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Ministério do Esporte abriu, na quinta-feira (31), uma nova janela de inscrições para o programa Bolsa Atleta exercício de 2017. Os atletas interessados podem se inscrever até o dia 6 de setembro exclusivamente no portal do Ministério do Esporte.

Após o cadastro, os atletas terão até 13 de setembro para enviar a documentação necessária. A publicação da lista dos contemplados está prevista para a segunda quinzena de novembro, e os atletas terão 30 dias para assinar o Termo de Adesão.

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Podem concorrer atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades e que estejam vinculados a uma entidade de prática desportiva. Esportistas da categoria Estudantil devem estar regularmente matriculados em instituição de ensino, pública ou privada.

As competições qualificatórias à bolsa são indicadas pelas confederações das modalidades olímpicas ou pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), no caso dos esportes paralímpicos. Os atletas contemplados na categoria de bolsa Estudantil são selecionados nos Jogos Escolares e nos Jogos Universitários Brasileiros.

O edital prevê a concessão de bolsas nas categorias Atleta de Base (R$ 370), Estudantil (R$ 370), Nacional (R$ 925), Internacional (R$ 1.850) e Olímpica/Paralímpica (R$ 3.100). O atleta contemplado receberá o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria a partir do mês subsequente à assinatura do Termo de Adesão.

Bolsa Atleta

Considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo, a ação é uma das iniciativas do governo federal que tem contribuído para a formação de atletas que representem o País em competições de nível nacional e internacional.

Desde a criação do programa, em 2005, cerca de 23 mil atletas brasileiros foram patrocinados, por meio de 52 mil bolsas. O investimento ultrapassa a marca de R$ 897 milhões. No exercício de 2016, 7.297 atletas foram patrocinados, destes, 6.217 eram de modalidades olímpicas/paralímpicas.

O Brasil ganhou um espaço de divulgação dentro da Vila dos Atletas na Universíade, que ocorre em Taipei, capital de Taiwan, até 30 de agosto. A Casa Brasil ficará aberta até o fechamento dos jogos.

O evento, que começou no último sábado (19), reúne cerca de 7,7 mil alunos-atletas de 170 países, em competições de 21 modalidades. Além das 14 com participação brasileira, há disputas de basquete, ginástica artística, polo aquático, tiro com arco, beisebol, golfe e patinação.

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O objetivo do espaço montado na Universidade de Taipei, em local privilegiado na Vila dos Atletas, é difundir a cultura e o esporte brasileiros: estão expostos eventos previstos pela CBDU, como o Mundial Universitário de Wrestling, que ocorrerá em Goiânia (GO), entre 5 e 9 de setembro, e os III Jogos Internacionais Universitários de Praia, a serem realizados entre 5 e 10 de outubro, em Manaus (AM).

“É um espaço importante para difundir a cultura, o jeito brasileiro, o modo de vida brasileiro, que temos tanto orgulho. É um local que servirá também para integrar nossos atletas com os de outros países e para divulgar a Confederação do Desporto Universitário (CBDU) e o que o Brasil tem de melhor”, disse o secretário Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social, Leandro Cruz.

“A Casa Brasil é uma experiência que existe nos Jogos Olímpicos e que não havia sido feita na Universíade. É mais uma experiência que o Brasil traz para a Fisu (sigla em inglês para a Federação Internacional do Desporto Universitário), dentre tantas outras que somos pioneiros”, afirmou Luciano Cabral, presidente da CBDU.

O Brasil na Universíade

A delegação brasileira na Universíade conta com 300 pessoas entre oficiais, técnicos, médicos e atletas. Dos 183 esportistas, 45% são bolsistas do Ministério do Esporte e disputam 14 modalidades: atletismo, badminton, esgrima, natação, saltos ornamentais, taekwondo, ginástica rítmica, wushu, judô, tênis, tênis de mesa, voleibol, futebol e levantamento de peso.

Para a viagem da delegação, o Ministério do Esporte empenhou mais de R$ 6,1 milhões para a CBDU. A verba contempla desde passagens e hospedagens dos atletas e da comissão técnica até custos como taxas de inscrição, seguro de viagem, alimentação e uniformes.

A investigação da Polícia Federal sobre desvios no programa Bolsa Atleta partiu de denúncia do próprio Ministério do Esporte.

Em 2012, a coordenação do Bolsa Atleta à época identificou possível fraude no programa e instaurou uma apuração interna. Após a conclusão do processo administrativo, a denúncia foi encaminhada à Polícia Federal e resultou na operação “Havana”, deflagrada na sexta-feira (18/8).

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Em nota, o Ministério do Esporte reiterou a importância do programa Bolsa Atleta. Desde 2005, a iniciativa apoiou 23 mil atletas, com resultados expressivos, como os obtidos nos Jogos Rio 2016, quando 77% da delegação olímpica e 90,9% da paralímpica eram integrados por bolsistas. Dezoito das 19 medalhas olímpicas no Rio de Janeiro e todas as 72 paralímpicas foram conquistadas por atletas bolsistas.

O Ministério do Esporte vai liberar R$ 18,2 milhões para a implantação do projeto Esporte, Lazer e Cidadania na Cidade em 78 cidades baianas. 

A iniciativa prevê a criação de 100 núcleos de prática desportiva para crianças, jovens, idosos e pessoas com deficiência. Cada núcleo vai oferecer 400 vagas.

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Ao todo, 40 mil pessoas devem ser beneficiadas pela estrutura. "É uma forma de inclusão, de retirar as crianças da possibilidade de serem absorvidas pelo ilícito, pelas drogas. É um programa da não violência, da integração entre políticas, da transversalidade. Já experimentamos antes e estávamos ansiosos pela volta", frisou a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho.

Além do futebol, estão previstos nos núcleos baianos futsal, judô, vôlei, basquete, handebol, natação, canoagem, jiu-jitsu, karatê e capoeira. Cada núcleo terá pelo menos seis atividades, e as aulas terão duração mínima de uma hora. Caminhada, alongamento, ginástica, além de música, teatro, dança e leitura também estão inclusos.

O Ministério do Esporte publicou, nesta sexta-feira (4), a lista de proponentes admitidos na segunda fase da seleção do Programa Segundo Tempo (PST). Foram contempladas 48 propostas de instituições em 16 estados brasileiros. Desse total, 45 são da modalidade paradesporto e 3 da modalidade padrão.

O Programa Segundo Tempo, criado em 2003, é desenvolvido pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do ministério e foi criado para facilitar o acesso ao esporte educacional e promover a formação de crianças e adolescentes.

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A prioridade é atender aqueles em áreas de vulnerabilidade social e matriculados na rede pública de ensino no contraturno escolar. A iniciativa já contemplou mais de 4 milhões de crianças em todo o País.

O PST Padrão atende crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos. Já o PST Paradesporto é destinado prioritariamente a pessoas com deficiência a partir dos seis anos de idade, e o Universitário tem como público-alvo a comunidade acadêmica, com prioridade para os alunos.

A segunda lista da Bolsa Pódio, a mais alta categoria da Bolsa Atleta, foi anunciada nesta segunda-feira (12), no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Mais 56 atletas irão receber o benefício, entre eles vários medalhistas dos Jogos Rio 2016.

Publicada em maio, a primeira lista contemplou 186 atletas olímpicos e paralímpicos, aprovados para bolsas mensais que variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil.

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"Estou voltando ao Parque Olímpico com o pé direito, pois acabamos de assinar a Bolsa Pódio, que vai nos ajudar a conquistar mais medalhas. Até Tóquio 2020, sei que vai ter muitas competições, Mundiais, Parapan-Americanos, e saber que o Ministério do Esporte vai estar do nosso lado, nos apoiando, é de fundamental importância", afirmou o velocista alagoano Yohansson Nascimento.

Já a ginasta Flávia Saraiva destacou a importância da renovação do contrato com o benefício: "fiquei feliz quando soube que o ministério iria renovar a Bolsa Pódio. Esse benefício nos ajuda muito".

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ressaltou que a manutenção da bolsa foi uma das prioridades da pasta, mesmo diante de ajustes na economia. "Queremos que a atual geração de atletas e as futuras gerações tenham cada vez mais condições de estrutura, de boas equipes técnicas, recursos tecnológicos, recursos humanos no apoio à sua preparação", afirmou.

O impacto da Bolsa Atleta foi visto nos Jogos Rio 2016: na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história – apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. 

O programa

O Bolsa Atleta, criado em 2005 e considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, já concedeu cerca de 51 mil bolsas para 20,7 mil atletas de todo o País. Apenas no exercício de 2016, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas foram contemplados, além de 1.080 de modalidades não olímpicas e não paralímpicas. Na década, os recursos destinados ao programa superam R$ 890 milhões.

Criada, em 2013, a categoria Bolsa Pódio tem o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016 e, agora, segue para o ciclo olímpico visando aos Jogos de Tóquio 2020. No período, foram contemplados 322 atletas, num investimento de R$ 60 milhões. Até maio deste ano, o desembolso do programa alcança a marca de R$ 83,5 milhões.

São apoiados atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais. O contemplado recebe o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria: Atleta de Base (R$ 370); Estudantil (R$ 370); Nacional (R$ 925); Internacional (R$ 1.850); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100); e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

Novas listas

O prazo para indicação de atletas à Bolsa Pódio neste ciclo olímpico, conforme o primeiro edital, lançado em dezembro de 2016, segue até 10 de outubro. Outras listas de contemplados devem ser publicadas até o fim deste ano. Para concorrer, o atleta deve estar em plena atividade, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto e entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica.

A versão definitiva da Matriz de Responsabilidades, documento que detalha os gastos públicos com as obras necessárias para a realização dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, será divulgada somente em 14 de junho, quase 10 meses após o fim da Olimpíada. A última atualização do documento aconteceu em agosto do ano passado, mas a determinação era de que fosse atualizado a cada seis meses - portanto, uma nova versão deveria ter sido publicada ainda em fevereiro, o que acabou não acontecendo.

Apenas após a divulgação na nova versão da Matriz de Responsabilidades é que se saberá quanto custaram de fato as obras olímpicas. De acordo com dados da versão mais recente da Matriz, somente as obras necessárias para a realização dos Jogos haviam consumido R$ 7,09 bilhões - e é justamente esse valor que irá aumentar com a divulgação dos novos números.

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A aquele montante deve-se somar os cerca de R$ 9,2 bilhões consumidos pelo Comitê Rio-2016 e os outros R$ 24,6 bilhões das obras chamadas pelo governo como sendo de legado, que tem a ver com infraestrutura da capital fluminense. Assim, a conta final da Olimpíada do Rio certamente irá ultrapassar os R$ 40 bilhões.

A data da divulgação do documento foi anunciada nesta segunda-feira por Paulo Márcio Dias Mello, presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), autarquia criada pelo ministério do Esporte para gerir as obras olímpicas administradas pelo governo federal. O órgão substituiu a Autoridade Pública Olímpica (APO), que era responsável por elaborar o documento.

Segundo Paulo Márcio Dias Mello, que participou de audiência pública na sede do Ministério Público Federal do Rio (MPF-RJ) sobre legado dos Jogos Olímpicos, o ex-presidente da APO, Marcelo Pedroso, está trabalhando na finalização do documento. A intenção da AGLO é que a Matriz de Responsabilidades seja apresentada no Velódromo do Parque Olímpico da Barra, uma das arenas que são geridas pelo governo federal.

Em junho, a AGLO também promete divulgar um plano para utilização das arenas do Parque Olímpico. "Estamos trabalhando num plano consistente de ocupação. Nossa intenção é minimizar o investimento público", afirmou o presidente da autarquia. Ele também negou que os projetos estejam demorando a sair do papel. "Não houve uma demora demasiada", considerou, citando o caso de Londres, que teria demorado dois anos para ocupar de fato as arenas erguidas para a Olimpíada de 2012.

Apesar dos sinais de abandono do Parque Olímpico meses depois da realização dos Jogos do Rio, o Ministério do Esporte começa a se articular para ativar as arenas olímpicas que estão sob a sua gestão - Velódromo, Arenas Cariocas 1 e 2 e Centro Olímpico de Tênis. Em fevereiro, o órgão firmou um acordo de cooperação com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), e agora trabalha para transformar os projetos em ações.

O primeiro passo do plano de trabalho, que tem como objetivo elaborar um estudo visando à adequação e utilização do Parque Olímpico, foi a realização de visitas técnicas às instalações. "Todas as visitas referentes aos acordos de cooperação foram realizadas. Atualmente, o ME está buscando reunir-se com o Comitê Olímpico do Brasil, Comitê Paralímpico Brasileiro e o Comitê Brasileiro de Clubes para informar as características gerais dessa ocupação, quais as condições de cada arena, quais as modalidades poderiam absorver, qual a forma de ocupação e a contrapartida disso", explicou o Ministério do Esporte.

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Em 7 de março, o Velódromo recebeu representantes do CPB e da Confederação Brasileira de Ciclismo. Foi a primeira visita técnica do Comitê Paralímpico Brasileiro, que alegou que futuros encontros seriam agendados posteriormente pela nova diretoria - Mizael Conrado assumiu a presidência, cargo que era ocupado por Andrew Parsons desde 2009.

"A Confederação Brasileira de Tênis fez uma ótima avaliação e está se preparando para ocupar o Centro Olímpico nos próximos meses. As Arenas 1 e 2 são multimodais, portanto, houve visitas técnicas de diversas entidades", explicou o Ministério do Esporte, que complementou que o Parque Olímpico vem recebendo visitas diárias de diversos órgãos, como Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), por exemplo.

Em representação ao Comitê Brasileiro de Clubes, o superintendente técnico Lars Grael e o vice-presidente Paulo Maciel estiveram nas instalações dias antes da assinatura do acordo de cooperação. "O CBC tem como objetivo social o incentivo, a promoção, o planejamento e o aprimoramento das atividades de formação de atletas olímpicos e paralímpicos. Diante desta função, as grandes arenas esportivas não são amplamente utilizadas, sendo mais adotadas pelos atletas profissionais de alto rendimento", justificou Grael.

O comitê, contudo, assegurou seu apoio à iniciativa para a utilização do legado olímpico e prometeu "oferecer a disponibilidade das arenas do Parque Olímpico da Barra à sua rede de clubes esportivos formadores de atletas filiados e vinculados." A entidade lançou um "banco de ideias" para ouvir as sugestões do segmento de forma que a estrutura possa ser aproveitada pelos clubes para a formação de atletas olímpicos e paralímpicos. As propostas serão apresentadas durante o Congresso Brasileiro de Clubes, entre 28 de abril e 1º de maio.

Já o COB se limitou a dizer que as entidades "estão colaborando com o Ministério do Esporte na elaboração do estudo voltado para a adequação e melhor destinação das instalações esportivas do Parque Olímpico da Barra. O objetivo é fomentar o desenvolvimento do esporte de alto rendimento e do esporte educacional naquelas instalações".

Um calendário esportivo começa a ganhar forma e dois eventos - em parceria com a Confederação Brasileira de Vôlei a Confederação Brasileira de Ciclismo - já estão confirmados. Entre os dias 18 e 21 de maio, o Centro Olímpico de Tênis receberá uma etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, e o Velódromo será palco, de 26 a 28 do mesmo mês, do Bike Weekend.

No documento assinado entre o ministério e as entidades em 5 de fevereiro, o plano de trabalho prevê a elaboração do calendário para competições, treinamentos e intercâmbios nacionais e internacionais em até 90 dias. "A Confederação Brasileira de Ciclismo está atualmente em tratativa para trazer o Mundial Paralímpico e o Mundial de Elite para o Parque Olímpico da Barra. Já realizaram a submissão da documentação necessária ao acordo e estamos realizando as tratativas técnicas de como realizar o evento em 2018", informa o Ministério do Esporte, que acrescenta o interesse da CBC em sediar o Campeonato Mundial Júnior, em agosto.

Com parte do legado olímpico sob sua responsabilidade, o Ministério do Esporte também enviou representantes ao exterior em busca de modelos a serem seguidos. No Diário Oficial da União, em 31 de março, foi publicado que Pedro Paulo Sotomayor - nomeado diretor-executivo da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) - e o consultor jurídico Tamoio Athayde Marcondes iriam para a Europa de 3 a 13 de abril para participar do "UK Sports", em Londres, e de reuniões para adquirir informações sobre o modelo de gestão do Parque Olímpico inglês e do centro de treinamento de esporte de base, além de irem ao "JS Jurisport Madrid", na cidade espanhola.

Dentro do prazo de um ano, o acordo de cooperação sinaliza a entrega de um relatório conjunto final contendo a proposta de adequação e utilização do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. O balanço final dos Jogos Olímpicos, que deveria ter sido apresentado pelo Comitê Rio-2016 no fim de março, ainda não foi divulgado.

Medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984 e campeão em Barcelona-1992, o ex-jogador de vôlei Amauri Ribeiro deve perto de R$ 1 milhão aos cofres públicos. O Ministério do Esporte cobra o valor referente a um convênio assinado em 2010 com a Associação Brasileira de Voleibol Paralímpico (ABVP), presidida por Amauri à época. O débito inicial era de R$ 554.636,98. Com atualização, a pendência salta para R$ 960.900,17.

O ministério alega que, desde 2012, tenta receber a dívida de Amauri, mas sem sucesso. A pasta, então, resolveu tornar pública neste mês a dívida por meio de publicação no Diário Oficial da União. Na nota, alega que Amauri "se encontra em locais incertos e não sabidos". Segundo o Ministério do Esporte, o ex-jogador não apresentou nenhuma justificativa para não quitar o valor devido e, apenas em 2015, solicitou maior prazo para o pagamento, mas não cumpriu o acordo.

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A Associação Brasileira de Voleibol Paralímpico (ABVP) fechou convênio com Ministério do Esporte para treinamento e preparação de atletas no período de 12 meses, de dezembro de 2010 a dezembro de 2011. O objetivo era compor as seleções paralímpicas de vôlei para os Jogos Paralímpicos do Rio. O Ministério do Esporte repassou o dinheiro e, desde então, segundo a pasta, Amauri não apresentou a prestação de contas.

Hoje, Amauri Ribeiro é presidente da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD), com sede em São Paulo. O Ministério enviou notificações à entidade, na Vila Mariana, zona sul da capital, mas não obteve respostas. Se a dívida não for paga, a pasta promete encaminhar o caso ao Tribunal de Contas da União. Amauri Ribeiro não foi localizado pela reportagem do Estado.

Amauri tem 58 anos e é um dos maiores nomes do vôlei brasileiro. Disputou quatro edições dos Jogos Olímpicos. Em Moscou-1980, o Brasil ficou na quinta colocação. Foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles. Na Olimpíada de 1988, em Seul, ficou no quarto lugar e atingiu o ápice da carreira com o ouro nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona. Também foi vice-campeão mundial em 1982. Encerrou a carreira de jogador em 1993 para depois se tornar treinador e dirigente.

O Ministério do Esporte vai assumir a administração das instalações esportivas do Parque Olímpico da Barra da Tijuca - principal área dos Jogos Olímpicos de 2016. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Segundo o prefeito, o órgão federal será responsável pelas Arenas Carioca 1, 2 e 3, pelo Velódromo e pelo Centro Olímpico de Tênis, que deverão ser transformados em centros de treinamento de alto rendimento, com gestão compartilhada com as confederações nacionais de esportes.

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Pelo acordo, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB), também arcaria com a desmontagem da Arena do Futuro, onde aconteceram os jogos de handebol, e com a construção de quatro escolas que vão ocupar o local. A prefeitura executaria a obra, com recursos federais. O plano de trabalho já foi apresentado pela prefeitura ao órgão.

Eduardo Paes disse ainda não saber precisar quanto custaria a manutenção do centro de treinamento para o Ministério dos Esporte. Segundo ele, estas informações deverão ser apresentadas nesta sexta-feira.

Já a outra metade do parque, chamada de Vila Olímpica, será administrada por meio de uma Parceria Pública Privada (PPP), com a empresa Rio Mais. O local, transformado em uma área pública de lazer, será inaugurado nesta sexta-feira. Segundo o prefeito, a concessionária também poderá explorar comercialmente esta área.

O futuro do parque era incerto desde o término da Paralimpíada, em setembro. Isso porque a única empresa que demonstrou interesse pelo parque (Sanerio) não tinha conseguido apresentar garantias financeiras necessárias. Por isso, o processo de licitação foi cancelado pela prefeitura.

A decisão também seguiu orientação da Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas (Secpar), que recomendou o cancelamento da licitação. Antes disso, abertura do processo havia sido adiada quatro vezes. Quando finalmente a concorrência foi aberta, o prefeito eleito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), havia declarado que cancelaria o processo por não concordar com os termos.

O Campeonato Mundial de Ciclismo de Estrada começa neste domingo, no Catar, sem a participação de atletas brasileiros. Mesmo assim, uma delegação de nove pessoas será enviada pelo Ministério do Esporte, nela incluída o próprio ministro, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), ciclista amador e filiado à Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) na categoria master.

Viajarão também três assessores especiais (Vanderley Alves, Márcio Derenne e Lilian Dias), um consultor jurídico (Tamoio Athayde Marcondes), a coordenadora-geral de cerimonial (Lucielen Barbosa), a chefe de gabinete do ministro (Raquel Nogueira da Motta), o chefe da assessoria de assuntos internacionais (Renan Leite Paes Barreto) e o secretário de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Leandro Cruz).

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A maior parte da delegação vai ficar em Doha desta terça-feira até o próximo dia 17, enquanto o ministro chega na quinta, acompanhado de dois membros da delegação, depois de participar de uma reunião da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), em Montreal, no Canadá.

Já os atletas não participarão por vários motivos. O Brasil não conseguiu classificação para o Mundial nas principais provas, uma vez que as vagas são distribuídas a partir de resultados coletivos, e, sem recursos, as seleções quase não competiram internacionalmente nas últimas temporadas. O País só se classificou no sub-23, mas optou por não enviar representantes.

O mesmo ocorreu com a Funvic, de São José dos Campos (SP), que tinha direito a participar da prova de contrarrelógio por equipes. O único time profissional da América do Sul na segunda divisão do ciclismo alegou que, com o orçamento apertado, o custo da viagem não compensava. O clube preferiu guardar o dinheiro para competir na China entre o fim de outubro e o início de novembro.

CONTATOS - Em nota, o Ministério do Esporte disse que, em Doha, Picciani terá encontros bilaterais para cooperação técnica e troca de experiências na organização da Copa do Mundo de futebol, uma vez que o Catar será sede em 2022. "Além disso, negociará parcerias para investimento no esporte de base no Brasil e no hipismo, para aproveitamento do Centro Nacional de Hipismo, em Deodoro, e terá encontro com o presidente da União Ciclística Internacional (UCI), Brian Cookson".

Ainda segundo a pasta, a reunião terá como objetivo "garantir a utilização do Velódromo Olímpico em competições internacionais de ciclismo de pista". O ministério ressalta que, depois de passar por Doha, Picciani discursará no Fórum Mundial de Cultura e Esporte, em Tóquio, convidado pelo ministro japonês do esporte. "Na visita ao Japão, o ministro terá encontros bilaterais para cooperação técnica entre os países na área do esporte e para a troca de experiências na organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos".

Ainda que não conste no Diário Oficial, a viagem ao Japão também servirá para que o ministro acompanhe uma etapa do Grand Slam de Jiu-Jítsu, modalidade que não é olímpica. Picciani também se diz praticamente desta arte marcial.

NEM NO PAN - Outra ausência em competição internacional do ciclismo brasileiro, neste caso de pista, ocorre no Campeonato Pan-Americano. A competição poderia ratificar a evolução do País na modalidade, dois meses depois da Olimpíada e após um investimento de R$ 143,6 milhões na construção de um velódromo coberto.

A equipe, com 12 atletas, treinou por 11 dias em Maringá (PR) para o que a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) chamava de "um dos desafios mais importantes do calendário internacional". O problema é que a entidade não comprou as passagens para a disputa, que ocorre desde a última quarta-feira e termina neste domingo em Aguascalientes, no México.

Ao jornal O Estado de S.Paulo, a CBC explicou que a competição mudou de local "em cima da hora", em agosto. "Foi feita uma programação para ir ao Canadá. Quando mudou, fizemos reservas para ir ao México, mas a reserva caiu", relatou a entidade, por meio da assessoria. No site da Confederação Pan-Americana, o calendário da competição está publicado há pelo menos um mês.

No mês passado, a CBC noticiou que, além dos 12 ciclistas, estavam treinando em Maringá (PR) três profissionais da comissão técnica. A reportagem tentou contato com três dos ciclistas, que não quiseram comentar a ausência no Pan.

Apesar de planejar a ida dos atletas ao Pan-Americano, a CBC marcou o Campeonato Brasileiro de Ciclismo de Pista para praticamente as mesmas datas. O torneio, também em Maringá, começa nesta segunda-feira. A pontuação distribuída no Pan seria fundamental para que os ciclistas brasileiros conseguissem espaço na Copa do Mundo da modalidade, que, por sua vez, dá pontos para a disputa do Mundial.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram nesta quarta-feira a Operação Nemeus contra um suposto esquema de desvio de recursos públicos administrados pelo Ministério do Esporte e destinados à preparação de atletas brasileiros para os Jogos do Rio-2016. Segundo a PF, pelo menos 14 convênios firmados com a Confederação Brasileira de Tae kwon do e a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo e empresas privadas, entre elas a SB Marketing e Promoções, entre 2011 e 2015, teriam sido fraudados e superfaturados. Nestas operações, o governo teria desembolsado R$ 26 milhões.

O dono da SB Marketing e Promoções, Sérgio Borges, foi preso preventivamente. Também foi cumprida notificação judicial de afastamento do cargo de Carlos Fernandes, que exercia a presidência da Confederação Brasileira de Tae kwon do. Fernandes é suspeito de favorecer a SB em licitações para serviços de assessoria administrativa.

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Segundo denúncia do MPF, além da SB, outras duas empresas também fraudaram licitações com a Confederação de Tae kwon do. Além de Borges, dois sócios de outras empresas e quatro membros da comissão de licitação da entidade foram denunciados pelos crimes de uso de documento falso, fraude de licitação, peculato e formação de quadrilha.

A Confederação de Tiro não quis se pronunciar sobre o caso. Já a de Tae kwon do não foi encontrada pela reportagem. A SB também foi procurada, mas nenhum de seus representantes, entre eles o presidente afastado, foi localizado para se pronunciar sobre as acusações. O jornal O Estado de S.Paulo também não localizou a defesa de Borges.

Um dos convênios considerados fraudulentos pelo MPF foi firmado tendo como objetivo "a modernização de infraestrutura de equipamentos e materiais para realização de treinamento e competições, visando à preparação dos atletas da Confederação de Tae kwon do para os Jogos Rio 2016." Para ele, foram destinados R$ 3.145.254,00, dos quais R$ 3.082.350 em recursos públicos.

Segundo a procuradora Gabriela Figueiredo Pereira, as contratações realizadas com base no convênio foram direcionadas para o favorecimento de algumas empresas escolhidas previamente. Além disso, afirmou que houve superfaturamento nos valores pagos pela confederação. Apenas neste caso, a estimativa de prejuízo aos cofres públicos é de R$ 1.337.851,89.

"Podemos citar, por exemplo, o pedido de equipamentos eletrônicos. Uma webcam, por exemplo, foi comprada por R$ 305 e revendida para a confederação pelo preço de R$ 2.480. Também houve sobrepreço na compra de notebooks, tatames e coletes para a prática do esporte. Também foram celebrados contratos por inexigibilidade sem análise de preços de mercado comprovada, como prevê a legislação", disse a procuradora.

Para o procurador Sérgio Luiz Pinel Dias, que também participou da denúncia oferecida no último dia 3, é claro o envolvimento do presidente da confederação no esquema. "Os dirigentes da confederação sabiam da irregularidade dessas contratações e contribuíram para que isso acontecesse, com base em provas colhidas. Descobrimos trocas de e-mails entre a empresa SB e o e-mail institucional da presidência da confederação combinando o esquema. Antes mesmo da contratação, eles fizeram negociações e deram o passo a passo de como realizar a contratação. Esta é uma prova cabal", disse.

Embora não haja provas contra funcionários do Ministério do Esporte, que não é investigado, Dias afirmou que "sem dúvida é papel do ministério acompanhar a aplicação de recursos fornecidos pelo órgão". Por nota, o Ministério do Esporte informou que "apoia e colabora com as investigações da Polícia Federal".

Durante a Operação Nemeus, a Polícia Federal cumpriu 16 mandados judiciais no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus e Caxias do Sul (RS) em escritórios e residências de pessoas suspeitas de integrarem a quadrilha. No Rio, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e quatro conduções coercitivas. As diligências tiveram como alvo as confederações de tae kwon do e tiro esportivo e empresas ligadas às supostas fraudes.

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Neste domingo (21), o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, concedeu entrevista coletiva e destacou a participação brasileira na Rio 2016. Com 18 medalhas e o melhor desempenho em Jogos Olímpicos, o país e a população foram exaltados por Picciani.

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"Como carioca, não posso deixar de manifestar o orgulho pela maneira como os moradores do Rio souberam participar dos Jogos e receber os turistas estrangeiros e de todo o Brasil. A população também ganhou sua medalha de ouro nessas Olimpíadas", afirmou. 

Ao citar programas federais como o Bolsa Pódio, o ministro disse que os resultados positivos mostram "o quanto o governo federal acredita no poder transformador do esporte". 

O Diário Oficial da União desta terça-feira traz a exoneração de Ricardo Crachineski Gomyde (PCdoB-PR) do cargo de secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Isso abre caminho para que o ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), confirme ex-deputado estadual mineiro Gustavo Perrella (SD) como novo secretário das questões ligadas ao futebol.

A troca envolve dois dirigentes ligados a clubes de futebol. Ricardo Crachineski estava no cargo há apenas um mês e meio, tendo sido nomeado pelo ministro interino Ricardo Leyser (PCdoB-SP) em abril. Ele foi presidente da secretaria estadual de Esporte do Paraná, deputado estadual e, no ano passado, foi derrotado em eleição para a presidência da Federação Paranaense de Futebol (FPF), com apoio de Atlético-PR e Coritiba.

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Ele será substituído por Gustavo Perrella, filho do senador Zezé Perrella, ex-presidente do Cruzeiro. Os dois ocuparam o noticiário em novembro de 2013, quando Polícia Federal apreendeu meia tonelada de cocaína em um helicóptero pertencente à família Perrella. A Justiça não viu envolvimento deles com o caso.

Na semana passada, Picciani nomeou Vanderley Alves dos Reis Júnior, conhecido como Vandinho Pitbull, filho do cantor Wando, como assessor especial no Ministério. Ele já foi condenado por porte ilegal de armas e de drogas e dupla tentativa de homicídio.

Criticado pelas escolhas, Picciani anunciou no fim de semana a escolha de Luiz Lima para a Secretaria de Esporte de Alto Rendimento. Lima disputou duas Olimpíadas nos 400m livre e 1.500m livre na natação e segue sendo um dos grandes nomes das maratonas aquáticas no País, agora nadando provas amadoras.

George Hilton vai deixar o cargo de ministro do Esporte. Uma negociação política entre o Palácio do Planalto com seu antigo partido, o PRB, custou seu cargo, mesmo ele prometendo lealdade à presidente Dilma Rousseff. A pasta será comandada por Ricardo Leyser, integrante do PCdoB, mas afinado com o comando nacional do PRB. Ele é o responsável por cuidar dentro do governo da Olimpíada, e ocupava a secretaria executiva do Ministério do Esporte, mas foi transferido recentemente por Hilton para a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento.

O restante da pasta continuará sob o controle do PRB, que poderá ganhar mais postos dentro da Esplanada, como compensação por recuar da decisão de romper com o governo. Oficialmente, o partido se tornou independente, mas voltou a se alinhar informalmente.

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Na pratica, o troca-troca do comando do Esporte mostra a confusão que o governo atravessa internamente por conta da crise política. Insatisfeito com o governo, o PRB anunciou na semana passada que abandonaria a base e entregaria o ministério. Fiel à presidente, George Hilton anunciou que não concordava com a decisão e deixaria o partido, permanecendo no cargo e se filiando ao Pros. Assim, acreditava que manteria o comando do ministério.

Preocupado com o desembarque do PRB, o que reforçaria o apoio ao impeachment dentro do Congresso, o governo procurou o comando do partido e acertou uma negociação para que a legenda se mantivesse na base. Para não desagradar o grupo que é contra a presidente, o PRB decidiu liberar seus integrantes para apoiar o impeachment se quiserem, abrindo a questão dentro da legenda. Além disso, como o ministro será do PCdoB, o partido não recua da promessa pública de entregar o comando da pasta.

Com isso, decidiu-se que Hilton, que rompeu com o PRB, teria que ser ejetado do ministério. Como Leyser já cuida da Olimpíada do Rio dentro do governo, a solução não causaria problema de continuidade na organização dos Jogos, uma vez que ele acompanha diretamente esses preparativos.

Maurren Maggi anunciou a aposentadoria em abril do ano passado, mas, em agosto renovou o benefício do Bolsa Atleta na categoria olímpica porque oficialmente, para o governo, afirmava que continuava "treinando para futuras competições oficiais internacionais". Agora a farra acabou.

O Diário Oficial da União desta quarta-feira (16) tem uma portaria assinada pelo ministro do Esporte, George Hilton (PRB), que altera alguns dispositivos da regulamentação do Bolsa Atleta. E a principal mudança é a exigência de que os atletas que pleitearem a bolsa da categoria olímpica/paralímpica a partir deste ano comprovem que tenham participado de competições do calendário oficial da respectiva federação internacional no ano anterior.

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Em 2014, por exemplo, Maureen só participou de competições regionais em Campinas e nos Estados Unidos. Como alegou "continuar treinando para futuras competições", fez jus à bolsa olímpica, uma vez que cumpria o requisito principal para ter acesso ao valor máximo do Bolsa Atleta: ter participado da edição anterior (Londres-2012) dos Jogos Olímpicos.

Outros atletas, porém, abriram mão desse benefício. É o caso de Hugo Hoyama, que esteve nos Jogos de Londres, mas não compete mais em nível internacional. Ele segue recebendo a Bolsa Atleta na categoria nacional, uma vez que subiu ao pódio no Brasileiro por Equipes de 2014, mas não requereu a bolsa na categoria olímpica. Agora o exemplo de Hoyama é regra dentro do programa.

A portaria publicada nesta quarta-feira também torna mais claro que os ranking nacionais só serão aceitos para a concessão da bolsa na categoria nacional se contarem com atletas de pelo menos cinco estados diferentes.

Com a missão de atender crianças, jovens e idosos por meio da prática do futebol amador nos diferentes cantos do país, o Ministério do Esporte lançou nesta quinta-feira (25), em Brasília, o programa Futebol para Todos. A ação vai garantir estrutura para realização de campeonatos amadores em diferentes municípios brasileiros, além de contribuir com a descoberta de novos craques que moram no interior do país.

O ministro do Esporte, George Hilton, frisou durante a cerimônia de lançamento que o programa vai valorizar as ligas amadoras e inspirar novos jogadores. “O futebol de base, em especial o amador, é mais do que inclusão social. Ele é também o momento de revelação de atletas. A maioria dos atletas que brilham atualmente no exterior e na seleção brasileira, tanto masculina quanto feminina, é oriunda de regiões carentes e que teve nos campos de várzea a oportunidade de ser descoberto”, lembrou George Hilton.

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Voltado para municípios com população superior a 20 mil habitantes, o programa Futebol para Todos visa garantir condições mínimas para a prática da modalidade. A primeira fase do projeto atenderá dez municípios, beneficiando cerca de dez mil pessoas. A meta do Futebol para Todos é chegar a 100 mil pessoas.

Hilton acrescentou que ter uma política pública apoiando o futebol na base é uma estratégia para fortalecer a modalidade, para que a paixão nacional continue brilhando pelo mundo. “O poder público precisa ter a sensibilidade para garantir o direito de acesso ao futebol de forma gratuita. A grande maioria das famílias não tem condições de colocar os filhos em escolinha privada de futebol. Temos que preencher essa lacuna”, explicou o ministro.

O investimento nos projetos varia entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, com contrapartidas dos municípios. Pelo edital, cada projeto terá o prazo de seis meses de vigência e deverá conter a proposta de realização de um torneio ou campeonato, em que participem a partir de 32 equipes, ficando a cargo de cada entidade a escolha da categoria e disposição das equipes nas competições masculinas e femininas, devendo ter no mínimo oito equipes femininas.

A primeira fase do Futebol para Todos atenderá os moradores dos municípios de Araranguá (SC), Botucatu (SP), Jales (SP), Novo Horizonte (SP), Osasco (SP), Oswaldo Cruz (SP), Caçador (SC), Rio Pardo (RS), Santo Angelo (RS) e Vila Velha (ES).

Com informações de assessoria

O Ministério do Esporte lançou nesta quinta-feira (28), o Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios (SISBRACE), com o intuito de classificar os estádios do país através de uma série de elementos. As principais praças esportivas do país foram avaliadas entre 1 e 5 bolas, assim como é feito em hotéis que recebem determinada quantidade de estrelas de acordo com sua qualidade. Foram vistoriados durante dois anos 115 estádios de 129 cidades de todos os Estados.

De acordo com o ministro do esporte, George Hilton, a criação desse sistema irá contribuir para o crescimento da qualidade do futebol nacional, trazendo melhorias em pontos que foram avaliados como negativos. “A intenção não é criar um ranking dos estádios de futebol. O que queremos é mostrar a qualidade de cada um deles e estabelecer critérios para aprimorar o que já é bom e melhorar o que precisa ser aperfeiçoado”, disse em entrevista ao site do ministério.

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A validade da avaliação é de três anos, porém os gestores dos estádios podem solicitar uma nova vistoria antes do término do prazo. Há ainda o intuito de classificar outras 140 praças ainda neste ano.

As áreas classificadas são divididas entre segurança, conforto e acessibilidade e vigilância sanitária. Entre todos estádios avaliados, apenas 13 receberam nota máxima do SISBRACE. Um deles foi a Arena Pernambuco, construída para a Copa atendeu bem a todos os critérios de avaliação e recebeu cinco bolas.

Além da arena, outros sete estádios de Pernambuco também aparecem nessa lista. O melhor colocado é a Ilha do Retiro com três bolas no geral, se destacando no quesito de segurança. Em seguida, vem outros cinco, todos com duas bolas: o Arruda, que tem como pior quesito a higiene; os Aflitos, ao inverso do Arruda tem como melhor ponto a higiene e pior o conforto e acessibilidade; o Ademir Cunha, o Cornélio de Barros e o Paulo Coelho também aparecem com a mesma nota tendo como critérios negativos higiene e acessibilidade. A pior posição no estado fica com o Luiz Lacerda, recebendo nota mínima de apenas uma bola.

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O Ministério do Esporte anunciou nesta semana que mais duas parcelas do Bolsa Atleta, programa do governo federal que beneficia atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas, foram liberadas para 6.010 esportistas. Ao todo, o ministério prometeu desembolsar R$ 13,9 milhões aos atletas até o dia 30 deste mês.

O Bolsa Atleta, contudo, segue com sua programação atrasada no exercício 2015. Com a liberação das duas parcelas até o dia 30, terão sido pagas somente sete das 12 parcelas previstas para o ano. Por conta de restrições orçamentárias, estas sete parcelas começaram a ser pagas apenas em setembro.

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Não é a primeira vez que o pagamento do Bolsa Atleta atrasa. O ano de 2013 foi encerrado sem o desembolso de oito parcelas aos beneficiados. Os valores foram quitados em fevereiro do ano seguinte.

Ao anunciar o pagamento das duas parcelas do Bolsa Atleta, nesta semana, o Ministério do Esporte também informou que liberou o pagamento de mais uma parcela da Bolsa Pódio para 183 beneficiados, totalizando R$ 1,9 milhão.

Nesta quinta-feira (3) foi aprovada a proposta de liberação de verba para a reforma do Centro Esportivo Santos Dumont. O dinheiro virá por meio da Secretária Nacional do Esporte. O representante da pasta, Carlos Geraldo, apresentou o documento aprovado que disponibiliza cerca de R$ 16 milhões para o Centro Esportivo de Boa Viagem. Deste total, R$ 1 milhão já foi depositado na Caixa Econômica Federal.

A verba é voltada para a revitalização do local que é casa de diversas competições de modalidades olímpicas no estado. Atualmente o ginásio atende cerca de 2.500 alunos, entre atletas, estudantes da rede pública, idosos e deficientes físicos. O orçamento geral para a reforma do Santos Dumont é estimado em cerca de quase R$ 85 milhões, dos quais R$29 milhões devem ser provenientes do governo federal.

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No início deste ano, outro grande ginásio do Recife teve verba disponibilizada para sua reforma. Foi aprovado, também por meio do representante do ministério do Esporte, Carlos Geraldo, uma verba de R$ 20 milhões, de um total estimado em R$ 45 milhões.  O Ginásio Geraldo Magalhães, tem previsão de reinauguração para 2016.

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