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O Conselho Europeu autorizou nesta segunda-feira (6) o início das negociações sobre um salário mínimo comum para todos os países do bloco. A ideia não é ter um valor fixo para todos, mas sim estabelecer critérios para que o pagamento seja "justo" em todos os Estados-membros da UE conforme a situação econômica e o custo de vida de cada local.

Segundo dados da própria Comissão Europeia, os salários mínimos entre os 27 países do bloco tem uma variação enorme, sendo o menor na Bulgária (300 euros por mês, o que equivale a R$ 1.926) e o maior em Luxemburgo (pouco mais de 2,1 mil euros, quase R$ 12,5 mil).

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Proposta

A liberação para a proposta apresentada pela Comissão Europeia ocorreu durante uma reunião dos ministros para o Trabalho e para Políticas Sociais e marca o início formal do processo de negociação com o Parlamento, que já havia autorizado o procedimento.

"Não podemos aceitar que pessoas que coloquem toda a sua energia para o trabalho não possam ter padrões de vida dignos. Essa lei será um grande passo para uma retribuição justa", disse o ministro do Trabalho da Eslovênia, país que ocupa a presidência rotativa do bloco, Janez Cigler Kralj.

O ministro italiano do Trabalho, Andrea Orlando, também comemorou a aprovação e disse que a medida dá "uma resposta forte a dois fenômenos que caracterizam o mercado de trabalho: o 'dumping' salarial e a presença de muitos trabalhadores pobres".

"Essa é uma boa notícia para a Europa e também para a Itália. Trata-se de um passo importante na construção de uma Europa social. A diretriz define o percurso através do qual os países podem reforçar suas contratações", pontuou ainda o italiano.

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que a medida ainda "está em estudo e será flexível". Os portugueses foram os primeiros a defender publicamente a discussão da proposta, apresentada pela Comissão em outubro de 2020, enquanto estavam na presidência rotativa do bloco.

Da Ansa

O papa Francisco destacou, neste sábado (4), no primeiro dia de sua visita a Atenas, a responsabilidade da Europa na crise migratória e lamentou que ela seja "dilacerada por egoísmos nacionalistas".

O pontífice argentino de 84 anos, que chegou pouco depois das 11h00 (6h00 de Brasília) ao aeroporto de Atenas, criticou o fato de "a Europa persistir em procrastinar" diante da chegada de migrantes "em vez de ser um motor de solidariedade".

Ele falou diante da presidente da República Helênica, Katerina Sakellaropoulou, e do primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, bem como para uma audiência de personalidades católicas e civis que o aplaudiram calorosamente no Palácio Presidencial de Atenas.

Se Francisco visitou a ilha grega de Lesbos em 2016, para onde retornará no domingo, é a primeira visita de um papa a Atenas em vinte anos, desde a de João Paulo II em maio de 2001.

Antes, passou dois dias em Chipre, onde criticou "o muro do ódio" erguido contra os migrantes, dos quais cinquenta serão transferidos para Roma, incluindo 10 em situação irregular, de acordo com Nicósia.

Em Atenas, o pontífice lembrou que a Grécia "recebeu em algumas de suas ilhas um número de irmãos e irmãs migrantes superior ao dos próprios habitantes". No entanto, "a comunidade europeia, dilacerada por egoísmos nacionalistas, por vezes parece bloqueada e descoordenada, em vez de ser um motor de solidariedade", declarou às autoridades políticas.

Poucos minutos antes, a presidente Sakellaropoulou havia mencionado a "humanidade dos gregos e o fardo desproporcional que suportaram" na gestão desta crise.

"Nosso país está tentando ao máximo prevenir o tráfico ilegal de pessoas", ressaltou.

A presidente também agradeceu ao papa seu "caloroso apoio" durante a conversão da Basílica de Santa Sofia de Istambul em mesquita, a fim de "mantê-la como um símbolo universal do culto religioso e um monumento emblemático do patrimônio mundial".

Em Atenas, o papa vem "para matar a sede nas fontes da fraternidade" e para fortalecer os seus laços com os seus "irmãos de fé", os cristãos ortodoxos, separados da Igreja Católica desde o cisma de 1054 entre Roma e Constantinopla.

Francisco se encontrará hoje com o arcebispo da Igreja Ortodoxa da Grécia Hieronym II e sua comitiva.

Em um vídeo publicado pouco antes de sua partida de Roma, o papa se apresentou como um "peregrino" indo ao encontro de "todos, não apenas católicos", uma minoria de 1,2% em um país com uma grande maioria religiosa ortodoxa, não separada do Estado.

- "Fontes da humanidade" -

Esta viagem - a sua 35ª ao exterior desde a sua eleição em 2013 - também será marcada no domingo por uma nova visita a Lesbos, símbolo da crise migratória, onde disse que iria "às fontes da humanidade" para advogar pela recepção e "integração" dos refugiados.

Sexta-feira em Chipre, Francisco pediu que o mundo "abra os olhos" para a "escravidão" e "tortura" a que os migrantes são submetidos.

Quarenta ONGs de defesa de migrantes instaram o papa a intervir para pôr fim às alegadas repulsões de exilados nas fronteiras greco-turcas.

O "pai espiritual" é aguardado com ansiedade em Lesbos, onde cerca de 30 novos requerentes de asilo desembarcaram na quarta-feira.

"Estamos esperando por ele de braços abertos", declarou Berthe, um camaronês que espera que o papa "reze por nós por causa das inseguranças que vivemos".

Durante sua "breve" visita ao campo de Mavrovouni, ele encontrará duas famílias de refugiados "escolhidas ao acaso", segundo Dimitris Vafeas, vice-diretor do campo.

Cerca de 900 policiais serão destacados durante sua viagem à ilha grega e ao redor do acampamento erguido às pressas após o incêndio de setembro de 2020 que destruiu a estrutura de Moria, visitada pelo papa há cinco anos.

Drones, veículos blindados e estradas cortadas: a capital também está sob segurança máxima até a partida do soberano pontífice no final da manhã de segunda-feira, em antecipação a possíveis manifestações hostis.

Mesmo que o clima seja melhor do que em 2001, durante a primeira visita de um papa à Grécia, há, dentro do sínodo grego, "alguns fanáticos anticatólicos famosos", comentou à AFP Pierre Salembier, superior da comunidade jesuíta na Grécia.

Todas as reuniões foram proibidas no centro de Atenas, sobrevoado por um helicóptero. São esperados até 2.000 policiais em caso de protestos de fundamentalistas ortodoxos.

Há vinte anos, João Paulo II pediu "perdão" pelos pecados dos católicos contra os ortodoxos, em referência ao saque de Constantinopla em 1204.

O programa de bolsas Stipendium Hungaricum do governo húngaro, realizado no Brasil em parceria com o Ministério da Educação (MEC), recebe inscrições até o dia 15 de janeiro. Podem participar estudantes que tenham interesse em cursar graduação, especialização, mestrado e doutorado, na modalidade plena ou "sanduíche".

As inscrições devem ser realizadas na página que redirecionará para o sistema de inscrições da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

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Os estudantes de graduação e mestrado receberão bolsa mensal de 120 euros. Já os de doutorados receberão entre 390 a 500 euros por mês. Além disso, há isenção de pagamento da anuidade escolar e a acomodação gratuita, com a possibilidade do aluno optar entre alojamentos ou subsídios para arcar com a hospedagem, além de direito a seguro médico.

De acordo com o MEC, em seu site oficial, “a Hungria informa que os recursos financeiros fazem parte de um conjunto de benefícios oferecidos aos candidatos selecionados, podendo não cobrir todos os gastos dos alunos”.

No edital de convocação, disponível na página oficial do programa estão discriminados os critérios para seleção e a documentação necessária.

Com informações da assessoria de comunicação social do MEC

Itália ou Portugal não estará na Copa do Mundo do Catar. As duas seleções, últimas a conquistarem o título europeu, poderão se enfrentar na final do Grupo C da repescagem europeia, após sorteio realizado, nesta sexta-feira. Os italianos vão ter pela frente a Macedônia do Norte, em duelo em território italiano, enquanto os portugueses receberão a Turquia.

As semifinais acontecerão no dia 24 de março de 2022, uma quinta-feira. As finais serão na terça-feira seguinte, dia 29. Após a disputa das semifinais, um novo sorteio será realizado para definir os mandantes nas finais.

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Vale lembrar que Portugal e Itália chegaram à rodada decisiva das Eliminatórias Europeias dependendo de suas forças. Portugal jogava por um empate contra a Sérvia, em casa, saiu na frente, mas acabou levando a virada e perdendo a vaga no confronto direto.

A Itália tinha dois jogos para manter a liderança e a classificação, porém apenas empatou com a rival Suíça, por 1 a 1, em casa, jogo com pênalti desperdiçado por Jorginho no fim, e depois não saiu do 0 a 0 com a Irlanda do Norte, sendo ultrapassada pelos suíços.

Já a disputa no Grupo A vai reunir seleções com menos tradição em Mundiais. Pais de Gales, Áustria, Escócia ou Ucrânia vão duelar por uma vaga. A Ucrânia foi a última destas seleções a participar de uma copa (2006). Escócia e Áustria atuaram pela última vez em 1998, enquanto País de Gales não atua desde 1958.

No Grupo B, o sorteio também definiu que um grande artilheiro do futebol europeu ficará pelo caminho. A Polônia, de Lewandowski, encara a Rússia na semifinal. Garantindo a vaga, pode ter pelo caminho a Suécia do veterano Ibrahimovic, que encara a República Checa.

Além dos dez europeus, apenas Brasil, Argentina e Catar (país sede) já estão confirmados na Copa do Mundo, que será disputada entre 21 de novembro e 18 de dezembro de 2022. O sorteio da fase final do Mundial está previsto para abril do ano que vem.

Com o fim da fase de grupos das Eliminatórias Europeias, dez seleções do Velho Continente já estão classificadas para a Copa do Mundo do Catar. Alemanha, Dinamarca, França, Bélgica, Croácia, Espanha, Sérvia, Inglaterra, Suíça e Holanda lideraram suas chaves e garantiram suas vagas no Mundial.

Confira os confrontos em jogo único:

Grupo A

Escócia x Ucrânia

País de Gales x Áustria

Grupo B

Rússia x Polônia

Suécia x República Checa

Grupo C

Itália x Macedônia do Norte

Portugal x Turquia

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen fez um apelo através de suas redes sociais para que a população da União Europeia finalize sua imunização contra a Covid-19 e receba as doses de reforço após seis meses. Ao fim desta semana, os Estados-membros terão recebido 1 bilhão de doses do imunizante, afirmou a presidente.

De acordo com Ursula von der Leyen, um quarto dos adultos da União Europeia ainda não está vacinado contra a doença.

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A Europa é, mais uma vez, o epicentro da pandemia, com mais de 60% de casos e mortes de Covid-19 no mundo tendo sido reportados no Velho Continente na semana passada.

A Liga Alemã de Futebol (DFL) rejeitou nesta quarta-feira (24) um apelo por uma interrupção da temporada, durante várias semanas, por causa de um aumento acentuado de casos de Covid-19 no país.

A DFL, que administra as duas primeiras divisões do futebol alemão, reagiu a um pedido de Helge Leonhardt, presidente do clube de segunda divisão Erzgebirge Aue, para que os jogos fossem interrompidos até dezembro.

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Leonhardt disse que o esporte precisa servir de exemplo e colocar a segurança das pessoas em primeiro lugar para diminuir o risco de novas infecções e reduzir o fardo sobre o sistema de saúde alemão.

"A DFL registra os comentários do presidente do Erzgebirge Aue", disse a entidade em um comunicado, acrescentando que quaisquer medidas futuras seguirão o conselho das autoridades estaduais. "A linha aprovada por todos os 36 clubes [nas duas primeiras divisões] desde o início da pandemia sempre foi agir com base em diretrizes estaduais". "Um lockdown generalizado autoimposto no sentido de uma interrupção da temporada está fora de questão", disse a DFL.

A Alemanha registrou 66.884 infecções novas e 335 mortes adicionais por coronavírus, o que eleva o total de óbitos para quase 100 mil, de acordo com cifras do Instituto Robert Koch de Doenças Infecciosas divulgadas também nesta quarta-feira (24).

O Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), uma agência da União Europeia, alerta em comunicado hoje para o risco "muito elevado" da Covid-19 atualmente na região, "a menos que medidas de saúde pública sejam aplicadas com urgência". O órgão diz que cenários recentes avaliados indicam que o impacto da variante delta do vírus sobre a região será "muito alto" em dezembro e janeiro, a menos que um esforço de medidas seja aplicado com combinação com iniciativas para avançar mais na vacinação.

O ECDC alerta que ainda há grupos populacionais e faixas etárias nos quais a cobertura vacinal está abaixo do desejado, mesmo em países com boa cobertura vacinal em geral. "Há ainda muitas pessoas em risco de infecção grave por covid-19 que precisamos proteger o mais rápido possível", afirma, recomendando ainda doses de reforço para todos os adultos e a volta de medidas "não farmacêuticas" para conter as transmissões.

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Atualmente, menos de 70% da população geral da UE foi completamente vacinada, o que dá "amplo espaço para o vírus se disseminar", alerta o centro. As projeções do órgão apontam para mais hospitalizações de pessoas não vacinadas nos grupos de risco, com o nível de vacinação atual ainda insuficiente para limitar a piora do quadro de casos e hospitalizações nos meses do inverno local.

O ECDC diz que os países devem considerar uma dose de reforço para todas as pessoas acima de 18 anos, sobretudo para aquelas com mais de 40 anos. O reforço é recomendado a partir de seis meses do esquema vacinal completo, afirma.

Outro alerta é de que existe "alguma evidência de diminuição da eficácia das vacinas com o tempo contra infecção e transmissão" da covid-19, por isso a importância de outras medidas não farmacêuticas. O centro não detalha esse ponto no seu comunicado, mas em seu mais recente relatório de avaliação sobre o quadro atual recomenda o uso de máscara, o trabalho em casa quando possível e o distanciamento social, alertando para os riscos presentes nas festas de fim de ano.

Na última segunda-feira (22), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), junto ao Departamento de Estado emitiram um alerta para todos os cidadãos norte-americanos. A orientação é: aqueles que puderem, não viajem até à Europa, em específico, até a Alemanha e Dinamarca. A medida acontece em virtude da alta dos casos de infecções e mortes pela Covid-19.

Vale lembrar que, apesar de haver um consenso entre as duas instituições norte-americanas, existem diferenças no que diz respeito ao nível da gravidade ao viajar para os dois países europeus. Enquanto o CDC orientou os cidadãos a evitarem uma possível viagem, já que se trata de uma situação em nível 4 (muito alto), o Departamento de Estado apenas recomentou não viajar para ambas nações.

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Ainda neste mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a Europa é o novo epicentro da Covid-19 e um dos países que mais preocupam, é a Alemanha. Os números de casos de infecções tiveram alta em todo o país, em especial os idosos que já receberam as duas doses da vacina e as crianças, que ainda não são autorizadas pelo governo para receber o imunizante.  

 

 

Recepcionado na Europa com pompa de chefe de Estado, o ex-presidente Lula (PT) levou ao velho continente a imagem de que o Brasil não é Jair Bolsonaro (sem partido). Pelo menos foi o que avaliou o jornal espanhol El País em seu editorial desta segunda-feira (22).

Considerado um dos principais veículos de imprensa do mundo, o El País observou que o líder das pesquisas de intenção de voto à Presidência em 2022 "deixou a mensagem em seu rastro na Europa de que o Brasil não é o Bolsonaro e que uma esquerda democrática, realista e disposta a lutar contra a desigualdade é possível”.

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Ao qualificar a visita e o discurso que fez representantes da União Europeia aplaudirem de pé, a publicação ressalta que Lula "mostrou sua sensibilidade para com a pobreza e a justiça social em uma área duramente atingida pela desigualdade. Mas também para questões como mudanças climáticas, diversidade e qualidade democrática”.

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O periódico enxerga o petista como ponto de reaproximação entre o Brasil e a esquerda europeia e o descreveu como “o único candidato com capacidade para derrotar Bolsonaro, um presidente que desprezou a vida humana e a autoridade da ciência durante a pandemia, levando ao seu país com uma das maiores taxas de mortes por Covid-19 do planeta”.

Para o editorial, a própria democracia do Brasil estará em jogo nas urnas, tanto que o “resultado terá inevitavelmente um grande impacto em todo o continente na próxima década, devido à capacidade de irradiação de um país que havia sido considerado um exemplo democrático de economias emergentes”.

Desde meia-noite, a Áustria entrou oficialmente em confinamento, uma medida radical que provocou protestos no fim de semana, assim como em países como Bélgica e Holanda, ou em Guadalupe, departamento francês das Antilhas, onde o retorno das restrições contra a Covid-19 provoca uma revolta violenta.

Lojas, restaurantes, mercados de Natal, salas de espetáculo e salões de beleza fecharam as portas nesta segunda-feira (22) em Viena. Mas as escolas permanecem abertas e as ruas da capital estavam movimentadas durante a manhã.

"A situação é um pouco confusa", afirmou Kathrin Pauser, moradora de Viena, depois de deixar na escola as filhas de 11 e 9 anos, ambas recentemente vacinadas.

Desde a chegada das vacinas contra a Covid-19 e das campanhas de imunização, nenhum país da União Europeia (UE) havia ousado impor um novo confinamento.

Como em confinamentos anteriores, os 8,9 milhões de austríacos teoricamente estão proibidos de sair de casa, exceto para fazer compras, praticar esportes ou receber atendimento médico.

Também podem comparecer ao local de trabalho e levar as crianças para a escola, mas as autoridades pediram à população para permanecer em casa e optar, na medida do possível, pelo teletrabalho.

- "Caos" -

A situação era impensável na Áustria há algumas semanas.

O ex-chanceler conservador Sebastian Kurz havia declarado "encerrada" a pandemia, ao menos para os vacinados.

Seu sucessor desde outubro, Alexander Schallenberg, "manteve por muito tempo ficção de que tudo estava bem", declarou à AFP o cientista político Thomas Hofer.

Com o aumento de casos, que atingiu níveis inéditos desde o início da pandemia, o governo se concentrou em um primeiro momento nas pessoas não vacinadas: apenas 66% dos austríacos receberam as duas doses.

Apenas posteriormente optou por medidas radicais, como este confinamento previsto para durar até 13 de dezembro e a vacinação obrigatória para a população adulta a partir de 1º de fevereiro de 2022, algo que poucos países adotaram até agora.

"Eu esperava que não chegaríamos a este ponto, sobretudo agora que temos a vacina. É dramático", declarou Andreas Schneider, economista belga de 31 anos que trabalha em Viena.

A reação não demorou: na tarde de sábado, cerca de 40.000 pessoas foram às ruas de Viena aos gritos de "ditadura", convocadas pelo partido de extrema direita FPO.

Na cidade de Linz, norte do país, uma mobilização também reuniu milhares de manifestantes no domingo.

Em outras partes da Europa, que voltou a ser o epicentro da epidemia de covid-19, o número de contágios também aumenta, voltam as restrições e crescem as frustrações e revolta.

A Holanda viveu no domingo sua terceira noite de protestos, com fogos de artifício e vandalismo nas cidades de Groningen e Leeuwarden, no norte, assim como em Enschede, no leste, e em Tilburg, no sul.

Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, chamou os atos de "pura violência", cometidos por "idiotas".

O ministro da Saúde da Alemanha pediu aos cidadãos que tomem a vacina de maneira "urgente". "Certamente no final do inverno todos estarão vacinados, curados ou mortos devido à propagação da variante delta, muito, muito perigosa", disse Jens Spahn.

- Mobilização e distúrbios -

Em Bruxelas foram registrados confrontos no domingo, quando dezenas de milhares de pessoas se reuniram para protestar contra as medidas destinadas aos não vacinados

A Bélgica anunciou o uso de máscara e pretende tornar obrigatório o teletrabalho nos setores que permitam a medida.

Também aconteceram mobilizações contra a vacinação na Austrália, enquanto nas Antilhas francesas foram registrados protestos violentos contra a exigência do passaporte sanitário e a vacinação obrigatória dos profissionais da saúde.

O departamento francês de Guadalupe, no Caribe, recebeu no domingo reforços policiais da França, depois das manifestações violentas, saques, incêndios e bloqueios de estradas.

- Austrália e Nova Zelândia -

Na Oceania, a Austrália anunciou que voltará a aceitar a entrada de estudantes e trabalhadores especializados do exterior a partir de dezembro, com a flexibilização de uma das restrições sanitárias mais severas do mundo.

Vinte meses depois do fechamento das fronteiras do país, algumas pessoas com vistos, além de cidadãos do Japão e da Coreia do Sul, poderão entrar no país a partir de 1º de dezembro.

A Nova Zelândia acabará em dezembro com o confinamento de três meses e meio na maior cidade do país, Auckland, ao adotar uma nova estratégia de controle do coronavírus, anunciou a primeira-ministra Jacinda Ardern.

A partir de 2 de dezembro, o país aplicará uma nova resposta à covid-19 para tentar conter a variante, mais do que tentar eliminá-la por completo.

"A dura realidade é que a delta está aqui e não vai embora", declarou a chefe de Governo.

"Nenhum país conseguiu eliminar a variante delta por completo, mas a Nova Zelândia está em melhor posição que a maioria para enfrentá-la", disse.

A resposta neozelandesa ao coronavírus foi baseada em confinamentos estritos, rastreamento rigoroso dos contatos dos infectados e fechamento da fronteira.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (20) que sua viagem à Europa tem por finalidade resgatar a autoestima do brasileiro quanto à imagem do País perante a comunidade internacional. Lula participou do ato Construir o Futuro, em Madri.

"Essa viagem que fiz pela Europa foi uma tentativa de provar ao povo brasileiro que o mundo gosta do Brasil. Não tenho palavras pra agradecer todos que me receberam tão bem", disse o ex-presidente por meio de sua conta em uma rede social.

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Durante a viagem, Lula discursou no Parlamento Europeu, em Bruxelas, e se encontrou com lideranças políticas como os presidentes Emmanuel Macron (França), Pedro Sánchez (Espanha), e o futuro chanceler da Alemanha, Olaf Scholz. O ex-presidente reforçou o apoio com que sempre contou no exterior.

"Quando estava preso, tivemos uma forte pressão no exterior. Tentaram resolver me oferecendo uma prisão domiciliar, e eu disse que não era pombo correio pra usar tornozeleira", contou, também por meio de sua conta na rede social, enquanto falava para um auditório lotado. "O que me faz querer voltar é estar convencido de que a gente pode recuperar o Brasil. E eu sei que não posso fazer menos do que eu já fiz."

O ex-presidente disse também que é preciso rever o discurso da esquerda, que deu margem ao avanço da extrema-direita em diversas partes do mundo. "Tem uma luta pra gente fazer. A extrema direita está nos desafiando. Precisamos analisar o discurso deles. Como pode ter surgido o (ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump), o Bolsonaro, dois candidatos de extrema direita na França? Temos que refletir sobre isso e entender onde erramos no nosso discurso também."

Atacando diretamente um tema precioso para a comunidade internacional, Lula disse que é necessário colocar a questão ambiental em pauta. "A questão ambiental não pode ser apenas um tema acadêmico, nem uma preocupação só da esquerda. Tem que ser uma preocupação do povo do planeta terra. Nós só temos ele, apesar de ter gente pagando milhões e embarcando pro espaço Temos que colocar essa discussão na ordem do dia."

O ex-presidente Lula (PT) participou, neste sábado (20), do debate "Construindo o futuro: desafios e alianças populares", realizado pelo Podemos em Madri, na Espanha, com lideranças do campo progressista. Em seu discurso, Lula voltou a criticar o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido) e comentar a questão ambiental e a fome no país.

"O presidente brasileiro lamentavelmente não foi preparado para falar. Só foi preparado para mentir. Ele adotou a política do Trump, de contar muitas mentiras por dia. É por isso que ele não gosta de dar entrevista. Ele gosta de fazer a fake news dele sozinho, dentro de casa, porque ele não quer dar satisfação das bobagens que fala", declarou.

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"A extrema direita está nos desafiando. Precisamos analisar o discurso deles", acrescentou Lula. "Como pode ter surgido o Trump, o Bolsonaro, dois candidatos de extrema direita na França? Temos que refletir sobre isso e entender onde erramos no nosso discurso também."

Sobre a questão ambiental, o petista ressaltou que não pode ser um tema abordado apenas na esfera acadêmica ou pela esquerda. "É uma questão do povo do planeta Terra. Nós só temos ele. Os ricos estão gastando milhões para fazer uma pequena viagem ao espaço de 15 minutos. Eles não percebem que são responsáveis pela poluição. Temos que colocar essa discussão na ordem do dia", disse.

Lula também voltou a tratar do tema da fome no país. "As pessoas estão comendo carcaça de frango, vão no açougue procurar osso", lamentou. "A luta pela igualdade tem que ser uma bandeira nossa da esquerda. O faminto não faz a revolução, está fragilizado. Nós é que temos que estender a mão para eles, temos que ser a perna deles", afirmou.

Durante entrevista em Bruxelas, na Bélgica, o ex-presidente Lula (PT) defendeu a regulamentação da internet e a tributação de plataformas digitais. O líder petista também criticou o que chamou de "manipulação de algoritmos" pelas redes sociais.

"Vamos ter que regulamentar as redes sociais, regular a internet, colocar um parâmetro. Uma coisa é você utilizar os meios de comunicação para informar, para educar. Outra coisa é para fazer maldade, contar mentiras, causar prejuízo à sociedade", declarou. Lula também disse que o Brasil tem um presidente que "conta cinco mentiras por dia nas redes sociais."

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O petista também ressaltou que pretende cobrar as plataformas digitais, que não pagariam imposto. "Você tem o pessoal que são os donos dos aplicativos do mundo todo não pagando imposto, estão quase todos em paraísos fiscais. Ganham uma fortuna e não pagam sequer imposto em nenhum estado."

"A esquerda não tem que ter medo de debater esses temas, por mais difíceis que eles pareçam", disse Lula. A entrevista foi concedida ao grupo Socialista e Democrata do Parlamento Europeu.

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O chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, recebeu nesta sexta-feira (19) o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, na última etapa da turnê europeia do líder de esquerda, que ainda não confirmou se irá se candidatar à presidência no próximo ano.

"A Espanha e o Brasil compartilham fortes vínculos estruturais e permanentes em diferentes áreas", escreveu o líder socialista espanhol em sua conta no Twitter.

"Hoje me encontrei com seu ex-presidente, Lula, para discutir vários assuntos de interesse comum, como a situação da pandemia, as mudanças climáticas, ou a recuperação econômica", acrescentou Sánchez, que postou duas imagens do encontro realizado no Palácio La Moncloa, a sede da presidência do governo espanhol, em Madri.

Na mesma rede social, Lula publicou um vídeo do início do encontro.

O líder do Partido dos Trabalhadores (PT), de 76 anos, chegou na quinta-feira (18) a Madri, depois de passar pela Alemanha, onde se encontrou com o provável futuro chanceler Olaf Scholz, por Bruxelas e pela França.

Em Paris, reuniu-se, entre outras autoridades, com o presidente Emmanuel Macron e com a prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo. A candidata socialista à presidência da França em 2022 recebeu com um abraço o "amigo" brasileiro, a quem concedeu o título de cidadão honorário de Paris em 2020.

Atual favorito nas pesquisas, Lula disse no mês passado que definirá no início do ano que vem se lançará sua candidatura às eleições presidenciais de outubro de 2022, nas quais enfrentaria o atual presidente, Jair Bolsonaro, em um clima de forte polarização na maior economia da América Latina.

Por enquanto, Lula tira proveito de sua passagem pela Europa para criticar Bolsonaro por sua gestão da pandemia da covid-19 e pelos incêndios na Amazônia, assim como para cultivar sua imagem internacional enquanto espera para confirmar suas intenções eleitorais.

Nesta última etapa da viagem, Lula deve se encontrar na parte da tarde com a ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, uma figura em ascensão na esquerda radical espanhola.

No sábado (20), ele deve participar de um ato com movimentos progressistas e sindicais, no qual estarão as lideranças do Podemos e o ex-vice-presidente do governo espanhol Pablo Iglesias, ex-chefe dessa legenda.

De volta ao cenário internacional, Lula pode, mais uma vez, concorrer à liderança da maior economia latino-americana, depois de ter recuperado seus direitos políticos em março. Neste mês, foram anuladas as condenações por corrupção contra ele. Por uma destas sentenças, o ex-presidente ficou preso por quase 18 meses, entre 2018 e 2019.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está voltando ao Brasil, após périplo pelo Oriente Médio. Pouco antes de embarcar de volta ao país, ele reclamou das comparações que surgiram sobre a viagem dele e a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que cumpre agenda pela Europa. As duas agendas pelo exterior acontecem no mesmo período. 

“Eu vi na Globo News: ‘Bolsonaro decepciona, Lula é um sucesso’. Ah, pelo amor de Deus”, disparou ao falar com jornalistas nesta quinta-feira (18), segundo informações do site Metrópoles.

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Na avaliação do presidente da República, a sua ida ao Oriente Médio mostra o papel de destaque do Brasil para o mundo: “Só o tratamento dispensado para nós [na viagem], e nós a eles, demonstra que vivemos uma boa fase”.

Segundo Jair Bolsonaro, os gastos nos países foram custeados pelas autoridades locais. As agendas do mandatário e sua comitiva foram nos Emirados Árabes Unidos, no Bahrein e no Catar.

O ex-presidente Lula (PT) deu detalhes de seu encontro com o presidente da França, Emmanuel Macron, ocorrido nesta quarta-feira (17) no Palácio do Eliseu, residência oficial do chefe do Executivo francês. Segundo o líder petista, a conversa tratou de temas como urgência climática e questões globais, como fome e pobreza.

"Também conversamos sobre o futuro da União Europeia e a integração da América Latina", disse Lula nas redes sociais. "Acredito que os líderes mundiais precisam sentar à mesa para dialogar e enfrentar esses desafios com uma governança global. Dividimos preocupações como o avanço da extrema direita pelo mundo e as ameaças à democracia e aos direitos humanos", completou.

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O ex-presidente brasileiro foi recebido com protocolo direcionado a chefes de Estado. Emmanuel Macron é desafeto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e crítico da atual política ambiental brasileira. 

Lula tem cumprido uma série de compromissos na Europa desde a última quinta-feira (11). Ele esteve em Berlim, na Alemanha, tendo se reunido com o futuro chanceler do país. Na Bélgica, o petista discursou no Parlamento Europeu, onde foi aplaudido de pé após declarar que o Brasil vive uma "tragédia sem precedentes" desde que Bolsonaro assumiu o governo. Na terça-feira (16), já na França, o ex-presidente almoçou com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo.

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A pandemia de Covid-19 continua a acelerar na Europa e a situação sanitária voltou a deteriorar na América Latina essa semana.

Um indicador importante, o número de casos diagnosticados, reflete, porém, apenas uma fração do número real de infecções e as comparações entre os países devem ser feitas com cautela, pois as políticas de testagem diferem de um país para outro.

Mais de 470.000 casos diários

Com 472.800 contaminações registradas todos os dias no mundo esta semana, o indicador está aumentando pela quarta semana consecutiva (+ 8% em relação à semana anterior), de acordo com balanço da AFP até quinta-feira (11).

Deterioração na Europa e na América Latina

Ao contrário das semanas anteriores, a Europa (+ 13%) já não é a única região que vê a sua situação agravar-se. A zona da América Latina/Caribe (+ 14%) também sofre. Quanto à África, registrou um aumento de + 15% de novos casos, um resultado distorcido, porém, pela recuperação dos dados de Botsuana.

Em outros lugares, a situação continua melhorando no Oriente Médio (-12%), Ásia (-7%) e Oceania (-6%), enquanto é quase estável nos Estados Unidos / Canadá (+ 1%).

Europa concentra acelerações

Os dez países que registraram as maiores acelerações da semana (entre aqueles com pelo menos 1.000 contaminações diárias) estão localizados no Velho Continente: Hungria (+ 77%, 6.600 novos casos por dia), Polônia (+ 66%, 14.600), Alemanha (+ 61%, 31.700), Áustria (+ 57%, 9.600), Croácia (+ 54%, 5.500), França (+ 52%, 9.500), Suíça (+ 49%, 2.900), Itália (+ 48%, 6.700), Espanha (+ 48%, 2.900) e Holanda (+ 42%, 10.900).

Principais diminuições

As três principais reduções também ocorrem na Europa, em países do leste do continente que tiveram surtos no início do outono: Romênia (-35%, 6.500), Letônia (-35%, 1.400) e Estônia (- 34%, 1.200).

Seguem as Filipinas (-33%, 2.200) e a Mongólia (-30%, 900).

Mais contaminações

Os Estados Unidos continuam sendo de longe o país com o maior número de novas infecções em termos absolutos esta semana (73.100 casos diários, -1%), à frente da Rússia (39.800, -1%) e do Reino Unido (34.300, -12%).

Em proporção à população, excluindo micro-Estados, o país com o maior número de casos novos esta semana é a Eslovênia (1.080 por 100.000 habitantes), à frente da Croácia (943) e da Geórgia (833).

Mortes

A Rússia registra o maior número de mortes diárias, 1.205 por dia esta semana, à frente dos Estados Unidos (1.160) e da Ucrânia (673).

Globalmente, 7.160 mortes foram registradas todos os dias esta semana, um número em alta de 2%.

Vietnã vacina a toda velocidade

Sobre as taxas de vacinação, o Vietnã está no topo do pódio esta semana, administrando doses a 1,33% de sua população a cada dia. Em seguida, entre os países com mais de um milhão de habitantes, Irã (0,96%), Taiwan (0,82%), Bangladesh (0,81%), Peru e Cuba (0,79% cada).

Esses países estão todos na América Latina e na Ásia, uma tendência que vem sendo observada há vários meses. Os países dessas regiões estão gradativamente alcançando os campeões da imunização, que até então estavam localizados principalmente na Europa, América do Norte e Oriente Médio.

Até o momento, os Emirados Árabes Unidos são o país mais vacinado do mundo, com 89% de sua população totalmente vacinada. Estão à frente de Portugal (86%). Seguem Singapura (80%), Espanha e Camboja (79% cada), Coreia do Sul (78%), Itália, Malásia, Canadá, Uruguai e Dinamarca (76% cada), Irlanda, Japão e França (75% cada).

 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou nesta quinta-feira (11) um tour por quatro países da Europa.

Já de olho nas eleições de 2022, o petista passará por Alemanha, Bélgica, França e Espanha e se reunirá com diversas lideranças políticas.

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O principal compromisso deve ser na próxima segunda-feira (15), quando Lula participa de uma reunião de alto nível no Parlamento da União Europeia, a convite da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D), grupo que detém a segunda maior bancada no Legislativo do bloco.

O encontro reunirá líderes da Europa e da América Latina, incluindo o ex-primeiro-ministro da Espanha José Luis Rodríguez Zapatero e as prefeitas da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, e de Bogotá, Claudia López Hernández.

O ex-presidente também dará uma coletiva de imprensa ao lado da líder do S&D no Europarlamento, a espanhola Iratxe García. "Nós, progressistas da Europa e da América Latina, estamos unidos por nosso compromisso pela solidariedade, pela igualdade, pelos direitos humanos e pela democracia", disse García.

"Denunciamos com força a politização dos direitos humanos por parte da direita. As tentativas sistemáticas de minar as instituições democráticas, violar a separação dos poderes e alimentar o ódio encontrarão nossa mais firme resistência", acrescentou a socialista.

Já na terça-feira (16), Lula dará uma palestra no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po) sobre o "lugar do Brasil no mundo de amanhã". Na quarta (17), o ex-presidente receberá o prêmio Coragem Política 2021, concedido pela revista Politique Internationale por seu "desejo de promover a igualdade".

Da Ansa

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está na Europa para cumprir agendas na Alemanha, Bélgica, França e Espanha. Em publicação no Twitter, nesta quinta-feira (11), o ex-presidente disse que as atividades em solo europeu servirão para lembrar aos líderes internacionais que "outro Brasil é possível".

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O ex-presidente inicia a agenda na Alemanha. Em Berlim, Lula se reunirá com Martin Schulz, ex-líder do Partido Social-Democrata (SPD) da Alemanha e ex-presidente do Parlamento Europeu.  Na Bélgica, o petista participará de um debate no Parlamento Europeu e terá reuniões com os líderes social-democratas.

Já na França, Lula participará de uma conferência sobre o Brasil no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po). A conferência acontece dez anos depois de Lula ter sido o primeiro líder latino-americano a receber o título de Doutor Honoris Causa da instituição, uma das mais respeitadas do mundo.

No dia 17, Lula receberá o prêmio Coragem Política 2021, concedido pela revista Politique Internationale por sua gestão “marcada pelo desejo de promover a igualdade”, na Presidência da República. Ainda em Paris, Lula se reunirá com a prefeita Anne Hidalgo. Na Espanha, o ex-presidente participará de uma conferência e se reunirá com lideranças políticas.

*Com informações do PT

O Náutico recebeu, nesta segunda-feira (8), uma proposta de empréstimo com opção de compra pelo meia Jean Carlos. A oferta partiu do Estheglal, clube do Irã. A notícia foi adiantada pelo repórter Paulo de Tarso da Rádio Transamérica e confirmada pela reportagem do Leiajá com o empresário Deividson Andrews, que também confirmou sondagens do futebol europeu.

A proposta foi dividida da seguinte forma: 250 mil dólares, algo em torno de 1,4 milhões de reais, pelo empréstimo de um ano e uma cláusula de compra de 3 vezes esse valor. Ou seja, de 700 mil dólares, cerca de 4 milhões de reais. Essa proposta corresponde a 80% do passe do atleta.

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Segundo o empresário, essa não foi a única proposta que chegou recentemente para Jean Carlos. Ele confirma que chegaram diversas propostas, entre elas da Europa, como de um time da Turquia por exemplo, mas que elas não foram atrativas. 

"Muita sondagem, algumas propostas nível Europeu, Turquia, mas a gente prefere não revelar porque a gente não achou interessante”, disse.  Sobre a oferta do clube do Irã, Deividson afirmou que “se for bom para o clube nós vamos conversar”. Ele confirmou que a proposta já foi entregue ao clube que deve responder em breve. Jean Carlos tem contrato com o Náutico até 2024.

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