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Após viver um ano de incertezas sobre sua permanência na Ferrari, Felipe Massa afirmou que se sente muito forte e confiante para o futuro. Em outubro, a equipe italiana decidiu renovar o contrato do piloto brasileiro por mais uma temporada, depois da recuperação apresentada por ele na segunda metade do campeonato da Fórmula 1. Assim, a dupla com o espanhol Fernando Alonso foi mantida para 2013.

"Agora me sinto muito forte e os resultados estão aí para serem vistos, nas últimas nove corridas", disse Massa, ao participar neste domingo de um evento da escuderia italiana, em Valência, na Espanha. "Estou otimista para o futuro, o meu e o da Ferrari", completou o brasileiro, que conquistou no último fim de semana o terceiro lugar do GP do Brasil de Fórmula 1 e fechou bem uma temporada tensa.

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O brasileiro lembrou novamente neste domingo que esteve preocupado durante o primeiro semestre com a renovação de seu contrato, principalmente por causa dos resultados ruins na primeira metade da temporada. "É verdade que desde que estive em Maranello (sede da Ferrari na Itália), sempre houve rumores sobre mim: já no meu primeiro ano havia uma lista de pilotos que deveriam tomar o meu lugar e aconteceu o mesmo este ano, com muitos nomes e muita especulação", comentou Massa.

Ele afirmou ainda que "prestou atenção demais" nos boatos no início do ano, mas mudou de postura no mês de agosto, quando deu uma virada na temporada e começou a colecionar bons resultados. "Em agosto, eu falei para mim mesmo que deveria apenas pensar em competir e me divertir. Então, eu comecei a realmente pilotar, me sentir bem com o carro e correr o mais rapidamente que sei", disse Massa.

Nas últimas 10 provas da temporada, Massa esteve sempre na zona de pontuação, chegando duas vezes ao pódio. Mesmo com essa evolução no segundo semestre, o brasileiro terminou o campeonato apenas na sétima colocação, com 122 pontos, bem atrás de Alonso, que foi o vice-campeão da Fórmula 1 com 278 - o título ficou com o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, que somou 281 em 20 etapas.

A Ferrari anunciou nesta sexta-feira que desistiu do protesto contra a polêmica ultrapassagem de Sebastian Vettel no GP do Brasil de Fórmula 1, no domingo passado. Em nota oficial, a equipe afirmou que não tinha intenção de questionar o resultado da corrida, e por consequência, do campeonato e disse que o assunto está "encerrado".

"O pedido de esclarecimento sobre a ultrapassagem de Vettel cumpriu a necessidade de jogar luz sobre as circunstâncias da manobra, divulgada através da internet alguns dias após a corrida", registrou a escuderia italiana

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A Ferrari explicou ainda que o pedido formal atendeu às solicitações de "dezenas de milhares de fãs de todas as partes do mundo". "A carta enviada à FIA não tinha por objetivo questionar a legalidade do resultado. Recebemos pedidos para que buscássemos mais informações sobre o incidente, que poderia jogar sombra sobre o campeonato diante dos entusiastas da Fórmula 1, e não apenas aos olhos dos fãs da Ferrari".

Diante da resposta negativa da FIA, em relação ao pedido de esclarecimento, a Ferrari afirmou que o assunto está "encerrado". "A Ferrari já obteve uma resposta da FIA nesta manhã e partir de agora considera o assunto encerrado", registrou a equipe, em nota oficial.

A resposta da FIA também foi tornada pública nesta sexta. "A Federação informa que respondeu à Ferrari, no mesmo espírito construtivo demonstrado pela equipe, afirmando que a ultrapassagem não violou nenhuma regra e, portanto, não houve infração a ser investigada. Foi por isso que o caso não foi levado aos comissários da prova durante a corrida", explicou a entidade.

A polêmica teve início nesta semana quando o canal de televisão inglesa Sky Sports exibiu um vídeo, com imagens feitas pela câmera instalada no carro de Vettel, mostrando uma suposta ultrapassagem irregular sobre o francês Jean-Eric Vergne na volta 4 do GP do Brasil, no domingo.

Vettel teria passado pelo rival sob bandeira amarela, que impede trocas de posição. A manobra poderia custar uma punição ao alemão. Pelas regras, o piloto da Red Bull estaria sujeito a um acréscimo de 20 segundos em seu tempo final de corrida. Assim, pularia do sexto para o oitavo lugar, resultado que impediria seu tricampeonato e daria o título ao espanhol Fernando Alonso, da Ferrari.

A manobra, supostamente irregular, foi defendida pelos representantes da FIA e pelo detentor dos direitos da F1, Bernie Ecclestone, ainda na quinta-feira. Na avaliação deles, o episódio não deveria merecer maior atenção porque uma bandeira verde exibida logo após um sinal luminoso amarelo teria permitido a ultrapassagem de Vettel. A bandeira verde não foi flagrada no vídeo feito a partir da câmera do carro do alemão.

"Vettel fez tudo de maneira correta. Ele agiu logo após ver a bandeira verde, que estava 350 metros à frente da última placa luminosa amarela", justificou Charlie Whiting, diretor de corridas da F1 e delegado de segurança da FIA, em entrevista ao site da revista alemã Sport Bild. "Nunca tivemos dúvidas de que essa ultrapassagem foi legal".

A Ferrari oficializou na manhã desta quinta-feira um protesto formal enviado à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) contra o alemão Sebastian Vettel, em razão de uma ultrapassagem polêmica realizada durante o GP do Brasil de Fórmula 1, no domingo. A manobra poderia ameaçar o tricampeonato do piloto da Red Bull.

Em breve comunicado, a equipe italiana pediu um "esclarecimento" à entidade máxima do automobilismo mundial. "A Ferrari solicitou, através de uma carta, um esclarecimento à FIA em relação à ultrapassagem de Sebastian Vettel sobre Jean-Eric Vergne na volta 4 do Grande Prêmio do Brasil", registrou a escuderia.

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A contestada ultrapassagem aconteceu ainda no início da corrida, quando o alemão tentava se recuperar após cair para a última posição, em decorrência de um choque com o brasileiro Bruno Senna logo nas primeiras voltas do traçado de Interlagos.

No pelotão traseiro, Vettel passou por Vergne na reta oposta quando a organização da prova mudava a cor da bandeira, que sinaliza a situação da corrida. A bandeira amarela, que impede trocas de posição, foi alterada para verde quando o alemão se preparava para fazer a ultrapassagem.

Na prática, porém, Vettel acabou passando o piloto francês ainda sob bandeira amarela, uma vez que a verde ainda estava a alguns metros à frente do seu carro. Pelas regras, a ultrapassagem só está liberada a partir do ponto da sinalização da bandeira verde. As imagens deste momento, feitas da câmera instalada no próprio carro de Vettel, foram divulgadas pela televisão inglesa Sky Sports.

Uma eventual punição acrescentaria 20 segundos ao tempo final do alemão na corrida. Desta forma, ele cairia da sexta para a oitava colocação, subtraindo quatro dos oito pontos conquistados no GP do Brasil. Por consequência, perderia o título para Fernando Alonso por apenas um ponto na classificação geral.

No entanto, a punição que mudaria toda a história do campeonato tem poucas chances de vingar. Em entrevista ao site Autosport, um representante da FIA teria afirmado que a ultrapassagem foi legítima e que não haverá punições ao campeão da temporada 2012. A entidade ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Oficialmente demitido pela Williams nesta quarta-feira, Bruno Senna evitou criticar a equipe pela decisão de substituí-lo pelo antes piloto reserva Valtteri Bottas, que fará dupla titular com o venezuelano Pastor Maldonado na temporada de 2013 da Fórmula 1. O brasileiro preferiu agradecer a chance que ganhou da escuderia de poder disputar um campeonato inteiro da categoria, assim como exaltou as "marcas significativas" que conseguiu neste ano.

"Foi gratificante terminar como o pontuador mais regular da equipe e poder demonstrar meu ritmo em 20 provas", afirmou Bruno Senna, por meio de nota distribuída pela sua assessoria, na qual depois completou: "Quero agradecer a toda equipe e em particular a Frank Williams (chefe e fundador da escuderia) por me darem a oportunidade de completar minha primeira temporada completa na F1. Foi gratificante ajudar a transformar o FW34 num carro competitivo e superar outros desafios, como lidar com os pneus Pirelli".

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Agora em busca de uma vaga em uma outra equipe da Fórmula 1 para a temporada do próximo ano, o brasileiro também enfatizou que se sente mais maduro e preparado como piloto para ter sucesso na categoria. "Conquistei marcas significativas, como a melhor volta no GP da Bélgica, e sempre ganhei posições nas corridas. Correr regularmente entre os Top 10 foi um passo à frente em minha ainda relativamente curta carreira e me permitiu desenvolver minhas habilidades. Trabalhar com uma equipe tão competitiva e que sempre me apoiou me deixou melhor preparado para meus próximos passos", encerrou.

Bruno Senna terminou a última temporada da F1 na 16.ª posição, com 31 pontos, 14 atrás de Maldonado, mas o brasileiro ficou mais vezes entre os dez mais bem colocados das corridas - ele pontuou em 10 das 20 etapas do Mundial deste ano, enquanto o venezuelano figurou no Top 10 em apenas cinco provas. Entretanto, o arrojado piloto sul-americano venceu o GP da Espanha.

Force India, Caterham ou Marussia aparecem como possíveis destinos de Bruno Senna na Fórmula 1, sendo que ele já iniciou negociações para uma futura transferência, segundo confirmou o próprio piloto na última terça, quando admitiu que já preparava um "plano B" por já contar com a perda do seu lugar para Bottas na Williams.

A Williams anunciou nesta quarta-feira, por meio de nota em seu site oficial, que Valtteri Bottas irá substituir Bruno Senna na temporada de 2013 da Fórmula 1. Reserva na equipe em 2012, o finlandês assumirá a condição de titular e formará dupla com o venezuelano Pastor Maldonado, que também teve a sua renovação de contrato confirmada pela escuderia inglesa.

Bottas vinha participando com frequência dos treinos livres para as corridas desta temporada e atuava como piloto de testes da Williams desde 2010. Campeão da GP3 em 2011, ele terá a sua primeira chance de disputar um Mundial de F1.

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Na última terça-feira, durante evento de um de seus patrocinadores em São Paulo, o próprio Bruno Senna havia admitido que estava articulando um "plano B" para a próxima temporada, pois já esperava há tempos pela sua possível demissão. "Desde o início do calendário, aceitei o fato de que teria de compartilhar o carro com o Bottas em 15 sextas-feiras como parte de sua preparação a uma possível estreia em 2013", explicou o piloto, por meio de sua assessoria, nesta quarta-feira.

Desta forma, o brasileiro terá de encontrar um nova equipe para pilotar na Fórmula 1, depois de ter estreado na categoria em 2010, pela Hispania, antes de disputar as oito últimas provas de 2011 pela Lotus Renault e se transferir em janeiro para a Williams.

Com 31 pontos, o brasileiro terminou o último Mundial de F1 na 16.ª posição, logo atrás de Maldonado, que contabilizou 45 e nesta quarta-feira festejou a renovação de seu contrato com a Williams. "Estou gostando de meu período na Williams e estou, obviamente, muito feliz quando fui informado de que continuaria com a equipe em 2013. 2012 foi memorável para mim, com a vitória em Barcelona, e demos um grande passo à frente em termos de desempenho. Tenho muita confiança na equipe e espero que, no próximo ano, estejamos mais à frente no grid", disse o venezuelano.

Bottas, de apenas 21 anos, comemorou o fato de que terá a sua primeira chance como titular de uma equipe da Fórmula 1 em 2013. "Este sempre foi meu sonho: competir na F1. Fazer isso em uma das equipes mais lendárias do esporte é incrivelmente especial. Gostei de meus três anos com a Williams até agora e me sinto em casa, então minha meta era ficar em 2013 e evoluir para a vaga de corrida. Estou ansioso para começar com minha carreira na F1 e quero ter sucesso com a Williams", enfatizou.

Já o fundador e chefe da equipe inglesa, Frank Williams, exaltou o bom desempenho de Maldonado em 2012 e exibiu entusiasmo com Bottas, assim como agradeceu Bruno Senna pelos serviços prestados à escuderia. "Em Pastor e Valtteri, temos dois dos mais empolgantes talentos do automobilismo e estou especialmente empolgado com o que o ano de 2013 pode gerar para a Williams. Pastor sempre mostrou um ritmo notável e, neste ano, o vimos amadurecer como piloto. Valtteri é simplesmente um dos pilotos jovens mais talentosos com que já cruzei e espero ótimas coisas dele no futuro. Gostaria também de agradecer a Bruno Senna por seu trabalho duro no último ano e desejo boa sorte para ele", disse.

Um dia depois de ter conquistado o terceiro lugar do GP do Brasil de Fórmula 1 e fechado de forma positiva uma temporada no qual esteve sob intensa pressão na Ferrari, Felipe Massa revelou, no final da noite da última segunda-feira, que chegou a colocar em dúvida neste ano a sua continuidade a sua carreira como piloto de Fórmula 1. O brasileiro falou sobre o assunto ao explicar o choro compulsivo no pódio do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, onde o alemão Sebastian Vettel se sagrou tricampeão mundial no último domingo.

"Acho que (o choro) veio de tudo. Primeiro, lógico, de estar voltando ao pódio na corrida de casa, que é sempre uma emoção muito grande. Mas não foi só isso. Acho que aquele choro era mais pelas dificuldades do que pelas alegrias", afirmou Massa, em entrevista ao SporTV, na qual depois confessou o momento de reflexão que teve durante os momentos ruins que viveu durante esta temporada.

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"Tomei muita porrada e cheguei até a pensar em um certo momento: 'Será que eu ainda sirvo para isso?'. Mas aí tive um lado em que eu comecei a pensar, estudar e até trabalhar um pouco mais minha cabeça, que acho que, naquele momento, já tinha ido para o espaço. E acho que dali em diante eu comecei a raciocinar de novo, voltar no caminho que sempre tive, e com a facilidade com que sempre trabalhei em todas as categorias e na própria F1", completou.

A emoção evidente de Massa no pódio do GP do Brasil também foi motivada pelo carinho dos torcedores, que acabaram reconhecendo a volta por cima do piloto, cuja renovação de contrato com a Ferrari ficou a perigo por causa da série de resultados ruins amargados na primeira metade deste Mundial de F1. Após meses de incertezas e especulações, a assinatura do compromisso por mais uma temporada só foi ser firmada em outubro.

"Fui dar parabéns para o Vettel (pelo título), estava curtindo aquele momento. Mas na hora que eu desci do carro e olhei toda arquibancada gritando meu nome, minha mulher, minha família, meus amigos, todos os meus mecânicos, minha equipe emocionada comigo, ali eu caí", confessou.

O primeiro treino livre do GP do Brasil de Fórmula 1 vai contar com sol forte e céu aberto, após leve nevoeiro que tomou conta de boa parte de São Paulo na manhã desta sexta-feira. A previsão é que o calor da manhã cause chuva à tarde, durante a segunda sessão livre no Autódromo de Interlagos.

Os primeiros carros a sair dos boxes, a partir das 10 horas, vão encontrar uma temperatura de 20ºC na pista. O calor, porém, deve aumentar até o meio-dia. A previsão está oscilando entre 19ºC e 31ºC para esta sexta. Segundo a Climatempo, a umidade, somada à alta temperatura, deve gerar chuva à tarde, deixando a pista molhada para o segundo treino livre.

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Poderá servir aos pilotos de prévia para o mau tempo que se espera no domingo. Uma frente fria deve chegar à cidade no sábado, aumentando a expectativa sobre o treino classificatório, à tarde, e sobre a própria corrida. Ambos terão início às 14 horas, nos dois dias.

Enquanto os motores dão os primeiros roncos nos boxes de Interlagos, um público discreto aparece nas arquibancadas do circuito. Ainda há ingressos à venda para sábado e domingo. A organização do GP do Brasil espera que a disputa pelo título entre Sebastian Vettel, da Red Bull, e Fernando Alonso, da Ferrari, esgote as entradas para pelo menos a prova de domingo.

Como já havia feito nos trabalhos de sexta-feira, Sebastian Vettel liderou a última sessão de treinos livres para o GP dos Estados Unidos, neste sábado, no novo Circuito de Austin, no Texas. Desta forma, o piloto da Red Bull se colocou como grande favorito a conquistar a pole no treino classificatório, que começará às 16 horas (de Brasília) e definirá o grid de largada da prova deste domingo, a penúltima etapa deste Mundial de Fórmula 1.

O alemão cravou o tempo de 1min36s490, o melhor de todas as sessões realizadas até aqui, enquanto a segunda colocação deste último treino ficou com o inglês Lewis Hamilton, que marcou 1min36s748.

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Já o venezuelano Pastor Maldonado, da Williams, voltou a mostrar força em um treino ao ficar em terceiro, com 1min37s001, superando o espanhol Fernando Alonso, único na briga pelo título com Vettel, que cronometrou 1min37s180 em sua melhor volta com a Ferrari para ficar em quarto.

O brasileiro Felipe Massa, por sua vez, garantiu o sexto lugar ao marcar 1min37s262, enquanto o quinto tempo foi obtido pelo alemão Nico Rosberg, da Mercedes, com 1min37s247. O australiano Mark Webber, o mexicano Sergio Pérez, o alemão Nico Hulkenberg e o inglês Jenson Button fecharam o grupo dos dez mais bem colocados.

Bruno Senna, que surpreendeu com uma boa oitava colocação na segunda sessão livre de sexta-feira, desta vez terminou em 11.º lugar, ficando logo à frente de Michael Schumacher e Kimi Raikkonen, respectivos 12.º e 13.º nesta sessão. Já Massa, ao chegar em sexto, repetiu a mesma posição do segundo treino livre.

Os primeiros trabalhos do dia em Austin também contaram com um raro acidente envolvendo mais de um piloto em um treino livre. Sergio Pérez, embora tenha terminado a sessão com a boa oitava posição, conseguiu acertar o carro do francês Charles Pic, da Marussia, que estava lento na pista, quando tentava contornar a sétima curva do circuito. O acidente, porém, não teve maiores consequências para os monopostos, pois os dois se tocaram pneu com pneu e apenas foram depois para os boxes para checar se o choque causou algum problema maior.

Confira a classificação do terceiro e último treino livre do GP dos EUA:

1.º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min36s490



2.º Lewis Hamilton (ING/McLaren), 1min36s748



3.º Pastor Maldonado (VEN/Williams), 1min37s001



4.º Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min37s180



5.º Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min37s247



6.º Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min37s262



7.º Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min37s298



8.º Sergio Pérez (MEX/Sauber), 1min37s415



9.º Nico Hulkenberg (ALE/Force India), 1min37s495



10.º Jenson Button (ING/McLaren), 1min37s538



11.º Bruno Senna (BRA/Williams), 1min37s569



12.º Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min37s760



13.º Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 1min37s765



14.º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), 1min37s953



15.º Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 1min38s547



16.º Paul di Resta (ESC/Force India), 1min38s653



17.º Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min38s753



18.º Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min39s689



19.º Timo Glock (ALE/Marussia), 1min40s407



20.º Vitaly Petrov (RUS/Caterham), 1min40s753



21.º Heikki Kovalainen (FIN/Caterham), 1min41s011



22.º Charles Pic (FRA/Marussia), 1min41s466



23.º Pedro de la Rosa (ESP/Hispania), 1min43s563



24.º Narain Karthikeyan (IND/Hispania), 1min44s043

Chefe da McLaren, Martin Whitmarsh acredita que seu pupilo Lewis Hamilton já está arrependido por deixar a equipe inglesa. Para o dirigente, o piloto percebeu que terá poucas chances de brigar por vitórias e pelo título da Fórmula 1 em sua nova equipe, a Mercedes, a partir de 2013.

"Sim, acho que ele se arrepende em alguns momentos", afirmou Whitmarsh, ao ser questionado sobre um possível arrependimento do piloto. "Ele não vai dizer em público que cometeu um grande erro. Mas espero que ele pense assim e, principalmente, pense assim no próximo ano. Ele tomou a decisão e terá que viver com ela agora".

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Whitmarsh acredita que Hamilton deixará transparecer seu arrependimento no GP do Brasil, quando fará sua última corrida pela McLaren. "Conheço-o desde que tinha 11 anos e trabalho com ele desde então. Sei que ele estará bem emotivo no Brasil. Já tivemos um ou dois momentos mais emotivos desde que ele decidiu sair".

O chefe da McLaren reiterou sua decepção pela decisão de Hamilton e atribuiu a saída a um salário maior na Mercedes. "Fizemos uma oferta, que acreditamos ser a maior que qualquer outro piloto possa receber neste momento. Isso nos faz pensar que a Mercedes deve ter oferecido mais dinheiro ainda. Estou decepcionado com Hamilton, mas temos que seguir em frente", declarou.

O brasileiro Luiz Razia ficou na sexta e penúltima colocação do primeiro dia de testes para jovens pilotos da Fórmula 1 em Abu Dabi, nesta terça-feira. Pilotando um carro da Toro Rosso, ele conseguiu o tempo de 1min44s691 no circuito de Yas Marina, mais de dois segundos atrás do líder Kevin Magnussen, da McLaren, que cravou 1min42s661.

Em busca de uma vaga no grid da Fórmula 1 em 2013, Razia volta à pista no terceiro e último dia de testes em Abu Dabi, na quinta-feira, já que nesta quarta o venezuelano Johnny Cecotto Jr. representará a Toro Rosso. Cecotto ficou em nono lugar no último campeonato da GP2.

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Já Razia foi vice-campeão da temporada passada na GP2 e tem certa experiência com carros de Fórmula 1. O brasileiro testou pela Virgin, a atual Marussia, em 2010. No mesmo ano, também testou pela Lotus, agora conhecida como Caterham, tendo participado de treinos livres nos GPs da China e do Brasil.

Em 2012, Razia já participou de outras sessões de teste para jovens pilotos, realizadas em setembro, no circuito de Magny-Cours, na França, quando correu pela Force India. Além da Toro Rosso, McLaren, Red Bull, Sauber, Lotus e Caterham participam dos treinos em Abu Dabi. As outras equipes já realizaram seus testes em Magny-Cours ou em Silverstone.

A disputa pelo título do Mundial de Pilotos está praticamente restrita ao alemão Sebastian Vettel e ao espanhol Fernando Alonso, mas Lewis Hamilton roubou a cena neste sábado. O piloto britânico, da McLaren, foi o mais rápido no treino de classificação para o GP de Abu Dabi, no circuito de Yas Marina, e largará da primeira colocação na 18ª das 20 etapas da temporada 2012 da Fórmula 1.

Neste sábado, Hamilton dominou o treino de classificação desde a sua primeira fase e confirmou a sua superioridade na etapa decisiva da atividade ao marcar o tempo de 1min40s630 na sua melhor volta. Assim, ele conquistou a sua sexta pole position na temporada e a 25ª da sua carreira, aumentando as chances de repetir a vitória de 2011 em Abu Dabi.

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Na primeira fila, Hamilton terá a companhia do australiano Mark Webber, da Red Bull, que marcou 1min40s978 para garantir o segundo lugar. O bicampeão Sebastian Vettel, também da Red Bull, registrou o tempo de 1min41s073 e vai largar da terceira colocação no GP de Abu Dabi.

O alemão venceu as últimas quatro provas da temporada e lidera o Mundial de Pilotos com uma vantagem de 13 pontos para Fernando Alonso. O espanhol da Ferrari, em compensação, conquistou apenas o sétimo lugar no Frid de largada do GP de Abu Dabi ao marcar 1min41s582.

O venezuelano Pastor Maldonado, da Williams, surpreendeu ao conquistar a quarta posição no treino deste sábado, com o tempo de 1min41s226. Ele será seguido pelo finlandês Kimi Raikkonen, da Lotus, que foi o quinto mais rápido, com 1min41s260, e do britânico Jenson Button, da McLaren, que marcou 1min41s290.

O alemão Nico Rosberg, da Mercedes, garantiu a oitava posição no grid de largada do GP de Abu Dabi, com 1min41s603, logo à frente do brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, que marcou 1min41s723. O francês Romain Grosjean completou a lista dos 10 melhores colocados no treino de classificação no circuito de Yas Marina.

O brasileiro Bruno Senna, da Williams, vai largar da 15ª colocação, após ser eliminado na segunda fase do primeiro treino de classificação, que teve Hamilton como o mais rápido. Os outros eliminados nesta etapa foram Nico Hulkenberg, Sergio Pérez, Paul Di Resta, Michael Schumacher, Kamui Kobayashi e Daniel Ricciardo.

Jean-Éric Vergne, Heikki Kovalainen, Charles Pic, Vitaly Petrov, Timo Glock, Pedro de La Rosa e Narain Karthikeyan foram eliminados na primeira parte do treino de classificação, que também foi liderada por Hamilton.

O GP de Abu Dabi será disputado neste domingo, com largada prevista para as 11 horas (de Brasília). Confira como ficou o grid:

1º Lewis Hamilton (GBR/McLaren), 1min40s630



2º Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min40s978



3º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min41s073



4º Pastor Maldonado (VEN/Williams), 1min41s226



5º Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 1min41s260



6º Jenson Button (GBR/McLaren), 1min41s290



7º Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min41s582



8º Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min41s603



9º Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min41s723



10º Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min41s778



11º Nico Hulkenberg(ALE/Force India), 1min42s019



12º Sergio Perez (MEX/Sauber), 1min42s084



13º Paul di Resta (GBR/Force India), 1min42s218



14º Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min42s289



15º Bruno Senna (BRA/Williams), 1min42s330



16º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), 1min42s606



17º Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 1min42s76



18º Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min44s058



19º Heikki Kovalainen (FIN/Caterham), 1min44s956



20º Charles Pic (FRA/Marussia), 1min45s089



21º Vitaly Petrov (RUS/Caterham), 1min45s151



22º Timo Glock (ALE/Marussia), 1min45s426



23º Pedro de La Rosa (ESP/Hispania), 1min45s766



24º Narain Karthikeyan (IND/Hispania), 1min46s382

A 11.ª colocação nos treinos livres desta sexta-feira para o GP de Abu Dabi de Fórmula 1, que acontecerá no domingo, não agradou o brasileiro Bruno Senna. O piloto da Williams reclamou do desempenho de seu carro, mas avaliou que se os problemas forem reparados pode brigar por uma vaga entre os dez primeiros no treino de classificação deste sábado.

"Foi um dia difícil hoje (sexta). A degradação dos pneus foi um pouco alta e tivemos alguns problemas de freio que tornaram mais difícil entender como o carro estava funcionando. Mas conseguimos coletar bastante informação com o trabalho de hoje. Classificar entre os dez primeiros é possível, já que vimos o ajuste do carro do Pastor (Maldonado), então vamos trabalhar à noite para voltar melhor amanhã (sábado)", comentou.

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Companheiro de Bruno Senna na Williams, Pastor Maldonado foi o nono mais rápido do dia e comemorou sua performance. "Fomos muito bem porque tudo funcionou e estou feliz com isso. Nossos ajustes parecem estar velozes novamente. Para a classificação, um pouco menos, mas acho que fomos bem se compararmos ao que os outros fizeram hoje (sexta). A classificação será importante porque aqui é difícil de ultrapassar", avaliou.

Depois de ficar três etapas sem pontuar, sofrendo com incidentes dentro da pista, o piloto brasileiro Bruno Senna comemorou um 10º lugar no último domingo, durante a disputa da corrida da Índia na Fórmula 1. Agora, ele disse esperar um novo "fim de semana livre de problemas" para ficar na zona de pontuação do GP de Abu Dabi, que acontece no domingo.

Segundo ele, o desenvolvimento feito pela equipe Williams pode trazer bons resultados em Abu Dabi. "Fizemos várias atualizações no carro recentemente, então espero que tenhamos um fim de semana livre de problemas, onde tudo dá certo, e possamos ser competitivos", afirmou Bruno Senna, que ocupa o 16º lugar na temporada, com 26 pontos somados.

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Bruno Senna também comentou sobre o circuito Yas Marina, onde acontece a 18ª das 20 etapas da temporada. "Abu Dabi pode ser uma pista interessante para nós. Ela possui muitas curvas de baixa velocidade, algo ao qual nosso carro tradicionalmente não se adapta, mas também é complicada para os freios, uma área onde nosso carro tem sido forte", avaliou.

Os treinos do GP de Abu Dabi começam nesta sexta-feira, com a primeira sessão livre programada para acontecer às 7 horas (horário de Brasília). Tanto a definição do grid, no sábado, quanto a corrida, no domingo, estão previstos para as 11 horas (horário de Brasília).

A Sauber começa a definir o seu futuro após perder o mexicano Sergio Pérez para a McLaren. Nesta quarta-feira, a escuderia suíça anunciou a contratação do alemão Nico Hulkenberg, que atualmente corre pela Force India, para ser um dos seus pilotos na temporada 2013 da Fórmula 1.

Hulkenberg, de 25 anos, estreou na principal categoria do automobilismo mundial em 2010, pela Williams, quando conquistou a sua primeira e única pole position, no GP do Brasil. No ano seguinte, se transferiu para a Force India, mas apenas na condição de piloto de testes. O alemão voltou ao grid da Fórmula 1 nesta temporada, está em 12º lugar no Mundial de Pilotos, com 49 pontos, e tem a quarta colocação no GP da Bélgica como melhor resultado.

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Além de Pérez, a Sauber tem o japonês Kamui Kobayashi como outro piloto nesta temporada. A equipe suíça ainda não confirmou quem será o companheiro de Hullkenberg no próximo campeonato da Fórmula 1. O japonês tem a concorrência do mexicano Estebán Gutiérrez, piloto de testes da equipe, e do holandês Robin Frinjs, que conquistou o título da Renault World Series neste ano e participará dos testes para jovens pilotos pela equipe.

A Force India também não definiu os seus pilotos para a próxima temporada da Fórmula 1. Neste campeonato, além de Hulkenberg, a equipe tem o britânico Paul di Resta como um de seus competidores. O francês Jules Bianchi, piloto de testes da equipe e vice-campeão da Renault World Series nesta temporada, pode ficar com uma das vagas.

Hulkenberg comemorou o acerto com a Sauber e revelou otimismo para obter bons resultados em 2013. "É uma equipe bem colocada e muito competitiva. Além disso, é uma equipe em que os jovens pilotos têm repetidamente mostrado atuações excepcionais. Eu gostaria de assumir esta posição", disse o alemão, que prometeu que irá se manter concentrado nas suas últimas corridas pela Force India.

"A Sauber está atualmente passando por um desenvolvimento muito positivo e tenho certeza que juntos podemos conseguir muito. Até lá, permanecerei totalmente focado no meu trabalho com a equipe Force India. Eu gostaria de agradecer aos gestores da Force India por me darem a chance de voltar à Fórmula 1 como piloto da equipe", afirmou.

Monisha Kaltenbor, chefe da Sauber, elogiou o novo contratado e destacou a pole position do GP do Brasil em 2010 e o título da GP2 em 2009. "Nós estamos observando Nico já há algum tempo e os seus desempenhos têm sido muito convincentes. Esse foi o caso na GP2 e continuou na Fórmula 1. Um destaque óbvio foi como ele marcou pole em Interlagos em 2010, apesar das condições externas desafiadoras. Ele mostrou claramente que pode aproveitar a oportunidade, se ela surgir", disse. "Tenho certeza que ele vai se encaixar muito na equipe Sauber. Estamos ansiosos para trabalhar com ele", concluiu.

Outras equipes já definiram seus pilotos para a próxima temporada. A Red Bull continuará com Sebastian Vettel e Mark Webber, assim como a Ferrari, que seguirá com Fernando Alonso e Felipe Massa. A McLaren terá Pérez e Jenson Button e a Mercedes vai correr com Lewis Hamilton e Nico Rosberg.

Assim como a Sauber, Lotus, com Kimi Raikkonen, Marussia, com Timo Glock, e Hispania, com Pedro de la Rosa, só definiram um piloto para 2013. Force India, Williams, Toro Rosso e Caterham ainda não anunciaram suas duplas para o próximo campeonato.

Insatisfeito com seu desempenho neste sábado, Bruno Senna não quer criar expectativa sobre a corrida deste domingo, na Índia. Para o brasileiro, 13º colocado no grid de largada, as condições da pista e o baixo desgaste dos pneus darão pouca margem para surpresas na prova indiana.

"O desgaste de pneus aqui é baixo, então vai ser difícil ultrapassar", avaliou o piloto da Williams, ao fim do treino deste sábado. Por essa razão, ele acredita que a corrida na Índia vai destoar das anteriores desta temporada.

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As surpresas e alternâncias entre diversos pilotos, na sua avaliação, vão dar lugar a uma prova previsível, com provável domínio da Red Bull de Sebastian Vettel. "O carro deles está sobrando. Também por isso, acho que a corrida será uma das mais monótonas do ano", projetou.

Em relação ao seu desempenho, Bruno Senna acredita que terá poucas chances de brigar por boas posições por causa das poucas paradas nos boxes. "Mas a corrida é longa e vamos ver o que vai dar para fazer".

O brasileiro, que espera uma melhor colocação no grid, atribuiu o 13º lugar a um erro cometido no treino. "Dava para brigar. Na minha melhor volta, cometi um erro e paguei o preço num grid super perto, como sempre. Qualquer errinho o preço é caro. Desta vez o carro estava bom, mas o erro custou o Q3 para mim. Estou um pouco desapontado, mas a gente sabe que está bem em ritmo de corrida", comentou.

Apesar do amplo domínio da Red Bull neste fim de semana, na Índia, Lewis Hamilton acredita no potencial da McLaren e aposta em uma surpresa neste domingo. "Acho que uma vitória é bem possível", avalia o inglês.

Saindo na terceira posição, Hamilton avisa que não vai deixar de atacar o pole Sebastian Vettel logo na largada. "Tenho muito menos a perder que Sebastian, que vai sair logo na minha frente. Com certeza, vou forçar um pouco", comenta, se referindo ao líder do campeonato.

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De saída na McLaren, após acertar com a Mercedes para a próxima temporada, Hamilton espera vencer na Índia para deixar a equipe em boa situação no Mundial de Construtores. "Se eu puder acompanhar o ritmo dos carros da Red Bull, adoraria dar esta vitória à McLaren".

Largando ao lado de Hamilton, Jenson Button ficou menos satisfeito com o quarto lugar no grid. O inglês elogiou o trabalho feito pela equipe durante a noite e espera reduzir a diferença para os rivais na largada. "Conseguimos melhorar o carro hoje. E as alterações deram certo, felizmente. Estou empolgado porque nossas largadas costumam ser muito boas. Vamos o que conseguimos fazer na segunda fila".

Sebastian Vettel minimizou a pole position conquistada neste sábado, mas não escondeu a alegria por largar em vantagem sobre Fernando Alonso, seu principal rival na briga pelo título da temporada 2012 da Fórmula 1.

"A corrida é só amanhã. Hoje foi apenas o treino. Não somei nenhum ponto hoje", afirmou o cauteloso piloto da Red Bull. "Mas é bom vê-lo atrás de mim do que na frente", ponderou o líder do campeonato, que tem apenas seis pontos de vantagem sobre o espanhol da Ferrari.

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Apesar do amplo domínio na Índia até agora - foi o mais veloz também nos três treinos livres -, Vettel admitiu estar preocupado com a corrida. Ao contrário do ano passado, a Red Bull não está conseguindo repetir as boas performances dos treinos nas provas de domingo.

"Amanhã teremos uma longa corrida. Sabemos que ultimamente tudo pode acontecer nas provas. Por isso não acho que a pole seja tão importante assim", avaliou o alemão. "Acho que os carros da McLaren foram muito rápidos nos trechos de maior fôlego nos treinos, assim como as duas Ferrari".

Mesmo com estas restrições, o atual bicampeão não esconde a confiança em buscar mais uma vitória, a quarta seguida na temporada. "Tem sido um grande fim de semana até agora, sem qualquer problema no carro. Estou ansioso pela corrida".

Dono do segundo posto no grid, Mark Webber também acredita que o GP da Índia será mais equilibrado do que sugere o treino deste sábado. "Acho que será uma corrida bem apertada, mas acredito que temos o suficiente para vencer".

O australiano admitiu que ficou surpreso com a segunda posição no grid, depois de cometer um erro no fim de sua última volta. "Peguei um trecho mais sujo na última curva, mas consegui me manter na pista. Na verdade, não esperava ficar em segundo".

Após liderar os três treinos livres, Sebastian Vettel confirmou o domínio no circuito de Buddh, neste sábado, e faturou a pole position do GP da Índia. O piloto alemão vai largar ao lado do companheiro de Red Bull Mark Webber e será seguido de perto pelos carros da McLaren. Felipe Massa vai sair em 6º, enquanto Bruno Senna largará em 13º.

Com sua quinta pole do ano, Vettel ganhou a chance de abrir vantagem sobre seu principal rival na briga pelo título, o espanhol Fernando Alonso. O piloto da Ferrari, vice-líder do campeonato, largará em 5º, atrás dos dois carros da Red Bull e da McLaren. As posições das equipes reiteram a hierarquia das duas primeiras equipes nesta reta final da temporada.

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Como tem apenas seis pontos de vantagem sobre Alonso na liderança, Vettel poderá definir o GP da Índia como o divisor de águas da temporada. Uma vitória neste domingo, e uma má colocação do piloto da Ferrari, praticamente encaminham o campeonato, faltando somente três etapas para o fim do calendário 2012.

O alemão, porém, não terá vida fácil neste domingo. Os seis primeiros pilotos do grid terminaram o treino deste sábado correndo abaixo de 1min26s. Seu próprio companheiro de equipe esteve muito perto de superá-lo, com 1min25s327, contra 1min25s283 do atual bicampeão. Webber já avisou que não ajudaria Vettel na busca pelo terceiro título.

Entre os brasileiros, Massa levou um susto ainda no Q1, quando rodou na pista quando já havia garantido seu lugar na sessão seguinte. Depois, teve dificuldade para marcar tempo suficiente para avançar à última etapa do treino. No fim, chegou a se destacar no início de sua volta final, mas acabou caindo para o sexto lugar.

Bruno Senna, por sua vez, manteve a média de alcançar o Q2. O brasileiro foi bem em suas primeiras voltas, mas acabou ficando para trás nos momentos de definição. Garantiu o 13º lugar do grid, quatro posições atrás de Pastor Maldonado, que chegou a brigar pela pole. A corrida na Índia será disputada a partir das 7h30 deste domingo (horário de Brasília).

Confira o grid de largada para o GP da Índia:

1º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min25s283



2º - Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min25s327



3º - Lewis Hamilton (ING/McLaren), 1min25s544



4º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min25s659



5º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min25s773



6º - Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min25s857



7º - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 1min26s236



8º - Sergio Perez (MEX/Sauber), 1min26s360



9º - Pastor Maldonado (VEN/Williams), 1min26s713



10º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), sem tempo



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11º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min26s136



12º - Nico Huelkenberg (ALE/Force India), 1min26s241



13º - Bruno Senna (BRA/Williams), 1min26s331



14º - Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min26s574



15º - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 1min26s777



16º - Paul Di Resta (ESC/Force India), 1min26s989



17º - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), 1min27s219



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18º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min27s525



19º - Vitaly Petrov (RUS/Caterham), 1min28s756



20º - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham), 1min29s500



21º - Timo Glock (ALE/Marussia), 1min29s613



22º - Pedro de la Rosa (ESP/Hispania), 1min30s592



23º - Narain Karthikeyan (IND/Hispania), 1min30s593



24º - Charles Pic (FRA/Marussia), 1min30s662

Felipe Massa lamentou um erro cometido na volta final do treino classificatório deste sábado, na véspera do GP da Índia, mas afirmou estar satisfeito com o 6º lugar no grid de largada. Ele vai sair ao lado do companheiro de Ferrari Fernando Alonso, em 5º, e atrás dos carros da Red Bull e da McLaren.

"Estou razoavelmente satisfeito com o sexto lugar, ainda que tenha cometido um erro na curva 6 em minha volta na sessão final do treino. Poderia ter largado um pouco à frente", reconheceu o brasileiro, que disputará sua primeira corrida após renovar seu contrato com a equipe italiana por mais um ano.

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Assim como Alonso, Massa evitar valorizar a largada atrás dos principais rivais. Para o brasileiro, as corridas, marcadamente imprevisíveis neste ano, poderão gerar boas chances de subir ao pódio.

"Nas corridas, as coisas tem sido diferentes, em comparação aos treinos. E esperamos poder lugar contra estes carros de olho nos primeiros lugares", disse o brasileiro, confiante. "Haverá muitas variáveis amanhã: a largada, a estratégia, o desgaste dos pneus e os eventuais erros. Precisamos estar concentrados porque teremos uma longa corrida pela frente", declarou.

Sem desanimar pela sequência de resultados negativos, Bruno Senna acredita que a Williams terá uma boa chance para reagir na temporada da Fórmula 1 no GP da Índia, no fim de semana. Na avaliação do brasileiro, o circuito de Nova Délhi permite um melhor rendimento dos carros da equipe.

"Estou ansioso para o fim de semana porque a Índia tem uma atmosfera diferente e é sempre um lugar único para visitar", afirma o piloto. "Por ter um circuito novo, a superfície é muito boa e o traçado é bem rápido. As curvas em alta velocidade devem se adequar bem ao nosso carro. Precisamos melhorar em relação à Coreia", admitiu.

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Sem contrato para 2013, Bruno Senna vem correndo pressionado por bons resultados nas últimas etapas. O brasileiro ainda não somou pontos nesta segunda metade da temporada, após o recesso de agosto. Na Coreia do Sul, há duas semanas, problemas no carro deixaram o piloto em 17º na classificação final.

Para a Índia, a expectativa é de que o brasileiro possa voltar à zona de pontuação. "Trabalhamos duro para encontrar uma solução para os problemas de equilíbrio que afetaram os dois carros. Estamos otimistas em relação às atualizações", projetou Mark Gillan, chefe de operações da Williams.

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