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Através do Facebook, uma mulher reclamou de uma mãe que esguichou leite nela após pedir para que parasse de amamentar o filho em um café, na cidade de Dartford, Região Sudeste da Inglaterra.

Na rede social, a 'vítima' postou a seguinte mensagem: “Escrevo para esta mulher que acha que é apropriado amamentar seu filho em público perto de crianças e distraindo facilmente maridos sentados próximos. Não acho que foi necessário reagir como você reagiu porque eu lhe pedi para ir a um lugar privado. Você me xingou e esguichou seu leite em mim, isso foi desnecessário. Espero que você esteja envergonhada de si mesma!”, publicou.

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Como já era esperado, a postagem teve efeito reverso do que a denunciante esperava. A maior parte do público defendeu a lactante e criticou a postura e o texto publicado. “Eu também teria muitas palavras pra te falar se me pedisse para amamentar meu filho em lugar privado. Tem algo muito errado com as pessoas que acham que amamentação é inapropriado”, dizia uma das mensagens. Em outra mensagem: “Você mereceu. Ela estava amamentando seu filho e você interferiu na vida dela, não o contrário”, encerrou.

O país recentemente aprovou uma lei que protege o direito de mulheres de amamentar livremente em estabelecimentos e transporte público, e criminalizou qualquer ofensa em relação a isso, segundo o Daily Mail. “Você nunca deve se sentir desconfortável enquanto amamenta em público”, diz um guia sobre o tema da secretaria de saúde inglesa.

Focado no cotidiano feminino, a exposição ‘Espelhos’ entra em cartaz neste sábado (26), a partir das 19h37, no Sebo Casa Azul, em Olinda. A mostra, idealizada pela pesquisadora Natali Assunção, trata da liberdade e tabus vivenciados pelas mulheres diariamente.

Assuntos considerados ‘proibidos’ no universo feminino como nudez, erotismo e a selvageria feminina são retratados nas fotografias de Thaís Salomão, que utilizou a técnica da sobreposição para dar vida ao trabalho.

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A mostra fotográfica é a primeira parte do projeto 'Narrativas de uma memória em chamas', que em breve irá lançar um documentário, que conta a história do cotidiano de liberdade e proibições de 11 mulheres de realidades socioeconômicas e culturais distintas e um monólogo. Com entrada franca, ‘Espelhos’ fica em exibição até 23 de fevereiro.

 

Serviço

Exposição fotográfica Espelhos

Quando: 26 de janeiro a 23 de fevereiro | 19h37

Sebo Casa Azul (Rua 13 de maio, 121, Carmo, Olinda)

 Entrada Franca

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Um grupo de mulheres decidiu usar o Facebook como ferramenta para combater a imposição cultural relacionada à depilação impecável dos pelos nas axilas e das pernas, promovido em editoriais de moda e propagandas. O objetivo da campanha é promover a auto aceitação feminina.

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Lançada em janeiro e intitulada de Januhairy (“Janeiro Peludo”), a ação nascida na Inglaterra confronta os padrões de beleza, e já conquistou mulheres dos EUA, Canadá, Alemanha, Rússia e Espanha. “Algumas de nós não gosta (de estar depiladas), outras gostam. Mas continuamos femininas, higiênicas e bonitas, não importa se estamos peludas ou depiladas”, publicou a fundadora do grupo Laura Jackson.

A estudante universitária de 21 anos ainda declarou à BBC que “esta não é uma campanha raivosa para pessoas que não veem com normais os pelos do corpo”, finalizou.

O projeto Nós Voz Eles lançado por Sandy e que conta com músicas entre ela e diversos cantores famosos, como Lucas Lima, Maria Gadú e Thiaguinho ganhou mais uma música na noite do último domingo, dia 18, no Fantástico. A cantora agora se uniu à Iza para fazer a canção Eu Só Preciso Ser, que fala sobre o empoderamento feminino.

Com frases que falam fundo dentro desse tema tão debatido nos dias de hoje, elas dizem:

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Eu não preciso ensinar / Eu não preciso pregar / Não preciso me explicar / Não tô aqui pra dar exemplo / Nem buscando acalento / Eu não preciso me posicionar / E nem te convencer / Eu só preciso ser / Eu só preciso ser / Eu não preciso me justificar / Mas não posso ter que me calar.

Mas, certamente o trecho que causa maior impacto é quando Sandy diz Eu não preciso abrir a perna pra te mostrar que eu valho a pena e Iza responde Eu não preciso de muito dinheiro, nem sou refém do meu espelho.

Durante o programa jornalístico, aliás, Sandy caracterizou a música como um pop funk soul blues. E questionada sobre a parceria, Iza revelou que recebeu o convite por um aplicativo de mensagens, mas demorou para acreditar que era real:

- Difícil, né?, brincou.

Confira o video de 'Eu Só Preciso Ser':

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A Fifa lançou nesta terça (09) a cartilha "Estratégia Global para o Futebol Feminino". Pela primeira vez, a entidade apresenta um documento de 18 páginas explicando como acontecerá o trabalho que visa compreender o potencial da modalidade.

De acordo com o documento,  A Fifa irá trabalhar em conjunto com membros associados, clubes, jogadoras, imprensa, fãs e outras partes interessadas para garantir os três maiores objetivos da entidade para o futebol feminino: o aumento da participação, elevar o valor comercial e criar uma estrutura mais sólida para a modalidade.

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A secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura, destacou a importância do lançamento da cartilha. Segundo Samoura, os benefícios gerados vão além do esporte, alcançando todas as mulheres de uma forma geral.

“Como primeira secretária-geral da Fifa, estou orgulhosa por lançar nossa primeira estratégia global para o futebol feminino. A modalidade é uma das prioridades da Fifa e através da nossa nova estratégia trabalharemos junto com 211 membros associados pelo mundo para aumentar a participação da base, melhorar o valor comercial do futebol feminino e tornar mais fortes as estruturas em volta da modalidade, para garantir que tudo que fazemos é sustentável e tem fortes resultados”, expressou a secretária-geral.

Por Thiago Herminio

 

Ainda hoje a sexualidade feminina é muito debatida. E, por conta disso, Maria Flor, que gosta de abordar temas polêmicos, resolveu abrir o jogo sobre o assunto em seu canal no YouTube. Para isso, no entanto, a atriz, que atuou em A Lei do Amor, contou sobre sua experiência, revelando que teve dificuldade para entender o seu corpo.

Em certa altura do relato, ela afirma:

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- Eu fingi muito porque eu achava que eu tinha que ter orgasmo (...) Mas eu não sabia muito como era o orgasmo feminino.

Para Maria Flor, a descoberta de seu corpo começou desde os cinco anos de idade, como ela conta:

- A primeira vez que eu tive contato com o sexo feminino foi com o travesseiro. Eu o abraçava quando ia dormir e ficava roçando e percebia que aquilo era diferente.

A atriz ainda falou sobre suas primeiras experiências:

- Eu namorava há muito tempo e aquilo começou, né? Você deixa o cara colocar a mão no seu peito... era um namoradinho que eu tinha no prédio da minha avó. Minha avó achava aquilo um absurdo. Ela me pegava na escada do prédio no amassinho, e me dava uma reprimida. Mas é aquilo que nada acontece. Você sente o pau duro do cara, deixa ele passar a mão no seu peito, seu mamilo fica nervosinho e você acha tudo gostosinho e você se sente molhada pela primeira vez. E a minha avó me dava uma reprimida. Não estou culpando a minha avó aqui, porque veio da criação dela.

Além disso, ela revelou como foi sua primeira vez, que, para ela, foi frustrante:

- A minha mãe me deu uma cama de casal porque eu estava namorando (...) Foi lá e foi super sem graça. Foi muito frustrante. Não doeu, mas também não foi bom, porque rolou um constrangimento (...) E eu estava muito preocupada em como fazer. Mas foi muito seguro ao mesmo tempo.

Aliás, Maria ainda critica a idealização do sexo, o que atrapalha muitas mulheres, como aconteceu com ela:

- Os filmes e as novelas te dizem que você tem que ser casta e que você precisa ter uma primeira vez perfeita. Isso é ruim!

As meninas do Guarulhos/UNG entram em quadra, invictas, contra o São Bernardo, na próxima quinta-feira. A equipe guarulhense de handebol recebe o time do ABC às 17h30, no CEU Cumbica.

Os times se enfrentaram no primeiro turno com vitória da equipe Guarulhos/UNG por 26/24.

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 “Vencer traz confiança às meninas, e claro, tranquilidade ao trabalho que estamos desenvolvendo. Jogar contra o São Bernardo é sempre um duelo equilibrado. Esperamos usar o fator casa para obtermos o resultado positivo”, concluiu Margarida Conte, técnica da equipe guarulhense.

Para este jogo a equipe não contará com a atleta Fran, uma das principais jogadoras da equipe, que está no departamento médico devido à uma pancada na cabeça enquanto defendia a Seleção Brasileira na última semana.

 

Um jogo para coroar o crescimento da Uninassau na Liga de Basquete Feminino 2018. Assim foi a vitória do time pernambucano no confronto contra o Ituano, neste sábado, no Ginásio Joaquim Dias, em São Paulo. Concentrado e oscilando muito pouco em quadra, o time bateu as donas da casa por 84x70.

O destaque da equipe ficou mais uma vez por conta da ala Tássia, que marcou 21 pontos após converter 9 de 11 arremessos no total, fechando a partida com 80% de aproveitamento. A ala/pivô Gabriela teve outra atuação sólida e produziu um duplo-duplo de 19 pontos e 10 rebotes em 79% de aproveitamento nos arremessos.. A armadora Casanova e a pivô Gil marcaram 14 pontos cada uma.

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No primeiro quarto do jogo, as pernambucanas iniciaram dominando a partida, com um ótimo trabalho em equipe e aproveitando muito bem a quadra, abriram logo 6x0 em menos de dois minutos. O Ituano reagiu e conseguiu diminuir o placar para 24x20, como terminou o primeiro quarto do jogo para o time da Uninassau.

No segundo quarto, a equipe do técnico Roberto Dornelas apresentou um pequeno momento de desatenção, o suficiente para as donas da casa aproveitarem a situação e chegarem próximo ao placar. Porém, após um pedido de tempo do comandante pernambucano, a Uninassau acordou novamente e terminou o primeiro tempo com sete pontos à frente: 30X37.

No terceiro quarto, o time Ituano cometeu erros infantis e isso facilitou para a equipe pernambucana, que começou a utilizar mais a velocidade para manter a vantagem contra as donas da casa. E deu certo:  55x62 ao fim do penúltimo quarto.

No último período do jogo, a equipe da Uninassau manteve a superioridade com tranquilidade e jogando em alto nível. O time liderou todo o jogo e venceu com mais de 15 pontos de diferença, com o placar de 70x84.

Agora a equipe pernambucana se prepara para enfrentar o Santo André, no dia 20 de abril, na casa do adversário, em um jogo importantíssimo, pois os dois clubes brigam diretamente pela terceira colocação final na tabela de classificação.

Da assessoria

Depois da pré-estréia realizada em pleno ato pela luta dos direitos das mulheres, na última quinta (8), Flaira Ferro lança oficialmente, nesta terça (13), o videoclipe da música single ‘Coisa Mais Bonita’, composta e interpretada por ela. Na canção provocativa, a cantora pernambucana busca levantar uma discussão sobre o prazer feminino, o autoconhecimento e a emancipação sexual, assim como no vídeo, que contará com oito mulheres de diferentes raças, idades e jeitos  tocando a si mesmas em cena. Na letra, ela canta: “Não tem coisa mais bonita, nem coisa mais poderosa do que uma mulher que brilha, do que uma mulher que goza”.

A produção se iniciou em julho 2017, antes mesmo da gravação da música, que só ocorreu em novembro, e contou com um time majoritariamente feminino para sua realização. Entre as mulheres da equipe está a diretora Dea Ferraz, premiada pelos documentários ‘Câmara de Espelhos’ (2016) e ‘Modo de Produção’ (2017), além da artista e escritora Silvia Góes. Quase um ano depois, o resultado final poderá ser poderá ser visto pronto no canal da artista no YouTube a partir das 19h, e em breve estará disponível também nas demais plataformas de streaming.

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Sobre o projeto, Flaira Pontua: “É tão maluca a internalização do machismo que muitas de nós nem nos damos conta que a exploração do corpo feminino, direcionada aos fetiches masculinos, é tranquilamente aceita e normatizada nas revistas, propagandas, filmes e novelas. Pensar na mulher que se toca, que conhece o próprio corpo e que aprende a se dar prazer é mudar padrões de pensamento, é uma libertação social. Nesse sentido ‘Coisa mais bonita’ é uma canção política, sim. A autoestima da mulher precisa ser levada muito a sério. Carregamos medos e culpas ancestrais e olhar pra nossa libido é um movimento de cura, saúde física, psicológica. É se apropriar da nossa centelha divina com confiança, bom humor e liberdade”.

*Com informações da assessoria

Na próxima sexta (2), a mostra de música do festival PréAmp leva ao palco, montado no Cais da Alfândega, as artistas selecionadas para esta edição de 2018. Serão oito atrações, todas com a participação de mulheres, com o objetivo de valorizar a produção feminina dentro do mercado da música. A entrada é gratuita. 

Integram o line up do festival, Coco de Mulheres, Yngrid Bittencourt, Retrieve, Joanah Flor, Verdesd & Valterianos, Sertão Jazz, Luna Vitrolira e Isaar, que é uma das homenageadas do festival. Nos intervalos, comandam as picapes os DJ's formados na oficina do palco escola do PréAmp.

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Serviço

Festival PreAmp - Mostra de Música

Sexta (2) | 17h

Cais da Alfândega (Bairro do Recife)

Gratuito

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O deputado federal Marco Feliciano (PSC) comentou mais um assunto polêmico nesta quinta-feira (4). O parlamentar disse que era injusto uma luta de MMA entre um lutadora trans com uma mulher. Ele se referiu a Fallon Fox, um ex-caminhoneiro e ex-militar, que se tornou a primeira lutadora transexual nas artes marciais mistas, na categoria feminina. Fox tem sido alvo de uma grande polêmica por causa de sua presença incluindo casos de transfobia. Feliciano falou que Fox já chegou a “espancar” a rival e, depois, é aplaudida e recebe prêmios. 

“Nas últimas lutas que participou quase trucidou as suas oponentes, pois após uma cirurgia, esse ser que nasceu homem e se transformou em uma mulher, mas a sua formação óssea continua a mesma. Sua formação muscular continua a mesma, os cromossomos Y são os mesmo e quem diz isso não é um pastor fundamentalista não, são especialistas na área de biótipo humano”, declarou por meio de um vídeo publicado no Facebook. 

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Feliciano falou que a participação da lutadora trans é “esdrúxula”. “Mas, por causa do politicamente correto, os organizadores dessas lutas aceitaram essa esdrúxula participação de uma lutadora, entre aspas, mulher com uma condição física de homem, robustez do homem, no que eu acredito ser um verdadeiro massacre contra às lutadoras nascidas mulher”. 

O deputado ainda pediu para que esse tipo de “combate desigual” não ocorresse no Brasil para proteger a integridade das atletas. “Mulheres nascidas mulheres, deixo bem claro. Mas, imagine a luta que teria um parlamentar homem para propor uma lei nesse sentido e antes que comece o massacre eu não irei propor uma lei, pois eu seria xingado de tantos palavrões, mas gostaria de desafiar a bancada feminina e as feministas da Câmara dos Deputados, especialmente, a deputada Jandira Feghali, que foi relatora da Lei Maria da Penha, para que apresente um projeto nesse sentido”, provocou.

Ainda salientou que se existem categorias específicas como peso leve e peso médio, o que torna esse tipo de enfrentamento injusto. “Com regras desiguais, estará aprovado homens espancar mulher e com direitos a aplausos, prêmios e fã-clubes. Me de sua opinião, talvez eu esteja errado. Compartilhe se você tiver coragem, pois a patrulha do mimimi e da poderosa agenda gay vai cair sobre você”, disparou. 

 

 

Os participantes da oitava edição da Liga de Basquete Feminino (LBF) Caixa já foram definidos, e entre eles está a equipe recifense da UNINASSAU. Diferentemente da última temporada, a deste ano contará com nove times disputando o principal título do basquete feminino brasileiro. 

Além da UNINASSAU Basquete, estão disputando o título as quatro novas equipes: Poty/BAX/Catanduva, Funvic/Ituano, São Bernardo/Instituto Brazolin/Unip e Vera Cruz. Somam-se a elas quatro agremiações que estiveram na disputa na última edição do nacional:  Blumenau, Presidente Venceslau, Sampaio Basquete, Santo André/APABA. Vale lembrar que a UNINASSAU Basquete é a atual vice-campeã da disputa.

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O lançamento da LBF Caixa 2018 será no dia 12 de dezembro, na Caixa Cultural em São Paulo. A competição terá 18 rodadas, divididas em dois turnos, para poder definir quem avança para as quartas de final. 

O Tribunal Constitucional exigiu nesta quarta-feira (8) que o Parlamento da Alemanha reconheça legalmente o "terceiro gênero" nos documentos administrativos, o que faria da Alemanha o primeiro país europeu a oferecer oficialmente esta possibilidade.

O Tribunal Constitucional, maior jurisdição alemã, determinou que a Câmara dos Deputados deve votar a legalização do "terceiro sexo" nas certidões de nascimento ao lado da menção "masculino" e "feminino" até o fim de 2018.

O tribunal com sede em Karlsruhe pede aos deputados que introduzam nos documentos uma menção que poderia ser "inter", "diverso" ou qualquer outra "designação positiva de sexo".

Desde maio de 2013 é possível na Alemanha não preencher o espaço relativo ao sexo, deixando em branco. Os interessados poderiam, ao longo de suas vidas, optar pelo sexo masculino ou feminino, ou manter o gênero não revelado.

Mas a Corte Federal da Justiça, uma instância inferior, rejeitou em agosto de 2016 ir mais longe e reconhecer a existência jurídica de um terceiro sexo, considerando que "não seria legal". Rejeitou assim a demanda de uma pessoa intersexual, nascida em 1989 e registrada com o sexo feminino.

Esta pessoa, apoiada por uma associação favorável ao terceiro sexo, recorreu então à principal jurisdição do país, o Tribunal Constitucional. A pessoa demandante apresentou aos juízes análises cromossômicas que mostravam que não era nem homem nem mulher.

Se os deputados aceitarem a demanda dos juízes constitucionais, isto faria da Alemanha o primeiro país na Europa a reconhecer oficialmente um terceiro gênero. Em maio, a França rejeitou a menção "sexo neutro", ao rejeitar a demanda de uma pessoa nascida sem pênis nem vagina.

Após o pastor Cleiton Collins (PP) conseguir aprovar, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), uma indicação que visa pedir ao ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), a retirada da Base Nacional Curricular Comum sobre qualquer referência a "ideologia de gênero", a vereadora do Recife Michele Collins (PP) também quer o apoio dos colegas da Casa para enviar a mesma solicitação ao MEC. 

O tema rendeu, nesta segunda-feira (30), bastante polêmica na Câmara entre parlamentares a favor e contra. O vereador Fred Ferreira (PSC), que faz parte da bancada evangélica, argumentou a favor de Collins. Ele declarou que “distúrbios sexuais” sempre existiram, mas ressaltou que sexo feminino e masculino sempre vão existir. 

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“Gênero que eu conheço é um sapato, uma mesa, mas o sexo feminino ou masculino sempre vão existir. Se já houve alguns distúrbios sexuais isso sempre aconteceu, isso na Bíblia aconteceu, hoje acontece, no futuro vai acontecer, mas isso é um absurdo [ideologia de gênero]. Nós, da bancada cristã e evangélica da Câmara dos Vereadores, não vamos deixar essas atitudes passarem”, declarou. 

Fred falou que falava como pai e não como político. “Isso é um absurdo. Quer dizer que os pais não têm mais a direção saber se um menino com 4, 8 ou 9 anos vai ser menino ou menina, que isso é um direito da escola ensinar, quer dizer, e a família onde é que entra? Os pais onde é que entram? Podem contar conosco. Eu não estou falando aqui como parlamentar, estou falando aqui como um pai, que tem duas filhas e que ensina educação religiosa e sexual em casa. Isso não vai passar aqui no Recife. Agora vocês, que é a sociedade civil, tem que replicar cada vez mais isso e debater mais isso’, pediu. 

 

Ele também enfatizou que é preciso defender a família. “Infelizmente, a  minoria quer se tornar maioria, não pode. Nós somos a maioria, a família brasileira, nós, como defensor da família, do evangelho de cristo, independente de ser evangélico ou católico, a gente não está defendendo A ou B, mas a família”. 

A Faculdade UNG, de São Paulo, e a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, de Pernambuco, estão nas semifinais do handebol feminino nos Jogos Universitários Brasileiros 2017 (JUBs). A definição do grupo se deu justamente no confronto direto entre as duas equipes. A partida entre a UNG e UNINASSAU PE terminou com a vitória das paulistas por 22 x 20, no entanto, as atletas de Pernambuco já estavam classificadas pelas vitórias nas duas primeiras rodadas.

Como o resultado, o time de são Paulo conseguiu os pontos e o saldo de gols necessário para se classificar. A treinadora da UNG, Margarida Conté, enalteceu a determinação de suas atletas, que estrearam no JUBs perdendo. “Perdemos a primeira partida para a equipe do Paraná, porém, chegamos mais concentradas para as duas partidas finais e conseguimos vencer, mesmo com todas as adversidades”, comentou. Ainda segundo ela, as altas temperaturas dificultaram muito o trabalho das jogadoras. “Difícil jogar com um calor desses, o nível de desidratação é grande. Hoje, inclusive, foi o dia mais quente desde que cheguei em Goiânia. É desgastante demais”, completou.

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Com informações da assessoria de imprensa do Ser Educacional

A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau começou bem nos Jogos Universitários Brasileiros 2017 (JUBs), desta vez, no handebol feminino. Com uma apresentação consistente, a equipe pernambucana venceu com tranquilidade as atletas da Faculdade Universo-RJ por 31 x 22. O jogo aconteceu nesta terça-feira (24), no Ginásio do Colégio CPMG ‐ Hugo de Carvalho Ramos, em Goiânia.

Com uma estratégia bem definida, as atletas não tiveram dificuldade em abrir o placar logo no primeiro minuto de jogo. A cada ataque, a equipe da UNINASSAU substituía a goleira por uma jogadora, ganhando vantagem numérica e dificultando a marcação por parte das adversárias. Mostrando um jogo compacto e eficiente também na defesa, as atletas pernambucanas conseguiram abrir boa vantagem que administraram até o final da partida. 

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Para o técnico da da UNINASSAU, Carlos Hendrick, o resultado é um grande passo para avançar para próxima fase da competição, já que as atletas do Rio de Janeiro são concorrentes diretas a uma vaga. "Nós tivemos, hoje, as adversárias mais duras do grupo. Na Liga de Desporto Universitário (LDU) deste ano, a gente já tinha enfrentado a Universo e perdido. Desta vez, viemos mais bem preparados e graças a Deus conseguimos o resultado positivo", comentou. O time volta a quadra nesta quarta-feira (25), na segunda partida da fase de grupos.

Com informações da assessoria

O Corinthians/Audax conquistou na noite deste sábado o título da Copa Libertadores Feminina, realizada em Assunção, no Paraguai. Na grande decisão, o time paulista superou o chileno Colo Colo por 5 a 4 na disputa de pênaltis, após empate por 0 a 0 no tempo regulamentar da decisão realizada no Estádio Arsenio Erico.

A disputa nos pênaltis foi emocionante e com uma reviravolta, pois o Corinthians errou a sua primeira cobrança, com Cacau, que bateu para fora. Mas o time conseguiu o título com atuação decisiva da goleira Lelê, que defendeu duas cobranças do Colo Colo. No último pênalti da equipe chilena, Rocio Soto bateu para fora, o que garantiu a conquista do time paulista.

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No lado do Corinthians, além de Cacau, também Yasmin falhou ao parar na goleira Armijo. Mas o time converteu outras cinco cobranças, com Daiane, Kerolin, Ingrid, Byanca Brasil e Ana Vitória, assegurando o título do torneio continental.

No primeiro tempo da decisão deste sábado, o Corinthians foi bem superior ao Colo Colo, tendo criado diversas oportunidades de gol, mas desperdiçando todas. Ainda assim, levou um grande susto em chute por cobertura de Karen, que acertou o travessão da equipe brasileira.

Na etapa final, o Corinthians seguiu exibindo a sua superioridade técnica, mas as jogadoras pareciam nervosas no momento de finalizar, o que acabou mantendo o placar em 0 a 0. Além disso, o time reclamou muito da árbitra Eryerlitz Escalona. As corintianas pediram a marcação de dois pênaltis. Além disso, Raquel foi expulsa nos minutos finais da segunda etapa.

O Corinthians se classificou para a disputa da Libertadores Feminina ao conquistar o título da Copa do Brasil de 2016. E o time teve campanha perfeita até a decisão deste sábado. Venceu o paraguaio Sportivo Limpeño (2 a 0), o boliviano Deportivo Ita (6 a 1) e o colombiano Santa Fe (2 a 1) na fase de grupos e o paraguaio Cerro Porteño (3 a 0) nas semifinais.

Adversário do Corinthians, o Colo Colo também chegou invicto até a final, mas tendo empatado um dos três jogos que disputou na fase de grupos. O time tentava conquistar o seu segundo título da Libertadores Feminina, pois havia vencido a competição em 2012, mas acabou ficando com o vice-campeonato.

Esta foi a nona edição da Libertadores, sendo que seis delas haviam sido vencidas por clubes brasileiros, com o São José, de São José dos Campos (SP), sendo o maior vencedor, com três conquistas. Agora o sétimo título veio com o Corinthians/Audax.

A demissão da técnica Emily Lima do comando da seleção brasileira feminina abriu uma crise na equipe nacional. Três jogadoras anunciaram que não vestirão mais a camisa da equipe e outras prometem seguir o exemplo. Além de prestar solidariedade à treinadora, as atletas apontam falta de amparo e de planejamento da diretoria da CBF e até mesmo apadrinhamento em antigas convocações.

A treinadora caiu após duas derrotas em amistosos realizados na Austrália. Ao todo, Emily Lima comandou o Brasil em 13 jogos, conquistando sete vitórias, um empate e cinco derrotas. Em 10 meses de trabalho à frente da equipe, teve um aproveitamento de 56,4%.

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Emily Lima foi a primeira mulher a assumir a seleção feminina. Ela foi anunciada no fim do ano passado após a demissão do técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, que retornou ao cargo agora. A queda da treinadora começou a ganhar força nos bastidores quando a seleção ainda estava em solo australiano, o que fez o elenco escrever uma carta ao presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, pedindo a permanência de Emily. O apelo não convenceu o cartola.

A demissão rendeu muitas críticas de torcedores nas redes sociais e agora algumas atletas também decidiram protestar, anunciando publicamente que não jogarão mais pelo Brasil.

A atacante Cristiane, uma das principais jogadoras do time, foi a primeira. "É a decisão mais difícil que tomei na minha vida profissional até hoje", declarou a atleta em vídeo publicado no Instagram. "Mas eu não vejo outra alternativa, por todos os acontecimentos e por coisas que já não tenho forças para aguentar".

O exemplo de Cristiane foi seguido nesta quinta-feira por outras duas jogadoras. A meio-campista Fran foi direta. Ela afirmou que não vestirá mais a camisa da seleção pelo fato de a "comissão técnica ter sido despedida da forma que foi" e por Vadão ter sido recontratado.

"Tudo que passei na (seleção) permanente, todo esforço que dei... e chegando na hora H não foi o suficiente. Eles acabaram levando meninas lesionadas para o Mundial, meninas que estavam sem treinar, meninas levadas só por amizade porque não chegaram nem a utilizar. Isso para mim foi demais", disparou a jogadora.

A lateral Rosana, que tem 18 anos de seleção, também decidiu deixar a equipe. "Sinto que as atletas não têm voz e querer expor um ponto de vista mexe com a vaidade e ego de muitos", declarou.

Apontado como responsável pela saída da técnica, o coordenador da seleção feminina, Marco Aurélio Cunha, explicou que a queda passou por desempenho e conduta. "A troca sempre é dura, triste e incomoda muita gente, mas essa foi uma decisão da CBF em função dos últimos resultados. Ela tem toda capacidade e mérito, talvez só falte um pouco de maturidade", disse o dirigente ao canal FOX Sports. Pouco depois, completou: "Não há ninguém que possa dizer que eu desrespeitei qualquer atleta".

IMPACIÊNCIA - A demissão de Emily Lima foi a sétima de um treinador desde que Marco Polo Del Nero assumiu a CBF, em abril de 2015. Alexandre Gallo caiu da sub-20, Caio Zanardi deixou a sub-17 e Cláudio Caçapa perdeu a sub-15. Dunga foi demitido no ano passado após o vexame da seleção principal na Copa América Centenário; Vadão, após não levar a seleção feminina à medalha na Olimpíada do Rio-2016. No início deste ano, Rogério Micale caiu com o fracasso a seleção sub-20 no Sul-Americano.

A equipe de Handebol Feminino da UNG venceu o Campeonato Universitário Paulista 2017, nesta quarta-feira (20), quando derrotou a UNIP por 35x21. Com a vitória, a equipe garante a participação nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBS), evento administrado pela Federação Universitária de Esportes (FUPE), em parceria com a Liga Esportiva Universitária Paulista, que será realizado entre os dias 18 e 29 de outubro, em Goiânia - GO.

“Estamos com muito orgulho da equipe e do trabalho que está sendo desenvolvido. Representar a UNG e a cidade de São Paulo em outro estado será muito gratificante. Nossa meta agora é ser campeã no JUBS e trazer mais um título para a Instituição”, declarou a coordenadora do Departamento de Esportes da UNG, Lucila Silva.

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Segundo o coordenador Geral do Departamento de Esportes do Ser Educacional, Carlos Hermógenes Brasil, a disputa foi acirrada. “Não foi fácil conquistar esse título, mas valeu a pena todo trabalho realizado pelos técnicos, atletas e equipe de apoio. Agora é seguir com o treinamento, manter e foco e se empenhar para se destacar nos Jogos Universitários Brasileiros”, finalizou.

Dezenas de jogadoras de futebol acompanham os comandos do treinador: a cena, que, em muitos lugares, pode parecer banal, começa a ser cada vez mais visível na Cisjordânia, apesar do repúdio de algumas pessoas.

Os mais conservadores não veem o futebol feminino com bons olhos, mas a categoria não parou de crescer desde a criação do primeiro time, em 2009.

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Agora, existem seis times de jogadores de futebol feminino ao ar livre e uma dúzia para locais fechados. No total, são aproximadamente 400 atletas com mais de 14 anos e licença para atuar.

Também surgiram times juvenis. Um deles, fundado recentemente, treina no espaço esportivo do povoado de Deir Jarir, ao norte da Cisjordânia ocupada.

As limitações são evidentes. As quarenta jogadoras entre 10 e 14 anos contam com apenas seis bolas e um chão duro para treinar. O espaço não é adaptado para o esporte e elas precisam pedir emprestado os uniformes do time masculino.

Mas apesar das dificuldades, as adolescentes se sentem orgulhosas do que fazem: praticam estratégias, dribles e jogadas de cabeça.

No meio do grupo, uma jovem mulher de 32 anos vestida com hiyab (véu islâmico) comanda o treinamento. Rajaa Hamdan sonhava em ser jogadora de futebol quando era jovem, mas o conservadorismo da sociedade palestina a impediu.

"As circunstâncias não me permitiram praticar futebol quando era mais jovem, mas a ideia não saiu da minha cabeça", explicou. "Por isso me perguntei por que meu povoado não poderia ter um time de meninas se tinha um de meninos", questionou.

Foi então que decidiu fazer uma convocação pelo Facebook. Quando viu que 30 jovens manifestaram rapidamente o interesse, se surpreendeu.

"Tinha medo que tivesse problemas com as pessoas do povoado, mas até agora não aconteceu nada sério", respirou aliviada. Há seis anos, o habitantes de Deir Jarir tinham recusado a criação de um time de futebol feminino.

- "Não é fácil" -

Salma Fares, de 12 anos, interrompe o treinamento por alguns instantes para expressar o quanto está feliz por poder estar no time. "Estou muito feliz por poder jogar futebol com outras meninas. Estou no meu direito", falou à AFP

"Me sinto muito contente por poder ajudar as meninas", destacou a treinadora Rajaa Hamdan.

Apesar do entusiasmo que rodeia seu projeto, Rajaa diz ser consciente de que é provável que as meninas tenham que abandonar o esporte quando forem mais velhas, por conta do entorno conservador em que estão imersas.

"Em nossa cultura e segundo nossas tradições, quando as meninas crescem elas precisam colocar o hiyab ou se casar. Mas vão abandonar o futebol", explico.

Presidente do clube para ambos sexos, Youssef Moussa observa o treinamento.

"Quando apareceu a ideia de formar um time, enfrentamos temores porque não é fácil existir jovens jogando em um povoado conservador. Mas até agora não tivemos problemas", insistiu.

Amal Alaa, adolescente de 13 anos, é cheia de energia e uma das jogadoras mais entusiasmadas.

"Eu amo futebol. Quando vi que iam formar um time, pedi permissão para meus pais para formar parte", afirmou. Sua maior ambição até agora já foi definida: "ser a capitã".

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