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A Polícia Federal (PF) realiza no interior do Estado do Pará a Operação Liberdade, nos municípios de Pacajá e Redenção. O objetivo da ação é investigar a prática de diversos crimes como invasão de terra da União, extração ilegal de madeira, falsidade ideológica, receptação qualificada, ameaça, dentre outros.

Aproximadamente 60 policiais federais cumprem mandados de busca e apreensão, sendo 11 mandados de prisão preventiva, ambos enviados pela 9ª Vara Federal em Belém-PA. A justiça determinou medidas cautelares, como mandados de prisão preventiva expedidos contra um ex-secretário do Meio Ambiente do Município de Pacajá e de uma presidente da Associação de Extrativismo Rio Aruanan. A decisão judicial também determinou o sequestro dos ativos financeiros pertencentes aos investigados. De acordo com as investigações foram identificados irregularidades nas ocupações de terras públicas e particulares. Foi revelado que a organização criminosa ameaçava posseiros.

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Pessoas foram enganadas por outra parte dos criminosos, que se apresentavam como responsáveis pelos imóveis rurais, na condição de laranjas. Com isso, procedimentos administrativos de fiscalização realizados pelos órgãos ambientais, como multas e embargos pelos crimes ambientais.

Por Felipe Martins (com informações da Polícia Federal).

 

 

 

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam aproximadamente 15 metros cúbicos de madeira na manhã de quarta-feira (15). A madeira estava sendo transportada ilegalmente em um caminhão no município de Cachoeira do Piriá, região nordeste do Pará.

Os agentes da PRF flagraram o crime ambiental no km 224 da BR-316. O caminhão Ford/Cargo 1622 de placa MYL-4536 foi fiscalizado no Km 224 da BR. Após a fiscalização, os policiais constataram que o veículo transportava uma carga de 15 metros cúbicos de madeira serrada. A carga não possuía nenhuma das documentações exigidas pela Lei Ambiental. As placas do caminhão eram do Estado do Rio Grande do Norte.

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Ao ser questionado sobre o transporte ilegal da madeira, o condutor do veículo disse que havia feito o carregamento na localidade Vila Cristal, comunidade localizada no município de Santa Luzia do Pará. Ele reforçou que receberia as informações da entrega e os documentos da madeira em um posto de combustível do município. A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor e o tacógrafo do veículo estavam vencidos.

A carga e o caminhão estão à disposição da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). O transporte de madeira sem documentação necessária é caracterizado como crime ambiental no Artigo 46 da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998). O condutor foi detido e liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), se comprometendo posteriormente a comparecer em juízo.

Com informações da PRF.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (14) a Operação Hymenaea contra um grupo ligado à extração e à comercialização de grandes quantidades de madeira ilegal proveniente da Terra Indígena Caru e da Reserva Biológica do Gurupi. A ação também é realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A PF estima que o grupo teria girado R$ 60 milhões. Foram sequestrados mais de R$ 12 milhões de pessoas físicas e jurídicas "provenientes da lavagem de dinheiro auferido com a extração ilegal da madeira".

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Mais de 300 policiais federais, apoiados por servidores do Ibama e por policiais do Bope de Brasília e do Rio cumprem 77 medidas judiciais: 11 mandados de prisão preventiva, 10 de prisão temporária, 56 de busca e apreensão.

Os agentes atuam ainda na suspensão da certificação de 44 empresas madeireiras nos municípios de São Luís, Imperatriz e mais seis cidades no Maranhão, em Tibau, Mossoró, Parnamirim e Natal, no Rio Grande do Norte e em Capuí, no Ceará.

Segundo a Polícia Federal, o grupo atuava extraindo madeira ilegalmente das reservas indígenas, "que era esquentada por meio de documentação fraudulenta para o transporte e retirada em áreas protegidas".

"Um membro da quadrilha era o responsável por emitir documentos destinados a microempresas laranjas cadastradas como construtoras em pequenas cidades no interior do Rio Grande do Norte, sendo que o real objetivo da manobra era desviar a madeira para receptadores em todo o Nordeste brasileiro", afirma a PF em nota.

A PF afirma que o grupo fazia o corte seletivo de madeira nobre e espécies ameaçadas de extinção para "acobertar o crime sob a copa das árvores de menor valor monetário".

Os investigados responderão por organização criminosa, lavagem de dinheiro, roubo de bens apreendidos, obstar a fiscalização ambiental, desmatamento na Terra Indígena Caru, desmatamento na Reserva Biológica do Gurupi, receptação qualificada, ter em depósito produto de origem vegetal sem licença válida, corrupção ativa e tráfico de influência.

A operação foi batizada de Hymenaea em uma referência ao gênero de uma das espécies - Jatobá, hymenaea courbaril -, ilegalmente explorada na Terra Indígena Caru e na Reserva Biológica do Gurupi.

A Polícia Civil e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará deflagraram, nesta quinta-feira (28), uma operação denominada "Tempestas" para dar cumprimento a 45 mandados judiciais nos Estados do Pará, Maranhão, Mato Grosso, Paraná e Sergipe, que visam desarticular organização criminosa responsável por fraudes ambientais no ramo de comércio de madeira. Segundo informações da Polícia Civil do Pará, dentre as ordens judiciais estão 14 mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, cinco conduções coercitivas e 24 mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de empresas. A investigação conta com respaldo do Ministério Público do Estado e do Poder Judiciário do Pará.

A operação realizada pela Polícia Civil também conta com parceria do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), vinculado à Polícia Militar do Pará; Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), Receita Federal e Polícia Rodoviária Federal. No Pará, a operação é realizada em Belém e região metropolitana; Tailândia, Novo Progresso, Santarém, Itaituba, Tucuruí e Marabá.

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De acordo com a Polícia Civil, as pessoas presas e materiais apreendidos na operação foram levados para a Delegacia Geral, em Belém. No total, 68 policiais civis do Pará com apoio de 20 policiais civis dos outros Estados cumprem os mandados judiciais.

A polícia informou que a investigação foi iniciada em 2014, quando a ação criminosa foi denunciada à Semas e à Polícia Civil por representantes de empresas do ramo madeireiro, que estavam tendo prejuízos financeiros por causa das atividades ilícitas. O delegado Marcos Miléo Brasil, coordenador da operação, explicou que o esquema criminoso era realizado com uso de empresas de "fachada" e "fantasmas" para apresentação de planos de manejo florestal fraudulentos que visavam à aquisição de créditos florestais emitidos pelos órgãos ambientais. O objetivo era o comércio, principalmente a exportação, de madeira de forma ilegal.

Por meio desse esquema de lavagem de produtos florestais, a organização criminosa formada por donos de empresas de fachada e empresas "fantasmas" e criminosos da internet, os chamados "crackers", conseguia "esquentar" madeira ilegal que era comercializada. Os "crackers" conseguiam burlar os sistemas florestais e expediam guias florestais com dados falsos das empresas. Veja, abaixo, vídeo sobre uma das buscas da Polícia.

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Um caminhão que transportava carga ilegal de madeira serrada para o Estado de Pernambuco foi interceptado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite do último sábado (13), no quilômetro 19 da rodovia BR-010, município de Dom Eliseu, região nordeste do Pará. Por volta das 19 horas, o caminhão foi abordado em frente ao posto da PRF. Durante os procedimentos de fiscalização os policiais descobriram que na carroceria do veículo estavam sendo transportados cerca de 23 metros cúbicos de madeira serrada e que o condutor não portava a guia florestal nem a nota fiscal, documentos obrigatórios para o transporte desse tipo de carga.

Com o flagrante de crime ambiental, o condutor do caminhão foi detido e liberado após assinar um termo de compromisso de comparecimento à Justiça. O veículo e a carga foram apreendidos e estão à disposição da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Dom Eliseu para os procedimentos administrativos cabíveis.

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Durante entrevista, o condutor informou aos policiais que a madeira foi embarcada em uma madeireira do município Ulianópolis, vizinho a Dom Eliseu, e que iria entregá-la no município de Salgueiro, no estado de Pernambuco.

Prisão - Um homem alcoolizado foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no último final de semana em Santarém, no oeste paraense. Ele conduzia perigosamente um automóvel Fiat Fiorino, e foi denunciado por outros condutores que transitavam pela rodovia BR-163.

Por volta das 13 horas de sexta-feira (12), policiais de plantão no posto da PRF em Santarém foram informados que um Fiat Fiorino, de cor branca, de placa HGX5029, transitava pela rodovia colocando em risco a segurança no trânsito. Logo em seguida o veículo suspeito foi abordado no quilômetro 991 da BR-163 para averiguações.

Durante a fiscalização os policiais perceberam que o condutor, identificado como Evaldo Inácio Gomes, apresentava visíveis sinais de embriaguez. Ele soprou o etilômetro que indicou 1,04 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões, teor alcoólico três vezes maior do que aquele considerado como referência para crime de trânsito.

Após a constatação do crime de trânsito de embriaguez ao volante, conforme o artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, o condutor foi preso, autuado e conduzido para a delegacia de Polícia Civil em Santarém, onde foi instaurado inquérito policial que irá apurar o caso.

Com informações da assessoria de comunicação da PRF.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na região sudeste do Pará, apreenderam na quinta-feira (25) 57 metros cúbicos de carvão vegetal e 34 metros cúbicos de madeira serrada, que estavam sendo transportados ilegalmente. As informações são da assessoria de comunicação da PRF.

A carga de carvão vegetal foi apreendida por volta das 18 horas, quando um caminhão de placa KFW2101 foi abordado no quilômetro 129 da BR-222, no município de Rondon do Pará. Durante averiguações, os agentes da PRF e do Ibama descobriram que o carvão estava desacompanhado de nota fiscal e guia florestal, documentos de porte obrigatório para o transporte desse tipo de carga. Após o flagrante, a carga foi apreendida e o condutor do caminhão foi detido e encaminhado para a delegacia de Polícia Civil em Rondon do Pará.

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Por volta das 22h30, durante fiscalização no quilômetro 19 da BR-010, agentes da PRF abordaram uma carreta, com caminhão trator de placa MWO9191, que transportava madeira serrada. O condutor apresentou documentação fiscal e ambiental informando que o volume da carga era de 28 metros cúbicos; porém, depois dos procedimentos de medição, os policiais constataram que o volume real transportado era de aproximadamente 34 metros cúbicos. Diante de tal irregularidade, a carga foi apreendida e encaminhada para a sede do Ibama em Marabá. O condutor foi detido e liberado após lavratura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

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A equipe de fiscalização florestal da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) apresentou, nesta sexta-feira (24), uma operação realizada no Engenho Veneza, no município de Xexéu, Mata Sul de Pernambuco, para atender a uma denúncia de furto de madeiras em mata da localidade. A fiscalização, ocorrida na última terça-feira (21), resultou também no resgate de pássaros silvestres criados em cativeiro.

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No local indicado pelas investigações, a CPRH encontrou 12 sacos de carvão prontos para o transporte e toras de madeiras espalhadas, significando um desmatamento de aproximadamente 10 mil metros quadrados de Mata Atlântica. Não foi encontrado responsável no local apesar da abordagem surpresa.

A operação no engenho resgatou ainda 44 pássaros silvestres, entre canário da terra, papa capim, chorão, xexéu da mata, sabiá laranjeira, guritiã e sanhaçú. Do total, 16 foram devolvidos à natureza por estarem em condições de soltura. Os demais foram entregues à Unidade de Gestão de Fauna da CPRH.

Ainda na operação, a CPRH visitou uma serraria  que, segundo denúncias, recebia e beneficiava a madeira ilegal da mata do Engenho Veneza. No estabelecimento, foram encontradas 15 unidades de madeira em formato de linha e quatro toras das espécies Camaçari, Cupiúba e Amarelo. Ainda foram identificados quatro metros cúbicos de madeira serrada e a ausência de licença ambiental para o funcionamento.  

O proprietário da serraria não estava no local, mas foi identificado e intimado a comparecer à CPRH. O infrator pode ser punido com o pagamento de R$ 300 de multa por metro cúbico de madeira serrada e por unidade de tora apreendida, além da multa por falta de licença ambiental. O estabelecimento foi lacrado e a madeira e o maquinário apreendidos.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reuniu-se na tarde desta sexta-feira (19) na capital paulista, com representantes da Indústria Brasileira de Árvores (IBA) e comunicou que a partir de 2015 o setor vai contar com um crédito de 3% sobre as receitas com exportação no âmbito do programa Reintegra (Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras). O Ministério da Fazenda já havia concedido esse benefício para o setor de etanol.

Lançada em abril, a IBA é uma associação que representa 62 empresas e 8 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas, com destaque para painéis e pisos de madeira, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa, além dos produtores independentes de árvores plantadas.

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Uma fonte do governo ouvida pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, informou que o crédito de 3% entra em vigor em 2015 e, a partir de 2016, o benefício será negociado ano a ano entre o governo e o setor.

Além de Mantega, participou da reunião o secretário de Acompanhamento Econômico, Márcio Holland. Já o grupo da IBA foi liderado pela presidente da instituição, Elizabeth Carvalhais.

O governo federal autorizou o uso de madeira para a construção de imóveis no programa Minha Casa, Minha Vida na região Norte. De acordo com portaria publicada nesta sexta-feira (13) no Diário Oficial da União, essas moradias serão destinadas a agricultores familiares, trabalhadores rurais, quilombolas, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos e indígenas que ganham até R$ 1,6 mil mensais.

Os empreendimentos terão no mínimo quatro e, no máximo, 50 casas. A secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, disse ao jornal "O Estado de S. Paulo" que o segmento extrativista estima a demanda na região em pelo menos 5 mil unidades. Ela afirmou que esse é um pedido antigo de governos regionais do Acre, Amazonas e Pará, que reclamavam do alto custo para construir casas de alvenaria em localidades distantes dos centros de produção de insumos da construção civil e com dificuldades logísticas. Em alguns casos, segundo Inês, um saco de cimento leva três ou quatro dias para chegar de balsa.

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O Ministério das Cidades, responsável pelo programa de habitação, contou com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e do Laboratório de Produtos Florestais para especificar os tipos de madeira que podem ser usados em cada parte da casa (forro, pilares, portais, janelas, pisos, paredes e vigas). Para garantir que a madeira esteja em conformidade com a legislação ambiental vigente, antes de receber os pagamentos, as empresas precisam apresentar aos bancos oficiais (Caixa e Banco do Brasil) documentos de autorização da exploração florestal emitidos pelos órgãos ambientais competentes.

"Os cuidados com a utilização racional dos recursos madeireiros locais deverão nortear as proposições dos projetos de habitação de modo a respeitar as condições de produção e oferta da madeira beneficiada de cada região e microrregião atendendo aos critérios de manejo florestal sustentável existente e a capacidade dos fornecedores", afirma o texto da portaria.

Sem autorização

No entanto, segundo investigação realizada entre agosto de 2011 e julho de 2012 pelo Greenpeace, 78% das áreas com atividades madeireiras no Pará, maior produtor e exportador de madeira da Amazônia, não tinham autorização de exploração.

"Papéis oficiais não são suficientes para garantir a origem legal e sustentável da madeira. Atualmente, qualquer madeira com status de legal pode ter sido explorada de forma predatória em áreas não autorizadas (incluindo áreas protegidas, terras indígenas e terras públicas)", afirmou Marina Lacorte, da campanha Amazônia do Greenpeace. Ela afirma que o problema não é o fato de se usar madeira para a construção, mas sim a origem da madeira e o "descontrole" do governo sobre a atividade.

Otimismo

Para o setor de construção civil, a medida permite uma redução de até 20% no custo das moradias nessas localidades, segundo Eduardo Jorge de Oliveira Lopes, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM). "Vejo com muito otimismo a autorização. Nas cidades do interior, a vazante dos rios impossibilita o transporte dos materiais em determinada época do ano", afirma.

As construções com madeira deverão ter 52 metros quadrados, medida superior à mínima de 36 metros quadrados, fora área de serviço, exigida no Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), que integra o Minha Casa, Minha Vida. A secretária Inês Magalhães afirma que será permitida a construção de casas de palafita, erigidas sobre estacas, desde que sigam a destinação correta de esgoto. "É uma solução adequada em várias cidades localizadas em áreas alagadas ou sujeitas a alagamentos onde é impossível construir moradias de alvenaria", afirmou.

Uma serraria ilegal foi interditada na zona rural de Caruaru, Agres de Pernambuco. Ação aconteceu após denúncia anônima, recebida pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), nessa quarta-feira (21). A interdição aconteceu em conjunto com a Companhia Independende de Policimaneto do Meio Ambiente (Cipoma), com o trabalho de uma equipe de Fiscalização Florestal.

A serraria foi localizada no sítio de Malhada de Preda, onde foram encontradas toras de madeira “Pau Pereira”, nativa da Mata Atlântica, sem o Documento de Origem Florestal (DOF), exigido pela CPRH. A madeira era utilizada para a fabricação de peões (brinquedos). Na ação também foram apreendidos cincos motores e maquinário para a confecção das peças e 10,6 m³ de madeira. A serraria foi multada em R$ 3 mil, mas o proprietário não foi localizado. O local teve as atividades suspensas.

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DOAÇÃO – A CPRH informou que 33 pranchas de madeiras foram doadas para o setor de fauna da Agência, para confecção de caixas para o transporte de animais. Além disso, 77 toras de madeira, apreendidas em Caruaru, serão doadas para o Terceiro Batalhão da Polícia Militar (3º BPM), para utilização nos stands de tiro da Unidade.

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) divulgou os números de uma apreensão de madeira irregular, ocorrida entre os dias 24 a 28 de março, nas cidades de Trindade e Ipubi, no Sertão do Araripe. O material seria usado para o transporte de lenha, principal matriz energética do polo gesseiro do estado. Ao todo, dois caminhões foram apreendidos com cerca de 30 metros de lenhas nativas, após os motoristas apresentarem o Documento de Origem Florestal (DOF) irregular.

Os fiscais da CPRH ainda constataram o desmatamento de 15 hectares de mata em Serra Talhada, no local onde provavelmente seria construído um empreendimento de loteamento. A área foi toda medida e mapeada e um relatório foi enviado ao Ministério Público de Pernambuco detalhando espécies de biomas existentes na área. Outros 30 caminhões também foram vistoriados, a maioria oriunda do estado do Piauí, mas estes estavam com o DOF regular e dentro das leis vigentes no país.

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Na noite desta segunda (10), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interceptou um caminhão que transportava ilegalmente 30 metros de madeira nativa. A apreensão aconteceu no quilômetro 280, na BR-232, no município de Sertânia. 

O motorista, Edilton Souza Cristovão, não apresentou a licença que é expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). De acordo com a PRF, a lenha é originária do município de Sumé, na Paraíba, e seria levada para Limoeiro, no Agreste pernambucano. 

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Veículo e carga foram encaminhados à Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH); o condutor foi liberado e não deve responder a nenhuma acusação.O caso é considerado crime ambiental e a Polícia Civil seguirá com as investigações para identificar as pessoas responsáveis pela venda e compra do material.

A linha de transmissão que interligará as hidrelétricas do rio Madeira ao sistema nacional deverá entrar em operação no próximo mês, segundo o diretor de Transmissão da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes. O executivo prevê que o início dos testes ocorrerá no começo de julho, quando 15 turbinas já devem estar em operação no complexo formado pelas usinas de Santo Antônio e Jirau. "Precisamos de 12 máquinas para fazer os testes", ponderou Muniz.

Com as turbinas em funcionamento, entrará em operação o chamado linhão do Madeira, cuja última previsão para o início das operações era abril. Muniz conversou com jornalistas durante o III Seminário Internacional de Gerenciamento de Ativos, Manutenção da Transmissão e Desempenho do Sistema Elétrico (Sigamt), que acontece em São Paulo.

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Muniz também informou que a Eletrobras pretende entregar até outubro a solicitação formal referente ao processo de indenização por investimentos não amortizados de ativos de transmissão existentes antes de maio de 2000. O prazo final para que as empresas entreguem a solicitação à Aneel se encerra em dezembro. A agência reguladora, porém, não tem prazo para definir o valor das indenizações para esses ativos.

"Estamos com um grupo de trabalho, mas preferimos não antecipar projeções de valores", disse Muniz. Em dezembro passado, o diretor financeiro e de relações com os investidores da Eletrobras, Armando Casado, informou que as transmissoras do grupo poderiam receber até R$ 11 bilhões adicionais pela indenização desses ativos não amortizados com data anterior a maio de 2000.

Leilões

Questionado sobre os próximos leilões de transmissão, Muniz afirmou que a Eletrobras continuará a participar das disputas. Hoje, a Aneel aprovou a realização de um novo leilão de linhas de transmissão, a ser realizado em 12 de julho. Serão licitados 1.580 quilômetros de linhas.

"Vamos participar, mas temos determinados pisos que não ultrapassaremos. Não fizemos propostas em alguns lotes (no último leilão) pois passamos a fazer mais exigências", destacou Muniz. De acordo com o executivo, a taxa de retorno pode ser a mesma, mas o risco associado aos leilões aumentou. Por isso, a Eletrobras mudou sua postura.

No mês passado, o primeiro leilão de transmissão realizado após a aprovação da Lei 12.783 (Antiga MP 579) foi marcado pela ausência de ofertas para quatro empreendimentos, do total de dez lotes leiloados.

Investir em madeira brasileira pode render mais que uma aplicação em ouro e ser mais interessante que os papéis do Tesouro americano. O anúncio parece exagerado. Mas é a mensagem que dezenas de fundos de investimento estão lançando em países ricos, em busca de pessoas interessadas em aplicar seu dinheiro. Com o setor imobiliário implodido nos países ricos e dúvidas em relação a aplicações tradicionais, empresas apresentam segmentos alternativos, caso da madeira brasileira, como opção.

Uma dessas empresas é a Greenwood, que criou o que chama de "Projeto Acácia". A companhia estrangeira comprou cinco áreas em um total de 2,3 mil hectares para plantar de forma sustentável as árvores. Uma dessas áreas fica no Estado da Bahia.

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O interessado aplica seu dinheiro, compra simbolicamente áreas nessas terras da empresa e será a venda dessa madeira para o mercado doméstico brasileiro e eventual exportação que garantirá o retorno do investimento. Os dividendos, segundo a empresa, começarão a aparecer dentro de três anos. Por meio hectare adquirido, o investidor paga 6,2 mil euros. Os pacotes podem chegar a 505 mil euros.

"O fato é que esse é o melhor momento para que as pessoas se envolvam nesse investimento, já que ele está fora da zona do euro, em crise", escreveu ao Estado Liam Fleming, um dos administradores do projeto. "O Brasil é um mercado em expansão e que só pode ficar melhor com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos", indicou. "Nesse momento, muitos investidores estão saindo da Europa e indo ao Brasil na preparação desses eventos e o governo está gastando bilhões em infraestrutura", disse Fleming. "Adoramos a notícia, já que significa que a demanda por madeira vai aumentar", completou.

Casas populares. Outro fator que está impulsionando esses fundos é a decisão do governo de lançar a construção de casas populares, que também exigiriam o fornecimento de madeira.

De fato, segundo a Wood Resource Quarterly, empresa que mantém um monitoramento dos preços de madeira pelo mundo, o custo do produto no Brasil bateu um recorde em 2011, diante da demanda aquecida. De acordo com o levantamento, o recorde não se refere apenas aos preços no Brasil nos últimos anos, mas também em comparação com regiões como Europa, Austrália, Chile e Rússia. A demanda externa também ajudou a elevar os preços, algo positivo para os investidores. Em 2011, as exportações aumentaram 6%, principalmente para China, México, Marrocos e Arábia Saudita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Até o final deste mês, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) vai fiscalizar a venda de madeira para fazer fogueiras em todo Estado. O objetivo é combater o comércio ilegal e a queima de madeiras de espécies nativas, no período de festas juninas.

Podem ser comercializadas as madeiras de espécies exóticas, que não pertencem à Mata Atlântica nem à Caatinga, entre elas: Algaroba, Mangueira, Jaqueira, Ficus, Sombreiro, Goiabeira e Jambeiro. Já as espécies nativas, como Cupiúba, Cajazeira, Embaúba, Caatingueira, Jurema Preta, Imburana, Umbuzeiro, Juazeiro, Baraúna e Aroeira, não podem ser desmatadas ou comercializadas sem autorização.

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Durante a campanha, os fiscais da CPRH vão realizar vistorias, em diversos pontos de venda, para saber se os vendedores de fogueira possuem o Documento de Origem Florestal (DOF), que comprova a autorização de corte, transporte e comercialização da madeira. A falta deste documento pode resultar na apreensão do material ilegal, além de advertência ou multa que pode chegar a R$ 300 por metro de lenha empilhada.

A CPRH orienta que a população exija o DOF ao comerciante e que dêem preferência às fogueiras menores, pois queimam mais rápido, e diminui o tempo de emissão de gases do efeito estufa.

Outra orientação é a respeito dos balões. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano é crime passível de multa de R$ 1 mil a R$ 10 mil, e também de detenção.

Satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram uma nova alta de desmatamento na Amazônia, nas proximidades das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, em construção no rio Madeira. A movimentação das motosserras levou o Estado de Rondônia ao topo do ranking do desmatamento.

A informação foi divulgada hoje pelo instituto pouco antes de o Senado adiar em mais um dia a votação final da reforma do Código Florestal. À noite, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) impediu a votação de um pedido de urgência para o projeto, que deverá entrar em pauta na quinta-feira. Uma nova concessão à produção de camarão em manguezais estava sendo acertada para garantir um acordo em plenário.

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Segundo a negociação, a produção de pescado e crustáceos passará a ser considerada atividade de interesse social e, como tal, permitida em Áreas de Preservação Permanente. A produção de camarão foi um dos principais lobbies na reta final do debate sobre as regras de proteção das florestas e demais tipos de vegetação nativa.

O desmatamento de outubro é o segundo maior do ano na Amazônia, depois de abril, quando o governo lançou um gabinete de crise para conter o novo avanço sobre a floresta. O diretor de combate do desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, Mauro Pires, disse que os 90 quilômetros de floresta que desapareceram em Porto Velho estavam na área de influência das hidrelétricas do Madeira. "O aquecimento da economia local por conta das usinas fez aumentar o preço das terras e o desmatamento", disse.

Os satélites do Inpe registraram o corte de 385 quilômetros quadrados de floresta em outubro. Foram 132 quilômetros a mais do que no mês anterior. Neste ano, outubro só perde para abril, quando o desmatamento em áreas superiores a 25 hectares, detectado pelos satélites, alcançou 477 quilômetros quadrados.

A versão da reforma do Código Florestal que irá à votação provavelmente na quinta-feira não permite regularizar o desmatamento ilegal ocorrido depois de 22 de julho de 2008, data da primeira edição de decreto que regulamentava a lei de crimes ambientais. Mas o texto permite que proprietários de terras até 4 módulos fiscais (de 20 a 400 hectares, dependendo do município) não precisem recuperar a reserva legal, fatia do imóvel reservada à proteção da vegetação nativa, de 20% a 80%, de acordo com o bioma.

Esse ainda é um dos pontos mais criticados por ambientalistas, que levaram ao Palácio do Planalto hoje 1,5 milhão de assinaturas contrárias à anistia a desmatadores, a desproteção de áreas próximas a rios e a novos desmatamentos. Cerca de 200 crianças levaram balões verdes biodegradáveis para a manifestação. O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) indicou que a presidente Dilma Rousseff honrará a palavra de vetar dispositivos que permitam o aumento do desmatamento.

Segundo avaliação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a reforma do Código Florestal deve ser aprovada sem maior oposição no Senado. "O que gostaríamos de aprovar era a consolidação da produção em Áreas de Preservação Permanente, mas a recuperação parcial das APPs acabou se impondo", disse Assuero Veronez, presidente da comissão de meio ambiente da CNA.

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