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A candidata do PMDB à prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, disse na manhã desta quarta-feira, 24, que o resultado da pesquisa Ibope divulgada na véspera não garante Celso Russomanno (PRB) no segundo turno das eleições. Para a peemedebista, o candidato do PRB pode "esfarelar" até o dia da votação.

"Vai ver ele vai esfarelar, não sei", disse ela após visitar o Mercado Municipal, no centro, cuja reforma é uma das bandeiras de sua administração. "Não está nada certo e quem vai estar no segundo turno", completou a candidata.

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Pesquisa Ibope divulgada na noite desta terça-feira, 23, coloca Russomanno na liderança com 33% das intenções de votos. Marta aparece em segundo com 17%. A terceira posição é dividida em empate técnico entre o prefeito e candidato à reeleição Fernando Haddad (PT), Luiza Erundina (PSOL) e João Doria (PSDB). Os três marcam 9%.

Em 2012, quando também se candidatou à Prefeitura, Russomanno liderou as pesquisas de intenção de votos até uma semana antes da votação do primeiro turno, mas perdeu pontos de forma vertiginosa e nem chegou ao segundo turno.

Segundo Marta, numa campanha curta como a deste ano, ela tem a vantagem de já ter sido prefeita e os eleitores lembrarem de marcas de sua administração. "Todo mundo sabe o que fiz na cidade. Se eu começo a andar as pessoas me agradecem o Bilhete Único, agradece o CEU, a reforma (do Mercado Municipal). Neste sentido é uma vantagem ter sido prefeita."

Marta citou a situação de abandono na região e afirmou que pretende criar programas de qualificação para criar oportunidades a jovens empreendedores. "Vamos criar o Banco do Povo para aquela senhora que está fazendo empadinha ou quem quer comprar uma caixa de ferramenta para consertar bicicleta. As pessoas precisam de ajuda para conseguir se levantar nessa crise, e nós vamos ajudar", disse.

Acompanhada de seu vice, o vereador Andrea Maratazzo (PSD), Marta circulou pelo Mercado Municipal. Durante a visita, conversou com vendedores e clientes, para quem fez críticas à atual administração e exaltou feitos de sua gestão. De um deles, recebeu uma foto de uma visita que fez ao local em 2002.

Ao comer o tradicional sanduíche de mortadela, Marta alfinetou o candidato do PSDB, João Doria, que na semana passada pediu para não ser fotografado quando tivesse comendo em agendas públicas. "Pode fazer foto à vontade. Para mim não tem problema algum", disse.

O sonho do ouro olímpico para a seleção feminina de futebol em solo brasileiro chegou ao fim. O grupo de Marta, mesmo demonstrando raça durante os Jogos do Rio, acabou perdendo nos pênaltis, nesta terça-feira (16), contra a Suécia. Mas a craque da camisa número 10, mesmo triste pela desclassificação, procurou exaltar o comprometimento do grupo.

De acordo com Marta, a derrota contra a Suécia não pode manchar a atuação da seleção feminina. “Nada vai tirar o brilho do trabalho que a gente fez durante esse período todo. Temos uma briga pela medalha de bronze e vamos até o fim”, declarou a atleta, em entrevista à Globo.

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Marta também analisou a partida e disse que o Brasil já sabia da proposta defensiva da Suécia. “A gente sabia que elas iam entrar desta maneira. É a única maneira de chegar mais longe possível. Deveríamos ter feito o gol durante a partida. Mas agora a gente tem que tentar juntar os pedaços”, disse a craque brasileira.

A disputa pela medalha de bronze será realizada na próxima sexta-feira (19), ás 13h. O Brasil enfrentará Alemanha ou Canadá.

O empresário João Doria, candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, escolheu seus três adversários de origem petista como alvo nessa terça-feira, 16, data que marca o início oficial da campanha.

"Respeito a Marta (Suplicy), mas não dá para esquecer que ela ficou 30 anos no PT, partido do qual ela é fundadora", afirmou. A senadora deixou o PT no ano passado e filiou-se ao PMDB para disputar a Prefeitura.

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"Uma vez PT, sempre PT. Ninguém pode negar o seu passado. Não quero estigmatizar Marta, Erundina e Haddad, mas não dá para esquecer que eles são do PT. E o PT gerou 12 milhões de desempregados, recessão e inflação", concluiu o tucano.

Quando questionado sobre as críticas recorrentes à sua candidatura feitas pelo do ex-governador Alberto Goldman, que é vice presidente nacional do PSDB, o candidato disse que respeita a posição dele, mas insinuou que deveria deixar o partido.

"Aqueles que são do PSDB devem lealdade ao partido. O estatuto diz que se deve respeitar as decisões (da sigla). Se alguém está em desacordo, a melhor alternativa é sair. Não é compreensível que, estando dentro do partido, se faça oposição a ele".

Doria também disse que a participação em sua campanha do ministro das Relações Exteriores, José Serra, será uma questão de tempo. Durante as prévias do PSDB, Serra apoiou o vereador Andrea Matarazzo, que acabou deixando a legenda, se filiando ao PSD e se aliando à Marta, de quem é vice na chapa.

Pão com queijo

Doria escolheu um canteiro de obras na Barra Funda, onde está sendo construído um condomínio, para começar sua campanha. Havia acabado de amanhecer quando ele chegou ao local para tomar café com os operários. Depois de circular pelo refeitório acompanhado por uma equipe de TV de sua campanha, Doria comeu um pão com queijo e tomou café com leite.

A apreensão da craque Marta representou o peso da perda de um pênalti pela seleção na brasileira. Sua face demonstrava, mesmo antes das cobranças terminarem, o quanto seria triste sair das Olimpíadas diante do próprio povo brasileiro. Mas o alívio veio quando a arqueira pernambucana Bárbara honrosamente defendeu a penalidade australiana, mesmo momento em que Marta se desmontou no chão até o gol final que classificou o Brasil para as semifinais os Jogos do Rio.

As lágrimas de Marta após a classificação brasileira demonstraram quando o amor pelo País vai muito além do compromisso profissional como atleta. A craque brasileira foi “coração dentro de campo” e se vestiu de raça diante de um Mineirão lotado, na noite desta sexta-feira (12). Em entrevista à Rede Globo, ela descreveu o peso positivo da classificação diante da Austrália e revelou que seria frustrante para ela ver o Brasil desclassificado.

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“A gente está vindo muito bem na competição. O jogo foi duro, a gente sabia que ia ser assim. Mas, perder novamente desta maneira, fazendo uma grande partida, perdendo muitos gols, e no final perder nos pênaltis daquela maneira. Eu não queria ser protagonista disso”, declarou a camisa 10 da seleção brasileira.

Expondo sua emoção a cada palavra, Marta agredeceu imensamente ao apoio do povo brasileiro e prometeu ainda mais força para o próximo jogo. “A gente não merecia perder esse jogo nos pênaltis. Quero agradecer o carinho da torcida. Ela foi com a gente até o fim. Eu garanto que a gente está saindo daqui mais forte do que nunca”, finalizou a jogadora, em entrevista à Globo.

O povo brasileiro presenciou, diante de um Mineirão lotado nesta sexta-feira (12), a raça de uma seleção feminina que honra a camisa nacional. Num jogo muito duro diante da Austrália, a partida válida pelos Jogos do Rio acabou indo para os pênaltis. Depois de gols convertidos para os dois lados, a craque Marta perdeu e viu o pesadelo da desclassificação voltar a assombrar a seleção. Mas a goleira pernambucana Bárbara brilhou e garantiu o Brasil nas semifinais. Confira a reportagem do jogo no texto publicado pela CBF:

Em um duelo emocionante, decidido nos pênaltis, após o empate em 0 a 0, a Seleção Brasileira Feminina venceu a disputa com a Austrália por 7 a 6, nesta sexta-feira (12), no Mineirão, em Belo Horizonte, pelas quartas de final da Rio 2016. Assim como em Sydney 2000 e Atenas 2014, o Brasil levou a melhor para cima das australianas e se manteve firme na luta pela medalha de ouro. Na semifinal, as meninas brasileiras vão enfrentar a Suécia, terça-feira (16), no Maracanã, no Rio de Janeiro. Será o reencontro das duas seleções nessa edição dos Jogos Olímpicos. No duelo da fase de grupos deu Brasil por 5 a 0. Na outra chave, Alemanha e Canadá duelam por uma vaga na final.

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O JOGO

Com o apoio da torcida mineira que compareceu em peso no Mineirão, a Seleção Brasileira iniciou o duelo pressionando a Austrália e, com três minutos de jogo, Formiga arriscou de fora da área e fez a goleira Williams trabalhar. Atento às bolas áreas, o Brasil segurou as investidas do ataque adversário e seguiu dominando as ações. Aos 15, Debinha recebeu de Tamaries e finalizou forte, fazendo a goleira mergulhar e espalmar a bola. Aos 30 minutos, Formiga fez grande jogada individual e rolou para Thaisa. De primeira, a camisa 5 chutou para a defesa de Williams. No final da primeira etapa, Debinha quase tirou o zero do placar, mas, após se livrar da marcação e invadir a área, mandou a bola por cima do travessão.

Na volta do intervalo, o Brasil repetiu o bom início e foi para cima. A primeira chegada foi com Andressa Alves. Desviado em Kennedy, o chute da camisa 9 quase surpreendeu Williams, mas a camisa 1 conseguiu evitar o gol. Cinco minutos depois, a atacante brasileira recebeu lançamento e cruzou rasteiro para Beatriz, que foi travada na hora da finalização. Com a forte marcação australiana, o equilíbrio tomou conta do jogo. Levando vantagem sobre as zagueiras, Andressa Alves quase balançou as redes, aos 28, mas acabou finalizando para fora. Aos 38, arrancando do campo de defesa, Marta invadiu a área e chutou cruzado, mas a bola saiu pela linha de fundo. Na reta final, a Austrália acertou a trave de Barbara, o Brasil ficou muito perto de marcar com Andressa Alvez, mas a partida foi para a prorrogação.

No tempo extra, o Brasil se mostrou superior durante a primeira metade. Apesar de sondar a área adversária, as meninas brasileiras não conseguiram balançar as redes e o duelo permaneceu zerado. Mostrando solidez defensiva, a Seleção correu pouco perigo. Nos 15 minutos finais, a pressão brasileira continuou. Na chance mais perigosa, Marta fez grande jogada individual pela direita, cortou a marcação, chutou rasteiro, mas Williams salvou para escanteio. O gol não saiu e a decisão foi para os pênaltis. Nas cobranças, mesmo com o pênalti perdido por Marta, o Brasil venceu por 7 a 6, com duas grandes defesas de Bárbara.

Brasil: Bárbara; Fabiana (Poliana), Rafaelle, Mônica e Tamires; Thaisa (Andressinha), Formiga e Marta; Andressa Alves, Débora e Beatriz.

A craque brasileira Marta e a americana Carli Lloyd, melhor jogadora de futebol do mundo em 2015, poderão se encontrar no Maracanã nas semifinais caso vençam a Austrália e a Suécia nas quartas de final do futebol feminino dos Jogos Olímpicos do Rio. A seleção americana, que defende o ouro ganho em Londres-2012 e ostenta o título mundial, junto com Canadá e França, foi a que mostrou melhor jogo na primeira fase, e disputam com vantagem o ouro olímpico.

Já o time do Brasil, que depois de duas goleadas encerrou a primeira fase com um empate sem gols contra a África do Sul, jogará nesta sexta-feira (12), em Belo Horizonte com a Austrália, que entrou nas quartas de final pela porta dos fundos, como uma das melhores terceiras colocadas dos grupos. "A equipe e as jogadoras devem manter o ritmo de jogo com o qual disputaram a fase inicial. Agora começam as eliminatórias, e a concentração será vital para não sermos surpreendidos", disse Vadão, o técnico das brasileiras, prata em 2004 e 2008.

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Os Estados Unidos, por sua vez, não deverão ter problemas em Brasília contra a Suécia, que foi goleada (5-1) pelo Brasil na segunda partida do Grupo A, venceu a duras penas a África do Sul (1-0) e empatou em 0-0 com a China. As meninas de Jill Ellis foram pressionadas pela Colômbia, empatando em 2-2 e com erros grosseiros de Hope Solo, a melhor goleira do mundo no futebol feminino.

"A viagem até o topo não é sempre perfeita. Temos que manter a cabeça erguida. O melhor está por vir", escreveu a estrela Carli Lloyd em sua conta no Twitter, resumindo o que passaram no jogo contra as colombianas.

Canadá e França se enfrentarão em São Paulo, em uma partida com ares de revanche para as , que perderam o bronze olímpico há quatro anos para as , as únicas que pontuaram em todos os jogos da primeira fase. Alemanha-China completam a rodada das quartas de final em Salvador(nordeste) e sem favorita, já que as duas seleções terminaram a primeira fase com o mesmo número de pontos (4), resultado de uma vitória e um empate.

- Programação das quartas de final de futebol feminino da Rio-2016

Sexta-feira, 12 de agosto

Em Brasília (13H00): Estados Unidos x Suécia

Em Salvador (16H00): China x Alemanha

Em São Paulo (19H00 GMT): Canadá x França

Em Belo Horizonte (22H00): Brasil x Austrália

Neymar já era, agora é a vez de Marta. Depois de um início triunfal com duas vitórias em três partidas, Marta é a esperança dos brasileiros para salvar seu futebol nos Jogos Olímpicos e sua camisa já é impossível de encontrar no mercado.

Nas lojas do Rio estão à venda muitas camisas da seleção brasileira e de Neymar, o número 10, estrela da equipe masculina. Mas não se vê camisas da capitã da seleção feminina, eleita cinco vezes a melhor jogadora do mundo e celebridade do Rosengard, da Suécia.

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A torcida brasileira fica em êxtase com a craque de 30 anos e seu time, líderes do grupo E que jogarão contra a Austrália pelas quartas de final. O camisa 10 do time masculino perdeu o espaço no coração dos brasileiros após os dois empates nas partidas contra a África do Sul e o Iraque. A seleção joga nesta quarta-feira contra a Dinamarca e se perder, estará desclassificada.

Ouro rosa?

Mas o cobiçado ouro olímpico no futebol pode chegar para o Brasil pela primeira vez graças às mulheres, apesar do empate contra a África do Sul, nessa terça-feira (9), que teve Marta no banco durante o primeiro tempo. "Marta é melhor que Neymar!", gritava a torcida durante os jogos das duas equipes brasileiras.

E os torcedores vão às ruas do Rio querendo comprar sua camisa. "Muita gente já procurou pela camisa da Marta, se queixando do Neymar. Que ele não está fazendo nada pelo país, que não está jogando, que é só decepção, que tem que colocá-la no lugar dele", disse à AFP a vendedora Amanda da Silva, de 26 anos, que vende camisas da seleção e souvenires verde e amarelo em uma loja no Saara, área de comércio popular do centro da cidade.

"Alguns compram a camisa do Brasil lisa e a personalizam" com o nome da capitã da seleção, contou. "Hoje vieram três clientes e queriam camisas da seleção. Quando viram que atrás dizia Neymar, não as levaram por causa do nome", relatou Maria, 18 anos, uma vendedora de outra loja próxima, que não quis dar seu sobrenome.

Machismo e preconceitos

O ator Alexandre Nero, de 46 anos, se queixou essa semana em sua página no Facebook de que não há camisas para homens da seleção feminina do Brasil com o nome de Marta. "Não posso ter uma camisa da seleção brasileira de futebol com o nome de uma das melhoras jogadoras de futebol do mundo simplesmente porque algum pensamento medieval de mercado acreditou que nenhum homem usaria uma camisa com o nome MARTA", criticou Nero. "Há mais pessoas buscando camisas da Marta do que do Neymar ou da seleção masculina. A seleção feminina anda muito bem", disse Paola Jatahy, outra vendedora do Saara, de 28 anos.

Mas não pode vendê-las porque não tem. "O comércio ainda não se atualizou, está atrasado. Existe muito preconceito contra as mulheres" nesse país onde o futebol é essencialmente um esporte masculino, inclusive para as crianças, acrescentou. Nas redes sociais explodiu a hashtag #SaiNeymarEntraMarta e viralizou um vídeo de um menino no estádio olímpico do Engenhão vestindo uma camisa verde e amarela com o nome de Neymar riscado e em cima escrito com canetinha em grande letras "MARTA" e o desenho de um coração.

Para o vendedor Thiago Nascimento da Silva, de 21 anos, Neymar dá tudo de si quando joga pelo Barcelona, mas não quando é pela seleção. "O dinheiro subiu à cabeça. Não está comprometido com a seleção, diferente das mulheres, que estão pensando no país", disse este jovem que também pensa em personalizar uma camisa com o nome de Marta.

A Nike, patrocinadora oficial dos uniformes da seleção brasileira, disse que não vende nenhuma camisa com nomes em suas lojas ou no site, e que cada comprador decide que nome quer colocar. Mas há muitas camisas não-oficiais à venda com o nome de Neymar, e inclusive oficiais, personalizadas pelos donos das lojas.

Marta não aprecia as comparações com os craques do futebol brasileiro. Só diz que é uma honra, mas que não gosta que a chamem de "Pelé de saias". E agora vem acontecendo a mesma situação quando gritam que ela "é melhor que Neymar".

"Não existe essa comparação. Marta é Marta; Neymar é Neymar", disse, incomodada, após a partida de estreia do futebol feminino brasileiro nos Jogos, contra a China, que as meninas do Brasil venceram por 3-0.

Depois de duas grandes atuações, a seleção feminina de futebol do Brasil não passou do 0-0 contra a África do Sul, pela terceira rodada do Grupo E dos Jogos Olímpicos Rio-2016, em partida disputada na Arena da Amazônia.

Com o resultado, a seleção avançou para as quartas de final da Olimpíada com o primeiro lugar do grupo E, com sete pontos, e enfrentará a Austrália nas quartas de final.

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Como a vaga para a próxima fase já estava assegurada, o técnico Vadão poupou seis titulares, entre elas a camisa 10, Marta, que foi substituída por Andressinha.

A atacante Cristiane, que tem uma lesão muscular, ainda corre o risco de ser cortada das Olimpíadas. Debinha atuou em seu lugar.

A terceira integrante do ataque, Bia, teve como substituta Raquel.

A torcida compareceu em peso ao estádio, após as grandes atuações contra a China (3-0) e a Suécia (5-1) nas rodadas iniciais.

Com apenas metade do time titular em campo, o Brasil não conseguiu repetir as boas atuações das partidas disputadas no Engenhão.

A seleção até criou algumas chances no primeiro tempo, mas pecou nas finalizações, apesar de um belo chute de Debinha na trave.

A decisão de poupar a craque do time, no entanto, não passou de 45 minutos. Após o apelo dos quase 50.000 torcedores presentes na Arena da Amazônia, ela entrou no jogo no segundo tempo, na vaga de Tamires.

Ela melhorou o ataque do Brasil, que teve oportunidades com Andressinha, Debinha e a própria Marta, mas não foi o suficiente para tirar o 0-0 do placar.

Pelo mesmo grupo, na terceira e última rodada da chave, China e Suécia também empataram em 0-0, resultado que classificou as duas equipes para as quartas de final.

Programa das quartas de final do futebol feminino nos Jogos Olímpicos Rio-2016:

- Sexta-feira -

(Brasília, 13h00): EUA - Suécia

(Salvador, 16h00): China - Alemanha

(São Paulo, 19h00): Canadá - França

(Belo Horizonte, 22h00): Brasil - Austrália

Um dia depois de conquistar a primeira medalha de ouro, com a judoca Rafaela Silva, o Brasil terá mais um dia de destaques femininos nos Jogos Olímpicos nesta terça-feira, com Marta em campo e as meninas da ginástica na competição por equipes.

Diante da decepção com a seleção masculina de futebol, um dos cantos que entraram na boca da torcida é "Marta é melhor que Neymar". Em Manaus, a Rainha tentará liderar a equipe rumo aos 100% de aproveitamento, depois das vitórias arrasadoras sobre China (3-0) e África do Sul (5-1).

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O adversário da vez é a África do Sul, cuja seleção masculina segurou o empate sem gols com Neymar e companhia na estreia.

Outra grande atração do dia será a final por equipes feminina da ginástica artística, depois dos homens terem obtido um ótimo sexto lugar na segunda-feira.

Será muito difícil conquistar medalha, mas a prova dará uma ideia melhor do potencial das meninas, que podem almejar pódios individuais com Rebeca Andrade e Flávia Saraiva.

No judô, Victor Penalber (até 81 kg) e Mariana Silva (até 63 kg) esperam seguir na onda de Rafaela Silva, que amenizou a decepção dos dois primeiros dias ao inaugurar em grande estilo a contagem de medalhas brasileira nos tatames da Arena Carioca 2.

Penalber é visto como real chance de medalha, enquanto Mariana corre por fora, embora tenha obtido bons resultados recentemente.

Na natação, Marcelo Chierighini fará sua estreia individual nos 100 m nado livre, com boa expectativa de chegar à final.

Já a seleção masculina de basquete, que estreou com derrota para a Lituânia em jogo emocionante, terá outra parada duríssima pela frente, diante da Espanha.

A equipe feminina, que iniciou sua campanha com duas derrotas, enfrenta Belarus.

No handebol masculino, o Brasil mede forças com a Eslovênia, depois de surpreender a todos ao derrotar a Polônia, terceira colocada no último Mundial.

- Basquete

Masculino - Fase de grupos

(14h15) Brasil x Espanha

Feminino - Fase de grupos

(15h30) Brasil x Belarus

- Boxe

Masculino - até 60 kg

(11h45) Robson Conceiçao x Yunusov Anvar (TJK)

- Esgrima

Espada individual masculina

(9h00) Athos Achwantes, Guilherme Merelagno e Nicolas Ferreira

- Futebol feminino

(22h00) Brasil x África do Sul

- Ginástica artística

Final por equipes

(16h00) Equipe brasileira

- Handebol masculino

(16h40) Brasil x Eslovênia

- Hipismo

Salto por equipes - Fase classificatória

(10h00) Final

- Hóquei sobre grama

Fase de grupos

(18h00) Brasil x Grã-Bretanha

-Judô

(10h00) Mariana Silva (até 63 kg) e Victor Penalber (Até 81 kg)

-Natação

Séries

(13h17) 100 m livre masculino: Marcelo Chierighini e Nicolas Nilo

(13h38) 200 m borboleta feminino: Joanna Maranhão

(13h55) 200 m peito masculino: Tales Cerdeira e Thiago Simon

(14h17) Revezamento 4x200 m livre masculino: Equipe do Brasil

Finais

(22h19) 200 m livre feminino

(22h28) 200 m borboleta masculino

(23h29) 200 m medley feminino

(23h38) Revezamento 4x200 m livre

-Polo aquático feminino

(10h20) Brasil x Itália

-Remo

Skiff duplo peso leve - Repescagem

(11h20) Fernanda Nunes e Vanessa Cozzi

(11h50) Willian Giareton e Xavier Maggi

-Rúgbi masculino

Fase de grupos

(13h30) Brasil x Fiji

(18h00) Brasil x Estados Unidos

-Saltos ornamentais

(16h00) Plataforma 10 m sincronizada: Ingrid de Oliveira e Giovanna Pedroso

-Tênis

-Tênis de mesa

-Tiro com arco

Competição individual

(9h12) Daniel Rezende x Lee Seungyun (COR)

(10h31) Bernardo Oliveira x Alex Pottis (AUS)

(10h44) Sarah Nikitin x Un Ju Kang (CRN)

(16h18) Marcus Vinícius D´Almeida x Jake Kaminski (EUA)

-Vela

RS:X masculino: Ricardo Winicki Santos

(13h05) Regata 4

(14h05) Regata 5

(15h05) Regata 6

RS:X feminino: Patrícia Freitas

(13h15) Regata 4

(14h15) Regata 5

(15h15) Reagata 6

Finn: Jorge Zariff

(13h05) Regata 1

(14h30) Regata 2

Lasee Radial: Fernanda Oliveira

(13h05) Regata 3

(14h30) Regata 4

Laser: Robert Scheid

(13h15) Regata 3

(14h40) Regata 4

-Vôlei de praia

(10h00) Evandro/Pedro x Chaim Schalk/Ben Saxton (CAN)

(16h30) Larissa/Talita x Lauren Ferndrick/Brooke Sweat (EUA)

-Vôlei masculino

(22h35) Brasil x Canadá

Comparações entre futebol feminino e masculino sempre existiram, desde a modalidade disputada pelas mulheres começou a ganhar maior destaque no cenário mundial, sendo inserida nos Jogos Olímpicos. Porém, no comparativo, as meninas sempre estiveram em desvantagem na preferência do torcedor, que tem no histórico uma aproximação maior com o futebol masculino. Contudo, esse cenário vem mudando na Olimpíada do Rio deste ano.

Com empates desanimadores diante de África do Sul e Iraque, em que não marcaram nenhum gol, somados às recentes decepções da seleção masculina principal, o time de Rogério Micale viu a situação mudar neste último domingo (7), quando a torcida brasileira perdeu a paciência e em grito uníssono pediu Marta em campo. A camisa 10, um dia antes, havia conseguido uma atuação de gala marcando dois gols e comandando a goleada sobre a Suécia por 5 a 1.

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As comparações não pararam por aí, o craque e capitão do time masculino Neymar também perdeu a preferência nacional para a jogadora detentora de cinco bolas de ouro da FIFA ao som de ‘Marta é melhor que Neymar!’. E os números em campo nessa Olímpiada também mostram isso. Mesmo sendo menos participativa em relação ao craque do Barcelona em termos ofensivos, a camisa 10 do time das mulheres é mais eficiente em campo com um grande aproveitamento das oportunidades criadas.

Os números

As estatísticas também mostram uma maior individualidade da equipe masculina, na qual os maiores índices se encontram em Neymar. Já as ações ofensivas do time feminino são bem divididas entre Marta, Cristiane e Bia. Focando apenas nos números dos dois camisas 10 das seleções olímpicas, a primeira diferença se diz quanto ao tempo em campo, enquanto Neymar ainda não foi substituído por Micale, Marta diante da China não jogou os dez minutos finais.

O tempo maior em campo poderia render números maiores para o jogador do Barcelona, porém, em dois jogos, foram 10 finalizações, apenas três em gol, todas contra a África do Sul e de fora área. Sinônimo para nenhum gol marcado até o momento. Já a atleta do Rosengard, da Suécia, teve nos dois jogos da Seleção feminina sete chutes, sendo quatro em gol, balançado as redes em duas ocasiões contra a Suécia.

O aproveitamento nas finalizações também pode ser expandido para o âmbito geral das equipes. Diante de África do Sul e Iraque foram 41 finalizações para o masculino, sendo apenas 13 em gol, se tornando, ao lado dos seus dois adversários, os únicos times que ainda não balançaram as redes na competição. Outro detalhe é que mais de 51% das finalizações foram feitas de fora da área, 21 ao todo. O feminino teve até o momento 35 finalizações: 18 foram em gol e oito foram convertidos.

A boa fase do time feminino também é conquistada com menor posse de bola. A média de Marta e Cia. é de 62% nas duas partidas, enquanto os homens ficam mais tempo com a bola, tendo média de 66% nos confrontos realizados até o momento.

Sendo considerados craques dos times, tanto Marta quanto Neymar também são bastante caçados em campo e nesse quesito praticamente se igualam, com o capitão do time de Rogério Micale tendo sofrido duas faltas a mais. Enquanto Neymar tem seis faltas sofridas, Marta tem quatro. Nas faltas cometidas, números também praticamente iguais: 4 a 3 para Neymar, contudo nenhum dos dois foi advertido ainda com cartão amarelo.

Os números ainda podem ser revertidos nas partidas restantes das equipes nessa fase de grupos: a equipe de Neymar enfrenta a Dinamarca na quarta-feira (10), e a de Marta enfrenta a África do Sul na terça-feira (9). Mas, se os números se mantiverem, o futebol feminino deve ser o único a permanecer sonhando com o Ouro no Rio 2016.

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Os flashes que amavam Neymar antigamente agora só querem saber do trio fantástico formado por Marta, a 'Pelé de saias', Cristiane e Bia, que seduzem os torcedores com seu futebol e desafiam o protagonismo do astro do Barcelona.

As queridinhas do técnico Vadão aplicaram ao pé da letra diante da Suécia o manual do "jogo bonito", o mesmo que a seleção masculina desaprendeu há alguns anos, para ganhar de 5-1 e ir para as quartas de final no futebol feminino do Rio-2016.

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Com dois gols de Bia, dois de Marta e um de Cristiane, elas mostraram uma seleção verde e amarela inspirada, com duas vitórias folgadas - a primeira contra a China por 3-0 na estreia de quarta-feira (3) - e jogando um futebol maravilhoso, reunindo todos os argumentos para chegar à disputa final pelo ouro no Maracanã.

"Fiquei quatro anos na Coreia (do Sul) e evoluí muito meu jogo", disse Bia, de 22 anos, estreante nas Olimpíadas.

"Estou pronta para explodir e poder ajudar a equipe a conseguir essa medalha que tem nos escapado", acrescentou a espevitada atacante de 1,74m que joga pelo clube Hyundai Steel Red Angels e disputou os Mundiais da FIFA na Alemanha-2011 e no Canadá-2015.

Bia, que joga com a 9, acompanha a veterana Cristiane, de 31 anos, jogadora do Paris Saint-German desde agosto de 2015 e artilheira com 23 gols no campeonato francês e na Champions feminina na última temporada.

Diante das escandinavas, Cristiane deixou sua marca ao tocar de letra para o gol após o passe de Marta. Esse foi o segundo gol de Cristiane nas Olimpíadas do Rio e o 14º em Jogos Olímpicos desde a sua primeira participação em Atenas-2004, tornando-se a maior artilheira da história dos Jogos.

"Essa marca me enche de orgulho principalmente por ter conseguido isso tão jovem", assegurou. "O primeiro objetivo é conquistar a medalha de ouro. Os outros serão consequência desse sucesso. Meus gols só servirão à medida que ajudarem a equipe", acrescentou a paulista.

E o que falar de Marta? A cinco vezes vencedora do prêmio de Melhor Jogadora do Mundo pela FIFA (2006 a 2010) e a 'Pelé de saias', como a definiu O Rei Pelé, é vista como a rainha do futebol. Entretanto, nunca conseguiu ganhar um título mundial e a medalha de ouro olímpica.

Marta guiou a seleção para a medalha de prata em Atenas-2004 e Pequim-2008 e diante de sua torcida a fantástica canhota de 30 anos busca abraçar o sonho dourado.

"Estamos muito felizes com o placar, por chegar às quartas e por ver a torcida nos acompanhando. Estamos fazendo um bom trabalho, queremos essa medalha, mas temos que ser cuidadosas e estar muito concentradas em cada partida", assinalou a capitã e estrela do Rosengard, da Suécia.

Destaque de uma equipe muito jovem, com a maioria de suas jogadores menores de 24 anos, Marta é um modelo a ser seguido no futebol brasileiro. E isso ela leva com tranquilidade, atenta e sempre com um sorriso no rosto.

"Futebol é alegria e nós queremos dar todas as alegrias ao nosso povo", afirmou.

As competições dos Jogos Olímpicos do Rio começaram oficialmente nesta quarta-feira (3), a dois dias da cerimônia de abertura, com o pontapé inicial da partida entre Suécia e África do Sul, válida pelo torneio de futebol feminino, no Engenhão.

Depois desse jogo de abertura, a seleção brasileira, liderada por Marta, fará sua estreia contra a China, também no Engenhão, às 16h00 (horário de Brasília), na outra partida válida pelo grupo E.

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As arquibancadas estavam praticamente vazias no momento do pontapé inicial, já que a maioria da torcida é esperada para o jogo do Brasil.

O duelo Suécia - África do Sul marcou o início de 19 dias de competição, até o dia 21 de agosto.

Outras quatro partidas estão marcadas para esta quarta-feira, todas fora do Rio de Janeiro.

A Arena Corinthians, em São Paulo, palco da abertura da Copa do Mundo de 2014, receberá dois duelos da chave F, Canadá-Austrália (15h00) e Zimbábue-Alemanha (18h00).

Já o Mineirão, em Belo Horizonte, verá a estreia das atuais tricampeãs olímpicas americanas contra a Nova Zelândia (19h00) e a França medindo forças com a Colômbia, pelo grupo G.

O futebol masculino também começa antes da cerimônia de abertura, nesta quinta-feira, com a estreia do Brasil contra a África do Sul, em Brasília.

Com discurso de críticas ao PT, seu antigo partido, e exaltação à sua nova legenda, a senadora Marta Suplicy foi lançada neste sábado, 30, durante a convenção do PMDB candidata à prefeita de São Paulo ao lado de seu vice, o ex-tucano Andrea Matarazzo (PSD). Sobre o ex-adversário, Marta afirmou que "é um dos homens mais preparados". Segundo o vereador, eles têm "visão semelhante" sobre a cidade.

"Saí quando constatei que o PT não reunia mais nenhuma condição de mudar os rumos que os seus dirigentes escolheram para o partido e para o País", disse Marta. "Tenho orgulho de hoje fazer parte de um partido que não carrega a democracia apenas no seu nome, mas que faz desse ideal uma prática cotidiana de tolerância."

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Marta também criticou o atual prefeito Fernando Haddad (PT). "São Paulo não precisa mais de gabinete. Precisa de rua, de uma prefeita que conheça cada canto da cidade", disse.

Realizada na quadra da Escola de Samba Rosas de Ouro, na Freguesia do Ó, zona norte da capital, a convenção foi em clima de festa. Marta subiu ao palco sambando ao som do samba-enredo da Salgueiro de 1993, com o refrão: "Explode coração na maior felicidade".

Ao lado de um envergonhado Andrea, Marta continuou sambando ao som do jingle: "Eu vou com Marta, com coragem para mudar" - lema de sua campanha. A escolha da quadra de samba foi para dar clima mais "popular" ao lançamento.

A senadora agradeceu a "coragem e desprendimento" demonstrado por Andrea por "adiar" o sonho de ser prefeito. "Matarazzo é um dos homens mais preparados para participar desta gigantesca tarefa", disse Marta.

Andrea, que desistiu de sua candidatura e anunciou na terça-feira passada apoio à Marta, começou seu discurso justificando que "a política não pode ser uma expressão da vontade pessoal". "Temos mais pontos em comum do que podia imaginar", disse ele, que já crítico de Marta. "Descobri nos nossos encontros desta semana que temos visões semelhantes em diversos aspectos da cidade", disse o vereador, lembrando que a aliança nasce com a experiência de três gestões municipais, em referência às administrações de Marta, José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD).

O vereador ressaltou bandeiras da gestão Marta, como a criação dos Centros Educacionais Unificados (CEUs) e do Bilhete Único, e ressaltou que, com Serra, os projetos da ex-prefeita foram continuados.

Presença

A convenção teve a presença de representantes do PMDB, como o presidente municipal, José Yunes, e o presidente estadual, o deputado Baleia Rossi, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.

Pelo PSD, participou do ato o ministro das Comunicações, Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, um dos principais fiadores da aliança.

O advogado José Rodrigues Pimentel, que ficará responsável pela tesouraria da campanha, estimou uma campanha de R$ 20 milhões. Ele vai discutir a partilha do Fundo Partidário com o presidente nacional do PMDB, Romero Jucá. "Ainda não sabemos direito o que fazer para arrecadar", disse.

O candidato a vice-prefeito de São Paulo da chapa PMDB-PSD, Andrea Matarazzo (PSD), afirmou neste sábado, 30, que tem uma visão sobre a administração municipal muito semelhante à de Marta Suplicy, candidata do PMDB . "Desde que a Marta me convidou para ser seu vice, descobri que temos uma visão muito semelhante sobre a cidade", disse o candidato que, antes de dizer sim à peemedebista, chegou a afirmar que nunca iria unir-se a Marta.

A uma plateia com centenas de filiados do PMDB, PSD e pessoas ligadas a candidatos a vereador, Matarazzo também afirmou que a campanha está só começando e vai agregar mais pessoas. "Tenham certeza que muita gente vai se unir à nossa campanha", disse o candidato. Matarazzo mudou de partido e aceitou o convite da peemedebista depois de entrar em conflito com o PSDB durante as prévias da campanha do partido para a eleição municipal. Ele era pré-candidato, mas acabou perdendo a vaga para o empresário João Doria.

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Em seu discurso, Matarazzo tentou demonstrar que conhece as diferentes regiões da capital paulista e citou a situação em vários bairros da periferia. Nas palavras dele, são regiões carentes da presença do poder público. "Temos de sair do gabinete e fazer parte da vida da São Paulo real", afirmou.

Matarazzo também citou projetos feitos por Marta Suplicy quando ela foi prefeita de São Paulo, ainda filiada ao PT. O ex-tucano citou os CEUs e o bilhete único. "Veja, Marta, como temos vários pontos de vista em comum com a cidade", disse Matarazzo, dirigindo-se à companheira de chapa e palanque.

A senadora e pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Marta Suplicy (PMDB) disse nesta quinta-feira (28) estar arrependida de ter criado taxas de serviços públicos, principalmente do lixo, durante seu mandato como prefeita, entre 2001 e 2004. Em sabatina realizada pelo portal UOL, o jornal Folha de S.Paulo e o SBT, a senadora afirmou que, apesar do arrependimento, a criação e aumento de tributos eram necessários à época. Afirmou ainda que, caso seja eleita este ano, não tomará a mesma medida.

"Sim, eu me arrependo, mas naquele momento a cidade não tinha condição. Vou ser prefeita que não aumentará mais taxa. Quando peguei a cidade, ela estava arrasada e trabalhava com um orçamento de R$ 13 bilhões, hoje seriam uns R$ 30 bilhões; o prefeito (Fernando Haddad) trabalha com mais de R$ 50 bilhões", justificou.

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Marta disse ainda ter ficado "furiosa" com as críticas de que deixou o mandato com um rombo financeiro, feitas pelo seu sucessor e atual ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), hoje seu aliado político. "Fiquei furiosa porque não era verdade. Mas era um movimento político do ardor da campanha e são águas passadas que a política releva", disse.

A pré-candidata, que terá seu nome ratificado para disputar a prefeitura no próximo sábado (30), afirmou que a "prioridade máxima", caso seja eleita, será a área da Saúde, principalmente com a melhoria da gestão nos procedimentos para os cidadãos atendidos pela rede pública.

Ela prometeu ainda fazer uma "revolução" na Educação, com um programa de qualificação de professores da rede municipal de ensino, além da melhoria e construção de novos Centros Educacionais Unificados (CEUs), uma das marcas de sua primeira gestão.

Marta não se posicionou abertamente se reverteria a redução feita por Haddad na velocidade máxima das marginais Tietê e Pinheiros - de 90 km/h para 70 km/h nas pistas expressas e de 70 km/h para 50 km/h nas locais - mas disse que acabará com a "indústria da multa" criada pela Prefeitura.

A ex-prefeita afirmou ainda que irá rever as regras de operação do Uber em São Paulo, apesar de considerar o serviço como importante, e considerou o polêmico processo de desregulamentação do transporte por meio do aplicativo como um "desastre" e uma "marca do improviso que caracteriza a Prefeitura".

Ainda sobre mobilidade, Marta ironizou a proposta do tucano João Doria de conceder os corredores de ônibus à iniciativa privada. A medida, segundo ela, não trará retorno ao possível investidor. "Eu dei até risada, porque o corredor de ônibus é concretado, é caro de se fazer. Qual o retorno para quem investe? (...) Me pareceu uma febre de privatização de quem não tem conhecimento profundo da cidade. Daqui a pouco vai privatizar a avenida Brasil", criticou.

Sobre outras propostas polêmicas, a senadora disse ser contra a privatização do Pacaembu, "um monumento da cidade", segundo ela, mas que é possível até avaliar a privatização do autódromo de Interlagos e uma concessão do Anhembi.

Ela disse gostar das ciclovias criadas por Haddad, mas avaliou que a implantação do modal foi feito sem critérios, com pouquíssimo planejamento pelo seu adversário. "Na periferia tem pouca ciclovia e é só 'ciclotinta'. Ele não pensou ainda em modal integrado, quis fazer quilometragem grande", afirmou.

A ex-prefeita afirmou ainda que irá acabar com o programa "Braços Abertos", criado por Haddad para usuários de drogas, principalmente na Cracolândia, região central da capital paulista. Para ela, o programa que remunera viciados que trabalham na região e ainda concedem aluguéis sociais é uma "política de redução de danos" e será substituída por uma que política de buscar a abstinência do viciado.

"Vamos construir quatro centros na cidade, um deles na região central, que funcionariam como lugares de internação 24 horas por dia", disse Marta, que defendeu ainda internação involuntária de viciados com risco de vida.

Eleita cinco vezes consecutivas a melhor jogadora do mundo, Marta é a estrela da seleção brasileira feminina de futebol. Mas a zagueira Érika nega que o protagonismo da companheira de equipe tenha se transformado em dependência. Para os Jogos Olímpicos do Rio, a defensora espera contar com a "luz" de todas as jogadoras.

"A Marta não joga sozinha, futebol é coletivo. É normal isso ser especulado, mas não tem apenas ela jogando, temos um elenco completo. E sabemos muito bem que vai depender de todas as meninas, até do banco", destaca. E Érika completa: "A Marta vai ser mais uma para ajudar a gente."

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Apesar de dividir a responsabilidade entre as integrantes da equipe, a zagueira classifica Marta como "fenomenal" e elogia também a qualidade de Cristiane e Formiga. No Rio, a seleção brasileira busca a inédita medalha de ouro olímpica. Érika também faz questão de dizer que o sonho é compartilhado por todo o grupo.

"Não é porque só a Marta quer, a delegação inteira quer muito esse ouro, a gente vai ajudar ela de qualquer jeito e ela vai ter de nos ajudar de qualquer jeito", afirma. A zagueira do Paris Saint-Germain acredita que uma medalha nos Jogos Olímpicos trará mudanças para a modalidade. "Vai ser importante para o futebol feminino crescer cada vez mais no Brasil."

Esse pensamento é compartilhado pela atacante Bia, que atua na Coreia do Sul. "A gente muitas vezes acaba tendo de ir para fora para conquistar algo maior para a família e para si. Tenho fé que, com o ouro, a gente vai conseguir dar um passo muito grande para o futebol feminino", projeta.

No dia em que anunciou oficialmente que aceitou ser candidato a vice da senadora Marta Suplicy (PMDB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o vereador Andrea Matarazzo (PSD) disse à reportagem que a dobradinha pretende explorar na campanha "três legados bem-sucedidos".

"Essa candidatura tem o legado de três gestões bem-sucedidas. São marcas como o CEU, Bilhete Único e as Amas", disse Matarazzo, referindo-se a programa das gestões de Marta (2001-2004), José Serra (2004-2006), do PSDB, e Gilberto Kassab (2006-2013), do PSD, à frente da Prefeitura.

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Quando questionado sobre a rivalidade histórica entre ele e Marta, que deixou o PT no ano passado, Matarazzo afirmou que São Paulo está acima disso. "O tempo passou, as pessoas amadurecem, inclusive eu. Esta aliança está acima desta permanente guerra entre vermelhos e azuis na cidade. São Paulo está acima disso", afirmou.

Passado

Matarazzo minimizou as críticas feitas por ele a Marta no passado. "Éramos grupos antagônicos, mas ela saiu do PT e eu do PSDB." Em entrevista recente à Coluna do Estadão, o vereador chegou a dizer que "era mais fácil um piano voar" do que ele apoiar a candidatura de Marta. No dia 28 de abril, Matarazzo escreveu no Twitter a seguinte frase: "Não serei vice da Marta nem de ninguém".

Sobre a possibilidade de contar com apoio de tucanos descontentes com a candidatura do empresário João Doria (PSDB), o vereador desconversou. "Não sou de constranger meus amigos, mas os tucanos de alma apoiarão o que for melhor para a cidade."

Em nota divulgada nesta terça-feira, 26, Matarazzo assume que ele e Marta tiveram "várias diferenças". "Mas descobrimos que podemos dialogar e construir consensos." Segundo ele, a união representa "um novo momento para a cidade. E encerra o texto: "Tempo de união para São Paulo".

Marta não falou com a imprensa ontem. Pelo Twitter, a senadora afirmou: "demos um passo importante pela São Paulo que sonhamos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vereador Andrea Matarazzo (PSD) e a senadora Marta Suplicy (PMDB) confirmaram na manhã desta terça-feira (26) por meio de nota, que estarão juntos na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Com a decisão, Matarazzo abre mão de sua pré-candidatura e ocupa o cargo de vice na chapa peemedebista. A chapa será oficializada na convenção do PMDB no próximo sábado, 30.

De acordo com a nota divulgada, a união entre os dois é resultado de "nova força política". "Marta Suplicy, do PMDB, e Andrea Matarazzo, do PSD, unem suas experiências e conhecimentos sobre a cidade e formam uma aliança para disputar as eleições municipais", diz o texto.

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No momento em que enfrenta a pior crise de sua história, o PT definiu a candidatura de Fernando Haddad à reeleição em São Paulo como prioritária. Na prática, isso vai significar maior aporte do Fundo Partidário em uma campanha que deve ser marcada por poucas doações, uma vez que as novas regras vetam doação de pessoa jurídica.

O partido convocou os principais dirigentes no País para a convenção de lançamento da candidatura de Haddad, que será neste domingo, 24. A presidente afastada Dilma Rousseff não virá a São Paulo, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já teria confirmado presença, bem como todos os deputados federais petistas na Câmara, senadores e governadores aliados.

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Apesar do desgaste, o partido usará a imagem do ex-presidente para tentar recuperar eleitores na periferia e reativar as bases da legenda. "Nosso primeiro desafio será transferir os votos dos 28% dos simpatizantes do PT que dizem votar na Marta (Suplicy)", disse o vereador Paulo Fiorilo, presidente do PT paulistano.

Pesquisa

Segundo pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira, 15, Marta, que deixou o PT no ano passado e está no PMDB, é tão citada quanto o atual prefeito entre os eleitores que se dizem simpatizantes ao partido.

Durante a campanha, Haddad investirá no mote "cidade humanizada" para atrair eleitores mais escolarizados e de classes mais altas. Entre as "vitrines" que serão mais exploradas em sua campanha estão as ciclovias, o fechamento da Avenida Paulista e de outras vias e a redução da velocidade máxima permitida na capital.

Tempo de TV

Na última pesquisa Datafolha, o prefeito aparece na quarta posição com 8% das intenções de voto, em situação de empate técnico com Luiza Erundina (PSOL), com 10%, e o tucano João Doria, com 6%. Celso Russomanno (PRB) lidera com 25%, seguido de Marta, com 16%.

A seu favor, Haddad terá o segundo maior tempo de TV, após conseguir reunir PCdoB, PR, PDT e PROS. O petista já soma dois minutos e trinta segundos em cada bloco diário e terá também dez minutos e 28 segundos para dividir em pequenas inserções ao longo da programação das emissoras. O vice de Haddad deve ser Gabriel Chalita (PDT). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta terça-feira (12) a convocação das 18 atletas que vão defender o Brasil no futebol feminino dos Jogos Olímpicos do Rio. A lista praticamente não traz surpresas e conta com Marta, Cristiane e Formiga. A meio-campista, de 38 anos, aliás, vai para a sexta Olimpíada, um recorde entre atletas mulheres no País.

Vadão convocou praticamente o mesmo elenco que disputou dois amistosos contra o Canadá em junho - ganhou o primeiro por 2 a 0 e perdeu o segundo por 1 a 0. A única alteração foi no gol, com a substituição de Luciana por Aline, ambas da seleção permanente. Bárbara é a titular da equipe.

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Luciana foi formalmente acusada pelo Rio Preto de entregar a final do Campeonato Brasileiro para o Flamengo. Ela jogou muito mal tanto na partida de ida (vitória do Rio Preto por 1 a 0) quanto na volta (vitória do Flamengo por 2 a 1). Ela nega que tenha feito corpo mole, mas sua atuação foi irreconhecível, muito distante de uma goleira de nível de seleção.

De resto, Vadão só fez cortes, deixando de fora a meia Maurine, da seleção permanente, e a atacante Darlene (do Changchun Yatai). Darlene fica na lista de espera, junto com a própria goleira Luciana, a atacante Taís Guedes e a lateral Camila.

O treinador disse que convocou todas as atletas que desejou, mas que três delas ainda não se apresentaram. "A Bia, a Taís Guedes e a Marta ainda não se apresentaram. A maior resistência está na equipe coreana (Hyundai Steel Red Angels), porque a Bia teve contusão e estão segurando um pouco mais. Perante os problemas do masculino, esse nosso é o mínimo. A Marta está confirmada e virá no prazo estabelecido" garantiu.

Ele acredita que vai contar com as 18 atletas convocadas na Olimpíada. "O maior problema é a recuperação de atletas, que estão em fase final de recuperação. A antecedência da lista nos obriga a fazer uma lista assim, que consegue cercar", lamentou.

O Brasil está no Grupo A da Olimpíada e abre a competição dois antes da cerimônia de abertura. Em 3 de agosto, às 16h, joga contra a China, no Engenhão. No sábado, dia 6, encara a Suécia no mesmo estádio. Depois, no dia 9, recebe a África do Sul na Arena Amazônia. Avançam os dois primeiros de cada grupo, mais os dois melhores terceiros colocados.

Confira a convocação:

Goleiras - Bárbara e Aline (ambas da seleção permanente);

Zagueiras - Bruna Benites (seleção permanente), Rafaelle (Changchun Yatai, China), Mônica (Orlando City) e Érika (PSG);

Laterais - Fabiana (Dalian Quanjian, China), Tamires (Fortuna Hjorring, Dinamarca) e Poliana (Houston Dash, EUA);

Meias: Thaisa, Formiga (ambas da seleção permanente), Andressinha (Houston Dash) e Marta (Rosengard, Suécia)

Atacantes: Debinha (Dalian Quanjian), Raquel (Changchun Yatai), Bia Zaneratto (Hyundai Steel Red Angels, Coreia do Sul), Andressa Alves (Montepellier) e Cristiane (PSG).

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