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Vítimas de grandes inundações, os moradores da costa leste da Austrália começaram as operações de limpeza nesta quinta-feira (25), à medida que o volume de água começa a baixar, revelando a extensão dos danos.

As chuvas torrenciais que caíram na região inundaram cidades, destruíram plantações e causaram duas mortes.

Agora que as nuvens se dissiparam e deram lugar ao céu azul, milhares de pessoas no estado mais populoso do país, Nova Gales do Sul, puderam voltar para suas casas para constatar os danos deixados pelas piores enchentes em mais de meio século.

Centenas de soldados e bombeiros voluntários ajudam na remoção da lama das estradas e na retirada dos escombros das propriedades.

Ben Shepherd, inspetor do serviço rural de bombeiros, disse que as equipes querem "trabalhar para que as comunidades recuperem um mínimo de normalidade o mais rápido possível".

"Isso vai levar, potencialmente, semanas, senão meses, em algumas áreas", disse ele à AFP.

Nesta enorme região castigada pela inclemência do clima, muitas comunidades continuam isoladas, devido ao aumento do volume dos rios. Mais de 20.000 pessoas ainda não puderam voltar para suas casas.

As autoridades pediram aos moradores que fiquem atentos às enchentes.

"Acreditamos que a maioria dos rios atingiu seu pico, mas o excesso de confiança nos preocupa", alertou a primeira-ministra do estado, Gladys Berejiklian.

"Inundações imprevisíveis continuarão ocorrendo em comunidades que não viam essa quantidade de chuva em 50, ou 100 anos", acrescentou.

Os serviços de emergência responderam a mais de 11.000 pedidos de ajuda desde o início do desastre na semana passada e resgataram cerca de mil pessoas presas pela água.

Na quarta-feira (24), as autoridades informaram a descoberta do corpo de um jovem paquistanês de 25 anos, preso em seu carro em uma enchente de 6 metros, no noroeste de Sydney.

Horas depois, a polícia de Queensland anunciou que o corpo de outro homem, também preso em um veículo, foi encontrado em um rio na Costa Dourada.

As inundações atingiram áreas do interior, como Moree, onde as imagens de televisão mostravam a cidade dividida em dois pelo transbordamento do rio.

Para os próximos dias, o serviço meteorológico prevê sol nas áreas mais afetadas.

Perto de Sydney, nas imediações do rio Hawkesbury, a urgência agora é levar alimentos, material médico e artigos de primeira necessidade para as áreas isoladas.

Milhares de casas e negócios foram afetados pelas inundações. As seguradoras receberam mais de 22.000 pedidos de cobertura até agora.

Pelo menos três pessoas morreram em inundações e deslizamentos na ilha da Sardenha, sul da Itália, neste sábado (28).

O balanço de vítimas foi fornecido pela Proteção Civil da região, e todas as mortes foram registradas em Bitti, cidade de 2,7 mil habitantes situada na província de Nuoro. Uma pessoa ainda está desaparecida.

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Um homem morreu ao ser atingido por um deslizamento de terra enquanto dirigia uma picape, e um idoso faleceu por afogamento em sua própria casa. As circunstâncias da terceira morte ainda não foram divulgadas.

Bitti também está isolada por causa das enchentes. Em declaração enviada à ANSA, o governador da Sardenha, Christian Solinas, expressou solidariedade às comunidades atingidas e garantiu "intervenções imediatas" da região para recuperar as áreas afetadas.

Da Ansa

O furacão Sally se aproximava, nesta terça-feira (15), da costa do Golfo do México dos Estados Unidos, ameaçando com inundações mortais repentinas os estados do Alabama e Mississipi, apesar de ter sido rebaixado para categoria 1.

O Centro Nacional de Furacões informou que o furacão avançava com ventos máximos sustentados por volta de 140 km por hora. "É possível que Sally produza inundações repentinas potencialmente mortais até quarta-feira", alertou o centro com sede em Miami.

Às 9h de Brasília, Sally estava 170 km ao sudeste de Biloxi, no litoral do Mississipi, e avançava rumo ao noroeste, a 3,2 km/h. O furacão está previsto para tocar terra firme na noite desta terça-feira ou madrugada de quarta.

O presidente Donald Trump comparou, em declarações ao canal Fox, Sally com o furacão Laura, que atingiu o Texas e Louisiana, assim como o Caribe, há apenas algumas semanas.

"Este é menor mas um pouco mais direto, mas temos tudo sob controle", afirmou. "Estamos vigiando muito rigorosamente".

Ele também disse no Twitter que "minha equipe e eu estamos monitorando o extremamente perigoso furacão Sally".

"Estamos em contato direto com os Líderes Estaduais & Locais para ajudar as grandes cidades do Alabama, Louisiana e Mississipi", acrescentou, pedindo às pessoas que vivem no caminho do furacão que atendam às autoridades.

- "Mantenham-se a salvo" -

Alabama e Mississipi declararam estado de emergência.

Tate Reeves, governador do Mississipi, afirmou que espera que o furacão Sally toque terra perto de Biloxi às 02h00 locais (03h00 em Brasília) de quarta-feira.

"As projeções de ondas ciclônicas continuam preocupantes, com tempestades costeiras entre cinco e oito pés (1,5 a 2,4 metros)", escreveu Reeves.

"Continuamos muito preocupados com a quantidade de chuva", acrescentou, destacando que algumas áreas podem receber até 50 centímetros.

O governador de Louisiana, John Bel Edwards, cujo estado ainda não se recuperou do impacto do furacão Laura de categoria 4, pediu aos moradores que estejam preparados.

"Sejam inteligentes e mantenham-se a salvo", tuitou.

O NHC, no entanto, prevê que Sally fará uma curva para o norte, afastando-se do sudeste de Louisiana, para tocar terra ao longo da costa sul dos vizinhos Mississipi e Alabama.

- Sem nomes -

Foram tantas as tempestades tropicais no Atlântico este ano que a Organização Meteorológica Mundial da ONU, responsável por nomeá-las, está prestes a ficar sem nomes pela segunda vez na história.

A última vez foi em 2005, ano em que o furacão Katrina devastou Nova Orleans.

Sally, que se formou no sul da Flórida, onde produziu chuvas intensas no fim de semana, é um dos cinco ciclones atualmente ativos no Atlântico, um fenômeno registrado apenas uma vez antes, em setembro de 1971, segundo os meteorologistas.

Os outros são o furacão Paulette, as tempestades tropicais Teddy e Vicky e a depressão tropical Rene. Paulette chegou na ilha das Bermudas na segunda-feira com ventos de categoria 2 e fortes chuvas, segundo o NHC.

Desse modo, o centro espera que Teddy se torne furacão nesta terça-feira.

Serviços de socorro e militares tentavam, nesta quinta-feira (9), acessar milhares de casas isoladas, devido a inundações e a deslizamentos de terra, que desde o último sábado (4) causaram a morte de dezenas de pessoas e grandes danos materiais, no Japão.

Na região turística de Gifu, localizada no centro do território, autoridades disseram que deslizamentos e inundações deixaram mil casas isoladas, atingindo cerca de 2.300 pessoas. Na região mais afetada, Kumamoto (sudoeste), já começaram os trabalhos de reparo pelos danos causados pelas chuvas, consideradas as mais violentas dos últimos anos.

"O número de pessoas bloqueadas em suas casas caiu para zero. Conseguimos chegar a todos os lugares onde se encontravam isoladas", disse uma autoridade à AFP.

O povoado de Kuma, localizado ao sul de Kumamoto, foi o grande cenário da devastação, com trechos de estradas cobertas pelas águas, segundo um repórter da AFP. Um senhor tentava remover os escombros e os móveis que cobriam a maior parte de sua casa. No chão, apenas tatames cobertos de lama.

Essas chuvas torrenciais que castigam o Japão desde sábado - no sudoeste e no centro - provocaram o transbordamento de rios, causando inundações.

Quase 60 mortos

"As chuvas fortes devem continuar" até domingo em extensas regiões, anunciou a Agência Meteorológica do Japão (JMA), pedindo à população "extrema vigilância" diante dos riscos de inundações e de deslizamentos de terra.

A agência também emitiu sua segunda ordem do nível mais alto de evacuação, que envolve cerca de 350.000 pessoas. No Japão, porém, essas "ordens" não são obrigatórios.

O porta-voz do governo, Yoshihide Suga, confirmou hoje a morte de 58 pessoas, a maioria no sudoeste do arquipélago. As autoridades também verificam se outros quatro óbitos têm ligação com o fenômeno climático, enquanto 17 pessoas continuam desaparecidas, acrescentou Suga.

Os soldados conseguiram socorrer 40 habitantes da aldeia Ashikita, na região de Kumamoto, bloqueados por cinco dias. Kinuyo Nakamura, de 68 anos, chorou ao chegar a um centro de acolhimento.

"O que eu temia. Minha casa está arrasada, não poderei mais morar lá", disse ela a uma pessoa no abrigo. "Tivemos muitas inundações no passado, mas nenhuma é comparável a essa", comentou Kinuyo, em entrevista à televisão pública da NHK.

Medo de oferecer ajuda

Sua voz assumiu um tom trágico, ao contar que um vizinho morreu na inundação. "Era realmente uma pessoa fantástica", enfatizou. "Isso foi o mais duro de tudo", lamentou.

Cerca de 130.000 socorristas e membros das Forças de Autodefesa do Japão foram enviados nesta quinta-feira para tentar salvar vidas, anunciou o primeiro-ministro, Shinzo Abe.

A pandemia da COVID-19 complica a tarefa dos socorristas, que precisam redobrar os cuidados. Até agora, o país registrou 20.000 casos e mil mortes desde o início da crise sanitária.

A necessidade de manter uma distância social segura entre as pessoas limita a capacidade de abrigos montados em caso de desastre natural, e muitas pessoas preferem ficar em seus veículos por medo de serem infectadas.

De acordo com um funcionário do serviço de resgate citado pela televisão pública NHK, o coronavírus pode ter levado muitas pessoas a não prestarem ajuda às vítimas.

Equipes de resgate intensificaram nesta segunda-feira (6) as operações de resgate no Japão em busca de sobreviventes, após as inundações e deslizamentos de terra do fim de semana que mataram pelo menos 34 pessoas.

Autoridades locais temem o aumento do número de vítimas fatais em consequência das chuvas torrenciais que afetam desde sábado a região de Kumamoto, na ilha de Kyushu.

O governo da região de Kumamoto, sudeste do país, confirmou 18 mortes e anunciou 16 pessoas em situação de "parada cardiorrespiratória", termo geralmente utilizado no Japão para anunciar o falecimento de uma pessoa que ainda não teve a morte confirmada oficialmente por um médico.

"As equipes de resgate continuam as buscas incansáveis, afirmou o porta-voz do governo local. Pelo menos 11 pessoas são consideradas desaparecidas. As inundações destruíram estradas e derrubaram pontes, o que deixou muitas comunidades isoladas do mundo.

Em uma das áreas mais afetadas, os moradores escreveram as palavras "arroz, água, SOS" no chão, enquanto outros agitavam toalhas para pedir ajuda.

Em uma casa de repouso, as autoridades presumem que 14 pessoas se afogaram devido à inundação do térreo após a cheia de um rio, o que impediu que os residentes em cadeiras de rodas buscassem refúgio nos andares superiores.

Os serviços de emergência e outros residentes conseguiram resgatar 50 idosos e funcionários do local.

Algumas regiões do Reino Unido continuam inundadas e o transporte terrestre com pertubações nesta segunda-feira (17), um dia após a passagem da tempestade Dennis.

Centenas de alertas de inundação continuam ativos, especialmente em Gales do Sul, cinco deles com uma categoria "grave" no oeste da Inglaterra, de acordo com a Agência do Meio Ambiente (EA). Em algumas partes do país, o equivalente a um mês de chuva caiu em 48 horas.

Além disso, o país registrou o "maior número de alertas contra inundações", um número sem precedentes, segundo a EA, com um total de 594 em uma área que vai do sul da Escócia até a Cornualha (sudoeste da Inglaterra).

Em Gales, a polícia emitiu um apelo a testemunhas para tentar esclarecer as condições em que um homem de sessenta anos perdeu a vida. A princípio, sua morte foi relacionada à tempestade.

Segundo a polícia local, o homem foi visto entrando no rio Tawe, em Ystradgynlais, na manhã de domingo. Finalmente, sua morte não foi considerada suspeita ou ligada às condições climáticas, de acordo com a mesma fonte.

Na França, também afetada pelo mau tempo, cerca de 20.000 casas ainda estavam sem energia no noroeste nesta segunda-feira de manhã.

O serviço meteorológico britânico (MET) emitiu um alerta vermelho no domingo em Gales do Sul devido às fortes chuvas provocadas pela tempestade Dennis. A última vez que esse tipo de alerta de chuva foi dado foi em dezembro de 2015.

Esse nível é o mais elevado e é equivalente a "condições climáticas perigosas" que apresentam "risco de morte", riscos de perturbações no suprimento de energia e danos à infraestrutura.

Centenas de voos com destino ou saída do Reino Unido precisaram ser cancelados, anunciaram as companhias British Airways e EasyJet, mas a situação começava a voltar ao normal nesta segunda-feira.

A circulação dos trens, por outro lado, continua perturbada em alguns lugares e a estação central de Rotherham (nordeste) foi fechada até terça-feira em razão de uma inundação.

A polícia de Brighton anunciou que procura uma mulher de vinte anos que foi vista entrando no mar no domingo às 02h45.

O ministro da Defesa enviou o exército para ajudar a população de West Yorkshire, uma área do norte da Inglaterra que ainda lida com os estragos provocados pelas inundações da tempestade Ciara alguns dias atrás.

"A água atingirá seu nível máximo na segunda e na terça-feira", alertou a Cruz Vermelha.

Dezenas de milhares de indonésios continuam desabrigados neste sábado (4), depois das enchentes que atingiram a região de Jacarta, em que 53 pessoas morreram, segundo as autoridades.

Mais de 170.000 pessoas que viviam nos bairros mais atingidos ainda estão em abrigos temporários.

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As chuvas torrenciais que caíram na véspera de Ano Novo causaram inundações e deslizamentos de terra na região de Jacarta e em Lebak, no sudoeste da ilha de Java, a cerca de 100 km da capital.

Neste sábado, a agência nacional de gerenciamento de desastres informou que 53 pessoas morreram e que uma pessoa ainda está desaparecida. O balanço anterior apontava 43 mortos.

"Encontramos mais corpos", disse o porta-voz da agência, Agus Wibowo.

Autoridades visitarão neste sábado alguns dos centros que abrigam as pessoas dos bairros mais afetados, acrescentou.

Nestes abrigos lotados, as pessoas tentam descansar o máximo possível em colchões finos. A comida e água potável começam a faltar.

Alguns usam a água das inundações para se lavar.

"Precisamos de água potável neste abrigo", disse Trima Kanti, em um centro nos arredores de Jacarta.

Essa catástrofe é a mais mortal desde as inundações de 2013, que deixaram um saldo de dezenas de mortos na capital indonésia.

Os serviços de emergência continuavam procurando várias pessoas desaparecidas nesta sexta-feira (3) na região de Jacarta, após as inundações e deslizamentos de terra de 31 de dezembro que deixaram pelo menos 43 mortos.

As fortes chuvas na megalópole de Jacarta, onde vivem quase 30 milhões de pessoas, transformaram vários bairros em terrenos dominados por carros virados entre edifícios parcialmente destruídos.

Mais de 190.000 habitantes foram levados para abrigos temporários e milhares de pessoas não podem retornar para suas casas, que continuam alagadas.

"Sugerimos às pessoas com casas inundadas que sigam para locais mais seguros", afirmou Agus Wibowo, porta-voz da agência nacional de gestão de desastres.

De acordo com a agência, 43 pessoas morreram na região metropolitana de Jacarta e em Lebak, que fica no extremo sul da ilha de Java.

A água foi drenada em grande parte das áreas afetadas e a energia elétrica, que foi cortada em muitos bairros, está sendo restabelecida.

Os serviços de resgate anunciaram uma operação nesta sexta-feira para retirar os moradores dos bairros mais afetados, especialmente as crianças e os idosos, que continuam bloqueados em suas casas.

"Hoje vamos concentrar nossas buscas em 11 pontos que continuam inundados, para retirar mais pessoas", afirmou Yusuf Latif, porta-voz da agência nacional de resgates.

As inundações provocadas pelas chuvas torrenciais na região de Jacarta, capital da Indonésia, deixaram pelo menos 29 mortos, anunciaram os serviços de emergência. O balanço não é definitivo, informou a agência de gestão de catástrofes.

Dezenas de milhares de pessoas procuraram abrigos temporários na região da capital, onde vivem quase 30 milhões de pessoas. Estas são consideradas as inundações mais graves nos últimos anos.

As autoridades informaram que 31.000 pessoas abandonaram suas casas, número que não inclui as cidades satélites ao redor de Jacarta.

As imagens exibidas pelos canais de televisão mostram casas alagadas e carros cobertos pelo barro. Algumas pessoas se deslocam em pequenos botes.

Em alguns pontos, o nível da água atingiu o segundo andar dos imóveis. Os serviços de emergência utilizam lanchas para retirar os moradores presos em suas casas, incluindo crianças e idosos.

As câmeras de TV registraram o salvamento de um bebê, que foi transportado de sua casa até um local seguro em uma pequena banheira de plástico.

"Resgatamos recém-nascidos, mães que acabaram de dar à luz e bebês presos em suas casas sem comida", afirmou Yusuf Latif, porta-voz da Agência Nacional de Busca e Resgate.

"Em alguns lugares, as operações de resgate foram bastante complexas e difíceis. A água era profunda, com uma corrente forte. Alguns becos são tão estreitos que dificultam a passagem de nossas lanchas", completou.

Por toda a cidade, as crianças aproveitaram a oportunidade para nadar e algumas até usaram para pescar.

Ao menos 26 pessoas morreram na região de Jacarta e três na zona vizinha de Lebak, ao sul da ilha de Java, de acordo com as autoridades. A polícia de Lebak informou que procura oito pessoas desaparecidas.

"Acreditamos que o balanço vai aumentar", disse o ministro de Assuntos Sociais, Juliari Peter Batubara. Nas proximidades de Jacarta, um menino de oito anos e um idoso de 82 morreram em um deslizamento de terra. Outras pessoas morreram afogadas ou por hipotermia. Um adolescente de 16 anos foi eletrocutado por um cabo de energia elétrica.

"As inundações chegaram sem aviso prévio", disse Munarsih, uma testemunha que tem apenas um nome, algo comum na Indonésia. Ele conta que dezenas de famílias abandonaram o bairro em que mora na zona oeste de Jacarta.

Na quarta-feira, a energia elétrica foi cortada em muitos distritos de Jacarta para evitar mais eletrocussões. Ferrovias e aeroportos foram fechados, mas nesta quinta-feira os serviços voltaram à normalidade.

As inundações que afetaram a região de Jacarta deixaram 23 mortos, de acordo com um balanço atualizado divulgado nesta quinta-feira pelas autoridades. O balanço anterior registrava 18 mortes.

As fortes chuvas provocaram deslizamentos de terra e inundações em muitos bairros. Dezenas de milhares de habitantes da região seguiram para abrigos temporários.

Ao menos 21 pessoas morreram na megalópole de Jacarta e duas faleceram na região de Lebak, no extremo sul da ilha de Java. O balanço foi confirmado pela ministra de Assuntos Sociaos, Juliari Peter Batubara. "Esperamos que não continue aumentando", disse.

As vítimas morreram afogadas, por hipotermia ou sepultadas durante deslizamentos de terra. Entre elas estão um menino de oito anos e um adolescente de 16, que faleceu eletrocutado. Estas são as piores inundações em Jacarta desde janeiro de 2013.

Segundo as autoridades, 31 mil pessoas abandonaram suas casas, mas os números não incluem os habitantes das cidades vizinhas de Jacarta.

Pelo menos dez pessoas morreram e três estão desaparecidas em razão dos deslizamentos de terra e inundações provocados pelas fortes chuvas que atingem o Japão, segundo fontes e dados oficiais divulgados pela imprensa neste sábado.

Nove pessoas morreram na região de Chiba, sudeste de Tóquio, incluindo dois idosos que se afogaram em seus veículos, segundo essas fontes. Além disso, uma mulher morreu perto de Fukushima, a leste.

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Imagens tiradas de helicópteros mostram equipes de resgate em busca de sobreviventes em uma montanha de terra que deslizou sobre duas casas em Chiba. A emissora local NHK estimou que havia três desaparecidos.

Há duas semanas, o Japão foi atingido pelo violento tufão Hagibis, que deixou um trágico balanço de 80 mortos.

Segundo testemunhas, a chuva deste fim de semana é "mais forte" do que a registrada durante o tufão.

Muitos dos danos causados por Hagibis ainda não foram reparados. As autoridades japonesas emitiram ordens de evacuação em várias áreas desde sexta-feira, embora várias centenas de pessoas ainda estivessem em abrigos, devido aos danos causados pelo tufão em suas casas em meados de outubro.

As inundações dos últimos dias provocaram 139 mortes na região norte da Índia, anunciaram as autoridades locais.

Nos últimos quatro dias, 111 pessoas faleceram na região de Uttar Pradesh e outras 28 em Bihar em consequência das chuvas de monção.

Vários moradores de Patna, capital de Bihar, abandonaram suas casas. As chuvas pararam, mas diversas áreas permanecem alagadas nesta cidade de dois milhões de habitantes. Escolas e lojas permanecem fechadas.

Quase 900 detentos de uma penitenciária foram transferidos.

As chuvas de monção, vitais para a agricultura e as fontes naturais de água, seguem de junho a setembro. Mas este ano, o fenômeno de ventos e chuvas torrenciais será o mais importante desde 1994, segundo o departamento de meteorologia da Índia.

Em julho, as chuvas de monção deixaram 650 mortos na Índia, Nepal, Bangladesh e Paquistão.

Pelo menos 44 pessoas morreram e milhares tiveram que deixar suas casas devido a inundações causadas por chuvas torrenciais no norte da Índia, informaram neste sábado (28) à AFP fontes oficiais.

As regiões mais afetadas são duas áreas muito populosas, localizadas próximas a dois rios que transbordam devido às chuvas que não dão trégua há mais de 24 horas.

"Podemos confirmar a morte de 44 pessoas até as primeiras horas deste sábado. As autoridades estão concentradas no trabalho de resgate e assistência de emergência às pessoas afetadas", disse à AFP Ravindra Pratap Sahi, vice-governador da região.

"Nós evacuamos milhares de pessoas para abrigos, porque as chuvas continuarão nas próximas horas", acrescentou.

Todos os anos, dezenas de pessoas morrerm na Índia durante a estação das chuvas.

Mais de 400 mil pessoas nas províncias japonesas de Saga, Fukuoka, Nagasaki e Yamaguchi receberam nesta quinta-feira (29) ordens para deixar suas casas em razão do mau tempo.

Na província de Saga, ordens foram emitidas para as localidades de Imari, Takeo, Arita e Omachi; na província de Fukuoka, para as localidades de Kurume, Asakura e Toho; na província de Nagasaki, para as cidades de Sasebo e Matsuura; e na província de Yamaguchi, para a cidade de Ube.

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Recomendações para deixar a moradia foram feitas para as localidades de Saga, Fukuoka, Nagasaki, Oita, Yamaguchi e Shimane. Os governos das áreas afetadas pelas inundações têm solicitado aos moradores que se dirijam imediatamente para abrigos temporários.

Quem considera perigoso demais abandonar o local em que esteja é instruído a se deslocar para alguma área segura no interior do prédio em que se encontre.

Inundações provocadas por chuvas monçônicas na Índia deixaram pelo menos cem mortos e centenas de milhares de pessoas evacuadas emergencialmente, declararam neste sábado as autoridades.

No estado de Kerala, no sul do país, onde as chuvas deveriam se acentuar nos próximos dias, o governo ordenou o exército enviar unidades de resgate e aprovisionar os povos por via aérea.

Segundo Pramod Kumar, porta-voz da polícia local, pelo menos 48 pessoas morreram desde quinta-feira (8) nas inundações em Kerala, uma região turística cujas praias e complexos hoteleiros são muito frequentados pelos estrangeiros.

Em Kerala, aproximadamente 120.000 pessoas foram evacuadas emergencialmente para acampamentos de socorro. No estado vizinho de Karnataka, 24 pessoas morreram e nove continuam desaparecidas.

No oeste da Índia, os Estados de Maharashtra e Gujarat também foram duramente atingidos pelas chuvas monçônicas.

Em Maharashtra, pelo menos 27 pessoas morreram e várias estradas importantes foram bloqueadas, segundo a imprensa local. Em Gujarat, morreram oito pessoas em acidentes provocados por tempestades nas grandes cidades de Ahmedabad e Nadiad.

O número de mortos nas inundações e desabamentos na Província de Bengkulu, oeste da Indonésia, e na capital Jacarta, subiu para 31 nesta segunda-feira (29). A busca por 13 pessoas desaparecidas ainda está em andamento, disseram os funcionários da agência para desastres.

Inundações e desabamentos têm assolado a Província de Bengkulu desde a sexta-feira (26). Apesar da água ter recuado, a agência pediu que as pessoas tenham cautela uma vez que existe chances de novas chuvas fortes. Na capital da Indonésia, Jacarta, as inundações começaram a recuar, segundo a agência.

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O número de mortos na província aumentou para 29 na segunda-feira, disse à Xinhua Abdul Rohman, chefe do departamento de dados e informação da agência provincial de gerenciamento de desastres.

Mais de 12 mil pessoas estão desalojadas depois que as inundações e desabamentos destruíram 184 casas, sete escolas e 40 instalações públicas, incluindo ruas, pontes, canais de água na província, disse Rohman.

Tendas, barcos, alimentos, água potável, alimentos para bebês, pontes portáteis e transporte de ligação estão entre as necessidades mais imediatas, acrescentou ele.

O desastre danificou a infraestrutura de transporte e cortou o fornecimento de eletricidade, o que dificultou a comunicação e a distribuição de materiais de assistência nas áreas afetadas, disse Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz da agência nacional de gerenciamento de desastres.

"É difícil chegar nas áreas afetadas já que todas as ruas ligando as áreas atingidas foram totalmente destruídas. A distribuição de materiais de assistência está comprometida", disse Sutopo.

"O povo deve manter-se com alerta uma vez que as fortes chuvas devem continuar caindo", ele disse à Xinhua.

A Indonésia tem sido frequentemente atingida por inundações e desabamentos durante as chuvas fortes.

*Com informações da agência pública de notícias da China (Xinhua)

As inundações que afetam o Irã há quase um mês deixaram 76 mortos e provocaram danos avaliados em quase dois bilhões de euros, de acordo com as estimativas oficiais, enquanto o país segue em alerta.

"O balanço aumentou a 76 mortos com o falecimento de cinco pessoas nas inundações na província de Khuzestan e outra na província de Ilam", afirma um comunicado divulgado pelo Instituto Médico Legal nacional.

As província de Khuzestan e de Ilam, na região sudoeste do país, foram as últimas afetadas pelas inundações provocadas pelas chuvas torrenciais desde 19 de março.

As autoridades ordenaram a saída de centenas de milhares de moradores.

No sábado, a chuva voltou a atingir o leste do país, em grande parte desértico. O alerta por inundações prossegue em vigor neste domingo.

O ministro do Interior, Abdolreza Rahmani Fazli, afirmou que as chuvas afetaram 25 das 31 províncias do país e que os danos são calculados entre 300 e 350 bilhões de rials (entre 1,9 e 2,25 bilhões de euros).

O ministro dos Transportes e do Desenvolvimento Urbano, Mohammad Eslami, declarou que mais de 14.000 quilômetros de estradas sofreram danos e 725 pontes foram destruídas.

O setor agrícola também foi duramente afetado.

O diretor do serviço de meteorologia nacional, Sahar Tajbakhch, declarou que as inundações são consequência da "mudança climática e do aquecimento do planeta", e isto não significa necessariamente o fim da seca crônica no Irã.

Vários países enviaram ajuda material ao Irã.

Pelo menos 23 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas devido a graves inundações no Irã, de acordo com um balanço provisório dos serviços de emergência e do Ministério da Saúde na terça-feira.

As inundações ocorreram em um período de festividades pelo Ano Novo Persa, o que prejudicou nos trabalhos de socorro.

Apenas na cidade de Shiraz (sul) 19 pessoas morreram. Na província de Kogiluyeh-Va-Boyerahmad (oeste), uma aldeia foi soterrada por um deslizamento de terra logo após a evacuação de seus habitantes, informou a agência de notícias Fars.

Pelo menos 110 pessoas ficaram feridas no episódio, informou o Ministério da Saúde. O Crescente Vermelho teve que fornecer acomodações de emergência para 25 mil pessoas na região.

A previsão tempo indica mais chuva até quarta-feira.

Vinte das 31 províncias do país continuam afetadas por este episódio incomum de chuvas, em um país conhecido por sua aridez.

Pelo menos 79 pessoas morreram nas inundações na província indonésia de Papua, de acordo com um novo balanço anunciado nesta segunda-feira pela agência de gerenciamento de desastres.

Entre as vítimas, um bebê de cinco meses resgatado dos escombros foi entregue ao pai, depois que o resto da família morreu na tragédia.

"O balanço de mortos ainda pode aumentar porque 43 pessoas estão desaparecidas", afirmou o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.

Enchentes em Sentani, a cerca de 20 quilômetros da capital provincial de Jayapura, foram causadas por chuvas torrenciais no sábado.

Mais de 70 pessoas ficaram feridas, e mais de 4.000 estão desabrigadas.

Dezenas de casas foram danificadas. E, apesar de o nível da água estar diminuindo, as evacuações continuam.

Árvores arrancadas e um monte de detritos cobriram as estradas, enquanto no aeroporto de Jayapura um pequeno avião parece danificado pelas enchentes. O aeroporto da capital regional permanece aberto, informou, porém, o Ministério dos Transportes.

O governo decretou estado de emergência durante 14 dias, indicou o chefe da polícia Victor Dean Mackbon.

As enchentes são comuns durante a estação chuvosa na Indonésia, de outubro a abril.

Em janeiro, pelo menos 70 pessoas morreram em inundações e deslizamentos de terra no sul da ilha de Celebes.

Nas últimas semanas, centenas de pessoas tiveram que deixar suas caasas nas proximidades do rio Citarum, na província de Java Ocidental, devido a inundações.

A província indonésia de Papua está localizada a oeste da ilha da Nova Guiné, a outra metade é compartilhada pela Papua Nova Guiné, uma antiga colônia australiana que se tornou independente.

É uma das regiões mais pobres da Indonésia e palco de confrontos esporádicos entre rebeldes separatistas e o exército.

Pelo menos 58 pessoas morreram nas inundações na província indonésia de Papua, de acordo com um novo balanço anunciado neste domingo (17) pela agência de gerenciamento de desastres.

Enchentes em Sentani, a cerca de 20 quilômetros da capital provincial de Jayapura, foram causadas por chuvas torrenciais no sábado. Cerca de 70 pessoas também ficaram feridas, enquanto 4.150 estão desabrigadas.

"O número de vítimas e o impacto do desastre provavelmente vão aumentar à medida que as equipes de resgate avançarem para outras áreas afetadas", declarou o porta-voz da agência, Sutopo Purwo Nugroho.

"Foi um deslizamento de terra" a montante da área "que parece estar ligado às inundações", disse ele.

Dezenas de casas foram danificadas. E, apesar de o nível da água estar diminuindo, as evacuações continuam.

"As equipes de socorro estão procedendo com evacuações, mas não chegaram a todas as áreas afetadas em razão das árvores caídas, pedras e lama" que bloqueiam as vias de comunicação, detalhou Sutopo Purwo Nugroho.

Imagens de vídeos mostram as equipes de resgate oxigenando uma vítima presa por uma árvore caída.

Árvores arrancadas e um monte de detritos cobrem as estradas, enquanto no aeroporto de Jayapura um pequeno avião parece danificado pelas enchentes. O aeroporto da capital regional permanece aberto, informou, porém, o Ministério dos Transportes.

Lilis Puji Hastuti, uma mulher de 29 anos que vive em Sentani, disse que teve que fugir quando a água inundou sua casa até os joelhos.

"Nós imediatamente pegamos as nossas coisas e fomos buscar refúgio no casa do nosso vizinho", contou ela à AFP.

A mãe de dois filhos diz que tem medo, "além das inundações, de deslizamentos de terra, porque estamos bem no sopé da montanha".

Dezenas de feridos foram transportados para uma tenda onde médicos vêm em seu auxílio, constatou um jornalista da AFP.

O governo decretou estado de emergência durante 14 dias, indicou o chefe da polícia Victor Dean Mackbon.

As enchentes são comuns durante a estação chuvosa na Indonésia, de outubro a abril.

Em janeiro, pelo menos 70 pessoas morreram em inundações e deslizamentos de terra no sul da ilha de Celebes.

Nas últimas semanas, centenas de pessoas tiveram que deixar suas caasas nas proximidades do rio Citarum, na província de Java Ocidental, devido a inundações.

A província indonésia de Papua está localizada a oeste da ilha da Nova Guiné, a outra metade é compartilhada pela Papua Nova Guiné, uma antiga colônia australiana que se tornou independente.

É uma das regiões mais pobres da Indonésia e palco de confrontos esporádicos entre rebeldes separatistas e o exército.

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