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O padre Airton Freire de Lima, da Fundação Terra, foi preso preventivamente na manhã desta sexta-feira (14) em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, por suspeita de participação em um crime de estupro. Fundador da entidade, ele estava afastado das atividades da Fundação desde junho, por decisão própria, após uma denúncia de violência sexual chegar ao conhecimento do público. 

A Polícia Civil informou que as investigações estão em andamento e que Airton, que tem 67 anos, se apresentou voluntariamente durante o cumprimento dos mandados de prisão, busca e apreensão. Os agentes também fizeram buscas na casa do padre. As ações foram realizadas com o apoio da Polícia Civil do Ceará e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Uma entrevista coletiva de imprensa será realizada para divulgar mais detalhes sobre a prisão. 

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Em 31 de maio, a personal stylist Silvia Tavares de Souza foi ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco, na área central do Recife, para cobrar a conclusão das investigações contra o padre Airton Freire. Em denúncia, ela afirmou que foi estuprada por ordem do religioso, durante um retiro espiritual em agosto de 2022. Silvia afirma que participou de pelo menos 25 retiros espirituais organizados pelo padre desde 2019. Seu contato com o padre se estabeleceu porque ela o procurou para pedir ajuda no tratamento de uma depressão. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) se pronunciou sobre o caso. O órgão informou que está participando das investigações e que há outros inquéritos em andamento, pela possibilidade de existirem cinco novas vítimas no caso. Os processos correm sob sigilo judicial. Confira a nota na íntegra: 

“O Ministério Público do Estado de Pernambuco tem feito exame criterioso dos elementos de prova até então colhidos e pauta-se pelas normas internas e internacionais inseridas no sistema jurídico pátrio, preocupado principalmente com os direitos humanos e com as medidas necessárias para resguardar e evitar revitimizações das vítimas que buscaram o aparato estatal para relatarem violências sexuais que estão sob investigação.  

A adoção de medidas cautelares em procedimentos dessa natureza, especialmente com a elucidação de mais de um caso, na visão do Ministério Público, acolhida pelo Poder Judiciário, mostra-se necessária para garantir a continuidade do trabalho investigativo da Polícia, que está sendo acompanhado pelo MPPE; afastar os riscos de reiteração delitiva; bem como assegurar proteção às vítimas que procuraram o Estado para relatarem fatos criminosos contra suas dignidades sexuais. 

A Promotoria de Justiça da Comarca de Buíque acrescenta que, no momento, há cinco inquéritos policiais instaurados, em razão da identificação de outras vítimas. Considerando a importância de uma análise célere e substancial de todos os fatos, a Procuradoria-Geral de Justiça designou mais três membros do Ministério Público para atuarem no caso. 

No mais, o Ministério Público mantém o acompanhamento das investigações a cargo da Polícia Civil. Por se tratar de inquéritos sigilosos, não serão divulgadas, no momento, mais informações sobre o caso.” 

 

Felipe Prior foi condenado em primeira instância por seis anos de prisão por estupro e pode recorrer em liberdade. De acordo com o jornal Metrópoles, o documento da juíza afirma que não há dúvida de que houve crime e usou o prontuário médico da vítima que mostra laceração na região genital.

Nesta segunda-feira, dia 10, o ex-BBB postou uma nota oficial em suas redes sociais negando a acusação. Além disso, o influenciador limitou os comentários de todas as suas publicações no Instagram, incluindo a de seu posicionamento, impedindo internautas de responderem o comunicado.

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Através do presente comunicado, com pesar, mas profundo respeito, a Defesa de Felipe Antoniazzi Prior recebeu informações pelos meios de comunicação, da sentença de procedência da ação penal. A qual inclusive sequer foi publicada e se encontra em segredo de justiça. A sentença será objeto de Apelação, face a irresignação de Felipe Antoniazzi Prior e de sua Defesa, que nele acredita integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência e de que, em sede recursal, lograr-se-á sua reforma, em prestígio à Justiça, reconhecendo-se sua legítima e verdadeira inocência, que restou patentemente demonstrada durante a instrução processual. Reafirmando-se a plena inocência de Felipe Antoniazzi Prior, repisa-se ser esse seu status cívico e processual, à luz da presunção de inocência, impondo-se a ele, como aos demais cidadãos em um Estado Democrático de Direito, como o pátrio, respeito, em primazia ao inciso LVII, do artigo 5°, da Constituição Federal brasileira que preconiza que Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, para que não se incorra em injustiças, como muitas já assistidas, infelizmente, em nosso país, declara a nota.

Laudo médico da vítima confirma laceração vaginal. (Reprodução/Instagram)

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No último sábado (8), o ex-BBB Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro. A decisão tomada pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, refere-se a uma denúncia feita em 2020 e o crime aconteceu em 2014. 

Segundo a vítima, identificada como Themis, Prior se valeu de sua força física para movimentá-la de maneira agressiva. A acusação diz que ele fez isso "segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos, ocasião em que Themis pediu para ele parar, dizendo que 'não queria manter relações sexuais".

Trata-se de uma condenação em primeira instância. Prior ainda pode recorrer e responder em liberdade. 

Na sentença, a juíza afirma que não há dúvidas de que o crime foi cometido. Ela cita o prontuário médico da vítima, o qual prova a existência de laceração na região genital, prints de mensagens entre Themis e o réu, depoimentos dela, de Prior e de testemunhas de defesa e de acusação.

Há duas outras acusações de estupro contra Prior. Ao UOL, a advogada da vítima, Maira Pinheiro, disse que, juntas, as penas podem chegar a 24 de prisão.

O empresário Thiago Brennand é alvo de novas denúncias de estupro, cárcere privado, agressões físicas e abuso psicológico contra duas mulheres europeias. Ele já é réu em nove processos e está há dois meses preso pela Polícia Federal.

Os casos teriam acontecido entre 2015 e 2018, quando ambas as vítimas conheceram Brennand na Europa e depois vieram morar com ele em São Paulo. Segundo as vítimas contaram ao Fantástico, da TV Globo, elas eram constantemente vigiadas, proibidas de saírem sozinhas e impedidas de manter contato com amigos ou familiares.

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Ambas acusam Brennand de agressões sexuais, físicas e psicológicas, além de terem sido forçadas a tatuarem a assinatura e o brasão da família do empresário, que segundo elas considerava o ato uma forma de "marcar território". Uma das mulheres também afirma que ele se gabava da prática e mantinha uma pasta com fotos de outras vítimas "carimbadas", como dizia, além de obrigá-la a mostrar a tatuagem para outras pessoas.

"Ele gostava de se gabar disso, dizendo que eu era mais uma mulher marcada", disse uma das vítimas ao Fantástico. Hoje com 26 anos, ela tinha apenas 19 quando começou a se relacionar com o empresário. "A pressão era tão grande que na época achava melhor me submeter a isso."

"Ele me estuprou, me bateu, me chutou, atirou objetos, sapatos, me sufocava, batia na minha cabeça e no peito. Não sei o que teria acontecido se tivesse ficado com ele mais tempo", disse a outra mulher, que depois de cinco meses teria conseguido escapar de Brennand e fugido para o aeroporto.

As duas mulheres foram ouvidas pelo Ministério Público de São Paulo, que investiga os casos.

Brennand, que ainda não é formalmente investigado pelos supostos crimes contra essas duas mulheres, responde a outros processos por estupro, ameaça, lesão corporal, corrupção de menor, cárcere privado, calúnia, injúria e difamação. Ele se tornou alvo da Justiça depois de agredir e ameaçar uma modelo em uma academia de ginástica de São Paulo - as agressões foram registradas pelas câmeras de monitoramento.

O empresário foi preso nos Emirados Árabes Unidos, mas pagou fiança e permaneceu oito meses naquele país, sob custódia das autoridades locais. Após um longo processo de extradição, Brennand foi trazido ao Brasil pela Polícia Federal. O empresário está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na capital paulista.

A reportagem tentou contato com o advogado de Thiago Brennand, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

Investigado por estupro e violência sexual, Daniel Alves teve trechos de seu depoimento ao Juizado de Instrução de Barcelona revelados nesta semana. Em suas declarações, o jogador voltou a defender que houve relação sexual com o consentimento da suposta vítima, confirmou que mentiu em depoimento e afirmou que, durante o período que permaneceram no banheiro da boate Sutton, perguntou a ela "duas vezes se estava gostando".

Os áudios foram divulgados pelo programa "Código 10", da TV Cuatro, da Espanha. Neles, o jogador se defende da acusação de estupro, que teria ocorrido no dia 30 de dezembro, em Barcelona, e afirma que não aconteceu "nada que os dois não quisessem".

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"Não aconteceu nada que não quiséssemos, sempre a tratei com muito respeito. Perguntei duas vezes se ela estava gostando e ela me disse que sim. Foi quando ela se virou de costas para mim e juntou nossas genitais em penetração", afirmou o jogador, em depoimento. "Ao finalizar, a levantei, ela estava em cima de mim, e ejaculei fora de seu órgão. Nem no banheiro e nem na cabine me disse para parar nenhuma ação."

Nos primeiros depoimentos de Daniel Alves à Justiça, o jogador chegou a negar que houve quaisquer relações sexuais com a vítima. Em contrapartida, nas novas declarações, revelou que mentiu para proteger seu casamento com Joana Sanz, já que a relação sexual no dia 30 de dezembro aconteceu durante o matrimônio.

"Não posso ratificar a minha primeira declaração. Esse dia eu tinha uma obsessão, que era proteger o meu casamento, proteger a mulher que amo", afirmou.

ENTENDA O CASO DANIEL ALVES

Daniel Alves teve a prisão decretada no dia 20 de janeiro. Ele foi detido ao prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro. O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta de 40 anos, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção. O Pumas, do México, rescindiu o contrato com o jogador no mesmo dia alegando "justa causa".

A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na boate Sutton, em Barcelona, na Espanha. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a denunciante em um banheiro da área VIP da casa noturna. A denunciante procurou as amigas e os seguranças da balada depois do ocorrido. Material coletado encontrou vestígios de sêmen, tanto internamente quanto no vestido da denunciante.

A equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d’Esquadra), que colheu depoimento da vítima. Uma câmera usada na farda de um policial gravou acidentalmente a primeira versão da vítima sobre o caso, corroborando o que foi dito por ela no depoimento oficial. A mulher também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local antes da chegada dos policiais.

Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar. No início de janeiro, o jogador deu entrevista ao programa "Y Ahora Sonsoles", da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma boate que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela e disse que nem a conhecia.

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) investiga o caso de três mulheres, duas de 23 e uma de 37 anos, que foram estupradas em uma sala do Aeroporto Internacional do Recife Guararapes - Gilberto Freyre, na zona sul do Recife. Elas teriam sido chamadas para uma entrevista de emprego, e foram violentadas no local. A denúncia foi feita no dia 30 de junho na Delegacia de Boa Viagem, um dia após os crimes.

Segundo nota enviada pela PCPE, um inquérito policial foi instaurado “e as diligências estão em andamento com todo empenho necessário”. O delegado Augusto de Castro, da delegacia de Boa Viagem, está à frente das investigações.

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A PCPE informa ainda que, “caso existam mais vítimas, elas devem procurar a Delegacia de Boa Viagem para registrar a ocorrência.”

A empresa responsável pelo uso das salas do Aeroporto é a Aena Brasil. O LeiaJá tentou contato para esclarecimentos acerca do caso, mas não houve resposta até o fechamento da matéria.

Em Pernambuco, o Comando Militar do Nordeste (CMNE), do Exército, instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar uma denúncia de estupro feita por uma sargento, de 28 anos, lotada no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), no bairro de Casa Forte, na zona norte do Recife.

De acordo com informações do CMNE, o suspeito já foi identificado e afastado de suas funções. Sua identidade, assim como a da vítima, não foi revelada, mas sabe-se que se trata também de um sargento.

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Apesar de o suposto crime ter ocorrido em 26 de maio, dentro do alojamento feminino da unidade - durante um evento de Escolha das Armas, Quadros e Serviços pelos alunos do curso básico do ano letivo de 2023 - o afastamento do militar suspeito só aconteceu nesta segunda-feira, 3.

Em nota oficial, o CMNE informou que a vítima havia deixado o local da festa "por não se sentir bem". Ainda segundo o CMNE, durante o evento, havia sido liberado o consumo de bebida alcoólica para quem não estava de plantão.

No comunicado o Exército enfatizou que a instituição "não aceitará qualquer transgressão aos princípios éticos e vamos morais dos seus integrantes". Após a conclusão do IPM o resultado será encaminhado para o Ministério Público Militar, que pode fazer uma denúncia na Justiça.

Um homem de 31 anos foi preso nesta sexta-feira (30), na cidade de Boituva, em São Paulo, acusado de ter estuprado a enteada, de 9 anos. A mãe da menina teria feito a denúncia contra o companheiro após encontrar vídeos e imagens dos estupros no celular do homem, feitos por ele mesmo. 

Segundo a Polícia Civil, responsável pela investigação do caso, ele teria chantageado a vítima, e dizia que ela não poderia contar a ninguém o que aconteceu, pois ela iria passar vergonha.  

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O suspeito está à disposição da Justiça e deverá responder por estupro de vulnerável e produção de cenas sexuais de menores. 

 

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Iporá, cumpriu, no dia 23 de junho, mandado de prisão preventiva em desfavor de investigado pela prática de estupro de vulnerável. Durante a transcurso da investigação foram descobertas cinco vítimas, todas vulneráveis, o que motivou a representação pela cautelar.

Após o protocolo do pedido de prisão, mais duas vítimas procuraram a delegacia, sendo uma delas, sobrinha do investigado, que relevou que foi abusada dos 13 aos 17 anos.

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O preso já responde a uma ação penal pelo crime de estupro de vulnerável, crime ocorrido no ano de 2020. O investigado apresentava-se perante a comunidade como “pastor” e diante da facilidade em relacionar com vários fiéis, aproveitava a confiança para cometer os crimes contra a dignidade sexual de vulneráveis.

Da assessoria.

Em repressão ao abuso sexual infantil, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, nessa quarta-feira (21), a prisão do investigado, de 34 anos, no bairro Horto Florestal, região Leste de Belo Horizonte.

Na ação, a PCMG também cumpriu mandado de busca e apreensão contra o alvo e o aparelho de telefone celular dele foi recolhido.

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A investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) iniciou a partir de denúncias contra o homem, que é líder religioso e atuante em órgãos de combate à violência sexual infantojuvenil na capital. O suspeito também participava de campanhas, eventos e palestras sobre o tema e atraía as vítimas para ir ao circo.

Segundo a delegada Thais Degani, que preside o inquérito policial, “além de ser líder religioso de uma igreja, o investigado criou um grupo e levava os adolescentes e as crianças para o circo, onde eles faziam atividades circenses e, na maioria das vezes, o investigado arcava com todos os gastos, como transporte, alimentação, etc.”, explica.

“Ele também criou vários órgãos de combate à pedofilia, ou seja, se portava diante da sociedade como uma pessoa que lutava contra a exploração sexual infantil”, complementa.

Ainda, de acordo com a delegada, as vítimas se sentiam coagidas a denunciar diante da representatividade do suspeito no combate à pedofilia. Atualmente, o investigado é coordenador do Fórum de Enfrentando à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e já recebeu condecorações pela atuação na causa.

Até o momento, três vítimas do sexo masculino foram identificadas, hoje duas delas são jovens, um de 20 e outro de 25 anos. Segundo o depoimento dessas vítimas, elas tinham à época dos fatos idades que variam de 13 a 17 anos.

“Todos os relatos são bem parecidos de como ele praticava os abusos e buscava a confiança de vítimas e familiares”, relata a delegada.

A investigação segue em andamento, inclusive para identificar novas vítimas.

Da assessoria da PC-MG

Daniel Alves concedeu a primeira entrevista desde que foi preso sob a acusação de estuprar uma mulher de 23 anos em uma casa noturna de Barcelona. O brasileiro, que está há cinco meses atrás das grades, disse ao jornal catalão La Vanguardia que "perdoa" a jovem que o denunciou por agressão sexual e diz que ainda tem esperança de reatar com a modelo Joana Sanz, com quem está em processo de divórcio.

"Eu a perdoo. Ainda não sei porque ela (denunciante) fez tudo isso, mas a perdoo. E queria pedir desculpa à única pessoa a quem tenho que pedir desculpa, que é a minha mulher, Joana Sanz. A mulher com quem me casei há oito anos, ainda sou casado e espero viver com ela por toda a minha vida", disse Daniel Alves, que já pediu três vezes à Justiça para responder o processo em liberdade e teve todos os pedidos negados.

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Convocado por Tite para a Copa do Mundo do Catar, Daniel Alves deu sua versão da noite em que esteve com a denunciante, em 30 de dezembro do ano passado. Ele nega o crime de agressão sexual. O jogador está preso desde o dia 20 de janeiro, quando fez seu primeiro depoimento sobre o caso, em Barcelona.

"Quando a mulher com quem tenho um problema sai do banheiro atrás de mim, fico um pouco na minha mesa. Ao sair, soube pelas imagens que passei perto de onde a mulher estava chorando. Eu não a vi. Se a tivesse visto chorar, eu teria parado para perguntar o que estava acontecendo. Naquele momento, se algum responsável pela discoteca me pedisse para esperar porque a jovem alegava que eu a teria agredido sexualmente, não iria para casa. Na mesma noite apareceria em uma delegacia para esclarecer", afirmou o jogador brasileiro.

Segundo a imprensa espanhola, Daniel Alves será julgado entre outubro e novembro deste ano. O brasileiro já entrou com três recursos para responder em liberdade à suspeita de estupro. A Justiça espanhola negou todas as solicitações entendendo que ele poderia deixar o país e voltar ao Brasil, como aconteceu com Robinho na Itália, pelo mesmo motivo.

Durante o período preso, Daniel já ofereceu diversas versões sobre o que teria acontecido naquela noite. Já comentou que não conhecia a mulher, depois disse que não havia tido ato sexual e, agora, por fim, alega que tudo foi consensual. As divergências em seu depoimento, segundo ele, foram para proteger seu casamento. Mas foram essas diferentes versões que fizeram com que sua prisão preventiva fosse efetuada.

"Que conheçam a história que vivi naquela manhã naquele banheiro. Até agora, uma história muito assustadora de medo e terror foi contada, que não tem nada a ver com o que aconteceu nem com o que eu fiz. Tudo o que aconteceu e não aconteceu lá dentro só ela e eu sabemos", disse o jogador. A Justiça caminha para encerrar sua investigação e assim marcar a data do julgamento. A ex-mulher do atleta e os dois filhos estão morando em Barcelona para apoiá-lo.

Áudios inéditos de Robinho, utilizados pela Justiça italiana no processo que condenou o jogador a nove anos de prisão por estupro, foram divulgados nesta terça-feira pelo podcast "Os Grampos de Robinho", do UOL. Nas gravações, o brasileiro ri e debocha da condição da vítima, uma mulher albanesa, afirmando que ela teria dificuldade para comprovar a agressão sexual.

Entre os áudios divulgados nesta terça está uma conversa entre Robinho e o músico Jairo, responsável por ceder o camarim onde Robinho e os amigos praticaram o crime. Jairo diz que viu o jogador colocar o pênis na boca da mulher. Robinho ri e diz que "isso não é transar". Posteriormente, o atleta demonstra ter medo de que a vítima tivesse engravidado. "Como não tinha câmera, vai ficar embaçado pra mina provar que estupraram ela se ela não tiver grávida", diz.

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Em outro trecho, Robinho e os amigos usam linguagem chula para comentar sobre a noite do ocorrido. "Tu comeu a nega também, eu te tirei", diz Jairo. "Eu não, pô, eu tentei, eu tentei. Eu só fiz a tentativa", diz Robinho, alegando que não a penetrou porque não conseguiu ter uma ereção. Em conversa com Galan, Robinho e o amigo elaboram sobre o fato de um dos membros ter ejaculado na mulher. "C... E quem jogou dentro?", diz Galan. "Acho que foi o Claytinho, né", responde Robinho, aos risos.

No primeiro episódio da série, Robinho disse que daria soco na cara da vítima e demonstrou preocupação com a divulgação do caso. "A mina sabe que tu não fez porra nenhuma com ela, ela é idiota? A gente vai dar um soco na cara dela. Tu vai dar um murro na cara, vai falar: 'Porra, que que eu fiz contigo?'", disse. "C..., se esse bagulho sair na imprensa eu vou me f..."

O ex-atacante do Santos e da seleção brasileira foi sentenciado em última instância a nove anos de prisão pelo crime de estupro cometido contra uma mulher albanesa numa casa noturna em Milão, em 2013, quando atuava pelo Milan. Ele entregou o passaporte e está proibido de deixar o Brasil, mas continua em liberdade pelo fato de País não extraditar brasileiros. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve retomar o julgamento da ação no dia 2 de agosto. Robinho nega as acusações.

ENTENDA O CASO

De acordo com as investigações e condenação na Justiça Italiana, Robinho e cinco amigos estupraram uma jovem albanesa em um camarim da casa noturna milanesa Sio Café, onde ela comemorava seu aniversário. O caso aconteceu em 22 de janeiro de 2013, quando o atleta defendia o Milan. Ele foi condenado em primeira instância em dezembro de 2017. Os outros suspeitos deixaram a Itália ao longo da investigação e, por isso, a participação deles no ato é alvo de outro processo.

Os defensores de Falco também dizem que seu cliente é inocente, mas pedem a aplicação mínima da pena caso haja condenação. O Estadão esteve na casa noturna em Milão e constatou que o local passou por reforma após o episódio. Procurado pela reportagem em outubro de 2020, o advogado Franco Moretti, que representava Robinho na Itália, reforçou que seu cliente era inocente. O jogador afirmou que toda a relação que teve com a denunciante foi consensual e ressaltou que seu único arrependimento foi ter sido infiel com sua mulher. Robinho é casado.

Em entrevista ao Estadão, o advogado da vítima, Jacopo Gnocchi, revelou à época que ela poderia ter solicitado o pagamento de aproximadamente 60 mil euros (cerca de R$ 400 mil) por danos morais, mas optou por aguardar o andamento dos procedimentos jurídicos. Na sua visão, o tribunal de Milão que condenou Robinho fez uma análise correta do caso.

Transcrições de interceptações telefônicas realizadas com autorização judicial mostraram que Robinho revelou ter participado do ato que levou uma jovem de origem albanesa a acusar o jogador e amigos de estupro coletivo, em Milão, na Itália. Em 2017, a Justiça italiana se baseou principalmente nessas gravações para condenar o atacante em primeira instância a nove anos de prisão. Os áudios revelados agora já estavam transcritos nos processo.

Além das gravações telefônicas, a polícia italiana instalou um grampo no carro de Robinho e conseguiu captar outras conversas. Para a Justiça italiana, as conversas são "auto acusatórias". As escutas exibem um diálogo entre o jogador e um músico, que tocou naquela noite na boate e avisou ao atleta sobre a investigação.

Robinho e Falco foram condenados com base no artigo "609 bis" do código penal italiano, que fala do ato de violência sexual não consensual forçado por duas ou mais pessoas, obrigando alguém a manter relações sexuais por sua condição de inferioridade "física ou psíquica".

Os advogados de Robinho afirmam que o atleta não cometeu o crime do qual é acusado e alegaram que houve um "equívoco de interpretação" em relação a conversas interceptadas com autorização judicial, pois alguns diálogos não teriam sido traduzidos de forma correta para o idioma italiano.

A repercussão negativa sobre o caso de estupro fez com que Robinho tivesse a contratação suspensa pelo Santos em outubro de 2020. Ele foi anunciado como reforço pelo clube da Vila com vínculo por cinco meses. Porém, a pressão de patrocinadores e a divulgação de conversas sobre o caso provocaram forte repercussão, e o clube optou por suspender o contrato do jogador. Ele vive em Santos.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, remeteu à Justiça do Distrito Federal a ação penal a que o ex-presidente Jair Bolsonaro responde por incitação ao crime, em razão de ter afirmado, à época em que era deputado federal, que não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) 'porque ela não merece'.

Segundo anotou o ministro em despacho assinado nesta segunda-feira, 19, ainda estão pendentes o interrogatório do ex-presidente, o eventual requerimento de novas diligências e a intimação das partes do processo - a defesa e Bolsonaro e a Procuradoria-Geral da República - para apresentar alegações finais (os últimos argumentos antes do julgamento do processo).

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Em razão da fase de instrução do processo ainda não ter terminado, Toffoli considerou a perda do foro de Bolsonaro e reconheceu a incompetência da Corte máxima para analisar o caso. Ele determinou que uma das varas do Tribunal de Justiça do DF siga com a condução do processo.

A ação foi aberta em junho de 2016, quando a Primeira Turma do STF recebeu denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República contra Bolsonaro. A acusação foi oferecida em dezembro de 2014, sob o argumento de que o então deputado 'instigou, com suas palavras, que um homem pode estuprar uma mulher que escolha e que ele entenda ser merecedora do estupro'.

Na denúncia, a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, afirma que a declaração de Bolsonaro indica que um homem pode estuprar uma mulher que ele "entenda ser merecedora do estupro".

Há a expectativa de que o processo tramite em conjunto com uma outra ação penal envolvendo Maria do Rosário. Tal processo foi movido pela deputada, que acusa o ex-presidente de injúria e calúnia.

Ambas as ações eram processadas juntas no STF até que, há uma semana, o ministro Dias Toffoli encaminhou as acusações de Rosário contra Bolsonaro à primeira instância da Justiça do Distrito Federal.

A decisão atende a pedido da Procuradoria-Geral da República no bojo de uma ação que estava sobrestada em razão do mandato de Bolsonaro como Presidente da República. Como mostrou o Estadão em janeiro, Bolsonaro volta a enfrentar o caso após perder a 'imunidade temporária' que gozava como chefe do Executivo.

O despacho que sobrestou a análise dos processos no qual o chefe do Executivo é réu foi assinado pelo ministro Luiz Fux em fevereiro de 2019. A decisão também estabeleceu a interrupção dos prazos prescricionais dos crimes imputados a Bolsonaro. Assim, os quatro anos em que ele chefiou o Executivo não contam no período que pode implicar em uma decadência do processo.

O ponto central da ação na qual Bolsonaro é réu remonta episódio ocorrido em dezembro de 2014, quando o deputado, durante discurso no Plenário da Câmara dos Deputados, disse que Rosário 'não merecia ser estuprada'. No dia seguinte, em entrevista ao jornal Zero Hora, de Porto Alegre, Bolsonaro reafirmou as declarações, dizendo que a deputada 'é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria'.

Policiais Civis da 62ª DP (Imbariê) prenderam um homem, nesta sexta-feira (16), pela prática do crime de estupro. O autor foi capturado em sua residência, no bairro de Santa Lúcia, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, e não resistiu à prisão.

De acordo com o apurado na investigação, o autor abusava da própria filha adolescente, que recentemente criou coragem e denunciou o pai pelos abusos.

Contra ele, foi cumprido um mandado de prisão preventiva.

Da assessoria

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Um estudante de psicologia foi agredido por outros alunos, nesta quinta-feira (15), na Unibra, faculdade particular no Recife. Testemunhas contam que ele está sendo acusado de ter estuprado uma ex-aluna na instituição, filmado o crime e ameaçado publicar na internet. Devido à confusão, uma equipe do 16º Batalhão da Polícia Militar foi acionada ao local e o levou algemado para prestar esclarecimentos na Central de Plantões.

Pela manhã, ao chegar à universidade acompanhada da mãe, a vítima do suposto estupro se aproximou do aluno e bateu nele. De acordo com a mãe da vítima, ela sofria perseguição do jovem, mas os dois não eram namorados.

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A faculdade informou, por meio de nota, que “não recebeu qualquer denúncia oficial de assédio ou estupro”. Disse ainda que “tomou conhecimento de uma série de acusações graves entre um aluno e uma ex-aluna, que são antigos namorados, ocorrida na porta do campus”, e que por falta de consistência das informações, foi decidido “acionar a polícia para esclarecer o ocorrido”.

Nota oficial da instituição sobre o caso. Imagem: Divulgação

O homem foi levado inicialmente para uma unidade de saúde e, em seguida, encaminhado à Central de Plantões, onde está sob custódia.

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou para o dia 2 de agosto a análise do recurso de Robinho contra a decisão monocrática do ministro Francisco Falcão. O magistrado, relator do caso, negou o pedido da defesa para que o governo italiano envie a cópia integral e traduzida do processo que condenou o jogador a nove anos de prisão pelo estupro de uma jovem albanesa na casa noturna Sio Café, de Milão, em 2013.

O julgamento foi suspenso por 60 dias, com a possibilidade de ampliação para 90, depois que o ministro João Otávio de Noronha pediu vista dos autos.

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O caso voltou à pauta do STJ um dia após a divulgação de áudios inéditos das conversas de Robinho com amigos, usados pela Justiça Italiana na condenação do jogador, pelo podcast "Os Grampos de Robinho", do portal UOL. O ex-atacante do Santos e da seleção brasileira entregou o passaporte e está proibido de deixar o Brasil, mas continua em liberdade pelo fato de o País não extraditar brasileiros. Ele atuava pelo Milan na época em que ocorreu o crime.

A presidente do STJ, Maria Thereza Rocha de Assis, recebeu nesta quarta-feira um requerimento assinado pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alesp, Thiago Auricchio (PL), pedindo celeridade na análise do caso para que o jogador cumpra a pena no Brasil.

Robinho foi condenado em última instância em fevereiro de 2022. Ricardo Falco, amigo do jogador, também foi condenado pela participação no crime. A Justiça da Itália pediu a extradição de Robinho em setembro do mesmo ano, mas com a recusa do governo brasileiro, foi pedido em fevereiro deste ano para que a pena do jogador seja executada no Brasil.

A execução de sentença estrangeira está prevista na Constituição Federal e é amparada pela Lei de Imigração. O STJ deu andamento ao processo no fim de fevereiro. A Procuradoria-Geral da República considera não haver "quaisquer restrições à transferência da execução da pena imposta aos brasileiros natos no estrangeiros".

Alerta de gatilho: o texto abaixo cita conversas de Robinho que fazem menção explícita à violência física e sexual.

Foram divulgados pelo UOL, nesta quarta-feira (14), áudios inéditos de conversas do ex-jogador Robinho, que foi condenado a nove anos de prisão por estupro na Itália, mas segue em liberdade por estar no Brasil. As conversas entre o abusador e seus amigos foram grampeadas pela polícia e serviram de base para a condenação do brasileiro pelo Ministério Público italiano. 

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No podcast “Os grampos de Robinho”, o condenado admite abertamente o crime sexual, mencionando a embriaguez da vítima e a relação sexual em si. Ele também ri e debocha da situação. “Por isso que eu estou rindo, eu não estou nem aí. A mina, a mina estava extremamente embriagada, não sabe nem quem que eu sou”, diz Robinho, em um dos trechos.

"Eu comi a mina, ela fez chupeta pra mim e depois saí fora. Os caras continuaram lá", disse o ex-jogador em outro momento. "C*ralho, se esse bagulho sai na imprensa, vai me f*der", completou.

Ele também confirmou que viu os amigos terem relações sexuais com a mulher que os acusa de estupro. "Os moleques que estão f*didos. Olha como Deus é bom. Eu nem toquei na menina, agora eu vi o Rudney rangando ela, e os outros caras rangando ela. Então os caras que rangaram ela vão se f*der”. 

Na conversa com outro amigo, Ricardo Falco, Robinho manteve o discurso de que não conhecia a vítima e comentou sobre a versão que daria à polícia caso fosse chamado para depor: "Primeiro, o bagulho faz há um ano. Segundo: não toquei nem nessa menina. Quem tocou nela está lá no Brasil. Vai atrás do pessoal que está lá no Brasil. Ah, quer ir atrás dos caras, pô, vai lá no Brasil lá, irmão. Vai lá no Brasil. O importante é que eu nem conheço essa mina, nem conheço ela. Vê se ela tem meu telefone, se ela já me beijou. Nem conheço."

O brasileiro demonstrou bastante preocupação com a possibilidade de o caso sair na imprensa e todos ficarem sabendo sobre a acusação. "Mas não vai dar nada. Agora se sair no jornal, vou apelar com esses cara. Ninguém vai dizer que vocês fez porra nenhuma com a mina, nem tu (Ricardo Falco) nem o Jairo. Pros moleque vai, pro Seu Claytinho, pro Seu Galan, pro Seu Alex. O Galan não, ele não fez nada, mas se a mina botou o nome dele, vou fazer o quê? Agora Claytinho, Rudney e Alex, tá morto", garantiu o ex-atleta.

Durante o depoimento à polícia da Itália, Ricardo Falco, amigo de Robinho e também condenado no caso, foi questionado sobre o envolvimento do atacante brasileiro no episódio: "Não, ele (Robinho) estava na festa, no local, mas e daí? Estava lá participando da festa, no samba, mas não tem nada a ver, não sabe nem quem é."

Nesta terça-feira (13), a 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte) cumpriu três mandados de prisão temporária contra suspeitos de torturar e estuprar o funcionário de um estabelecimento, a mando do próprio patrão, na Região Administrativa de Taguatinga, no Distrito Federal. A 1ª Vara Criminal de Taguatinga está à frente das ordens judiciais. As informações são do portal Metrópoles.

O crime teria acontecido no dia 12 de maio, quando o funcionário furtou uma furadeira e uma serra do ambiente de trabalho devido a atrasos no salário. Outros dois homens, a mando do patrão, encurralaram a vítima para violentá-la.

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Segundo o delegado-adjunto da 17ª DP, Thiago Boeing, o funcionário do estabelecimento “foi espancado, torturado, teve o celular subtraído, foi obrigado a fornecer contas de aplicativos e dados do aparelho. Ele ainda teve um pedaço de madeira introduzido no ânus”.

A Vara do Foro Central da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de São Paulo recebeu, nessa quinta-feira (1º), denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP) contra Thiago Brennand pelo crime de estupro. Foi decretada mais uma prisão preventiva contra o empresário. As informações são do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ). 

Agora, ele é réu em nove processos e tem pedido de prisão preventiva em seis deles. Além das agressões e estupros contra mulheres, o empresário ainda é investigado por agredir o filho e por possuir uma coleção de armas ilegais. 

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Os casos envolvendo Thiago Brennand ganharam notoriedade após a divulgação de imagens de câmera de segurança de uma academia em São Paulo, em que ele é flagrado agredindo uma modelo. Em decorrência desse episódio, a Justiça paulista determinou a prisão dele.

Primeiro dia de julgamento

Na última terça-feira (30), ocorreu o primeiro dia do julgamento de Brennand, relacionado a outro processo, que corre na 2ª Vara de Porto Feliz, no interior de São Paulo. Presidida pelo juiz Fernando Henrique Masseroni Mayer, na audiência foram ouvidas a vítima e três testemunhas de defesa. 

Segundo o TJ, a continuação da audiência foi agendada para o próximo dia 21, às 14h, para oitiva das cinco testemunhas de defesa restantes e interrogatório do réu. Todas as oitivas, incluindo o interrogatório, ocorrem no formato virtual. 

O ator americano e membro da cientologia Danny Masterson foi considerado culpado nesta quarta-feira (31) pelo estupro de duas mulheres em sua residência, em Hollywood Hills.

O astro das séries de TV "That '70s Show" e "The Ranch" foi declarado culpado de duas acusações de estupro entre 2001 e 2003, mas o júri do tribunal de Los Angeles não chegou a um acordo sobre uma terceira acusação.

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Este foi o segundo julgamento por estupro que Masterson enfrentou, depois que o processo anterior foi anulado em novembro porque outro júri não conseguiu chegar a uma decisão unânime.

Masterson, 47, foi levado sob custódia após a leitura do veredito. O ator aguarda a sentença e pode pegar de 30 anos à prisão perpétua.

Ligado à cientologia, Masterson ganhou fama com a estreia, em 1998, da série "That '70s Show", na qual interpretava "Steven Hyde" e dividia a tela com Mila Kunis e Ashton Kutcher. Voltou a trabalhar com Kutcher em "The Ranch", da Netflix, mas foi demitido em 2017 e seu personagem foi eliminado da trama, depois que a polícia de Los Angeles confirmou que acusações de estupro conta ele estavam sendo investigadas. Naquele momento, os promotores descartaram outros dois casos de agressão sexual contra Masterson por falta de provas.

As três denunciantes também faziam parte da Igreja da Cientologia e foi por meio deste grupo reservado que Masterson as conheceu. Duas delas disseram que autoridades da igreja lhes pediram que não entrasse em contato com a polícia.

Os advogados de Masterson questionaram em seus argumentos finais que se falasse "muito sobre cientologia " e sugeriram que um preconceito contra a Igreja pode ter motivado a decisão. A Igreja da Cientologia não respondeu ao contato feito pela AFP.

O júri deliberou por sete dias. A terceira acusação de estupro, sobre a qual não se chegou a um veredicto, envolvia uma ex-namorada de Masterson.

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