Tópicos | isolamento

A Torre Eiffel foi isolada depois que um homem foi visto escalando o emblemático monumento parisiense, informou a empresa que administra o local nesta segunda-feira, 20.

"Detectamos uma pessoa subindo. Este é o procedimento usual. Devemos impedi-la de continuar e, neste caso, a Torre é isolada", acrescentou uma fonte da empresa, que não sabia dizer quantos turistas foram retirados do local. Membros da polícia e bombeiros foram enviados ao local, disse uma fonte policial.

##RECOMENDA##

"A Torre Eiffel está atualmente fechada até novo aviso", afirma em francês e inglês um posto na conta oficial do monumento no Twitter, na qual os turistas são recomendados a adiar a visita.

A polícia está em contato com o indivíduo, mas, por enquanto, as razões pelas quais a fachada do monumento foi escalada são desconhecidas, disse a mesma fonte.

Não é a primeira vez que uma pessoa tenta subir neste emblemático monumento de 324 metros de altura. Em outubro de 2017, foi completamente esvaziada em virtude da presença de um jovem que ameaçou cometer suicídio.

A França, que atrai turistas de todo o mundo por seus monumentos, cultura e gastronomia, recebeu 89,4 milhões de turistas estrangeiros no ano passado, mantendo assim sua posição como o principal destino do mundo.

E a Torre Eiffel, que este ano celebra 130 anos desde a sua construção, é o monumento mais visitado com acesso pago no mundo, com sete milhões de ingressos por ano. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a criticar, nesta quarta-feira (2), a demarcação das terras indígenas e quilombolas no país. Depois de transferir a questão para ser cuidada pelo Ministério da Agricultura, sob a tutela da ministra Tereza Cristina (DEM), ele publicou, no Twitter, que a gestão dele vai integrar índios e descendentes de escravos à sociedade.

Na ótica de Bolsonaro, essa população está isolada “do Brasil de verdade” e manipulada por entidades sociais.

##RECOMENDA##

"Mais de 15% do território nacional é demarcado como terra indígena e quilombolas. Menos de um milhão de pessoas vivem nestes lugares isolados do Brasil de verdade, exploradas e manipuladas por ONGs. Vamos juntos integrar estes cidadãos e valorizar a todos os brasileiros”, escreveu no microblog mais cedo.

De acordo com uma Medida Provisória publicada nessa terça-feira (1º), que trata da reorganização dos ministérios no governo Bolsonaro, o novo presidente retira a atribuição de identificar, delimitar e demarcar as áreas quilombolas e indígenas da Fundação Nacional do Índio (Funai) para o Ministério da Agricultura, o que gerou polêmicas, uma vez que esses povos travam constantes brigas com fazendeiros e agropecuários sobre as terras reservadas para eles pela legislação.

Deixando claro que vai fazer “todos os esforços” para que a aliança nacional do PSB com o PT seja concretizada, o governador Paulo Câmara (PSB) negou estar isolado nesta defesa que coloca a legenda no palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pernambucano é visto como o mais beneficiado caso a postura seja concretizada, uma vez que uma vez que evitaria a candidatura de Marília Arraes ao governo estadual. 

Questionado, nesta quinta-feira (12), sobre estar em desvantagem internamente, já que a discussão pró-candidatura de Ciro Gomes (PDT) tem ganhado fôlego, o governador negou. 

##RECOMENDA##

“A ala pernambucana no PSB é a maior do Brasil, então só por isso saímos na frente e evidentemente não estamos isolados. A maioria do Nordeste defende, alguns Estados no Norte e do Sudeste também. Estamos em discussão. Nosso partido tem essa característica de debater os assuntos e definir com unidade. O PSB tem olhado várias hipóteses, já tomou decisões fundamentais como a de não se aliar a partidos que não são de centro-esquerda”, considerou, após uma reunião no Recife com a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR).

Apesar da certeza de ter um endossamento no apoio da aliança, Paulo Câmara não especificou quais são os Estados que comungam com o mesmo pensamento, listou apenas as regiões. “Temos mais convergências do que divergências dentro do partido em favor dessa aliança”, salientou o vice-presidente nacional pessebista.

Ao lado da senadora, o governador ainda reforçou que a escolha de Lula como presidenciável é “o caminho certo”. “Estamos tomando o caminho certo, de defesa do Brasil e das conquistas que o povo teve num passado recente, com o presidente Lula, e estão sendo perdidas agora com a forma que o Brasil está sendo administrado”, disse. 

As próximas semanas serão decisivas para os partidos. O PSB, por exemplo, precisa definir o alinhamento nacional até o dia 5 de agosto, quando acontecerá a convenção nacional. 

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, em palestra feita na Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia (EUA), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde o último dia 7, está sendo submetido a “condições desumanas” na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba (PR). Sob a ótica de Dilma, o fato de Lula estar em sozinho em uma sala especial configura “um isolamento” e, para ela, “está é a pior punição" possível para o ser humano.

“Colocaram o Lula numa solitária. Eu tenho experiência de três anos de prisão durante a ditadura militar, e posso dizer que, passada a fase de interrogatório, quando sofríamos torturas brutais, éramos levados para o presídio, e o máximo sofrimento a que nos submetiam era a solitária. É a pior punição, quando não há tortura física”, declarou a ex-presidente que está em viagem pelos Estados Unidos. 

##RECOMENDA##

A ex-presidente ponderou também acreditar que quem “usa a solitária como forma de tortura faz isto porque sabe que as pessoas precisam umas das outras”. “Esta situação é o absoluto mal estar de civilização, pois eles colocaram o Lula numa solitária. Lula é um homem forte, mas ele está sendo submetido a condições desumanas de prisão”.

Durante a palestra na Califórnia, Dilma Rousseff também pediu apoio à luta pela libertação do líder-mor petista. Para ela, ninguém, além de Lula, tem condições de levar o Brasil a se reencontrar.

“Lula é o maior líder político brasileiro, é o homem que reduziu a desigualdade no Brasil. Ele traduz a possibilidade de o Brasil se encontrar consigo mesmo. Um país como o Brasil não pode viver esta intolerância, esta absurda divisão e este ódio. Lula tem condições de, a partir de uma eleição livre, ganhando ou não, ajudar o Brasil a se reencontrar”, argumentou. 

“Ganhando, construirá pontes; perdendo, respeitará o resultado, jamais adotará uma atitude golpista, tentando mudar o resultado do jogo depois do placar ser anunciado, que foi o que fizeram comigo”, complementou.

O PT já admite a possibilidade de, pela primeira vez, ir para a disputa pelo governo de São Paulo sem o apoio de nenhuma outra legenda. O possível isolamento do partido na disputa estadual é resultado da articulação do vice-governador Márcio França (PSB) - que vai concorrer à reeleição após assumir o Palácio dos Bandeirantes no início de abril, quando o governador Geraldo Alckmin deixa o cargo para ser o candidato tucano à Presidência.

A única esperança dos petistas é que um acordo nacional com PCdoB e PDT, dois aliados históricos, culmine em um alinhamento em torno da candidatura de Luiz Marinho. "Gostaríamos que o PCdoB estivesse conosco, mas fazer o quê? O cenário caminha para o PT sair sozinho no Estado", afirmou o ex-deputado Jilmar Tatto, pré-candidato do PT ao Senado.

##RECOMENDA##

Após apoiar candidatos petistas em São Paulo nos últimos 29 anos, o PCdoB está próximo de fechar um acordo com França. Dirigentes do PDT dizem reservadamente que o partido tem conversas avançadas com o vice-governador. No próximo dia 24, o PT realiza o encontro estadual que vai definir o candidato a governador e senador.

O ex-prefeito de Guarulhos Elói Pietá ainda tenta a vaga prometida ao ex-prefeito de São Bernardo do Campo e um dos petistas mais próximos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em público, petistas dizem confiar no crescimento da candidatura de Marinho. Eles argumentam que existe um cansaço do eleitor paulista em relação aos governos do PSDB e que o petista poderia explorar este sentimento durante a campanha. Em conversas reservadas, no entanto, a sensação é de desânimo. Com pouco dinheiro, sem alianças, número reduzido de prefeituras e um forte sentimento antipetista no Estado, o partido avalia ter poucas chances de vitória.

Muitos petistas ainda têm na lembrança a derrota histórica que o partido sofreu nas eleições municipais de 2016, quando caiu de 72 prefeituras (entre elas São Paulo) para apenas 8 (a maior delas Araraquara, com 230 mil habitantes).

Para eles, o resultado é uma prévia do desempenho que o partido terá nas urnas paulistas este ano. Alguns chegaram a avaliar que o melhor nome para a disputa seria do ex-prefeito da capital Fernando Haddad que, apesar de derrotado há dois anos, seria um nome mais competitivo. Contudo, a tentativa de troca fracassou.

Foco

A ordem no partido é evitar a qualquer custo hostilidades contra França e focar as críticas em João Doria (PSDB). Petistas admitem apoiar o vice em um eventual segundo turno como parte de um acordo nacional com o PSB, a depender do resultado da disputa.

Marinho esteve no domingo passado com lideranças do PCdoB. Segundo fontes do partido, ele ofereceu as vagas de vice ou ao Senado, além de uma coligação proporcional, em troca de apoio, mas saiu da reunião desanimado. De acordo com pessoas próximas, o petista avalia não ter como oferecer algo mais valioso do que a participação no governo estadual, principal moeda de França.

"Márcio França nos convidou para participar do governo e da coligação. Estamos avaliando", disse o deputado federal Orlando Silva, presidente do PCdoB-SP. O dirigente ressaltou a "relação histórica" que existe entre PCdoB, PDT e PSB. "A candidatura dele (França) é importante porque pode organizar outro quadro de forças em São Paulo após 24 anos de governo tucano. Quebrar a hegemonia do PSDB motiva nosso diálogo com Márcio França", disse o deputado.

Petistas disseram que o presidente do PDT, Carlos Lupi, teria garantido que poderia lançar candidato próprio em São Paulo. Pessoas ligadas a Lupi, no entanto, negam o acordo e dizem que o apoio dependerá da conjuntura nacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Militar do Distrito Federal informou nesta quinta-feira, 25, que não foi encontrada nenhuma substância explosiva na área próxima à Esplanada dos Ministérios que foi isolada nesta manhã, em Brasília, por suspeita de bomba. A região que fica entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional, no centro da capital, já foi liberada.

"A PMDF está fazendo buscas e coletando informações para localizar o suspeito de colocar o objeto. Nenhuma via foi obstruída e o local já foi liberado", informou a PM em nota.

##RECOMENDA##

Segundo a PM, o Esquadrão de Bombas foi acionado por volta das 8 horas desta quinta e encontrou no local um artefato de 10 cilindros plásticos ligados por fios. Com o uso de robô e raios X, policiais e bombeiros analisaram o material, mas a suspeita de bomba não se confirmou. O artefato foi destruído.

A área que estava bloqueada fica no início da Esplanada dos Ministérios, a cerca de 2 quilômetros da Praça dos Três Poderes, onde estão localizadas as sedes do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal.

Suspeito por matar brutalmente a fisioterapeuta Tássia Mirella Sena Araújo, de 28 anos, o empresário Edvan Luiz da Silva, de 32 anos, está isolado dos outros presos do Centro de Observação Criminológico e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A área, que é reservada apenas para detentos que estão em situação de risco em virtude do tipo de crime cometido, possui uma cama, um banheiro com chuveiro, pia, colchão e travesseiro. 

##RECOMENDA##

A informação foi confirmada pelo Presidente dos Sindicatos dos Agentes Penitenciários e Servidores do Sistema Penitenciário, João Batista de Carvalho. Segundo ele, todos os presos passam por esse processo. “Quando um preso chega, ele passa por uma fase de triagem para poder fazer movimentos de registros, receber psicólogo e entre outras coisas, para depois ser encaminhado para algum pavimento”. 

O acusado chegou na última quinta-feira (7) ao presídio e ainda não recebeu visitas, que só poderão ser feitas com autorização do juiz. Por se tratar de um crime com motivação sexual, a recomendação feita pelos agentes do Cotel é que no momento ele não tenha nenhum contato com outros presos para não ser vítima de nenhuma agressão. O isolamento se enquadra no Art. 84 da Lei de Execução Penal - Lei 7210/84.

Edvan, que teve a prisão preventiva decretada no dia 7, após audiência de custódia, foi atuado homicídio triplamente qualificado, por ter dado chance de defesa e feminicídio. O comerciante foi encontrado minutos depois do assassinato em seu apartamento e teria tentado se livrar dos indícios do crime. 

Mesmo sem ter confessado, foi encontrado DNA do detento nas unhas da vítima, o que comprovou o caso. A jovem, foi morta dentro do seu apartamento, em um flat no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na quarta-feira (6).

LeiaJá também

--> Mulher é encontrada morta em prédio na Zona Sul do Recife

--> Vizinho suspeito de matar mulher em Boa Viagem é preso

--> Assassinato de jovem em Boa Viagem teve motivação sexual

--> Caso Mirella: 'O machismo bateu na porta dela' 

--> Justiça decreta prisão de suspeito de matar Mirella 

--> "É irrefutável. Foi ele", diz delegado do caso Mirella

Às vésperas da votação do parecer pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Comissão Especial, Brasília teve um fim de semana de reuniões estratégicas.

A base governista se concentrou em buscar votos para evitar uma derrota expressiva hoje na comissão. Se isso ocorrer, avaliam governistas, poderá ampliar a percepção de fraqueza e de isolamento político da presidente Dilma.

##RECOMENDA##

Na outra ponta, a oposição avalia que uma boa vitória hoje na comissão, aliada aos eventos da semana passada decorrentes da Operação Lava Jato, lhe dará fôlego nesta semana decisiva.

De acordo com o Placar do Impeachment, do jornal O Estado de S. Paulo, ao menos 35 dos 65 deputados da comissão, que se reúne a partir das 1oh de hoje, se declaram favoráveis ao impeachment. É necessária maioria simples.

Por isso, a expectativa da oposição e do governo é de que o impeachment comece a ser votado em plenário na sexta-feira. A votação deverá terminar no domingo. São necessários 342 votos dos 513 deputados para o impeachment ser aprovado.

Para a oposição, o momento é favorável ao impedimento e o placar na comissão vai variar de 35 a 39 votos pelo afastamento.

Já aliados da presidente afirmam que, se houver derrota na comissão, será por uma margem de, no máximo, dois votos. O Planalto busca ao menos 30 votos favoráveis. Ontem, Dilma se reuniu com ministros para avaliar o cenário da semana.

"Será um placar apertado", previu o vice-líder do governo, deputado Paulo Teixeira (PT-SP). "Vai ser por um placar apertado, mas vamos perder ganhando", disse o vice-líder do governo, Silvio Costa (PT do B-PE). O governo começou a semana com pequenas vitórias que, avaliam, ajudará a obter essa margem apertada de votos desta segunda-feira, 11.

O presidente da Comissão Especial, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), decidiu que não haverá chamada nominal, o que faz com que os votantes se manifestem apenas por meio do painel eletrônico. A oposição avaliava que a votação nominal pressionaria, sob os holofotes da oposição, os deputados a votar contra o governo.

Após conversa com o advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, que ligou para confirmar presença na sessão de hoje, Rosso - que tendia a acatar o pedido da oposição para chamada um a um - consultou o regimento e concluiu que a solicitação da oposição só poderia ser acatada se o painel estivesse indisponível.

Ausências

Além disso, foi antecipada a estratégia do governo sobre os ausentes. Se a oposição trabalha para convencer os deputados a votar "sim" ao impeachment, aliados do Planalto orientam colegas a não comparecer à sessão, se abster ou votar não. Na comissão, o deputado Washington Reis (PMDB-RJ) - um dos oito indecisos do grupo - faltará porque está internado com a gripe H1N1.

Reis disse à reportagem ontem que em seu lugar votará Marx Beltrão (PMDB-AL), aliado do governo. A ausência de Reis foi um dos temas da reunião da oposição, que tentará garantir o voto de um suplente pró-impeachment. "A gente vai ter de correr para ver o suplente", disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). Rosso decidiu que só votará o suplente do bloco que registrar presença primeiro.

Integrante da comissão, Valtenir Pereira (PMDB-MT) se declarava até a véspera da votação "indefinido". "Há uma forçação de barra no relatório e no pedido de impeachment." Ele disse que não faltará à sessão e, se não decidir até a hora da votação, optará por se abster e tomar uma posição só em plenário.

Entre os oposicionistas, o cenário político da semana é visto com otimismo. "Estamos em ascensão", disse o líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA). A divulgação de trechos da delação do ex-executivo da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo foi um dos fatores que teriam ajudado a convencer parlamentares indecisos a defender o afastamento.

O parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendando a anulação da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil também contribuiu. "Estamos muito animados", afirmou o deputado Mendonça Filho (DEM-PE). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os aproximadamente 500 habitantes de Masesbe, uma aldeia de Serra Leoa onde o vírus Ebola reapareceu recentemente, comemoraram neste sábado (15) o fim do isolamento imposto há 21 dias a fim de evitar a propagação da doença.

Segundo um comunicado divulgado neste sábado pelas autoridades, o presidente Ernest Bai Koroma cortou na sexta-feira a faixa amarela que rodeava o povoado, colocando fim ao maior isolamento -em proporção ao número de habitantes- decretado desde o começo da epidemia. "Nenhum morador teve resultado positivo para o Ebola", afirmou neste sábado uma autoridade do ministério da Saúde.

Em discurso pronunciado na sexta-feira Masesbe e divulgado neste sábado pela rádio nacional, o presidente Koroma saudou "um dia especial". "Somente dois pacientes (ambos no distrito setentrional de Bombali) se encontram em centros de tratamento no país", comemorou com os moradores em festa. "Mas não podemos baixar a guarda até que o Ebola seja erradicado", alertou.

Nessa cidade agrícola, a cerca de 200 km da capital, foi detectado há três semanas um caso de Ebola, em um comerciante que havia chegado da capital Freetown. Ele não resistiu à doença e faleceu.

A epidemia de Ebola na África ocidental deixou desde dezembro de 2013 quase 11.300 mortos entre os cerca de 28.000 casos de contágio, principalmente na Guiné, em Serra Leoa e na Libéria, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Mais de 99% das vítimas fatais foram registradas nesses três países.

As chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo na manhã desta segunda-feira (2) deixaram 23 famílias isoladas em Juquehy, cidade de São Sebastião. Um deslizamento de terra interditou o único acesso ao local onde vivem as famílias. No início da tarde, o local foi liberado.

Técnicos do Instituto Geológico (IG), da Secretaria do Meio Ambiente do Estado, e da Defesa Civil Estadual avaliarão a área para verificar se há risco de novos deslizamentos. Até as 17h desta tarde, a avaliação ainda não havia ocorrido. Da noite de sexta-feira (30) até ontem (1º), a precipitação acumulada chegou a 265 milímetros na cidade, equivalente a três meses de chuva.

##RECOMENDA##

Por causa da intensidade e da longa duração das chuvas, a Defesa Civil Estadual registrou alagamentos e deslizamentos nos bairros de Juquehy, Boiçucanga, Itatinga, Centro, Enseada, Canto do Mar e Jaraguá.

No sábado (31), houve desabamento parcial do cômodo de uma casa no Bairro de Boiçucanga. De acordo com a Defesa Civil do estado, não houve necessidade de remoção dos moradores. Em Juquehy, foram registrados alagamentos de vias e quedas de árvores sobre dois veículos, além de pequeno deslizamento de terra, que bloqueou o acesso a dois condomínios residenciais. 

Conforme a Defesa Civil do município, a previsão é de mais chuva isolada de moderada a forte. Uma nova frente fria também é esperada para a madrugada de quarta-feira (4). “Isto nos preocupa, porque o solo está bem encharcado, podendo causar mais deslizamentos”, afirmou, por meio de nota, o chefe do órgão, Carlos Eduardo dos Santos.

Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem, o Km 113 da Rodovia Rio-Santos (SP-55) ficou interditado na manhã de hoje, sentido Ubatuba, por causa de alagamentos na região de São Sebastião.

O tráfego foi liberado às 11h30. No km 147, trecho de Toque Toque, permanece a operação Pare e Siga para obras na pista.

Caraguatatuba, outra cidade do litoral norte, também sofreu com as chuvas. Desde sábado (31), foram confirmados cinco pontos de deslizamentos nos bairros de Casa Branca, Jaraguazinho e Olaria. A Defesa Civil do município informou que cinco casas estão interditadas, mas que não houve dano na estrutura das construções.

Como o tempo na região está fechado e pode chover mais, a decisão é que, por enquanto, as famílias não retornem para as residências, porque podem ocorrer novos deslizamentos. Duas famílias estão em casas de parentes e outras três foram levadas para um abrigo municipal. Desde sábado, a cidade acumulou 193 milímetros de precipitação e está em estado de alerta para alagamento e deslizamento.

Insatisfeito com os rumos do Partido dos Trabalhadores, o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) está se inspirando no exemplo da senadora Marta Suplicy e já se movimenta no sentido de deixar a legenda. Ex-líder de governo na Câmara dos Deputados entre 2010 e 2012, o petista não conseguiu se reeleger na última eleição e, magoado, também estuda se filiar ao Solidariedade.

Vaccarezza vem enfrentando o isolamento no partido desde que passou a liderar, a pedido do presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o grupo de trabalho que discutiu uma proposta de reforma política na Casa. O PT, que insistia na aprovação de um plebiscito para a reforma política, considerou que o deputado não representava a sigla nas discussões. No ano passado, a cúpula do partido chegou a discutir se daria ou não a legenda para que o deputado disputasse a reeleição.

##RECOMENDA##

A aliados de outras siglas, Vaccarezza reclama da falta de espaço no PT, diz que a presidente Dilma Rousseff alijou os militantes mais antigos do comando partidário e conta que sofreu boicote até de material de campanha em 2014. "Ele reclama muito que tiraram a eleição dele em São Paulo", revelou um deputado.

No último pleito, o PT perdeu 17 cadeiras na Câmara dos Deputados. Em São Paulo, berço político do partido, os petistas conquistaram apenas 10 vagas ante as 15 da eleição anterior. "Está todo mundo insatisfeito. A situação não está boa no PT", tem dito o parlamentar, que a partir do próximo mês (quando terminará o mandato) voltará a trabalhar como médico.

Aos amigos de Parlamento, Vaccarezza tem repetido que o PT "entrou numa rota de hipocrisia generalizada", que é preciso construir uma alternativa ao partido e que procura um caminho político à esquerda. A possibilidade seria se juntar ao bloco PSB, PV, PPS e Solidariedade, com preferência de filiação à última sigla. "O PT não preenche mais os ideais que defendo", disse o deputado, segundo relatos.

Vaccarezza acredita que Marta Suplicy também deve aderir ao Solidariedade do deputado Paulo Pereira da Silva (SD) e afirma nos bastidores que trabalhará pela candidatura da senadora à Prefeitura de São Paulo em 2016, independentemente de onde estiverem abrigados.

A decisão dos Estados Unidos de colocar em quarentena em território italiano quase 100 soldados que retornaram de uma missão contra o Ebola na Libéria gerou protestos na Itália, que pede o retorno rápido dos militares a seu país.

"Com base na amizade e franqueza recíproca, peço que os soldados americanos procedentes da África, tanto os que já estão aqui como os que estão por chegar para cumprir uma quarentena, sejam transferidos para sua pátria", disse o governador de Veneto, Luca Zaia, a região na qual 12 soldados estão em quarentena atualmente.

##RECOMENDA##

Zaia, do movimento contra a imigração Liga Norte, afirmou ao jornal romano Il Messaggero que solicitou uma reunião com o embaixador dos Estados Unidos para manifestar "respeitosamente" sua opinião.

No grupo de militares isolados está o general que supervisionou a resposta inicial militar à epidemia de Ebola na África. Fontes oficiais americanas ressaltaram que nenhum deles apresenta sintomas da doença. A Itália não registrou nenhum caso de Ebola até o momento.

A chegada prevista esta semana de mais soldados procedentes da África à base militar americana de Vicenza, norte da Itália, para cumprir uma quarentena, provoca inquietação em todo o país. Representantes do movimento Cinco Estrelas exigiram a saída de todos os soldados da base, ante o temor de um contágio entre soldados.

Os moradores de Vicenza pediram mais informações sobre o tema às autoridades. A prefeitura anunciou que está verificando os protocolos de segurança no isolamento.

O prefeito da cidade, Achille Variati, explicou que um representante do governo italiano e as autoridades militares americanas garantiram que "todos os oficiais que retornaram da África estão saudáveis e nenhum deles apresenta sintomas de Ebola".

Quase 600 soldados americanos foram enviados à Libéria, o país mais afetado pela epidemia, que provocou quase 5.000 mortes na África.

Forças de segurança isolaram um bairro à beira-mar em Monróvia, capital da Libéria, nesta quarta-feira, intensificando as medidas do governo para interromper a disseminação do Ebola. A medida deixou os moradores preocupados e provocou um protesto no local.

Na região central da capital havia poucos carros ou pessoas, já que os moradores decidiram ficar dentro de casa depois de a presidente Ellen Johnson Sirleaf ter ordenado o isolamento do bairro de West Point e a imposição de um toque de recolher noturno, afirmando que as autoridades não têm conseguido conter o avanço da doença em razão do desafio às recomendações feitas.

##RECOMENDA##

Sirleaf ordenou o fechamento de locais de aglomeração de pessoas como cinemas e clubes noturnos e colocou a cidade de Dolo, 50 quilômetros ao sul da capital, sob quarentena. "Estas medidas têm como objetivo salvar vidas", disse ela em discurso na noite de terça-feira.

O ebola já matou pelo menos 1.129 das mais de 2.200 pessoas infectadas na Guiné, Libéria, Serra Leoa e Nigéria, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A Libéria tem o mais alto número de mortos e a quantidade de infectados sobe rapidamente.

O medo e as tensões aumentam na capital, especialmente em locais como West Point, onde há forte desconfiança nas autoridades. Corpos são jogados diariamente nas ruas por parentes que temem ser infectados. Moradores temerosos ligam para uma linha direta do governo pedindo a remoção, mas algumas vezes os mortos ficam ao relento por horas e até mesmo dias.

Nesta quarta-feira, policiais e soldados foram enviados para impedir qualquer pessoa de entrar ou sair de West Point, bairro que ocupa uma península onde o rio Mesurado se encontra com o oceano Atlântico. Poucas vias dão acesso à área e uma rodovia principal passa pela base da península, servindo como uma barreira entre o bairro e o restante da capital. Um barco da guarda costeira também fazia a patrulha das águas num raio de um quilômetro ao redor da península.

Moradores do bairro saquearam um centro de triagem de ebola no final de semana, acusando o governo de levar pessoas doentes de toda a cidade, para perto do local.

Sirleaf diz que a doença continua a se espalhar por causa de pessoas que escondem infectados ou desafiam as ordens para não tocar nos mortos, mas muitos liberianos acreditam que o governo não está fazendo o suficiente para protegê-los do ebola. Fonte: Associated Press.

Os detentos Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, e Francisco Tiago Augusto Bobô, o Cérebro, foram transferidos para o RDD em Presidente Bernardes, interior de São Paulo. Carambola é acusado de participar do assassinato do juiz Antônio José Machado Dias, em 2003. Ao todo, oito líderes do PCC estão isolados no RDD.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Os 115 cardeais com menos de oitenta anos que escolherão o nome do novo papa chegaram à Capela Sistina por volta das 16h35 (12h35 em Brasília), em uniforme de gala, cantando e rezando em uma procissão, saída da Capela Paulina. Mais cedo eles realizaram uma missa com os fiéis na Basílica de São Pedro.

##RECOMENDA##

Dentro da Capela Sistina, vigiados pelos Guardas Suíços em uniforme de gala, e após uma série de orações, os cardeais fizeram o juramento de sigilo, um por um. Após esse momento, todas as outras pessoas alheias ao Conclave foram convidadas a se retirar, deixando os cardeais isolados do mundo.

Marcos Valério Fernandes de Souza vive com medo, teme se tornar "arquivo morto", dizem as poucas pessoas ainda próximas do empresário condenado a 40 anos de prisão no julgamento do mensalão. Desde que entrou no Supremo Tribunal Federal com um pedido de delação premiada - quando o réu oferece mais informações sobre crimes em troca de benefícios -, o "homem-bomba" que promete levar à Justiça novas revelações sobre o escândalo capazes de atingir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva raramente deixa o flat para onde se mudou sozinho há pouco mais de um mês. Quando o faz, usa um carro blindado. Também passou a ser acompanhado por um segurança, assim como a sua mulher, Renilda Santiago.

A informação de que teria se separado dela por desentendimento entre o casal foi um blefe. Valério deixou a casa para preservar a família, afastando-se da mulher e dos dois filhos, confirmam os poucos amigos com quem ele ainda mantém contato. Segundo um deles, o empresário procurou um psiquiatra e vive à base de antidepressivos.

##RECOMENDA##

Embora com menos frequência, ele ainda vai ao escritório, em um prédio comercial no centro de Belo Horizonte. Para seu Toyota Hilux SW4 modelo 2012 na garagem e de lá não sai. Luciano, um funcionário faz-tudo, vai buscar o almoço do chefe nas proximidades. A última vez que Valério foi visto em público nas redondezas foi há cerca de um mês, em um tradicional restaurante de comida mineira que costumava frequentar, o Dona Lucinha. Estava com o filho. Ao sair do local, ouviu de um homem do outro lado da calçada: "Ladrão, filho da p...". Cabisbaixo, apressou o passo com o menino e não mais voltou.

Desde o início de outubro, ele deixou de levar o caçula de 11 anos à escola como fazia. Em parte, por segurança. Em parte, por ser alvo de olhares condenatórios e xingamentos. Com o início do julgamento do mensalão que levou seu nome novamente às manchetes dos jornais, o menino passou a sofrer bullying de colegas.

Estudante de psicologia, a filha mais velha de Valério estaria enfrentando algo parecido. Um dia desses, deixou a aula de Ética I quando o professor anunciou que o tema seria o próprio pai.

Renilda vive com os filhos em duas casas coladas uma à outra no bairro da Pampulha, em Belo Horizonte. Uma casa de mesmo padrão vizinha à propriedade, localizada no bairro de Bandeirantes, área de mansões próxima à Lagoa da Pampulha, está à venda por R$ 2,8 milhões, o mesmo valor da multa que o publicitário terá de pagar à Justiça para ressarcir os cofres públicos.

A família passa fins de semana em uma fazenda arrendada por Valério no município de Caetanópolis. Mesmo com os bens bloqueados, vivem uma vida luxuosa. Além do citado, o empresário possui ainda um Mitsubishi Pajero e um Mitsubishi Outlander, ambos 2011.

Seu advogado, Marcelo Leonardo, um dos mais renomados e caros criminalistas do País, não explica como o cliente mantém o padrão de vida apesar de ter os bens bloqueados ou para quem trabalha no escritório que mantém com Rogério Tolentino, também réu no mensalão. Procurado, Tolentino respondeu, nervoso, que não falaria. Leonardo diz que espera reduzir a pena de Valério calculada em 40 anos na dosimetria "à metade, pelo menos" e afirma ter entregue o passaporte do cliente à Justiça em 2005. Sobre a delação premiada, afirma repetidamente não ter "nada a declarar".

O superintendente da Polícia Federal em Belo Horizonte, Sergio Barbosa Menezes, disse que ainda não recebeu ordem da Justiça para eventual proteção de Marcos Valério. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) usam a crise que assola o Ministério dos Esportes por conta das acusações contra o ministro Orlando Silva para reconquistar espaço que havia sido ocupado pelo governo na definição de leis da Copa do Mundo de 2014 e impor suas exigências.

Na semana considerada como a mais crítica para a definição do Mundial no Brasil, o governo não foi sequer convidado a participar dos encontros em Zurique que começam hoje. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ainda levará propostas que driblam a posição do governo e a situação fragilizada de Orlando Silva já abre espaço para que as posturas defendidas pelo governo enfrentem uma dura resistência.

##RECOMENDA##

Como o Estado revelou ontem, a cúpula da Fifa teme que o novo escândalo envolvendo o Ministério dos Esportes cause problemas para a definição de leis fundamentais para a Copa. A manobra da Fifa e da CBF, portanto, é a de isolar Orlando Silva e reduzir sua influência. Segundo fontes na Fifa, essa estratégia já começou a ser implementada.

Nesta semana, a Fifa anunciará as sedes da Copa, a agenda de jogos e a Copa das Confederações. Apesar de toda a pressão política, o governo federal sequer foi convidado a participar das reuniões.

Em Zurique, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, já vinha evitando ter de negociar com o ministro. Agora, a tendência é de que seu peso nas decisões seja reduzido. Valcke não entendeu até hoje porque o ministro apresentou um projeto da Lei Geral da Copa no início do ano e, meses depois, modificou a proposta.

Na Fifa, Orlando Silva é visto como um obstáculo aos interesses da entidade. Não por acaso, a crise no ministério chegou a ser comemorada em Zurique.

Sem poder. Na prática, medidas que foram sugeridas pelo ministério já começam a ser desafiadas. Ao contrário do que o ministro indicou à presidente Dilma Rousseff, a Fifa não irá aprovar nove sedes para a Copa das Confederações de 2013. Fontes na entidade garantem que serão apenas cinco ou seis e que levar o torneio para Cuiabá ou Manaus encareceria ainda mais o evento. A Copa das Confederações jamais deu lucros para a Fifa e a meta agora é a de reduzir custos.

Na Fifa, o alto escalão acusava Orlando Silva de tentar ampliar o torneio, justamente para garantir benefícios financeiros e políticos a outras prefeituras.

Outra posição defendida pelo governo e que passa a ser minada é a da meia-entrada para os ingressos da Copa. Teixeira vai propor que essa exigência do governo seja limitada a apenas alguns jogos e setores do estádio.

Teixeira, que na última reunião entre a presidente Dilma e Valcke não foi chamado a participar, dá agora seu troco no governo. Em Zurique, a polêmica envolvendo o governo brasileiro chamou a atenção dos parceiros comerciais da Fifa. A entidade já recebeu consultas de seus patrocinadores, querendo saber de que forma as suspeitas no Brasil afetam seus planos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando