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A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta quarta-feira (29) o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de maio, que ficou estável, isto é, não apresentou variação em relação a abril. Com esse comportamento, a alteração acumulada no período de 12 meses, de junho de 2012 a maio de 2013, foi de 6,22%.

O contrato com aniversário em junho com cláusula de reajuste pela variação do IGP-M sofrerá reajuste de 6,22%. A evolução do IGP-M de 12 meses é utilizada como principal indicador para reajuste de muitos contratos, incluindo os de locação residencial. Estima-se que cerca de 90% dos contratos de aluguel de imóveis sejam balizados por esse índice.

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A economia do Brasil deverá registrar em 2013 um aumento da dívida pública líquida dos governos federal e dos Estados, projetou nesta segunda-feira, no Rio, a pesquisadora da área de Economia Aplicada e economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), Sílvia Matos.

Sílvia deu uma palestra no Seminário Análise Conjuntural. A consequência, de acordo com ela, é um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano "não tão pujante quanto o governo esperava". Sílvia prevê uma piora da balança comercial diante da crise internacional. "O cenário é desafiador para a economia brasileira. Do ponto de vista do cenário internacional, a expectativa é de uma modesta desaceleração nos Estados Unidos. Mas o que temos de ver com mais cuidado são as nossas questões internas. Parece que, ao longo dos próximos trimestres, o cenário pode não ser tão bom", disse.

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A pesquisadora da área de Economia Aplicada e economista do Ibre, da FGV, projetou que o PIB não crescerá muito mais do que 2,5% em 2013. "Se fechar em 2,7%, é um cenário muito otimista. É um crescimento mais baixo e com uma inflação elevada. Temos limitações no mercado de trabalho. A dinâmica de inflação demonstra esse desequilíbrio", afirmou. Para a indústria, a expectativa é de uma recuperação moderada, enquanto o risco, segundo Sílvia, está no setor de serviços, que possui dificuldade com a expansão da produtividade.

A inflação deverá ficar na casa dos 6% neste ano, puxada, sobretudo, pelos preços de serviços, afirmou. A ajuda virá dos preços administrados. Também para 2014 a expectativa é de que a inflação se aproxime do teto da meta. Por isso, a pesquisadora disse acreditar na retomada da taxa básica de juros pelo Banco Central (BC).

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