Tópicos | manutenção

Paralisado desde às 5h50 dessa terça-feira (6) por uma falha elétrica, o serviço da Linha Sul do metrô do Recife foi retomado e as estações que compõem o ramal já estão abertas. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) confirmou a normalização do transporte às 7h20 desta quarta (7).

O problema na rede aérea que cortou a energia de tração das composições foi identificado pela equipe de manutenção que, até a noite da terça (6), não indicou uma previsão para a volta do ramal.

##RECOMENDA##

Apenas a Linha Sul foi afetada e suas nove estações exclusivas tiveram que ser fechadas, o que sobrecarregou o sistema rodoviário. A Linha Centro e o VLT não sofreram alterações.

Nos primeiros minutos desta terça-feira (6), data que marca o início das inscrições da edição 2021 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), candidatos não conseguiram acessar o sistema do processo seletivo. Na barra de endereço, a plataforma informou que está em manutenção, enquanto em sua tela principal há a seguinte informação: “Não se preocupe, em breve você poderá acessar a plataforma do Sisu”.

##RECOMENDA##

Site do Sisu informou que está em manutenção. Imagem: Reprodução/Site do Sisu

O professor de química Berg Figueiredo tentou fazer a inscrição e, até 1h desta terça-feira, não obteve êxito. "Fica só girando e não entra. Apareceu que o site está em manutenção, infelizmente", contou o professor.

O LeiaJá questionou o Ministério da Educação (MEC) sobre qual seria o horário de início das inscrições. A pasta, por sua vez, não especificou a hora, informando que o edital do Sisu apenas determina a data do começo das candidaturas. Porém, o MEC prometeu que trabalharia para abrir o procedimento de inscrição “nas primeiras horas da manhã”.

O Sisu oferece mais de 209 mil vagas em 110 universidades e institutos federais. As inscrições poderão ser feitas até o dia 9 de abril; a lista de aprovados está prevista para o dia 13.

Os candidatos devem ter participado da edição 2020 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), sem ter zerado a redação. "Para se inscrever o candidato deve utilizar o mesmo login cadastrado no portal de serviços do governo federal (acesso.gov.br), da mesma forma que fez para acessar o resultado do Enem 2020. Por isso, o candidato deve se preparar com antecedência para não ter problemas no ato da inscrição do Sisu, quando é exigida a senha do cadastro no portal de serviços do governo federal. Quem precisar recuperar esses dados já deve providenciá-los", informou o MEC.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi avisado, na manhã desta quinta-feira (18), que a prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) deve ser mantida pela Câmara dos Deputados. De acordo com informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, quem fez a afirmativa a Bolsonaro foi o presidente da Casa Legislativa, o deputado Arthur Lira (PP). Os dois se reuriram no Palácio do Planalto. 

O Plenário da Câmara é que dará a palavra final sobre a manutenção ou não da prisão em flagrante do parlamentar. A medida é prevista pela Constituição Federal como prerrogativa pelo cargo ocupado. A expectativa é de que o assunto seja votado ainda nesta quinta.

##RECOMENDA##

Nessa quarta-feira (17), o pleno do Supremo Tribunal Federal (STF) endossou por unanimidade a decisão que ordenou a prisão do deputado, expedida pelo ministro Alexandre de Moraes. Daniel Silveira foi preso na noite da terça (16), após divulgar um vídeo em que faz apologia ao Ato Institucional nº 5, o mais severo da ditadura militar, e incita a violência contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A partir das 20h deste sábado (13), parte do metrô do Recife vai operar em linha única para realização de reparos perto da Estação Werneck. Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), as composições da Linha Centro vão rodar com maior intervalo.

Por conta da manutenção, o trecho entre as estações Ipiranga e Coqueiral funcionam em via singela para os dois sentidos. A CBTU informa que haverá o intervalo de 15 minutos nas estações que compõem o tronco da Linha Centro - do Terminal do Recife à Coqueiral - e de 30 minutos nos dois ramais da mesma linha - entre Coqueiral e Camaragibe, e Coqueiral e Jaboatão.

##RECOMENDA##

A liberação da via e normalização do sistema está prevista para o domingo (14), indica a companhia, que não estipulou horário específico.

Após uma migração em massa de servidores para o trabalho remoto por causa da pandemia de covid-19, 13 órgãos do Executivo federal, que reúnem quase 54 mil funcionários ativos, já iniciaram a adesão ao modelo de forma permanente. O número ainda pode crescer porque 56 órgãos estão preparando suas regras ou demonstraram algum tipo de interesse em adotar o formato.

Dos 600 mil servidores em atividade no Executivo, cerca de 200 mil estão em posições que, em princípio, se encaixariam no modelo de trabalho remoto, estima o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Paes de Andrade. Não significa que todos eles migrarão para o home office. Antes disso, dois passos são essenciais: o órgão aderir, apontando quais atividades podem ser exercidas a distância, e o servidor manifestar desejo pela mudança.

##RECOMENDA##

"Vamos manter o trabalho remoto agora não como obrigação, mas como uma conquista", afirma Paes de Andrade.

Segundo o secretário, a pandemia acelerou o plano de melhoria da administração com a adoção do trabalho remoto, tido como vantajoso para o governo e para os servidores que se adaptam ao modelo.

Em 2020, o governo economizou R$ 1,488 bilhão ao deixar de gastar com diárias, passagens, conta de luz e água e cópias e reprodução de documentos, além de despesas com auxílio-transporte e horas extras, entre outros benefícios a servidores.

Entre março e setembro, mais de 50% dos funcionários do Executivo trabalharam de casa, diante das recomendações de distanciamento social para conter o avanço da doença.

O governo deixou de fazer o acompanhamento semanal dessa estatística, mas o diagnóstico é o de que o porcentual diminuiu no fim de 2020. A tendência, porém, é que uma fatia significativa do contingente de servidores fique no trabalho remoto de forma permanente.

Os órgãos que já aderiram são os ministérios da Economia, da Cidadania, do Desenvolvimento Regional, de Minas e Energia, a Secretaria-Geral da Presidência e mais oito agências reguladoras: Anatel (telecomunicações), Antaq (transportes aquaviários), ANTT (transportes terrestres), ANM (mineração), ANA (águas), Ancine (cinema), ANP (petróleo e gás) e Cade (concorrência).

Metas de produção

O secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert, explica que os servidores em trabalho remoto e seus gestores imediatos terão acesso a duas soluções: o ponto eletrônico ou o Programa de Gestão de Demanda.

O PGD vem com uma solução tecnológica para permitir a definição de metas e o acompanhamento de sua execução. Segundo ele, o gestor poderá, por exemplo, solicitar a emissão de um parecer técnico e estipular o número necessário de horas para concluir a tarefa. O resultado também será avaliado pelo gestor. A ideia é que informações sobre o cumprimento dessas metas fiquem disponíveis à sociedade.

No início do mês, uma pesquisa realizada pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) em parceria com o Ministério da Economia e com a Universidade de Duke (EUA) apontou que mulheres e pessoas com filhos menores de cinco anos são os que mais relatam perda de tempo produtivo no trabalho remoto. Segundo Heckert, o ambiente do trabalho remoto permanente será diferente.

"Este ano foi de mar revolto, todo mundo foi a fórceps trabalhar em casa. Vamos caminhar para um modelo mais organizado, com um ambiente diferente", diz Heckert.

O professor titular de estratégia e inovação da Fundação Dom Cabral Fabian Salum afirma que pesquisas no Brasil e na Argentina já demonstraram os ganhos financeiros da migração de alguns servidores públicos para o trabalho remoto. "Tem de haver um certo equilíbrio entre a adoção na íntegra e a adoção de maneira híbrida de práticas e de seleção de profissionais, áreas e atividades para não enfraquecer instituições, seu compromisso de entrega e sua efetiva contribuição para a sociedade."

Salum também chama a atenção para a necessidade de preservar a segurança da informação, dado que as redes de conexão domésticas são mais vulneráveis a invasões e ataques cibernéticos, e servidores lidam muitas vezes com informações sensíveis.

O presidente do Fórum Nacional das Carreiras de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, diz que o teletrabalho deu bons resultados em termos de economia para o governo e incremento de produtividade e deverá ser mantido, ainda que conjugado com atividades presenciais. "O que teremos de acompanhar é em que medida essa nova sistemática vai impactar em questões trabalhistas, psicológicas e sociais. Sabemos, por exemplo, que no pós-pandemia devem aumentar os casos de distúrbios psíquicos, mas não temos notícias de que a administração pública esteja minimamente preparada para enfrentar essa situação." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Candidata ao comando da Prefeitura do Recife, Marília Arraes (PT) esteve no bairro do Arruda, na Zona Norte do Recife, para ouvir dos moradores da localidade sobre a importância de revitalizar e fazer a manutenção dos canais que cortam a cidade. 

Após isso, a petista disse que o investimento nos canais tem relação direta com a diminuição dos alagamentos. "O Recife é cortado por quase 100 canais, que são importantíssimos para que não haja alagamentos em uma cidade abaixo do nível do mar como a nossa", frisou.

##RECOMENDA##

"Nós vamos investir pesadamente na manutenção, na revitalização dos canais, pois isso é uma questão de saúde pública. Vários entornos de canais são pontos de passagem, de lazer também, como é aqui no Arruda", emendou a prefeiturável.

A candidata do PT também se comprometeu com a ampliação dos investimentos no saneamento básico do Recife. De acordo com ela, a gestão do PSB investiu menos de 2% orçamento em saneamento.

"Fora que a Prefeitura não cobra ações efetivas da Compesa. Que a Compesa cumpra as metas dos contratos feitos com a Parceria Público-Privada (PPP). Vamos fazer essas cobranças efetivas e cuidar do que já existe na cidade", declarou.

Após a equipe econômica elencar a possibilidade de pôr fim ao seguro-defeso (pago a pescadores artesanais no período de reprodução dos peixes, quando a pesca é proibida) para viabilizar o programa Renda Brasil, o presidente Jair Bolsonaro enfatizou nesta quinta-feira (10) que o auxílio vai continuar a ser pago normalmente. Bolsonaro falou sobre o tema ao lado do secretário da Pesca, Jorge Seif Jr., durante transmissão ao vivo nas redes sociais que faz semanalmente.

Como já mostrou o Estadão, a proposta da equipe econômica, criticada por Bolsonaro, previa o corte de programas considerados "ineficientes" para abrir espaço no Orçamento para o substituto do Bolsa Família, pensando para ser a marca social do governo. No alvo estavam, além do seguro-defeso, o bono salarial (benefício de até um salário mínimo pago a quem ganha até dois pisos), o salário-família ( pago a trabalhadores formais e autônomos que contribuem para a Previdência Social, de acordo com a quantidade de filhos) e o Farmácia Popular, de distribuição gratuita de remédios.

##RECOMENDA##

Bolsonaro já tinha criticado, publicamente a mudança no abono, ao dizer que vetou o desenho sugerido pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, porque não quer "tirar de pobres para dar a paupérrimos".

"A questão do Renda Brasil... O pessoal dá ideias, quem decide na ponta da linha o programa é o Paulo Guedes e eu. Nós ouvimos todo mundo", disse Bolsonaro. Segundo o presidente, "algumas ideias que chegam são absurdas". "A questão do seguro defeso, é por quatro a cinco meses por ano, mais ou menos R$ 1 mil por mês, onde o pescador não pesca", explicou o presidente.

Durante a transmissão, ele chegou a colocar em dúvida se todos os 1,2 milhão de pescadores cadastrados no seguro-defeso estão aptos a recebê-lo. Do total, Jorge Seif Jr. disse que 800 mil recebem. Bolsonaro falou, então, que o governo precisa "dar um jeito" de tirar aqueles que recebem os recursos indevidamente.

"Segundo a CGU, 69% são pessoas que não vivem da pesca, não sabem diferenciar um camarão de uma baleia", disse Seif Jr. sobre os beneficiários. O secretário afirmou que está atuando para cruzar dados e reduzir o número de pessoas que usam o auxílio indevidamente.

Foto: Marcos Corrêa/PR

Após forte investida, juntamente com os partidos do Centrão e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governo conseguiu manter a proibição de reajuste de servidores públicos até 2021. O veto do presidente Jair Bolsonaro foi mantido por 316 votos a 165 votos.

A medida tinha sido derrubada pelo Senado no dia anterior e, para reverter a situação, foi costurado um acordo envolvendo a prorrogação do auxílio emergencial e liberação de recursos do Orçamento ainda este ano. Esses dois pontos já estavam em negociação, antes da derrubada do veto pelo Senado, mas deputados ganharam maior poder de influência depois da decisão dos senadores.

##RECOMENDA##

"Nós não estamos votando aqui contra o funcionário público estamos votando pela estabilidade do Brasil, pela manutenção do teto de gastos, pela responsabilidade fiscal, pelo auxílio emergencial, pelo socorro aos transportadores urbanos, que vamos votar mais R$ 4 bilhões, por tantas matérias que seriam impactadas com essa despesa de hoje", disse o líder do PP, Arthur Lira (AL), ao orientar o voto pela manutenção do veto.

O Ministério da Economia calcula que se fosse derrubado o veto comprometeria uma economia fiscal entre R$ 121 bilhões e R$ 132 bilhões aos cofres da União, Estados e municípios. Esses números, no entanto, são contestados por parlamentares contra a manutenção do veto que consideram os cálculos exagerados e desonestos. Com a decisão, continuam congelados até o fim de 2021 os salários dos servidores federais, estaduais e municipais, inclusive das áreas de segurança, saúde e educação.

"Essa decisão impacta todos os orçamentos daqui para frente se não mantivermos o veto. Então, estamos tomando uma decisão que gerará espaço fiscal para mais investimentos em educação, saúde e infraestrutura e que permitirá, portanto, atender melhor a nossa população", disse o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PR). "O governo, o presidente Jair Bolsonaro, sabe que o auxílio emergencial precisa ser gradativamente reduzido até que se chegue a um valor de um programa Renda Brasil, que vai atender a todos os brasileiros."

A oposição foi contra a manutenção e a bancada da segurança pública chegou a pressionar pela derrubada do veto, mas não teve força para isso. "Temos diversos deputados que são oriundos da segurança pública. Ao mesmo tempo nós temos um cenário econômico absurdo em nosso País", disse o líder do PSL na Câmara, Felipe Francischini (PR).

Em uma rara participação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em uma sessão do Congresso, ele foi à tribuna orientar a bancada do seu partido a votar pela manutenção do veto. "Esse projeto é muito interessante porque começou com muita polêmica quando a Câmara dos Deputados decidiu enfrentar o apoio emergencial a Estados e municípios da qual fomos muito atacados pela própria equipe econômica e hoje a construção da solução está passando pela Câmara. Nada melhor que o tempo para mostrar que o que fizemos aqui e que foi tão criticado, estava no caminho certo", disse Maia.

Antes de trabalhar pela proibição do reajuste, Bolsonaro chegou a dar aval à medida, em maio, quando o projeto foi votado pela Câmara. O congelamento era a contrapartida que o ministro da Economia, Paulo Guedes, cobrou para repassar diretamente R$ 60 bilhões aos governadores e prefeitos durante a crise, suspender dívidas e manter garantias do Tesouro em empréstimos, num alívio financeiro total de R$ 125 bilhões.

A Câmara "salvou" várias categorias do congelamento e o Senado manteve as mudanças, com exceção dos policiais legislativos. As alterações reduziram para R$ 43 bilhões a economia que seria obtida nas contas de União, Estados e municípios.

A proposta inicial negociada com o relator do projeto de auxílio emergencial a Estados e municípios no Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), era de uma economia de R$ 130 bilhões em 18 meses. Depois da pressão do funcionalismo, principalmente da área militar, o Senado não quis repor o texto inicial.

Depois do texto aprovado pelo Congresso, Bolsonaro passou a se comprometer, em público, a vetar a possibilidade de reajuste, dizendo estar "100% alinhado a Guedes".

Mesmo assim, o presidente segurou para sancionar o socorro, com o veto, até o último dia, 27 de maio. Um dia antes, editou medida provisória concedendo reajustes de 8% a 25% aos policiais civis e militares do Distrito Federal ao custo de R$ 505 milhões ao ano. Os salários das polícias do DF são pagos com dinheiro da União por meio do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).

Outros governadores também deram reajustes para o funcionalismo, incluindo Mato Grosso e Paraíba.

Essas idas e vindas do governo deram força à argumentação da Oposição pela derrubada do veto. "O líder do governo foi aquele microfone dizer que o presidente estava de acordo em incluir mais categorias. Estamos aqui para tentar corrigir uma coisa feita pelo presidente, que concordou, depois vetou. E agora vem dizer que o que ele concordou vai quebrar o País", disse o líder da Minoria no Congresso, Carlos Zarattini (PT-SP).

"Ele (o veto) é absolutamente inconstitucional, a União não pode proibir Estados e municípios de dar gratificação para um servidores, por exemplo, para aqueles que enfrentam a covid-19", afirmou o líder do PSB, Alessandro Molon (RJ).

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu, nessa sexta-feira (14), devolver o ex-assessor Fabrício Queiroz e de sua mulher, Márcia Aguiar, para a prisão domiciliar.

Queiroz foi inicialmente detido em 18 de junho na casa de Frederick Wassef, então advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), em Atibaia (SP). O ex-assessor é suspeito de operar um esquema de "rachadinhas" - apropriação de salários de funcionários - no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O nome de Queiroz veio à tona em dezembro de 2018, quando o Estadão revelou que ele fez movimentações financeiras "atípicas".

##RECOMENDA##

Menos de um mês após Queiroz ser preso, o presidente do STJ, João Otávio de Noronha, aceitou, no dia 9 de julho, um pedido da defesa do ex-assessor. No habeas corpus, os advogados de Queiroz pediram a conversão da prisão preventiva em domiciliar. Como argumento, citaram o estado de saúde do ex-assessor e o contexto de pandemia, além de criticarem fundamentos da medida autorizada pela Justiça.

Na ocasião, Noronha estendeu a prisão domiciliar para Márcia, que estava foragida. "Por se presumir que sua presença ao lado dele (Queiroz) seja recomendável para lhe dispensar as atenções necessárias", argumentou o presidente do STJ. O presidente do STJ decidiu sobre o caso durante o plantão do Judiciário, sendo responsável pela análise de casos considerados urgentes.

A decisão de Noronha foi derrubada na última quinta-feira pelo relator do habeas corpus, Felix Fischer, que retornou às atividades do tribunal nesta semana. Ao derrubar a prisão domiciliar do casal, Fischer apontou que o casal já supostamente articulava e trabalhava "arduamente" para impedir a produção de provas ou até mesmo a destruição e adulteração delas nas investigações de um esquema de rachadinha. Na avaliação de Fischer, as manobras de Queiroz e Márcia para impedir a localização pela polícia "saltam aos olhos".

Agora, com a decisão de Gilmar Mendes, a prisão domiciliar do casal foi restaurada.

O presidente Jair Bolsonaro defendeu nessa quinta-feira (13) a realização de investimentos públicos em áreas sociais e obras de infraestrutura, mas disse que não existe tentativa de "golpe" para "furar o teto".  A declaração foi dada durante sua live semanal nas redes sociais. 

"O pessoal vem como se tivesse tudo articulado para dar um grande golpe, furar o teto como se alguém estivesse desviando dinheiro. A intenção é de arranjar a mais, em média, R$ 20 bilhões. É água no Nordeste, é saneamento, é revitalização de rios, é Minha Casa Minha Vida", ressaltou.

##RECOMENDA##

Também durante a live, Bolsonaro disse que integrantes do governo debatem mudanças na regra do teto de gastos para que seja possível ampliar recursos para conclusão de obras. 

"A ideia de furar o teto existe, o pessoal debate, qual é o problema? Na pandemia, temos a PEC de Guerra, nós já furamos o teto em mais ou menos R$ 700 bilhões. Dá para furar mais R$ 20 bilhões? Se a justificativa for para o vírus, sem problema nenhum. 'Ah, nós entendemos que água é para essa mesma finalidade'. E a gente pergunta: 'E daí? Já gastamos R$ 700 bilhões, vamos gastar mais R$ 20 bi ou não?'", disse o presidente.

Nessa quarta (12), Bolsonaro fez uma declaração em defesa da emenda do teto de gastos públicos e de uma agenda de responsabilidade fiscal. Ele estava acompanhado pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que também endossaram os temas.   

Aprovada em 2016, a Emenda Constitucional nº 95, que ficou conhecida como PEC do Teto de Gastos, estabeleceu uma limitação para o crescimento dos gastos públicos, que só devem ser reajustados pela inflação ao longo de 20 anos. 

Por causa da pandemia do novo coronavírus, o Google decidiu que vai manter a vasta maioria de seus 200 mil empregados e funcionários terceirizados trabalhando de casa até junho de 2021. Em um e-mail enviado a funcionários ontem, o presidente executivo da empresa, Sundar Pichai, confirmou a decisão, que havia sido antecipada pelo jornal americano Wall Street Journal. Inicialmente, o plano do Google era de manter seus escritórios fechados até o fim de 2020.

A decisão afeta não apenas os funcionários do Google, mas também de todas as empresas da Alphabet, holding que controla a gigante de buscas. "Sei que essa extensão pode ter reações mistas dentro da empresa, mas quero ter certeza de que todos vocês estão tomando cuidado nesse período", escreveu Pichai.

##RECOMENDA##

A decisão do Google foi recebida no mercado como um movimento sóbrio - a empresa foi a primeira das principais gigantes de tecnologia a estender até tão tarde a decisão de manter os funcionários longe de seus escritórios. Cogita-se que o gesto de Pichai pode influenciar outras empresas a ficar mais tempo em casa, em uma dinâmica que pode alterar os rumos do mercado de tecnologia.

Em vários países, os funcionários do Google tem trabalhado de casa desde antes de março, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que o coronavírus era uma pandemia. Inicialmente, a empresa imaginou que poderia regressar à sua sede na Califórnia, entre agosto e setembro deste ano. Depois levou o prazo para janeiro e agora, para julho de 2021.

Segundo Pichai, a intenção é de dar mais facilidade para muitos funcionários e seus filhos se adequarem com escolas e habitações. "Espero que essa decisão ajude com a flexibilidade que vocês precisam para trabalhar e também se manter bem", disse o executivo no e-mail. Hoje, o Google tem 123 mil funcionários e outros 80 mil terceirizados - no Brasil, a empresa tem cerca de 1 mil pessoas.

Por enquanto, alguns países com sede menores da empresa estão em funcionamento presencial, como Austrália, Grécia e Tailândia, mas podem ser reavaliados ao longo dos próximos meses.

Outras empresas de tecnologia, por sua vez, têm adotado posturas diferentes com relação ao retorno aos escritórios. Presidente executivo do Twitter, Jack Dorsey afirmou há alguns meses que pretende que os funcionários da rede social possam trabalhar de casa para sempre. Já Mark Zuckerberg, do Facebook, manterá seus escritórios, mas espera que, em 10 anos, metade da empresa trabalhe à distância e só tenha de comparecer a um escritório eventualmente.

A Apple, por sua vez, chegou a demonstrar interesse na reabertura de lojas e no retorno de seus funcionários à sede em Cupertino, na Califórnia - por trabalhar com equipamentos físicos envoltos em segredos, a companhia teria maior necessidade do trabalho presencial que outras empresas. Mas, com o avanço no número de casos nos EUA, tais planos estão em suspenso. (Com agências internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) publicou que o Comitê de Prevenção ao Coronavírus da instituição recomenda a manutenção do isolamento social no Estado. A UFRPE ainda irá informar, semanalmente, sobre o cenário da pandemia no Brasil. O comitê irá passar  as informações em sintonia com os os órgãos oficiais em relação a situação atual da pandemia.

“Nosso objetivo é apresentar à sociedade, de forma educativa, o andamento da pandemia, buscando com informações qualificadas, educativas e de fontes seguras, trazer tranquilidade e orientações à comunidade acadêmica”, informou o texto do comitê da UFRPE.

##RECOMENDA##

“Ressaltamos a importância do achatamento da curva epidêmica, através de medidas de isolamento social. Isso possibilitará a diminuir a velocidade de disseminação do vírus e o surgimento de novos casos, evitando a sobrecarga do nosso sistema de saúde”, completa, ainda, a nota publicada pela UFRPE. 

O Comitê de Prevenção da Covid-19 da univesidade alertou, também, sobre o comportamento atual do vírus no Brasil. “ A situação do nosso país é preocupante, uma vez que ocupamos o 2º lugar em número de letalidade e 1º lugar em relação à velocidade com que novos óbitos ocorrem. A partir de análises de gráficos, mapas e com a utilização de operações matemáticas e computacionais, o IRRD [Instituto para a Redução de Riscos e Desastres] tem alertado que os valores de transmissão e aumento no número de casos estão se elevando rapidamente, num curto espaço de tempo. Temos que diminuir essa aceleração para salvar vidas”.

A Linha Sul do metrô do Recife segue paralisada e não retomará as atividades neste sábado (18), informa a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). A circulação na via foi interrompida desde às 8h30, devido às fortes chuvas que danificaram o telhado da estação Porta Larga.

A equipe de manutenção já iniciou os reparos na estrutura e a CBTU aponta que o trecho será normalizado apenas neste domingo (19). A Linha Centro não foi afetada e vai reabrir conforme regime especial, das 15h30 às 21h.

##RECOMENDA##

 

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nessa quinta-feira (16) manter o aumento de um "penduricalho" a militares das Forças Armadas, mesmo durante a pandemia da covid-19. O plenário do TCU rejeitou pedido do Ministério Público de Contas para suspender o reajuste no "adicional de habilitação", um complemento salarial que eleva os vencimentos de militares. O impacto previsto em 2020 é de R$ 1,3 bilhão e somará R$ 26 bilhões em cinco anos, como revelou o Estadão.

O adicional incide sobre o soldo, salário-base, e é pago à medida que o militar conclui cursos ao longo da carreira. Com o aumento neste mês, as faixas do penduricalho variam agora de 12% a 42%. Antes eram limitadas a 30%. Até 2023, haverá novos reajustes que elevarão o adicional ao patamar máximo de 73%, conforme previsto na reforma dos militares, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro no ano passado.

##RECOMENDA##

"Restou demonstrado que o pagamento do adicional de habilitação não é ilegal nem é ‘agrado’, pois se trata de direito regularmente previsto em lei", escreveu o ministro Augusto Sherman, relator do caso.

A representação do subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado foi rejeitada pelo plenário sem nenhum debate entre os ministros. Para Furtado, o aumento "colide frontalmente" com a lei complementar 173. Sancionada em maio, essa lei criou o Programa Federativo de Enfrentamento ao Novo Coronavírus e determinou uma proibição em aumentos para todo o funcionalismo público, até o fim de 2021.

Furtado considerou o aumento um "agrado" do presidente aos militares e afirmou ser "flagrante e inapelavelmente ilegal". Para ele, o TCU deveria determinar ao governo Bolsonaro que se abstivesse de reajustar qualquer remuneração dos integrantes das Forças Armadas enquanto durar a pandemia ou até uma decisão de mérito da corte.

Mas, no entender do ministro relator, essa representação era improcedente e deveria ser arquivada. Para Sherman, como o reajuste do adicional foi sancionado em 2019, deve ser entendido como uma "situação excepcional" prevista na lei que congelou aumentos em todo o funcionalismo público até o fim de 2021. A lei estabeleceu como "exceção" pagamentos determinados em duas situações: por "sentença judicial transitada em julgado" ou "determinação legal anterior à calamidade".

A área técnica do TCU afirmou, por meio da Secretaria de Fiscalização de Pessoal, que a preocupação do Ministério Público era "justa" por causa da crise econômica e fiscal agravada pela pandemia. Porém, argumentou que o Congresso não suspendeu os aumentos concedidos antes da lei complementar 173 e ainda autorizou recentemente que Bolsonaro desse reajuste a policiais e bombeiros militares em Brasília.

O aumento no adicional de habilitação passou a valer neste mês para militares de Aeronáutica, Exército e Marinha. O penduricalho virou motivo de insatisfação entre praças das Forças Armadas. Segundo os descontentes, os cursos que permitem acesso a remunerações melhores, classificados como de "altos estudos", hoje são oferecidos principalmente aos oficiais e só recentemente foram criados para os praças nas Forças Aérea e Naval.

O governo vai manter o pagamento do auxílio emergencial em julho e agosto, mas decidiu dividir o valor em três parcelas. Em julho, os benecifiários vão receber a parcela de R$ 600, como ocorre atualmente. Em agosto, porém, esse valor de R$ 600 será pago em duas parcelas, uma no começo e outra no fim do mês.

Com essa mudança, o governo pretende passar a sensação de prolongamento do recurso para o beneficiário do auxílio emergencial. Na prática, portanto, os valores continuam os mesmos já previstos.

##RECOMENDA##

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira, 30, que a prorrogação do auxílio emergencial será anunciada ainda nesta tarde pelo presidente Jair Bolsonaro e que será feita por decreto.

"Temos aquele dilema. Ou você dá um valor alto por pouco tempo ou dá valor mais baixo e estica um pouco. Vamos por essa solução", afirmou, em audiência pública por videoconferência na Comissão Mista do Congresso Nacional que monitora a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à covid-19.

A lei que criou o auxílio emergencial determina que, em caso de prorrogação do auxílio, o governo precisa manter o pagamento mensal de R$ 600. "A lei obriga o pagamento de R$ 600 em um mês e R$ 600 no outro. Então vamos fazer três meses de cobertura, com dois pagamentos em um mês", detalhou. Na segunda-feira, 29, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, informou que a extensão do auxílio emergencial custará R$ 100 bilhões ao governo.

Ainda não foi anunciado o valor de cada parcela dos R$ 600 que serão entregues em agosto. "Todos sabem que se gastar gasolina demais, o tanque acaba mais rápido. Programas que poderiam se estender por mais tempo, acabam pressionando fiscalmente e você então tem que ceder. Ao invés de colocar R$ 600, de repente tem que colocar um número mais baixo para poder alongar mais. Se quer cobrir três ou quatro meses, precisa pagar um valor menor, senão o País estoura", afirmou o ministro.

A extensão do auxílio emergencial será anunciada em evento na tarde desta terça pelo presidente Jair Bolsonaro. "O custo hoje (do auxílio emergencial) é de R$ 54 bilhões por mês. Não sei se conseguimos mais R$ 50 bilhões por mês por mais três meses, mas seguramente a solução que o presidente pediu e anunciaremos hoje estende a cobertura por esse período", completou.

Paulo Guedes disse ainda que, após a prorrogação do auxílio emergencial, o governo lançará novos programas de caráter permanente. Ele citou o chamado Renda Brasil e a recriação do contrato de trabalho Verde Amarelo, cuja medida provisória anterior não chegou a ser votada pelo Congresso.

"Vamos fazer uma extensão do auxílio emergencial, será anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro. Como a pandemia continua nos assombrando, vamos estender cobertura do auxílio. E quando acabar o auxílio emergencial anunciaremos o Renda Brasil e o novo Verde Amarelo", afirmou.

Mansueto alertou para o custo da criação de novos programas sociais, como o Renda Brasil. Para o secretário do Tesouro, que deixará o cargo no próximo mês, a criação de novos gastos permanentes pode exigir aumentos de impostos no futuro.

Por 9 a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter o ministro da Educação, Abraham Weintraub, na mira do inquérito que apura ameaças, ofensas e fake news disparadas contra integrantes da Corte e seus familiares.

Os ministros Luiz Fux, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Celso de Mello, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso e o presidente do STF, Dias Toffoli, acompanharam o entendimento do relator, ministro Edson Fachin, de que não cabe habeas corpus contra decisão de um integrante da Corte. "Este Supremo Tribunal tem jurisprudência consolidada no sentido de não caber habeas corpus contra ato de ministro no exercício da atividade", escreveu Fachin.

##RECOMENDA##

O habeas corpus em favor de Weintraub também tem como objetivo beneficiar outros investigados no inquérito das fake news - empresários, blogueiros e ativistas que foram alvo de ofensiva da Polícia Federal recentemente. A ação contesta a atuação do relator do caso, Alexandre de Moraes, que se declarou impedido de julgar no caso.

Por outro lado, o ministro Marco Aurélio votou a favor do recurso, sob a alegação de que o habeas corpus é "ação constitucional voltada a preservar a liberdade de ir e vir do cidadão".

O habeas corpus de Weintraub está sendo discutido no plenário virtual da Corte, uma ferramenta online que permite que os ministros do STF julguem processos sem se reunirem presencialmente.

O próprio Planalto, por meio do ministro da Justiça, André Mendonça, enviou o habeas corpus ao Supremo. O pedido veio após Weintraub ter sido chamado a prestar esclarecimentos sobre as declarações contra o STF na reunião ministerial de 22 de abril, mas se estende 'a todos aqueles que tenham sido objeto de diligências' no âmbito das investigações. Na reunião, Weintraub disse: "Botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF".

Ao levantar o sigilo do vídeo da reunião ministerial, Celso de Mello apontou aparente "prática criminosa" cometida por Weintraub. Segundo o decano, a "gravíssima aleivosia" feita por Weintraub, "num discurso contumelioso e aparentemente ofensivo ao patrimônio moral" dos ministros, põe em evidência que tal afirmação configuraria possível delito contra a honra (como o crime de injúria). Mello ainda determinou que se oficie todos os ministros do STF sobre o fato, enviando a eles cópia de sua decisão, para que possam, "querendo, adotar as medidas que julgarem pertinentes".

O primeiro dia de reabertura de lojas de rua de São Paulo, na parte da manhã, com operação também dos shoppings centers, na parte da tarde, manteve a taxa de isolamento social na cidade nos mesmo patamares observados nas semanas anteriores. O índice na capital paulista ficou anteontem em 48%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (12) pelo governo.

Embora a taxa não tenha caído, a semana que se encerra hoje será a primeira em quatro semanas sem que, em nenhum dia, o patamar de pessoas em casa não alcance a marca de 49%, ainda segundo dados da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico.

##RECOMENDA##

Quinta-feira, 11, não foi feriado na capital paulista, uma vez que a comemoração de Corpus Christi havia sido antecipada para a semana de 20 de maio, em um esforço da Prefeitura de aumentar as taxas de isolamento social. Entretanto, com bancos fechados, bolsa sem operar e o sistema financeiro de folga, os primeiros dia de reabertura foram "atípicos". Os shoppings tiveram movimento baixo, sem filas e com parte das lojas de portas fechadas.

"Só no começo da semana que vem, depois desse feriado que não foi feriado, é que poderemos ter uma visão melhor do impacto da abertura no distanciamento social", afirmou o físico Roberto Kraenkel, pesquisador do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e membro do Observatório Covid-19 BR.

O pesquisador afirma que, daqui para frente, além de um olhar sobre o número de novos casos, de internações e de mortes, é preciso um olhar mais atento com relação aos testes para detecção do coronavírus.

"Precisamos fazer mais testes, inclusive de casos leves, que também são transmissores. O governo fez compras de equipamentos o que é importante, mas não podemos achar que está tudo bem", afirma. "Uma das formas de evitar o contágio é o distanciamento. Outra é testar todos os casos e monitorar (os positivos)", relata o pesquisador.

Evolução

Os dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) divulgados pelo governo do Estado mostram que, duas semanas após os seis dias de feriado prolongado, houve uma inversão de tendências na curva que indica a evolução de casos de coronavírus.

A média móvel - um linha que estima a evolução da doença - vinha crescendo até 3 de junho. Dali em diante, passou a cair. O feriado prolongado ocorreu entre 20 e 26 de maio, antecipando Corpus Christi, Revolução Constitucionalista de 1932 e Dia da Consciência Negra.

Entretanto, pesquisadores que vêm acompanhando a evolução da doença, como o também físico Domingos Alves, professor do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, apontam que a doença ainda está em alta, e fazem alerta sobre o impacto que abertura do comércio terá, nos próximos dias, na propagação da doença.

"O que dizemos é que os impactos são sentidos dentro de duas semanas, e a OMS (Organização Mundial da Saúde) fala em até três", disse, para destacar que cidades que estão vivenciando a abertura poderão ter de rever esse processo antes mesmo desse período.

Na próxima semana, deve ser divulgado o calendário de pagamento da terceira e última parcela prevista de R$ 600 para o auxílio emergencial. A possibilidade do anúncio foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro em sua live semanal pelas redes sociais.

Bolsonaro também disse que está em discussão a hipótese de pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial. Ele descartou a manutenção do atual valor. “A gente não pode gastar mais R$ 100 bilhões. Se nós nos endividarmos muito, a gente extrapola nossa capacidade de endividamento. Estamos com a taxa Selic [taxa básica de juros da economia] a 3%, o juro a longo prazo baixou bastante, se nós não tivermos cuidado a Selic pode subir. Cada vez mais o que produzirmos de riqueza vai para pagar dívidas.”

##RECOMENDA##

O presidente estima que com gastos com o auxílio emergencial, mais as despesas de saúde e o socorro a estados e municípios, entre outras iniciativas, o Tesouro Nacional já tenha gasto R$ 1 trilhão.

Durante a transmissão, o presidente explicou a recriação do Ministérios das Comunicações fundindo com as atribuições da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República. “Vamos tentar melhorar as comunicações do governo, mas o grande trabalho é as comunicações como um todo no Brasil”, salientou.

“Temos uma questão pela frente que é [a rede de banda larga móvel] 5G. Nós faremos o melhor negócio levando em conta vários aspectos não apenas o econômico. Vamos atender os requisitos da soberania nacional, da segurança das informações, segurança de dados, e também [de] política externa.”

Como já havia informado no Twitter, o presidente disse que sancionou com oito vetos o Projeto de Lei  1.179/2020 que, segundo ele disse na rede social, dá “poderes aos síndicos de restringir a utilização de áreas comuns e proibir a realização de reuniões e festividades inclusive nas áreas de propriedade exclusiva dos condôminos.”

“Se algo parecido tiver que ser implementado no condomínio, na convenção o pessoal [conjunto de moradores] vota e decide o que bem entender”, explicou na live.

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos informou através de um comunicado que, neste sábado (6), as linhas Centro e Sul do metrô na Região Metropolitana do Recife vão operar apenas pela manhã, retomando no domingo (7). 

"O motivo da interrupção da circulação de trens no período da tarde do sábado é para que possa ser realizada uma manutenção em todo o sistema, em preparação a possível ampliação futura do atual horário de funcionamento", diz um trecho do comunicado. As Linhas vão operar das 6h até às 9h retomando no domingo no mesmo horário. 

##RECOMENDA##

Perante uma reabertura gradual dos comércios no estado, a companhia ainda explica que aumentará os horários de funcionamento e por isso a necessidade da manutenção das linhas que foram diminuídas desde o dia 21 de março por conta do decreto de isolamento social em Pernambuco.

O Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) decidiu nesta quarta-feira (20) manter inalteradas suas taxas de juros de referência para empréstimos de curto e longo prazos.

A chamada LPR de um ano permaneceu em 3,85% e a LPR para empréstimos de cinco anos ou mais longos ficou em 4,65%.

##RECOMENDA##

As taxas foram mantidas apesar de reiteradas promessas do governo chinês de continuar sustentando a economia em meio aos impactos da pandemia de coronavírus. Fonte: Dow Jones Newswires.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando