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Em 2019, o segundo-sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), Manoel Silva Rodrigues, foi detido na Espanha com cerca de 37 kg de cocaína em aeronave de apoio da comitiva presidencial. Condenado por tráfico internacional de drogas, o brasileiro cumpre prisão no país europeu, no entanto, continua recebendo seus rendimentos de quase R$ 8 mil, de acordo com o Portal da Transparência.

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Manoel continua recebendo seu salário de segundo-sargento da FAB. Foto: Reprodução Redes Sociais

À época do crime, Manoel integrava uma comitiva de 21 militares que acompanhava a comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na reunião do G-20, que seria realizada no Japão. Porém, foi pego com a droga no aeroporto de Sevilha, Espanha, no ato ilícito conhecido popularmente como ‘mula’. Durante o julgamento, o sargento se disse arrependido e relatou ter transportado a cocaína porque seu salário não era “muito alto” e ele enfrentava “dificuldades financeiras”.

Diante a confissão e arrependimento do brasileiro, ele teve a pena atenuada e pegou seis anos e um dia de prisão. No entanto, apesar de estar preso na Espanha, Manoel continua recebendo seu salário como oficial da FAB. De acordo com o Portal da Transparência,  o sargento ainda consta como militar da ativa no Brasil com salário mensal bruto de R$ 7.965,90. Após deduções, o valor passa para R$ 6.343,11, fora verba indenizatória de R$ 321.

Ainda em 2019, a FAB abriu um processo de exclusão do oficial, o desligamento só acontee após o trânsito em julgado (quando não cabe recurso) do processo judicial. Em nota oficial enviada ao portal UOL, a instituição informou que: "Os autos foram encaminhados para a Auditoria Militar competente, que enviou para o Ministério Público Militar, a quem coube oferecer a denúncia, estando a ação penal em curso, conforme determina o Código de Processo Penal Militar. A exclusão do militar a bem da disciplina só será aplicada ao militar após ter sido condenado à pena restritiva de liberdade individual superior a dois anos, em sentença transitada em julgado, conforme determina o Estatuto dos Militares".

Nesta quarta-feira (1º), a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) começou a convocar os donos de celulares recuperados pelo serviço Alerta Celular para o 4º mutirão de entrega. Neste ano, a parceria com a Polícia Militar (PMPE) restituiu 489 aparelhos roubados, perdidos e furtados.

A contadora Dylane Santos foi um dos 50 convocados para reaver o patrimônio na sede da PCPE, área Central do Recife. Ela foi assaltada em dezembro de 2019, quando foi abordada por um homem armado que cruzava a Avenida Boa Viagem, na Zona Sul, de bicicleta.

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Após a perda, ela prestou queixa na delegacia do bairro, onde foi orientada a também se cadastrar virtualmente no Alerta Celular. “Eu tinha nem mais esperança de acharem esse celular. Agora eu vejo que o serviço realmente funciona e acredito que vai diminuir o número de pessoas que compram celular de uma procedência duvidosa”, constatou.

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Em julho do ano passado, o filho do operador de sala de máquinas Euclides de Melo, na época com 9 anos, perdeu o celular que havia ganho de aniversário, em Vila Rica, em Jaboatão dos Guararapes. O pai conta que também se surpreendeu com a resposta das autoridades.

“Como não foi roubo, eu achava mais difícil. Foi uma surpresa, um ano que ele perdeu e eu não esperava que fosse recuperar o aparelho", confessa. Os demais proprietários receberam intimação com informações de como será a retirada em delegacias seccionais e circunscricionais da Região Metropolitana do Recife (RMR), assegura a PCPE.

Reflexo dos quatro anos de programa

De janeiro a julho deste ano, 22.290 roubos e furtos do dispositivo foram registrados em Pernambuco. Em 2017, ano de lançamento do Alerta Celular, foram registrados 61.162 casos. O secretário executivo de Defesa Social, Rinaldo de Souza, apontou a queda de 46% nos índices.

Desde 2017 até o último dia 15, mais de 37.500 mil aparelhos foram recuperados pelo programa. O secretário reforça que o cadastro é uma forma da sociedade participar do combate ao crime, sobretudo em relação à venda irregular.

Ao todo, 570.226 mil aparelhos foram cadastrados no Estado. Contudo, Rinaldo cobra mais participação e explica que o índice representa apenas 6% dos aparelhos em circulação.

O cadastro no site do Alerta Celular é concluído após preenchimento de um formulário com dados pessoais e o IMEI de 15 digítos. A sequência numérica é informada na caixa do aparelho, na nota fiscal e também pode ser obtida na tela ao digitar *#06#. A Secretaria de Defesa Social (SDS) disponibiliza a central de atendimento, das 8h às 17h, através do telefone (81) 98494-3219. 

Com mais apreensões de celulares nas mãos de criminosos e receptadores, as delegacias de Casa Amarela e Salgueiro receberam o prêmio "Destaque Alerta Celular", junto com o 16º Batalhão da PM, no bairro de São José, e o Batalhão de Choque, na Madalena.

A Controladoria Geral da União (CGU) determinou que o Exército forneça, no prazo máximo de 20 dias, extratos do procedimento administrativo que livrou o ex-ministro da Saúde e general da ativa, Eduardo Pazuello, de punição por ter participado de um ato político no dia 23 de maio, no Rio de Janeiro, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A decisão enviada à Folha de São Paulo derruba, em parte, a determinação do Exército de impor sigilo de 100 anos sobre o caso. Para a manutenção do sigilo, o Exército afirmou que a publicidade dos documentos irá afetar a imagem do comandante da Força, o general Paulo Sérgio Nogueira, além de ter reflexo nos preceitos da hierarquia e disciplina.

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O comandante do Exército alerta que defendeu a manutenção do segredo para preservar a intimidade, vida privada, honra e imagem de Pazuello, "bem como resguardar os preceitos constitucionais da hierarquia e da disciplina, no âmbito das Forças Armadas", diz o texto.

A participação de militares da ativa em atos políticos é proibida, segundo consta no Estatuto dos Militares, desde 1980. No entanto, mesmo com o já ex-ministro não seguindo a determinação em maio deste ano, quando subiu no palanque de Bolsonaro no Rio de Janeiro, o general Paulo Sérgio Nogueira cedeu à pressão do presidente da República e não puniu Pazuello.

Durante visita ao Recife nesta segunda-feira (16), o ex-presidente Lula (PT) afirmou que as Forças Armadas têm o seu papel definido na constituição e que, se eleito em 2022, vai fazer com que esse papel seja cumprido. "As Forças Armadas existem para defender a soberania nacional contra possíveis inimigos externos", salienta.

"Ela tem que tomar conta da nossa fronteira terrestre, marítima, do espaço aéreo e precisa proteger o povo brasileiro. É isso que ela precisa fazer, e não se meter em política. Se quiser se meter, tire a farda, vire um cidadão comum e pode ser candidato a qualquer coisa", defende o petista.

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Lula afirmou que não está em conversa com nenhum integrante das Forças Armadas para um possível apoio em 2022 e que eles devem respeitar a Constituição. "Quando eu ganhar eu vou conversar, porque vou ser chefe deles e vou dizer o que penso e qual o papel deles", assegura.

O ex-presidente ainda aproveitou para falar que quase seis mil militares estão em cargos de confiança no governo de Jair Bolsonaro (sem partido) por incompetência do presidente. "Ele adora ter contato com essa gente. São milicianos, aposentados das Forças Armadas, e eu sinceramente acho que o que ele está fazendo com as Forças Armadas é um desprestígio à instituição. Eu quero que elas sejam fortes, estejam bem preparadas. O que não pode é um presidente ficar dando emprego, que é da área pública e civil, colocando militar da reserva. Tem mais coronéis e generais no governo do que nos quartéis", pontua. 

Para o ex-presidente Lula, o número de militares no governo acontece porque o Bolsonaro é "medroso". 

Na manhã desta terça-feira (10), foi realizado o desfile de veículos militares blindados em Brasília. O evento, que contou com a presença de 152 veículos, tinha entre eles um tanque que chamou a atenção dos internautas por soltar bastante fumaça preta, fazendo com que as pessoas no Twitter pedissem para o apresentador Luciano Huck ajudar com o seu quadro "Lata Velha".

No quadro do programa Caldeirão do Huck, o apresentador global recupera veículos usados e corroídos pelo tempo. Neste caso, os internautas pediram para que o carro de combate leve, ou tanque leve SK-105 Kürassier, produzido desde os anos 1970, fosse renovado. 

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A #LataVelha está entre os principais assuntos do Twitter desde o fim do desfile, que serviu para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebesse um convite para participar do dia de Demonstração Operativa da Marinha, no próximo dia 16 de agosto.

Confira algumas das publicações:

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 O músico Fabiano Leitão, conhecido nas redes sociais como TromPETISTA, foi detido na manhã desta terça-feira (10), durante o desfile militar na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O artista, famoso por se apresentar com seu instrumento em atos de esquerda, foi impedido de se manifestar durante a passagem do comboio.

Ao LeiaJá, a assessoria de imprensa da Polícia Militar do Distrito Federal informou que Leitão foi conduzido para a 5ª Delegacia de Polícia, localizada no bairro da Asa Norte. De acordo com agentes da delegacia, ele já foi liberado.

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“Fabiano Leitão, nosso querido Trom_Petista Vermelho, foi levado pela polícia para alguma delegacia em Brasília. Estou em busca de mais informações e atualizo assim que tiver + detalhes. Desde já, meu repúdio à repressão política e minha solidariedade ao Fabiano”, publicou o deputado Alencar Braga (PT-SP), em suas redes sociais.

De acordo com o senador Rogério Carvalho (PT-SE), a abordagem ao músico se deu com base na Lei de Segurança Nacional. "A utilização da Lei de Segurança Nacional para prender o tromPTISTA Fabiano Leitão @TromPTista é a prova cabal do governo autoritário de Bolsonaro. 5a Ditadura nunca mais”.

Por meio de nota, a Polícia Civil alegou que Leitão foi detido por "desobediência", ao se colocar na frente de um dos tanques para impedir a passagem do veículo. Segundo as informações oficiais, o militante teria resistido à contenção. "Ele foi conduzido para a 5ª DP para providências cabíveis. Foi tombado termo circunstanciado pelo delito de desobediência. O autor comprometeu-se a comparecer ao Jecrin quando for intimado", conclui o comunicado.

A Promotoria de Justiça Militar de São Paulo denunciou o major da PM Silvano Ambrosio por determinar que dois policiais negros trocassem suas máscaras de proteção contra a covid-19, pretas, por equipamentos da cor branca sob o 'pretexto de que utilizadas eram imperceptíveis'. O Ministério Público imputa a Ambrosio quatro atos de injuria racial praticada quatro vezes contra o cabo Leandro Soares de Souza e o soldado Flávio Antônio da Costa Romão.

"O denunciado, ao determinar que os policiais militares utilizassem máscaras brancas a pretexto de que as máscaras pretas utilizadas por eles eram imperceptíveis, não agiu com finalidade correcional, e sim com o único propósito de ofender a dignidade e o decoro do Cb PM Souza e do Sd PM 2ª Cl Romão, utilizando elemento referente a cor das vítimas, notadamente porque não há nenhum regulamento da Polícia Militar que exija a utilização de máscara na cor branca ", registra a denúncia.

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A peça foi apresentada à 3ª Auditoria de Justiça Militar do Estado no último dia 20 e narra que os crimes imputados a Ambrosio ocorreram no dia 22 de setembro de 2020, quando o major foi rondar Souza e Romão.

Após o cabo e o soldado se apresentarem para fiscalização, Ambrosio já disse a um dos policiais: "nem vem se apresentar todo cagado". Em seguida, o denunciado passou a perguntar, de forma ríspida segundo a promotoria, 'cadê a máscara?', em referência à proteção contra a covid-19. Os PMs no entanto já utilizavam o equipamento, na cor preta.

"Mesmo sendo evidente que o Cabo e o Soldado usavam máscaras na cor preta, o denunciado continuou repetindo a pergunta por várias vezes, aos gritos, dando a entender que sequer enxergava as máscaras por serem do mesmo tom de pele das vítimas. Os policiais responderam que estavam utilizando máscaras, oportunidade em que o denunciado determinou, ainda aos gritos, que as máscaras fossem trocadas por outras de cor branca, pois as utilizadas eram imperceptíveis. O fato foi presenciado por várias pessoas que estavam na via pública, causando nítido constrangimento e abalo emocional às vítimas", descreve o promotor.

Após tal primeiro episódio, Ambrósio abordou os PMs injuriados uma segunda vez, quando a dupla parou para trocar o pneu da viatura. De acordo com a promotoria, em tal momento, 'agindo dolosamente', Abrosio novamente injuriou os PMs, dizendo novamente que os policiais não estavam usando máscaras, a despeito de estarem utilizando os equipamentos na cor preta. Um dos PMs chegou a chorar em razão do epiósio, cogitando registrar boletim de ocorrência sobre o caso.

Ainda de acordo com a denúncia, o major disse que iria comunicar os PMs disciplinarmente por não estarem usando máscaras brancas e determinou a um tenente a substituição das máscaras dos policiais por máscaras brancas. Ambrosio somente deixou o local quando Soares e Romão colocaram as máscaras brancas.

Depois do período de ditadura no Brasil, nunca os integrantes das Forças Armadas tiveram tanto espaço no governo federal, como acontece no nomento. No primeiro escalão, dos 23 ministros, seis são militares. Em último levantamento, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que existem mais de 6 mil militares da ativa e da reserva em cargos civis no governo Bolsonaro. 

Esse número representa mais que o dobro do que havia no governo Michel Temer, com 2.765. O TCU aponta que de 2016 a 2020, houve um aumento de 3.200 militares compondo cargos civis do governo. 

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Contra essa militarização do governo, a deputada Perpétua Almeida (PCdoB) protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC), nesta última quarta-feira (14), que estabelece regras para que militares das Forças Armadas consigam ocupar cargos no governo federal. 

A proposta estabelece que militares com menos de 10 anos de serviço deverão ser afastados da atividade para poder ocupar o cargo. Já integrantes das Forças Armadas com mais de dez anos de serviço terão de passar para a inatividade, de forma automática, logo na posse.

Ex-ministros

Cinco ex-ministros da Defesa assinaram uma nota em defesa das Forças Armadas como instituições de Estado que, para eles, não se confundem com governos, "pois sua razão de ser é a defesa da Pátria e da soberania".

"A proposta de emenda constitucional apresentada pela deputada Perpétua Almeida propõe, em boa hora, a regulamentação da participação de militares da ativa em funções de governo, separando aquelas de natureza técnica e que podem ser atribuídas a militares, daquelas que permitam o risco da politização das Forças Armadas", diz a nota.

Os ex-ministros apontam, ainda, que essa politização traz consequências nocivas para estas instituições e para o País. "A tramitação da matéria, em frutífero diálogo entre os parlamentares e as Forças Armadas, fortalecerá a democracia", pontuam. Assinam a nota Aldo Rebelo, Celso Amorim, Jaques Wagner, Nelson Jobim e Raul Jungmann.

Bolsonaro e, como gosta de chamar, seus militares. Foto Isaac Nóbrega/PR

Datafolha

No fim da noite do último domingo (11), a pesquisa Datafolha revelou que 58% dos brasileiros não querem que militares trabalhem em funções da administração pública e se envolvam em atos políticos. Esse número era de 54% em maio deste ano e de 52% no mesmo período de 2020.

Militares do primeiro escalão do governo Bolsonaro

Dos 23 ministros, seis integram as Forças Armadas do Brasil. 

Ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República: Augusto Heleno (General do Exército)

Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação: Marcos Pontes (Tenente-coronel da Força Aérea Brasileira)

Ministro de Minas e Energia: Bento Albuquerque (Almirante de Esquadra brasileiro)

Ministro da Infraestrutura: Tarcísio de Freitas (Militar da reserva)

Ministro da Secretaria de Governo: Luiz Eduardo Ramos (General do Exército)

Ministro-chefe da Casa Civil: Walter Braga Netto (General do Exército)

Na manhã desta quarta-feira (31), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou um vídeo em que comemora o golpe militar de 1964 ao lado do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em tom de propaganda, com fogos e poucos manifestantes, as imagens feitas em 2014 celebram os 50 anos da ditadura, que hoje completa 57.

Apesar de gravado há sete anos, o então deputado já se apoiava no negacionismo e distorceu fatos para parabenizar os militares por salvar o Brasil de uma 'cubanização'. Após homenagear o período de exceção ao lado dos filhos Flávio e Eduardo, ele faz críticas à gestão do PT.

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"Essa data tem que ser resgatada, nós não podemos deixar na mão desse povo, que usa as armas da democracia para golpeá-la. Não acreditamos nessas urnas eletrônicas e não acreditamos nessa turma que conduz o destino do nosso país para o abismo", disse Jair, que destacou, "7 de setembro nos deu a Independência, 31 de março a Liberdade".

Aposentado como capitão com apenas 33 anos, Bolsonaro deixou as Forças Armadas com status de terrorista ao articular um atentado que explodiria unidades militares no Rio de Janeiro.

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Na madrugada desta sexta (5), um policial militar foi morto por um colega de corporação após uma discussão, em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba, no Paraná. Segundo a polícia militar do estado, eles integravam a mesma equipe e estavam voltando de uma ocorrência de roubo.

Depois de uma discordância sobre a velocidade que um dos dois imprimiu ao carro em que estavam, eles desceram do veículo e iniciaram uma luta corporal. Foi quando o soldado Elias Postanovski, de 31 anos, atirou no rosto do também soldado Lécio Tadeu dos Santos, de 42 anos, que conduzia o veículo. A vítima morreu no local.

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Postanovski, integrante da corporação desde 2012, foi preso em flagrante por um terceiro policial, que não conseguiu separar a briga. O suspeito foi levado para o 17° batalhão, em Piraquara, e deve responder pelo crime de homicídio.

A Polícia Federal em Pernambuco confirmou que a vacina contra a Covid-19 chegará no Aeroporto dos Guararapes, localizado na Zona Sul do Recife, na noite desta segunda-feira (18). Foi montado um planejamento operacional para o recebimento das doses com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar. 

Se tudo der certo, a vacinação em Pernambuco deve começar ainda nesta segunda-feira (18), com profissionais de saúde do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), localizado em Santo Amaro, àrea central do Recife. Ainda não se sabe o horário e quantas pessoas serão imunizadas.

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A discussão que o presidente Jair Bolsonaro quer impor à população sobre a obrigatoriedade ou não de se tomar a vacina contra a Covid-19 é uma falsa polêmica na história do chefe do Executivo. Militar de formação, Bolsonaro teve de se vacinar em 1974, quando ingressou na Academia Militar das Agulhar Negras. Não se tratava de opção. Desde o início dos anos 1970, militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica são obrigados, por lei, a se imunizar, "visando ao controle, à eliminação e à erradicação de doenças imunoprevisíveis".

Essa determinação tem sido regulamentada e atualizada por seguidos decretos ao longo dos anos, com o "Calendário de Vacinação Militar". Hoje são exigidas 11 doses de nove vacinas aos militares, uma lista que vai desde as tradicionais fórmulas contra difteria, tétano, sarampo, coqueluche, caxumba, rubéola e febre amarela, até hepatite B.

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A ordem abrange ainda quem está entrando para o ensino militar, em escolas militares, além do serviço militar obrigatório. Quem tem de 14 a 19 anos, ao ser incorporado pela Força, também precisa tomar a vacina contra o vírus HPV.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em evento militar em Guaratinguetá (SP) nesta sexta-feira, 27, o presidente Jair Bolsonaro reforçou seu discurso em defesa da liberdade. Exaltando as Forças Armadas, ele afirmou que a liberdade da população "passa" pelos militares.

"Só nós militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica podemos dizer aos 210 milhões de habitantes que a liberdade do nosso povo passa por nós", disse. Em seguida, fez críticas indiretas à esquerda. "Nós, com o sacrifício da própria vida, defenderemos esse bem maior de um povo. Um povo que nasceu e será livre, que jamais permitirá que a cor da sua bandeira seja mudada", declarou.

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"Tenho certeza que há poucos anos as Forças Armadas representavam outra coisa para quem estava no governo. Hoje é exatamente o contrário. Vocês são o nosso oxigênio. A vocês também devemos lealdade e reconhecimento, por isso, estou aqui", afirmou.

Para uma plateia de formandos da Escola de Especialistas de Aeronáutica, Bolsonaro destacou que acredita que o País está no "caminho certo". "Estamos mudando o destino do Brasil apesar das graves adversidades porque temos um povo maravilhoso ao nosso lado e umas Forças Armadas que tem um dever constitucional e lealdade a seu povo."

Nesta sexta-feira, o chefe do Executivo participou da cerimônia de graduação de mais de 400 novos sargentos da Aeronáutica. Acompanharam o evento junto ao presidente os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno. O filho 03 do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), também estava presente. Bolsonaro deve retornar à Brasília por volta das 14h.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou nesta quinta-feira (19) o maior investimento militar desde o fim da Guerra Fria no Reino Unido, que incluirá um comando espacial, uma agência de inteligência artificial e uma força cibernética. "São tecnologias que vão revolucionar a guerra", disse Johnson.

Estimado em £ 16,5 bilhões (por volta de R$ 116,7 bilhões) para os próximos quatro anos, o plano foi apresentado por Johnson ao Parlamento por videoconferência, direto de Downing Street. O premiê está em quarentena, após ter mantido contato com um deputado que teve diagnóstico positivo para o novo coronavírus. "Decidi que a era dos cortes na Defesa deve terminar agora", disse Johnson. "Tomei essa decisão em meio à pandemia porque a defesa do país deve ser a prioridade."

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Junto com sua promessa eleitoral de aumentar o orçamento militar britânico anual em 0,5% acima da inflação, esse investimento adicional sem precedentes nos últimos 30 anos significa £ 24,1 bilhões (R$ 168 bilhões) a mais para as Forças Armadas do Reino Unido.

O plano levará o orçamento militar a £ 190 bilhões (R$ 1,3 trilhão) nos próximos quatro anos, reforçando a posição do Reino Unido como o país europeu que mais gasta em Defesa - por volta de 2,2% do Produto Interno Bruto, e o segundo na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), atrás apenas dos Estados Unidos.

A oposição não gostou. Em meio a uma pandemia que já matou pelo menos 53 mil britânicos e a pior recessão da história recente, o líder oposicionista, Keir Starmer, perguntou "como esse plano será pago". "Haverá endividamento adicional, ou aumento de impostos, e, se sim, quais, ou o dinheiro terá que vir de outros ministérios?", questionou o parlamentar.

Johnson não quis responder se os fundos procederão de um corte na generosa ajuda britânica ao desenvolvimento, atualmente fixada em 0,7% do PIB.

Com ameaças crescentes de países como Rússia e China, "a situação internacional é mais perigosa e intensamente competitiva do que em qualquer momento desde a Guerra Fria, e o Reino Unido deve ser fiel à sua história e apoiar seus aliados", disse o primeiro-ministro, em um aparente aceno para o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.

Diante de novas ameaças como ataques cibernéticos, o Reino Unido também pretende "ser um pioneiro em novas tecnologias", declarou, anunciando a criação de uma nova agência dedicada à Inteligência Artificial, uma Força Cibernética Nacional e um novo "Comando Espacial" para lançar seu primeiro foguete em 2022.

Segundo o vice-diretor-geral do Instituto Royal United Services para Estudos de Defesa e Segurança, Malcolm Chalmers, o plano anunciado pelo primeiro-ministro britânico significa que o Reino Unido manterá sua posição de potência militar de médio escalão ao lado de nações como França, Alemanha e Japão, mas ainda atrás dos EUA e da China. "Isso é um recado do governo para dizer que, mesmo com a saída da União Europeia, o Reino Unido ainda é um forte membro da aliança e que mantém uma forte influência, como ocorre há décadas", disse. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um salvamento no mar comoveu os italianos neste fim de semana. O militar Aurelio Visalli, de 40 anos, segundo chefe da Guarda Costeira de Milazzo, na Sicília, morreu afogado neste sábado (26) após salvar duas pessoas em sua área de atuação.

O corpo do militar foi localizado pela própria Guarda Costeira na manhã deste domingo (27), após intensas buscas, e agora uma investigação foi aberta para verificar se o barco usado por ele e seus companheiros estava equipado com todos os itens de segurança necessários.

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Visalli salvou um adolescente de 15 anos e uma outra pessoa, que não teve a idade revelada. O ministro da Defesa da Itália, Lorenzo Guerini, prestou condolências "à família e à Guarda Costeira" nesse momento difícil.

"Ele morreu para salvar a vida de dois banhistas em dificuldade em Milazzo. Lembramos ele e todos as pessoas que colocam seu compromisso e a sua vida ao serviço dos cidadãos e das instituições", acrescentou Guerini. 

Da Ansa

Um oficial francês que atuava em uma base da OTAN na Itália foi preso em 21 de agosto em Paris sob a acusação de espionagem para "uma potência estrangeira", informaram fontes judiciais neste domingo (30) após uma reportagem da rádio Europe 1.

"O que posso confirmar é que um alto oficial está sendo formalmente processado por um ataque à segurança", informou ministra da Defesa da França, Florence Parly, ao programa "Le Grand Rendez-vous (o grande encontro)", da rádio Europe 1, à emissora CNews e ao jornal Les Echos, sem dar detalhes sobre o caso.

De acordo com a Europe 1, esse oficial foi recentemente acusado de traição em benefício da Rússia. Ele é suspeito de ter fornecido documentação ultrassecreta aos serviços secretos russos, afirmou a rádio em seu site.

O homem foi detido pelos serviços de contra-espionagem da Direção-Geral de Segurança Interna (DGSI), no momento em que se preparava para voltar à Itália no final das suas férias na França, e colocado em prisão provisória no presídio de Santé, em Paris, ressaltou a Europe 1.

O Ministério da Defesa somente confirmou que um "alto funcionário destacado no exterior" havia sido detido "por atos cuja natureza pode causar sérios danos à segurança".

"Foi a França que tomou a iniciativa deste processo judicial", explicou Parly, observando que seu ministério apresentou o caso ao promotor, de acordo com o artigo 40 do Código de Processo Penal, que exige que a autoridade pública denuncie judicialmente qualquer crime ou infração de que tenha conhecimento.

Segundo fonte judicial, o oficial francês denunciado na Justiça foi preso por "conluio com uma potência estrangeira".

São raros os processos contra militares franceses por espionagem para a Rússia, chegando a uma dúzia desde a Guerra Fria.

Em julho deste ano, dois ex-agentes da inteligência (DGSE) foram condenados por traição em benefício da China.

Um ex-militar do Exército foi preso na noite dessa quarta-feira (19), por suspeita de estuprar, pelo menos, duas sobrinhas menores de idade. O homem, de 31 anos, foi apreendido no Realengo, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Atualmente, as vítimas têm 14 e 20 anos, mas as investigações apontam que a mais velha foi abusada dos 10 aos 13. Os crimes de pedofilia e estupro de vulnerável foram revelados através de uma carta escrita pela mais nova.

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Após a repercussão no ciclo familiar, a outra vítima tomou coragem para acusar o tio, que já possuía um mandado de prisão preventiva em aberto. Após a captura, ele foi encaminhado para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV).

O chefe-maior corporativo do Exército Italiano, Roberto Caldarulo, se disse "sortudo" ao ter sobrevivido às explosões na área portuária de Beirute, no Líbano, ocorridas na última terça-feira (4).

"Lembro de um estrondo fortíssimo, indescritível. Os fatos ocorriam sucessivamente e muito rapidamente. Logo após a explosão, houve um momento de perplexidade e fizemos um controle entre nós para ver se alguém estava pior que os outros e nos acalmamos. Eu nem percebi que tinha me cortado. Tinha um pouco de sangue nas mãos, mas nada muito grande. Não foi uma boa experiência, mas nós fomos sortudos. Infelizmente, outras pessoas não foram", disse o líder dos militares italianos no país.

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Assim como ocorre com outras nações, os italianos fazem parte da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), que ajuda no processo de pacificação do país desde os anos 2000. Conforme dados do governo, apenas dois militares italianos - um deles, Caldarulo - ficaram feridos sem gravidade.

"Os socorros foram quase imediatos mesmo que as estradas não estivessem muito praticáveis. A coisa bonita foi ver a coluna do contingente italiano da Unifil vindo nos buscar. Foi belíssimo. Uma viagem um pouco longa, chegamos na base já ao amanhecer", disse ainda.

Caldarulo ainda ressaltou que os militares estavam tendo "um dia normal" no âmbito das atividades da Unidade Conjunta de Operações Multimodais (JMUT, na sigla em inglês). Eles atuam na entrada e saída de equipamentos e transportes para locais de operações da Unifil e estavam em um "dia de máxima serenidade".

Até o momento, o governo do Líbano confirma quase 140 mortos e mais de cinco mil feridos nas explosões que atingiram o porto da capital libanesa. Ainda há cerca de 300 mil desabrigados e os danos financeiros estão estimados em US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15,8 bilhões). 

Da Ansa

Após ser "descoberta" como mulher trans, a major do Exército Renata Gracin foi atacada e fez um desabafo nas redes sociais, onde recebeu apoio. Ela formou-se em 2004, na Infantaria da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), e provocou indignação de militares por não ter dado baixa no cargo após ter mudado de gênero.

Em sua conta no Facebook, Renata, que antes era conhecida como major Seixas, lamentou os insultos e garantiu que seguirá na luta por direitos, e pela pauta LGBTQI+. "O dia que eu sabia que iria chegar, chegou! Estou sendo exposta em grupos de WhatsApp do Brasil todo, o que não me abala. Sou uma lutadora da causa LGBTQI+ e defensora dos direitos humanos. Sou Major do Exército Brasileiro e agora minha luta continua...", publicou.

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Mesmo com a maioria dos comentários em apoio, alguns perfis expuseram opiniões preconceituosas, na tentativa de abalar a militar. "Ridicularizando a FORÇA, seja feliz com sua escolha sem ridicularizar o EB. Bom salário e status é o que te atrai e não a sua luta LGBT", comentou um usuário da rede.

Contudo, tais comentários foram suplantados pela maioria, que defendeu a trajetória de Renata e exaltou a importância da representatividade em todos os espaços. "Você não está só nessa luta, Renata! Ser mulher, tornar-se mulher, é viver fazendo política! Nesse nosso Brasil que nos envergonha mundialmente, ser LGBTQI+, mulher, preto, indígena, pobre, artista...é RESISTÊNCIA. Vamos resistir. Estamos juntas!"; "Não se abale, você é motivo de orgulho pra muita gente", comentaram simpatizantes.

A filha do ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, foi nomeada para cargo de supervisora da Diretoria de Gestão de Pessoas da Empresa Pública de Saúde do Rio de Janeiro S.A., a RioSaúde. A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Rio de Janeiro desta quinta-feira (23).

A RioSaúde é uma empresa pública que administra várias unidades da rede de saúde, inclusive o hospital de campanha. 

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A nomeação de Stephanie dos Santos Pazuello, retroativa a 6 de julho, é encarada como mais um movimento do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) pelo apoio da família Bolsonaro. Crivella vai buscar a reeleição em 2020.

Stephanie não é a única filha de ministro militar a ocupar um cargo público. Adriana Villas Bôas, filha do ex-comandante do Exército e assessor especial da Presidência Eduardo Villas Boas, assumiu a coordenação das Pessoas com Doenças Raras na Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência. O salário é de R$ 10,4 mil.

Isabela Oassé de Moraes Ancora Braga Netto, filha do ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, desistiu de ocupar uma vaga na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) após a repercussão negativa. O nome já havia sido aprovado pela Casa Civil, comandada pelo seu pai.

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