradas no Estado. O governo alemão despachou 7 mil bombeiros, médicos e forças de segurança para ajudar a emergência. Ainda não se sabe qual a dimensão do estrago. Fonte: Dow Jones Newswires.

Centenas de pessoas foram orientadas a deixarem suas casas no norte da Inglaterra, enquanto chuvas fortes, que já duram semanas, continuam a causar enchentes.

A polícia da cidade de York, que fica a cerca de 320 quilômetros ao norte de Londres, aconselhou neste domingo a mais de 300 pessoas a abandonarem suas casas devido à elevação das águas do rio.

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Centenas de pessoas já tinham sido retiradas no sábado das regiões de West Yorkshire e Lancashire. Avisos de enchentes e alertas permanecem no local em partes da Inglaterra e País de Gales.

O primeiro-ministro, David Cameron, planeja convocar um grupo de emergência do governo para coordenar uma resposta à crise.

A presidente Dilma Rousseff sobrevoou na manhã deste sábado (26) as áreas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul e se reuniu com prefeitos gaúchos para ouvir as principais necessidades dos moradores. Ela prometeu ajuda ao Estado e disse que é preciso retirar, de forma permanente, as pessoas das áreas de risco.

As enchentes dos últimos dias castigaram principalmente a Fronteira Oeste e a Região Central do Estado, deixando milhares de pessoas fora de casa durante o Natal. Após o encontro, em breve conversa com a imprensa na cidade de Uruguaiana, a presidente disse que o governo federal está trabalhando em três frentes para ajudar os municípios, em conjunto com as autoridades estaduais e as prefeituras: a primeira é o resgate das famílias atingidas; a segunda é a recuperação das cidades, principalmente das estradas vicinais; e a terceira é a retirada definitiva das pessoas das áreas de risco.

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"Quando a gente olha a questão de retirada das pessoas da área de risco, temos que ver uma situação que seja permanente, daí a importância do programa Minha Casa Minha Vida", afirmou Dilma. Segundo ela, um dos requisitos do programa é que as zonas consideradas impróprias fiquem impedidas de receber novas moradias no local.

Dilma disse que o governo federal tem acompanhado de perto vários momentos de desastre, e citou a tragédia da cidade mineira de Mariana, que foi destruída após o rompimento de uma barragem. Voltando a falar do Rio Grande do Sul, reforçou a importância de que as famílias afetadas pelas enchentes sejam realocadas de forma definitiva. "Nós não queremos que as pessoas voltem para o lugar em que estavam antes e que foi objeto do alagamento. Senão vamos ficar, usando uma expressão popular, enxugando gelo", declarou.

Ela também alertou para a necessidade de cooperação entre as esferas federal, estadual e municipal. "É muito importante que haja esta integração para que as pessoas sejam atendidas e possam retornar à sua tranquilidade. É uma situação muito difícil, principalmente nesse momento de festas", disse.

A presidente anunciou que o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, que participou da agenda deste sábado, voltará ao Rio Grande do Sul na próxima semana para fazer uma discussão sobre ações concretas e imediatas que podem ser tomadas, como a liberação dos recursos do FGTS para os cidadãos das regiões prejudicadas.

Ela também afirmou que muitas das cidades atingidas são áreas agrícolas, principalmente de plantio de arroz. De acordo com a presidente, os prefeitos manifestaram preocupação com relação ao possível comprometimento da safra. "Vou conversar com a ministra da Agricultura (Kátia Abreu), para ver o que é possível fazer", disse. "Outra questão é esta de recompor, dentro das nossas possibilidades, as estradas vicinais. Não temos como recompor todas, mas vamos fazer aquele primeiro socorro que vai ajudar a ter trânsito nesses locais."

Dilma disse que falaria por pouco tempo porque tinha que retornar rapidamente a Porto Alegre (onde passou o Natal com a família), e que, possivelmente, voltaria ainda neste sábado para Brasília.

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto confirmou que ela deve embarcar para a capital federal nesta tarde. A filha da presidente, Paula, que mora na capital gaúcha, está na reta final de sua segunda gravidez. Inicialmente, havia a expectativa de que Dilma pudesse estender sua estada em Porto Alegre até domingo à noite ou segunda-feira de manhã.

Números

De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado, na sexta-feira, mais de 1.795 famílias de 38 municípios foram afetadas pelas chuvas dos últimos dias no Rio Grande do Sul. Ainda conforme este boletim, nove cidades gaúchas ainda têm moradores desalojados ou desabrigados: Agudo, Alegrete, Barra do Quaraí, Itaqui, Jaguari, Quaraí, Rosário do Sul, São Borja e Uruguaiana. Até agora, 12 municípios decretaram situação de emergência.

O próximo informativo da Defesa Civil Estadual só sairá na tarde deste sábado, mas a equipe que atua na área mais atingida já adiantou que a situação se agravou por causa da cheia dos rios. Conforme informações preliminares, só na Fronteira Oeste o número de famílias afetadas passa de 1.800.

A presidente Dilma Rousseff saiu neste sábado de manhã da Base Aérea de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, e chegou por volta das 10h30 a Uruguaiana, que fica a mais de 600 quilômetros da capital gaúcha. Ela estava acompanhada do governador em exercício, Edson Brum (PMDB), do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e do secretário nacional da Defesa Civil, Adriano Pereira Junior. Eles sobrevoaram durante dez minutos algumas zonas alagadas e, na sequência, se reuniram com prefeitos dos municípios mais atingidos. O encontro durou mais de uma hora.

A visita da presidente Dilma Rousseff ao município do Rio do Sul, em Santa Catarina, foi cancelada devido às condições de voo entre Florianópolis e a principal cidade afetada pelas fortes chuvas no Estado.

O governador Raimundo Colombo dará entrevista coletiva ainda hoje sobre a situação e falará sobre a reunião que teve com a presidente. De Florianópolis, Dilma retorna a Brasília.

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A cidade de São Paulo entrou em estado de atenção para enchentes às 17h55 desta sexta-feira (11). A chuva começou nas zonas oeste e sul da capital e depois se estendeu para todas as regiões. Até as 19h, havia 18 pontos de alagamento na cidade, a maioria no centro, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). Nenhum era intransitável.

A chuva deve se estender para a Região Metropolitana e perdurar durante a noite. Segundo previsão da Climatempo, a entrada de um ar polar no Estado vindo do sul vai intensificar a sensação de frio no fim de semana. O céu vai ficar nublado, embora as chuvas diminuam de intensidade.

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Durante a madrugada de sábado para domingo, os termômetros devem registrar mínima de 13ºC e a máxima não supera os 16ºC. Será um dia típico de inverno, com baixa amplitude térmica. Com as chuvas dos últimos dias, a qualidade do ar na Grande São Paulo melhorou significativamente.

Crianças com águas na altura dos joelhos, adolescentes às braçadas nas poças acumuladas pela chuva. A cena não foi rara de se ver na Região Metropolitana do Recife (RMR), desde a intensa chuva iniciada no fim da noite de domingo (28). Por trás das brincadeiras despretensiosas, um risco eminente. É a partir de junho que os casos de leptospiroses são mais registrados no Estado. 

Do início do ano até o dia 13 deste mês, 151 casos da doença foram notificados pela Secretaria Estadual de Saúde. Foram 15 confirmações, duas mortes e 49 casos descartados. Se comparado com o mesmo período de 2014, houve significante redução de 57,3% (354 casos). No ano passado, 22 pessoas foram vítimas da assustadora doença transmitida, primordialmente, pelos ratos. 

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“Outros roedores podem transmitir, mas impacto na população são mesmo os ratos. Às vezes as pessoas só ligam a doença a pontos de grandes alagamentos, mas aquela poça no quintal de casa, sem pretensões, se estiver perto de lixo, pode oferecer mais risco do que uma rua alagada”, advertiu o médico Demetrius Montenegro, chefe do setor de Infectologia do Hospital Oswaldo Cruz. Aquelas “peladas” com os amigos, em campos com poças de água, também podem ser um cenário perfeito para a contaminação. “Principalmente os homens jogam, caem, se ferem, e pisam nas poças que, se contaminada, pode levar à doença”. 

A leptospirose é transmitida pela urina do rato em contato com o organismo humano. Manifestações mais sutis da enfermidade se assemelham a um quadro de gripe, composto por dores no corpo, febre e coriza. Entretanto, a doença pode se agravar e chegar à forma ictérica, aquela na qual os pacientes ficam com olhos amarelados, disfunção renal e até mesmo hemorragias pulmonares. A taxa de letalidade, nestes casos, é alta e um diagnóstico precoce pode salvar vidas. 

Diretor-médico do hospital Jayme da Fonte, o clínico Carlos Brito alerta que os sintomas iniciais da leptospirose pode ser facilmente confundidos com os da dengue. “A febre, as dores no corpo são semelhantes à dengue, mas é preciso o diagnóstico correto, porque o tratamento para as duas doenças são diferentes”, afirmou Brito. Para evitar equívocos, a orientação dos especialistas é que os possíveis pacientes busquem tratamento o mais rápido possível, se notarem evolução no quadro de dores e febres. 

A presidente Dilma Rousseff está reunida na tarde desta quarata-feira, 11, com o governador do Acre, Tião Viana (PT), e prefeitos de municípios do Estado para discutir medidas de ajuda às famílias atingidas pelas enchentes. Também participam do encontro, que acontece no aeroporto de Rio Branco, os ministros da Saúde, Arthur Chioro; e da Integração Nacional, Gilberto Occhi.

Um dos integrantes da comitiva presidencial é o senador Gladson Cameli (PP-AC), investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lava Jato. Logo mais, a presidente vai ao ginásio do Sesi onde se encontrará com desabrigados.

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Fortes chuvas atingiram o nordeste da Grécia e o sul da Albânia neste final de semana, forçando centenas de pessoas a deixarem suas casas e destruindo uma ponte do século dezoito.

Segundo autoridades dos dois países, o incidente ainda não fez vítimas, mas deixou quatro cidades da região severamente afetadas. Em certas áreas da Albânia, o fornecimento de eletricidade e água cessou. A polícia e o exército ajudam a retirada de parte das famílias da região.

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"A maior parte dos problemas parece estar concentrada na região de Arta. No entanto, temos recebido notícias de enchentes e fortes ventanias em toda a Grécia", afirmou um porta-voz dos bombeiros.

O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, pediu que especialistas do governo ajudem a situação na região. Ele também declarou estar "muito triste" pela queda da ponte de Plaka. Fonte: Associated Press.

Enchentes no Malawi já deixaram mais de 180 mortos e 150 desaparecidos. Chuvas torrenciais dificultam os trabalhos de resgate, segundo as autoridades locais informaram neste sábado (17). Quase 106 mil pessoas estão desabrigadas, de acordo com o escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) para a coordenação de assuntos humanitários. Há ainda o risco de um surto de cólera.

"A água destruiu casas e plantações. Estradas e pontes estão danificadas e o fornecimento de energia elétrica foi interrompido", afirma a World Vision International, um das agências humanitárias que atuam no pobre país africano.

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O presidente do Malawi, Peter Mutharika, declarou esta semana estado de emergência em 15 dos 28 distritos do país e pediu ajuda da comunidade internacional. Mais de 1,2 mil pessoas foram resgatadas com barcos e helicópteros, mas muitos se recusam a deixar suas casas. Fonte: Associated Press.

A Malásia enfrenta as piores enchentes dos últimos anos, que já mataram ao menos dez pessoas e desalojaram mais de 130 mil. As inundações também ameaçam as exportações de importantes commodities como óleo de palma e borracha.

A agência estatal de notícias Bernama informou que oito pessoas estavam desaparecidas depois de o barco no qual viajavam ter sido puxado por um redemoinho e emborcado. A agência nacional de desastres do país disse neste domingo que dez mortes haviam sido confirmadas.

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Os meteorologistas esperam que as enchentes atinjam áreas ainda maiores, na medida em que as chuvas se movimentam para as região sul do país, o que pode prejudicar a produção de óleo de palma, importante produto para a economia da Malásia.

As chuvas também são uma dor de cabeça política para o primeiro-ministro Najib Razak. Fotografias mostrando imagens do premiê jogando golfe no Havaí com o presidente norte-americanos Barack Obama, enquanto o país já sofria com as inundações, resultaram em fortes críticas ao premiê, que antecipou a volta ao país.

No sábado, o primeiro-ministro visitou Kota Bharu, no Estado de Kelantan, um dos mais atingidos. O local é governado há muito tempo pelo partido islamita, de oposição a Najib Razak. "Estou profundamente preocupado com as enchentes", declarou ele em comunicado. "Eu sinto muito pelas pessoas que perderam suas casas e pelas famílias que perderam seus entes queridos."

O governo da Tailândia declarou estado de desastre depois das enchentes no país terem matado pelo menos 13 pessoas em províncias do sul, algumas das quais fazem fronteira com a Malásia. Fonte: Dow Jones Newswires.

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