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O Vestibular Unificado 2013 do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) recebe inscrições até a próxima segunda-feira (29). Esse também é o prazo final para os candidatos cotistas, que realizaram inscrição de 1º a 18 de outubro, declararem sua renda e etnia, no site do processo seletivo. O IFPE divulgou que, até esta sexta-feira (26), apenas 10% dos inscritos nessa condição realizaram o procedimento. A autodeclaração é exigida para que os candidatos se adequem à Lei de Cotas.

Das 6.872 vagas ofertadas, 6.096 são distribuídas nos cursos técnicos e 776 nos superiores. Metade desse total é reservada aos estudantes oriundos da rede pública de ensino, que ainda poderão optar por subcotas social - para quem tem renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo -, e raciais- para negros, pardos e índios. Nos cursos de vocação agrícola, ainda há reserva de vagas para moradores da zona rural ou filho de agricultores.

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As inscrições devem ser feitas pela internet. A taxa é de R$ 20 para os cursos técnicos e R$ 40 para os superiores. O prazo para pagamento da taxa, que deve ser realizado apenas no Banco do Brasil, termina no dia 30 de outubro. Essa também é a nova data de vencimento do boleto para quem se inscreveu durante a primeira do processo seletivo.

As vagas do Vestibular 2013 são distribuídas nos nove campi do IFPE, nas cidades de Afogados da Ingazeira, Barreiros, Belo Jardim, Caruaru, Garanhuns, Ipojuca, Pesqueira, Recife e Vitória de Santo Antão. Também são oferecidos cursos na modalidade semipresencial, em diversas cidades pernambucanas e até em outros estados. Nesses casos, o estudante tem aulas presencias, periodicamente nos polos, além de acompanhamento através da internet por professores e tutores. Os polos da EaD são em Caruaru, Garanhuns, Ipojuca, Limoeiro, Pesqueira, Recife, Surubim, Dias D'Ávila (Bahia) e Santana do Ipanema (Alagoas).

A prova está marcada para o dia 16 de dezembro. Mais informações: (81) 2125-1724 ou 2125-1666.

Cursos

Os cursos do IFPE são nas mais diversas áreas, desde petróleo e gás, construção civil, ciências humanas, agrárias, processos industriais, gestão ambiental, passando por informática, turismo, educação, produção alimentícia, artes e saúde. As modalidades nas quais os cursos são oferecidos também são diversificadas. Entre os técnicos, as chances são de concorrer no Integrado (o aprovado faz curso técnico e ensino médio, concomitantemente), que exige nível fundamental do candidato; e na Sequencial, que exige o ensino médio. Entre os cursos superiores, há oportunidades em licenciaturas, engenharias, bacharelados e tecnológicos.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante cobrou, nesta quarta-feira (24), que reitores de universidades federais elaborem e adotem políticas de acolhimento para estudantes selecionados através da nova Lei de Cotas. De acordo com informações da Agência Brasil, ele destacou o reforço pedagógico e a atividade de tutoria.

A cobrança foi feita durante a abertura plenária do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), em Brasília. Mercante frisou que assegurar a assistência estudantil é um desafio e o Ministério da Educação (MEC) também estuda formas de complementação de renda, através de bolsas de estudo.

Apesar do pedido, o ministro destacou que o Governo Federal vem recebendo ajuda dos reitores para a implementação da lei. "Podemos fazer uma política que vai, sobretudo, valorizar o ensino médio”, comentou Mercadante, em depoimento à agência.

De acordo com a Agência Brasil, dados do MEC mostram que 4,2% dos 20% mais pobres frequentam ou frequentaram universidades, e entre os negros, o índice é de 20% contra somente 4% registrados no ano de 1997. A Lei de Cotas visa que as universidades e institutos federais reservem, no mínimo, 50% de suas vagas para estudantes oriundos de escolas públicas e que tenham cursado todo o ensino médio nelas, com distribuição proporcional das vagas entre negros, pardos e índios. Além disso, a lei determina que metade das vagas cotistas seja reservada para alunos com renda familiar de até um salário mínimo e meio per capita.

Com informações da Agência Brasil.

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Com informações de Carlos Alberrto Prado

 

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), através do seu Conselho Coordenador de Ensino Pesquisa e Extensão (CCEPE), anunciou as mudanças do vestibular 2013.1, no início da tarde desta segunda-feira (22), por causa da sanção da nova Lei de Cotas, dada pela presidente Dilma Roussef, no mês de agosto deste ano. A divulgação foi feita na reitoria da instituição de ensino, localizada no bairro da Cidade Universitária, no Recife.

Do número total de vagas, que é de 6.960, 15,4% serão destinados a estudantes oriundos de escolas públicas, pretos, pardos ou índios, bem como aos que tem renda per capta de 1,5 salário mínimo. O restante das vagas será destinado ao sistema de livre concorrência. Até 2016, a UFPE tem que reservar 50% das suas vagas para os cotistas.

As datas da segunda fase do processo de seleção, que seriam nos dias 2 e 3 de dezembro deste ano, agora ficaram para os dias 13 e 14 de janeiro do próximo ano. De acordo com a pró-reitora da UFPE, Ana Canbral, “não vão ser criadas novas vagas, diferentemente do IFPE” (Instituto Federal de Pernambuco).

Até o dia 31 deste mês, será decido o período de inscrições para a segunda fase. É nesta fase que os candidatos se inscreverão como cotistas ou no sistema de livre concorrência. A primeira fase do vestibular continua através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Entretanto, o candidato incluso no sistema de cotas que obtiver uma nota muito alta na segunda fase, esse será automaticamente transferido para a concorrência não cotista e cederá a vaga para outro candidato de cotas. O percentual da nota ainda será definido pela UFPE.  

  

Com informações de Carlos Alberto Prado

O Conselho Coordenador de Ensino Pesquisa e Extensão (CCEPE), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no final da manhã desta segunda-feira (22), anunciou uma das mudanças do vestibular 2013.1 da instituição de ensino. A segunda fase do processo seletivo será realizada nos dia 13 e 14 de janeiro do ano que vem. Antes, essa etapa da seleção seria nos dias 2 e 3 de dezembro deste ano.

A decisão foi tomada na reitoria da UFPE, localizada no bairro da Cidade Universitária, no Recife. Mais mudanças serão divulgadas em instantes. Essas ações estão sendo tomadas devido à sanção da nova Lei de Cotas, dada pela presidente Dilma Roussef, no mês de agosto deste ano.   

 



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A Universidade de Brasília divulgou o novo edital do Vestibular 2013. O edital anterior precisou ser modificado para adequar o processo seletivo à Lei de Cotas, de acordo com as orientações do Ministério da Educação (MEC). Das 2.092 vagas em 96 cursos, 14,5% (305 no total) são reservadas para alunos de escolas públicas, número maior que o esperado por causa dos arredondamentos exigidos pela legislação. A cota de 20% de vagas (421) para estudantes negros também está mantida.

As inscrições serão reabertas às 10h da próxima sexta-feira (26) e seguem até às 23h59 do dia 9 de novembro, conforme o horário de Brasília. Os estudantes devem se inscrever através do site do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), comissão organizadora do vestibular. A taxa de inscrições custa R$ 110. Os chamados “treineiros”, que irão fazer o vestibular por experiência, pagam R$ 85.

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As solicitações de isenção da taxa podem ser feitas no mesmo período da reabertura das inscrições. Para ser beneficiado, o candidato precisa ser membro de uma família de baixa renda e ter inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Quem tiver a solicitação de isenção aprovada estará dispensado de comprovar ter renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita. O Governo do Distrito Federal também paga a taxa do vestibular dos estudantes da rede pública de ensino do DF. Para isso, os estudantes devem seguir as instruções do edital para requerer o subsídio.

Os candidatos que já haviam se inscrito antes da determinação das alterações no edital pelo MEC não serão prejudicados. Os que desejarem concorrer às cotas estabelecidas pela nova lei devem acessar o site do Cespe no mesmo período da reabertura das inscrições e alterar o cadastro. Também será possível realizar novas inscrições, devendo, no momento da inscrição, optar, além do campus, curso e turno, pelo sistema que deseja concorrer prioritariamente.

Os candidatos que desejarem cancelar sua inscrição poderão requerer a devolução da taxa de inscrição no mesmo período, através da internet. Seá preciso informar, além do número de inscrição e senha de acesso, o CPF, dados bancários e demais informações solicitadas no sistema.

EXAMES - As provas serão aplicadas nos dias 12 e 13 de janeiro, nas cidades de Brasília, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Planaltina, Sobradinho e Taguatinga, no Distrito Federal, e também em Formosa (GO), Goiânia (GO), Valparaíso (GO) e Uberlândia (MG). No primeiro dia, os candidatos farão as provas de língua estrangeira, língua portuguesa e literaturas de língua portuguesa, geografia e história, artes (artes cênicas, artes visuais, música), filosofia e sociologia,  além da redação. Já no segundo dia será a vez dos exames de biologia, física, química e matemática.

LEI DE COTAS – De acordo com a nova legislação, metade das vagas destinadas aos estudantes de escolas públicas será ofertada para aqueles que, além de terem estudado em colégios públicos, têm renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita, ou seja, R$ 933 para cada membro da família. A outra metade irá para alunos com renda familiar superior a esse valor. Nos dois casos, será dada prioridade aos candidatos pretos, pardos e índios, em um percentual mínimo que corresponde ao da soma de negros, pardos e indígenas com base no último censo demográfico do IBGE.

Quem for beneficiado pela Lei de Cotas terá que comprovar que estudou os três anos do ensino médio em escola pública por meio de declaração e históricos escolares. Podem concorrer alunos de escolas regulares, da modalidade de Educação de Jovens e Adultos ou que tenham obtido certificado de conclusão com base no resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA) ou de exames de certificação de competência ou de avaliação de jovens e adultos realizados pelos sistemas estaduais de ensino.

No momento da inscrição, o candidato deve dizer se pertence ou não ao grupo de pretos, pardos e índios. Ao contrário do sistema de cotas para negros da UnB, que existe desde 2004, não é necessária entrevista pessoal para comprovação. Basta a autodeclaração.

A renda familiar do candidato também deverá ser declarada no momento da inscrição.

As inscrições não homologadas na cota para renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita serão consideradas para a cota de renda familiar bruta superior a 1,5 salário mínimo per capita. As inscrições não homologadas para a cota para candidatos pretos, pardos ou indígenas serão consideradas para a cota de candidatos que cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas e que não se declararam pretos, pardos ou indígenas. Os candidatos que não tiverem a inscrição homologada para o Sistema de Cotas para Escolas Públicas concorrerão pelo Sistema Universal.

O Ministério da Educação disse neste sábado (20) que as universidades federais brasileiras já possuem estrutura suficiente para receber os alunos de escolas públicas que serão beneficiados pela nova Lei de Cotas. Ontem (19), o reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Roberto Salles, chamou a lei de "retrocesso" e reclamou da falta de recursos para aulas de reforço e para o Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), que concede auxílio financeiro a esses alunos. O Ministério diz que as demandas das universidades nesse ponto estão sendo avaliadas e que os recursos para assistência estudantil já foram ampliados em mais de R$ 600 milhões este ano.

A universidade também afirmou que reservará 12,5% de suas 9.640 vagas em 2013 considerando os critérios raciais e econômicos da nova lei. Além disso, vai destinar outros 10% das vagas a estudantes de escolas estaduais e municipais, mas sem adoção de critérios raciais. Segundo o ministério, a lei permite que a universidade aplique seu próprio sistema de inclusão social, classificado pelo governo como "eficiente", nas vagas restantes.

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No seu próprio processo, a universidade vai excluir alunos dos colégios federais, militares, técnicos e de aplicação, que, no entanto, serão beneficiados pela Lei de Cotas. O argumento é que essas instituições já possuem qualidade de ensino comparável a colégios particulares. O ministério diz que estes estudantes representam pouco mais de 1% do universo estudantil.

Uma das mais ferrenhas opositoras à Lei de Cotas nas universidades federais regulamentada nesta semana pelo governo, a Universidade Federal Fluminense (UFF) acatou a determinação imposta pela nova norma e reservará, já no próximo vestibular, 12,5% de suas 9.640 vagas para alunos egressos de escolas públicas, considerados critérios raciais e econômicos. Mas planeja mudanças no processo seletivo do ano que vem, restabelecendo o vestibular em duas fases.

"A UFF vai cumprir a lei. Mas, em relação à universidade, alcançamos um retrocesso", afirmou o reitor Roberto Salles. E para demonstrar sua insatisfação com as novas regras, destinará outros 10% das vagas a estudantes de escolas públicas estaduais e municipais, sem adoção de critérios raciais, excluindo dessa fatia os alunos dos colégios federais, militares, técnicos e de aplicação.

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A mudança maior na UFF, com sede em Niterói, se dará no processo seletivo de 2013. Na primeira fase, utilizará o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), por meio das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - sistema já adotado pela UFF no vestibular passado.

O Ministério da Educação (MEC) não obriga que o Enem seja utilizado como critério de admissão, afirmando que os resultados obtidos no Enem "poderão ser utilizados como critério de seleção para as vagas". Na segunda fase, a UFF planeja elaborar provas dissertativas específicas para cada área.

"Temos o padrão UFF e não podemos aceitar menos que isso. Independentemente da seleção nacional, tem de ter nosso padrão para dizer o perfil do aluno que queremos. E essa discussão vai ser para o ano que vem", afirmou Salles. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) irá se reunir na segunda-feira (22), às 9h. O encontro será no Auditório João Alfredo, na Reitoria da UFPE, e irá aprovar modificações na resolução do Vestibular 2013, com base na Lei de Cotas.

A legislação em vigor, Lei Nº 12.711, Decreto Nº 7.824 e Portaria Nº 18 do Ministério da Educação (MEC), institui cotas para alunos da rede pública, pretos, pardos e indígenas. A resolução norteará a elaboração do Edital e do Manual do Vestibular 2013, que serão divulgados posteriormente.

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O Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) se reúne na próxima segunda-feira (22) para aprovar modificações na resolução do Vestibular 2013. A universidade, que já havia adiado as provas de 2° etapa para janeiro, vai resolver através desse encontro as mudanças no edital com as informações com base na lei de cotas para o processo seletivo.

O objetivo da lei é instituir, com base na legislação em vigor, cotas para alunos da rede pública, pretos, pardos e indígenas: Lei Nº 12.711, Decreto Nº 7.824 e Portaria Nº 18 do Ministério da Educação.

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A Agência Brasil divulgou nesta segunda-feira (15) que a Lei de Cotas, regulamentada pelo Decreto nº 7.824, foi publicada no Diário Oficial da União de hoje. No entanto, ainda há a portaria de número 18 do Ministério da Educação (MEC), que detalha o decreto.

A lei diz que estudantes de baixa renda e os que se declaram pretos, pardos ou indígenas terão prioridade no caso de não preenchimento das vagas reservadas às escolas públicas em instituições de ensino superior e técnico.

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Segundo informações da agência, os textos informam que metade das vagas disponíveis nas instituições de ensino superior devem ser direcionadas a quem cursou integralmente o ensino médio em escolas públicas. Ainda segundo a Agência, 50% das vagas das escolas técnicas serão reservadas para quem cursou o ensino fundamental.

As notas dos alunos determinarão o preenchimento das cotas, e as vagas remanescentes estarão disponíveis aos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, seguindo a ordem de menor renda. Além disso, terão prioridade os demais alunos de baixa renda - para esse cálculo, a base será os três meses anteriores aos da inscrição no processo de seleção, e a portaria exclui do cálculo programas sociais como, por exemplo, o Bolsa Família.

A partir desta segunda-feira, as instituições de ensino podem iniciar a implementação das disposições. As reservas serão graduais, ou seja, 25% das cotas por ano, que corresponde a 12,5% das vagas totais, com prazo final para o dia 30 de agosto do ano de 2016.

*Com informações da Agência Brasil.

Entra em vigor nesta segunda-feira (15) a chamada Lei de Cotas, que visa reservar 50% das vagas nas instituições federais de ensino técnico e superior para estudantes da escola pública. O decreto, assinado pela presidente Dilma Rousseff na semana passada, foi publicado no Diário Oficial da União.

"O nosso objetivo com essa lei é ampliar o acesso às nossas universidades e aos nossos institutos federais para os jovens das escolas públicas, para os negros e para os índios", explicou Dilma, lembrando que o benefício também leva em consideração a raça declarada pelo estudante. Outro critério utilizado para ter direito à cota é ter a renda bruta familiar igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo per capita.

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As instituições terão quatro anos para se adaptar à nova norma, aumentando progressivamente o percentual de reserva de vagas. Os processos seletivos para as matrículas de 2013 já devem reservar 12,5% das vagas aos cotistas. "É bom ressaltar, que a lei vale para todos os cursos, inclusive, aqueles mais procurados, como medicina e engenharia, por exemplo", disse a presidente.

Confira a íntegra do decreto.

A presidente Dilma Rousseff assinou no dia 11 de outubro o decreto que regulamenta a Lei de Cotas, sancionada no fim de agosto. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as regras serão publicadas na edição de segunda-feira (15) do Diário Oficial da União.

A lei prevê que as universidades públicas federais e os institutos técnicos federais reservem, no mínimo, 50% das vagas para estudantes que tenham cursado todo o ensino médio em escolas da rede pública, com distribuição proporcional das vagas entre negros, pardos e indígenas.

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O decreto irá detalhar as regras e o cronograma de implementação da distribuição de vagas. As universidades e institutos federais terão quatro anos para implantar progressivamente o percentual de reserva de vagas estabelecido pela lei, mesmo as que já adotam algum tipo de sistema afirmativo na seleção de estudantes.

Com informações da Agência Brasil.

O decreto que irá regulamentar a Lei de Cotas, sancionada no dia 29 de agosto, será publicado nos próximos dias. O texto passa por redação final na Casa Civil da Presidência da República. A informação foi divulgada no portal do Ministério da Educação (MEC).

“Conversei com a presidenta Dilma Rousseff e definimos todos os critérios para ajudar as universidades a se organizarem antes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e fazerem os ajustes necessários em seus editais”, declarou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de acordo com a página eletrônica. 

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O decreto estabelecerá basicamente a obrigatoriedade de obediência à lei, aprovada pelo Congresso Nacional. O documento determinará ainda que os dispositivos da Lei nº 12.711, a Lei de Cotas, sejam implementados ao longo dos próximos quatro anos. Dessa forma, universidades federais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia terão de reservar no mínimo 12,5% das vagas ao ingresso de estudantes cotistas, a partir de 2013. 

O ministro declarou, ainda, que o MEC pretende garantir, nos primeiros quatro anos de implementação da lei, que os estudantes cotistas disputem vagas tanto pelo critério de cotas quanto pelo de ampla concorrência, já que as vagas serão oferecidas gradativamente. A partir de quatro anos, a permanência desse modelo ficará a critério de cada instituição de ensino. 

O ministro da educação, Aloizio Mercadante, na manhã dessa sexta-feira (5), em Brasília, falou sobre as dúvidas que permeiam a Lei de Cotas, sancionada em agosto deste ano. Ela reserva 50% das vagas, no período de quatro anos, em instituições federais de educação superior a alunos de escolas públicas, levando em consideração o perfil racial de cada unidade da Federação. A lei também disponibiliza vagas para estudantes de até 1,5 salário mínimo per capta.

De acordo com informações do site oficial do Ministério da Educação (MEC), Mercadante comentou sobre o início da validade da lei. “As cotas serão implementadas a partir de 2013. No caso do Sisu (Sistema de Seleção Unificada, do MEC), já vale a partir do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), previsto para o início de novembro. As instituições de educação superior que já tenham publicado seus editais terão que fazer ajustes para adequação à lei, que orienta toda a política de ingresso. Portanto, todas as universidades federais terão de fazer as adequações necessárias. O Ministério da Educação vai dar todo apoio a essa implementação”, disse o ministro, conforme informações da página eletrônica.

Mercadante também relatou que atualmente, 88% dos estudantes do Brasil do ensino médio são oriundos de escolas públicas, e 12% de escolas privadas. Por tanto, ele destaca que a lei garante, em até quatro anos, metade das vagas em todas as universidades federais e em todos os cursos, será ocupada por estudante de escolas públicas. “Então, há um caráter de renda, um caráter de raça, a inclusão social. Mas é prioritariamente para alunos da escola pública. Para o ano que vem, todos os cursos, em todas as universidades federais, terão de assegurar, pelo menos, 12,5% das matrículas a alunos das escolas públicas brasileiras”, completou o ministro, em depoimento divulgado no site do MEC.

Outro assunto debatido por Mercadante foi a comprovação de renda. Segundo o endereço virtual, ele explicou que “o aluno vai autodeclarar a renda, mas terá que comprovar, na fase seguinte, a renda bruta familiar para o cálculo do valor.”









 

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