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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reforçou, nesta terça-feira (23), a lista de documentos aceitos para recursos de quem teve o pedido de isenção de taxa negado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os recursos são recebidos pelo órgão até a próxima sexta-feira (26), por meio da Página do Participante.

Durante o procedimento, os candidatos precisam incluir documentos listados no anexo III do edital do Exame. “Os documentos são aceitos nos formatos PDF, PNG ou JPG, com o tamanho máximo de 2MB. Os resultados dos recursos serão divulgados no dia 2 de maio. O Inep alerta que todos os interessados em fazer o Enem 2019, isentos ou não, devem voltar ao Sistema Enem para fazer inscrição, entre 6 e 17 de maio. As provas serão aplicadas em 3 e 10 de novembro”, informou o Instituto. A taxa de inscrição do Enem custa R$ 85.

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A seguir, o Inep destaca as três situações que possibilitam isenção da taxa, além dos documentos necessários. Confira:

Beneficiários da Lei nº 12.799

• Documento de identificação (Cédula de Identidade) do participante e dos demais membros que compõem o núcleo familiar.

• Declaração que comprove a realização de todo o ensino médio em escola do sistema público de ensino do Brasil (municipal, estadual ou federal) ou histórico escolar do ensino médio, com assinatura e carimbo da escola. No caso de participante bolsista, deve ser incluída a declaração da escola que comprove a condição de bolsista integral em todo o ensino médio.

• Comprovante da renda declarada, referente ao mês corrente ou, no máximo, a três meses anteriores. Documentos aceitos:

- Comprovante de pagamento, como holerite ou contracheque, recibo de pagamento por serviços prestados, envelope de pagamento ou declaração do empregador. 

- Declaração original, assinada pelo próprio interessado, para os autônomos e trabalhadores em atividades informais, contendo as seguintes informações: nome, atividade que desenvolve, local onde a executa, telefone, há quanto tempo a exerce e renda bruta mensal em reais.

- Extrato de rendimentos fornecido pelo INSS ou por outras fontes, referente à aposentadoria, auxílio-doença, pensão, pecúlio, auxílio-reclusão e previdência privada. Na falta destes, extrato bancário identificado, com o valor do crédito do benefício. 

- Recibo de comissões, aluguéis, pró-labores e outros. - Recibo de seguro-desemprego e do FGTS. 

- Rescisão do último contrato de trabalho. 

- Comprovante do valor da pensão alimentícia. Na falta deste extrato ou declaração de quem a concede, especificando o valor. 

- Comprovantes de benefícios concedidos por programas sociais, como bolsa-família. 

- Declaração original da pessoa que concede ajuda financeira ao interessado, pagamento de despesas com escola ou de outras despesas, contendo as seguintes informações: nome, endereço, telefone, valor concedido e finalidade. 

- Comprovante de residência no Brasil (conta de água, energia elétrica, gás, telefone, carnê de IPTU, correspondências oficiais ou bancárias).

Beneficiários do Decreto nº 6.135

• Cópia do cartão com o Número de Identificação Social (NIS) válido, no qual está inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou documento com o Número de Identificação Social (NIS) válido, no qual está inscrito no CadÚnico.

• Nome completo e CPF da mãe do participante.

Concluintes do ensino médio de escola pública

• Declaração escolar que comprove que o participante está cursando a última série do ensino médio em 2019, em qualquer modalidade de ensino, em escola da rede pública, declarada ao Censo Escolar da Educação Básica. 

 

Atenção

 

 

O Inep ainda alerta que o “período de recursos também vale para a justificativa de ausência no Enem 2018”. O candidato também precisa apresentar documentos, diferentes dos já anexados na época de justificativa. Essa documentação deverá comprovar a ausência. Veja a relação dos documentos.

 

Aqueles que não foram aprovados no pedido de isenção de taxa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 têm mais uma oportunidade para tentar o benefício a partir das 10h desta segunda-feira (22) com o início do prazo de recursos. O recurso serve para que os candidatos anexem documentos que comprovem que eles se encaixam nos perfis traçados pelo Ministério da Educação (MEC) para o abatimento.

Em 2019, são considerados aptos à isenção aqueles que estejam cursando ensino médio em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar; que tenham feito todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada e tenha renda por pessoa menor que 1,5 salário mínimo e aqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica com família de baixa renda e renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.

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O prazo para recurso fica aberto até a sexta-feira (26) e o resultado deve ser divulgado no dia 2 de maio, antes do início das inscrições na prova, datado entre o dia 6 e 17 do mesmo mês. Todos os candidatos, aprovados ou não pela taxa de isenção, devem fazer a inscrição normalmente no prazo aberto para todos os alunos na página do participante. Saiba todas as datas importantes para o Enem clicando aqui.

Um dos fatos mais polêmicos da história brasileira, o regime militar é a pauta desta semana do programa Vai Cair No Enem, produzido pelo LeiaJá. Nesta edição, você confere dicas essenciais para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio.

Convidamos o professor de história Marlyo Alex, além do docente de atualidades Benedito Serafim. Lembrando que os feras também podem seguir o Instagram @vaicairnoenem, onde há dicas, questões, notícias, aulas exclusivas e muitos outros conteúdos. Confira, a seguir, o programa desta semana:

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O resultado dos pedidos de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 foram divulgados na manhã desta quarta-feira (17) pelo Inep. Candidatos podem consultar se os pedidos para não pagar valor de R$ 85 requerido pelo Ministério da Educação (MEC) foram aceitos ou não na Página do Participante.

Em 2019, mais de 3,6 milhões de pessoas pediram isenção de taxa, voltada para quem esteja cursando ensino médio em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar; tenha feito todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada e tenha renda por pessoa menor que 1,5 salário mínimo e aqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica com família de baixa renda e renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.

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Em edital, o Inep ressaltou que aqueles que forem aprovados não estão automaticamente inscritos na prova. É necessário que todos respeitem o período de inscrição no exame, que deve ser feito também pela Página do Participante, entre os dias 6 e 17 de maio.

Recursos

Quem não teve pedido de isenção de taxa confirmado pode entrar com recurso para que dados sejam revistos entre as 10h do dia 22 de abril e 23h59 do dia 26 de abril também no site do participante. Neste caso, é necessário que o candidato envie documentação que comprove a solicitação de isenção. Aquele que, ainda assim, for rejeitado poderá imprimir o boleto para pagamento de inscrição.   

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As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro, mas já existem feras que estão se preparando há meses para a maior avaliação educacional do país. Por isso, otimizar o tempo é fundamental na hora dos estudos. É preciso descartar assuntos que são impossíveis ou pelo menos quase impossíveis de caírem no Exame e focar nas temáticas que realmente são imprescindíveis em cada matéria.  

Hoje falaremos de física, matéria que exige calculo e concentração. Contudo, você não precisa estudar todos os assuntos relacionados à disciplina. Listamos aqui três conteúdos que não devem ter prioridade nos seus estudos.

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1) Leis de Kepler - Trata-se das leis que descrevem o movimento planetário definidas por Johannes Kepler.

Para o professor de física Fernando Vlanetim, esse assunto não costuma cair no Enem. "As questões que costumam cair de gravitação citam normalmente força gravitacional e o peso na terra e em outros planetas. Não é comum cair leis de Kepler no Enem", explica.

2) Centro de massa - Basicamente significa um ponto especícifico que concentra toda a massa de um corpo.

 "Embora a compreensão desse conceito seja muito importante (principalmente em estática), o seu estudo aprofundado, como calcular o centro de massa de um corpo, não é cobrado no Enem", diz o professor Fernando Valentim.

3) Equação de Gauss - Equação fundamental no estudo dos espelhos esféricos.

De acordo com o professor Fernando Valentim, apesar da importância do assunto, as equações geralmente não estão entre as questões de física do Enem.

"Embora óptica seja muito contemplada na prova do Enem, problemas envolvendo a equação de Gauss (tão usada em espelhos esféricos e lentes) não costumam ser cobrados na prova. Vale mais prestar atenção nos fenômenos ópticos e nas consequências envolvidas".

Por outro lado, o professor destaca dois assuntos que merecem a atenção do estudante durante as revisões para o Enem.

Ondulatória: "Esse assunto esteve presente diretamente e indiretamente em todas as edições dessa prova. É um conteúdo relativamente simples e que muito provavelmente será abordado em mais de uma questão da prova deste ano, como costuma acontecer".

Gráficos de cinemática - "Cada vez é mais comum que o aluno precise interpretar, por meio de uma análise gráfica, um acontecimento. A julgar pelo histórico, os gráficos de cinemática são os mais presentes", complementa o Professor.

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Os mais de 3,5 milhões de alunos que solicitaram isenção da taxa de R$ 85 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 saberão a resposta para seus pedidos nesta quarta-feira (17). Aqueles que não tiverem a isenção da taxa aceita poderão tentar novamente dentro do prazo de recursos, que será iniciado no dia 22 de abril na página do participante.

Podem pedir isenção de taxa aqueles que estejam cursando ensino médio em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar; que tenham feito todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada e tenha renda por pessoa menor que 1,5 salário mínimo e aqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica com família de baixa renda e renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.

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O MEC lembra que a confirmação de isenção de taxa não garante a inscrição na prova. Ou seja: os aprovados continuarão precisando se inscrever no Enem 2019 junto aos outros candidatos. A única diferença é que eles não precisarão pagar a taxa. As inscrições do Enem começam no dia 6 de maio. Confira todas as datas importantes para a prova clicando aqui.

O compartilhamento de informações falsas marcou as eleições presidenciais de 2018. As “fake news” despertaram intolerância e fomentaram o ódio, fazendo das redes sociais um amplo campo de ataques desrespeitosos entre eleitores e representantes políticos.

Um dos casos mais emblemáticos, cuja informação era de que o candidato petista Fernando Haddad iria distribuir “kits gays” nas escolas brasileiras, foi disseminado entre muitos eleitores brasileiros. Pesquisa conduzida pelo IDEIA Big Data constatou que 98,1% das pessoas entrevistadas no levantamento que votariam em Jair Bolsonaro foram expostas a algum conteúdo inverídico e quase 90% acreditaram que as informações poderiam ser verdadeiras.

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No livro ‘Pós-verdade: a nova guerra contra os fatos em tempos de fake news’, o jornalista inglês Matthew D´Ancona analisa a postura do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, outro grande líder acusado de disseminar informações falsas. “No cerne dessa tendência global está um desmoronamento do valor da verdade, comparável ao colapso de uma moeda ou de uma ação. A honestidade e exatidão não são mais consideradas com a maior prioridade nas trocas políticas. Como candidato e presidente, Donal Trump depreciou a suposição de que o líder do mundo livre deve ter ao menos uma familiaridade oblíqua com a verdade: de acordo com o site PolitiFact, que checa informações e é ganhador do Prêmio Pulitzer, 69% das declarações de Trump são predominantemente falsas, falsas ou mentirosas”, diz trecho da obra.

Além do universo político, as informações falsas também fazem vítimas. Não raro presenciamos notícias de alguém acusado de um crime inocentemente, sendo agredido e até mesmo assassinado pela ira da sociedade. Primeiro compartilham a postagem acusatória e apenas posteriormente checam a informação. Uma checagem tardia, já que a justiça acabara de ser feita com as próprias mãos.

Ao nos deparamos com uma série de notícias falsas jogadas de um lado para o outro, o tema ganha forças nas escolas brasileiras. Tornou-se necessário discutir a problemática e conscientizar os estudantes sobre a gravidade do compartilhamento de fake news. Nesse sentido, há questionamentos se o assunto pode ser, de alguma forma, cobrado em uma das provas educacionais mais importantes do Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Para o professor de atualidades e geopolítica Benedito Serafim, o Enem se limitará a cobrar “fake news” em acontecimentos históricos. De acordo com ele, sob a gestão de Bolsonaro, abordar notícias falsas no cenário contemporâneo seria um erro contra o próprio governo.

“Pode ter fake news no Enem, mas não envolvendo atualidades; pode aparecer no contexto histórico. As grandes bandeiras que o comunismo pregava na época da Guerra Fria eram o próprio fake news, mas na época não era esse nome. A União Soviética pregava muitas mentiras para poder se espalhar em vários países. Por exemplo, aconteceu um caso de um soldado que atirou contra o próprio comando na guerra do Vietnã, só que esse soldado era americano. E aí poderia ter atirado por qualquer outro motivo, mas a União Soviética iria utilizar que o soldado atirou porque se rendeu aos encantos do comunismo. Eles usavam mentiras para dizer que estavam vencendo na guerra ideológica”, argumenta Serafim.

“A mentira era a base do comunismo ou do próprio nazismo, já que eles tentam pregar que o nazismo é de esquerda. Um dos grandes pais das mentiras mais históricas é Joseph Goebblels, ministro de comunicação do nazismo. Uma das frases mais faladas dele era ‘Uma mentira repetida mais de uma vez se torna uma verdade’”, acrescenta o professor de geopolítica.

Considerada uma das etapas mais importantes do Enem, a redação também desperta a curiosidades dos estudantes brasileiros. A pergunta é frequente: fake news pode ser o tema do Exame? O professor Felipe Rodrigues rapidamente aposta: “Fake news não vai ser tema da redação”.

Para justificar sua posição, Rodrigues também acredita que trabalhar a problemática das notícias falsas seria um tiro no próprio pé da gestão de Jair Bolsonaro, já que sua campanha foi acusada de compartilhar conteúdos falsos. “A gente pode encontrar algum texto co-relato dentro da prova de Linguagens, mas seria um tiro no pé. Fake news chegou a ser um assunto pincelado no último Enem, mas o aluno perdeu ponto se falou só sobre isso. Quando a prova traz o tema sobre manipulação de usuários, o aluno poderia falar da internet e citar como exemplo dessa manipulação a fake news”, explica o professor de redação.

Mais de 3,6 milhões de pessoas pediram isenção de taxa de inscrição para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na manhã desta sexta-feira (12).

Agora os solicitantes devem aguardar os resultados do pedido de isenção, que serão divulgados na página do participante no dia 17 de abril. Aqueles que não tiverem pedido aceito podem recorrer entre os dias 22 e 26 de abril. O resultado dos recursos será divulgado no dia 2 de maio, quatro dias antes do início oficial das inscrições. Aqueles que receberem a isenção também precisam se inscrever na prova entre os dias 6 e 17 de maio.

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Quem não tiver isenção de taxa para o Enem 2019 precisará desembolsar R$ 85 para fazer a prova. A Guia de Recolhimento da União poderá ser paga até o dia 23 de maio. Confira todas as datas importantes para o Enem 2019 clicando neste link.

 

Estudantes que solicitaram isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) devem ter atenção. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o resultado será divulgado no dia 17 deste mês. O valor da taxa cobrado é R$ 85.

Quem não for contemplado poderá apresentar recurso. O procedimento, segundo o MEC, será realizado de 22 a 26 de abril.

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A organização da prova reforça que os feras que tiverem a isenção aprovada deverão se inscrever no Exame normalmente. O período de inscrições irá de 6 a 17 de maio pela internet.

O MEC alerta que o pedido de isenção não é automático para nenhum grupo de candidatos. Além disso, o pedido não poderá ser feito durante a fase de inscrições. As provas do Enem serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro; mais informações podem ser vistas no site do Exame.

O programa Vai Cair No Enem, produzido pelo LeiaJá, traz mais uma aula exclusiva nesta semana. Direto do Espaço Ciência, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, o professor Francisco Coutinho aborda conteúdos de química.

Água é o elemento explicado pelo professor. Os feras também podem seguir o Instagram @vaicairnoenem, onde há questões, notícias, dicas diárias e muitos outros conteúdos. Confira, a seguir, a aula do programa desta semana:

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Um total de 2.123.576 pedidos de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição 2019. Esse o quantitativo parcial anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) na tarde desta segunda-feira (8); a pasta também alertou que o prazo para o fim do procedimento encerra no dia 10 deste mês.

De acordo com o MEC, o sistema não registrou irregularidades até a manhã de hoje. Vale lembrar que a taxa de inscrição (R$ 85) não é automática para nenhum grupo de estudantes.

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“Têm direito à isenção todos os estudantes que estão no último ano do ensino médio na rede pública de ensino. No caso dos concluintes do ensino médio na rede privada, podem realizar o Enem gratuitamente aqueles com bolsa integral e renda de até meio salário mínimo por pessoa ou três salários mínimos de renda familiar, desde que estejam no cadastro único do governo federal. Candidatos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por serem membros de família de baixa renda, precisam ter Número de Identificação Social (NIS), único e válido”, informa o MEC.

No dia 17 de abril, será divulgado o resultado do pedido de isenção. “E é muito importante não se esquecer que é preciso fazer a inscrição posteriormente, pois a isenção aprovada não garante automaticamente a inscrição no exame. As inscrições para o Enem 2019 acontecem de 6 a 17 de maio”, acrescenta o Ministério. As provas do Exame serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro.

Em meio ao caos que paira no Ministério da Educação e diante de uma série de anúncios conservadores feitos pela pasta, milhões de candidatos de todo o País temem encarar uma mudança radical no Exame Nacional do Ensino Médio de 2019. Considerado como “esquerdista” por alguns membros do novo governo, o Enem tem um sólido histórico de questões em defesa dos direitos humanos e é alvo de comentários polêmicos por parte de Jair Bolsonaro desde antes mesmo da sua posse. Com comissão para análise de questões formada e o aval para ver o exame dado pelo - até então - ministro Vélez Rodriguez, o presidente já garantiu: não haverá mais “viés ideológico” na prova. Qual é o significado disso na prática?

O professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Ocimar Alavarse, lembra que em sua etimologia, a palavra “ideologia” tem diversos sentidos, mas nas críticas atuais apresentadas pelo governo assumem um significado arriscado. “Passaram a rotular de ideológico tudo o que não vai de acordo com o que pensam no sentido de desqualificar a posição do outro”, afirma. Apesar disso, o docente lembra que, pelo próprio histórico de duas décadas de exame, a avaliação não “toma forma” do partido no poder automaticamente. "Esse governo pode até querer mudar a prova, mas isso não ocorre de forma automática. Uma prova no caso do Enem obedece a outros critérios”, garante.

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O professor de filosofia e sociologia Salviano Feitoza compartilha do pensamento de Alavarse. Para ele, porém, alguns pontos específicos não devem ser abordados no exame. “Talvez a gente tenha uma prova que vá silenciar alguns assuntos e vá ter uma tendência mais conservadora em respeito a outros. Não vamos esperar abordagens ligadas a gênero ou algo classificado como tal”, exemplifica. Mesmo com a ideia de que a prova não sofrerá grandes alterações estruturais, posicionamentos do governo causaram confusão nas cabeças dos alunos. Confira respostas para algumas das perguntas.

Vou precisar falar que o golpe de 1964 não foi golpe?

A forma como o golpe militar de 1964 seria cobrado no Enem é incerta desde o momento no qual Jair Bolsonaro foi eleito. Declarando abertamente apoio ao movimento e até mesmo homenageando o torturador Brilhante Ustra durante voto para o impeachment de Dilma Rousseff, o presidente não fez menção direta a como isso seria tratado dentro das escolas sob seu comando. O ministro Ricardo Vélez, porém, já afirmou: livros didáticos passarão por revisão sobre referências ao assunto considerado por ele uma “mudança de tipo institucional”, e não um golpe.

O palpite dos professores sobre o assunto é de que, para evitar polêmicas, o tópico não ganhe muita atenção dentro do exame. “Vamos imaginar uma questão que diga que é mentira que houve ditadura. Se colocarem um tema desses provavelmente vai ter recurso e vai ser necessária retratação”, aponta Alavarse.

A necessidade de retratação nesse caso não surgirá apenas pela apontada “ideologia esquerdista”. Ela surgirá por apontar afirmações contra os fatos históricos. “Se houver algum tipo de elogio à ditadura ou algum revisionismo que toma conta de assuntos de história, como falar que o partido nazista era de esquerda, a gente vai ter uma prova com muitos recursos porque vai de encontro a uma construção de toda uma área de conhecimento que tem décadas e elaboração e diz respeito ao seu valor histórico real”, lembra Salviano.

Dialeto gay

Endossado por grande parte dos seguidores de Bolsonaro como o ápice da “ideologia de gênero” e do “esquerdismo” da prova do Enem, a questão "’Acuenda o Pajubá’": conheça o ‘dialeto secreto’ utilizado por gays e travestis” causou grave polêmica e comentários do então presidente eleito. Para Bolsonaro, o quesito “não media conhecimento nenhum”. Na situação, ele disse ainda que, sob seu comando, o exame teria “temas úteis”.

Entre os docentes entrevistados pelo LeiaJá, é consenso que o posicionamento do presidente sobre a questão da prova de linguagens, códigos e suas tecnologias demonstrou uma absoluta ignorância sobre o assunto. “Aquele ítem não estava exigindo do respondente ser contra ou a favor da homossexualidade ou coisas do gênero. Ele esperava que o jovem que tenha estudado a língua portuguesa e compreendido as teses de literatura, linguística em geral tivesse a possibilidade de responder”, afirma o especialista da USP.

Ele explica, ainda, que no caso específico da questão sobre o “pajubá”, os alunos se depararam com um “socioleto”, linguagem praticada por determinado grupo após determinadas influências culturais ou sociais. “Esse é um dado, um fenômeno. O item não estava pedindo o posicionamento do respondente nem sequer em relação aos negros ou em relação aos homossexuais. Era um item de identidade humana”, detalha.

E o tema da redação?

Única parte discursiva do exame, a redação do Enem já pediu que alunos falassem sobre temas como inclusão de pessoas surdas, violência contra a mulher e imigração no século XXI. Por isso, esse é um dos espaços que mais levantam questionamentos dos alunos. Um consenso entre os especialistas é de que um tema “revolucionário”, como questões envolvendo gênero ou outras pautas classificadas como “da esquerda” podem ser descartados. A forma como um tema mais brando pode ser cobrado, porém, divide os docentes.

“Um dos meus maiores medos é dele colocar uma abordagem contrária a tudo que o Enem costumava expor. Porém, não é impossível. Temas ligados à ditadura militar, intervenção militar, previdência, educação domiciliar, ideologia de gênero, são possíveis de serem cobrados pela óptica do atual governo”, afirma o professor de redação Diogo Didier.

Por outro lado, o professor Ocimar Alavarse acredita que mesmo trazendo um tema mais conservador, como o valor do patriotismo, a prova não deve cobrar do aluno um posicionamento favorável ou contrário ao alinhado pelas pautas da campanha eleitoral de Bolsonaro. “Ao longo da história do Enem você não pede um posicionamento das pessoas além daqueles casos supremos que são da defesa dos direitos humanos. O que você pede é a capacidade de raciocinar, de explicar as ideias”, aponta o especialista da USP. Assim como apontado por Salviano Feitoza, o professor lembra que a coerção do aluno a concordar com uma temática específica pode abrir espaço para processos. “Se for uma coisa muito absurda provavelmente haverá recurso na justiça”, diz.

Veja todos os temas já pedidos na redação do Enem clicando aqui.

Como devo me preparar?

Em meio às incertezas, cabe aos docentes a tarefa de traçar estratégias para deixar o candidato preparado para eventuais surpresas. Responsável por matérias das ciências humanas, Salviano passou a atrelar conceitos mais específicos à aplicabilidade da sociologia na humanidade.

“Não é negar o que ocorreu nem alinhar-se ao discurso pedagógico ou ideológico que o presidente está dizendo porque isso seria falsear a própria história, mas fazer uma abordagem com mais informações brutas, no sentido dos nomes, de quem fez o que”, afirma. O posicionamento do professor mostra que dados como datas ou pequenas especificidades (que vão na contramão à compreensão de textos e conhecimento geral sobre acontecimentos históricos cobrados nas provas anteriores) podem voltar a aparecer.

Questões estruturais são o maior fator de risco

Para além da problemática ideológica envolvendo as questões da prova e o possível tema da redação, a aparente fragilidade na gestão do MEC e do Inep parecem ser a maior fonte de atenção dos especialistas. A demora na nomeação de um novo presidente para o instituto, declaração de falência da gráfica responsável pela impressão da prova desde 2009 e corda bamba de Vélez Rodríguez geraram tensão.

“O que pode comprometer o Enem é a incapacidade administrativa do MEC. Não tem diretor de avaliação básica, que pode estar perdendo os prazos para a data agendada”, lembra Ocimar. No ano de 2009, quando a prova foi vazada e adiada, algumas instituições de ensino decidiram fazer seu próprio vestibular por não confiar na segurança fornecida do Inep para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Até o momento, mesmo com a aparente desorganização na pasta, nenhuma universidade previamente cadastrada no sistema declarou desejo de sair desse processo avaliativo.

“Isso nesse momento é uma especulação, pois há uma declaração oficial do Ministério da Educação de que a prova está mantida neste ano. Claro que em mais alguns meses será necessário investigar se tudo está certo para que ela ocorra na data prevista”, aponta o docente da USP.

Demissões no Ministério da Educação (MEC), críticas do presidente Jair Bolsonaro contra o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), falência de gráfica e uma comissão que avaliará questões antes da prova. Esses são alguns dos pontos - considerados polêmicos – que permeiam a prova do Enem deste ano. Além disso, professores confessam que a avaliação deverá apresentar nível de dificuldade mais elevado na comparação com edições passadas.

Para analisar essas questões, o Vai Cair No Enem, programa produzido pelo LeiaJá, realiza uma live, nesta terça-feira (9), às 19h, no Instagram e no YouTube. Na ocasião, professores revelarão suas apostas sobre os assuntos cobrados na prova e debaterão o tema “O que esperar do Enem no Governo Bolsonaro?”.

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Os convidados são os professores Benedito Serafim (geografia e atualidades), André Luiz (biologia), Ricardo Rocha (matemática), João Pedro Holanda (sociologia, história e filosofia), Felipe Rodrigues e Diogo Didier (Linguagens e redação). A apresentação será comandada pelo jornalista Bruno Araújo, da TV LeiaJá.

Os estudantes podem enviar suas perguntas para os professores. Muitas dúvidas serão esclarecidas durante a transmissão, ao vivo.

O Enem será realizado nos dias 3 e 10 de novembro. Siga o Vai Cair No Enem e fique por dentro de aulas exclusivas, dicas, questões, notícias e muitos outros conteúdos sobre a prova.

Estudantes que almejam participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) devem redobrar a atenção. O prazo para justificar ausência na edição 2018 da prova terminará no dia 10 de abril.

“A justificativa de ausência é necessária ao participante que estava isento no Enem 2018, faltou aos dois dias de prova e também quer isenção em 2019. Esta etapa deve ser feita junto com a nova solicitação de isenção de taxa no Enem 2019, pelo Sistema Enem”, alertou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização da prova.

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De acordo com o Inep, os candidatos precisam atentar para os documentos comprobatórios exigidos. “Os documentos aceitos para justificativa de ausência variam de acordo com a causa: acidentes, mortes na família, internação, trabalho, casamento, emergência médica, intercâmbio acadêmico, entre outros. A relação dos  documentos aceitos para justificativa de ausência consta do anexo II do Edital do Enem. Não serão aceitos documentos autodeclaratórios emitidos pelos pais ou responsáveis. Os resultados da justificativa de ausência no Enem 2018 serão divulgados, junto com os resultados da solicitação de isenção da taxa de inscrição, no dia 17 de abril”, informou o Inep.

O edital do Exame ainda traz outras informações importantes: as justificativas de ausência na prova do ano passado, bem como as solicitações de isenção de taxa, mesmo que aprovadas, não garantem a inscrição. Os interessados deverão se inscrever de 6 a 17 de maio por meio do site do Enem; a taxa de participação custa R$ 85.

Neste ano, as provas do Enem serão realizadas nos dias 3 a 10 de novembro. Os feras podem seguir o @vaicairnoenem no Instagram, plataforma do LeiaJá que reúne dicas, aulas exclusivas, notícias e muitos outros conteúdos diários.

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Na intensa preparação para o Exame Nacional do Ensino (Enem), revisar as últimas edições da prova é uma estratégia essencial. Dessa forma, os candidatos podem ter uma noção dos temas que geralmente são cobrados no processo seletivo, afinando repertório de conhecimentos.

Em entrevista ao LeiaJá, professores de história reforçaram a importância da consulta de provas anteriores à edição de 2019. E diante da análise, os educadores escolheram três assuntos que têm tudo para cair no Enem.

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Sociedade e economia mineradora

Para o professor Luís Henrique, as relações sociais e de poder no contexto colonial minerador têm forte chance de aparecer no Enem. “Vale salientar que nas últimas edições as questões relacionadas a esse período estão ligadas à mão-de-obra escrava nas minas de ouro. Contudo, como a prova do Enem é uma política governamental, com a nova gestão dos órgãos federais do Brasil, podemos esperar um Exame de cara nova: certamente com a mesma estrutura, mas com uma abordagem diferente, mais técnica”, alerta o docente de história.

De acordo com o educador, o assunto já caiu na prova “de forma não tão genérica na edição de 2010”. Na ocasião, foi abordada uma questão que envolveu o cotidiano dos tropeiros; são comerciantes que vendiam mercadorias em tropas de bois e cavalos, do litoral ao interior na região das minas. Essa atividade surgiu no processo de interiorização do Brasil e do trabalho de mineração. “Muitos se confundiram e responderam que os tropeiros eram, na verdade, mineradores; mas o fera devia atentar que esse grupo era mercantil e não estava necessariamente ligado à extração dos metais preciosos”, relembra Luís Henrique.

O professor de história ressalta que os estudantes precisam lembrar que o motor da economia e da sociedade desse período era a mão de obra escravizada africana. “A qual continuava sendo explorada ao mesmo passo em que criava utensílios, danças e símbolos como forma de resistência e de amparo às suas exclusões sociais. O aluno deve lembrar também das diferenças entre a sociedade mineradora e a açucareira dos séculos anteriores. No universo do ouro e dos diamantes, ascender socialmente era um pouco mais fácil do que na civilização açucareira, pois bastava encontrar as minas de ouro. Dessa forma, criou-se no contexto minerador um maior aspecto urbano das vilas junto à camada média urbana, a qual futuramente seria conhecida como a famosa classe média”, crava.

Por fim, o educador alerta que, apesar de ter características próprias, a sociedade mineradora encontrou heranças no começo da colonização. “Patriarcalismo, catolicismo (muito forte com as igrejas e procissões barrocas e aqui merece uma atenção maior a festa de Corpus Christi) e a contínua escravidão como instituição reguladora das relações sociais”, descreve o professor ao explicar as heranças.

Veja, a seguir, uma questão sobre o assunto, a resposta correta e sua justificativa. O quesito é de autoria do professor Luís Henrique:

"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda." (ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89.)

O cronista Antonil observou, de forma categórica, os aspectos do contexto colonial do século XVIII brasileiro. Importante aspecto da colonização brasileira, a escravidão

a) era base da economia e da sociedade colonial, tornando-se, também, reguladora político-social.

b) tornou possível a rápida ascensão do movimento abolicionista no país.

c) possibilitou o avanço da economia açucareira, ao passo que também foi fator decisivo para a proclamação da independência, ao início do século XIX.

d) era muito presente na economia colonial, mas não era tão eficiente mão de obra, se comparada com a indígena.

e) fortaleceu as hierarquizações sociais para além dos africanos, já que entre eles não existiam diferenciações.

Resposta: letra "A". 

A mão de obra escravizada africana era mais cara que a indígena, porém mais eficaz nos trabalhos braçais mais fortes, requeridos pela lavoura ou pelas minas de ouro. Contudo, por conta da posse sobre os escravizados e as diferenças de cor da pele, a escravidão, além de base da economia também tornou-se um consolidado instrumento de dominação e divisão social no contexto colonial, sendo derrubado apenas, mesmo que de forma gradativa, na segunda metade do século XIX.

Ditadura militar - Milagre Econômico

Marlyo Alex, professor de história, aposta no Milagre Econômico. “O período, iniciado nos anos 60 e marcado com o fechamento do Congresso Nacional, torturas, mortes, desaparecimentos e tantas outras arbitrariedades denunciadas por diversas organizações nacionais e internacionais, além de indicadas pela Comissão Nacional da Verdade, se refere à Ditadura Civil-Militar. Contudo é bastante comum que tais fatos não sejam suficientes, por muitas vezes, para aplacar lembranças nostálgicas do regime militar brasileiro. Isso está diretamente ligado ao que costumamos chamar de ‘Milagre Econômico’ quando a taxa média de crescimento da nossa economia se mantinha acima dos dois dígitos, em torno de 10% ao ano e chegando aos 14% em 1973”, explica Marlyo.

Segundo o professor, inovações econômicas aperfeiçoaram o Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) do governo Castelo Branco. “Captação de recursos e criação de liquidez são fundamentais na concretização dessa política econômica. O Ministro da Economia Antonio Delfim Netto é o grande nome de todo o processo e com o intuito de elevar o Brasil a uma das grandes economias mundiais, é criado o PDN (Plano Nacional de Desenvolvimento), com enfoque em manter baixos índices inflacionários e promover o desenvolvimento econômico nacional”.

Esse cenário se estabeleceu após empréstimos concedidos especialmente pelo “FMI e que em 1973 alcançaram a marca anual de 4,3 bilhões de dólares, quase três vezes o valor de 1971”. O professor acrescenta: “Parte da política se fazia na proibição de greves e mantendo o controle dos salários com o ‘arrocho salarial’, sem esquecer da entrada de máquinas e equipamentos modernos de produção. O setor com o maior crescimento foi de longe o automobilístico; grandes investimentos foram feitos no setor de infraestrutura na construção das chamadas ‘obras faraônicas’ por conta do tamanho, como por exemplo a Ponte Rio-Niterói, a rodovia Transamazônica e a hidroelétrica de Itaipu, todas elas com a presente presença das empreiteiras brasileiras; um enorme destaque à Odebrecht, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa que cresceram de forma meteórica nesses anos e décadas depois estariam ligadas a escândalos associados a relações espúrias com o poder público”.

Na visão do educador, apesar de pontos positivos do período, houve uma vulnerabilidade nesse processo, oriunda da dependência dos empréstimos estrangeiros e de subsídios como o petróleo, produto que, posteriormente nos anos 70, foi um dos principais problemas ao fim desse ciclo econômico, apesar da tentativa de contenção dessa dependência por meio do projeto PróAlcool.

“É importante lembrar que socialmente houve um aprofundamento do abismo social com o alargamento da desigualdade, o que torna hoje o Brasil um dos países mais desiguais no principais indicadores internacionais. Uma frase muito interessante do próprio Delfim Netto explica bem uma das causas desse fenômeno, quando dizia que ‘É preciso primeiro deixar o bolo crescer, para então dividir’. Isso esbarra no sufoco da capacidade do poder de consumo da população, obrigando a produção nacional a se voltar para o mercado externo, criando uma desproporção entre o avanço econômico e o atraso ou talvez até abandono dos problemas sociais pelo Estado. Pode-se perceber isto nos indicadores muito baixos de saúde, educação e habitação que medem a qualidade de vida de um povo”, conclui o professor de história.

Confira uma questão sobre o tema e sua resolução:

No período de 1964 a 1985, a estratégia do Regime Militar abordada na charge foi caracterizada pela

a) priorização da segurança nacional.

b) captação de financiamentos estrangeiros.

c) execução de cortes nos gastos públicos.

d) nacionalização de empresas multinacionais.

e) promoção de políticas de distribuição de renda.

 Reposta: letra "B".

A charge está associada a política econômica brasileira do período militar que era fundamentada no empréstimo de grandes quantias com entes internacionais como o FMI e que possuíam longos prazos para seu pagamento inclusive com juros que crescerão nas décadas seguintes, especialmente após primeiro choque do petróleo em 1973 e com a moratória nos anos 80. Dessa forma a fala dos pais demonstrando pena do filho se aplica sua geração que arcará com o ônus do pagamento das vultosas dívidas do Brasil.

Era Vargas

De acordo com o professor de história e sociologia João Pedro Holanda, o governo de Getúlio Vargas “é presença garantida no Enem, haja vista sua presença total nas últimas 10 edições do Exame”. Ele justifica: “E não é pra menos; é durante esse período que percebemos um processo de modernização da burocracia estatal brasileira, bem como uma série de legados sociais como o voto feminino (ainda que restrito), direitos trabalhistas e um processo de industrialização via indústrias de base”.

O período, porém, é marcado por contradições, a exemplo da tomada do poder por meio de um movimento armado que alegou fraude no resultado das eleições de 1930 até o momento derradeiro desses 15 anos de governo, devido a uma articulação também das forças armadas.

João Pedro Holanda também explana que boa parte dos direitos sociais alcançados no período da Era Vargas veio em um momento ditatorial do governo, “com perseguição aberta à oposição, censura e até mesmo o aval para uma política de ‘caça às bruxas’ racista”.

“Um sindicalismo cooptado e vigiado, em grande medida, pelo governo, uma intensa máquina de propaganda oficial com intenção de criar um sentimento nacionalista em torno do líder e de causar a sensação de que ele está próximo das reivindicações e do cotidiano do povo comum, além da destituição de governadores dos estados e a nomeação de interventores, na intenção de centralizar e controlar a administração de todo o território nacional e a outorga de uma nova constituição, foram atitudes políticas que ajudaram Getúlio a manter-se no poder por uma década e meia, além de sua futura eleição em 1950”, acrescenta o educador.

O docente alerta que Vargas buscava uma política de conciliação de interesses patronais e dos trabalhadores. Para isso, foram realizadas negociações de pautas, com o objetivo de evitar um acirramento dos conflitos entre as classes, estratégia classificada como “corporativismo”. Além disso, o professor pede que o candidato do Enem redobre a atenção para as três fases do governo:

1) governo provisório

2) governo constitucional

3) ditadura do Estado Novo.

“O estudante não pode deixar de se ater também  ao movimento queremista, que tentou impedir a queda do governo Vargas após a Segunda Guerra Mundial (em que lutamos contra as ditaduras nazi-fascistas, vivendo internamente um governo ditatorial), bem como a volta de Vargas ao poder democraticamente até o seu suicídio em 1954 após intensa campanha de difamação de seus opositores, especialmente a partir da descoberta do petróleo brasileiro e da criação de uma empresa nacional detentora do monopólio de extração do ouro negro, a Petrobrás”, comenta o professor de história.

O docente também destaca uma questão e traz a resolução. Confira:

(UFPB) O governo Vargas tornou-se sinônimo de intervenção estatal. Embora essa política intervencionista tenha adquirido força no Estado Novo, pode ser percebida durante toda a chamada Era Vargas.

Sobre a Era Vargas, é correto afirmar:

a) O Departamento de Imprensa e Propaganda, embora impusesse limitações à imprensa, seguiu a orientação do estado, sem propaganda do governo e sem influência sobre a opinião pública.

b) O governo, na questão agrícola, extinguiu diversos institutos, entre eles o do Açúcar e do Álcool, o do Pinho, o do Mate e o do cacau, e centralizou as ações do Ministério da Agricultura.

c) Os principais opositores do governo foram facilmente cooptados pela política governamental de conciliação e políticos com visões opostas, como Luiz Carlos Prestes e Plínio Salgado, atuaram como ministros de Vargas.

d) O movimento sindical passou a ser tutelado já no início do primeiro governo Vargas, com a Lei de Sindicalização (março de 1931) e, em decorrência, o sindicato tornou-se um colaborador do Estado, com o objetivo de intermediação e atenuação do conflito entre capital e trabalho.

e) O Brasil, com a implantação do Estado Novo, conseguiu a tão sonhada paz social, e o governo Vargas implantou, pela via da conciliação política, um governo de coalizão entre socialistas e integralistas.

Resposta: letra "D".

Resposta: letra "D".

A letra "A" está errada devido ao fato de o governo sempre estabelecer ampla propaganda governamental, que fez parte do que chamaríamos de “populismo”. A alternativa "B" está incorreta, pois, no âmbito agrícola, não houve alterações significativas. A letra "C" está errada devido a ideia de que Luiz Carlos Prestes foi fiel opositor de Vargas até quase o final da sua Era. A letra "E" está errada, pois o Estado Novo era uma ditadura, não havendo conciliação entre partidos ou ideologias diferentes, aliás, não havia partido. A resposta correta fica na letra "D", que trata da postura dos sindicatos na época, que eram extremamente ligados ao governo e tinham caráter conciliatório, sendo conhecidos como “sindicatos pelegos”.

O governo federal anunciou nesta sexta-feira (5) que neste ano não haverá o horário de verão. Além de ter impacto econômico, a medida deve ser levada em consideração pelos candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), já que nas últimas edições do processo seletivo os horários de fechamento dos portões dos locais de prova e de início da avaliação eram diferentes a depender da localidade de aplicação.

Na prática, por exemplo, enquanto em Pernambuco – o Estado não adota o horário de verão - o Enem 2018 iniciou às 12h30, em São Paulo as provas começaram às 13h30, conforme Brasília. Agora, com o anúncio do fim do horário de verão, feras de todas as regiões deverão fazer o Exame em hora padrão.

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De acordo com o edital do Enem 2019, as provas serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. Os horários definidos são os seguintes:

12h – Abertura dos portões

13h – Fechamento dos portões

13h a 13h30 – Procedimentos de segurança na sala de prova

13h30 – Início das provas

19h – Término das provas no primeiro dia

18h30 – Término das provas no segundo dia

Para o professor de redação Diogo Xavier, a mudança merece a atenção dos candidatos dos Estados que adotavam o horário de verão. Segundo o professor, como eles estavam acostumados a adiantar os relógios em uma hora, alguns feras correm o risco de se confundirem.

Já o professor de biologia André Luiz acredita que a padronização do horário trará benefícios para todos os candidatos. “Vai ser mais justo, iguala tudo. Vai diminuir o problema dos atrasos”, opinou.

Apesar de só ser efetivamente realizado no mês de novembro, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) movimenta o ano inteiro de milhões de candidatos em todo o Brasil. Mais de sete meses antes da prova, a abertura do sistema para pedidos de isenção da taxa de R$ 85 já aponta a necessidade de se manter atento a calendários e prazos. Confira as datas mais importantes da prova a seguir:

Justificativa de falta

##RECOMENDA##

Aqueles que solicitaram isenção de taxa em 2018 e não compareceram às provas do Enem precisam justificar falta para conseguir isenção da taxa em 2019. O pedido pode ser feito na página do participante do Inep, assim como a solicitação de isenção de taxa. 

01/04/2019 - Início de justificativa de falta no Enem 2018

10/04/2019 - Último dia para justificar falta no Enem 2018

17/04/2019 - Resultado da justificativa de falta

22/04/2019 - Início da fase de recursos para justificativa de falta

26/04/2019 - Último dia para recursos de justificativa de falta

02/05/2019 - Resultado dos recursos de justificativa de falta

Pedido de isenção de taxa

A isenção da taxa de R$ 85 cobrada para realização da prova pode ser aplicada para uma série de pessoas em vulnerabilidade econômica e também para alunos de escola pública. O Inep ressaltou que aqueles alunos que conseguirem a isenção de taxa ainda precisam se inscrever no Enem normalmente. Quem não conseguir o desconto pode entrar com recurso. Veja se você se enquadra no perfil clicando aqui. Confira as datas do pedido de isenção:

01/04/2019 - Início de pedidos de isenção de taxa

10/04/2019 - Último dia para pedidos de isenção de taxa

17/04/2019 - Resultado dos pedidos de isenção de taxa

22/04/2019 - Início da fase de recursos para isenção de taxa

26/04/2019 - Último dia para recursos de isenção de taxa

02/05/2019 - Resultado dos recursos de isenção de taxa

Inscrições

As inscrições para a prova devem ser feitas pela página do participante. O candidato que não tiver direito à isenção de taxa receberá uma Guia de Recolhimento da União (GRU) no valor de R$ 85 e deverá pagá-la para confirmar a inscrição. Confira as datas:

06/05/2019 - Início das inscrições no Enem 2019

17/05/2019 - Último dia para inscrições no Enem 2019

23/05/2019 - Data final para pagamento das inscrições no Enem 2019

Pedido de nome social

Os pedidos para atendimento por nome de acordo com identidade de gênero devem ser feitos após a inscrição dos candidatos. O pedido deve ser realizado por meio da página do participante do Enem e os documentos necessários estão listados em edital. As pessoas que não tiverem pedido aceito também pode entrar com recurso. 

20/05/2019 - Início dos pedidos para atendimento por nome social

24/05/2019 - Último dia para pedidos de atendimento por nome social

31/05/2019 - Resultado dos pedidos para atendimento por nome social

03/06/2019 - Início dos pedidos de recurso para atendimento por nome social

07/06/2019 - Último dia para pedidos de recurso para atendimento por nome social

10/06/2019 - Resultado de recursos para atendimento por nome social

Datas de prova

As provas do Enem serão realizadas em dois domingos do mês de novembro. O primeiro dia será voltado para as disciplinas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Redação e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Os candidatos terão 5h30 de prova. No segundo dia serão aplicadas as provas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias, com duração de 5h. Os portões serão abertos às 12h (horário de Brasília) e fechados às 13h (também no horário de Brasília). As provas serão iniciadas às 13h30.

03/11/2019 - Primeiro dia de provas do Enem

10/11/2019 - Segundo dia de provas do Enem

Resultados

Segundo edital, os gabaritos das provas objetivas serão divulgados no Portal do Inep e no aplicativo oficial do Enem até o terceiro dia útil após a realização das últimas provas. Ainda não há data para divulgação das notas e as notas dos treineiros será liberada apenas 60 dias após as notas oficiais.

13/11/2019 - Divulgação dos gabaritos (data prevista em edital).

Atendimento especializado

Segundo o edital do Enem, o atendimento especializado é voltado para “pessoas com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo e/ou discalculia”. Aqueles que solicitarem o atendimento voltado para surdez ou deficiência auditiva terão direito a duas horas a mais para finalizar a prova. Confira as datas de submissão dos documentos comprobatórios:

06/05/2019 - Início da submissão dos documentos (junto à inscrição)

17/05/2019 - Último dia para submissão dos documentos (junto à inscrição)

22/05/2019 - Resultado dos pedidos de atendimento especializado

23/05/2019 - Primeiro dia de recursos para pedidos de atendimento especializado

29/05/2019 - Último dia de recursos para pedidos de atendimento especializado

05/06/2019 - Resultado dos recursos para pedidos de atendimento especializado

Classe hospitalar

Aqueles que não tiverem capacidade física de deixar o hospital para fazer a prova podem solicitar atendimento especial em classes hospitalares. A documentação necessária pode ser verificada no edital da prova. Confira prazos:

06/05/2019 - Início do pedido de realização da prova em classe hospitalar (junto à inscrição)

17/05/2019 - Último dia para pedido de realização de prova em classe hospitalar

22/05/2019 - Resultado dos pedidos de classe hospitalar

23/05/2019 - Início de recursos para aplicação em classe hospitalar

29/05/2019 - Último dia para recursos para aplicação em classe hospitalar

05/06/2019 - Resultado de recurso para atendimento em classe hospitalar

O que fazer com a nota?

Depois de toda a ansiedade para a prova, os candidatos precisam enfrentar mais algumas etapas para conseguir entrar em universidades públicas e privadas do país. Hoje, os três principais meios de acesso à educação superior com as notas da prova são o Sistema de Seleção Unificada (Sisu); o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reforçou uma informação importante nesta quarta-feira (3): “estudantes concluintes do ensino médio em escola da rede pública declarada ao Censo da Educação Básica já podem solicitar a gratuidade da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019”. Segundo o órgão, o procedimento pode ser feito, até 10 de abril, pela internet.

“Além dos concluintes do ensino médio na rede pública em 2019, também tem direito à isenção o participante que tenha cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada e tenha renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio (Lei nº 12.799/2013). Também serão aceitas as solicitações de isenção de taxa no Enem 2019 daqueles que declararem estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica por serem membros de família de baixa renda, e que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico)”, ressaltou o Inep.

##RECOMENDA##

Para ajudar os candidatos, está disponível um tutorial. Nele, os estudantes acompanham o passo a passo para a solicitação de isenção de taxa. O valor cobrado é de R$ 85.

De acordo com o Inep, mais de um milhão de solicitações de isenção foram feitas em 48 horas, desde a abertura do sistema. Outras informações podem ser vistas no site do Enem.

Estão abertas as inscrições para a primeira turma do curso preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), promovido pelo Movimento Pró-Criança. No total, existem 15 vagas para qualificação gratuita.

Podem ser beneficiados estudantes que estão concluindo o ensino médio, além de jovens carentes que já finalizaram os estudos escolares. “Neste primeiro ano da iniciativa, o Pró-Criança vai ofertar aulas de língua portuguesa, literatura e matemática. Os conteúdos das disciplinas serão ministrados pelo professor de letras George Herculano, e o engenheiro e docente em matemática, Carlos Alberto Carneiro Leão. Ambos são voluntários do projeto”, informou a assessoria de comunicação.

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Os interessados devem se dirigir ao setor psicossocial da Unidade Coelhos do Pró-Criança, mesmo local onde as aulas serão realizadas. O endereço é Rua dos Coelhos, 317, bairro da Boa Vista, Centro do Recife. Na ocasião, os candidatos precisam apresentar RG, CPF, comprovante de residência, declaração escolar e duas fotos no formato 3x4. Menores de 18 anos precisam ter o acompanhamento de um responsável.   

As inscrições seguem até o dia 15 deste mês, de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às 16h. As aulas serão realizadas as segundas, terças, quartas e sextas-feiras, à tarde, iniciando no dia 22, também abril. Mais informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas pelos telefones (81) 3412.8952/8989.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é composto por quatro áreas de conhecimento; são elas: Linguagens Códigos e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias. A prova é regida pela Matriz de Referência que aponta os assuntos cobrados em cada área de conhecimento do Enem.

O professor de língua portuguesa e redação, Felipe Rodrigues, enfatiza que o aluno que deseja um bom resultado na prova de Linguagens precisa ter domínio dos conhecimentos gramaticais. “Hoje o edital está incerto. A comissão traz uma incerteza para quem é professor e para quem é aluno devido a crises políticas no Ministério da Educação. Mas como dica geral, é preciso que o aluno saiba tudo sobre técnica gramatical e gramática como um todo. Agora, além de interpretação de texto e conhecimento de atualidade, junto com essa interdisciplinaridade, eles vão ter que saber realmente acordos gramaticais para poder fazer essa prova do Enem. Então, os feras precisam estudar gramática normativa e fazer sempre a intertextualização do uso da gramática com textos factuais”, destacou.  

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Confira a matriz de referência que lista as competências cobradas na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. As informações foram divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 

Competência de área 1 - Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida

H1 - Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação.

H2 - Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação para resolver problemas sociais.

H3 - Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, considerando a função social desses sistemas.

H4 - Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos sistemas de comunicação e informação

Competência de área 2 - Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais*

H5 – Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu tema.

H6 - Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informações, tecnologias e culturas.

H7 – Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social.

H8 - Reconhecer a importância da produção cultural em LEM como representação da diversidade cultural e linguística.

Competência de área 3 - Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade

H9 - Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de um grupo social.

H10 - Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas.

H11 - Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.

Competência de área 4 - Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade

H12 - Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais

H13 - Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos.

H14 - Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos.

Competência de área 5 - Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção

H15 - Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político.

H16 - Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.

H17 - Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional.

Competência de área 6 - Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação

H18 - Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.

H19 - Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas de interlocução.

H20 - Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a preservação da memória e da identidade nacional.

Competência de área 7 - Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas

H21 - Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não-verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos.

H22 - Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos.

H23 - Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados.

H24 - Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.

Competência de área 8 - Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.

H25 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.

H26 - Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social.

H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.

Competência de área 9 - Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar.

H28 - Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicação e informação.

H29 - Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e informação.

H30 - Relacionar as tecnologias de comunicação e informação ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem.

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