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Na véspera de iniciar as atividades do primeiro GP da temporada 2021 da Fórmula 1, no circuito de Sakhir, no Bahrein, o piloto britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, revelou que vai continuar com seus protestos contra o racismo e a favor dos direitos humanos iniciados no ano passado.

"Foi importante me ajoelhar e mostrar às comunidades pretas ao redor do mundo que estou com elas", disse Hamilton. "Vou continuar me ajoelhando. Pessoas mais novas vão perguntar aos pais ou aos professores o motivo disso. É um assunto que deixa as pessoas desconfortáveis, mas que os pais vão explicar", afirmou o sete vezes campeão mundial da principal categoria do automobilismo.

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Hamilton iniciou a série de protestos após a morte de George Floyd, um afro-americano assassinado em Minneapolis em 25 de maio de 2020, estrangulado por um policial branco que ajoelhou em seu pescoço durante uma abordagem por supostamente usar uma nota falsificada de vinte dólares em um supermercado.

O inglês também se manifestou contra o assassinato Breonna Taylor pela polícia norte-americana. "Não posso ignorar o fato de que o ano passado foi pesado para mim. Eu vou ficando mais velho, aprendendo mais, e todos nós passamos por fase de aprendizado. Eu me senti empoderado por não ficar em silêncio, que é o que alguns querem."

Hamilton descartou a possibilidade desta temporada ser a sua última na F-1. "Na minha situação atual, não sinto que esta seja o fim. Acho que pode ser a temporada mais emocionante, temos novos equipamentos, formatos, tudo mais próximo. Eu não sinto como se eu estivesse no final, mas apenas nos próximos oito meses saberei se estou pronto para parar ou não. Eu não acho que estou, mas ninguém sabe", disse o dono do recorde de 95 vitórias, em entrevista coletiva.

Os primeiros treinos livres estão previstos para esta sexta-feira, às 8h30 e 12 horas, enquanto grid de largada será definido no sábado às 12h. A corrida, que terá transmissão ao vivo da Bandeirantes, começa às 12h do domingo.

Acabou nesta segunda-feira uma longa e enrolada novela na Fórmula 1. Mercedes e o inglês Lewis Hamilton, atual heptacampeão mundial, se acertaram e anunciaram a renovação de contrato do piloto por mais uma temporada, até o final deste ano. A escuderia alemão até fez uma arte em suas redes sociais e no site oficial para divulgar a informação.

"Estou empolgado por entrar em minha nona temporada com meus companheiros de Mercedes. Nossa equipe conquistou coisas incríveis juntos e estamos animados para levar nosso sucesso para ainda mais longe, já que continuamos melhorando, tanto dentro, quanto fora da pista. Estou igualmente determinado a continuar nessa jornada que começamos de tornar o automobilismo mais diverso para as próximas gerações e estou agradecido à Mercedes por ter apoiado meu pedido para cuidar dessa questão", disse Hamilton, em comunicado oficial divulgado pela equipe alemã.

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"Tenho orgulho em dizer que vamos levar isso ainda mais a sério neste ano, lançando uma fundação dedicada à diversidade e inclusão no esporte. Estou inspirado por tudo o que podemos construir juntos e mal posso esperar para voltar às pistas em março", prosseguiu o inglês, que em 2021 buscará o oitavo título da categoria para se tornar o maior vencedor da história, deixando para trás o alemão Michael Schumacher.

Pela Mercedes, Hamilton conquistou seis de seus sete títulos mundiais - em 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020 - o primeiro campeonato do inglês foi alcançado em 2008, quando ele corria pela McLaren. E obteve 74 das suas 95 vitórias na Fórmula 1 pela escuderia alemã. São 72 poles e 116 pódios em 156 GPs disputados.

Embora sempre tenha manifestado o desejo de permanecer na escuderia pela qual corre desde 2013, Hamilton queria o cumprimento de algumas exigências para renovar seu contato. As principais delas foram a redução nas participações em eventos da equipe e também a diminuição do número de visitas à fábrica de Brackley, na Inglaterra. Consequentemente, também poderá realizar mais reuniões de forma virtual, por videoconferência.

O anúncio de Hamilton cumpre a formalidade de completar a última vaga ainda oficialmente sem dono no grid da Fórmula 1. Os 20 pilotos de 2021, três dos quais serão novatos, agora todos conhecidos do público. A temporada começa com o GP do Bahrein, no dia 28 de março.

Confira o grid completo da Fórmula 1 em 2021:

Mercedes - Lewis Hamilton (Inglaterra)/Valtteri Bottas (Finlândia)

Red Bull - Max Verstappen (Holanda)/Sergio Pérez (México)

McLaren - Lando Norris (Inglaterra)/Daniel Ricciardo (Austrália)

Aston Martin - Lance Stroll (Canadá)/Sebastian Vettel (Alemanha)

Alpine - Fernando Alonso (Espanha)/Esteban Ocon (França)

Ferrari - Charles Leclerc (Mônaco)/Carlos Sainz Jr. (Espanha)

AlphaTauri - Pierre Gasly (França)/Yuki Tsunoda (Japão)

Alfa Romeo - Kimi Raikkonen (Finlândia)/Antonio Giovinazzi (Itália)

Haas - Mick Schumacher (Alemanha)/Nikita Mazepin (Rússia)

Williams - George Russell (Inglaterra)/Nicholas Latifi (Canadá)

Um dia depois de completar 36 anos de idade, Lewis Hamilton elogiou Valtteri Bottas, seu companheiro na equipe Mercedes, sem evitar uma certa dose de vaidade. "Não é fácil ser meu companheiro de equipe, sabe?", disse o sete vezes campeão mundial de Fórmula 1 em entrevista ao site oficial da principal categoria do automobilismo.

Perguntado sobre a larga vantagem que teve sobre o finlandês ao final da temporada do ano passado (124 pontos), Hamilton preferiu destacar o trabalho feito por Bottas nos finais de semana das corridas.

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"É preciso dar a Valtteri o devido respeito, acho que é preciso lembrar contra quem ele está lutando. Ele chega todo fim de semana com a mesma mentalidade, ele nunca reclama. Se tem alguma coisa errada com o carro, é sempre 'tenho que fazer um trabalho melhor', e não conheço nenhum piloto que faz isso. Acho que isso é algo que temos em comum: chegamos no fim de semana com uma cabeça nova e acho que mentalmente ele é um dos pilotos mais fortes", disse Hamilton, que ainda não tem contrato assinado para a disputa da atual temporada.

Em 2020, Bottas obteve duas vitórias, 11 pódios e cinco poles, um desempenho inferior ao de 2019, mas Hamilton viu evolução no finlandês. "Acho que Valtteri está a cada ano mais forte. Se você olhar os resultados dos treinos, a diferença de resultado foi menor. Foi bastante desafiador fechar as classificações. Minha consistência fez a diferença, mas estivemos muito perto se for feita uma análise de todo o fim de semana."

A temporada 2021 da Fórmula está prevista para ter início em 21 de março, na Austrália, mas a prova corre o risco de adiamento por causa da pandemia. Este ano a FIA aprovou 23 corridas, com o GP de São Paulo, em Interlagos, programado para 14 de novembro. O último GP será em Abu Dabi, em 5 de dezembro.

Lewis Hamilton foi eleito pela segunda vez a personalidade do ano no esporte britânico em votação feita pelo público no tradicional prêmio do canal BBC. A primeira foi em 2014. O piloto da Mercedes, que se sagrou nesta temporada sete vezes campeão da Fórmula 1, igualando o alemão Michael Schumacher, ficou à frente de Jordan Henderson, capitão do Liverpool, e da Jockey Hollie Doyle, além do jogador de snooker, Ronnie O’Sullivan, e o de críquete, Stuart Broad.

"Sinceramente não esperava ser eleito, porque havia muitos e bons candidatos", disse Lewis Hamilton, antes de deixar uma mensagem de agradecimento a quem está na linha da frente na luta contra a covid, e ao mesmo tempo de esperança. "Quero desejar a todos um feliz Natal. Quero fazer ainda referência a todos os trabalhadores que têm estado na linha de frente e a todas as crianças do mundo, para que sejam positivas neste momento difícil. Obrigado do fundo do meu coração", afirmou o piloto em vídeo gravado.

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Segundo colocado na votação em 2007, 2008, 2018 e 2019, Hamilton, que estabeleceu também o novo recorde de vitórias na Fórmula 1 (95) recebeu reconhecimento por sua luta contra o racismo e apoio a importantes causas sociais durante o ano de pandemia.

Em cerimônia virtual, o prêmio de melhor equipe ficou para o Liverpool, cujo técnico, o alemão Jürgen Klopp foi o escolhido como o melhor do ano.

Lewis Hamilton voltou a falar sobre os efeitos da covid-19. O piloto da Mercedes foi o terceiro colocado no GP de Abu Dabi, que encerrou a temporada 2020 da Fórmula 1, e não conseguiu ameaçar em nenhum momento Max Verstappen, que venceu a prova. Sua performance aquém do esperado é fruto das limitações físicas provocadas pela sequelas da doença.

Após a corrida nos Emirados Árabes, o heptacampeão mundial, que já havia relatado incômodo nos pulmões depois do treino classificatório, revelou que não se sentiu bem fisicamente durante a prova e que é muito desafiador correr dias depois de ser contaminado.

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"Nunca me senti tão destruído. Meu corpo não está bem", resumiu o britânico. "Mas estou feliz, estou grato, estou vivo para lutar outro dia. Ainda consegui terminar a temporada com um pódio, por isso agradeço a equipe por ter contribuído. Considerando as últimas semanas que tive, estou realmente feliz com o fim de semana", acrescentou.

Hamilton testou positivo para o coronavírus um dia depois de vencer o GP do Bahrein, no fim de novembro, e foi substituído na etapa seguinte, o GP de Sakhir, por George Russell.

Ele foi liberado para retornar às atividades nesta semana e participar da última corrida do ano depois do período de isolamento e de testar negativo, mas as sequelas permanecem.

O piloto da Mercedes relatou que sentiu os efeitos do vírus durante todo o fim de semana. Na sexta-feira, registrou apenas o sexto e o segundo tempos nos primeiros treinos livres. No sábado, quando classificou-se em terceiro para o GP de Abu Dhabi, disse que ainda sentia um incômodo nos pulmões, admitiu que não estava 100%, mas falou que não perderia a prova final de 2020 por nada. Na pista, ficou longe de ameaçar seu companheiro Valtteri Bottas, o segundo, e o vencedor Max Verstappen, algo incomum para quem se acostumou a estar no lugar mais alto do pódio e que dominou a temporada.

"Foi realmente uma corrida difícil para mim fisicamente. Estive bem o ano todo, mas hoje definitivamente não", lamentou Hamilton, que voltou a alertar para a necessidade de encarar o coronavírus com seriedade. "Covid não é brincadeira. Jamais pensei que fosse, e sabia que se eu me infectasse seria difícil, porque existem pessoas perdendo suas vidas, eu sei que é sério. Mas sempre achei muito estranho ver líderes mundiais rindo disso como se não fosse nada".

O britânico foi o terceiro piloto da Fórmula 1 a contrair o coronavírus. Além dele, também foram contaminados o mexicano Sérgio Perez e o canadense Lance Stroll, ambos da Racing Point. A Mercedes também sofreu com um surto da doença entre funcionários no GP de Eifel, na Alemanha.

As atividades de pista para a 17.ª e última etapa da temporada de 2020 da Fórmula 1 começou nesta sexta-feira (11) com novidades e um velho conhecido na liderança dos tempos. O primeiro treino livre para o GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, teve a volta do inglês Lewis Hamilton, guiando novamente a sua Mercedes após se recuperar da Covid-19, a 'estreia' do alemão Mick Schumacher na Haas e o holandês Max Vertappen, da Red Bull, como o mais rápido.

Com o tempo de 1min37s378 na melhor de suas 26 voltas pelo circuito de Yas Marina, Verstappen superou o finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, por 34 centésimos de segundo (1min37s412). Os dois foram os únicos pilotos a conseguiram um giro na casa de 1min37s. O terceiro colocado foi o francês Esteban Ocon, da Renault, segundo no GP de Sakhir, no Bahrein, no domingo passado, com 1min38s515.

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Mesmo saindo da pista, sem danos a sua Red Bull, na metade do treino livre, o tailandês Alexander Albon obteve o quarto melhor tempo com 1min38s547. Ele ficou logo à frente de Hamilton, que completou 24 voltas para se readaptar ao seu carro, usado na corrida passada pelo compatriota George Russell. O agora heptacampeão mundial fez a melhor marca em 1min38s744.

O canadense Lance Stroll foi o mais rápido dentre os pilotos da Racing Point, em sexto lugar, logo à frente do vencedor do GP de Sakhir, o mexicano Sergio Pérez. O russo Daniil Kvyat e o francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, concluíram a atividade em oitavo e nono lugares, respectivamente, enquanto que o finlandês Kimi Raikkonen surpreendeu com o 10.º posto com a Alfa Romeo.

Em mais um desempenho ruim da Ferrari, o monegasco Charles Leclerc ficou na 12.ª colocação, duas à frente do companheiro, o alemão Sebastian Vettel. Escalado para o primeiro treino livre em Abu Dabi, Mick Schumacher substituiu o dinamarquês Kevin Magnussen e obteve o 18.º melhor tempo. O filho do heptacampeão mundial Michael Schumacher foi contratado pela Haas para a temporada de 2021.

O brasileiro Pietro Fittipaldi, que pela segunda vez entra no lugar do francês Romain Grosjean, ainda se recuperando do grave acidente sofrido no GP do Bahrein, há quase duas semanas, ficou no 19.º lugar com 1min44s069. Foi o último a conseguir tempo, pois o australiano Daniel Ricciardo não saiu dos boxes com sua Renault.

O segundo treino livre será disputado a partir das 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a sessão de classificação para a definição do grid de largada terá início às 10 horas. A largada do GP de Abu Dabi está agendada para as 10h10 de domingo.

Uma semana depois de ser diagnosticado com a covid-19, o inglês Lewis Hamilton reapareceu em suas redes sociais para relatar as dificuldades sofridas nos últimos dias com a doença, que o fez perder o GP de Sakhir, no Bahrein, no último domingo. Abatido, o piloto da Mercedes, que está em isolamento em Manama, capital barenita, afirmou estar se sentindo bem, mas deixou claro a difícil luta que teve contra o vírus.

"Olá, pessoal, espero que vocês estejam bem. Sei que estive ausente nesta última semana, mas foi uma das mais difíceis que já tive na vida, apenas focando em me recuperar e ficar em forma para voltar ao carro na corrida final em Abu Dabi", afirmou Hamilton, com o semblante abatido, em um vídeo publicado em seu Instagram.

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"Hoje (terça-feira) acordei me sentindo bem, consegui me exercitar, mas quero mandar uma mensagem para vocês de que estou bem e agradecer cada um que me mandou incríveis mensagens e vídeos, eu fiquei muito feliz. Espero que, onde estejam, vocês estejam positivos e enfrentando o que estiverem passando. Espero que possa voltar ao carro em breve e estou enviando amor para vocês", completou o inglês.

Para correr a última corrida da temporada de 2020, Hamilton vai precisar testar negativo para a covid-19, mas outras barreiras ainda podem impedir a sua participação na corrida no circuito de Yas Marina. O inglês precisa estar em pelo menos uma atividade de pista antes da corrida e, principalmente, o aval dos governos do Bahrein e de Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. A quarentena obrigatória do piloto termina nesta quinta-feira.

Essa foi a primeira vez, desde a sua estreia na Fórmula 1 em 2007, que Hamilton se ausentou de uma etapa da categoria. O agora heptacampeão mundial foi substituído no GP de Sakhir pelo compatriota George Russell, titular da Williams durante o ano.

Hamilton é o terceiro piloto a testar positivo para o novo coronavírus na atual temporada. O primeiro foi o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, que perdeu os GPs da Inglaterra e dos 70 Anos da Fórmula 1, ambos no circuito de Silverstone. O segundo caso também se deu na equipe britânica, mas dessa vez com o canadense Lance Stroll, que se ausentou da prova em Nürburgring, na Alemanha, o GP de Eifel, em outubro.

No último sábado, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, chegou a dizer que o heptacampeão mundial estava com sintomas leves da doença e não se sentia bem. Porém, após a prova em Sakhir, o austríaco voltou a comentar sobre o estado de saúde de Hamilton e revelou que o piloto já se sentia melhor.

O piloto Lewis Hamilton, da Mercedes, testou positivo para o novo coronavírus (Sars-CoV-2) e ficará de fora do Grande Prêmio de Sakhir de Fórmula 1. Em um comunicado, a Mercedes informou que o heptacampeão mundial apresentou na segunda-feira (30) "sintomas leves" da Covid-19 e já está isolado.

O britânico ainda dependerá de outros exames para conseguir retornar em Abu Dhabi, última prova da atual temporada. Hamilton testou negativo em três exames feitos antes do GP do Bahrein, mas ele foi informado que uma pessoa com quem entrou em contato havia apresentado resultado positivo para a doença.

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A Mercedes ainda não informou quem vai substituir Hamilton no GP de Sakhir, mesmo que o piloto reserva da escuderia, Stoffel Vandoorne, já seja esperado nesta terça-feira (1°) no Bahrein. O mexicano Esteban Gutiérrez é a outra opção da equipe britânica.

Com Hamilton, três pilotos da Fórmula 1 já testaram positivo para o novo coronavírus na temporada. O primeiro foi o mexicano Sergio Perez e em seguida o canadense Lance Stroll, ambos da Racing Point.

Da Ansa

Em uma corrida marcada pelo grave acidente envolvendo Romain Grosjean, que se enroscou com Daniil Kvyat na largada e viu seu carro explodir, Lewis Hamilton dominou de ponta a ponta e venceu neste domingo o GP do Bahrein, a 15ª e antepenúltima etapa da temporada 2020 da Fórmula 1. Max Verstappen foi o segundo colocado e seu companheiro de Red Bull, Alexander Albon, fechou o pódio na prova que teve outros incidentes e terminou com bandeira amarela, quase duas horas depois do horário previsto.

Hamilton foi seguro e manteve a liderança nas três largadas no circuito de Sakhir. O heptacampeão mundial controlou a corrida à sua maneira e não foi ameaçado em nenhum momento, correndo em outro patamar em relação aos adversários. Foi um passeio para ele no Bahrein, onde já havia dito que não iria tirar o pé. Pelo contrário, afirmou que iria dirigir "mais leve" e com menos pressão depois de ter assegurado o sétimo titulo na categoria há duas semanas, na Turquia.

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Foi a 95ª vitória de Hamilton na Fórmula 1, ampliando o próprio recorde, e o 11º triunfo em 15 provas na temporada 2020, absolutamente dominada por ele. "Fisicamente foi uma corrida muito desgastante. Max tinha muita velocidade hoje. Eu definitivamente estava sentindo isso. Estou muito grato ao time. Que privilégio ter outro resultado como esse", avaliou.

Verstappen teve um bom desempenho e, com o segundo lugar, ganhou força na briga pelo vice-campeonato contra Valterri Bottas, que decepcionou e terminou apenas em oitavo. O finlandês da Mercedes ainda ocupa o segundo lugar no Mundial de Pilotos, mas viu sua vantagem em relação ao holandês da Red Bull diminuir para 12 pontos (201 a 189).

O tailandês Alexander Albon herdou a terceira colocação depois que o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, teve o motor de seu carro quebrado e provocou a entrada do safety car a três voltas do fim.

A McLaren colocou seus pilotos na quarta e quinta colocações, com o britânico Lando Norris à frente do espanhol Carlos Sainz Jr. O francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, foi o sexto, seguido do australiano Daniel Ricciardo, Renault. Atrás de Bottas vieram o francês Esteban Ocon e o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, fechando o top 10.

O carro de segurança salvou no fim Ricciardo e Bottas, que tinham problemas nos seus carros - suspensão e pneu furado, respectivamente - e conseguiram completar o corrida.

ACIDENTE EXPLOSIVO - O acidente com Grosjean paralisou a corrida por 1h30 para que fosse arrumada a barreira de proteção que foi atingida em cheio pela Haas do piloto francês, que, apesar do forte impacto e de ter ficado 29 segundos no cockpit em chamas, sofreu queimaduras leves nas mãos e está bem. Existe, também, a suspeita de fratura nas costelas.

Grosjean foi tocado por Kvyat na saída da curva 3, bateu forte na barreira de proteção e viu seu carro explodir e ficar completamente destruído, partido em dois. Assustado, o piloto da Haas recebeu ajuda da equipe de resgate e conseguiu sair logo do veículo. Dois fiscais de pista apagaram o fogo rapidamente com extintores de incêndio. Ele foi atendido no centro médico do autódromo de Sakhir e depois foi encaminhado de helicóptero a um hospital no Bahrein próximo do circuito.

Houve outro incidente envolvendo Kvyat. Na segunda largada da corrida, o piloto russo tocou no carro de Lance Stroll, que capotou, mas conseguiu sair de sua Racing Point sozinho e sem ferimentos. Já o piloto da AlphaTauri parou nos boxes e teve de pagar a punição de 10 segundos antes de realizar sua troca de pneus.

A Fórmula 1 volta no próximo fim de semana, com o GP do Sakhir, novamente no Bahrein, a 16ª e penúltima etapa da temporada 2020. O campeonato será encerrado no dia 13 de dezembro, com o GP de Abu Dhabi.

Confira a classificação do GP do Bahrein:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 2h59min47s515

2º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1s254

3º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), 8s005

4º) Lando Norris (GBR/McLaren), a 11s337

5º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a 11s787s

6º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 11s942

7º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault, a 19s368

8º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 19s680

9º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a 22s803

10º) Charles Leclerc (MON/Ferrari), a uma volta

11º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a uma volta

12º) George Russel (GBR/Williams), a uma volta

13º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a uma volta

14º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a uma volta

15º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

16º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo)

17º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

Abandonaram a prova:

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Lance Stroll (CAN/Racing Point)

Sergio Perez (MEX/Racing Point)

Um grave acidente marcou o GP do Bahrein de Fórmula 1 neste domingo. Logo após a largada, Romain Grosjean se enroscou com Daniil Kvyat, da AlphaTauri, na saída da curva 3, bateu forte na barreira de proteção e viu seu carro explodir e ficar completamente destruído. O piloto da Haas recebeu ajuda da equipe de resgate e conseguiu sair do veículo após ficar 29 segundos no cockpit em chamas.

Na confusão, o francês saiu às pressas do carro sem uma das sapatilhas. Dois fiscais de pista apagaram o fogo rapidamente com extintores de incêndio. Ele foi atendido no centro médico do autódromo de Sakhir e depois foi encaminhado de helicóptero a um hospital no Bahrein próximo do circuito.

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As informações preliminares indicam que houve queimaduras leves nas mãos e tornozelos e existe suspeita de fratura de costela, mas o piloto da Haas está bem e permaneceu consciente após o acidente.

"Romain está bem. Não quero fazer comentários a respeito do estado de saúde, mas ele teve queimaduras leves nas mãos e tornozelos. Claro que ele está tremendo. Quero agradecer às equipes de resgate e da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) que agiram muito rápido. Foi assustador", disse Gunther Steiner, chefe da Haas.

Nas redes sociais, o heptacampeão Lewis Hamilton, que manteve a liderança após a largada, alertou para os riscos que os pilotos correm. "Muito grato por Romain estar bem. O risco que corremos não é piada, para quem esquece que colocamos nossa vida em jogo por esse esporte que amamos. Obrigado à FIA pelos enormes avanços em segurança para que Romain pudesse sair andando disso tudo de forma segura", escreveu o britânico da Mercedes.

A prova foi interrompida com a bandeira vermelha porque a barreira de proteção ficou muito danificada. Os responsáveis pela infraestrutura do circuito começaram imediatamente o trabalho de reconstrução. A previsão inicial era de que a corrida ficasse paralisada por 45 minutos, mas esse prazo não foi cumprido e a segunda largada aconteceu após quase 1h30.

Grosjean não permanecerá na Haas em 2021. A tendência é de que se transfira para a Fórmula Indy na próxima temporada. Com a suspeita de fratura nas costelas, é muito provável que o francês não corra mais na Fórmula 1. Além da prova deste domingo, restam outras duas corridas para o fim da temporada 2020.

Se isso se confirmar, o brasileiro Pietro Fittipaldi e o suíço Louis Deletraz são os reservas da Haas, e um deles deve ser acionado para correr as duas etapas derradeiras do campeonato, nos próximos dois fins de semana, novamente no Bahrein, e em Abu Dhabi.

Um dos esportistas mais bem pagos do mundo, Lewis Hamilton disse não se opor ao teto salarial que será imposto para os pilotos de Fórmula 1 a partir de 2023. O heptacampeão mundial, no entanto, considera que a proposta tem de ser cuidadosa para não prejudicar os maiores talentos do esporte.

A Fórmula 1 tem discutido um limite para os salários dos pilotos como parte de um esforço mais amplo para nivelar a disputa entre as equipes mais ricas e as que possuem menos recursos.

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"Não me oponho pessoalmente a isso", opinou o britânico em entrevista coletiva nesta quinta-feira, às vésperas do GP do Bahrein, marcado para o próximo domingo. Será a antepenúltima etapa da temporada de 2020. O piloto da Mercedes se igualou a Michael Schumacher no número de títulos ao conquistar a Fórmula 1 pela sétima vez. Ele assegurou a conquista no GP da Turquia.

"Eu penso sobre as próximas estrelas jovens que estão surgindo e não vejo por que eles deveriam ser prejudicados se estão trazendo algo enorme para o esporte", ponderou Hamilton.

A categoria já estipulou um limite de 145 milhões de dólares (cerca de R$ 772 milhões) para as equipes dentro do orçamentos geral para o próximo ano. O valor será reduzido anualmente até chegar no teto orçamentário de US$ 135 milhões (cerca de R$ 718 milhões) entre 2023 e 2025.

O teto salarial, no entanto, não faz parte dessas medidas orçamentárias e ainda está um pouco distante. A proposta foi apresentada à Comissão da Fórmula 1 em outubro deste ano e pede que o valor máximo de US$ 30 milhões (cerca de R$ 159 milhões) seja implementado em 2023.

"Se você olhar para outros esportes, existem tetos salariais em alguns desses esportes. Acho que a única diferença é que as pessoas podem explorar suas imagens em muitas áreas, eles podem tentar maximizar sua imagem em outro lugar", disse Hamilton. "Já o automobilismo controla praticamente a imagem do piloto", acrescentou o piloto de 35 anos.

O piloto da Mercedes ganha cerca de US$ 50 milhões por ano (R$ 266 milhões) e está em negociações com a equipe alemã para estender o seu contrato, que expira no final deste ano.

"Os pilotos foram as estrelas do esporte e a Fórmula 1 precisava reconhecer isso", observou Hamilton que superou Schumacher no número de vitórias, pódios e pole position e se estabeleceu como um dos maiores pilotos da história. "É um esporte de bilhões de dólares e eles deveriam ser recompensados pelo que eles trazem para ele", concluiu.

O assassinato de João Alberto, que foi espancado no estacionamento de uma loja do Carrefour em Porto Alegre-RS, ganhou as páginas do mundo e, neste sábado (21), foi lembrado campeão mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton. Ele lamentou o crime e endereçou condolências à familia por meio do Instagram. 

O assassinato de João alberto, após ser espancado por um segurança e um policial militar, aconteceu um dia antes da data que marca o Dia da Consciência Negra, 20 de novembro. Não por acaso, o tema foi abordado pelo piloto negro, que costuma se posicionar sobre temas raciais. 

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“Estou devastado ao ouvir essa notícia, outra vida preta perdida mais uma vez. Segue acontecendo e nós temos que lutar para que isso não continue. Encaminho meus pensamentos e orações para o Brasil. Descanse em paz João Alberto Silveira Freitas”, disse o piloto. 

Campeão mundial de Fórmula 1 endereçou condolências pela rede social. Foto: Reprodução/Instagram

Hamilton definitivamente é o personagem com maior engajamento pela causa que passou pela Fórmula 1, esporte genuinamente elitista e predominantemente branco. Além de ser o primeiro negro campeão, ele vem dizimando recordes, mas sem nunca deixar de usar sua influência em prol da igualdade racial. Nesta temporada, ele pediu uma mudança no uniforme e no carro Mercedes que passaram a ser pretos. A mudança se deu em meio a protestos pela morte de George Floyd nos Estados Unidos. Hamilton se aliou ao movimento Black Lives Matter e tem sido crítico quanto à pouca presença de pretos no automobilismo.

O ex-craque Pelé parabenizou neste domingo (15) o piloto Lewis Hamilton, da Mercedes, pelo seu sétimo título mundial de Fórmula 1. O brasileiro escreveu a mensagem em seu perfil oficial do Instagram. O britânico republicou a homenagem em sua conta e agradeceu o ex-jogador do Santos.

"Esse menino me lembra o porque eu amo corrida, assim como fazia o meu grande amigo Michael Schumacher. Parabéns, Lewis Hamilton, por suas conquistas. Continue dirigindo e fazendo história. Ninguém pensou que veríamos sete novamente, mas leve isto até 10. Mal posso esperar para ver você chegar ao oitavo. E acima de tudo, parabéns e continue lutando por todos nós", escreveu Pelé.

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Hamilton recebeu centenas de homenagens pelo título conquistado, entre eles estavam mensagens de Felipe Massa, Neymar e David Beckham, além de muitos torcedores.

O britânico venceu o Grande Prêmio da Turquia e conquistou seu sétimo título mundial com três corridas de antecipação, igualando Michael Schumacher como maior campeão da história da categoria.

O piloto da Mercedes soma 307 pontos na tabela e não pode ser mais alcançado pelo seu companheiro de equipe Valtteri Botas, que tem 197.

Da Ansa

Ao se sagrar heptacampeão mundial, Lewis Hamilton não apenas se igualou ao alemão Michael Schumacher no número de títulos. O inglês alcançou um dos últimos recordes da Fórmula 1, considerado quase inatingível por especialistas. O piloto da Mercedes é o maior da história também em número de vitórias, pole positions, pódios, pontos e quilômetros na liderança.

Mas Hamilton ainda está longe de dominar todos os recordes da categoria, boa parte deles ainda nas mãos de Schumacher. Um dos principais que ele ainda busca é o de maior número de voltas mais rápidas nos GPs. No momento, ele soma 53, bem abaixo das 77 do alemão. Para superá-lo, o inglês precisaria disputar mais duas temporadas na Fórmula 1. No momento, seu contrato com a Mercedes se encerra neste ano.

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Quando o assunto é cruzar a linha de chegada em primeiro lugar, o inglês almeja dois feitos: o recorde de triunfos consecutivos e a marca histórica de vitórias em uma só temporada. No primeiro quesito, o recorde são nove do alemão Sebastian Vettel, em 2013. Com quatro vitórias consecutivas, igualaria o rival se vencesse as últimas três provas do ano e as duas primeiras de 2021.

Em uma só temporada, o inglês já venceu 11 - em 2014, 2018 e 2019. Porém, nunca faturou 13 em apenas um campeonato, recorde estabelecido por Schumacher em 2004 e igualado por Vettel em 2013. Como já venceu 10, pode empatar este recorde se levar a melhor nas últimas três provas de 2020.

O piloto da Mercedes já é o recordista de poles, com 97, mas fica atrás de Ayrton Senna quando a estatística é o número de poles consecutivas. Hamilton já conseguiu sete. O ídolo brasileiro tem oito no currículo.

Hamilton também fica atrás de grandes ídolos quando o assunto são "Hat Trick" e "Grand Chelem". Fazer um "hat trick" consiste em obter a pole, fazer a volta mais rápida e vencer a corrida, tudo em um mesmo GP. O inglês fez isso 18 vezes até agora. Schumacher lidera a estatística, com 22.

O "Grand Chelem" inclui ainda no mesmo pacote a vitória de ponta a ponta. O inglês obteve este feito por seis vezes em sua carreira. O recorde pertence ao compatriota Jim Clark, com oito na década de 1960.

Mas talvez o recorde mais distante de Hamilton seja o de número de GPs disputados. Hoje ele é apenas o sétimo colocado desta lista, com 264. O líder é Kimi Raikkonen, com 327. Ou seja, para ter alguma chance de alcançar a marca histórica, o piloto da Mercedes precisa seguir na Fórmula 1 por mais alguns anos e ainda torcer pela rápida aposentadoria do finlandês de 41 anos, que tem ao menos mais um ano de contrato com a equipe Alfa Romeo.

Mesmo ainda sem contrato para 2021, o inglês já avisou que a fome por novos recordes e conquistas ainda não acabou. "Vamos continuar a lutar por mais títulos. Vamos seguir tentando melhorar e continuar a correr e fazer o que fazemos, que é o que eu amo fazer", afirmou o novo heptacampeão mundial.

Lewis Hamilton fez história mais uma vez. O britânico da Mercedes venceu o GP da Turquia neste domingo com uma exibição fantástica e sagrou-se heptacampeão da Fórmula 1. Recordista em número de vitórias, ele se igualou a Michael Schumacher em títulos na categoria. O mexicano Sergio Perez, da Racing Point, terminou em segundo e o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, completou o pódio.

Hamilton foi absolutamente dominante em 2020, chegou à incrível marca de 94 vitórias na carreira em 264 provas e foi campeão antecipadamente, mais uma vez. O agora heptacampeão mundial triunfou em 10 das 14 corridas da temporadas até aqui e reforçou, a cada prova, que já está entre os maiores da história. Ele soma 307 pontos na classificação e já não pode ser alcançado por seu companheiro Valtteri Bottas, que decepcionou no GP turco e terminou fora da zona de pontuação, em 14°. O finlandês teve uma péssima atuação e rodou várias vezes. Agora, corre o risco de perder o vice para Max Verstappen.

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"É muito importante que as crianças vejam isso. Não acreditem quando disserem que vocês não podem fazer algo. Sonhem com o impossível. Trabalhem por isso, persigam, nunca desistam", reforçou Hamilton, que superou o preconceito e outras adversidades para se tornar um dos maiores ídolos do esporte mundial. Após a corrida, o britânico vibrou muito e se emocionou.

Neste domingo, o piloto da Mercedes largou em sexto depois de uma performance ruim no treino classificatório na "pista de gelo" em Istambul, molhada pela chuva e com pouca aderência em razão do recapeamento tardio. Não foi uma exibição brilhante, tanto que Hamilton chegou a errar e cair para sétimo no começo da corrida. No entanto, com pneus intermediários, com inteligência, paciência e talento, o piloto da Mercedes conseguiu se adaptar ao circuito e contou com as paradas dos adversários para trocar os pneus. Com arrojo e o talento de sempre, foi ganhando posições quando o asfalto começou a secar, até ultrapassar o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, na 37ª volta, para assumir a liderança e de lá não sair mais.

Destruidor de recordes, o britânico chegou ao sétimo título com naturalidade. Assim como no ano passado, sobrou em relação aos rivais, mostrou que está em outro patamar já há algum tempo e impôs uma verdadeira dinastia na Fórmula 1, com sete conquistas, sendo quatro consecutivas.

Desde 2007, ano de sua estreia na categoria, e 2008, quando levantou seu primeiro troféu, o piloto evoluiu muito, e se consolidou também como um ídolo fora das pistas, com postura marcante contra o racismo e a favor dos direitos humanos e de causas sociais.

Em um ano marcado pelo movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) e pela intensa discussão sobre ações afirmativas, Hamilton teve papel bastante relevante ao levar a preocupação com o racismo à principal categoria mundial do automobilismo. Mesmo com a ameaça de represálias, o único piloto negro da história da Fórmula 1 não se intimidou e reafirmou sua postura antirracista, tornando-se referência do movimento.

O britânico teve atitudes públicas nos últimos meses e que causaram reações controversas na Fórmula 1. Em julho, ele tentou organizar um protesto coletivo para que os 20 pilotos se ajoelhassem antes da prova. Seis não aderiram. Depois, Hamilton subiu ao pódio no GP da Itália com uma camiseta em que cobrava a prisão dos policiais responsáveis pela morte da jovem americana negra Breonna Taylor. Logo depois a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) proibiu o uso de outras vestimentas no pódio além do macacão. O supercampeão, porém, reiterou que continuaria protestando contra a discriminação racial e outros preconceitos, e assim o fez.

Na tumultuada prova na Turquia, com várias alternâncias de posições, destaque também para a Racing Point, com o segundo lugar de Sergio Perez, que chegou a liderar. Foi a primeira vez dele entre os três primeiros. A Ferrari, enfim, teve uma boa exibição e colocou seus pilotos no terceiro e quarto lugares. Charles Leclerc ficou muito perto de subir ao pódio, mas errou ao tentar passar o mexicano, perdeu o posto para Sebastian Vettel e finalizou em quarto.

O terceiro lugar foi um prêmio para o alemão tetracampeão, que subiu ao pódio pela primeira vez na temporada e se recuperou das péssimas corridas recentes. Ele havia largado em 11º.

O espanhol Carlos Sainz Jr, da McLaren, cruzou a linha de chegada em quinto, à frente dos dois carros da Red Bull, com o holandês Max Verstappen em sexto e o tailandês Alexander Albon em sétimo. O jovem britânico Lando Norris terminou na oitava posição, enquanto que o canadense Lance Stroll, da Racing Point, que havia feito a pole, não conseguiu se manter entre os primeiros, e foi o nono colocado. O australiano Daniel Ricciardo, da Renault, fechou o top 10.

Restam apenas mais três etapas para o fim da temporada de 2020 da Fórmula 1, que se encerrará no dia 13 de dezembro. A próxima corrida será o GP do Bahrein, daqui a duas semanas.

Confira a classificação do GP da Turquia:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h42min19s313

2º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a 31s633

3º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 31s960

4º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 33s858

5º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a 34s363s

6º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 44s873

7º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 46s484

8º) Lando Norris (GBR/McLaren), a 61s259

9º) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 72s353

10º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault, a 95s460

11º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a uma volta

12º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a uma volta

13º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a uma volta

14º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a uma volta

15º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

16º) George Russel (GBR/Williams), a uma volta

Abandonaram a prova:

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Nicholas Latifi (CAN/Williams)

Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo).

A Fórmula 1 está de volta à Turquia depois de nove anos. Nesta sexta-feira (13), as atividades de pista começaram com a primeira sessão de treinos livres e ela teve uma particularidade que deu dor de cabeça para os pilotos: a falta de aderência. Por se tratar de uma pista recém recapeada, todos tiveram trabalho para guiar seus carros e não perderam tempo ao saírem dos boxes assim que o cronômetro iniciou a regressiva de 90 minutos para ajudar também a melhorar as condições. O melhor deles foi Max Verstappen, da Red Bull.

Com o tempo de 1min35s077 na melhor de suas 29 voltas, o holandês até chegou a falar no rádio, ainda nos primeiros minutos do treino, que parecia que estava pilotando no gelo. Mais tarde, com um pouco mais aderência no asfalto, conseguiu a melhor marca e superou o seu companheiro de equipe, o tailandês Alexander Albon, que ficou em segundo com 1min35s318.

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No entanto, os tempos foram muito mais altos na comparação com o recorde da pista, que é de 1min24s770, estabelecido pelo colombiano Juan Pablo Montoya, com a McLaren, em 2005.

A Ferrari teve um bom desempenho nesta primeira sessão em Istambul e colocou o monegasco Charles Leclerc na terceira colocação, com o tempo de 1min35s507 e o alemão Sebastian Vettel em quinto (1min35s620). Entre eles ficou a AlphaTauri do francês Pierre Gasly, quarto com 1min35s543.

Em contrapartida, a Mercedes foi, de forma atípica, muito mal. O finlandês Valtteri Bottas, que até chegou a liderar a atividade na primeira meia hora, foi o melhor dos carros da escuderia alemã, em nono lugar (1min37s629), enquanto que o inglês Lewis Hamilton, que se queixou de equilíbrio na parte traseira do seu W11, foi apenas o 15.º com 1min40s225.

O russo Daniil Kvyat, em um treino muito positivo para a AlphaTauri, foi o sexto colocado, seguido pelo inglês Lando Norris, com a McLaren. Ele ficou à frente do italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, outra surpresa da atividade. Pouco atrás de Bottas, o francês Esteban Ocon, com a Renault, fechou a lista dos 10 primeiros.

O segundo treino livre será disputado a partir das 9 horas (de Brasília) desta sexta-feira (13). No sábado (14), a sessão de classificação terá início às 9 horas. A largada do GP da Turquia está agendada para as 7h10 de domingo.

Lewis Hamilton pode se sagrar sete vezes campeão da Fórmula 1, dia 15, no GP da Turquia. Mas possibilidade desta enorme conquista não garante o inglês na temporada 2021. O próprio piloto "não tem garantias" de que vai dirigir o carro da Mercedes ano que vem.

"Eu gostaria de estar aqui no próximo ano, mas não há garantias disso, com certeza", disse Hamilton, ao ser questionado sobre a possibilidade do austríaco Toto Wolff deixar a chefia da Mercedes, que conquistou em Ímola, neste domingo, o sétimo título consecutivo de construtores. "Nem sei se estarei aqui no próximo ano."

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Vencedor pela 93ª vez na principal categoria do automobilismo, Hamilton, de 35 anos, completou: "Eu me sinto ótimo e ainda muito forte...mas você falou de Toto e vida útil e há muitas coisas que estão na minha mente", disse o britânico, em entrevista a vários repórteres presentes no circuito de Ímola, na Itália.

Hamilton soma 282 pontos, contra 197 de Valtteri Bottas, seu companheiro na Mercedes. Para ser campeão na Turquia, com três corridas antes do final da temporada (duas no Bahrein e outra em Abu Dabi), o inglês vai precisar somar oito pontos a mais que o finlandês.

Lewis Hamilton conquistou a sua 93ª vitória na Fórmula 1 em uma corrida caótica em Ímola, com vários abandonos, acidentes e reviravoltas, e ajudou a Mercedes a assegurar o sétimo título consecutivo do Mundial de Construtores. A equipe alemã teve um domingo perfeito e fez uma nova dobradinha, com Valtteri Bottas em segundo. Daniel Ricciardo completou o pódio no GP da Emilia-Romagna, na Itália.

A Mercedes estabeleceu um novo recorde de títulos consecutivos ao ser heptacampeã. A Ferrari ainda é a maior vencedora, com 16 conquistas, mas não ganha o Mundial de Construtores desde 2008.

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Na tumultuada corrida em Ímola, que retornou ao calendário da Fórmula 1 após 14 anos, Hamilton largou mal e caiu para terceiro, atrás de Max Verstappen, mas o hexacampeão ampliou a permanência na pista antes do pit stop e abriu sobre os rivais com os pneus em bom estado.

O safety car virtual para a retirada do carro de Esteban Ocon ajudou a confirmar a liderança do britânico quando ele parou nos boxes. Depois, o piloto da Mercedes também teve sorte de campeão ao ver o holandês Max Verstappen, da Red Bull, que brigava pela ponta, abandonar por conta de um pneu furado, o que obrigou outra entrada do carro de segurança na pista.

Na relargada, Hamilton administrou a vantagem sobre Bottas, fez a melhor volta da prova e confirmou a 93ª vitória na carreira e a nona em 2020. Com o domínio na temporada, o britânico pode ser campeão antecipadamente já na próxima etapa, na Turquia. Ele ostenta 282 pontos na liderança do Mundial de Pilotos, contra 197 de Bottas.

Beneficiado pela saída de Verstappen, o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, resistiu às investidas do russo Daniil Kvyat, da AlphaTauri, terminou em terceiro e garantiu o segundo pódio na temporada.

O monegasco Charles Leclerc levou a Ferrari à quinta colocação, à frente do mexicano Sérgio Perez, da Racing Point. A McLaren colocou seus dois pilotos entre os dez primeiros, com o espanhol Carlos Sainz Jr em sétimo e o britânico Lando Norris em oitavo. O finlandês Kimi Raikkonen e o italiano Antonio Giovinazzi, dupla da Alfa Romeo, fecharam o top 10.

Pierre Gasly abandonou a prova na décima volta, com problemas no motor de seu carro da AlphaTauri. O francês, que usou um capacete em homenagem a Ayrton Senna, morto em um acidente em Ímola em maio de 1994, lamentou muito o abandono. Ele havia se destacado nos dois treinos no sábado, conseguiu largar em quarto, seu melhor resultado em sessões classificatórias, e tinha chances de brigar pelas primeiras posições.

Também não completaram a prova o dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, e o britânico George Russel, da Williams, que bateu no muro com o safety car na pista.

A Fórmula 1 dá uma pausa e retorna daqui a 15 dias, para o GP da Turquia, no circuito de Istanbul. Será a 14ª de 17 etapas da temporada de 2020.

Confira a classificação do GP da Emilia-Romagna:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h28min32s430

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 5s783

3º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault, a 14s320

4º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a 15s141

5º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 19s111

6º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), 19s652

7º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), 20s230

8º) Lando Norris (GBR/McLaren), a 21s131

9º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 22s224

10°) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 26s398

11º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 27s135

12º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 28s453

13º) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 29s163

14º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 32s935

15º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 57s284

Abandonaram a prova:

Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri)

Esteban Ocon (FRA/Renault)

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

George Russel (GBR/Williams),

Em uma corrida marcada por uma largada caótica, com alternâncias de posições, no fim, prevaleceu o talento e competência de Lewis Hamilton. Depois de sofrer com os pneus frios no começo e perder o primeiro lugar, o britânico retomou a ponta e venceu o GP de Portugal, em Portimão, neste domingo. Ele conquistou a 92ª vitória na Fórmula 1 para ultrapassar Michael Schumacher e se tornar o piloto com mais triunfos na história da categoria. Valtteri Bottas e Max Verstappen completaram o pódio.

O supercampeão foi aplaudido de pé pelos torcedores na arquibancada e, pelo rádio, agradeceu à equipe. Humilde e admirado também fora das pistas por sua postura firme contra o racismo e na defesa dos direitos humanos e outras causas sociais, Hamilton reescreve a história e vira parâmetro de sucesso. São 92 vitórias e 161 pódios em 262 corridas disputadas ao longo de 13 anos de carreira na Fórmula 1.

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"Eu devo isso a Mercedes e todos na fábrica. É um privilégio trabalhar com essa equipe. O que eu conquistei hoje era antes um sonho. Vai levar um tempo para a ficha cair. Não tenho muitas palavras no momento", disse o novo recordista absoluto de triunfos.

O caminho está pavimentado para o piloto da Mercedes conquistar o sétimo título mundial e igualar Schumacher, o maior campeão. Depois disso, restam poucas dúvidas de que ele vai pulverizar outros recordes que ainda existem. Com o oitavo triunfo em 12 etapas em 2020, o britânico chegou a 256 pontos, contra 179 de Bottas, e aumentou sua vantagem na liderança do Mundial para 77 pontos. Com isso, pode comemorar o heptacampeonato daqui a duas corridas, na Turquia.

Em Portugal, Hamilton largou bem e se manteve na ponta, mas acabou caindo de posição com pneus frios. Bottas também foi ultrapassado por Carlos Sainz, que assumiu a liderança. No entanto, a dupla da Mercedes superou o espanhol da McLaren pouco tempo depois. O finlandês liderou a prova até a 20ª volta, quando o hexacampeão mundial retomou a primeira posição ao conseguir uma ultrapassagem na reta principal do circuito do Algarve.

A partir daí, Hamilton controlou bem a corrida, abriu larga vantagem, de 25 segundos, e partiu com tranquilidade para cruzar a linha de chegada em primeiro pela 92ª vez. Com Bottas em segundo, a Mercedes alcançou a quarta dobradinha em 12 corridas em 2020 e está cada vez mais perto de ser heptacampeã do Mundial de Construtores. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, se recuperou de um início ruim e fechou a corrida em terceiro.

O monegasco Charles Leclerc superou as limitações da Ferrari e terminou em quarto, seguido do francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. Depois de chegar a liderar a prova, Carlos Sainz Jr, da McLaren, foi perdendo posições e fechou em sexto, à frente do mexicano Sérgio Perez, da Racing Point.

A Renault colocou seus dois pilotos na zona de pontuação, com o francês Esteban Ocon em oitavo e o australiano Daniel Ricciardo em nono. Ocon, aliás, adotou uma estratégia impressionante neste domingo ao fazer quase toda a corrida com os mesmos pneus médios da largada. Ele usou pneus macios em 54 das 66 voltas e só fez o seu pit stop no fim. Sebastian Vettel fechou o top 10 e voltou a pontuar depois de três corridas. Ele havia sido décimo colocado também no GP da Toscana, em setembro.

Portugal voltou a receber uma corrida da principal categoria do automobilismo mundial após 24 anos. O último GP no país havia sido em 1996, em Estoril, palco da primeira vitória de Ayrton Senna, em 1985. A etapa no circuito do Algarve, que fez sua estreia, foi realizada excepcionalmente neste ano devido à pandemia do coronavírus, que modificou substancialmente o calendário, forçando o cancelamento de várias corridas, e a entrada de novos autódromos. Não haverá nenhuma prova nas América, por exemplo, e o Brasil ficará sem um GP pela primeira vez em 47 anos.

A Fórmula 1 retorna no próximo fim de semana, para o GP da Emilia-Romagna, no circuito Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália. Será a 13ª de 17 etapas da temporada de 2020.

Confira a classificação do GP de Portugal:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h29min56s828

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 25s592

3º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 34s508

4º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 65s312

5º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a uma volta

6º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a uma volta

7º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a uma volta

8º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a uma volta

9º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a uma volta

10°) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a uma volta

11º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 41s476

12º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a uma volta

13º) Lando Norris (GBR/McLaren), a uma volta

14º) George Russel (GBR/Williams), a uma volta

15º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

16º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

17º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta

18º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a duas voltas

19º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a duas voltas

Abandonou a prova:

Lance Stroll (CAN/Racing Point)

Lewis Hamilton se desafia a cada treino e corrida e reforça, semana após semana, que está mais do que acostumado a crescer nos momentos decisivos. Neste sábado, depois de ver Valtteri Bottas liderar as outras atividades, o hexacampeão mundial desbancou o companheiro de Mercedes na última volta da sessão classificatória e anotou o tempo de 1min16s652 para faturar a pole do GP de Portugal da Fórmula 1.

Hamilton conquistou a 97ª pole da carreira, a nona em 12 possíveis em 2020, e ampliou o seu domínio na temporada. Ele igualou recentemente o recorde de 91 vitórias de Michael Schumacher e agora busca superar o lendário alemão para se tornar o piloto com mais triunfos na história da Fórmula 1.

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"Eu nem consigo explicar o quão difícil foi hoje. Eu assisti ao Valtteri liderar todas as sessões enquanto eu cavava para achar mais tempo... Eu escolhi dar três voltas para tentar bater o tempo dele", explicou o britânico, que brilhou na sua última tentativa, já com o cronômetro zerado, para superar o tempo de 1min16s754 do finlandês, sendo 0s102 mais veloz.

Max Verstappen teve um bom desempenho, com a marca de 1min16s094. O holandês da Red Bull ficou a apenas 0s252 de Hamilton e vai largar em terceiro no grid. O monegasco Charles Leclerc superou as conhecidas limitações da Ferrari, fez o quarto melhor tempo (1min17s090) e fechará a segunda fila. Seu companheiro, o alemão Sebastian Vettel, não conseguiu avançar ao Q3 e ficou em 15º.

O mexicano Sergio Pérez voltou a ser o melhor piloto da Racing Point e terminou a atividade em quinto. Será a quinta vez no ano que ele vai largar entre os cinco primeiros. Logo atrás dele, na sexta posição, aparece o tailandês Alexander Albon, da Red Bull.

A McLaren colocou seus pilotos na sétima e oitava colocações, com o espanhol Carlos Sainz Jr. À frente do jovem britânico Lando Norris. O francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, e o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, completaram o top 10.

O circuito do Algarve, em Portimão, é desconhecido dos pilotos, já que vai fazer sua estreia na categoria. Eles tiveram dificuldades nas atividades anteriores e vários chegaram a rodar nos treinos livres.

Portugal volta a receber uma corrida de Fórmula 1 após 24 anos. A etapa será realizada excepcionalmente em 2020 devido à pandemia do coronavírus, que modificou substancialmente o calendário, forçando o cancelamento de várias corridas, e a entrada de novos autódromos. Não haverá nenhuma prova nas América, por exemplo, e o Brasil ficará sem um GP pela primeira vez em 47 anos.

A largada para o GP de Portugal, no circuito do Algarve, em Portimão, a 12ª etapa da temporada 2020 da Fórmula 1, está prevista para as 10h10 deste domingo.

Confira o grid de largada do GP de Portugal:

1º) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min16s652

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min16s754

3º) Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min16s904

4º) Charles Leclerc (MON/Ferrari - 1min17s090

5º) Sergio Perez (MEX/Racing Point) - 1min17s223

6º) Alexander Albon (TAI/Red Bull)) - 1min17s437

7º) Carlos Sainz (ESP/McLaren)- 1min17s520

8º) Lando Norris (GBR/McLaren) - 1min17s525

9º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri) - 1min17s803

10º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault - Sem tempo no Q1

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11º) Esteban Ocon (FRA/Renault) - 1min17s614

12º) Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min17s626

13º) Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri) - 1min17s728

14º) George Russell (GBR/Williams) - 1min17s788

15°) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)- 1min17s919

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16º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min18s201

17º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) -1min18s323

18º) Romain Grosjean (FRA/Haas)- 1min18s364

19º) Kevin Magnussen (DIN/Haas)- 1min18s508

20º) Nicholas Latifi (CAN/Williams) - 1min18s777

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