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A Fifa anunciou nesta sexta-feira a data da cerimônia de premiação do The Best. O evento foi marcado para o dia 15 de janeiro, em Londres. A entidade vai divulgar nas próximas semanas os finalistas para as principais categorias de um dos maiores prêmios do futebol mundial.

Será a terceira vez que a cerimônia será realizada em Londres, como aconteceu em 2016 e também em 2017. A edição passada, realizada em fevereiro deste ano, foi sediada em Paris. O evento vai condecorar os melhores jogadores masculinos e femininos do mundo de 2023, assim como treinadores, gols mais bonitos e seleção do ano, em parceria com a FIFPRO.

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Os indicados para oito categorias já foram anunciados em setembro. O goleiro Ederson é o único representante do Brasil nos prêmios técnicos. Ele vai concorrer ao posto de melhor goleiro do mundo com Courtois (Real Madrid), Onana (ex-Inter de Milão e atualmente no Manchester United), Ter Stegen (Barcelona) e Bono (ex-Sevilla e hoje no Al-Hilal).

O Manchester City é o time com mais indicações, entre jogadores e o técnico Pep Guardiola. Os mais fortes candidatos ao prêmio principal são Erling Haaland e Kevin De Bruyne. Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain, e Lionel Messi, ex-PSG e atualmente no Inter Miami, também estão na briga.

Os vencedores de cada categoria serão definidos com base em votação de diferentes grupos: treinadores, capitães das seleções, jornalistas e torcedores. Os votos dos fãs podem ser feitos no site da Fifa.

As duas derrotas consecutivas nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 derrubaram a seleção brasileira no ranking da Fifa. Na atualização desta quinta-feira, o Brasil perdeu duas posições e apareceu no quinto lugar, sua pior colocação desde agosto de 2016, quando figurou no nono posto.

O Brasil caiu de 1.812,20, pontuação que exibia na atualização anterior do ranking, no fim de outubro, para 1.784,09. A queda se deve aos dois revezes seguidos da seleção nas Eliminatórias Sul-Americanas: derrotas para a Colômbia, por 2 a 1, em Barranquilla, e para a Argentina, por 1 a 0, no Maracanã, na Data Fifa deste mês de novembro.

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No total, a seleção brasileira foi a segunda que mais perdeu pontos no ranking divulgado nesta quinta: -28,11. Só ficou atrás da Suíça (-31,94), que jogou três vezes e não venceu nenhuma partida neste mês: foram dois empates e uma derrota.

A seleção foi superada no ranking por Inglaterra e Bélgica, que estavam em quarto e quinto lugares, na atualização anterior. Os ingleses agora figuram em terceiro, seguidos de perto pelos belgas. A França continua na segunda colocação, enquanto a Argentina ostenta a liderança desde abril, a segunda atualização após o fim da Copa do Mundo do Catar, disputada entre novembro e dezembro do ano passado.

A queda do Brasil não foi a única mudança no Top 10. A Holanda subiu uma posição e agora aparece no sexto lugar, desbancando Portugal para o sétimo posto. Espanha, Itália e Croácia fecham o Top 10. Nenhuma seleção entrou ou saiu da lista das 10 melhores da Fifa.

No total, a entidade contabilizou 188 partidas internacionais para atualizar seu ranking. O destaque, longe do Top 10, foi a Ilhas Comores, que subiu nove posições e agora aparece no modesto 119º lugar. A próxima atualização da lista da Fifa será anunciada no dia 21 de dezembro.

Confira o Top 20 do ranking masculino da Fifa:

1º - Argentina, 1.855,20 pontos

2º - France, 1.845,44

3º - Inglaterra, 1.800,05

4º - Bélgica, 1.798,46

5º - Brasil, 1.784,09

6º - Holanda, 1.745,48

7º - Portugal, 1.745,06

8º - Espanha, 1.732,64

9º - Itália, 1.718,82

10º - Croácia, 1.717,57

11º - Uruguai, 1.665,99

12º - EUA, 1.665,27

13º - Marrocos, 1.661,69

14º - México, 1.655,21

15º - Colômbia, 1.651,2

16º - Alemanha, 1.631,22

17º - Japão, 1.620,19

18º - Suíça, 1.613,44

19º - Dinamarca, 1.601,31

20º - Senegal, 1.594,31

Gianni Infantino, presidente da Fifa, usou as redes sociais, nesta terça-feira, para demonstrar seu entusiasmo com a globalização das próximas edições da Copa do Mundo, o poder do futebol em unir nações e aproveitou para anunciar a Arábia Saudita como a sede da Copa do Mundo de 2034.

"O maior show da terra será organizado pelo Canadá, México e Estados Unidos em 2026 - na América do Norte. As próximas duas edições da Copa do Mundo serão sediadas na África (Marrocos) e na Europa (Portugal e Espanha) - com três partidas comemorativas disputadas na América do Sul (Argentina, Paraguai e Uruguai) - em 2030 e na Ásia (Arábia Saudita) em 2034. Três edições, cinco continentes e dez países envolvidos na realização de partidas do torneio - isso torna o futebol verdadeiramente global", escreveu o dirigente.

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Segundo Infantino, "os processos de licitação foram aprovados por consenso através do Conselho da Fifa - onde todas as seis confederações estão representadas - após diálogo construtivo e amplas consultas. Obrigado a todos que participaram desta troca positiva".

O dirigente também destacou poder do futebol em unir nações de todas as culturas. "O futebol une o mundo como nenhum outro desporto, e o Campeonato do Mundo da Fifa é a mostra perfeita para uma mensagem de unidade e inclusão, além de fornecer uma ilustração importante de como diferentes culturas podem estar juntas e aprender e compreender-se melhor."

O presidente da Fifa aproveitou para passar uma mensagem de paz ao mundo. "A medida que vivemos num mundo cada vez mais dividido e agressivo, mostramos mais uma vez que o futebol, o desporto líder mundial, une como nenhum outro. Todos necessitamos destas ocasiões de unidade e os próximos Campeonatos do Mundo da Fifa proporcionam uma força única para o bem a este respeito".

A Fifa baniu o ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) Luis Rubiales por três anos após o dirigente beijar sem consentimento a jogadora Jennifer Hermoso durante a cerimônia de premiação da Copa do Mundo Feminina, em agosto deste ano.

O Comitê Disciplinar da entidade considerou nesta segunda-feira (30) que Rubiales, que renunciou poucas semanas após o episódio, é culpado de violar o artigo 13, aquele sobre a violação das regras de fair play, integridade e lealdade.

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Rubiales já estava suspenso provisoriamente por 90 dias. Agora, sua desclassificação se aplica a todas as atividades nacionais e internacionais relacionadas ao futebol. Ele, no entanto, poderá recorrer da decisão.

No mês passado, o Ministério Público da Espanha chegou a formalizar uma denúncia de agressão sexual contra Rubiales em decorrência do beijo na boca forçado em Hermoso. O dirigente, porém, pediu desculpas pela atitude durante a cerimônia de premiação em Sydney, na Austrália, depois da final da Copa do Mundo feminina, a qual a Espanha venceu.

Ao longo da cerimônia, Rubiales distribuiu beijos no pódio, mas o episódio envolvendo Hermoso chamou atenção, pois o cartola abraçou a meia-campista do Pachuca, segurou seu rosto e a beijou na boca. A atleta, que foi titular na vitória por 1 a 0 sobre a Inglaterra, disse em uma live pós-jogo no vestiário que "não gostou" da atitude de Rubiales.

Da Ansa

A Fifa lamentou o atentado terrorista que vitimou ao menos dois torcedores da Suécia nesta segunda-feira, em Bruxelas, na Bélgica, antes de as seleções se enfrentarem pelas Eliminatória da Eurocopa. O presidente da entidade, Gianni Infantino, mostrou-se horrorizado com o caso e prestou condolências às famílias das vítimas.

Um atirador da Tunísia percorreu ruas de Bruxelas disparando tiros contra civis que estavam a caminho do estádio para ver o jogo. Dois torcedores suecos foram assassinados e o número pode ser ainda maior com feridos hospitalizados. A imprensa belga chegou a falar com cinco mortes e oito feridos.

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"Estou profundamente chocado e triste com as trágicas mortes de dois cidadãos suecos em Bruxelas, perto do estádio onde a Bélgica recebeu a Suécia num jogo de qualificação para o Uefa Euro 2024", afirmou Infantino, em nota oficial da Fifa.

"Em nome da Fifa e da comunidade global do futebol, apresento as minhas mais profundas condolências à família e aos amigos das vítimas. Os nossos pensamentos estão com o povo da Bélgica e da Suécia, com os respectivos jogadores das seleções nacionais e com as federações de futebol."

Na Casa do Futebol da Fifa, em Zurique, a bandeira da Suécia foi hasteada a meio mastro nesta terça-feira em sinal de respeito. A entidade ainda não definiu quando a partida será completada. As seleções disputaram somente o primeiro tempo, com o placar empatado por 1 a 1.

O Brasil tem dois representantes entre os indicados ao Prêmio Puskas deste ano. Bia Zaneratto, com gol pela seleção brasileira, e Guilherme Madruga, pelo Botafogo-SP, concorrem ao prêmio de gol mais bonito da temporada com outros nove indicados, segundo divulgou a Fifa nesta sexta-feira.

O período de avaliação, que definiu os concorrentes à honraria, aconteceu entre 19 de dezembro do ano passado e 20 de agosto deste ano. O prêmio é definido por votação online, que começou nesta sexta e vai até o dia 10 de outubro. O vencedor será conhecido na cerimônia de premiação do prêmio The Best, da Fifa, em data ainda a ser definida.

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O público pode votar no site.

O belo gol de Bia foi marcado no dia 24 de julho deste ano, na goleada de 4 a 0 da seleção brasileira sobre o Panamá, na Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia. O gol foi resultado de um lindo lance coletivo do Brasil, que culminou na finalização da atacante do Palmeiras, dentro da área. (Veja aqui)

Já Guilherme Madruga entrou na lista dos indicados pelo gol de bicicleta que marcou no dia 27 de junho deste ano, na vitória do seu Botafogo-SP sobre o Novorizontino, em rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A finalização aconteceu de fora da área e encobriu o goleiro. O lance contou até com uma campanha para a indicação do brasileiro no Puskas.

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Os demais nove indicados ao prêmio são Álvaro Barreal (FC Cincinnati), Linda Caicedo (seleção da Colômbia), Julio Enciso (Brighton), Seong-jin Kang (seleção sub-20 da Coreia do Sul), Sam Kerr (Austrália), Brian Lozano (Atlas), Iván Morante (Ibiza), Nuno Santos (Sporting) e Ashkat Tagybergen (Casaquistão).

Um mês após a Espanha vencer a Copa do Mundo Feminina, a Fifa lançou, nesta quinta-feira (21), o filme oficial da competição, que foi realizada na Nova Zelândia e Austrália. Com 53 minutos de duração, o documentátio Moments destaca os jogos marcantes e a relação das torcidas na competição.

A Copa de 2023 foi a primeira disputada por 32 seleções, quebrando recordes de gols (164), público (1,97 milhões de torcedores nos estádios), sendo então o primeiro mundial feminino a gerar lucro a Fifa.

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A seleção brasileira não teve um bom desempenho, a equipe foi eliminada na primeira fase, no entanto, Marta teve destaque na produção do filme, que destacou a entrevista feita pela craque na véspera da partida contra a Jamaica. Assista ao trailer:

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A seleção brasileira masculina de futebol continua em terceiro lugar no ranking da Fifa atualizado nesta quinta-feira. O time comandado pelo técnico Fernando Diniz se aproximou da vice-líder França, mas manteve praticamente a mesma distância da Argentina. O rival sul-americano ampliou a vantagem no topo.

O Brasil passou de 1.828,27 pontos, em julho, data da atualização anterior, para os atuais 1.837,61. Neste intervalo, a seleção fez duas partidas, suas duas primeiras nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. Goleou a Bolívia por 5 a 1, em Belém, e superou o Peru por 1 a 0, em Lima.

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A seleção agora está na cola da França, que soma 1.840,76 pontos. A equipe francesa, vice-campeã mundial no ano passado, vem de derrota para a Alemanha em amistoso disputado neste mês. Já a Argentina subiu de 1.843,73 para 1.851,41, abrindo vantagem sobre os franceses. Assim como o Brasil, o time argentino venceu seus dois jogos na abertura das Eliminatórias.

A única mudança no Top 10 do ranking envolveu Portugal e Itália. Os portugueses ganharam uma posição, subiram para o oitavo lugar e derrubaram os italianos para o nono posto. A restrita lista tem ainda a Inglaterra na quarta colocação, sendo seguida por Bélgica, Croácia e Holanda. A Espanha fecha o Top 10.

Na relação das 20 melhores seleções do mundo, Marrocos (13º) desbancou a Suíça (14º), enquanto a Colômbia (16º) superou o Uruguai (17º). As equipes da Dinamarca (18º) e do Japão (19º) ganharam posições.

A atualização desta quinta leva em conta 159 jogos disputados desde 20 de julho, data da lista anterior. A seleção de Madagascar foi a que mais entrou em campo neste período, com quatro partidas. A próxima atualização está marcada para 26 de outubro.

Confira o Top 20 do ranking masculino da Fifa:

1º - Argentina, 1.851,41

2º - França, 1.840,76

3º - Brasil, 1.837,61

4º - Inglaterra, 1.794,34

5º - Bélgica, 1.792,64

6º - Croácia, 1.747,83

7º - Holanda, 1.743,15

8º - Portugal, 1.728,58

9º - Itália, 1.727,37

10º - Espanha, 1.710,72

11º - Estados Unidos, 1.678,71

12º - México, 1.661,46

13º - Marrocos, 1.658,32

14º - Suíça, 1.654,11

15º - Alemanha, 1.637,9

16º - Colômbia, 1.629,6

17º - Uruguai, 1.626,51

18º - Dinamarca, 1.606,84

19º - Japão, 1.605,2

20º - Senegal, 1.597,01

Além do anúncio dos jogadores indicados ao prêmio de melhor jogador, treinador - do futebol masculino e feminino - da temporada ao The Best, a Fifa revelou os três torcedores que concorrem ao prêmio de Melhor Torcida. Entre eles, um torcedor do Colón, da Argentina, que ganhou às redes ao amamentar seu filho nas arquibancadas.

A cena foi registrada pelas lentes do canal TNT Sports Argentina e ocorreu em maio deste ano, em partida do Campeonato Argentino contra o Barracas Central, pela 17ª rodada. O jogo terminou empatado por 1 a 1.

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Também concorrem ao prêmio Fran Hurndall, da Inglaterra, e o colombiano Miguel Ángel, torcedor do Millonarios. A escolha dos vencedores terá a participação do público e a votação online abriu nesta quinta-feira, no site oficial da Fifa. Ainda não há data oficial para a realização do evento.

Ederson, titular da seleção brasileira sob o comando de Fernando Diniz, é o único representante do País na premiação e concorre na categoria melhor goleiro. Outros seis jogadores Manchester City, que dominou a lista masculina, concorrem ao prêmio de melhor do mundo: Erling Haaland, Julián Álvarez, Kevin De Bruyne, Ilkay Gündogan (que se transferiu ao Barcelona ao fim da temporada), Rodri e Bernardo Silva. Messi, atual vencedor, também disputa o prêmio. Na categoria feminina, Sam Kerr (Austrália), Linda Caicedo (Colômbia) e Jenni Hermoso (Espanha) são as favoritas.

O prêmio Puskás, concedido ao autor do gol mais bonito da temporada, ainda não definiu seus indicados. A previsão da Fifa é de divulgá-los no dia 21 de setembro.

Historicamente, Europa e América do Sul dominam o ranking de seleções da Fifa. Com apenas os dois continentes conquistando a Copa do Mundo, as primeiras dez colocações do atual ranking da entidade são das equipes dos países e a alternância de títulos mundiais se limita a eles. O último time a vencer um Mundial foi a Argentina de Lionel Messi, no ano passado, no Catar. Contudo, como fica a outra ponta da classificação da entidade, dos últimos colocados?

Com base neste questionamento, o Estadão foi atrás das cinco piores seleções do planeta pelo ranking da Fifa e tentou entender os motivos que fazem estes países estarem na parte inferior da classificação do futebol mundial.

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204º - SRI LANKA

Uma vitória em mais de quatro anos. Esse é o retrospecto da seleção de futebol do Sri Lanka. Em 11 de junho de 2019, a equipe superou Macau por 3 a 0 e triunfou pela última vez, dando alguma alegria ao seu torcedor. Desde então, o time entrou em campo outras 16 vezes e o máximo que conseguiu foi empatar em duas oportunidades. Nas outras 14 partidas, perdeu. Disputar uma Copa do Mundo é algo impensável.

205º - ILHAS VIRGENS AMERICANAS

Seis vitórias e 24 derrotas nas últimas 32 vezes que entrou em campo. Esse é o retrospecto das Ilhas Virgens Americanas, a quarta pior seleção no ranking da Fifa. O país, que é um grupo de ilhas e ilhotas no Caribe, é oficialmente um território dos Estados Unidos. Na atual temporada, a seleção não vai tão mal assim. Apesar de ter duas derrotas e um empate nas três vezes que jogou, as Ilhas Virgens estão na liderança de seu grupo na terceira divisão da Liga das Nações da Concacaf. Mesmo estando no Top 5 de piores seleções do mundo, as Ilhas Virgens Americanas vivem um momento marcante de sua história. Depois de cinco anos alternando entre a posição 207 e 2008 da lista, a seleção conseguiu dar um salto e se colocou como a 205ª após o bom ano de 2022. Não é muito, mas é um avanço.

206º - ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS

É possível dizer que a seleção das Ilhas Virgens Britânicas vive seu melhor momento no futebol nos últimos 15 anos, mesmo entre as piores do mundo. Depois de deixar a lanterna do ranking da Fifa e "saltar" para o posto de terceira pior seleção do planeta na atualização de julho, a equipe venceu um jogo na Data Fifa deste mês seu primeiro jogo em 15 anos. No duelo contra as Ilhas Turcas e Caicos, válido pela Liga das Nações da Concacaf, o time das Ilhas Virgens saiu com a vitória por 3 a 1. Foi uma festa. Apesar disso, a posição no ranking da Fifa se justifica pelo histórico. Desde 2008, a seleção entrou em campo em 24 oportunidades, contando amistosos e partidas oficiais, e foi superada em 17 delas.

207º - ANGUILLA

A segunda pior seleção do mundo é Anguilla. O país fica no Caribe e contempla um grupo de ilhas na região. A seleção nunca disputou uma edição da Copa Ouro, organizada pela Confederação local, e a atual colocação no ranking da Fifa, apesar de ser a segunda pior, é a melhor do país nos últimos seis anos. Ou seja, Anguilla segurou a lanterninha por muito tempo. Em campo, a equipe não vence nenhuma partida desde 2008. No período, a seleção nacional entrou em campo em 27 ocasiões e conseguiu três empates, sendo dois sem gols e um por 1 a 1. Foi derrotado nas outras 24 vezes. No período, o país chegou a ser goleado por 13 a 0 pelo Panamá. Atualmente, a equipe é a lanterna do Grupo C da terceira divisão da Liga das Nações da Concacaf.

208º - SAN MARINO

Lanterna do Grupo H das Eliminatórias da Eurocopa sem nenhum ponto, San Marino é a dona do título de pior seleção de futebol do planeta. De acordo com a última atualização do ranking da Fifa, o país está mais de 30 pontos atrás de Anguilla. No momento, a seleção está em uma sequência de 133 partidas sem vitória. A última vez, e única, na história que a equipe conseguiu vencer um adversário em um jogo de futebol oficial foi em 28 de abril de 2004, quando superou Liechtenstein em um amistoso por 1 a 0.

A Fifa informou nesta quinta-feira (24) que abriu um processo disciplinar contra Luis Rubiales, presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), em razão do beijo sem consentimento dado por ele na atacante Jenni Hermoso, durante a celebração do título da Espanha na Copa do Mundo Feminina. Na quarta, a jogadora quebrou o silêncio e se manifestou sobre o episódio, por meio do sindicato FUTPRO, e pediu "medidas exemplares" contra o dirigente.

De acordo com a Fifa, está sendo apurado se o beijo de Rubiales constitui violações do artigo 13, parágrafos 1 e 2, do Código Disciplinar da entidade. Os itens versam sobre comportamento ofensivo e violação dos princípios do fair play.

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No parágrafo 2, são listadas as condutas que podem render punição: violar as regras básicas de conduta decente; insultar alguém com gestos, sinais ou palavras; usar eventos esportivos para demonstrar uma natureza antidesportiva; agir de forma que coloque o futebol ou a Fifa em descrédito; alterar a idade de jogadores. Não há nenhuma descrição específica sobre assédio.

"O Comitê Disciplinar da Fifa só fornecerá mais informações sobre estes processos disciplinares depois de emitir uma decisão final sobre o assunto. A Fifa reitera o seu compromisso inabalável de respeitar a integridade de todos os indivíduos e condena veementemente qualquer comportamento contrário", diz o comunicado da entidade.

PRONUNCIAMENTO

De férias em Ibiza com companheiras da seleção espanhola, Hermoso tem evitado se expor. Em suas redes sociais, faz apenas publicações referentes à viagem, ainda comemorando a conquista do Mundial. Para se preservar, decidiu ser representada pelo Futpro. "O meu sindicato FUTPRO, em coordenação com a minha agência TMJ, encarregam-se de defender os meus interesses e serão os interlocutores deste assunto", diz a declaração da atacante na nota publicada pelo sindicato na quarta-feira.

O FUTPRO começa o comunicado condenando "condutas que atentem contra a dignidade das mulheres" e pedindo à RFEF que "implemente protocolos necessários, garanta os diretos das jogadoras e adote medidas exemplares". Também faz um apelo ao Conselho Superior do Esporte (CSD, na sigla Espanhol) para que haja "prevenção e intervenção frente ao assédio ou abuso sexual, ao machismo e ao sexismo". O nome de Rubiales não é citado em nenhum momento, mas o trecho final faz referência ao episódio do beijo.

"O FUTPRO rejeita qualquer atitude ou conduta que viole os direitos de atletas de futebol e do sindicato onde trabalhamos para que atos como o que vimos nunca fiquem impunes, sejam sancionados e sejam adotas as medidas pertinentes para proteger atletas de ações que acreditamos ser inaceitáveis", diz o texto.

O posicionamento com aval de Hermoso reforça a maior contradição do caso. Depois da repercussão negativa da imagem do beijo, a RFEF divulgou um texto atribuído à jogadora, no qual ela dizia que entendia o episódio como "um gesto mútuo e totalmente espontâneo" afirmava ter "uma ótima relação" com Rubiales.

Na terça-feira, o site Relevo publicou uma matéria dizendo que a federação teria produzido uma declaração falsa da atleta sobre o tema, uma vez que ela não quis se pronunciar após o ocorrido. Antes disso, Hermoso havia feito um breve comentário, em uma transmissão ao vivo nas redes sociais logo após a conquista. "Não gostei, o que posso fazer?", disse.

PRESSÃO

O caso tomou grande repercussão e até o governo espanhol tem se posicionado. Félix Bolaños, ministro da Presidência da Espanha, disse, durante uma visita oficial a Paris, que há a possibilidade de uma intervenção. "Estamos acompanhando de muito perto, porque as coisas não podem ficar assim. Estamos esperando medidas, mas, se nada acontecer, o Governo irá atuar", afirmou.

A Anistia Internacional, por sua vez, publicou nesta quinta-feira um nota de apoio a Hermoso, após o comunicado divulgado pela FUTPRO. "A ação de Luis Rubiales é violência sexual no ambiente de trabalho e parte de um superior hierárquico. A RFEF deve tomar medidas urgentes, investigando adequadamente o ocorrido, colocando o foco na proteção da jogadora e cumprindo seu protocolo frente à violência sexual", posicionou-se a organização.

DENÚNCIA

Após o beijo sem consentimento, Rubiales foi denunciado ao Conselho Superior de Esportes da Espanha. A denúncia foi movida por Miguel Galán, presidente da Escola Nacional de Treinadores de Futebol. Galán classificou a atitude de Rubiales como um "ato sexista intolerável no esporte" e se baseou na Lei 39/2022 do Esporte, legislação recente na qual é determinado que "qualquer ação que possa ser considerada discriminação, abuso ou assédio sexual e/ou assédio por razão de sexo ou autoridade deve ser levada ao conhecimento do órgão sancionador do Conselho Superior de Esportes, para ser sancionada como infração grave".

A denúncia também cita o protocolo interno da Federação Espanhola de Futebol contra a violência sexual. No artigo 14, há um item específico que versa sobre "beijo à força" e considera tal comportamento como "conduta inaceitável que acarretará em consequências imediatas". Galán pede que a denúncia seja transferida ao Tribunal Administrativo do Esporte. Diante da crise causada pela imagem, a Federação convocou um Assembleia Geral Extraordinária para sexta-feira. Durante o encontro, o presidente, que cumpre mandato com encerramento previsto para o final 2024, terá de dar explicações sobre seu comportamento.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) quer dar exemplo ao mundo e, tão logo surgiram as punições do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) aos jogadores envolvidos no esquema de apostas, enviou ofício à Fifa pedindo que as penas sejam cumpridas em todo o planeta. Na visão da CBF, as suspensões devem ser contempladas nas 211 federações membros da entidade máxima do futebol para mostrar que as manipulações não ficarão impunes.

Nove jogadores foram punidos pelo STJD nesta quarta-feira: Alef Manga, Nino Paraíba, Bryan, Diego Porfírio, Thonny Anderson, Igor Cariús, Vitor Mendes, Sávio Alves e Dadá Belmonte. Eduardo Bauermann, Moraes, Paulo Miranda, Gabriel Tota, Fernando Neto, Lomónaco e Matheus Gomes já haviam sido condenados antes.

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Boa parte dos clubes brasileiros já haviam dispensados seus atletas envolvidos no caso, mas outros acharam como saída negociá-los para países de menor visibilidade para seguirem jogando. Alef Manga, réu confesso, por exemplo, trocou o Coritiba pelo Pafos, do Chipre. Julgado anteriormente e com os mesmos 360 dias de pena do atacante do clube paranaense, Eduardo Bauermann deixou o Santos para defender o Aytemiz Alanyaspor, da Turquia.

As penas do STJD chegam a 480 dias e os envolvidos no esquema de apostas ainda tiveram multas financeiras altas para pagar. A CBF busca que fiquem impedidos de atuar também em clubes no exterior. As penalidades são definitivas, sem direito a recurso no âmbito desportivo nacional.

"É importante ressaltar que, desde que tomei conhecimento, pelo Ministério Publico de Goiás, das denúncias de manipulação de resultados, encaminhei à presidência da República e ao ministro da Justiça, Flávio Dino, ofício solicitando que a Polícia Federal passasse a investigar os casos de manipulação de apostas e tive o pedido prontamente atendido. Um passo que foi fundamental para chegarmos à atual situação", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

O dirigente não pretende ver ninguém em campo antes do fim do cumprimento das rigorosas e exemplares suspensões. "Não há a possibilidade de a nossa gestão, em qualquer instância, compactuar com qualquer tipo de crime. Todos os casos estão sendo encaminhados para a Fifa e os envolvidos vão responder onde quer que estejam", afirmou.

A visita de Gianni Infantino, presidente da FIFA, as sedes da Copa do Mundo feminina de 2023 não durou sequer uma semana. O líder da entidade máxima do futebol esteve presente na Austrália e na Nova Zelândia durante a primeira rodada da competição, mas, na última terça-feira, dia 25, viajou para o Taiti onde foi conhecer a seleção de futebol de praia do país. Nos próximos meses, a FIFA organiza o Mundial de Futebol de Areia em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

A viagem de Infantino foi duramente criticada por veículos da imprensa internacional como o Marca da Espanha, Sky News do Reino Unido e o Dailymail da Inglaterra, entre outros. Os jornais questionam o discurso de inclusão da FIFA, que prega a igualdade na modalidade masculina e feminina, quando o próprio presidente da entidade viaja durante o torneio. Como comparação, Infantino permaneceu no Catar durante toda a duração da Copa do Mundo masculina.

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"A Copa do Mundo Feminina da FIFA™ está acontecendo, a toda velocidade, na Austrália e na Nova Zelândia. Esta Copa do Mundo Feminina da FIFA é, claro, também a Copa do Mundo de toda a Oceania", ele afirmou em comunicado no site da FIFA. "É por isso que estou muito feliz e orgulhoso de estar aqui hoje no Taiti, na sede da Federação de Futebol do Taiti, para iniciar uma jornada para os membros da FIFA das Ilhas do Pacífico."

Nos últimos meses, Infantino foi vocal ao falar da necessidade dos fãs de futebol apoiarem e dedicarem o mesmo tratamento que dão ao futebol masculino para o futebol feminino. Na última semana, ele chegou a pedir para que torcedores comprassem mais ingressos para o torneio. "Nunca é tarde para fazer a coisa certa, venha assistir ao jogo".

De acordo com a FIFA, Infantino retornará a Austrália e a Nova Zelândia neste sábado, dia 29, por meio de um jatinho particular, e assistirá as demais partidas da fase de grupo in loco.

Sem novidades, a Fifa atualizou o ranking masculino de seleções nesta quinta-feira (20). O Brasil continua na terceira colocação, atrás da líder Argentina e da França, que ocupa o segundo lugar. O trio vem mantendo seu domínio na lista desde a primeira atualização do ano, realizada em abril.

As três seleções mantiveram a mesma pontuação da atualização anterior, feita em junho. Os argentinos somam 1.843,73, contra 1.843,54 dos franceses e 1.828,27 do time brasileiro. Inglaterra, Bélgica, Croácia, Holanda, Itália e Portugal e Espanha vêm logo na sequência, sem mudanças de ordem ou novidades no Top 10.

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A primeira alteração aconteceu somente no 12º lugar, com o México subindo duas posições e se aproximando do Top 10. O time da América do Norte jamais ocupou colocação dentro desta restrita lista. Suíça e Marrocos perderam posições diante da subida mexicana e caíram uma posição cada.

A seleção do México foi a que mais entrou em campo no último intervalo entre as atualizações do ranking, com seis jogos. Desde o ranking de junho, o Brasil não entrou em campo. No total, a Fifa registrou 62 partidas envolvendo seleções desde a atualização passada, realizada em 29 de junho.

A próxima lista da Fifa, das seleções masculinas, será lançada no dia 21 de setembro.

Confira o Top 20 do ranking masculino de seleções da Fifa:

1º - Argentina, 1.843,73

2º - França, 1.843,54

3º - Brasil, 1.828,27

4º - Inglaterra, 1.797,39

5º - Bélgica, 1.788,55

6º - Croácia, 1.742,55

7º - Holanda, 1.731,23

8º - Itália, 1.726,58

9º - Portugal, 1.718,25

10º - Espanha, 1.703,45

11º - Estados Unidos, 1.674,48

12º - México, 1.665,59

13º - Suíça, 1.661,12

14º - Marrocos, 1.655,50

15º - Alemanha, 1.636,32

16º - Uruguai, 1.633,13

17º - Colômbia, 1.624,91

18º - Senegal, 1.612,61

19º - Dinamarca, 1.597,37

20º - Japão, 1.595,96

Nesta terça-feira (18), a Eletronic Arts (EA) Sports divulgou a gameplay do novo jogo de futebol “FC 24”, que estreia em 29 de setembro, disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X|S, Xbox One, Nintendo Switch e computador. O game marca o fim da parceria da empresa com a FIFA.

O jogo possui cerca de 19 mil atletas com licença, 700 times, 100 estádios e 30 ligas, nas modalidades feminina e masculina. Entre os campeonatos estão: UEFA Champions League, Libertadores, Premier League, Bundesliga, UEFA Europa League, Sudamericana, Recopa, UEFA Super Cup, e UEFA Conference League;  junto ao pacote de transmissão autêntico e comentários personalizados. Os usuários podem controlar times como River Plate, Boca Juniors, Flamengo e Corinthians, etc.

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Os recursos de jogabilidade incluem: Passe de precisão, Drible de esforço e corrida controlada e mais. A tecnologia PlayStyles analisa atletas, além das notas gerais para dar vida às habilidades vistas em campo. 

Já, a Frostbite Engine oferece o “Jogo de Todo Mundo” com riqueza de detalhes. Eles utilizam personagens SAPIEN, para transformar a aparência e a maneira como jogadores se movimentam em campo, a partir de modelos de atletas redesenhados de forma realista; com correção milimétrica, renderização de uniformes.

Assista a gameplay: https://youtu.be/eUqkibPzW3s

Mesmo com a Copa do Mundo feminina deste ano sendo a maior da história, as diferenças com o futebol masculino permanecem. Em vídeo publicado nas redes sociais da Associação de Jogadores da Austrália, as jogadoras da seleção do país valorizam as conquistas dos últimos anos, para que a modalidade melhore, mas também questionam a Fifa por pagar apenas um quarto da premiação dada ao futebol masculino para as seleções femininas no Mundial.

Para a Copa do Mundo deste ano, as jogadoras da Austrália terão o mesmo pagamento que a Confederação Australiana de Futebol deu para a seleção masculina na Copa do Mundo de 2022. Apesar de comemorar este feito, no vídeo publicado na segunda-feira, as atletas não escondem a frustração pela entidade máxima do futebol no planeta ainda ter essa diferença entre homens e mulheres.

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"A negociação nos permitiu garantir que agora tivéssemos as mesmas condições da seleção australiana masculina, com uma exceção: a Fifa ainda oferece às mulheres um quarto do prêmio em dinheiro que os homens pela mesma conquista", comentou Tameka Yallop, meia da seleção que estará na Copa do Mundo.

De acordo com o canal Sky Sports, a Fifa vai pagar cerca de R$ 529 milhões em premiação para as seleções participantes do Mundial deste ano. Já na última edição da Copa do Mundo masculina, vencida pela Argentina, foi distribuído entre todos os participantes cerca de R$ 1,8 bilhão.

Para efeito de comparação, a seleção que se sagrar campeã da Copa do Mundo feminina, neste ano, vai embolsar US$ 15,7 milhões, cerca de R$ 75,3 milhões. O valor é praticamente um terço do que a Fifa concedeu à Argentina, campeã mundial na Copa masculina, no Catar, no fim de 2022: US$ 42 milhões (cerca de R$ 201 milhões, pelo câmbio atual).

Jogando em casa na Copa do Mundo, a Austrália segue em reta final de preparação para o Mundial. Na última semana, em amistoso contra a França em Melbourne, a seleção teve o maior público da história do país em um jogo de futebol feminino na história, com mais de 50.600 pessoas no estádio. "As Matildas", como é conhecida a seleção feminina australiana, enfrentam a Irlanda na partida de estreia do Mundial na próxima quinta-feira (20), às 7h pelo horário de Brasília.

A Fifa anunciou nesta quinta-feira (13) que vai pagar US$ 209 milhões, equivalente a R$ 1 bilhão, aos clubes que cederam jogadores para a Copa do Mundo do Catar, disputada em novembro e dezembro do ano passado. No Brasil, seis clubes serão beneficiados: Palmeiras, Flamengo, São Paulo, Santos, Atlético-MG e Athletico-PR.

No total, a Fifa vai distribuir o valor para 440 clubes de 51 países diferentes, em referência aos 837 jogadores que estiveram no Mundial. Pelos cálculos da entidade, cada atleta tem direito a US$ 10.950 (quase R$ 53 mil, pelo câmbio atual) por dia na Copa do Mundo, independente de quantos minutos esteve em campo ao longo da competição.

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Trata-se de cifra superior ao que foi distribuído aos clubes após a Copa do Mundo da Rússia, disputada em 2018. Na ocasião, a Fifa calculou o valor de US$ 8.530 (R$ 41 mil). Na prática, o valor será pago aos clubes, e não aos jogadores.

O montante será direcionado às confederações às quais os times estão ligados. No caso dos times brasileiros, o dinheiro será transferido para a Conmebol e terá a CBF como intermediária entre a entidade sul-americana e os clubes brasileiros.

O Flamengo será o time que receberá o valor mais alto: US$ 883.335 (R$ 4,2 milhões). O time carioca é seguido por Palmeiras (US$ 368.664/R$ 1,7 milhão), São Paulo (US$ 309.349/R$ 1,5 milhão), Atlético-MG (US$ 129.580/R$ 630 mil), Athletico-PR (US$ 91.253/R$ 440 mil) e Santos (US$ 15.513/R$ 72,5 mil).

O clube que mais embolsará em nível mundial será o Manchester City, com US$ 4.596.445, equivalente a R$ 22,2 milhões. O Barcelona vem logo atrás, com US$ 4.538.955 (R$ 21,9 milhões), sendo seguido por Bayern de Munique (US$ 4.331.809/R$ 20,9 milhões)), Real Madrid (US$ 3.836.302/R$ 18,6 milhões) e Paris Saint-Germain (US$ 3.835.389/R$ 18,5 milhões).

De acordo com a Fifa, os valores vão beneficiar ainda times menores de diferentes países. Serão 78 clubes de segunda divisão, 13, de terceira, cinco, de quarta, e até um de uma quinta divisão.

Entre os países, o primeiro colocado entre as somas a serem recebidas é a Inglaterra, com 46 times recebendo um total de US$ 37.713.297 (R$ 182 milhões). Na sequência, vem a Espanha, a Alemanha, a Itália e a França.

Na América do Sul, a liderança ficou com a Argentina, que embolsará US$ 2.118.909 (R$ 10,2 milhões), à frente do Brasil, que somou US$ 1.797.696 (R$ 8,6 milhões). O argentino River Plate foi o time do continente que liderou a lista, com US$ 1.204.547 (R$ 5,8 milhões), deixando o Flamengo em segundo - o Palmeiras foi o quarto colocado da América do Sul.

Em termos de confederações, a Conmebol só ficou à frente das entidades que regem o futebol da África (US$ 4.569.981/R$ 22 milhões) e da Oceania (US$ 95.816/R$ 459 mil). A entidade sul-americana somou US$ 5.842.969 (R$ 28 milhões), contra US$ 158.903.585 (R$ 767 milhões) da Uefa, a primeira colocada da lista.

A distribuição de parte do lucro da Copa do Catar faz parte de um programa de benefícios criado pela Fifa em parceria com a Associação dos Clubes Europeus, que vale até 2030. A estimativa é de que os valores alcancem US$ 355 milhões para as edições de 2026 e 2030 da Copa do Mundo.

"O Programa de Benefícios aos Clubes é um exemplo claro de como a Copa do Mundo da Fifa tem um impacto positivo sobre os clubes de futebol por todo o globo", declarou o presidente da entidade, Gianni Infantino.

Habitualmente disputado em países da Ásia e ultimamente no continente africano, o Mundial de Clubes terá nova sede na edição de 2025, a primeira no novo formato, com 32 equipes. A Fifa anunciou nesta sexta-feira que os Estados Unidos foram escolhidos de maneira unânime no Conselho da entidade, realizado por videoconferência em sua sede.

Agora denominada Copa do Mundo de Clubes, a competição será uma prévia da Copa do Mundo de seleções de 2026, que os Estados Unidos organizarão em conjunto com o México e o Canadá. De acordo com a Fifa, o processo de escolha levou em consideração os requisitos de infraestrutura e serviços, além de objetivos estratégicos mais amplos para o torneio.

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Os EUA foram apontados como "líderes comprovados na realização de eventos globais", o que permite à Fifa "maximizar as sinergias com a entrega da Copa do Mundo de 2026, em benefício de ambos os torneios e do desenvolvimento do futebol na região norte-americana."

"A Copa do Mundo de Clubes da Fifa 2025 será o auge do futebol profissional masculino de elite e, com a infraestrutura necessária e um grande interesse local, os Estados Unidos são o anfitrião ideal para dar início a este novo torneio global", disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino. "Com alguns dos principais clubes do mundo já qualificados, torcedores de todos os continentes trarão sua paixão e energia para os Estados Unidos daqui a dois anos para este marco significativo em nossa missão de tornar o futebol verdadeiramente global".

A edição de 2025 do Mundial já conta com 12 equipes classificadas. Do Brasil, Palmeiras e Flamengo já estão garantidos por causa dos títulos da Libertadores de 2021 e 2022, respectivamente. Por enquanto, eles terão companhia de Chelsea, Real Madrid e Manchester City, campeões das últimas três edições da Liga dos Campeões, além de Al-Ahly, Al-Hilal, Urawa Reds, Monterrey, León, Seattle Sounders e Urawa Reds.

Na nova competição, ficou definido que a Europa terá o maior número de vagas, com 12 disponíveis. Já a América do Sul terá seis representantes, diante de quatro da Ásia, África e Concacaf. A Oceania terá um time na Copa do Mundo e um representante do país-sede fecha a lista de 32 equipes.

O Conselho da Fifa também nomeou os países-sede de outros eventos da entidade. A Indonésia será a casa da Copa do Mundo sub-17 deste ano. Já para 2024, a Colômbia foi a escolhida para hospedar a Copa do Mundo Feminina sub-20 e a República Dominicana sediará a Copa do Mundo Feminina sub-17. A Copa do Mundo de Futsal será realizada no Usbequistão.

A entidade aproveitou para anunciar as novas datas da Copa do Mundo de Futebol de Areia que ocorreriam entre 16 e 26 de novembro de 2023 nos Emirados Árabes Unidos. A sede está mantida, mas a competição foi adiada para 2024, entre os dias 15 e 25 de fevereiro.

COPA DO MUNDO DE 2030

A Fifa ainda anunciou o adiamento do lançamento formal do processo de licitação para a centenária Copa do Mundo de 2030. O Regulamento de Licitação será apresentado para aprovação na próxima reunião do Conselho da entidade, previsto para setembro ou outubro deste ano. O processo licitatório será lançado oficialmente só após a nova reunião. A nomeação do novo ou novos anfitriões da competição não será mais divulgada no terceiro trimestre de 2024. Passou para o último trimestre do próximo ano. Todos os continentes poderão se candidatar para ser sede.

O Conselho da Fifa aprovou, ainda, a Visão Geral dos Requisitos de Hospedagem para a Copa do Mundo de 2030, permitindo que todas as associações membros interessadas entendam melhor os requisitos para sediar a competição, qual a infraestrutura necessária, o quadro legal que deve ser estabelecido e os objetivos ambientais e sociais a serem perseguidos.

"Com 48 seleções participando da próxima Copa do Mundo da Fifa, o torneio terá um impacto sem precedentes no futebol mundial, especialmente porque mais nações terão a oportunidade de garantir seu lugar para brilhar no cenário global", avaliou Infantino.

A Fifa e o Fifpro, o sindicato dos jogadores de futebol, revelaram neste domingo um relatório que aponta diversos casos de ofensas online aos atletas, principalmente durante a Copa do Mundo de 2022, disputada no Catar. Neste Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio da Organização das Nações Unidas, as duas entidades pediram a colaboração das plataformas de redes sociais para reduzir estes casos.

De acordo com o relatório, foram feitos 19.636 postagens ou comentários com teor considerado ofensivo, discriminatório ou ameaçador ao longo do Mundial do ano passado. Este número foi coletado pelo Serviço de Proteção das Redes Sociais (SMPS, na sigla em inglês), nova ferramenta da Fifa para buscar conteúdo ofensivo nas redes sociais.

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A ferramenta fez uma varredura em mais de 20 milhões de postagens e comentários no Facebook, Instagram, TikTok, Twitter e YouTube durante a Copa. E contou com o uso de inteligência artificial para identificar posts ofensivos.

Segundo o mesmo relatório, 74% das ofensas identificadas vieram de países da Europa e da América do Sul. E o jogo com o maior número de postagens ofensivas foi entre Inglaterra e França, pelas quartas de final. E quase 290 mil comentários foram automaticamente ocultados dos usuários nestas plataformas.

"A discriminação é um crime. Com a ajuda desta ferramenta, nós estamos identificando os agressores e denunciando-os às autoridades para que sejam punidos por seus atos", disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino, que cobrou as plataformas de redes sociais. "Também esperamos que as plataformas das redes sociais aceitem sua responsabilidade e nos apoiem na luta contra todas as formas de discriminação. Nossa posição é clara: nós dizemos não à discriminação."

Principal responsável pela Fifpro, David Aganzo, engrossou o coro ao pedir maior responsabilidade por parte das redes sociais. "A Fifpro e a Fifa darão continuidade à sua colaboração para estabelecer o mesmo serviço na Copa do Mundo Feminina na Austrália e Nova Zelândia. Mas nós não podemos fazer isto sozinhos. Nós precisamos que todas as partes interessadas cumpram o seu papel, se quisermos criar um ambiente melhor e mais seguro para o futebol."

PUNIÇÕES

De acordo com a Fifa, as postagens ofensivas foram denunciados às plataformas por "quebra das diretrizes da comunidade". A entidade afirmou ainda que as denúncias surtiram efeito e muitos posts foram deletados após sua intervenção.

"Mais de 300 pessoas que fizeram postagens e/ou comentários ofensivos, discriminatórios ou ameaçadores durante o torneio foram identificados de maneira comprovada e essa informação será compartilhada com as federações-membro pertinentes e as autoridades legais de suas respectivas jurisdições para possibilitar que sejam tomadas medidas contra os infratores no mundo real", informou a Fifa.

A seleção brasileira recebeu nesta quinta-feira a visita do presidente da Fifa, Gianni Infantino, em Barcelona, onde o grupo nacional está concentrado para os amistosos de sábado e terça-feira. O dirigente conversou com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e com o atacante Vinicius Júnior, vítima de diversos ataques racistas nos últimos meses no futebol espanhol.

Nas conversas reservadas e num breve discurso para os jogadores brasileiros, Infantino reiterou a luta da Fifa contra casos de discriminação no futebol, principalmente quanto a atos racistas, dentro e fora do gramado. "Se há racismo, o jogo tem que parar! Basta!", declarou o mandatário da entidade que rege o futebol mundial.

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"Não temos apenas que falar. Temos que ser contundentes! Chega! Basta! O Brasil é o país mais importante do futebol mundial e estamos unidos com a CBF para que outras federações possam também agir de forma firme contra as discriminações nos estádios, nas redes sociais, no universo que envolve o futebol", disse Infantino.

O presidente afirmou que a Fifa vai criar uma comissão, com a participação de atletas, para discutir propostas de combate ao racismo no futebol. Sobre o assunto, ele conversou com Vini Jr., que se tornou notícia mundial no fim de maio por conta de um caso de racismo no estádio Mestalla, do Valencia, em partida do Real Madrid no Campeonato Espanhol.

O caso ganhou repercussão internacional e gerou até um início de crise diplomática entre Brasil e Espanha. Na esteira dos acontecimentos, o presidente da CBF e o presidente da Real Federação de Futebol da Espanha, Luis Rubiales, anunciaram um amistoso entre as duas seleções em março de 2024, no estádio Santiago Bernabéu, do Real, para combater o racismo.

"Somos a primeira federação do mundo a estabelecer perda de pontos como punição para essas situações no Regulamento Geral das Competições. E temos que ir além. No Brasil, semanas atrás, um torcedor foi identificado após ofensas racistas e acabou preso. Racismo é crime, não pode haver tolerância com crimes. Esperamos que a sociedade como um todo abrace essa causa. Que a imprensa reforce isso. A CBF quer que através do futebol o mundo volte a ser mais alegre", declarou Ednaldo.

De acordo com a CBF, Infantino também teve uma conversa reservada com Ednaldo por cerca de meia hora. Antes disso, ele conversou com jogadores da seleção e bateu foto com uma camisa da seleção brasileira, com seu nome nas costas. O presente foi dado pelo capitão da equipe, o volante Casemiro.

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