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Um incêndio em dependências da Cooperativa Regional Castilhense de Carnes e Derivados intoxicou cerca 40 pessoas em Júlio de Castilhos, na região central do Rio Grande do Sul, na tarde desta quinta-feira, 19.

Depois de controlar as chamas, os bombeiros constataram que o fogo começou em uma caldeira, gerando a fumaça que se espalhou para salas próximas. Funcionários que trabalhavam no local se sentiram sufocados e tiveram de ser levados ao hospital da cidade. Cinco deles, em situação que exigia mais cuidados, foram conduzidos ao Hospital Universitário de Santa Maria, a 60 quilômetros.

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Uma torta de frango foi a responsável pela intoxicação de 44 crianças em uma escola na região de Parelheiros, zona sul de São Paulo, no dia 06 de setembro. O laudo da Vigilância Sanitária, divulgado nesta terça-feira, 17, pela Secretaria Municipal da Saúde, aponta que na amostra da torta de frango produzida na escola foram encontradas bactérias do grupo Bacillus cereus, o que tornou o produto impróprio para consumo. Essa bactéria sobrevive quando o alimento é mal cozido ou indevidamente refrigerado e pode provocar vômitos e diarreia.

Um suco de caixinha vencido havia sido apontado pelas mães das crianças como possível causador do mal-estar, mas o laudo mostrou que não havia microrganismos patogênicos na amostra da bebida - embora o produto estivesse com validade vencida há cerca de 40 dias. Os alimentos faziam parte da merenda.

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Uma aluna da escola, de 12 anos, afirmou na ocasião que a torta tinha partes escuras e aspecto grudento. "Dez minutos depois de comer eu já estava vomitando", relatou. No Hospital do Grajaú, ela fez exames de sangue e tomou soro na veia.

Segundo a secretaria, a Escola Estadual de Vargem Grande II foi notificada sobre o resultado das análises para adotar as devidas providências. A equipe técnica realizou inspeção no local e os responsáveis pela direção da unidade e da cozinha foram orientados sobre as práticas corretas para a manipulação de alimentos.

O incêndio do depósito de materiais de um prédio em construção intoxicou 21 operários, que tiveram de ser hospitalizados, na tarde desta segunda-feira, em Lajeado, no Vale do Taquari (RS). O fogo teria consumido um estoque de poliestireno expandido, um plástico usado na construção civil, e provocado uma fumaça escura que cortou a passagem da maior parte dos trabalhadores para os andares mais baixos do edifício, que tem dez pavimentos. Resgatados pelos bombeiros, os operários foram encaminhados aos hospitais Bruno Born e Estrela e, apesar da situação estável, passariam algumas horas em observação.

O restaurante dinamarquês eleito o "melhor do mundo" anunciou neste sábado (9) que reembolsará cerca de sessenta fregueses que ficaram doentes depois de terem jantado no local em fevereiro.

O restaurante Noma, de Copenhague, indicou em um comunicado que testes haviam permitido estabelecer como responsável pelos vômitos e diarreias de seus clientes um norovírus, causa frequente de gastroenterites virais, trazido pelos funcionários.

Após essas análises, "os clientes foram informados e foi oferecido a eles um novo jantar ou o reembolso", indicou a direção.

"Muitos clientes já aceitaram voltar ao Noma", comemorou.

É preciso pagar 1.500 coroas, cerca de 200 euros, por uma refeição (fora bebidas) neste estabelecimento, considerado o melhor da gastronomia mundial em 2010, 2011 e 2012 pela revista britânica Restaurant.

As autoridades sanitárias dinamarquesas haviam revelado na sexta-feira que 63 pessoas tinham sofrido intoxicação alimentar depois de terem jantado no Noma entre 12 e 16 de fevereiro.

O Noma explicou que havia desinfectado suas cozinhas tarde demais devido a um problema de comunicação interna.

"O Noma recebeu o primeiro e-mail, em dinamarquês, de um cliente dinamarquês no dia 14 de fevereiro. Esse e-mail foi recebido por um funcionário que não falava dinamarquês, que o transmitiu para o gerente do restaurante na sexta-feira, 15 de fevereiro". O gerente deixou o serviço no final de semana "sem acessar suas mensagens".

Com a ajuda que as empresas vêm oferecendo aos seus funcionários, eles podem seguir corretamente o tratamento medicamentoso prescrito por um especialista, sem precisar abandonar ou trocar o remédio por um mais barato e sem orientação médica. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a intoxicação por medicamentos ocupa o primeiro lugar entre as causas de intoxicação registradas em todo o país.

O diretor da Associação Brasileira das Empresas Operadoras do Programa de Benefício em Medicamentos (PBMA/PBM), Rodrigo Bacellar, fala sobre o porquê das pessoas se automedicarem. “Muita gente deixa de comprar um determinado remédio por falta de dinheiro e busca uma opção mais em conta, acreditando que também resolverá o problema, mas, não imagina exatamente os riscos que corre com a automedicação”. 

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Mais de dois milhões de funcionários no país recebem atualmente subsídio para a compra de medicamentos. O diretor conta que as empresas no país subsidiam, em média, 53% do valor dos remédios. Por isso, Bacellar faz alguns alertas sobre os riscos da automedicação e também dá dicas de como proceder em casos de eventual intoxicação. Confira:

- Mesmo para os medicamentos de venda livre (considerados de baixo risco e que não exigem prescrição médica), solicite orientação ao farmacêutico – não o confunda com o balconista

- Evite tomar medicamentos por indicação de parentes, amigos, vizinhos ou conhecidos;

- Verifique na bula do medicamento a dose recomendada e não ultrapasse a quantidade permitida, seguindo à indicação prescrita pelo médico

- Na consulta, lembre-se de sempre informar ao médico se usa algum outro medicamento e se tem o hábito de ingerir bebida alcoólica e com qual frequência;

- Nunca jogue as embalagens dos remédios fora e confira o prazo de validade sempre que for usar algum medicamento guardado em casa. Muitas pessoas se intoxicam ingerindo sobras, geralmente com prazo de validade vencido;

- Ao perceber qualquer sintoma ou algum efeito colateral não informado na bula, procure ajuda médica;

A Vigilância Sanitária de Brotas, no interior paulista, registrou mais de 30 casos de intoxicação envolvendo crianças, adolescentes e adultos ligados à rede municipal de ensino. Até a manhã de ontem, 31 pessoas já tinham sido medicadas com sintomas como diarreia e vômito.

A suspeita recai sobre a merenda escolar (fricassé de frango, arroz branco, além de batata palha e alface), que é produzida em uma cozinha industrial do próprio município e depois encaminhada a algumas unidades de ensino que realizam finalizações antes de servir a alunos, funcionários e até professores.

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De acordo com a Vigilância Sanitária de Brotas (SP), foram intoxicados 22 estudantes na faixa etária de 5 a 14 anos e 3 adolescentes entre 15 e 17 anos, além de 6 adultos. Todas as vítimas teriam ingerido a merenda em quatro escolas municipais e duas estaduais. Os alimentos suspeitos de terem causado a intoxicação foram servidos anteontem, mas muitas das vítimas começaram a passar mal no período noturno.

Os doentes foram atendidos no pronto-socorro municipal e muitas crianças ficaram desidratadas e tiveram de ser internadas para tomar soro. Na tarde de quarta-feira (03), foram liberadas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Chega a 19 o número de crianças intoxicadas pelo leite da marca Holandês, produzido pela empresa Papenborg Comércio de Laticínios Ltda., em Biguaçu, na região metropolitana de Florianópolis (SC). O caso mais recente foi diagnosticado no último domingo, 23. São quatro crianças que continuam internadas em hospitais de Santa Catarina e devem receber alta até o final desta segunda-feira, 24, garante a Secretaria de Saúde do Estado.

Agentes desta secretaria e a de Agricultura lacraram, no último sábado, 22, a sede da fábrica que produziu a bebida. Uma mangueira que transportava amônia se rompeu e misturou a substância com nitrito. A química entrou em contato com o leite e causou as intoxicações, conforme o laudo da Secretaria da Saúde.

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A falha foi corrigida. O local continua produzindo leite, que deve ser pasteurizado e reaproveitado para a fabricação de queijo. Os produtos, porém, só devem voltar a ser comercializados depois de passarem por uma segunda análise para comprovar a ausência do nitrito.

A maioria das crianças que consumiram o produto, embalado em pacotes plásticos, é menor de dois anos de idade. Algumas delas precisaram passar por ventilação mecânica.

Laudos preliminares produzidos em laboratório pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apontaram presença de nitrito até dez vezes superior ao máximo tolerado em amostras de leite pasteurizado produzido pela empresa.

Entre os sintomas da intoxicação por nitrito estão arroxeamento da região em volta dos lábios e falta de ar. A substância induz a oxidação do ferro da hemoglobina, o que impede o sangue de transportar oxigênio.

Para orientações relacionadas à assistência, diagnóstico e tratamento, as pessoas devem ligar para o Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina, por meio do número 0800-643-5252.

Os agrotóxicos representam a quinta principal causa de intoxicações humanas no Brasil, conforme pesquisa do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No período de 2000 a 2009, foram registrados 4.974 casos, contra 26.286 da causa principal, de uso indevido de medicamentos, mas o uso do insumo agrícola está no topo dos casos de morte por intoxicação. No mesmo período, 1.412 pessoas morreram por contato, inalação ou ingestão de agrotóxicos, média de 157 mortes por ano.

Com o propósito de reduzir esse índice, foi apresentado hoje, em Sorocaba, o Cultivida, um programa nacional de conscientização dos produtores rurais para o uso adequado dos defensivos agrícolas. A iniciativa da Ihara, indústria com sede em Sorocaba que há 47 anos atua no mercado brasileiro de agroquímicos, tem o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e parceria com institutos de pesquisa, toxologistas, prefeituras e sindicatos rurais.

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A empresa vai investir R$ 2,8 milhões este ano para levar as ações a 13 municípios do País nos quais a incidência de intoxicação por agroquímico é alta. Até 2016, o programa será estendido a 45 municípios brasileiros, seis deles no Estado de São Paulo: Mogi das Cruzes, Piedade, Pilar do Sul, São Miguel Arcanjo, Monte Mor e Apiaí. "São cidades com predominância de pequenos produtores e agricultores familiares, com culturas que exigem grande número de pulverizações, sobretudo frutas e hortaliças", explicou o engenheiro agrônomo Rodrigo Naime Salvador, gerente da Ihara. Os agricultores serão chamados para palestras e atividades de campo.

O programa prevê o treinamento de agentes de saúde para identificar e tratar os casos de intoxicação, a formação de líderes nas comunidades e o desenvolvimento de estratégias de abordagem dos produtores rurais. A aplicação correta dos insumos e o uso de equipamentos de proteção estão entre as ações chamadas de "insistentes". "Vamos mostrar que o agrotóxico é perigoso sim, mas também que, sem ele, à luz da ciência, não é possível produzir alimentos em quantidade e com qualidade", afirmou Salvador.

No Peru, pelo menos 22 pessoas ficaram intoxicadas em decorrência de um incêndio ocorrido ontem (17) à tarde no centro comercial La Cochera, em Lima, capital peruana. Há dez anos, no mesmo local, 280 pessoas morreram também devido a um incêndio e várias lojas foram destruídas. De acordo com as informações preliminares, o fogo começou em um dos edifícios do bairro.

Os bombeiros levaram cinco horas para apagar o fogo, que só foi controlado por volta das 21 horas de ontem. Cerca de 200 policiais isolaram a área para garantir a atuação dos bombeiros e impedir saques. Comerciantes tentavam resgatar seus bens. Em decorrência do incêndio, o trânsito na região, normalmente congestionado, ficou ainda pior.

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Investigações preliminares indicam que o fogo pode ter começado por descuido de alguns comerciantes que lidam com substâncias inflamáveis e fazem a armazenagem em condições inadequadas. O fogo atingiu dois edifícios.

O ministro da Saúde, Alberto Tejada, foi até o bairro para acompanhar as operações. Segundo ele, a ação do Estado foi rápida e capaz de atender com agilidade as vítimas, evitando mais danos.

Um comerciante, de 55 anos, morreu na madrugada de ontem por conta de uma suposta intoxicação alimentar, depois de comer maionese na última quinta-feira, 12, em Batatais, no interior de São Paulo.

Segundo informações da secretária de Saúde do município, Luciana Nazar, Antônio Sérgio Ferreira Lima, dono de uma pizzaria na cidade, consumiu o alimento que estava em uma marmita, que foi entregue na hora do almoço por uma empresa que fornece marmitex, no bairro Ouro Verde.

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Cerca de 50 pessoas que consumiram o alimento das marmitas também passaram mal na noite de quinta e procuraram prontos-socorros da cidade, segundo a secretária. Ao menos 20 delas foram internadas.

O comerciante foi internado com náuseas, vômito e diarreia no dia seguinte e chegou a ser transferido para a UTI do Hospital Major Antônio Cândido no sábado. Ele tinha familiares em Ribeirão Preto, onde será enterrado ainda hoje.

De acordo com Luciana, a morte pode ter ocorrido por intoxicação alimentar. Amostras dos alimentos foram enviadas ao Laboratório Adolfo Lutz para confirmar a causa da morte. Não há previsão para a conclusão dos exames. A maioria das pessoas que procuraram atendimento médico já foi liberada, segundo Luciana. Um boletim de ocorrência foi registrado ontem pelo filho da vítima.

Uma bebida alcoólica clandestina aparentemente contaminada com o perigoso álcool metílico matou 102 pessoas no leste da Índia, afirmou um funcionário local nesta quinta-feira. "O número de mortos chegou a 102", afirmou por telefone Narayan Swarup Nigam, magistrado distrital de 24 Parganas, no Estado de Bengala Ocidental.

As pessoas atingidas eram de 10 vilas, na área próxima à fronteira com Bangladesh. Os três hospitais mais próximos estavam cheios de vítimas do álcool, muitas com trabalhadores da construção civil, puxadores de riquixá e vendedores ambulantes, muito pobres para comprar bebidas de marca.

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Nigam disse que o álcool metílico foi detectado em pelo menos 20 vítimas, aumentando a suspeita de que esse químico é o culpado pelo problema. A substância é bastante tóxica, usada como anticongelante ou combustível, mas também às vezes colocada em bebidas alcoólicas para aumentar seu teor de álcool. Caso ingerido, o álcool metílico pode causar cegueira e problemas no fígado, chegando a matar em altas concentrações. As informações são da Dow Jones.

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