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O surgimento da variante Ômicron do novo coronavírus restringiu as festas de Réveillon em todo o país. Pelo menos 20 capitais cancelaram a realização de shows e eventos artísticos para evitar a aglomeração de pessoas. No entanto, em algumas capitais, a queima de fogos foi mantida.

Em Recife, está programada somente a queima de fogos na praia de Boa Viagem, com 17 minutos de duração, e em outros bairros da cidade. Quatro balsas estão espalhadas pela orla da cidade para garantir o espetáculo, que será realizado com fogos sem ruídos. Um decreto municipal proibiu a utilização de artefatos que provoquem poluição sonora em eventos promovidos pelo governo local.

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Além de não realizar a festa de Réveillon neste ano, a prefeitura de Fortaleza publicou um decreto para fixar o limite de público em festas privadas. Pelas regras, eventos de grande porte em locais fechados deverão cumprir a capacidade de até 2,5 mil pessoas. Em locais abertos, serão permitidas até 5 mil pessoas.

A festa também foi cancelada em Porto Alegre. A comemoração seria realizada na Orla do Guaíba em homenagem aos 250 anos da capital. Diante da disseminação da variante Ômicron, a prefeitura decidiu não promover shows para evitar aglomeração de pessoas na região da Usina do Gasômetro, onde a festa seria realizada.

Em Boa Vista, a festa não foi cancelada. A prefeitura divulgou na semana passada a programação musical para o dia 31. Os shows ocorrerão no Parque do Rio Branco, a partir das 17h.

No Rio de Janeiro, estão previstos dez pontos de queima de fogos pela cidade. Em Copacabana, a queima terá 16 minutos e será acompanhada de um espetáculo piromusical, no qual a história da cidade será contada por meio de música ambiente. Foram instaladas torres de som na orla. Para evitar aglomerações, no entanto, a prefeitura impôs várias restrições à circulação de pessoas, como o fechamento das estações de metrô, próximo à praia de Copacabana

Em Balneário Camboriú (SC), um dos destinos preferidos no Sul do país, a festa da virada do ano terá um show pirotécnico de 15 minutos. A contagem regressiva será realizada na roda gigante, um dos cartões postais da cidade. O governo local espera que a rede hoteleira tenha ocupação de 100% dos quartos disponíveis.

De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde, divulgado ontem (28), o Brasil registrou 77 casos da variante Ômicron.

Quase 13 milhões de veículos devem circular pelas principais ligações rodoviárias entre a capital, o interior e o litoral de São Paulo no período do Natal ao Ano Novo, segundo previsão das concessionárias. Do total, 7,5 milhões percorrerão as estradas federais, enquanto 5,4 milhões vão usar as rodovias estaduais. O movimento maior será em direção ao litoral. Serão usados drones em pontos críticos das estradas, fora do alcance das 1.818 câmeras de fiscalização que já enviam imagens para os centros operacionais.

Para fugir dos congestionamentos, os motoristas devem evitar os horários de pico. Para a saída do Natal, o trânsito deve ficar intenso na sexta-feira (24), das 15 horas às 20 horas, e no sábado (25), das 7 horas às 14 horas.

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O sistema Anchieta-Imigrantes, de acesso à Baixada Santista, recebe ao menos 1,1 milhão de carros entre o Natal e o Réveillon. No trecho de serra, haverá Operação Descida a partir da manhã de sexta-feira, 24. Na Rio-Santos, que faz a interligação das praias do litoral norte e Baixada Santista, passam 1,5 milhão de veículos. Outros 295 mil descem pela Mogi-Bertioga. Em direção ao litoral norte, a Tamoios espera 703 mil carros no veículo - a descida da serra terá pista extra. A Oswaldo Cruz, acesso a Ubatuba, terá 158 mil carros. Já na Ayrton Senna-Carvalho Pinto, que também atende o litoral norte, devem passar 776 mil carros.

No sentido do interior, pelo sistema Castelo-Raposo, mais o trecho oeste do Rodoanel, vão passar 2,8 milhões de carros no período do Natal ao Ano Novo. Pelo sistema Anhanguera-Bandeirantes, que liga a capital à região de Campinas, trafegam 1,3 milhão de carros.

Já entre as rodovias federais, que ligam a capital paulista a outros Estados, a Fernão Dias vai receber 3,3 milhões de veículos entre esta quinta-feira, 23, e o dia 3 de janeiro de 2022. O fluxo maior deve se concentrar nas extremidades - no caso de São Paulo, entre Guarulhos e Bragança Paulista. A partir desta quinta, começa a saída para o Natal, com previsão de 1,3 milhão de carros partindo da região metropolitana de São Paulo em direção a Minas Gerais.

Pela Régis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba, servindo de acesso às praias do litoral sul de São Paulo, a previsão é de tráfego 60% maior do que em dias normais no período de 23 de dezembro a 3 de janeiro. São esperados 2,8 milhões de veículos circulando na malha. A concessionária informou ter instalado 73 novas câmeras de monitoramento, passando a contar com 276 câmeras ao longo do trecho. O sistema, compartilhado com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), auxilia na fiscalização.

A Dutra, principal ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro, receberá 1,4 milhão de veículos entre Natal e Ano Novo. São 287 mil carros saindo de São Paulo já na quinta-feira, com movimento mais intenso das 10 às 22 horas.

Na sexta, véspera do Natal, a previsão é de estrada lotada entre 8 e 14 horas. No km 218, em Guarulhos, na pista marginal, sentido São Paulo, a última faixa da direita está interditada para obras, exigindo atenção dos motoristas.

A alta no número de casos da Covid-19, em decorrência da propagação da nova variante Ômicron, fez diversas cidades ao redor do mundo anunciarem o cancelamento de suas tradicionais e famosas festas de Ano Novo.

Na Itália, a Prefeitura de Roma cancelou o tradicional concerto de Ano Novo no Circo Máximo, para evitar aglomerações em um momento de recrudescimento da pandemia. Além da capital italiana, Veneza, Pádua e Treviso, além de adiar eventos culturais, também proibiram a queima de fogos de artifício.

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Turim, por sua vez, cancelou o tradicional mercado de Natal. Outras regiões e províncias também anunciaram restrições como Florença, Bolonha, Campânia, Lazio, Vêneto e Emília-Romagna.

Já no Reino Unido, o famoso show de Ano Novo nas margens do Tâmisa, em Londres, não acontecerá. Na França, por sua vez, as festividades foram canceladas em Paris, incluindo a programada para a Champs-Elysées em 31 de dezembro.

Ainda na Europa, a capital portuguesa, assim como as cidades de Nazaré, Porto, Braga e Albufeira, também anularam as comemorações, temendo uma quinta onda da emergência sanitária.

Na Holanda, a capital Amsterdã vetou seu show de fogos e as celebrações públicas, de acordo com a prefeitura local. Além disso, os cidadãos não foram autorizados a usar fogos de artifícios em festas privadas.

Na cidade alemã de Berlim, além dos festejos terem sido cancelados, as comemorações privadas devem ser limitadas a 10 pessoas. Em Frankfurt e Munique também estão vetados os eventos. Segundo o chanceler Olaf Scholz, "não é o momento de fazer festa e celebrar com muita gente".

Tóquio, no Japão, abriu mão da famosa e tradicional contagem regressiva no distrito de Shibuya, na tentativa de evitar aglomerações no local, tendo em vista que as festividades anteriores reuniam cerca de 100 mil pessoas.

A capital japonesa ainda determinou que toda a região seja patrulhada e o consumo de bebidas alcóolicas seja banido entre 21h e 3h (horário local).

Em Nova Déli, na Índia, todos os eventos coletivos e celebrações de Natal e Ano Novo foram proibidos. A agência municipal de gestão de desastres da capital indiana anunciou a decisão em decorrência do avanço da variante Ômicron da Covid-19. A proibição afeta todas as iniciativas culturais, religiosas, sociais, políticas ou de entretenimento.

Até o momento, outras cidades famosas por suas festas de fim de ano, como Nova York, Cidade do Cabo, Melbourne, Bangcoc, Dubai, Las Vegas, Sydney e Taipei, ainda não cancelaram seus eventos.

Da Ansa

Sem reunir a família na ceia de Natal do ano passado, a esperança de voltar a confraternizar nas festas de fim de ano foi frustrada pela variante Ômicron, que circula acompanhada da cepa H3N2 da Influenza. As recomendações para evitar as doenças são as mesmas e passam pela cobertura vacinal.

A infectologista da Faculdade de Educação em Ciências da Saúde (FECS) do Hospital Oswaldo Cruz, Angela Rocha, aponta que o ideal é suspender novamente as confraternizações.

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"Mesmo sendo todo mundo da família, vêm de casas diferentes, grupos diferentes, cantos diferentes. Cada pessoa teve contato com outras. Eu sei que é complicado por que vai chegar todo mundo se abraçando e festas maiores é um risco muito grande. A gente fica morrendo de pena", avaliou.

Depois de atravessar o momento mais grave da pandemia e perder pessoas queridas, fica difícil não rever amigos e para renovar os laços com familiares. Por isso, a médica sugere que os encontros sejam marcados em locais arejados, com janelas abertas. Antes de fazer a surpresa, o presente deve ser higienizado e utensílios não podem ser compartilhados. O respeito ao distanciamento também é importante e as máscaras devem ser retiradas apenas para comer.

"Se vai fazer uma reunião, vá com a família em um grupo menor, só com os mais próximos, e inclusive até vá de máscara. Come e depois coloca a máscara, evita tá junto demais", descreveu.

Vacina reduz internamentos

A infectologista explicou que a Ômicron mostrou ser mais transmissível que as variantes anteriores, mas ainda não foi confirmado se sua gravidade também é mais intensa. Muito se falava sobre o perigo da Delta, mas a imunização fez com que a mutação não atingisse o prejuízo esperado no Brasil.

"As vacinam podem diminuir a intensidade do quadro. Nessas próximas semanas a gente vai avaliar como é o comportamento epidemiológico. Realmente, a máscara e a limpeza das mãos vão proteger contra as duas coisas", considerou ao citar a H3N2.

Ela comentou que a nova Influenza surpreendeu por se espalhar fora do período sazonal da gripe - mais presente no período chuvoso do meio do ano - e já leva pacientes aos hospitais.

"Uma época que todo mundo tá sem valorizar [a imunização], achando que por que tomou a vacina da Covid pode-se liberar e tirar a máscara, então a gripe tá aparecendo. Se tivesse todo mundo mantendo aqueles cuidados em evitar aglomerar e estar em lugares fechados com máscara, provavelmente não tava como a gente aqui já tá", advertiu.

Surto nas próximas semanas

Devida à gravidade das duas doenças altamente transmissíveis, que serão favorecidas pelo ambiente dos próximos 10 dias, Rocha prevê que 2022 deva começar com um aumento de pacientes internados com problemas respiratórios

"A gente vai ter uma repercussão, principalmente em Pernambuco, tanto da H3N2 quanto da Ômicron agora nas próximas duas ou três semanas, quando os quadros podem começar a subir e dar um pico", ressaltou.

Antes de ir às compras de fim de ano, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) ofereceu dicas para que os clientes não caiam em promoções falsas ou sejam lesados. Planejar, pesquisar e estabelecer um limite de gastos é fundamental para não começar o ano endividado.

"Sabemos que todo mundo gosta de presentear e ser presenteado, mas estamos em uma situação financeira muito difícil. É preciso ter cuidado ao comprar, ser precavido”, aconselhou a gerente Geral do Procon-PE, Danyelle Sena. 

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Para as compras em lojas físicas, a orientação é ficar atento às formas de pagamento, prazos de entrega, de troca ou para a devolução do produto. É importante exigir a nota fiscal, que precisa ser apresentada caso haja algum problema posterior.

No caso de compras online, antes da negociação, a sugestão é pesquisar sobre a loja para saber se ela é confiável e se possui CNPJ, endereço físico e o máximo de dados da empresa. Confirme a atuação dela com avaliações e usuários que já foram clientes.

Ainda antes de fechar a compra, verifique se o site é seguro com o cadeado no canto superior esquerdo da tela e os preços com os praticados no mercado, pois a página pode ser falsa e o produto pirateado.

Vale lembrar que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) expressa o direito a desistir da compra até sete dias após a assinatura do contrato ou do recebimento do produto. 

Antes de adquirir eletrônicos, peça que o vendedor demonstre como o produto funciona para ter a certeza sobre suas expectativas. Também é importante ficar atento à garantia e se o fabricante disponibiliza de assistência técnica próxima.

Já para itens de perfumaria e alimentos, observe se no rótulo consta as exigências do CDC com peso, volume, prazo de validade, composição, registro no Ministério da Saúde, dados do fabricante ou do importador. Mesmo que o produto seja estrangeiro, todas as informações devem estar em língua portuguesa, reforça o Procon-PE.

A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) comunicou, após uma assembleia realizada nessa quarta-feira (1º), que a maioria dos prefeitos e prefeitas optou por cancelar todas as festas públicas de réveillon. Segundo nota da Amupe, a confirmação se deu após pronunciamento do secretário estadual de Saúde, André Longo, por videoconferência, de não recomendar eventos de grande porte sem controle de passaporte vacinal, neste mês de dezembro, como é o caso dos eventos públicos de fim de ano. 

“Após um proveitoso debate, nós tiramos algumas diretrizes que foram acatadas pela maioria dos prefeitos. O primeiro é que não devemos fazer festas em grandes proporções, sobretudo as de final de ano. As festas que estão previstas para acontecer, devem seguir os protocolos vigentes do governo do Estado”, frisou o presidente da Amupe, José Patriota, que coordenou os trabalhos.

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A ampliação da vacinação também foi debatida na assembleia. Segundo André Longo, “o foco continua sendo vacinar, testar e ter cuidado com os protocolos sanitários.''

Nesta sexta-feira (26), o Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) recomendou que festas e aglomerações sejam evitadas neste final de ano por conta da nova onda de contágio pela Covid-19 que se espalha pelos países da Europa, Américas e África do Sul.

Além disso, o Coren chama a atenção para a descoberta de uma nova variante do novo coronavírus descoberto no continente sul-africano. Essa cepa é considerada potencialmente muito contagiosa e com múltiplas mutações.

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O conselho salienta que os cuidados com o uso de máscara, higienização das mãos e manutenção de adequado distanciamento social deve ser reforçado, até que haja um estado de controle efetivo da pandemia.

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), anunciou nesta sexta-feira (26), que os grandes eventos de Réveillon estão proibidos de serem realizados no Estado. 

A partir do dia 16 de dezembro, só serão permitidos eventos com até 2.500 pessoas em ambientes fechados, ou com até cinco mil pessoas, se o evento for realizado em local aberto. Camilo ressalta que para que esses pequenos eventos sejam realizados, será necessário que os organizadores exijam o passaporte de vacinação do público e controle de acesso.

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O Ceará enfrenta o aumento de casos da Covid-19 em alguns municípios. “Esse aumento da positividade em alguns municípios significa que ainda existe circulação do vírus e se isso ocorre deve aumentar mais ainda a nossa preocupação em aumentar a cobertura vacinal e das pessoas cumprirem os protocolos sanitários”, ponderou o secretário da Saúde, Marcos Gadelha.

"Tomamos essa decisão por absoluta prudência, responsabilidade e respeito de forma prioritária a vida dos nossos irmãos e irmãs cearenses. Sempre tenho dito que não descansarei enquanto não vacinarmos toda a população", ressalta o governador do Ceará. 

Camilo Santana ainda aproveitou para falar que a decisão sobre a realização do Carnaval deve seguir no mesmo rumo do que foi definido para as festas de Réveillon, mas isso ainda será discutido pelo comitê montado pelo Governo do Ceará.

No entanto, ele ressalta que a sua posição pessoal é para que as grandes festas de Carnaval no Estado também sejam proibidas. "É por prudência e responsabilidade", pontua Camilo.

A decisão do governador acontece em paralelo ao crescimento dos casos de Covid-19 no mundo, principalmente na Europa - além do surgimento de novas variantes, como a identificada na África do Sul. 

Segundo o laboratório Alemão BioNTech, essa cepa, chamada de B.1.1.529, "difere claramente das variantes já conhecidas porque tem mutações adicionais na proteína spike". Ainda não há, porém, confirmação científica de que a variante esteja ligada a escape vacinal nem que seja mais transmissível.

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo pediu nessa terça-feira (23) ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a exigência do passaporte da vacina para estrangeiros. O ofício, assinado pelo secretário Edson Aparecido, manifesta preocupação com a entrada dos visitantes no País sem a imunização contra a Covid-19. A gestão Jair Bolsonaro, porém, é contrária a criar obrigações desse tipo.

A expectativa é de que haja aumento do fluxo de turistas na cidade nos próximos meses, com as festas de fim de ano e o carnaval. "Diante da necessidade da continuidade do controle da pandemia da Covid-19, e principalmente da responsabilidade como poder público, em zelar pela segurança e bem-estar da nossa população, manifestamos a preocupação quanto a entrada de estrangeiros não vacinados no País", diz o ofício. O pedido da administração paulistana se estende para aeroportos e portos. O Rio de Janeiro já fez solicitação semelhante ao governo federal.

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O Ministério da Saúde disse que, segundo portaria interministerial editada conjuntamente pelas pastas da Casa Civil, Saúde, Infraestrutura e Justiça e Segurança Pública, os passageiros que desejarem entrar no País deverão mostrar à companhia aérea o teste para rastreio do coronavírus negativo ou não detectável até 24 horas antes da viagem. Também deverá apresentar, antes do embarque, a Declaração de Saúde do Viajante.

As pessoas que tiverem conexão, que seja necessário sair da área restrita ou permanecer por mais de 72 horas no País, será solicitado um novo teste. A portaria também proíbe a entrada de estrangeiros por rodovias. Já a entrada por meio de transportes aquaviários fica condicionada ao cenário epidemiológico e às condições de cumprimento de quarentena para passageiros e embarcações. Já a Anvisa, em nota, disse que a responsabilidade sobre esse tipo de medida é do Executivo.

Enquanto o prefeito João Campos (PSB) segue na Escócia para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), nessa quinta-feira (4) a vice Isabela de Roldão (PDT) assinou decreto que proíbe o uso de fogos de artifício que provoquem barulho em eventos públicos no Recife. O decreto passa a valer nesta sexta (5), mediante publicação no Diário Oficial.

A medida visa proteger animais, pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e dotadas de sensibilidade auditiva.

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"Esse é um momento eufórico para a cidade e a gente quer compartilhar com todo mundo e com quem tá junto com a gente nessa causa, nesse esforço coletivo”, disse a prefeita em exercício.

A partir da assinatura, festividades promovidas pela Prefeitura como o réveillon na Orla de Boa Viagem e os ciclos juninos não contarão mais com os estampidos sonoros provocados pelos fogos. A expectativa é que permaneça o show de luzes, como apresentado na virada do dia 31 de dezembro de 2020.

Em um contexto de escassez generalizada de mão de obra devido à pandemia e ao Brexit, o Reino Unido precisa de 15 mil açougueiros - informou uma federação setorial nesta sexta-feira (1), alertando para o risco de escassez de alguns produtos tradicionais neste Natal.

Um porta-voz da associação britânica de processadores de carne disse ao jornal The Times que a escassez de mão de obra forçou o setor a se concentrar em abastecer os supermercados com cortes básicos.

"Deveríamos ter começado a produzir comida de Natal em junho, ou julho, mas até agora não fizemos isso", disse ele, alertando que "haverá escassez de produtos festivos, como linguiça enrolada em bacon", uma refeição de Natal muito popular entre os britânicos.

A falta de caminhoneiros vem provocando problemas no abastecimento de combustível há algumas semanas, causando desabastecimento e longas filas nos postos de gasolina nos últimos dias.

Supermercados, redes de fast-food e bares também se veem afetados por problemas de abastecimento, que podem ser agravados pela escassez de mão de obra na produção.

De acordo com o The Times, o governo de Boris Johnson está estudando flexibilizar as condições de imigração para conceder vistos de trabalho a até 1.000 açougueiros estrangeiros, na tentativa de evitar a escassez.

O Ministério do Meio Ambiente e da Alimentação garantiu à agência de notícias britânica AP que o Executivo "continua trabalhando estreitamente" com o setor de suínos "para explorar opções que permitam enfrentar as pressões atuais".

Diante do risco de ver lojas vazias no Natal, Johnson já decidiu conceder cerca de 10.000 vistos de trabalho de três meses para caminhoneiros, até o final do ano. A medida incluirá trabalhadores de alguns outros setores importantes, como granjas avícolas.

Questionado pelo The Times sobre vistos para açougueiros, o Ministério do Interior observou que "outros países do mundo enfrentam desafios similares" e disse preferir que "os empregadores invistam na mão de obra nacional britânica no longo prazo em vez de depender da mão de obra estrangeira".

Na quinta-feira, a associação PRA afirmou que os postos de gasolina britânicos continuam sofrendo com a falta de combustível, contradizendo as afirmações do governo. Segundo as autoridades, a crise desencadeada na semana passada por motoristas preocupados por não poderem reabastecer está diminuindo.

Ainda era possível encontrar longas filas nos postos, na quinta-feira, especialmente em Londres e no sul da Inglaterra.

Motoristas do Exército devem ser mobilizados nos próximos dias para ajudar a aliviar a crise. O governo afirma que ela foi provocada por um movimento de pânico da população, depois que alguns fornecedores anunciaram os fechamentos das bombas pela falta de caminhoneiros para levar o combustível a partir dos terminais de armazenamento.

As medidas de distanciamento social recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como forma de prevenção ao coronavírus (Covid-19) impossibilitaram que diversos eventos fossem realizados desde março de 2020, uma vez que muitos dependiam das aglomerações. Mas com o decorrer da pandemia, as famílias encontraram maneiras de realizar aniversários ou outras comemorações com um certo nível de segurança e cautela, o que exige muita criatividade.

Em 2020, Marcela Melo, 45 anos, do Rio de Janeiro precisou cancelar o aniversário de 18 anos de sua filha, devido ao avanço da crise sanitária no Brasil. Em 2021, ela buscou maneiras seguras de comemorar a data e realizou uma festa com grupos reduzidos. Além disso, Marcela também fez o aniversário de 49 anos de seu marido.

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Para que isso ocorresse, a família contratou uma empresa de eventos, mas também se envolveu com a decoração. O processo exigiu que fossem feitas alterações nas posições dos móveis e nas plantas do jardim, Assim como as estantes, aparadores e sofás precisaram ser redecorados. “Foi um desafio, mas ao mesmo tempo muito gratificante. Tivemos um cuidado especial com a quantidade de convidados, essa foi a parte mais difícil”, recorda Marcela. “Sem a empresa contratada não seria possível ter realizado o evento com a total segurança que o momento exige”, complementa.

O prolongamento da pandemia foi uma das principais razões que obrigaram as famílias a se adaptarem as comemorações. “O que vemos hoje são festas menores, comemorações em casa, ou no jardim, parques, locais abertos e integrados à natureza, com um formato reduzido, porém elegante e que possa gerar fotos incríveis e memoráveis. Os piqueniques em parques, jardins também vieram para ficar”, afirma a especialista em eventos e decoração, Luciana Marquez.

A especialista explica que, no atual momento, o ideal é realizar reuniões pequenas, para que o dono da festa possa se sentir mais à vontade e aproveitar a festa com seus convidados. Em caso de ter mais pessoas, Luciana recomenda dividir a comemoração em dois ou três pequenos eventos. “A ideia é dividir a comemoração em pequenos grupos por afinidade como família, amigos, colegas de trabalho e evitar aglomerações”, aconselha.

Luciana destaca que é importante priorizar eventos em áreas abertas, como quintais ou jardins e, preferir por comemorações mais intimistas, como piqueniques, que proporcionam boas fotos e lembranças. “Sugiro decorar com manta, esteiras, almofadas, futons, balões, cestos, plantas e flores. Se for à noite, as velas não podem faltar”, ressalta.

Outra dica, é ter um bom local para registrar fotos. “Pode ser um biombo, escada, uma poltrona ou luminária com aplique de flores ou cortina de led com folhagens. O importante é ser um espaço que desperte o interesse das pessoas para fotografar e ficar na memória”, indica.

Por se tratar de um momento intimista e por conta do atual estado da pandemia, Luciana lembra que é importante convidar apenas as pessoas mais próximas. Além disso, é recomendado deixar os aperitivos acessíveis para que os próprios participantes se sirvam. “O cardápio deve ser adequado ao grupo. Se tiver alguém vegano garanta que tenha um prato especial para esta pessoa. Ou se for um grupo fitness, garanta um cardápio interessante”, orienta.

A dona de um salão de eventos foi multada em R$ 215 mil por realizar uma festa clandestina, na noite deste sábado (5), em Artur Nogueira, interior de São Paulo. É uma das autuações de valor mais alto já registradas no Estado por desrespeito às regras de isolamento social desde o início da pandemia.

A defesa da proprietária informou que vai entrar com recurso. Em todo o Estado, eventos proibidos por causarem aglomeração voltaram a se repetir neste fim de semana. São Paulo vive uma retomada da pandemia, com aumento de casos e hospitais lotados.

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Em Artur Nogueira, o flagrante foi dado por agentes da Vigilância Sanitária, por volta das 23 horas, no bairro Coração Criança. A equipe encontrou cerca de 40 pessoas festejando sem máscaras de proteção. A fiscalização de posturas do município aplicou multa de R$ 3,3 mil por perturbação do sossego público.

Já a vigilância sanitária aplicou multa de R$ 211,7 mil por violação às regras de isolamento durante a pandemia. O estabelecimento, que não tinha alvará de funcionamento, foi lacrado. "Artur Nogueira está com 100% dos leitos de UTI ocupados neste momento", informou a prefeitura.

Em Ribeirão Preto, a força-tarefa integrada pelo município, Ministério Público e Polícia Militar encerrou cinco eventos no fim de semana, conforme balanço divulgado neste domingo. Na Rua Recife, um "bailão" reunia cerca de cem pessoas. Em uma festa infantil na zona norte estavam outras 80 pessoas, a maioria sem máscara.

Uma festa, na rua Tietê, tinha DJs e cerca de cem pessoas, mas eram esperadas outras 300. As equipes detectaram também uma rave em uma chácara do Jardim Canadá, mas não conseguiram acesso ao local e encaminharam o caso à Polícia Civil.

Em Sorocaba, a operação integrada da Guarda Civil Municipal e Vigilância Sanitária flagrou uma festa com cerca de 200 jovens com idades entre 16 e 25 anos, em uma chácara do bairro Mato Dentro. O evento, com cobrança de ingresso, foi divulgado na internet. Com a chegada das viaturas, muitos jovens correram para o mato, deixando para trás 30 veículos, entre carros e motos.

O organizador do evento e o proprietário da chácara foram multados. Centenas de garrafas de bebidas e latas de energético sem nota fiscal foram apreendidas. A operação autuou mais seis estabelecimentos e multou 214 veículos em outras aglomerações.

Uma festa clandestina com 200 pessoas foi interrompida pela fiscalização em uma chácara no Recanto dos 18, em São José do Rio Preto, na madrugada deste domingo. Uma adolescente e um jovem que se apresentaram como organizadores foram encaminhados para o plantão da Polícia Civil. Outros 15 menores que estavam no evento foram apresentados à Vara da Infância e Juventude. Outra festa clandestina com 78 pessoas foi interrompida no Jardim Nazareth.

Em Marília, a Vigilância Sanitária pediu apoio à Polícia Militar para paralisar uma festa infantil com DJ, na noite de sábado, na zona sul da cidade. Os proprietários e os contratantes da festa vão responder por crime contra a saúde pública.

A Polícia Civil barrou 11 festas clandestinas com aglomerações do feriado de Corpus Christi, na quinta-feira, 3, até este domingo, 6, em Campos do Jordão. A maioria dos eventos acontecia em casas de veraneio de alto padrão. Algumas tinham estrutura de megaeventos, com sistemas potentes de som e banheiros químicos para os convidados.

Segundo a polícia, as principais ações aconteceram após as 21 horas, horário de fechamento dos bares e restaurantes. Em uma das festas, os organizadores cobravam R$ 1 mil pela entrada - os convidados chegavam em carros de luxo. Desde o feriado, a cidade registra grandes aglomerações. Apesar das restrições anunciadas pela prefeitura, cerca de 60 mil turistas visitaram Campos do Jordão durante o feriado prolongado.

Litoral e capital

Em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, cerca de mil pessoas foram flagradas em festas clandestinas até este domingo, segundo a prefeitura. Na praia de Cambury, 150 pessoas estavam em uma festa promovida por um bar. Outras 200 participavam de um baile de rua, quase todas sem máscara. Em Maresias, a guarda municipal flagrou uma festa de rua com cerca de 500 pessoas e pediu reforço à Polícia Militar para dispersar o público. O proprietário de uma casa foi multado por reunir cerca de 100 pessoas em uma festa privada.

Moradores de Santos denunciaram uma festa de debutante com grande aglomeração de pessoas em um bufê do bairro Gonzaga. O evento, feito para comemorar o aniversário de uma adolescente de 15 anos, moradora da cidade, reuniu mais de uma centena de convidados e ninguém usava máscara de proteção. A prefeitura informou que vai apurar o caso e autuar os transgressores das regras de isolamento social.

Em São Paulo, o comitê de blitze do governo estadual e da Prefeitura encerrou uma festa clandestina na Mooca, zona leste da capital, com 225 pessoas. Entre os participantes do evento, 68 não usavam máscaras. Viaturas das polícias civil e militar deram apoio à ação da Vigilância Sanitária estadual e de órgãos de fiscalização do município. Entre a noite de sábado e a madrugada deste domingo, seis estabelecimentos foram autuados nos bairros Liberdade, Aclimação, Jardim Paulista, Bela Vista, Consolação e Parque da Mooca.

As medidas restritivas em Fernando de Noronha encerrariam nesse domingo (9), mas a Administração decidiu estender o limite das atividades comerciais para controlar o contágio da Covid-19. Dessa forma, serviços não essenciais só funcionam das 22h às 5h até o dia 23 de maio.

Com a prorrogação, eventos sociais, shows e festas, tanto em ambientes abertos, quanto fechados, seguem proibidos na ilha. O uso de som nas praias, bares, lanchonetes e restaurantes também não é permitido. Caso alguém seja flagrado sem máscara, pode ser punido com uma multa inicial de R$ 500.

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Com objetivo de evitar a transmissão importada, os turistas que visitarem o arquipélago precisam apresentar testes de identificação do vírus com 48h de antecedência em relação ao embarque.

Noronha já notificou 661 casos e três mortes em razão da pandemia. Ao todo, 650 pessoas se recuperaram da infecção e, atualmente, oito pacientes estão em isolamento domiciliar.

O feriado de Carnaval foi oficialmente suspenso em Vitória de Santo Antão, na Mata Norte de Pernambuco. A medida foi assinada pelo prefeito Paulo Roberto (MDB), nessa quarta-feira (3), no decreto 007/2021, considerando o Estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional. Assim, haverá expediente normal nas repartições públicas nos dias 15 e 16 de fevereiro, considerando todas as regras estabelecidas nos decretos de enfrentamento à Covid-19.

Com a determinação, ficam mantidas as aulas da rede pública municipal e o funcionamento do comércio. Até o último dia 2, o município registrou 176 mortes e mais de 2.500 casos confirmados do novo coronavírus. O decreto também cancela a possibilidade de realização de festas carnavalescas.

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“Diante dos dados epidemiológicos e das perdas de tantas pessoas queridas, a cidade não tem clima para realização de uma festa como o carnaval, que é caracterizada também pelas aglomerações”, justificou o prefeito.

 

Nesta sexta-feira (8), o Governo de Pernambuco emitiu uma portaria com maior rigidez nas recomendações sanitárias para eventos sociais, como casamentos, batizados e formaturas. Na quarta (6), a Administração já havia anunciado a redução da capacidade dos encontros em 150 pessoas.

A portaria entra em vigor na próxima segunda (11) e determina que apenas 10 pessoas podem dividir a mesma mesa. A decisão ainda ressalta a manutenção do distanciamento social nos espaços do evento, seja entrada, corredores, filas de acesso, salões, cadeiras e demais locais.

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A limpeza das áreas de contato como mesas, balcões, teclados, maçanetas e botões, bem como banheiros, deve ser feita a cada duas horas. A organização deve disponibilizar álcool gel nas entradas e em todos os pontos de atendimento.

Tanto participantes dos eventos, quanto funcionários e prestadores de serviço devem usar máscara de proteção durante todo o evento. O equipamento deve ser retirado apenas para alimentação ou ingestão de bebidas, caso a pessoa esteja sentada. Caso as medidas sejam desrespeitadas, a empresa contratada será responsabilizada.

Na tentativa de frear a contaminação da Covid-19 em Pernambuco, que segue preocupante do Litoral ao Sertão do estado, o secretário de Saúde, André Longo, divulgou na tarde desta quarta-feira (6), que a capacidade de realização de eventos foi reduzida para até 150 pessoas. 

Anteriormente, só estava permitido a lotação de até 70% do espaço, ou até 300 pessoas - o que muda agora com essa determinação do governo estadual.

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Shows e festas continuam proibidos até o final de janeiro. Essa proibição abrange festas de qualquer tipo, sejam em restaurantes, barracas de praias, hotéis ou outros estabelecimentos - com ou sem a venda de ingressos. 

"Ressalto que se forem seguidos à risca, os protocolos setoriais são capazes de frear a transmissão do vírus. Para que as atividades continuem funcionando sem colocar vidas em risco, é preciso seguir as normas do nosso plano de convivência", salienta Longo.

O secretário aproveitou para afirmar que o preocupa Peernambuco ter quase mil pacientes internados com a suspeita da Covid-19, em leitos de UTI públicos e privados. 

"A cada três pacientes que desenvolvem quadros graves da doença, ao menos um acaba não resistindo. O vírus pode ser silencioso e inofensivo para você, mas para alguém próximo pode ter uma evolução fatal. Precisamos de um esforço a mais de todos. Não vamos deixar que um verão de descuidos e irresponsabilidades interrompam a vida das pessoas", pontua.  

A prefeitura de São Paulo flagrou 6,7 mil pessoas em festas clandestinas e em bares funcionando irregularmente nas últimas duas semanas. Foram interditados 11 estabelecimentos, multados em R$ 9,2 mil a cada 250 metros quadrados de área.

Um decreto estadual determinou que entre os dias 25 e 27 de dezembro e 1º e 3 de janeiro só funcionassem as atividades essenciais, fechando o comércio, bares e restaurantes. Nesse período, o estado ficou na fase vermelha do plano de quarentena.

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Uma força tarefa com agentes da prefeitura e do governo estadual fizeram a fiscalização ao longo das últimas duas semanas em 52 estabelecimentos denunciados por estarem desrespeitando as normas de biossegurança.

Neste último feriado prolongado de réveillon, do dia 1º ao dia 3, foram encontradas cerca de 600 pessoas em festas irregulares, com a interdição de quatro estabelecimentos. No Natal, as operações já haviam realizado a dispersão de mais de 6 mil pessoas e interditado quatro bares e três casas de show, além de interromper um baile funk na Cidade Tiradentes, extremo leste da capital.

Apesar da presença da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, a prefeitura informou que não houve resistência à fiscalização em nenhuma das ações.

 

Depois de ir a uma celebração de Natal ou réveillon com um grupo pequeno ou a uma festa com aglomeração, podem aparecer sintomas da Covid-19 nos dias seguintes. Neste caso, a orientação dos especialistas é se isolar, buscar um serviço de saúde, realizar o exame e seguir as recomendações do médico.

No começo da pandemia, a recomendação das autoridades era se isolar e não buscar os serviços de saúde de imediato. Mas, segundo Zarifa Khoury, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, agora sabe-se que o ideal é buscar o serviço de saúde no início da infecção.

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Ela destaca que não há remédios cientificamente comprovados, mas diz que os pacientes devem ter acompanhamento e receber medicação para ajudar o organismo na reação. "Cada pessoa, a partir de seus sintomas, recebe uma prescrição individualizada", afirma.

Além de procurar uma unidade de saúde e realizar os exames para confirmar a doença, é essencial avisar às pessoas com as quais teve contato nas confraternizações.

"Havendo sintomas, enquanto não tem resultado do exame, deve permanecer em isolamento e avisar a todos com quem teve contato nos últimos 5 dias sobre suspeita de covid. Tendo confirmação, estas pessoas também devem permanecer em isolamento por 14 dias", orienta a infectologista da Unicamp Raquel Stucchi

Ainda segundo ela, todos que têm covid devem fazer controle da oximetria para a analisar a saturação de oxigênio.

Cuidado

Raquel alerta ainda sobre os riscos dos exames. "Nenhum teste dá segurança para frequentar festas e confraternizações, nenhum dá garantia que não estamos transmitindo o coronavírus. Por dois motivos: o exame tem 30% de falso negativo, no caso do RT-PCR.

Já os exames que pesquisam antígeno para os que não apresentam sintoma, este número é ainda maior", diz a infectologista. "O outro motivo é que mesmo que tenha feito o exame recentemente, há uma janela para que o vírus se manifeste, também podendo dar falso negativo e ser um vetor de contaminação", continua.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, em entrevista à Rádio Jornal na tarde desta quinta-feira (31), declarou que o clima na capital pernambucana está tranquilo neste último dia do ano, no que diz respeito aos protocolos de combate à Covid-19. Ao circular por regiões tradicionalmente movimentadas no réveillon do Recife e da Região Metropolitana, Eurico não identificou preparativos de festas, nem estruturas para comemorações.

“Clima de tranquilidade, sem o agito natural. A gente pode ver que as pessoas estavam comprando os seus produtos para levar para casa. A gente vê que o povo está tomando consciência”, declarou o secretário em entrevista à Rádio Jornal. Pedro Eurico disse, ainda, que a Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, estava praticamente vazia.

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Por outro lado, o secretário revelou à Rádio Jornal que foi informado por assessores que em Aldeia, na cidade de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife, um grupo pretendia realizar uma festa, mas a Polícia Militar já está agindo para proibir o ato. O mesmo ocorreu em um hotel em Serrambi, onde as autoridades também atuam para barrar qualquer festa.

Festas e eventos do tipo estão proibidos em Pernambuco nesta virada do ano, em virtude do aumento nos casos da Covid-19. O Governo do Estado, além de realizar fiscalizações presenciais, promete acompanhar as redes sociais para identificar desrespeitos aos protocolos de segurança e punir, posteriormente, os responsáveis.

Nas praias da RMR, por exemplo, o comércio deve finalizar as atividades às 17h de hoje. Cadeiras, toldos, mesas e demais objetos estão proibidos nas orlas, em mais uma estratégia de contensão do novo coronavírus.

Neste 31 de dezembro, Pernambuco registrou 1.882 novos casos de Covid-19, em que desses, 50 são considerados Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Com o novo balanço, o Estado totaliza 222.166 casos confirmados da doença e um total de 9.654 mortes.

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