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Novamente em Minas Gerais, a presidente Dilma Rousseff participou de mais uma cerimônia de entrega de máquinas do PAC Equipamentos, nesta quarta-feira (26). Em Betim, foram conferidas as chaves de 138 caminhões-caçamba, 64 motoniveladoras e 24 caminhões-pipa. Ao todo, 209 municípios foram beneficiados.

“Esse programa tem um papel muito importante, porque confere aos prefeitos a autonomia para fazer aquilo que a população pede. Essas máquinas são usadas, entre outras coisas, para recuperar as estradas vicinais e melhorar o escoamento da produção rural”, salientou Dilma, que lembrou que 87% de todo a produção rural do país é feita em municípios pequenos, por isso eles recebem atenção especial no programa.

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A presidente também negou que haja em benefício apenas dos aliados políticos. “O governo preza pelo critério republicano. Não olhamos opção partidária, futebolística, nem muito menos religião. E isso é uma evolução no país. Eu não distribuo máquinas considerando se eu gosto ou não do prefeito. Ele foi eleito pelo povo e por isso tem o poder de receber um tratamento igual”, considerou.

O governo de Minas Gerais divulgou nota hoje rebatendo ataques feitos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva às gestões do PSDB no Estado, iniciadas com o atual senador Aécio Neves, provável candidato tucano à Presidência. Em evento realizado em Belo Horizonte para comemorar os 34 anos do PT, no qual lançou a candidatura do ex-ministro Fernando Pimentel ao governo mineiro, Lula teceu diversas críticas à administração estadual e chegou a dizer que o "dinheiro do governo federal" é que custeia "cada política" do Executivo mineiro.

Entre outros pontos, Lula acusou o governo mineiro de não fazer o projeto para expansão do metrô da capital, um dos principais motivos de críticas do tucanato aos governos de Lula e da presidente Dilma Rousseff. "É importante deixar claro que a obra do metrô é de inteira responsabilidade do governo federal, sendo que a última ampliação ocorreu ainda durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso", ressalta a nota do Executivo mineiro, comandado pelo tucano Antonio Anastasia, apadrinhado político de Aécio. "Nos últimos anos, sob a gestão petista, a obra ficou totalmente parada, comprometendo a mobilidade urbana na terceira maior região metropolitana do país", acrescenta o texto.

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A nota afirma ainda que, em 2008, proposta de ampliação do metrô feita pelo governo mineiro, na ocasião comandado por Aécio, foi "ignorada" pelo então presidente Lula. E que apenas em 2012 a União "concordou com a colaboração do Estado, que assumiu a responsabilidade de coordenar a elaboração dos projetos de engenharia". E salienta que o convênio para a confecção destes projetos só foi assinado pelo governo federal no ano passado, com previsão de conclusão do material para abril.

O Executivo mineiro ainda rebateu acusações feitas por Lula na sexta-feira (14) de que o governo estadual se "apropriou" de programas federais, citando textualmente o Luz de Minas e o Clarear. A nota cita este último e o Luz para Todos, do governo federal, salientando que são "absolutamente distintos". "Clarear é um programa de eletrificação urbana executado com 100% de recursos da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais). Já o Luz para Todos é um programa de eletrificação rural, que não é executado apenas com investimentos do governo federal". Conforme nota, dos investimentos de R$ 3 bilhões feitos no programa entre 2004 e 2011, 77% partiram do Estado.

Na primeira visita oficial a um estado em 2014, Dilma Rousseff já deu o tom de como será o discurso no ano das eleições. A presidente enfatizou as ações do governo federal e as parcerias com as gestões estaduais e municipais, independentemente de questões partidárias. Ela também fez questão de citar o aumento de investimento, nesse caso, referente ao setor de infraestrutura.

O compromisso desta sexta-feira (17) foi em Belo Horizonte (MG), o anúncio de investimento referente ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para intervenções na capital e região metropolitana a fim de melhorar o tráfego de veículos. Na ocasião, Dilma reforçou a importância do trabalho conjunto entre governos. “Mesmo que seja uma atribuição dos estados e municípios, o governo federal não pode pensar como se pensou no passado: que poderia ter uma atitude do tipo Pôncio Pilatos, de lavar as mãos diante do problema. Isso porque a questão de transporte e mobilidade urbana exige volumes expressivos de recursos. Esses volumes expressivos têm de ser alocados em conjunto para que o desenvolvimento ocorra”, frisou.

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Dilma aproveitou a oportunidade para anunciar que nos quatro anos de governo, o volume de recursos para mobilidade vai ultrapassar a casa dos R$ 140 bilhões. “Uma questão grave no Brasil, é que paramos uma época de investir. Não se investia no Brasil. Tanto é assim que só no meu governo conseguimos elevar esse investimento a uma cifra, que começa a resolver o problema. Não estou dizendo que resolve totalmente o problema, mas que começa a resolvê-la”, considerou.

Durante a cerimônia, a Prefeitura de BH, o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal assinaram um contrato de financiamento para obras de mobilidade urbana do PAC Grandes Cidades e dois contratos de contrapartida do município para obras de mobilidade urbana, encostas, drenagem e pavimentação. Ao todo, são 19 empreendimentos que representam o investimento de R$ 5,41 bilhões no setor, com recursos federal, estadual, municipal e do setor privado.

O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, ressaltou a importância das obras de corredores exclusivos, VLTs e integração dos modais para melhorar o sistema de trânsito na cidade. "Sem transporte de massa de qualidade não há solução para os engarrafamentos que enfrentamos todos os dias em nossas cidades. A opção de não utilizar automóvel só irá acontecer quando nós tivermos um sistema de transporte público de qualidade, que ofereçam rapidez, conforto e segurança para os usuários".

De acordo com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, parte das obras estarão prontas até junho. "As obras previstas na Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo 2014 ficarão prontas a tempo. Essas obras já estão em andamento e uma parte já será entregue em fevereiro", garantiu.

A presidente Dilma Rousseff (PT) cumprirá agenda pública nesta sexta-feira (17), na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. No local, marcado para receber a chefe do executivo às 9h30 (horário de Brasília), a petista anunciará investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). 

Na cerimônia que deverá contar também com a presença de outras autoridades políticas a presidente divulgará ações voltadas para mobilidade urbana na cidade. À tarde, de volta a Brasília, ela se reúne com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, às 16h. 

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Depois de passar alguns dias sem participar de agendas públicas no final de 2013, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), visitará, nesta quinta-feira (9), ao lado do governador mineiro Antonio Anastasia (PSDB), obras rodoviárias no entorno do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins (MG). A fiscalização da construção do equipamento público será às 11h e em seguida.

Ao término da visita, Aécio Neves almoçará com o governador mineiro, em seguida, concederá entrevista coletiva à imprensa por volta das 13h30. 

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O presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, divulgou uma nota oficial nesta quarta-feira em que admite atraso no pagamento dos salários dos jogadores da equipe, mas também garantindo que a maior parte dos vencimentos dos funcionários do clube foram pagos. Além disso, ele garantiu que o problema "está longe de ser uma crise".

"Não é segredo que estamos atravessando um problema com relação aos salários dos jogadores, o que está longe de ser uma crise que uma parte da imprensa está ávida a jogar dentro do nosso clube. Informamos, ainda, que 95% dos funcionários já receberam os salários de dezembro, além do décimo terceiro", afirmou.

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Na última terça-feira, uma publicação de Diego Tardelli no Instagram, rede social de compartilhamento de fotos, provocou polêmica, em razão das expressões "E o salário ó" "O ó do borogodó". Posteriormente, porém, o atacante negou que estivesse reclamando da falta de pagamento do Atlético-MG.

Independentemente do desmentido, Kalil admitiu nesta quarta os problemas financeiros do clube e culpou, mais uma vez, a retenção pela Fazenda Nacional do pagamento do Shakhtar Donetsk ao clube pela contratação do meia Bernard por R$ 74 milhões. Desse montante, R$ 54 milhões estão bloqueados por causa de dívidas tributárias do clube.

"Esta situação, que nunca ocorreu nos cinco anos de nossa administração, está sendo imposta pelo bloqueio arbitrário do dinheiro resultante da venda do jogador Bernard. Desde o final de 2013, estamos apelando à presidenta Dilma Roussef e ao Partido dos Trabalhadores para que nos ajudem a resolver este impasse", afirmou.

Assim como aconteceu no início de dezembro, quando também admitiu os problemas financeiros, Kalil voltou a fazer um apelo para que a verba seja liberada, garantindo que o Atlético-MG não quer nenhum privilégio.

"Como já dissemos, não queremos nenhum privilégio, nem estádios e muito menos patrocínios. O que precisamos é que o trabalho sério e correto que vem sendo desenvolvido, com o cumprimento de todas as obrigações financeiras, inclusive tributos, não seja prejudicado por esta retenção. Estamos trabalhando arduamente, confiando que a bancada mineira do Partido dos Trabalhadores nos ajudará neste momento de dificuldade", comentou.

Com as dificuldades financeiras, o Atlético-MG ainda não anunciou a chegada de reforços para a temporada 2014, quando vai defender o título da Copa Libertadores, conquistado no ano passado. Além disso, a permanência de Ronaldinho Gaúcho, sem contrato e que interessa ao turco Besiktas, é uma incógnita.

Foi encontrado no início da tarde desta segunda-feira (30), em Virgolândia, no Vale do Rio Doce, o corpo de Elias Rodrigo Gandes de Souza, que estava desaparecido desde a última sexta-feira, quando uma tromba d`água devastou o município deixando duas pessoas mortas. O corpo, já em estado de decomposição, estava soterrado na lama e foi descoberto pela equipe do Corpo de Bombeiros que mantém 36 militares na região. "O corpo estava próximo da margem do Ribeirão Palmital. Conseguimos visualizar parte do corpo depois que um cheiro forte atraiu os bombeiros", explicou o tenente Carlos Henrique Viana que integra as ações no município.

O balanço divulgado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) contabiliza 22 mortes em Minas Gerais e outras 88 pessoas feridas. Há 3.015 desabrigados e 9.205 desalojados. Segundo os dados, 253 casas foram totalmente destruídas e 7.729 danificadas.

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A situação é crítica nos vales do Rio Doce e Mucuri onde 51 municípios decretaram situação de emergência. Minas também registra 330 pontes danificadas e outras 224 destruídas, o que atrasa ainda mais os trabalhos da Defesa Civil.

O governador Antonio Anastasia convocou reunião na tarde desta segunda-feira com representantes de diversas secretarias e de órgãos do Estado para um balanço da destruição dos últimos dias e a divulgação de ações imediatas de socorro à população. O governo também calcula um prejuízo de pelo menos R$ 40 milhões nas estradas mineiras. E se depender do clima instável, o quadro tende a piorar. Uma frente fria deve chegar a Minas Gerais nesta terça-feira, 31, trazendo temporais para as regiões sul, central, oeste e Triângulo Mineiro.

As chuvas em Minas Gerais já deixaram 21 mortos, 60 feridos, quase 7 mil desalojados e 2.640 desabrigados, de acordo com balanço da Defesa Civil estadual. As autoridades de segurança continuam monitorando os municípios mais atingidos pelas chuvas no estado, como os da região leste: Governador Valadares, Virgolândia, Aimorés, Conselheiro Pena e Mantena. Apesar disso, a expectativa é que as chuvas fortes que atingiram essas cidades nos últimos dias, deem uma trégua neste fim de semana.

Na maior parte de Minas a previsão é que o fim de semana tenha céu parcialmente nublado, no entanto, ocorrerão pancadas de chuva no setor central, noroeste, oeste, norte e nordeste do estado. As temperaturas durante o dia permanecerão elevadas, com máxima prevista de 33 graus Celsius (ºC) – na área leste e norte mineira. Nas regiões mais afetadas, as equipes da Defesa Civil continuam distribuindo roupas, calçados, cobertores, colchões e água.

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A última chuva forte registrada no estado foi na noite de quinta-feira (26) no município de Virgolândia, a 357 quilômetros (km) de Belo Horizonte. O temporal fez com que o córrego do Palmital transbordasse causando inundações em casas e em estabelecimento comerciais, além danos nas estradas. Em Virgolândia, que também está com fornecimento de água potável comprometido, duas pessoas morreram arrastadas pela enxurrada.

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O governo federal irá reforçar o apoio ao Governo de Minas Gerais para melhorar o atendimento às populações atingidas pelas fortes chuvas. Acompanhada de uma comitiva de ministros, a presidente Dilma Rousseff sobrevoou, nesta sexta-feira (27), as áreas alagadas e participou de uma reunião com o governador Antonio Anastasia.

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"Nessas horas nós temos de esquecer que temos divergências políticas, ou que somos de partidos distintos. Temos de atuar como um organismo salvando a população. Para isso eu fui eleita, ele [governador de Minas Gerais] foi eleito, os prefeitos foram eleitos", frisou Dilma.

Pelo acordo, o estado irá receber dois kits de medicamentos, atendendo a solicitação dos municípios de Aimorés e Governador Valadares. Cada kit tem 48 itens (30 tipos de medicamentos e 18 insumos para primeiros-socorros) e pode atender 1.500 pessoas por mês. O Ministério da Saúde também já deslocou dois coordenadores da Força Nacional do Sistema Único de Saúde para acompanhar o trabalho realizado e identificar a necessidade de envio de mais medicamentos.

Através do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), gerenciado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, o Ministério da Integração Nacional tem acompanhado a ocorrência de chuvas e enviado alertas para as defesas civis municipais.

A ação visa evitar mais vítimas fatais em decorrência das enchentes. "Quando há desastre, temos de evitar mais morte. É difícil impedir que chova, mas podemos conviver com a chuva e fazer ações para impedir que haja mortes", salientou.

Após uma semana de buscas, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) de Minas Gerais confirmou, nesta quarta-feira (25), que o corpo encontrado no dia anterior é Leandro de Souza Batista, de 7 anos, que estava desaparecido desde a destruição da casa da família, por um deslizamento de terra no último dia 17. Com a confirmação da morte do garoto, chega a 17 o número de óbitos no Estado no período de chuvas deste ano.

Leandro foi vítima do deslizamento de uma encosta na zona rural de Sardoá, no Vale do Rio Doce, que destruir completamente a residência da família, causando a morte de mais cinco pessoas. No local morreram Vladmir Souza, de 24, Maria Conceição de Souza, de 50, Wallave Catarino Costa Souza, de 9, Wanderson de Souza, de 10, e Gabriela de Souza Batista, de 6. Com exceção de Leandro, os corpos das outras vítimas foram encontrados horas depois da tragédia.

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Os trabalhos de busca foram dificultados pelos temporais que atingem o município há duas semanas e que continuaram após o deslizamento do barranco. O município decretou estado de emergência e foi necessário o deslocamento de bombeiros e policiais de outras cidades para auxiliar os trabalhos de remoção dos escombros.

Além de Sardoá, outros 23 municípios mineiros já decretaram situação de emergência por causa da chuva e foram registrados danos em mais 53 municípios que ainda não adotaram este tipo de decreto ou nos quais a medida ainda não foi oficialmente reconhecida. Desde outubro, os temporais em Minas já deixaram 3.410 pessoas desalojadas e 744 desabrigadas. De acordo com a Cedec, 6148 imóveis foram danificados e 67, destruídos.

Mais uma pessoa morreu na terça-feira (24) vítima de estragos causados pelos temporais que atingem Minas Gerais. Com o novo caso registrado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), já chega a 16 o número de mortes causados pela chuva e uma criança, cuja residência foi destruída pelo deslizamento de uma encosta na semana passada, continua desaparecida.

A morte mais recente foi a do comerciante Joel Rosário da Silva, de 48 anos, ocorrida em Itabira, na região central de Minas. Segundo o Corpo de Bombeiros, ele estava nos fundos de um restaurante que havia aberto há alguns dias quando ocorreu o deslizamento de uma encosta atrás do estabelecimento, destruindo a parte do imóvel onde estava a vítima. De acordo com a Cedec, o terreno estava instável por causa de um corte feito no talude e "a ausência de obras de contenção associada ao alto índice de precipitação" causaram o deslizamento.

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Além de Itabira, desde outubro, quando teve início o período chuvoso em Minas, já foram registradas mortes em Astolfo Dutra, Sardoá, Caratinga, Aimorés, Francisco Sá, Itanhomi, Governador Valadares, Timóteo, Ipatinga e Belo Horizonte. Ainda de acordo com a Cedec, 65 municípios mineiros já foram afetados pelos temporais no período, sendo que 24 decretaram situação de emergência. Ao todo, 563 pessoas ficaram desalojadas e 139, desabrigadas. As regiões mais atingidas são os Vales do Rio Doce, Mucuri e do Aço e a Zona da Mata mineira.

Estradas

Além dos estragos nas cidades, chuvas fortes aliadas principalmente à imprudência, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), provocaram incidentes nas rodovias que cortam Minas Gerais. Desde sexta-feira (20), 51 pessoas já morreram nas estradas que passam pelo Estado, sendo que 29 mortes foram registradas em rodovias federais e 22 ocorreram em rodovias estaduais.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta em suas previsões climáticas para esta quinta-feira (26) a possibilidade de chuvas "com intensidade moderada a forte" em Minas Gerais. Segundo boletim da empresa, há ainda a possibilidade de "acumulado significativo em áreas isoladas do Norte, Jequitinhonha, Vale do Rio Doce, Vale do Mucuri, Metropolitana de Belo Horizonte e Zona da Mata".

As demais áreas do Estado devem permanecer parcialmente nubladas a nubladas com pancadas de chuva isolada. A previsão de temperatura mínima é de 13º e de máxima é de 33º.

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Para o Espírito Santo, Estado que vem sendo castigado pelas chuvas nos últimos dias, a previsão para amanhã é de dia "nublado a parcialmente nublado com pancadas de chuva isoladas". A previsão de temperatura mínima é de 17º e a de máxima é de 30º.

As chuvas devem continuar, de moderadas a fortes em Minas Gerais e no Espírito Santo, estados em que pelo menos 30 pessoas morreram em decorrência dos últimos temporais, e nas regiões norte e noroeste do Rio de Janeiro. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão vale também para áreas isoladas de Goiás, do Distrito Federal, do Tocantins, de Mato Grosso e de Rondônia. Nesses estados, porém, a chuva pode ser acompanhada de trovoadas e rajadas de vento ocasionais.

Já o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informa que podem ocorrer chuvas fortes para hoje (25) e amanhã (26) e que a tendência é que elas continuem provocando desastres naturais nas áreas vulneráveis de Minas Gerais e do Espírito Santo.

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Para o restante do país, o Inpe prevê chuva forte no centro-sul e leste de Mato Grosso do Sul, chuvas localizadas no noroeste, centro e norte/nordeste do Paraná, em São Paulo (oeste, centro, norte e nordeste, com menor chance na capital, no litoral norte, Vale do Paraíba e na Serra da Mantiqueira), em Goiás, no Distrito Federal, no extremo sul, sudoeste e oeste da Bahia, no Tocantins e no sudoeste do Piauí. Pode ocorrer chuva forte também no sul e oeste do Maranhão, em grande parte do Pará, sul, norte e  leste do Amapá, norte, noroeste, nordeste e leste de Mato Grosso, centro-norte e leste de Rondônia, centro-leste e sul do Acre, no Amazonas e centro-sul de Roraima.

Para amanhã, pode haver chuva forte no sul de Mato Grosso do Sul, centro-oeste e norte do Paraná, em grande parte de São Paulo (exceto o cone leste, litoral e capital do Estado), Minas Gerais (principalmente no norte, na capital, no Vale do Rio Doce e em Mucuri), no Espírito Santo (principalmente no Vale do Rio Doce), no sul e oeste da Bahia, norte de Goiás, Distrito Federal, norte de Mato Grosso, Acre, em Roraima, Rondônia, no litoral do Paraná, Amazonas, em grande parte do Pará, no Tocantins, sul do Piauí e centro e sul do Maranhão.

Mais uma pessoa morreu nesta terça-feira (24) vítima de estragos causados pelos temporais que atingem Minas Gerais. Com o novo caso registrado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), já chega a 16 o número de mortes causados pela chuva e uma criança, cuja residência foi destruída pelo deslizamento de uma encosta na semana passada, continua desaparecida.

A morte mais recente foi a do comerciante Joel Rosário da Silva, de 48 anos, ocorrida em Itabira, na região central de Minas. Segundo o Corpo de Bombeiros, ele estava nos fundos de um restaurante que havia aberto há alguns dias quando ocorreu o deslizamento de uma encosta atrás do estabelecimento, destruindo a parte do imóvel onde estava a vítima. De acordo com a Cedec, o terreno estava instável por causa de um corte feito no talude e "a ausência de obras de contenção associada ao alto índice de precipitação" causaram o deslizamento.

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Além de Itabira, desde outubro, quando teve início o período chuvoso em Minas, já foram registradas mortes em Astolfo Dutra, Sardoá, Caratinga, Aimorés, Francisco Sá, Itanhomi, Governador Valadares, Timóteo, Ipatinga e Belo Horizonte. Ainda de acordo com a Cedec, 65 municípios mineiros já foram afetados pelos temporais no período, sendo que 24 decretaram situação de emergência. Ao todo, 563 pessoas ficaram desalojadas e 139, desabrigadas. As regiões mais atingidas são os Vales do Rio Doce, Mucuri e do Aço e a Zona da Mata mineira.

Estradas

Além dos estragos nas cidades, chuvas fortes aliadas principalmente à imprudência, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), também provocaram violência nas rodovias que cortam Minas Gerais. Desde sexta-feira (20) 51 pessoas já morreram nas estradas que passam pelo Estado, sendo que 29 mortes foram registradas em rodovias federais e 22 ocorreram em acidentes em rodovias estaduais.

Depois da decepção no Mundial de Clubes da Fifa, no Marrocos, a delegação do Atlético Mineiro desembarcou em Belo Horizonte nesta segunda-feira. Ao contrário da partida, a chegada foi marcada pela discrição e pela baixa presença dos torcedores no Aeroporto de Confins.

Somente os laterais Marcos Rocha, Michel e Lucas Cândido, o goleiro Giovanni e os atacantes Neto Berola e Luan desembarcaram em Belo Horizonte. Os demais desceram do voo no Rio de Janeiro, primeira parada do avião na volta da viagem, no domingo, entre eles o goleiro Victor, o zagueiro Réver o atacante Diego Tardelli.

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Ronaldinho Gaúcho também já voltou ao Brasil, mas fez a viagem em outro voo, vindo de Lisboa, e não desembarcou nem no Rio e nem na capital mineira. O elenco vai ganhar folga neste fim de ano e só retorna aos trabalhos no dia 20 de janeiro para a pré-temporada. O clube ainda não confirmou a data da apresentação oficial do técnico Paulo Autuori, que vai substituir Cuca.

Uma reforma da Previdência dos servidores estaduais aprovada pelo governo de Minas Gerais na Assembleia Legislativa há uma semana abriu uma disputa de bastidores com o Ministério da Previdência Social. A divergência, que já originou uma ação civil pública do Ministério Público estadual nos tribunais de Minas, deve chegar à Justiça Federal nos próximos dias.

A reforma também deve estar no centro do ringue eleitoral em 2014. A Previdência avisou ao governo mineiro que, mantidas as alterações, não renovará o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) do Estado cuja validade expira em 16 de fevereiro. Nesse caso, Minas não poderá receber as transferências voluntárias da União, via convênios e emendas parlamentares, que financiam obras como a construção de escolas, hospitais, cisternas, praças, quadras esportivas e asfaltamento. Neste ano, até outubro, foram repassados R$ 377 milhões.

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A pedido do governador Antonio Anastasia (PSDB), os deputados aprovaram a extinção do atual fundo previdenciário de 66.225 segurados (Funpemg) e permitiram a migração de R$ 3,2 bilhões em depósitos existentes para cobrir parte do rombo de R$ 6,5 bilhões do fundo financeiro (Funfip) sob administração exclusiva do Estado. O Funfip tem 449,5 mil ativos, aposentados e pensionistas.

As mudanças renderam polêmicas em Minas. Deputados da oposição a Anastasia acusaram açodamento no procedimento legislativo e os sindicatos de servidores questionaram o drible à obrigação legal de realizar um plebiscito antes da extinção do atual fundo.

O governo federal discorda das mudanças na Lei Complementar n.º 131. Alega não ter havido prévia consulta ao Ministério da Previdência e lista descumprimento de uma portaria ministerial, três leis federais, inclusive a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e dois artigos da Constituição Federal.

O governo do Minas rejeita as ilegalidades, acusa haver "tratamento diferenciado" e defende a reforma como essencial para sustentar seu regime. O secretário de Fazenda, Leonardo Colombini, alega que o modelo unificado de previdência será auxiliado por um fundo complementar (Funprev-MG) nos moldes do Funpresp, o regime dos servidores federais. E diz não temer perda do certificado, já que tem regularizado sua situação previdenciária pela via judicial nos últimos anos, além de receber "quase nenhum" recurso voluntário da União.

Em parecer obtido pelo jornal O Estado de S. Estado, o Ministério da Previdência considera "ilegal" e "solução simplista sob pena de responsabilidade" a transferência de um fundo para outro sem a correspondente integralização de reservas garantidoras. E afirma ser uma "solução casuística" para "utilização dos recursos acumulados" pelo atual fundo. O governo de Minas admite usar essa "economia" de R$ 3,2 bilhões do novo fundo, além de outro R$ 1,3 bilhão que seria depositado em 2014, para "atender demandas orçamentárias" como investimentos, além de usá-lo para compor o resultado fiscal "por três ou quatro anos".

A mudança feriria princípios de equilíbrio financeiro e atuarial, previstos na Lei 9.717/98 e na LRF. Além disso, seria vedada a transferência de direitos, obrigações e recursos entre fundos, segundo a Portaria MPS 403/2008. "Isso resultará no desajuste das contas públicas e pode comprometer capacidade administrativa, resultando em prejuízo não apenas aos servidores públicos segurados, mas a toda a população", diz o secretário de Políticas da Previdência Social, Leonardo Rolim.

"Mais grave é o exemplo negativo para outros Estados." Há, em 22 Estados, mais de R$ 110 bilhões de recursos em fundos semelhantes ao que ora foi extinto em Minas.

Autor da ação contra a reforma, o procurador estadual Eduardo Nepomuceno quer levar adiante. "Estamos vendo com o Ministério Público Federal uma ação conjunta na Justiça Federal porque isso tem um alcance nacional", diz.

A Previdência afirma que a reforma teria o efeito colateral de elevar os gastos com pessoal próximo ao limite fixado pela LRF. Neste ano, até agosto, Minas informou ter gasto 41,9% da receita corrente líquida com despesa de pessoal. Pela LRF, há um limite de alerta de 44,1% e um teto prudencial de 46,55% nessa relação receita/despesa.

A lei de Minas, aponta a Previdência, levará à "descapitalização e ao desequilíbrio" da previdência mineira, "impossibilitando a renovação do CRP".

O parecer afirma que a aglutinação de todos os servidores do regime próprio em fundo único financeiro (Funfip) e a complementação do pagamento dos benefícios pelo governo mineiro deve, obrigatoriamente, ser estruturada em regime financeiro de capitalização, cuja reserva é feita durante o período laboral do servidor, ou avaliada em repartição de capitais de cobertura, operada durante a atividade do segurado.

A extinção do Funpemg e a migração dos recursos ao Funfip provocarão, segundo a Previdência, "considerável déficit atuarial por falta de equacionamento" da dívida. "A extinção do Funpemg afetará patrimônio líquido do Estado com aumento do passivo, esgotamento das reservas acumuladas e limites da LRF com despesas com pessoal", diz o parecer.

Antes das alterações, o governo mineiro deveria cobrir o chamado déficit atuarial, como prevê a Portaria 403/2008, após aprovação e avaliação do ministério. Isso incluiria um plano de amortização por até 35 anos com alíquota suplementar sobre a folha de salários, aportes periódicos de recursos, bens, valores ou direitos.

Também deveria adotar um plano financeiro, em caráter transitório, no regime de repartição simples. Esse fundo, fechado a novas adesões, seria extinto após pagar último benefício.

O plano previdenciário, em regime de capitalização permanente, serviria aos novos segurados. E, por fim, Minas deveria manter a "segregação da massa segurada", separando servidores, recursos e obrigações do plano previdenciário e financeiro, com "profundos estudos" sobre impactos futuros nos limites de gastos com pessoal, de acordo com a LRF. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Belo Horizonte servirá como base para duas seleções na Copa do Mundo do ano que vem, que será disputada no Brasil. Depois de a Argentina confirmar que ficará na Cidade do Galo, na capital mineira, a delegação chilena anunciou nesta quarta-feira a Toca da Raposa II como local para os treinamentos de sua equipe ao longo do Mundial.

O Cruzeiro, dono do CT, confirmou a escolha. A seleção chilena já utilizou as instalações da Toca da Raposa II em 2013, em abril, quando foi a Belo Horizonte disputar um amistoso com o Brasil, no Mineirão, que terminou empatado em 2 a 2. A opção do Chile foi bastante comemorada pelo governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia.

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"A escolha demonstra, mais uma vez, o preparo e as boas condições da infraestrutura oferecida em nossa capital para hospedar as grandes seleções que virão ao Brasil. Não somente os centros de treinamento e campos oficiais estão mais do que qualificados para receber os principais times do mundo, mas também a infraestrutura viária e turística, o aparato de segurança pública e a localização estratégica fazem de nosso estado um dos destinos mais atrativos para as equipes e visitantes durante o Mundial", disse.

O secretário de estado extraordinário da Copa do Mundo, Tiago Lacerda, anunciou que a capital mineira já prepara um reforço de capacitação em língua espanhola para trabalhadores da cidade, já que receberá duas seleções da América do Sul. Ele também comentou a importância da escolha de argentinos e chilenos para Belo Horizonte.

"É uma grande vitória para Minas Gerais ter duas seleções sul-americanas, Argentina e Chile, numa Copa a ser realizada na América do Sul. Essas escolhas vão trazer muitos benefícios turísticos, econômicos e de promoção internacional do estado. Tudo isso mostra que nossa preparação para receber as seleções teve êxito em termos de logística, estrutura e de segurança. Temos ainda que agradecer aos clubes que também vão se beneficiar com a chegada dessas seleções", destacou.

A seleção chilena está no Grupo B da Copa do Mundo, ao lado de Espanha, Holanda e Austrália. Na primeira fase, a equipe de Jorge Sampaoli enfrentará os australianos, dia 13 de junho, em Manaus, os espanhóis, dia 18, no Rio, e os holandeses, dia 23 em São Paulo. Caso passem de fase, podem ser adversários da seleção brasileira nas oitavas de final.

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), reunirá nesta segunda-feira (2), lideranças do Norte de Minas e dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri para discutir propostas e políticas de inclusão para essas regiões do Estado. O encontro, marcado para o final da manhã, mas que ainda não começou, terá também a presença do governador Antonio Anastasia (PSDB), além de deputados, prefeitos, vereadores e lideranças do PSDB e de 10 partidos aliados em Minas.

Conversa com Mineiros - O evento faz parte dos debates que têm sido realizados por Aécio Neves em todo país. Em Minas Gerais, tucanos e aliados já se reuniram em Poços de Caldas, Uberlândia e Belo Horizonte.

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Os debates no Estado, chamados de “Conversa com os Mineiros”, têm o objetivo de ouvir as demandas de cada região e contribuir na construção de propostas do PSDB e partidos aliados para as eleições do ano que vem, onde o tucano pretende “derrotar” o governo do PT.

Crítico ferrenho da presidente Dilma Rousseff (PT), o presidente nacional do PSDB e senador da República, Aécio Neves, não poupou alfinetadas ao governo federal nesta segunda-feira (18). A postura do tucano foi aclamada por diversos correligionários no evento “Federação Já”, em comemoração aos 30 anos do movimento “Diretas Já”, em Poço de Caldas, Minas Gerais. 

Rodeado de membros do PSDB desde vereadores, prefeitos governador e até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso o encontro dos tucanos teve a presença da cantora Fafá de Belém na abertura do encontro cantando o hino nacional brasileiro.

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Após a honraria a Nação, diversos políticos tomaram a palavra para relembrar as “Diretas Já“, criticar o governo federal e enaltecer o presidenciável Aécio Neves. “É a esperança que nos traz aqui, Aécio. Percorra o país com sua juventude e competência para servir o povo brasileiro (...). A política esgotou, faliu, mas aqui nós temos a política verdadeira que não é feita para a companheirada”, soltou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). 

Além do governador paulista, diversas outras autoridades discursaram no encontro que reuniu 108 prefeitos dos Estados de Minas Gerais e São Paulo e finalizou com as falas de Aécio e de Fernando Cardoso. 

O senador, penúltimo a tomar a palavra iniciou seu discurso de forma inusitada chamando os tucanos de “companheiros e companheiras”, relembrando desta forma a maneira como os petistas se cumprimentam, mas apesar de semelhança, disparou críticas ao PT. “Quero começar dizendo que este 18 de novembro de 2013 passa a fazer parte da história do Brasil, das boas causas, das boas lutas e das ousadias”, começou o tucano, acrescentando em seguida: “Vários políticos se reuniram aqui há 30 anos para chamar o Brasil a uma nova democratização (..) Não pactuamos com a ineficiência com a gestão pública (...). O governismo de cooptação não nos atinge”, cravou. Após fala do senador o ex-presidente Fernando Henrique finalizou o evento.

 

 

 

A cantora Fafá de Belém protagonizou nesta segunda-feira (18), mais uma participação pública em evento político. A artista abriu oficialmente agora pouco, o evento realizado pelo PSDB “Federação Já” em Poço de Caldas, Minas Gerais com o hino nacional brasileiro.

Reunindo diversas autoridades políticas como governadores, prefeitos, vereadores, o senador e presidente da legenda Aécio Neves e até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o evento tem o objetivo de comemorar os 30 anos do movimento ‘Diretas Já’ ocorrido entre 1983 e 1984 - que teve a participação ativa na época - da cantora Fafá de Belém. Neste intuito, os tucanos abordarão a defesa de autonomia e o fortalecimento dos estados e municípios brasileiros.

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Além da participação no evento político do PSDB, a cantora Fafá de Belém esteve na última quinta-feira (14) em Pernambuco onde marcou presença na entrega do Selo Unicef para 31 municípios pernambucanos. Na solenidade, realizada no Centro de Convenções em Olinda, Belém enalteceu publicamente o governador Eduardo Campos (PSB) e fez questão de dizer que ele “fará pelo país”. 

 

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