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O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) informou que uma ação de reintegração de posse na Justiça refere-se ao prédio que hoje abriga a Ocupação Marielle Franco, no Centro do Recife. Cerca de 200 famílias ocupam o local desde o dia 19 de março.

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O número do processo divulgado é 0013513-71.2018.8.17.2001, na 27ª Vara Cível da Capital, de autoria da Empresa Nacional de Hoteis. Ainda não há sentença em relação ao caso, mas as movimentações do processo registram que foi concedida uma Medida Liminar.

O edifício da ocupação, em frente à Praça da Independência, estava abandonado há dez anos. Os organizadores do movimento dizem que o imóvel tem milhões de reais em dívidas de IPTU. 

Ainda de acordo com o MTST, policiais militares tem intimidado as pessoas do local, o que tem deixado as famílias em alerta. "A PM tem intensificado sua presença na área, fotografando o edifício e gerando um clima de tensão na área. Alguns, inclusive, gritando 'Aqui é Bolsonaro!', diz texto do movimento. 

"Resta saber se o Judiciário vai atuar para defender os privilégios ilegais de uma empresa ou em favor dos interesses coletivos da cidade, representados na afirmação da função social da propriedade e garantia do direito à moradia de 200 famílias que hoje dão vida ao prédio, patrimônio que estava há décadas maltratado", diz outro trecho da nota. O imóvel é classificado como Especial de Preservação (IEP).

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Cerca de 400 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) estão ocupando o edifício Savaroni, na Praça da Independência, no Centro do Recife, desde a noite da segunda-feira (19). O protesto é contra o déficit habitacional, feminicídio e a violência doméstica e faz parte da Jornada Nacional de luta das mulheres, realizada durante todo o mês de março pelo Movimento. 

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De acordo com a coordenadora estadual do MTST, Vitória de Morais, o protesto é formado na sua maioria por mulheres que exigem políticas públicas eficazes e específicas para elas. “Os índices de feminicídio só crescem, a de violência doméstica também. E um outro fator é a falta de moradia que atinge principalmente as mulheres no país, em especial as negras, mães e solteiras. Aqui em Pernambuco o déficit de moradia é altíssimo. Queremos pedir o fim disso tudo”, afirmou. 

Intitulada de ‘Ocupação Marielle Franco’, a manifestação é, também, uma homenagem à vereadora executada na última quarta-feira (14) no Rio de Janeiro. “Além disso, o nome foi dado também porque o trabalho dela estava focado em três eixos: cidade, gênero e raça, e são esses fatores que queremos chamar atenção com essa ocupação”, explicou Vitória.

Ainda de acordo com a organização, o edifício ocupado pelos manifestantes acumula uma dívida de mais de R$1 milhão em IPTU e está abandonado há 10 anos. Os ocupantes revelaram, ainda, que não há previsão para o fim do acampamento e que a ocupação está sendo pacífica.

A morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson tem gerado grande comoção e repercussão nesta quinta-feira (15). O pré-candidato a presidente do Brasil, Guilherme Boulos (PSOL), também falou sobre o assunto afirmando que não há dúvidas de que foi uma execução e ressaltou que o momento é de muita dor “para quem luta”. 

“Dor ainda maior para quem conheceu Marielle. Imagino a de quem convivia diariamente com ela. Uma guerreira que deixará saudades. E deixará também inspiração. Não há dúvidas de que foi uma execução, um crime político”, declarou o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST).

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Boulos falou que Marielle fazia da denúncia a execuções, como a da qual foi vítima, “o centro da sua valorosa militância”. “Os tiros que mataram Marielle e Anderson não podem ser esquecidos. Não podemos nos acovardar, não irão nos intimidar. Devemos nos encher de coragem para levar adiante a luta dela, a nossa luta”. 

Ele exigiu por justiça. “Não descansaremos enquanto não tivermos a resposta de quem matou Marielle. Isso não a trás de volta, mas mantém acesa a chama da sua luta. Marielle, guerreira, honraremos sua caminhada”, prometeu. 

A vereadora foi morta, na noite dessa quarta-feira (14), quando voltava de um evento sobre mulheres negras, na Lapa, no Rio de Janeiro. O motorista que a levava também foi morto. O crime ocorre poucos dias após Marielle denunciar, junto com o coletivo Papo Reto, a ação truculenta de policiais na Favela do Acari, Zona Norte do Rio, onde dois jovens foram mortos. 

A pergunta que não quer calar desde que foi oficializado, apesar de parcerias com forças políticas menores para enfrentar uma campanha presidenciável disputada, é se o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), Guilherme Boulos, conseguirá chegar ao mais alto cargo político: o de presidente do Brasil. Embora muitos pareçam que esse é uma possibilidade distante, há quem acredite que Boulos pode chegar lá. 

Antes de se tornar líder do MTST, Boulos foi militante estudantil na União da Juventude Comunista e é formado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Conhecido por liderar diversas ocupações, em janeiro do ano passado, ele chegou a ser preso durante uma reintegração de posse em São Paulo. Na ocasião, ele reiterou que há “uma ofensiva de criminalização” dos movimentos sociais e que também há uma tentativa de desmoralização. 

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Caso seja eleito, o feito poderá trazer uma grande novidade não apenas pelo fato do comando do país passar para um dirigente de um movimento que divide opiniões sobre a sua atuação, como também pelo fato de que a vice-presidente será uma líder indígena, Sônia Bone Guajajara, 43 anos, membro do setor ecossocialista do PSOL desde 2011, após se desfiliar do Partido dos Trabalhadores (PT). 

Guajajara nasceu no Maranhão, cresceu na Terra Índigena Araribóia, formou-se em letras e é pós-graduada em Educação. É casada e mãe de Luiz Mahkai, Yaponã e Y"wara. A promessa é de que a índia, caso chegue ao poder ao lado de Boulos, o ajude a trazer “um novo projeto” para o país a começar por um compromisso já firmado: o de convocar um plebiscito com o objetivo de revogar as medidas do governo Temer, que vem causando protestos diversos. 

O casal Caetano Veloso e Paula Lavigne já mostrou apoio à dupla que deve ‘’causar’’ durante a campanha. Em reportagem recente à Folha de S.Paulo, Lavigne disse que está “super dentro dessa chapa, que concentra o maior número de causas que a gente defende”. 

O ator Wagner Moura também fez uma declaração que muito repercutiu, nessa segunda (12), ao comemorar a candidatura de Boulos. O artista disse que admirava Boulos por ele ser “um homem intelectualmente preparado” e ainda defendeu o MTST. “O MTST, em minha opinião, é o movimento social mais potente que apareceu no Brasil nos últimos anos, na sua luta por moradia”, elogiou. 

Também vai dar muito o que falar a briga entre ele e o também pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Na semana passada, Bolsonaro chamou os membros do MTST de “marginais ousados” por querer concorrer ao pleito nacional. Boulos não deixou por menos e detonou: “se tem algum criminoso nessa campanha não sou eu, é você”, deu o recado. 

O ator Wagner Moura comemorou, nesta segunda-feira (12), a candidatura do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), Guilherme Boulos, à presidência da República e também da vice-candidata Sônia Guajajara. O artista falou que sente “admiração” por Boulos por ser um homem envolvido com a luta social. 

“O MTST, em minha opinião, é o movimento social mais potente que apareceu no Brasil nos últimos anos, na sua luta por moradia, e Guilherme Boulos é um homem intelectualmente preparado”, declarou por meio de vídeo. 

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Wagner também falou que é necessário “devolver” a democracia ao país ressaltando que a esquerda precisava se reinventar. “Precisa apresentar um projeto novo de país com toda a irreverência e com toda a admiração que temos pelo que fez o governo do PT para mitigar a diferença social no Brasil. É hora da esquerda apresentar um projeto novo de país”. 

“Boulos vai representar muito bem esse novo projeto. Simbolicamente, é muito bonito que o líder do MTST e uma lutadora da causa indígena sejam os candidatos à presidência e vice-presidência (...) quero expressar todo o meu apoio e cair de cabeça nesta campanha com vocês”, declarou. 

Ele ainda salientou que os dois candidatos representam cada um dos brasileiros que resistem, cada um do seu jeito, ao que chamou de retrocessos que o Brasil enfrenta. 

Pré-candidato à Presidência da República, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST) Guilherme Boulos (PSOL) publicou, nesta sexta-feira (9), um vídeo nas redes sociais respondendo ao também presidenciável e deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) que chamou, na última quarta (7), os membros do MTST de “marginais ousados” por querer concorrer ao pleito nacional. Em reação, Boulos disparou: “se tem algum criminoso nessa campanha não sou eu, é você”. 

“Ousados nós somos, mas se há algum criminoso nesta campanha não sou eu. Você cometeu crime de incitação a violência e o extermínio, quando disse que ia metralhar a Rocinha se fosse eleito presidente, e foi condenado pelo crime de estupro quando ofendeu a deputada Maria do Rosário”, declarou o psolista. 

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Boulos também ironizou Bolsonaro ao questionar o fato dele receber auxílio-moradia da Câmara dos Deputados tendo uma residência própria em Brasília. “Diz que é novo na política, mesmo estando há 30 anos como deputado, não está envolvido com corrupção e quer acabar com esta bandalheira, mas tem coisas para explicar, uma delas é porque recebeu auxílio-moradia mesmo tendo sua casa, para onde foi esse dinheiro?”, questionou. 

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O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), o pré-candidato a presidente Guilherme Boulos (PSOL), saiu em defesa de Lula mais uma vez. Boulos disse que tem diferenças políticas com o ex-presidente, mas afirmou que o líder petista está “sofrendo” uma injustiça. 

“É importante que as pessoas tenham a oportunidade de fazer as suas críticas sempre dentro do respeito. A respeito do presidente Lula, tenho a dizer que me solidarizo ao Lula em relação à injustiça que está sofrendo”, declarou durante o evento de filiação ao PSOL. 

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Guilherme Boulos definiu o contexto como “uma ferida democrática”. “Expliquei a Lula essas diferenças, que estão colocadas de forma muito clara, mas não me cega para ver que uma injustiça está sendo cometida”, reforçou. 

O líder do MTST ainda falou que quer pensar um novo projeto para o país e avisou que não vai silenciar um segundo sequer. “Farei parte desse debate político e me colocarei da maneira que eu acredito, mas não vamos silenciar um segundo sequer, inclusive sobre o que está sendo cometido com o presidente Lula”. 

 

Durante filiação ao PSOL, nesta segunda-feira (5), o pré-candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), se mostrou otimista quanto às suas chances para vencer na eleição presidencial. Ele chegou a dizer que espera chegar ao segundo turno para levar um projeto ao povo brasileiro. 

Indo bem além, Boulos falou sobre propostas caso se torne presidente do Brasil afirmando que a população precisa participar do governo. “Nós queremos o debate, esse é o compromisso. Quero dizer que a primeira medida que faremos, se ganharmos essa eleição, é um plebiscito para revogar as medidas ilegítimas de Michel Temer”, prometeu. 

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O dirigente também falou que o atual modelo de governabilidade está falido. “Esse ponto que chegamos é um modelo que está fazendo mal ao país. Nossa proposta é construir a sustentação com lutas e renovação parlamentar”. 

Durante sua explanação, Boulos ainda ressaltou que divergências existem em toda parte e que o “pensamento único” é da direita. “O pensamento único a gente prefere deixar para a direita, que é coisa que eles sabem fazer faz muito tempo”, alfinetou ressaltando que em um ambiente democrático as diferenças se discutem e vão ao voto. “Se prevalece a posição da maioria”, pontuou. 

Entre as incertezas sobre quem serão os candidatos a presidente do Brasil, mais um nome oficial será lançado nesta segunda-feira (5): Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Boulos vai se filiar ao Psol para concorrer à disputada vaga. 

Antes, Guilherme Boulos marcou um lançamento informal da sua pré-candidatura em um evento que foi denominado como “conferência cidadã”, que acontece neste sábado (3). O encontro vai reunir artistas e intelectuais como os cantores Caetano Veloso e Maria Gadu.

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O lançamento oficial da pré-candidatura de Boulos está marcada para o dia 10 de março, na mesma data que acontece a convenção nacional do partido. O líder do MTST vinha desconversando sobre o assunto. 

Em novembro do ano passado, ele chegou a afirmar que não era filiado a nenhum partido e garantiu que o MTST era um movimento autônomo e independente, mas não negou a possibilidade de entrar na disputa presidencial. “Essa possibilidade está dada e tenho boas relações com gente do Psol”, disse na ocasião.

 

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizou uma manifestação na manhã desta sexta-feira (19) contra reajustes na tarifa de ônibus. O ato faz parte do Dia de Luta em Defesa do Transporte, que culminará com um ato nesta tarde em frente à sede da Secretaria das Cidades, onde haverá reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM).

Por volta das 6h30, os manifestantes atearam fogo em pneus e entulhos e fecharam os dois sentidos da BR-101 em Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, ao lado do Terminal Integrado do Barro. Eles carregam uma faixa com a frase “Pare a cidade contra o aumento! O povo tá cansado de assalto”. 

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“É um absurdo o governador Paulo Câmara, junto com os empresários, aumentar 11% da passagem. O usuário não aguenta mais”, disse uma das manifestantes. 

Os dois sentidos da via foram liberados por volta das 7h30 após a chegada do Corpo de Bombeiros. Cerca de 50 pessoas participaram do ato, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A reunião do CSTM está marcada para as 15h primeira convocação e 15h30 segunda convocação. Na pauta, a posse de novos conselheiros, criação de um grupo de trabalho para elaboração da 3ª Conferência Metropolitana de Transportes e prorrogação do mandato dos conselheiros representantes dos usuários, estudantes e gratuidade. O reajuste da tarifa está proibido por força de liminar. A proposta dos empresários é de 11% de reajuste, já a proposta do governo ainda é desconhecida. 

Panfletagem - Na Estação Central de Metrô do Recife, integrantes da Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP) com o apoio do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) realizam uma panfletagem. "Nós estamos aqui para conscientizar a população que o governo e a Urbana-PE estão tentando aumentar a passagem. A gente tem a proposta de reajuste zero e tarifa única, que é promessa de campanha de Paulo Câmara. A questão da violência e da falta de segurança só vêm aumentando e a qualidade diminuindo cada vez mais", resumiu Raísa Rabelo, coordenadora da FLTP. 

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O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizou neste domingo, 10, no Largo da Batata, zona oeste paulistana, a comemoração do seu aniversário de 20 anos, com um show que reuniu Caetano Veloso, Criolo, Maria Gadu e Péricles, em um ato com elevado tom político. Segundo a organização do movimento, cerca de 40 mil pessoas estavam presentes.

Antes do início da apresentação, às 18h30, Paula Lavigne, empresária de Caetano, agradeceu à juíza que havia proibido a realização do evento em 30 de outubro em uma ocupação do MTST em São Bernardo do Campo. "Um show que reuniria 7 mil pessoas em São Bernardo se tornou um grande evento no Largo do Batata. Obrigada."

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A juíza Ida Inês Del Cid, da 2ª Vara da Fazenda Pública de São Bernardo do Campo, havia proibido o evento, sob alegação de questões de segurança e argumentou também que a ocupação já tinha liminar de reintegração de posse confirmada em segunda instância. Após a ocupação da sede da Secretaria Estadual da Habitação, na semana passada, o MTST diz ter obtido do governo estadual a promessa de retomar as discussões sobre o terreno.

A apresentação durou quase duas horas e foi marcada todo o tempo por palavras de ordem do público, que gritava entre as músicas "fora, Temer", "fora, Doria" e "povo sem medo". Vários políticos estiveram presentes na comemoração, incluindo o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), Marcelo Freixo (PSOL) e os vereadores Eduardo Suplicy (PT) e Samia Bonfim (PSOL).

A atriz Sônia Braga leu um texto lembrando o Dia Internacional dos Direitos Humanos. "O mundo todo comemora hoje os direitos que conquistaram e são garantidos por suas Constituições. E nós vivemos um grande retrocesso, que coloca em risco nossas conquistas. É só ver as leis que aprovaram ou discutiram no último mês, como a reforma trabalhista."

"Não foi só uma comemoração, uma recordação desses 20 anos, foi uma mensagem do que vamos fazer adiante contra o retrocesso. Esta semana mesmo vamos continuar na luta contra a reforma da Previdência, defendo as famílias da ocupação de São Bernardo", disse Guilherme Boulos, coordenador do movimento. Apesar disso, ele evitou avançar sobre a questão política para o ano que vem. "2018 será discutido em 2018."

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou neste domingo (10) que é preciso resistência contra os retrocessos ao trabalhador e, principalmente, a nova ofensiva do governo Michel Temer para aprovar a reforma da Previdência. Sobre sua possível candidatura à Presidência pelo PSOL, ele disse, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que temas de 2018 têm de ser tratados somente no ano que vem.

"Não é uma questão de indefinição (sobre sua candidatura pelo PSOL). Isso não está em pauta neste momento. Temas de 2018 têm de ser tratados em 2018", afirmou Boulos.

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Segundo ele, neste momento, foco do MTST é enfrentar os "retrocessos aos trabalhadores com resistência". "Essa luta está ocorrendo com muito simbolismo e importância como a questão do acampamento de São Bernardo", destacou.

O mega-acampamento do grupo do MTST em São Bernardo do Campo, que abriga cerca de 7.000 famílias que cobram moradia em um terreno particular no Jardim Planalto, será, conforme ele, um dos destaques de sua fala durante o evento de comemoração que acontece neste domingo, no Largo da Batata, para celebrar os 20 anos do MTST. "Ainda temos um impasse sem solução", ressaltou ele.

Boulos disse que o objetivo de sua explanação, que ocorrerá um pouco antes do show de Caetano Veloso, previsto para começar às 18 horas, é a história do movimento e sua luta por moradia. Há menos de dois meses, o cantor foi impedido de se apresentar para o acampamento do MTST, em São Bernardo, onde prestaria apoio às famílias presentes.

"Vivemos um retrocesso na questão dos direitos, com a retirada de direitos. A reforma trabalhista e a da Previdência é a forma mais escandalosa disso, com o governo comprando votos e, novamente, o Congresso desmoralizado e um presidente sem legitimidade fazendo um balcão de negócios para aprovar medidas antipopulares", avaliou o líder do MTST.

De acordo com Boulos, o evento que comemora os 20 anos do movimento deve reunir políticos, mas não está prevista uma intervenção dos presentes que serão apenas mencionados. Sem citar nomes, ele disse que o foco do ato de hoje é de confraternização. Iniciado por volta das 14 horas, o evento do MTST deve contar, além de Caetano, com a presença de seus convidados Maria Gadú, Péricles e Criolo. Também estão previstos shows de bandas do próprio movimento.

Os partidos de esquerda estão construindo candidaturas próprias para a disputa pelo comando da Presidência da República em 2018 e com o PSOL isto não é diferente. De acordo com o deputado estadual do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSOL-RJ), a legenda vem se articulando para lançar o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, para concorrer ao cargo. Em entrevista ao LeiaJá, neste sábado (25), Freixo disse que a possibilidade de ter o líder do MTST na disputa tem animado o PSOL; sob a ótica dele, este é o momento dos partidos construírem uma postulação que possa dialogar com os movimentos sociais. 

“O PSOL terá candidato à Presidência. Estamos construindo a candidatura do Guilherme Boulos. É uma possibilidade, mas isso não está dado [como certo] ainda. É uma candidatura que vem do movimento social mais importante do Brasil, que é o por moradia. E ele é uma liderança que desponta nesta discussão. Não é uma construção simples de nome, mas dialoga muito com o século 21 e permite que a esquerda diga o que está pensando do Brasil”, salientou.  

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Para Freixo, a esquerda hoje se faz pelos partidos, mas também por movimentos que vão além dos quadros apresentados pelas legendas. “Uma parte da esquerda está lá com Lula, é o projeto do PT, que é importante na defesa do Lula e do papel do PT, isso são eles. Nós temos um outro projeto, que é construir um plano nacional, um projeto de Brasil e construir uma candidatura à luz desse programa e que possa dialogar com esses movimentos que hoje representam algo maior da esquerda do que o que cabe em qualquer partido”, disse. “Vai ganhar a hegemonia da esquerda um partido que souber dialogar com esse conjunto de movimentos”, acrescentou o psolista. 

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Questionado se há como por este plano de unidade entre partidos de esquerda e movimentos, sem que as legendas tomem posse das entidades, Marcelo Freixo argumentou que sim. 

“Existe uma possibilidade grande de diálogo com esses movimentos sociais, sem se apropriar deles, querer comandar ou cooptar. Se o Guilherme Boulos vier para ser candidato pelo PSOL é uma filiação democrática, mas ele é liderança do MTST. Isso não significa que o movimento será do partido. Muito pelo contrário, não é para ser. Não é para pertencer a partido nenhum. O movimento dos sem-teto é dos sem-teto, então tem que ter uma grandeza nas relações entre movimentos e partidos, cada um tem seu papel, mas podem e devem seguir juntos”, observou.

Freixo está no Recife desde essa sexta-feira (24). Ele desembarcou na capital pernambucana para participar de um debate sobre segurança pública com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol). Antes dele discorrer sobre a articulação do PSOL com Guilherme Boulos, Freixo explicou que a agenda dele pelo país não tem um teor eleitoral para a corrida pelo Planalto. Nos bastidores, comenta-se que o deputado estadual do Rio de Janeiro seria uma opção do PSOL para concorrer à Presidência. 

“Na verdade eu sou candidato a deputado federal. Essa minha agenda nacional, venho fazendo para ajudar na construção do PSOL enquanto trabalho de base, para estimular novas candidaturas. Acho que a gente tem que entender esse momento da política agora, tem que trazer novas pessoas para a política. A sociedade está pedindo isso. O PSOL é um partido que está conseguindo passar por tudo isso sem arranhões e pode representar algo novo para a esquerda e a política nacional. Vai haver uma disputa da esquerda do pós-Lula, seja quando for, e o PSOL tem um papel a cumprir”, cravou. 

Marcelo Freixo fica no Recife até este domingo (26), na noite de hoje participa de um encontro do Vamos!, uma das alas do PSOL que tem como liderança, apesar de não ser filiado ao partido, Guilherme Boulos. 

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, no próximo sábado (25), vai desembarcar no Recife para participar do ato “Vamos, Recife”, que será realizado na Praça do Derby, a partir das 18h. O objetivo do encontro é mostrar o resultado das sugestões colhidas em busca de um “projeto de futuro” para o país. 

Boulos, por meio da sua página no Facebook, explicou que durante 4 meses debateu junto com o povo e demais lideranças um plano para o Brasil. “Debatemos nas praças de todo o país ideias para um projeto de futuro. Foi a primeira etapa do Vamos. Ela se encerra neste sábado com a apresentação dos resultados em Recife. Vamos sem medo de mudar o Brasil”, destacou. 

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O evento vai contar com a presença de políticos como o deputado federal Ivan Valente (PSOL), o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) e o integrante do Fora do Eixo Pablo Capilé. 

O nome de Boulos tem aparecido nos bastidores como possível candidato do PSOL para concorrer à presidência da República em 2018. Em entrevista concedida no início deste mês, ele falou sobre o assunto. “Eu não sou filiado a partido algum, o MTST é um movimento autônomo, tem relações com vários grupos e movimentos sociais e partidos, mas uma relação sempre de independência. Eu acho que é um erro profundo antecipar o debate eleitoral de 2018. Está colocado pela imprensa e pelos partidos políticos, mas o povo quer saber do desemprego, do aluguel no final do mês e dos retrocessos que estão sendo feitos”, desconversou na ocasião. 

No entanto, ele não negou. “Essa possibilidade está dada, tenho boas relações com gente no PSOL e tudo mais, mas neste momento o nosso foco é discutir um projeto focado na resistência aos desmontes e esculhambação representada por esse governo de Temer". 

 

 

O deputado federal Marco Feliciano (PSC) declarou, nesta quarta-feira (8), que terroristas já estão no Brasil, em referência ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

O parlamentar fez a declaração citando uma produtora de alimentos, no município de Correntina, localizada na Bahia, que segundo ele foi destruída por ação do movimento. “Nós já podemos afirmar que estamos sendo alvos de ataques terroristas”, declarou por meio de vídeo publicado em seu Facebook. 

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Afirmando que os membros do MST são “puxadinhos e viúvos do PT”, ele falou sobre o episódio. “Inclusive, a usina de produção de energia elétrica teve suas torres postas abaixo. O ato de vandalismo, sem motivos declarados, visava tão somente causar imenso prejuízo paralisando as atividades agrícolas, cessando a produção de diversos alimentos para consumo regional para o estado da Bahia e região Nordeste”.

Feliciano falou que os que ocasionaram os estragos devem ser enquadrados na lei do terrorismo. “Esses vândalos, que são braço longo do PT, devem ser enquadrados na lei do terrorismo porque esse ato foi apenas um balão de ensaio, mas se não for contido coisas piores virão e podem fugir ao controle. Fica aqui um aviso, um recado para as nossas autoridades, inclusive para o Ministério da Justiça. A nossa bandeira nunca será vermelha”. 

Mas é fake - Apesar de toda a revolta do parlamentar com o MST no 'desabafo' publicado nesta quarta (8), o site Boatos.org revelou, há dois dias, que a denúncia a respeito das torres de energia na Bahia é uma 'fake news'. 

Segundo o site - que se baseou e informações de matéria do G1 - os manifestantes realmente realizaram a derrubada de torres elétricas no dia 2 de novembro, mas não tinham qualquer ligação com o Movimento de Trabalhadores Sem Terra (MST).

As pessoas que participaram do ato eram na verdade, moradores da região de Correntina (BA), que estavam revoltados com constantes quedas de energia elétrica na cidade, supostamente provocadas pela fazenda Igarashi, que negou a acusação em nota publicada em seu site no últim sábado (4).

Confira o momento da invasão em Correntina, atribuída por Feliciano ao MST:

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Eduardo Suplicy, ex-senador e atual vereador de São Paulo, dormiu na Ocupação Povo Sem Medo, que está sendo realizado em São Bernardo do Campo (SP). O fato aconteceu na noite desta segunda-feira (30). O vereador tinha feito esta promessa de dormir junto com os militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que lutam por moradia e que seguiram, por volta das 7h desta terça-feira (31) até o Palácio dos Bandeirantes; em uma caminhada de 23km. Tudo para que suas manifestações pelo direito à moradia, sejam atendidos pelo governador da Capital paulista, Geraldo Alkmim.

Além de Eduardo Suplicy, a ocupação Povo Sem Medo contou com a participação de famosos como Sônia Braga, Emicida, Criolo, Aline Moraes, Marina Person, Letícia Sabatella e Caetano Veloso. Caetano foi proibido de fazer o show que estava programado para acontecer ali, na ocupação. A determinação veio da juíza Ida Inês Del Cid, da 2ª Vara da Fazenda Pública de São Bernardo do Campo. Ela alegou nos autos que o local "não possui estrutura a suportar show, mormente para artistas da envergadura de Caetano Veloso", escreveu.

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E, diante da decisão da Juíza, o prefeito da cidade, Orlando Moraes, mandou que policiais civis e militares impedissem a entrada de equipamentos de som na ocupação. A denúncia foi compartilhada pelo ativista e coordenador do MTST, Guilherme Boulos, em sua conta no Facebook. 

Cerca de 7 mil famílias vivem na área ocupada em São Bernardo do Campo, tendo um total de 10 mil pessoas participando da marcha, segundo os orrganizadores do movimento.

Depois que acordou, Eduardo Suplicy ainda falou para as centenas de pessoas da ocupação, antes de saírem em direção ao Palácio dos Bandeirantes. Confira:

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Proibido de fazer um show na ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, o cantor Caetano Veloso criticou a decisão da Justiça e disse que esta foi a primeira vez desde a redemocratização do País que ele foi impedido de cantar.

"No período democrático creio que não. É a primeira vez (que sou impedido de cantar). Eu vivi o período oficialmente não democrático, não é bom para mim ser impedido de cantar", disse o cantor na noite desta segunda-feira, 30, na ocupação que reúne cerca de 8 mil famílias em um terreno particular no bairro Planalto, próximo ao km 21 da Rodovia Anchieta.

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Um palco com estrutura de madeira e cobertura de lona havia sido montado para receber Caetano. Centenas de sem-teto aguardavam o cantor, que chegou ao local pouco antes das 19 horas, seguido por outros artistas, como as atrizes Letícia Sabatella, Sônia Braga, Alinne Moraes e Paula Lavigne e os cantores Crioulo e Emicida. Luzes coloridas foram acesas e rojões anunciaram o que seria um espetáculo público e gratuito. Mas o show não aconteceu.

Horas antes, a juíza Ida Inês del Cid, da 2ª Vara da Fazenda Pública de São Bernardo, concedeu uma liminar a pedido do Ministério Público Estadual proibindo o show por falta de segurança no local. O líder do MTST, Guilherme Boulos, decidiu respeitar a decisão e o show virou um ato de protesto no qual os artistas declararam apoio à ocupação e criticaram o veto ao evento.

"Nós viemos aqui com vontade de cantar e com a missão de cantar para mostrar solidariedade ao movimento que vocês levam à frente. Mas, como vocês já sabem, manobras legais foram feitas para que o show não pudesse acontecer, mas nós estamos aqui juntos", disse Caetano no palco ao lado dos artistas e políticos como o vereador Eduardo Suplicy (PT) e os deputados estaduais Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e João Paulo Rillo (PT-SP).

Após o ato, Caetano falou com jornalistas e criticou a decisão da Justiça. "Eu não sou técnico em processos legais, não posso julgar. Eu me sinto mal, dá a impressão de que não é um ambiente propriamente democrático", disse. "É um modo de reprimir uma ação que seria legítima."

No acampamento Planalto do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), onde barracos de lona cobrem uma extensa área de um terreno de 70 mil m² da Construtora MZM, em São Bernardo do Campo, região do ABC, o clima nos últimos dias é de tensão e expectativa. Depois de amanhã, quando se completa um mês da invasão, três dos cinco desembargadores da 20.ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo devem julgar a reintegração de posse determinada pelo juiz Fernando de Oliveira Ladeira, da 7.ª Vara Cível de São Bernardo. A restituição foi pedida pela dona da área e contestada pelo MTST.

"Temos a expectativa de que a Justiça considere o fato de que esse terreno estava abandonado, sem cumprir função social por 40 anos e, portanto, que a construtora não exercia a posse", disse ontem ao Estado o líder do MTST Guilherme Boulos. "E que a Justiça considere a gravidade que é determinar um despejo para mais de 7 mil famílias sem uma saída negociada."

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Para Boulos, "se a aposta, seja do Judiciário, seja do governo ou da prefeitura, for no conflito, no enfrentamento, e determinarem retirada, o despejo, sem nada, sem nenhuma solução, evidentemente pode gerar uma situação de resistência". E emendou. "E, talvez, cinco anos depois, teremos um novo Pinheirinho no Estado", completou Boulos, referindo-se ao episódio da desocupação de um terreno em janeiro de 2012 em São José dos Campos.

Preparação. Segundo Joel dos Santos Carvalho, um dos coordenadores do acampamento, o número de famílias já chega "a 10 mil famílias". Percorrendo as ruas improvisadas entre os barracos vazios, sob o forte sol do início da tarde de quinta-feira, ele afirmou que se trata da "maior ocupação já feita pelo MTST". Carvalho contou que os sem-teto são de São Bernardo, mas há gente também de outros municípios. "Temos do Jabaquara, zona leste (São Paulo), Diadema e daqui", disse.

Ele afirma que todos os dias os sem-teto se reúnem no fim da tarde em assembleias, e hoje e amanhã devem ocorrer eventos para os acampados. Carvalho, que integra o comitê de "autodefesa", a segurança do acampamento, repete o bordão dos sem-teto de "resistir" no local e não admite uma eventual desocupação da área. Entre os acampados, muitos já temem que a decisão da 20.ª Câmara confirme o despejo.

"Nós estamos confiantes na luta", declarou Andreia Barbosa da Silva, outra líder da organização do acampamento, avisando que as inscrições na lista do Planalto foram encerradas. Na quarta-feira, de acordo com ela, houve reunião com representantes da Construtora MZM para expor à empresa detalhes do plano de construção de habitações que o MTST administra usando o programa de financiamento Minha Casa Minha Vida (MCMV)/Entidades - Faixa 1, linha de financiamento com objetivo social muito usada pela organização dos sem-teto nos tempos do governo Dilma Rousseff, ainda em vigor na Caixa. Na Faixa 1, a Caixa subsidia o apartamento até R$ 95 mil.

Os prédios do conjunto João Cândido, em Taboão da Serra, por exemplo, já habitados por militantes do MTST, são um modelo do tipo de construção coordenada pelo movimento. Há ainda o acampamento Copa do Povo, na zona leste de São Paulo, com 2.670 unidades, cuja construção está prevista para ser iniciada em dezembro, além do empreendimento Pinheirinho do ABC, em Santo André, com outros 930 apartamentos. "Nós organizamos os trabalhadores sem-teto que precisam de moradia", disse Andreia. "São pessoas desempregadas, 90% aqui mesmo do município", acrescentou.

Para o advogado João da Costa Farias, da MZM, porém, não há a mínima hipótese de negócio da área com o MTST. "Não há nenhum acordo com eles e não há nenhuma chance de negociar a área com eles", afirmou. "A empresa espera que se cumpra a lei e haja a reintegração de posse do terreno", declarou o advogado.

Ele disse ainda que "já há planos de construção de várias torres para o terreno". De acordo com o representante da MZM, "eles (os sem-teto) ficam aí espalhando que a Caixa pode comprar, mas isso está afastado, sem chances", insistiu. De acordo com o advogado, o terreno da MZM está no meio de uma disputa política entre líderes locais do município.

Na tarde desta sexta-feira (29), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto denunciou a possibilidade de haver o despejo das pessoas da comunidade Pocotó, em Boa Viagem, a qualquer momento. Conforme nota emitida pelo grupo, caso isso aconteça, será feito contra a obrigatoriedade de citar as pessoas da comunidade. 

Esta é uma decisão da juíza Mariza Silva Borges em contrariedade ao pedido da Procuradoria Municipal, baseada no Art. 231, II, parágrafo 1 do Código do Processo Civil. Diante disso, as pessoas deveriam ser notificadas sobre o despejo, mas podem não ser após a decisão da justiça. 

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O grupo denuncia que diante dessa iminência, “dezenas de famílias podem ser tiradas à força de suas casas e serem jogadas na rua sem qualquer alternativa por parte da Prefeitura, mesmo que haja uma mesa de negociação aberta”. Em contrapartida, o MTST afirma que “está recorrendo desta absurda decisão junto ao Desembargador Erik Simões e fez um pedido de reconsideração à Juíza”.

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, na tarde desta segunda-feira (28), durante Congresso Extraordinário da Central Única dos Trabalhadores (CUT), falou que o país vive um momento difícil e que o MTST estará presente "em todos os enfrentamentos" necessários para impedir mais retrocessos.

"Nós, do MTST e também da Frente do Povo Sem Medo, devemos apontar alguns desafios nesta conjuntura tão dura e complexa: o desafio da unidade. Nós estamos em um momento em que a unidade não é mais uma questão de escolha, é uma necessidade para não sermos derrotados e enterrados todos nós. A construção da unidade em torno de pautas essenciais é o que deve prevalecer. Unidade para enfrentar as reformas e os retrocessos e para defender o direito legítimo de Lula ser candidato a presidente novamente em 2018. É condição para a sobrevivência da esquerda". Ele pontuou que a "intolerância deve ser deixada para a "direita". 

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Ele destacou que outro ponto é "repactuar" a relação com o povo. "Questionarmos porque não conseguimos ganhar a batalha do golpe, da reforma trabalhista. Havia uma força gigantesca do outro lado, mas isso também é a expressão da nossa dificuldade de manter um trabalho contínuo com o povão e nas periferias. Nós deixamos de fazer uma importante lição de casa, um trabalho de base para estar escutando as reinvidicações para que, no momento necessário, tivessemos condiçõess de ter resistência massiva. Precisamos reconstruir mais e mais essa relação. Fomos perdendo influência e influência significa capacidade de organização", lamentou.

Ele declarou que só há "esquerda" com o povo e que é preciso debater os caminhos. "Nós temos, neste momento de regressão democrática e de uma sociedade altamente polarizada, debater como sair desse atoleiro porque não há projeto popular que não passe pela revogação de todas essas medidas e ampliar democratização do acesso à terra, das cidades. Esse debate sobre rumos é fundamental, é um debate saudável. Digo mais, necessário. O que divide a esquerda é o sectarismo, seja o sectarismo do que se condisera iluminado e não reconhece avanços, o sectarismo dos discursos dos puros. Esse sectarismo divide, não nos interessa. Daqueles que consideram qualquer crítica como ataque, esse sectarismo nos divide. Precisamos de abertura democrática para o debate e na organização popular". 

Eleição

Boulos também falou que a luta contra a "condenação injusta" do ex-presidente Lula em primeira instância continuará, como também contra a reforma previdenciária. Ele declarou que o "discurso de colocar ordem na casa" do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) atrai pessoas. "Esse discurso de que vai botar ordem na casa e da dureza acaba capitaneando o sentimento de desesperança, inclusive da juventude", disse. 

Boulos afirmou que o "cenário é difícil" no qual uma parte da "burguesia" está dividida e que existe uma tentativa se de realizar uma transição conservadora. "Isso se desenha em duas iniciativas:a primeira é a iniciativa de querer botar na mesa o debate do parlamentarismo, um debate absurdo que não inclui o povo. A segunda é a tentativa escandalosa de inviabilizar a candidatura de Lula no ano que vem como parte de um retrocesso sem nenhuma base jurídica como foi a condenação de Moro em primeira instância", ressaltou dizendo também que haverá luta para impedir qualquer "manobra".

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