Tópicos | Maestro Spok

Começou com as orelhas. Antes que elas crescessem além da conta e passassem a se mexer como se tivessem vida própria, Inaldo Cavalcante de Albuquerque era só um aluno comum da cidade de Abreu e Lima, no interior de Pernambuco. Certo dia, suas orelhas ouviram Luiz Gonzaga cantando Asa Branca e desandaram a aumentar de tamanho. Os amigos de sala perceberam e viram Inaldo se transformar, aos poucos, no famoso personagem de Jornada nas Estrelas: "Fala aí, Spock."

As orelhas de Spok - o apelido acabou sendo adotado por ele mesmo para a vida toda, sem o C antes do K - seguiram bem abertas. Da escola onde não sabia nada de música para as ruas do frevo de Pernambuco, das ruas do frevo para o grupo do armorial Antonio Nóbrega, do grupo de Nóbrega para sua própria orquestra e com sua orquestra para as graças de Wynton Marsalis, Inaldo Spok voou alto.

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Uma de suas últimas decolagens o levou com mais 16 instrumentistas de sua Spokfrevo Orquestra até o sudoeste da França, onde se apresentaram no festival Jazz in Marciac. O trompetista Wynton Marsalis ficou com a pulga atrás da orelha. Ao final do show, se aproximou esbaforido antes mesmo que o brasileiro conseguisse chegar ao camarim: "O que foi isso?"

Um dos maiores expoentes do jazz norte-americano, diretor da programação de concertos do Lincoln Center, Marsalis queria saber o que era aquilo que havia acabado de acontecer diante de seus olhos.

Quando os integrantes da orquestra de Spok assumiram seus lugares no palco do teatro, todas as primeiras impressões da plateia bateram na trave. Os músicos usavam terno e gravata mas não eram jazzistas. Vinham do Brasil mas não tocavam samba. Enfileiravam instrumentos de sopros ao lado de guitarra, baixo e bateria mas não se comportavam como uma big band. Faziam uma música de frases ágeis e curtas, de muitas notas e convenções escritas trabalhosamente em partitura, mas com um ritmo quebrado de tal forma que não valeria a pena tentar aproximá-los do bebop de Charlie Parker. Afinal, como perguntou Marsalis, o que era aquilo?

Aquilo é uma revolução que Inaldo Spok Cavalcante, 43 anos, tem feito há uma década pelas vielas do seu Recife. "Reci... what?", perguntava Marsalis. Spok explicou onde ficava sua cidade e o trompetista encurtou o assunto para chegar logo onde queria: a Spokfrevo Orquestra é sua convidada para apresentações no Lincoln Center, dias 24 e 25 de outubro.

Spok é jovem e tem um carro alegórico de sonhos a realizar, mas já loteia espaço na linha da evolução musical brasileira por aquilo que tem feito desde que ouviu Asa Branca e decidiu criar um novo conceito de frevo. Ele tirou o gênero das costas dos passistas e da sombra das sombrinhas e o colocou à frente do palco. O vestiu de esporte fino para um casamento com o jazz e lhe deu vida própria. Sua música ganhou com isso uma força incontrolável a ele mesmo, o maestro, e parece explodir desde a primeira nota.

Como no jazz, os temas são apresentados no início e os improvisos rolam solto durante o percurso, mas o idioma falado é outro. Os 17 instrumentistas muitas vezes dividem as vozes de uma mesma frase, algo que cria um impacto impressionante e que a linguagem de seu frevo usa como arma.

Ninho de Vespa é o nome do disco que a Spokfrevo lança agora, uma série de 13 temas escritos por autores como Dominguinhos, Nelson Ayres e Hamilton de Holanda (leia mais abaixo). Ninho de Vespa é também o nome de uma das faixas do disco, criada por Dori Caymmi e letrada por Paulo Cesar Pinheiro nos tempos em que Spok ainda fazia as orelhas mexerem na sala de aula.

Inaldo só não nasceu em Igarassu porque aquela que era para ser sua cidade natal não tinha maternidade. A mãe grávida correu com o menino esperneando no ventre até a vizinha Abreu e Lima e se internou. Foi um parto complicado que deixou mãe e filho sob cuidados por 40 dias, bem sucedido ao final graças à boa vontade de um médico chamado Inaldo. O mínimo que a família faria era deixar o garoto levar o nome de seu primeiro super-herói.

A música chegou por uma necessidade de socialização. Inaldo estudava em uma sala de aula na qual conviviam vários amigos que estudavam música e só falavam musiquês. Sem ideia do que eram fusas e semicolcheias, Spok só conseguia se aproximar falando futibolês. Um colega o percebeu deslocado e foi ao socorro. "Você quer aprender música, Spok?" Nos intervalos, o amigo ensinava como é que aqueles garranchos escritos em cinco linhas poderiam ganhar vida. De uma flauta doce, seu primeiro instrumento, tudo começou a fazer sentido quando Spok conseguiu tocar ela, a Asa Branca.

Em julho de 2013, a orquestra de Spok seguiu para Londres, no Ronnie Scott’s Jazz Club, a fim de lançar Ninho de Vespa por lá antes mesmo de trazê-lo a São Paulo.

Foi um tiro certo.

O crítico Clive Davis, do The Times, justificou assim as cinco estrelas que deu para o som que já havia feito Wynton Marsalis perder o rumo de casa. "Quando o alinhadamente trajado saxofonista Inaldo Cavalcanti de Albuquerque - também conhecido como Spok - explica que seus músicos estão acostumados a tocar durante oito horas seguidas no Carnaval do Recife, dá para sentir que ele não está exagerando. É a mais explosiva banda a tocar no Soho desde os gloriosos dias da afro-cubana Irakerê (na qual tocava Chucho Valdés). A banda do estado brasileiro de Pernambuco é uma verdadeira força da natureza." Os comentários seguiam distribuindo rosas até terminarem com uma frase isolada: "Extraordinary."

Doutor Spok estaria flanando em nuvens não fosse um detalhe: ele ainda não está satisfeito. O frevo que leva para os teatros e clubes de jazz do mundo não frequentou academia. Tem grandes mestres que o próprio Spok vai homenagear assim que for lançado o documentários Sete Corações, uma produção que vai contar a vida e os feitos dos sete grandes do frevo pernambucano, os maestros Nunes, Clóvis Pereira, Edson Rodrigues, Duda, Ademir Araújo, Guedes Pereira e José Menezes, morto recentemente, depois de ver as primeiras cenas finalizadas. É um patrimônio, mas não é tudo.

Spok sente que só a tradição deixa o teto baixo demais para quem quer estar no topo do mundo. O frevo autodidata que aprendeu tudo pelas ruas de Olinda e Recife precisa se formar. "Não estou preocupado com a alma. Ela é forte e poderosa por si, ela está garantida. O que me preocupa é a qualidade da música", diz ele.

Em outras palavras, não vale transpor aquilo que se sabe, ou pensa que se sabe, do jazz para o frevo. "Eu nunca vou falar a palavra ‘noite’ da mesma forma como vocês falam em São Paulo. Eu nunca vou tocar jazz como o Charlie Parker. Da mesma forma, quando falamos em método para música pernambucana, não temos que olhar para Charlie Parker, temos que olhar para Dominguinhos." As orelhas de Spok devem levá-lo ainda mais longe, assim que identificarem os primeiros talentos dentre os alunos de um curso de frevo que ele está prestes a abrir no Recife. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quinta (19) o projeto Quinta do Galo, que acontece no Bairro de São José, terá como atrações o Maestro Spok e a Cia Veneza Brasileira de Dança. A festa começa às 20h na Sede do Galo da Madrugada e os ingressos estão à venda no local por R$ 20 (individual) ou R$ 100 (mesa para quatro pessoas).

O Maestro Spok vai apresentar para o público o espetáculo Pernambuco para você, no qual apresenta vários ritmos pernambucanos como maracatu, coco, ciranda, caboclinho e o frevo. O show será acompanhado da coreografia da Cia Veneza Brasileira de Dança.

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A iniciativa do Clube de Máscaras Galo da Madrugada faz parte do Programa Galo – Alegria o Ano Inteiro, que busca propagar durante os 12 meses do ano a cultura pernambucana. A Quinta no Galo é realizada semanalmente, e segue até o Carnaval, com um recesso nas dua últimas semanas de 2013.

Serviço

Quinta no Galo com Spok

Quinta (19) | 20h

Sede do Galo da Madrugada (Rua da Concórdia, 984 - Bairro de São José)

R$ 20 (individual) ou R$ 100 (mesa para quatro pessoas)

(81) 3224 2899

Encerrando as comemorações do aniversário de 20 anos do Movimento Pró-Criança, iniciadas no mês de julho, nesta quarta-feira (6) acontece o show beneficente Pró-Criança Solidário, na Basílica de Nossa Senhora do Carmo, bairro de Santo Antônio. O evento é aberto ao público e começa às 20h.

A noite será repleta de atrações, entre elas a Orquestra Pró-Criança e o Coral Pró-Criança, formados por alunos da instituição, além de Maestro Spok, Geraldo Maia, Getúlio Cavalcanti, Nando Cordel, Frei Damião, Coral Valores do Recife, Rachel Casado, Lena Santos e Arthur Tenório, que vai se apresentar com os convidados Milena Beatrice e Ageu Leite.

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Movimento Pró-Criança - É considerada uma das principais estruturas do país no desenvolvimento sócio-educativo de crianças, adolescentes e jovens em situação de exclusão social. Através de atendimento e orientação médica, jurídica, psicológica e educacional e qualificação profissional, em 2012 beneficiou diretamente mais de 1,3 mil crianças, adolescentes e jovens, além de 880 pais e/ou responsáveis.

Também em 2012, o Pró-Criança foi homenageado pela ONU e pelo Governo Brasileiro como uma das instituições nacionais que mais vêm contribuindo através de seus projetos para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

O Sesc Pernambuco estará realizando, até o dia 1 de novembro, a 5ª edição da Mostra de Música Leão do Norte. O evento este ano conta com uma programação itinerante que tem o intuito de fortalecer a troca de conhecimento entre os músicos. As atividades são gratuitas e a programação completa pode ser acessada no site do Sesc.

Em 2013, as cidades participantes são Recife, Caruaru, Petrolina, Belo Jardim, Arcoverde e Garanhuns. Este ano, o Sesc convidou o grupo português Espelhos, que fará uma apresentação e uma palestra, o Maestro Spok, com os trabalhos Quinteto e Frevo Orquestra, o lançamento do CD de Adelmo Arcoverde, professor e violeiro, e a presença do Quinteto da Paraíba, que acompanha o músico Sandro Guimarães.

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Entre os artistas que fazem parte da programação estão João Paulo Albertim, Sandro Guimarães e Flauta de Bloco, representando o Recife, Johnathan Malaquias, de Arcoverde, Ivanar Nunes e Carlos Fabiano, de Belo Jardim, e Rogério Diniz e Irmãos Viana, representando a cidade de Garanhuns. A mostra conta ainda com oficinas e palestras que terão suas inscrições abertas no local.

A Orquestra SpokFrevo se prepara para alçar novos voos. Contemplado na Seleção pública do Petrobras Cultural, a big band, formada por 17 músicos, prepara-se para entrar em turnê por Pernambuco e lançar seu disco Ninho de Vespa

Inaldo Cavalcante de Albuquerque, o Maestro Spok, e sua banda , formada em 2003, levam pela primeira vez sua sonoridade ao interior do Estado. A turnê, que tem início nesta Segunda (7), contemplará o público com apresentações nos Teatros do Sesc em Caruaru (7), Petrolina (9), Arcoverde (24) e Garanhuns (30). Além dos espetáculos, também serão promovidas oficinas sobre frevo para jovens nas cidades visitadas. As entradas são gratuitas.

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Serviço

Spok Frevo Orquestra - turnê pré-lançamento do CD Ninho de Vespa

Shows

07/10- Sesc Caruaru| (21h)

09/10 - Sesc Petrolina| (20h)

24/10- Sesc Arcoverde| (20h)

30/10- Sesc Garanhuns| (20h)

Oficinas

Sesc Caruaru - dias 07 e 08/10|(9h às 18h)

Ses Petrolina - dias 09, 10/10|(14h às 18h) e 11/10|(9h às 18h)

Sesc Arcoverde - dias 24/10|(9h às 18h) e 25 e 26/10|(9h às 13h)

Sesc Garanhuns - dias 30/10|(9h às 18h) e 31/10 e 01/11|(9h às 13)

O dia 12 de março marca o aniversário de Olinda, que comemora 478 anos de fundação. A cidade, localizada na Região Metropolitana do Recife, é considerada Patrimônio Histórico pelo governo federal e Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Com uma festa de carnaval marcante, Olinda atrai um grande número de turistas e artistas, muitos dos quais resolvem morar em suas ruas históricas.

Para comemorar os 478 anos da cidade, a prefeitura realiza, nesta terça (12), às 18h30, um show em frente a sua sede, o Palácio dos Governadores, no bairro do Varadouro. Atrações musicais como Afoxé Oxum Pandá e D’Breck, além do Coral Encanto de Olinda, participam do evento, que tem ainda a presença de Maestro Spok e banda.

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A festa também conta com o tradicional bolo gigante, pesando o equivalente à quantidade de anos completados por Olinda: 478 quilos. O bolo tem recheio de chocolate e é coberto com uma arte em papel arroz. E traz uma homenagem ao frevo - recentemente alçado ao posto de Patrimônio Cultural Imaterial pela Unesco.

Como não poderia deixar de ser, agremiações carnavalescas marcam presença na festa. A Associação Carnavalesca de Olinda, Conxitas, Patusco, Maracambuco, caboclos de lança, escolas de samba Preto velho e Oriente e Bandeirante do Samba, além das tradicionais serenatas, fazem parte da programação, que é gratuita.

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Dona de uma das gargalhadas mais extrovertidas do país, Fafá de Belém lançou sua primeira e mais nova obra musical dedicada ao frevo Fafá, Frevo e Folia - Coração Pernambucano, na manhã desta sexta (25), na sede do Galo da Madrugada. O disco conta com a parceira da equipe do Galo da Madrugada e contém cinco faixas, que são Voltei Recife, Sedução, ambas as composições de Luiz Bandeira, Sabe lá o que é isso, de João Santiago, De chapéu de sol aberto, do mestre Capiba e o Hino do Galo, obra de Mário Chaves.

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Segundo Fafá de Belém, a canção Voltei Recife faz parte da sua vida nas idas e vindas ao Recife na época que residia em Portugal. “Já o Hino do Galo, é aquela canção que acorda o povo e chama para cair no frevo de rua”, ressalta a cantora. 

O disco foi gravado em dezembro de 2012, na Fábrica Estúdios, no Recife, durante duas semanas, sob orientação de Zé da Flauta e contou com a participação dos músicos pernambucanos Adelson Silva (bateria), Dedé Simpatia (pandeiro), Bráulio Araújo (baixo), Renatinho Bandeira (guitarra), Maestro Spok (saxes altos, tenor e barítono), Fabinho Costa e Enok Chagas (trompetes), Nilsinho Amarante e Marcone Túlio (trombones), Gláucia Oliveira, Vanessa Oliveira, Cláudia Beja e Robson Rasta (coros).  “O objetivo é lançar um disco a cada ano sobre o frevo, sempre um mês antes do carnaval”, afirma Fafá de Belém. 

A cantora, que vai desfilar pela quarta vez esse ano no Galo da Madrugada, será coroada nesta sexta (25) a Rainha do Baile dos Artistas, no Clube Português. Além disso, Fafá participará pela primeira vez da abertura do carnaval do Recife cantando duas músicas ao lado do Maestro Spok. O disco Fafá, Frevo e Folia - Coração Pernambucano está à venda na sede do Galo da Madrugada e na rede dos supermercados Extra, a partir desta sexta (25), por R$ 5.

Em comemoração ao centenário de Luiz Gonzaga, a Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco / Fundarpe, preparou uma festa a altura do rei do baião. Do dia 10 ao dia 16 de dezembro, várias ações artísticas e shows ocorrem em palcos de Exu e Praça do Arsenal da Marinha. Artistas renomados da música brasileira sobem ao palco para participar do projeto "Gonzagão 100 anos", que traz ao público os grandes sucessos do Pernambucano do Século, Luiz Gonzaga.  

Nesta quinta (13), o dia do aniversário de Luiz Gonzaga, as comemorações começaram logo cedo. Quadrilhas, caminhadas de sanfoneiros, exposições, lançamentos, foram algumas das atrações do dia. Na Praça do Arsenal da Marinha, o show ficou por conta de grandes artistas da música local. Derico Alves, Karolinas com K, Ed Carlos, Sevy Nascimento, Carlinhos Monteverde, Fabiana, Cilene Araújo, Marcelo de Feira Nova e Duda da Passira realizaram o baile do Gonzaga. O público presente que lotava a praça do arsenal cantou e dançou embalado pelos ritmos e músicas do rei do baião. 

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”A ideia do evento é reunir os artistas que já sofreram algum tipo de influência com Luiz Gonzaga”.  Afirmou, ao LeiaJá, Vinícius Carvalho, diretor executivo da secretaria de cultura de Pernambuco. O cantor Fagner começou seu show relembrando seus grandes sucessos, e trouxe como seu convidado o Maestro Spok. Para Maria José, professora, Fagner é um dos grandes seguidores de Gonzaga. “Ele canta com o coração, tão sensível como o rei do baião, que falava do sertão e da vida com tanto amor”. 

Além de Fagner, subiram ao palco da Praça do Arsenal da Marinha, os cantores Alceu Valença e  Targino Gondim. Confira a programação completa do evento em www.gonzaga100.com.

A banda Rhudia está em estúdio gravando as faixas que estarão no seu terceiro disco, com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2013. As sessões de gravação estão acontecendo no estúdio Carranca, na capital pernambucana, e a mixagem será feita no estúdio Mosh, em São Paulo. A produção é de Gilberto Pontes, com co-produção de Johnny Magrão, que veio de São Paulo acompanhar a gravação.

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A Rhudia lançou seu primeiro disco, homônimo, em 2006. O segundo, Depois do Mergulho, saiu em 2010. Com o provável título Arhudiar o mundo, o terceiro CD contará com as participações especiais do Maestro Spok - que também participou do segundo disco da banda - e do rapper Zé Brown. Das dez canções, nove são de autoria dos integrantes da banda em diferentes parcerias, além de parcerias com a jornalista e escritora Luce Pereira (que assina a letra de Passageira) e com Johnny Magrão.

A Rhudia também está regravando Eu quero botar meu bloco na rua, sucesso de Sérgio Sampaio na década de 1970. A banda também conta com a presença do poeta Zé D'Guedes, parceiro de longa data da Rhudia, que interpreta seu poema Taba de Ojira com acompanhamento musical.

Nesta sexta-feira (5), o Maestro Spok e sua Orquestra Gafieira de Bamba recebem a cantora e compositora Chris Nolasco para uma noite de diversidade de ritmos. Chorinho, bolero e muito samba vão estar presentes no repertório da noite que conta ainda com os ritmos interpretados por Chris, que vão desde o maracatu ao jazz.

O encontro acontece na sede do Galo da Madrugada, no bairro de São José, Centro do Recife, e faz parte do projeto Galo - Alegria o ano inteiro, que busca incentivar a cultura pernambucana.

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Serviço
Dançando no Galo com maestro Spok e Chris Nolasco
Sexta-feira (5), 21h
Sede do Galo da Madrugada (Rua da Concórdia, 984 -Bairro de São José)
Ingressos: R$ 20 (Individual) R$ 100 (Mesa para quatro pessoas)
Informações: (81) 3224 2899

No último domingo (2), a cidade de Nova York recebeu a 28ª edição do Brazilian Day, maior evento brasileiro fora do Brasil e um dos mais populares de Nova York, que tem como apresentador oficial Serginho Groisman. Um público recorde lotou a 5ª avenida colorindo-a de verde e amarelo. A cultura pernambucana foi bem representada pelo Maestro Spok, que depois de tocar no palco do evento, fez um verdadeiro arrastão de frevo junto com um grupo de bonecos gigantes em plena 5ª avenida, colocando todos pra dançar sem parar.

Os chefs pernambucanos César Santos e Felipe Barreto também se destacaram com um cardápio essencialmente pernambucano. A dupla ainda foi convidada para participar de um programa de entretenimento no canal Fox, com exibição ao vivo. Três mil sombrinhas de frevo foram levadas pela Empetur para os quatros dias de ações pernambucanas na cidade americana. O Secretário de Turismo Alberto Feitosa, o presidente da Empetur André Correia e o Secretário Municipal do Turismo Carlos Braga estiveram na cidade divulgando o potencial turístico da capital pernambucana e participaram da tradicional lavagem da Rua 46, também conhecida como Little Brazil.

O cantor Latino e a dupla Jorge e Mateus foram as atrações do palco principal. O homenageado desta edição foi o campeão dos meio-médios do UFC Anderson Silva, que passou por temporadas de treinos no país.

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O forró tem espaço garantido na programação de shows do 22º Festival de Inverno de Garanhuns. Todas as madrugadas, a tenda que abriga o Palco Pop se transforma em um grande arrasta-pé para receber artistas e grupos dedicados ao ritmo que tem em Luiz Gonzaga seu maior representante. Nesta sexta (20), o Palco Forró ficou lotado de gente dançando ao som da Orquestra Forrobodó, Petrúcio Amorim e Anastácia.

Após a apresentação da banda Fogo de Menina, que iniciou a programação do Palco Forró à meia-noite, Mestro Spok apresentou seu projeto dedicado ao forró, a Orquestra Forrobodó. Com a animação no máximo durante todo o show, a Forrobodó realiza releituras de grandes clássicos do estilo musical criado por Luiz Gonzaga, com arranjos diferenciados de uma orquestra de metais.

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O show contou com a participação do cantor e compositor Maciel Melo. Spok conta que a paticipação do amigo não estva prevista: eles se encontraram antes do show e combinaram na hora a subida de Maciel ao palco. O maestro falou ao LeiaJá sobre os próximos passos da sua orquestra de forró. "No segundo semestre deste ano a Forrobodó vai gravar um DVD com a participação de convidados especiais", avisa. 

O próximo a entrar no palco foi Petrúcio Amorim, que lançou recentemente um disco em que interpreta apenas composições de Luiz Gonzaga. O Rei do Baião faria 100 anos em 2012 se estivesse vivo, e é o homenageado do 22º FIG. Além de canções clássicas do forró de Gonzagão, como Riacho do Navio e Onde tu Tá Neném, Petrúcio cantou alguns dos seus sucessos, fazendo o público dançar e cantar junto. "No Palco Forró o público não está sujeito à chuva e o clima é muito intimista", diz o forrozeiro, que está se preparando para comemorar 30 anos de careira em 2015. "Vou fazer um DVD e um livro contando minha história", adianta Petrúcio.

Para a cantora e compositora Anastácia, "a música nordestina não pode ficar de fora destes grandes eventos". Anastácia considera maravilhoso haver um palco dedicado exclusivamente ao forró, que fica cheio todas as noites. "Estamos aqui para fazer o povo dançar e cantar o que é bom", avisa a cantora, uma das principais parceiras de Dominguinhos. E foi o que ela fez. O público que lotava o Palco Forró dançou e cantou até o fim do show, por volta das 4h da manhã.

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Nesta quinta-feira (5), a sede do Galo da Madrugada encerra os festejos juninos com os cantores Nádia Maia, Roberto Cruz, Andrezza Formiga e Dudu do Acordeon no projeto Arrasta-pé Quinta no Galo.

Anfitrião do projeto, Roberto Cruz apresenta músicas autorais inéditas como De olho nela e Sai dessa, que fazem parte de seu próximo trabalho. Além de antecipar canções do novo projeto, o artista promete reunir músicas da temporada junina.

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Na sexta-feira (6) é a vez do samba de gafieira invadir a sede do Galo no projeto Dançando no Galo. O Maestro Spok, à frente da Orquestra Gafieira de Bamba, transforma o local em um palco para amantes da dança de salão. No repertório, sambas e choros de Ary Barroso, Pixinguinha, Paulinho da Viola, Chico Buarque, entre outros. Para esta edição, Spok convida a cantora Edilza. A noite ainda conta com bailarinos da Academia Roberto Pereira, que fazem um show à parte no meio do público.

Serviço

Arrasta-pé Quinta no Galo

Quinta-feira (5), 20h

Sede do Galo da Madrugada (Rua da Concórdia, 984, bairro de São José, Recife, PE)

R$ 20 (couvert individual) / R$ 100 (mesa para quatro pessoas)

Informações e reservas: 3224 2899

Dançando no Galo

Sexta-feira (6), 20h

Sede do Galo da Madrugada (Rua da Concórdia, 984, Bairro de São José, Recife, PE)

R$ 20 (couvert individual) ou R$ 100 (mesa para quatro pessoas)

Informações e  reservas: 3224 2899

Um dos músicos pernambucanos mais inovadores e respeitados da atualidade, o Maestro Spok acaba de voltar de uma turnê nos Estados Unidos, onde realizou seis apresentações de “Frevo para ouvir sentado e em silêncio”, com a sua SpokFrevo Orquestra. A jornada de 17 dias incluiu apresentações em cidades como Nova York, Houston e Miami, além da realização de oficinas e workshops para músicos e alunos universitários locais.

Em conversa exclusiva com a equipe do Portal LeiaJá, Spok fala dessa sua primeira turnê pela América do Norte, dos planos de lançar o segundo disco da SpokFrevo no segundo semestre deste ano e adianta que a orquestra voltou já com outra turnê fechada nos Estados Unidos, em 2014. Confira.

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Como surgiu o convite para ir pela primeira vez aos Estados Unidos com a SpokFrevo Orquestra?
Um dos primeiros grandes sonhos da gente foi realizado agora com essa ida aos Estados Unidos. E já saímos de lá com uma turnê marcada para 2014. Fomos conversar com os diretores do Lincoln Center, do qual Wynton Marsalis – que é uma lenda do jazz – é o diretor musical. Tudo começou porque ele nos viu tocar. Ele é um dos curadores de um festival na França chamado Jazz in Marciac, que é o maior festival de jazz que eu já toquei na minha vida. Toquei para dez mil pessoas sentadas e em silêncio. Marsalis assistiu ao show inteiro e se encantou com a orquestra, foi o primeiro da fila a esperar a gente, e disse: “Eu preciso conhecer e entender melhor essa música”. Porque o que a gente toca é uma forma de executar, compor e arranjar completamente diferente de qualquer big band do mundo.

Como foram os shows? Todos foram em locais fechados?
Todos foram verdadeiros sonhos realizados, com casas cheias. Porque é o CD, o DVD que andam, o youtube... São coisas surpreendentes, como depois dos shows muita gente vir falar, querendo conhecer. Após cada apresentação dessas a gente promovia workshops e oficinas, a gente se encontrava nas universidades com os músicos do lugar querendo entender e saber como é essa nossa música, querendo os arranjos, a coisa foi andando de uma forma sensacional.

Só um show foi em local aberto, o de Miami. Por isso tinha uma mistura no público de apreciadores de música instrumental com o povo festivo pernambucano e brasileiro. Tanto que foi o único show que no final eu disse: “Gente, agora queria matar um pouco da saudade de vocês e fazer alguns pequenos clássicos”, aí fiz algumas coisas cantadas, mas depois que acabou o show todo mundo pediu mais um.

Mas o nosso público é de músicos, estudiosos, pessoas interessadas em música instrumental, em jazz. O pessoal não vai pra ver um carnaval, é um frevo para ouvir sentado e em silêncio. E esse é o meu maior sonho como músico, eu adoro tocar para o povo dançar e sempre amarei, mas hoje eu curto mais tocar para o silêncio para que as pessoas possam escutar, é o grande sonho realizado, tirar a música da rua e levá-la para o Brasil o para o mundo, para o silêncio absoluto.

E os workshops e oficinas, como funcionaram?
A gente ensinava o frevo pra eles, o povo tudo doido pra tocar as coisas. É impossível passar as coisas só com palavras, tem que tocar. A gente deixou a música, a alma. E eles estão interessadíssimos em conhecer cada vez mais nossa música.

Como está a programação da SpokFrevo para este ano?
Nossa principal meta agora é terminar o segundo disco, que a gente já começou a fazer. O primeiro disco já deu o que tinha que dar. O segundo tem dois caminhos: o de compositores de fora de Pernambuco, uma grande ideia, e a outra ideia é convidar músicos solistas para tocar frevo com a gente. Daqui e de fora de Pernambuco.

Já tem nome esse novo disco?
Ninho de Vespa. Isso é uma composição de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro que influenciou muito o surgimento da orquestra, é um frevo que me marcou muito e já era um frevo de improviso, mas com letra, cantado. Eu entrei em contato com Dori, que liberou a música, e nós vamos regravá-la. Vai ter também uma composição inédita minha.

Os compositores de outros Estados que você citou são autores de frevo?
São composições instrumentais de músicos que passaram a compor frevo depois que conheceram nosso trabalho. Entre eles, Hamilton de Holanda, Nelson Ayres, Wagner Tiso, todos inspirados pelo trabalho da SpokFrevo. E eles farão participações no disco, que deve ser lançado no segundo semestre.

SpokFrevo Orquestra

O aniversário de 475 anos do Recife promete surpresas não só na capital pernambucana, mas também nas duas maiores metrópoles do país. A Secretaria de Turismo do Recife prepara uma série de intervenções em diferentes lugares da cidade, além do Rio de Janeiro e de São Paulo, para comemorar a data oficial de fundação do Recife, 12 de março.

Trezentas pessoas participam das ações, que acontecem em mais de quarenta diferentes pontos das três cidades. São músicos, atores e bailarinos se apresentando em esquetes de rua, com espaço para improvisos e a possibilidade da participação do público. Os locais escolhidos abrigam um grande fluxo de pessoas para dar maior visibilidade ao "happening", como o calçadão de Copacabanda, no Rio de Janeiro e a Avenida Paulista, em São Paulo.

As performances acontecem no dia 12 de março, das 6h às 20h, e somam 100 intervenções, que têm a direção artística das bailarinas Flaira Ferro, Bella Mais e a direção musical do Maestro Spok.

Uma das atrações da noite no polo de Casa Amarela, Maestro Spok conversou com a nossa equipe pouco antes de subir ao palco e falou sobre o amor ao carnaval e a importância dos polos descentralizados. 

Já está tudo pronto para o Baile Municipal do Recife 2012, tradicional prévia que abre a programação oficial do Carnaval Multicultural do Recife. Em sua 48ª edição, o baile homenageia o cantor e compositor Alceu Valença e o artista plástico José Cláudio (também homenageados do Carnaval do Recife), além dos blocos Batutas de São José e Banhistas do Pina, que estarão na entrada da festa recebendo o público com todo o lirismo e saudosismo típicos e ao cantor Claudionor Germano, que esteve em todas as 47 edições anteriores do baile.

O palco estará repleto de atrações locais e nacionais e abrigará várias parcerias e participações especiais. A primeira atração da noite é o Maestro Forró com sua Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, recebendo como convidado Claudionor Germano, que este ano completa 80 anos como um dos cantores mais identificados com o carnaval do Recife. Em seguida, a SpokFrevo Orquestra, do Maestro Spok, se apresenta acompanhada do cantor Lenine. Ainda participam do show vários artistas como Nena Queiroga, Silvério Pessoa, André Rio, Almir Rouche e Josildo Sá, que prometem se reunir e cantar sucessos do homenageado deste carnaval, Alceu Valença.

Para fechar a noite, Elba Ramalho traz sua energia e voz mais que ambientadas ao carnaval. A cantora também traz uma das surpresas desta edição do Municipal: o cantor Samuel Rosa, da banda mineira Skank, que é fã do carnaval pernambucano e, pela primeira vez, estará se apresentando nos moldes de um baile de carnaval.

A cenografia será do arquiteto Carlos Augusto Lira e é inspirada nos moldes das peças que irão ornamentar os pólos carnavalescos, destacando a obra do artista plástico José Cláudio. Os ingressos estão à venda em quiosques nos shoppings Tacaruna, Plaza, Recife, Paço Alfândega e Boa Vista. A pista custa R$ 50 e a mesa para quatro pessoas (à venda apenas no Paço Alfândega), custa R$ 600. A coordenação do baile tomou medidas para evitar a ação de cambistas, como a limitação de dois ingressos individuais ou uma mesa por folião, que será identificado pelo CPF. Outra novidade é a possibilidade de parcelar em até seis vezes o valor dos ingressos.

Como já é de praxe, a renda da festa será revertida para entidades beneficentes. Este ano, as beneficiadas serão o Centro de Reabilitação e Valorização da Criança (Cervac), em atividade há 23 anos e atualmente assistindo 300 crianças e jovens com necessidades especiais e a Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (Apaf), que completa 10 anos funcionando no Hospital Oswaldo Cruz.

Competição - O Baile Municipal promove o concurso de fantasias em duas categorias: Luxo e Originalidade, sem a categoria Hors Concour. A premiação vai de R$ 4 mil (3° lugar da categoria Originalidade) a R$ 7 mil (1° lugar na categoria Luxo).

O público também será premiado: a cabine do Click Fantasia registrará a criatividade dos foliões para escolher as melhores fantasias "individual" e "em grupo", que receberão R$ 1 mil e R$ 3 mil, respectivamente. Este ano, o baile não elegerá o Rei e a Rainha do Carnaval.

O Baile Municipal acontece no próximo dia 11, às 19h, no Chevrolet Hall. Confira a cantora Elba Ramalho, uma das atrações desta edição, falando sobre a expectativa para o 48º Baile Municipal do Recife:

 

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