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O ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que, em eventual governo seu, a partir de 1º de janeiro, não haverá mais garimpo ilegal no Brasil. "A Amazônia não será mais lugar para ter queimada ou derrubada. Ser lugar para ser estudado, estudar a biodiversidade e criar oportunidades a partir dela. A partir de 1º de janeiro não haverá mais garimpo ilegal neste País. Não haverá mais garimpo nas terras indígenas", afirmou Lula a militantes em comício em Belém (PA) na noite desta quinta-feira, 1º.

Lula falou também sobre criação e recriação de algumas pastas, como o Ministério da Mulher, Ministério da Igualdade Racial e Ministério da Pesca. "Vamos criar o Ministério dos Povos Originários. Um quilombola ou indígena será ministro neste País", prometeu aos apoiadores.

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O garimpo ilegal está contaminando com altos índices de mercúrio as águas do Rio da Madeira, um dos principais da Amazônia, e coloca em risco a saúde da população que vive às margens do curso d'água. A conclusão está em um estudo inédito realizado pelo Setor Técnico Científico da Polícia Federal, que coletou amostras de água, sedimentos, fauna e flora, além de fios de cabelo de ribeirinhos.

Os resultados apontam que o teor de mercúrio encontrado na água supera de 16 a 95 vezes, dependendo da amostra, os limites estabelecidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Em duas amostras de sedimentos colhidos pela perícia, foram identificados valores máximos de 47 a 120 vezes acima dos limites.

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Já no corpo de cada um dos seis ribeirinhos que tiveram fios de cabelo coletados foram confirmadas concentrações de mercúrio acima dos limites considerados admissíveis pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Uma das amostras apontou volume três vezes superior ao máximo indicado.

Extremamente nocivo à saúde, o mercúrio é utilizado no processo de separação do ouro de outros sedimentos que são sugados do fundo do rio com o uso de dragas.

A inalação do gás emitido pelo mercúrio ou o consumo de água e peixes contaminados com o produto pode causar distúrbios graves, como problemas neurológicos e insuficiência renal.

A coleta das amostras foi realizada pelos agentes da Polícia Federal durante a Operação Uiara, que destruiu 131 dragas de garimpo ilegal entre os dias 27 e 29 de novembro.

Ao Estadão, o superintendente da PF no Amazonas, Leandro Almada, disse que os dados confirmam a gravidade das atividades clandestinas. "Os resultados desse primeiro laudo nos determinam a continuidade em 2022 das operações no Madeira e a sua extensão a outros locais de garimpo ilegal no Amazonas, como os Rios Jutaí, Japurá e afluentes."

A Polícia Federal ainda realiza estudos técnicos de outras amostras que foram colhidas na região de Humaitá (AM) e de Porto Velho (RO), cidades que também são cortadas pelo Rio Madeira.

"Não temos o hábito de anunciar alvos de operação, mas como nosso objetivo é evitar danos ambientais, didaticamente estamos informando que vamos atuar e destruir todas as dragas de garimpo que pudermos", diz Almada. "Para quem opera na ilegalidade, a saída é fazer com que operem com prejuízo até que se convençam da inviabilidade de suas operações. Vamos aprofundar as investigações sobre o financiamento e destino do ouro ilegal."

NOVAS DESTRUIÇÕES

Agentes da PF e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) voltaram a fazer incursões no Rio Madeira, neste dia 15, em busca de balsas de garimpo.

A Operação Uiara 2 contou com a participação de 35 policiais federais do Amazonas, Pará, Roraima e Rondônia, além de quatro fiscais do Ibama. Foram destruídas 34 dragas. A ação representa a continuidade dos trabalhos na área, que foram iniciados no fim do mês passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As ações federais de repreensão ao garimpo ilegal ao longo do Rio Madeira, no Estado do Amazonas, tiveram início na madrugada de sábado (27). Ao menos 31 balsas já foram apreendidas pela Operação Uiara, que reúne agentes da Polícia Federal, do Ibama, da Marinha e da Aeronáutica. Parte dos equipamentos está sendo queimada pelos agentes. Durante as abordagens, uma pessoa foi presa e conduzida para a superintendência do Amazonas. Ela estava com uma quantidade de ouro.

A apreensão ocorreu nas águas do Madeira que cortam o município de Nova Olinda do Norte. Aglomeradas há mais de uma semana na região de Autazes, município que fica a 230 quilômetros de barco de Manaus, em viagem pelos Rios Amazonas e Madeira, mais de 300 balsas se dispersaram ontem, após informações de que haveria, de fato, uma operação federal de grande porte. O deslocamento dessas balsas, porém, é lento.

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Na tentativa de escapar da fiscalização, é comum a situação em que o garimpeiro recolhe a balsa para uma margem, retira o maquinário que puder e abandona a balsa. Em outros casos, tenta esconder o equipamento em pequenos afluentes do rio. Relatos de garimpeiros apontavam que estava sendo extraída "1 grama de ouro por hora" no Rio Madeira, o que atraiu muitas balsas para a região. A lavra clandestina de ouro ao longo desses afluentes é um problema histórico e conhecido de todo o setor público. Essa mesma atividade criminosa se espalha há décadas por outros rios do Amazonas, como o Tapajós, na região de Itaituba. O que chamou atenção no caso atual, porém, foi a aglomeração de balsas numa mesma região, nas proximidades dos municípios de Autazes. Para retirar o ouro do fundo do rio, essas balsas utilizam longas mangueiras. Elas sugam a terra e tudo o que encontram no fundo.

A operação dos órgãos federais reúne agentes de Paraná, Brasília, Amazonas, Paraíba e Pará. A debandada dos garimpeiros pode dificultar o trabalho de capturar todas as balsas. Por outro lado, facilita o trabalho de abordagem policial. Havia grande tensão sobre a forma como os garimpeiros seriam abordados. O nome Uiara, escolhido para a operação, tem origem na língua tupi e significa "mãe da água". Não há data definida para a mobilização acabar.

MENSAGENS

Por meio de trocas de mensagens, os garimpeiros já comentavam sobre a mobilização de repreensão desde a quarta-feira. Ainda assim, permaneceram por mais três dias atracados em fileiras. Na sexta-feira, porém, desmobilizaram e se espalharam pela calha principal do Rio Madeira. Durante a semana, alguns garimpeiros chegaram a trocar mensagens sobre suposta mobilização para revidar às ações de fiscalização, mas recuaram diante da informação de que as autoridades estariam mobilizando forte aparato policial.

A repreensão policial envolve equipes que entraram pelo rio, por meio de helicópteros e pelas estradas da região. Os garimpeiros, que se deslocaram para a região de Humaitá, na divisa de Amazonas e Rondônia, têm trocado alertas sobre a mobilização. "Nova Olinda até Autazes, não tem lugar nem no chão nem na terra.

Só eles que tá dando. Estão de helicóptero e o caralho... de voadeira. Tão até pelo fundo, eu acho", afirma um garimpeiro, em mensagem obtida pela reportagem.

As autoridades federais não haviam dado detalhes sobre seus planos na região, mas o que se articulava vinha sendo chamado internamente, pelos membros do governo, de uma "operação de guerra", com bloqueio de passagens pelo Rio Madeira e por estradas que chegam à região onde estavam as embarcações. Ao Estadão, o delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva, que atuou por dez anos à frente da PF na região amazônica, disse que a melhor estratégia para impedir o avanço das centenas de balsas de garimpo ilegal seria o corte de suprimentos usados pelos equipamentos.

Saraiva afirmou que chegou a viver situações parecidas em apreensões de balsas e que a medida mais efetiva, nestes casos, é acabar com a logística. "Quando você acaba com o combustível, com a chegada de peças de reposição, você paralisa a atividade. Tem de deixar passar só água e alimento, para ninguém morrer de fome. Fora isso, não pode entrar nada", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta quarta-feira, 27, 12 mandados de prisão preventiva e vasculha 62 endereços em nove Estados e no Distrito Federal no âmbito de investigação que mira suposta organização criminosa especializada em extração e comércio ilegal de ouro na Terra Indígena Kayapó, no sul do Pará. De acordo com a PF, as investigações constataram que cerca de uma tonelada de ouro é extraído de forma ilegal, todos os anos, das Terras Indígenas do sul do Pará.

As diligências foram ordenadas pela 4ª Vara Criminal da Justiça Federal no Pará, que também determinou o bloqueio de até R$ 469 milhões dos investigados. O juízo ainda ordenou o sequestro de cinco aeronaves; a suspensão da atividade econômica de 12 empresas; o sequestro de bens imóveis de 47 pessoas e empresas; e o sequestro de outros 14 bens móveis.

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As medidas integram a Operação Terra Desolata, que conta com a participação de um efetivo de 200 policiais federais. Os agentes executam as diligências no Pará, Amazonas, Goiás, Roraima, São Paulo, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e no Distrito Federal.

O nome da ofensiva, segundo a PF, faz referência à expressão italiana que equivale a "Terra Devastada" em português. Os investigadores dizem que o ouro extraído de forma ilegal no sul do Pará é enviado para Europa, tendo a Itália como porta de entrada, "deixando aqui apenas a terra devastada, em italiano: Terra Desolata".

De acordo com a PF, as investigações tiveram início em 2020 e apontam que a organização criminosa atua em três níveis. O primeiro deles está ligado aos garimpeiros que extraem o ouro sem Permissão de Lavra Garimpeira-PLG. Depois eles vendem o material para os intermediários, que estão no segundo nível do esquema, segundo a PF. Já a camada final da operação sob suspeita é composta por grandes empresas, para as quais os intermediários repassam o ouro, dizem os investigadores. Estas injetam os produtos no mercado nacional ou destinam o mesmo para a exportação.

Ao longo das apurações, a PF ainda identificou a existência de garimpo ativo em áreas particulares. De acordo com a corporação, os endereços serão objeto de busca e apreensão em ação conjunta com o Ministério Público do Trabalho, uma vez que há suspeita de que hajam trabalhadores em condições análogas à de escravo nos locais.

A Polícia Federal diz que os envolvidos podem responder pelos crimes de usurpação de bens da união; exploração de matéria-prima pertencentes à União; execução de pesquisa, extração de recursos minerais sem a competente autorização; participação em organização criminosa; e lavagem de dinheiro.

Além disso, os investigadores dizem que outros crimes podem ser descobertos aos longo das investigações, e eventualmente imputados aos suspeitos, entre eles dispositivos previstos na Lei de Crimes Ambientais, além do crime de redução a condição análoga à de escravo.

Uma organização criminosa que atua em garimpos ilegais de ouro na região do Município de Centro Novo (MA) é o alvo da Operação Curimã, da Polícia Federal, nesta quarta-feira (15). Segundo a PF, os criminosos têm grande poderio econômico e político e atuam na região há pelo menos três anos.

Os investigados foram os responsáveis pelo desmatamento ilegal de mais de 60 mil hectares de áreas para abertura de garimpos de ouro, sem qualquer autorização dos órgãos competentes.

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As investigações apuraram que esses garimpos utilizam cianeto de forma massiva para extração do ouro, além do uso de mercúrio, situação que tem causado grande poluição ambiental, inclusive, do Rio Maracaçumé.

Cianeto

O cianeto pode atacar o cérebro e provocar tremores, delírios e alucinações, além de provocar parada cardíaca. A vítima desse tipo de envenenamento pode morrer por asfixia ou por falência múltipla de órgãos por isso, os policiais constataram que há grande perigo para população local exposta a este tipo de substância.

Na ação, 130 policiais federais deram cumprimento a 19 mandados de busca e apreensão, além de cinco mandados de prisão preventiva nos estados do Maranhão e do Pará, expedidos pela 8ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Maranhão.

Crimes

Os investigados responderão pelos crimes de usurpação de bens da União, poluição, mineração ilegal, além de porte ilegal de arma de fogo e por integrarem organização criminosa. Somadas as penas máximas ultrapassam mais de 20 anos.

 

Índios da etnia mundurucu que vivem no Médio Tapajós, no Pará, foram contaminados por mercúrio proveniente do garimpo na região. Estudo multicêntrico coordenado pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fiocruz revelou a exposição crônica dos indígenas ao metilmercúrio. O motivo é a ingestão frequente de peixes contaminados pelo elemento. A contaminação por mercúrio pode causar problemas neurológicos graves.

O objetivo da pesquisa entre habitantes de três aldeias da região era investigar o impacto na saúde e no ambiente causado pela atividade garimpeira. O trabalho foi feito depois de uma denúncia de lideranças locais aos pesquisadores da Fiocruz. Pesquisadores trabalharam na terra indígena Sawré Muyubu, em fase de identificação e delimitação pela Funai. Localizada entre os municípios de Itaituba e Trairão, a terra é ocupada pelo povo mundurucu.

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"Resolvemos fazer esse trabalho depois de recebermos uma denúncia da Associação Indígena Pariri, que representa o povo mundurucu do Médio Tapajós. Nossa intenção era buscar evidências científicas para comprovar que o problema existe e está presente na Amazônia", explicou o médico e pesquisador Paulo Cesar Basta, da ENSP/Fiocruz, coordenador do estudo. "De fato, reunimos evidências inequívocas dos efeitos deletérios da contaminação entre os habitantes das aldeias avaliadas." O Pará concentra as maiores reservas de ouro do País. Na região da bacia do Tapajós há uma confluência de terras indígenas e jazidas. Ali, há registros de atividade garimpeira desde a década de 50. O mercúrio é amplamente utilizado na extração de ouro, para separar o metal precioso dos sedimentos . Depois que é liberado no ambiente, o metal contamina os peixes e entra na cadeia alimentar humana. O pescado é a principal fonte de proteína animal dos índios.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta terça (27), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação visando o combate à uma organização criminosa que atua com o garimpo ilegal no sertão de Pernambuco. Batizada de Frigia, a operação cumpriu os mandados  nos endereços dos acusados de integrar a Organização Criminosa, nas cidades de  Serrita (PE), São José do Belmonte (PE), Igarassu (PE), Juazeiro do Norte (CE) e Jardim (CE). estariam envolvidos  agentes públicos e particulares, financiadores, refinadores de minério e receptadores.

Segundo o MPF e a PF, o grupo envolve agentes públicos e particulares, financiadores, refinadores de minério e receptadores. Foram cumprido  13 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão, sendo três destes em desfavor de Policiais Militares já afastados das funções, que atuavam diretamente na atividade criminosa; e do vice-prefeito de Serrita, Francisco Tadeu de Sá, "que dava suporte ao esquema".Também houve o afastamento de um policial federal de suas funções. 

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As atividades  da organização criminosa investigada consistiam na extração de minérios em terrenos públicos e particulares, localizados na Zona Rural de Verdejante, com o consequente beneficiamento, realizado no município de Serrita, e, por fim, a comercialização do ouro. Os valores oriundos da venda eram colocados em circulação, com aparência de legalidade, através da aquisição de veículos e outras condutas, configurando lavagem de dinheiro.  A PF também constatou que alguns pagamentos pelos serviços realizados em favor do garimpo eram feitos através de verbas da Prefeitura Municipal de Serrita.

A Operação, oriunda de uma investigação conjunta realizada entre a Delegacia de Polícia Federal em Salgueiro e o Ministério Público Federal,  contou com a participação de 57 policiais federais. Frígia faz menção a terra do Rei Midas da mitologia grega. Segundo a história, tudo que o rei tocava virava ouro.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

 

Em continuidade às fiscalizações de rotina na região de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, a Polícia Federal prendeu dois suspeitos de garimpar ilegalmente em um terreno na Zona Rural de Verdejante, município vizinho. Foram presos um agricultor, de 18 anos, e um lavourista, de 53 anos. O flagrante ocorreu na última sexta-feira (14), em decorrência de uma investigação em andamento, que já fazia busca por garimpos ilegais naquela área.

Segundo a assessoria da Polícia Federal, as equipes encarregadas pelas buscas já haviam notado um grande movimento de pessoas e veículos nas proximidades do flagrante, indicando a existência de garimpos ilegais na cidade. A atividade ilegítima contava com explosões cujo objetivo era a extração de minérios. A partir dessas informações, foi montada uma ação policial para interromper as operações ilegais e prender os eventuais suspeitos.

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Os homens tentaram fugir ao perceber a presença dos policiais, mas foram alcançados, detidos e receberam voz de prisão em flagrante. Ambos foram levados para a Delegacia de Polícia Federal em Salgueiro, onde foram autuados pela prática de crime ambiental, crime contra a ordem econômica e também pela posse de explosivos. A pena para os suspeitos, caso condenados, pode variar entre cinco e 10 anos. Segundo os presos, de 10 a 20 pessoas trabalhavam no terreno.

No local, também foram apreendidos veículos, documentos, explosivos, aparelhos celulares, uma retroescavadeira, e a quantia de R$ 750. 

Durante interrogatório, os suspeitos reconheceram a ilegitimidade da prática e afirmaram ter recorrido ao garimpo ilegal por problemas financeiros. Um deles admitiu ser responsável pelas explosões, mas informou que não era o dono dos materiais.

A Operação Verde Brasil contabilizou, no primeiro mês de operações, 112 termos de infração aplicados, que totalizam R$ 36,37 milhões em multas, de acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Ministério da Defesa. Os recursos são destinados ao Tesouro Nacional.

As multas foram aplicadas principalmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) por práticas ilícitas como mineração e garimpo ilegal, desmatamento e apreensão de madeira.

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A Operação Verde Brasil é a ação governamental voltada ao combate aos incêndios e crimes ambientais na Amazônia. O governo federal decretou, em 23 de agosto, a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) Ambiental para ampliar as equipes em atuação na Amazônia para o combate ao fogo e investigação de ilícitos nas regiões afetadas.

Na última sexta-feira (20), a GLO foi prorrogada até 24 de outubro, nas áreas de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas dos estados da Amazônia Legal. 

De acordo com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, a GLO gerou um efeito dissuasivo entre aqueles que cometem crimes na Amazônia legal. “Pessoal que estava fazendo algum ilícito, some. [A presença de militares e de outros agentes] ajuda a prevenir ilícitos e incêndios”, diz.

Ao todo, foi empregado um efetivo de 8.170 militares e integrantes de agências municipais, estaduais e federais; 143 viaturas; 12 aeronaves; 87 embarcações. O resultado é de 28 veículos apreendidos; 63 pessoas apreendidas ou detidas, além das 112 multas.

 Queimadas

De acordo com balanço do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Cesipam), baseado nos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os focos de calor na floresta amazônica, no bioma Amazônia, somaram 30.901 focos em agosto deste ano. Número que superou os 10.421 focos registrados em agosto do ano passado.

Em setembro, esse número caiu para 17.095, abaixo dos 24.803 registrados no ano passado e abaixo da média histórica de 33 mil focos.

A Amazônia Legal é composta ainda pelo bioma Cerrado, este mais suscetível a incêndios nessa época do ano, e pelo Pantanal.

 

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