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De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mais da metade dos inscritos não compareceu à prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Devido à quarentena, a forma de preparação do exame foi adaptada para o ensino remoto. Porém, com a falta de acesso e as complicações impostas pelo contexto, muitos alunos relataram dificuldades com o estudo ou sequer obtiveram uma preparação adequada.

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A edição de 2020, realizada em janeiro de 2021, escancarou desigualdades sobre a modalidade de ensino adotada. Para a estudante Kezia Farias, moradora do interior da cidade de Viseu, no Pará, as dificuldades começaram com a falta de suporte para o Enem. A ex-aluna do ensino médio, da rede pública, alegou que o ensino era apenas com intuito de conclusão do ano letivo, uma vez que as atividades realizadas foram repassadas via aplicativos de bate-papo. “Houve muitas dificuldades com os assuntos caídos na prova, já que praticamente não obtivemos nenhuma base”, disse.

A crise gerada pela pandemia evidenciou essas desigualdades existentes no país e, consequentemente, o contraste na preparação dos alunos. A estudante Ágata Abreu afirma que teve uma boa preparação para o exame, porque obteve acesso aos recursos necessários para o seu aprendizado. “Eu tinha equipamentos, e isso é uma das coisas principais, eu tive oportunidades, enquanto tem gente da rede pública que não tem equipamento, não tem aula, não tem internet, então eu tive esse privilégio”, afirmou.

Devido ao cenário de crise, o isolamento social intensificou os problemas para adaptação ao sistema remoto. A vestibulanda comentou que permanecer durante muito tempo em frente à tela durante as aulas gerou um cansaço demasiado. “A principal forma de se adaptar foi a questão de organização, saber as suas limitações e entender que é para um bem maior: a sua saúde”, disse Ágata.

Medidas específicas precisaram ser tomadas para que a prova fosse aplicada com mais segurança. No entanto, alguns procedimentos essenciais foram frágeis durante o processo, principalmente em relação às ações de distanciamento e de higienização. “Foi uma experiência diferente de outras provas que eu já tinha participado. Apesar de algumas coisas terem sido bem diferentes, eu esperava mais em relação a cuidados. Muitas coisas prometidas não foram cumpridas. Os estudantes não foram ouvidos, tanto no adiamento da prova, quanto no momento de fazer a prova, pois foram prometidas salas com a capacitação reduzida e não houve isso”, concluiu a estudante.

Em meio à preparação para o exame, muitos alunos desenvolveram desgastes emocionais, ocasionando a abstenção. De acordo com Marcos Pereira, professor do cursinho alternativo da Universidade Estadual do Pará (Uepa), foi necessário trabalhar no campo da motivação, já que o desânimo e a desconfiança pairavam sobre os alunos. “Tive que buscar uma abordagem mais dinâmica e humanizada para ensinar, pois nem todos os alunos podiam participar, uma vez que nem todos tinham acesso à internet”, explicou.

Para o professor, foi preciso adaptação tanto das questões técnicas em relação às plataformas de vídeo quanto da parte psicológica, devido ao emocional. Ele afirma que o ensino remoto foi um desafio para docentes e discentes. “Tivemos instabilidade, pois um dos impasses das aulas remotas era a instabilidade do áudio, vídeo e algumas intempéries devido ao áudio dos alunos estarem ligados”, concluiu.

Por Vitória Reimão e Gabriel Pires.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) negou ter identificado qualquer problema na divulgação das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

No último dia 31, estudantes iniciaram uma mobilização por meio das redes sociais para cobrar do Inep uma revisão das notas do Enem. Parte dos candidatos que realizaram as provas reclamavam que as notas, divulgadas na segunda-feira (29), estariam erradas.

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A mobilização dos alunos ocorreu pelas redes sociais, como o Twitter onde a hashtag #revisaodaredacao reuniu relatos de estudantes enfrentando o suposto problema. Os estudantes pediam um posicionamento do Inep, que coordena o exame, sobre o assunto.

Em resposta, o Inep afirmou que após uma série de verificações "é possível afirmar que não há nenhum problema no sistema que processa as notas". Ainda de acordo com o Inep, "as notas de todos os participantes apresentadas pelo sistema de divulgação dos resultados do Enem 2020 são exatamente as mesmas geradas pelo consórcio ao fim do processo de correção das redações e refletem a realidade da nota final atribuída após a análise dos corretores das redações."

O Instituto destacou que, a partir de uma série de checagens, "tem sido identificada uma grande promoção de notícias falsas e adulteração de notas da redação em postagens em redes sociais e entrevistas a veículos de imprensa".

Márcio Danilo Doná, advogado de um grupo de estudantes, afirmou que irá seguir com a mesma estratégia. "Notificamos o Inep na quinta-feira para que o Instituto nos apresente os espelhos das provas. Se houver recusa ou não apresentação, tomaremos as medidas legais", garantiu Doná.

A reclamação sobre notas repete uma mobilização vista no ano passado. A divulgação dos resultados do Enem 2019, em janeiro de 2020, levantou queixas de erros, que acabou sendo reconhecido pelo órgão. Na oportunidade, o instituto apontou uma falha na gráfica como responsável pela avaliação mal conduzida para cerca de 6 mil candidatos.

Após liberar o resultado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, nesta segunda-feira (29), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) também divulgou as notas médias, máximas e mínimas por cada área do conhecimento.

Em Linguagens, a proficiência média foi de 523,98. Enquanto isso, a máxima alcançou 801,1 e a mínima foi de 288,7. Já em matemática, a proficiência máxima foi de 975, já a mínima chegou a 327,1. A média, por sua vez, foi de 520,73.

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Já em Ciências Humanas e suas Tecnologias, a proficiência média 511,64, enquanto a mínima foi de 313,7 e a máxima de 862,6. No caderno de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, a proficiência média foi de 490,39. A máxima alcançou 854,8 e a mínima 323,8.

Na redação, a proficiência média foi de 588,75. Do total de participantes que fizeram a prova, 28 tiraram a nota mil, enquanto 87.567 (3,22%) zeraram a produção textual. Desse montante, 0,93% foi por fuga ao tema; 0,46% por cópia do texto motivador; 0,19% por texto insuficiente; 0,17% por não atender ao ao tipo textual; 0,17% por parte desconectada; 1,12% por redações em branco; e, por fim, 0,17% tiveram nota zerada devido a outros motivos não especificados pelo Inep.

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Estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 poderão conferir, na próxima segunda-feira (29), a partir das 18h, na Página do Participante, as notas obtidas na redação e nas áreas de Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e matemática. A notícia do horário em que será divulgado o resultado rendeu, rapidamente, diversos comentários no Twitter.

"Valeu, Inep, por culpa de vocês, não vou ganhar presente de aniversário que é no mesmo dia. Valeu! Seus tóxicos", brincou um internauta. “Vão fazer os estudantes esperarem até o fim do dia para acessarem um site que caí nos primeiros minutos? Parabéns viu Inep”, escreveu o outro.

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Nas edições anteriores, as notas foram publicadas no período da manhã, no entanto, o horário, assim como a data, variam a cada ano. Nas redes sociais, os estudantes sugeriram, ironicamente, ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), liberar o resultado somente no dia seguinte. “Eu esperava ver logo pela manhã, quer me matar de ansiedade?”, ironizou uma estudante. “Bota logo na terça-feira. Certeza que o site vai passar o dia todo travando e só vou conseguir ver dois dias depois”, sugeriu outro.

As notas das versões impressa e digital serão publicadas para os estudantes que já concluíram o ensino médio, assim como para as Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL). Já os treineiros só terão acesso ao resultado no dia 28 de maio, na Página do Participante.

Após se preparar durante um ano inteiro para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste momento em que as provas já estão sendo realizadas, é fundamental que os candidatos mantenham a calma para responder as questões das provas, a fim de obter a maior pontuação possível. Mas, você sabe como é definida a nota nas áreas de conhecimento do Exame?

A Teoria da Resposta ao Item (TRI) é utilizada no Enem para identificar o domínio do estudante em uma área específica do conhecimento. Ela pode indicar, por exemplo, se uma questão respondida pelo fera foi um chute ou um aceto convicto.

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As provas dos diferentes campos do conhecimento do Enem são divididas em variados graus de dificuldade: fácil, médio e difícil. Nesse sentido, é fundamentl que o candidato acerte as questões respeitando a ordem do grau de dificuldade, pois não adianta, por exemplo, acertar as questões de nível difícil e errar os quesitos considerados fáceis.

No vídeo a seguir, o professor de matemática Ricardo Berardo explica, no quadro, como funciona a Teoria da Resposta ao Item. Assista:

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No domingo (24), os estudantes enfrentarão o segundo dia de provas impressas do Enem 2020. Serão cobradas questões de Ciências da Natureza e matemática.

Além de confirmar que a edição 2021 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) exigirá notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, o Ministério da Educação (MEC), na noite desta sexta-feira (11), detalhou informações sobre outros programas de ingresso no ensino superior. As definições trazem, de certa, forma um alívio para estudantes e professores, que agora contam com regras mais claras a respeito dos processos seletivos.

De acordo com o MEC, como o resultado do Enem 2020 será divulgado em março do próximo ano, as edições do primeiro semestre de 2021 do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) exigirão dos estudantes notas das “edições do Enem anteriores à edição de 2020”. “Considerando que o início das aulas nas instituições de ensino superior privadas está previsto para ocorrer a partir de fevereiro, e para evitar maiores prejuízos aos candidatos que já possuem notas de Enem em edições anteriores, os processos seletivos do Prouni e Fies, excepcionalmente, utilizarão as notas das últimas edições do Enem, sendo a nota do Enem de 2019 a que será exigida, apenas na 1ª edição de 2021 do Prouni. Já para o Fies, a exigência continua sendo para utilização das notas das edições mais recentes do Enem, desde 2010”, informou o MEC em seu site oficial.

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O Ministério ainda detalhou definições direcionadas a alunos que concluirão o ensino médio neste ano. Nesse sentido, está prevista a abertura de seleções do Prouni e Fies, segunda edição de 2021, que deverão ser realizadas após o Sisu, que está programado para abril. “Para essas seleções serão exigidas as notas do Enem de 2020, a ser realizado em janeiro de 2021. No caso do Fies, poderão disputar as vagas os candidatos que tenham notas das edições mais recentes do Enem, desde 2010”, esclareceu a pasta, por meio de nota.

No dia 15 deste mês, deverá ser divulgado o edital do Prouni 2021, enquanto a o edital do Fies está programado para 18 de dezembro. Veja, a seguir, a nota na íntegra do Ministério da Educação:

Em razão do adiamento da aplicação das provas do Enem de 2020, cujo resultado será divulgado em março de 2021, os processos seletivos do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), edições do 1º semestre de 2021, exigirão dos candidatos notas de edições do Enem anteriores à edição de 2020. Já o processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), previsto para ocorrer em abril, exigirá dos candidatos a nota do Enem de 2020, cujas provas ocorrerão em janeiro de 2021.

Considerando que o início das aulas nas instituições de ensino superior privadas está previsto para ocorrer a partir de fevereiro, e para evitar maiores prejuízos aos candidatos que já possuem notas de Enem em edições anteriores, os processos seletivos do Prouni e Fies, excepcionalmente, utilizarão as notas das últimas edições do Enem, sendo a nota do Enem de 2019 a que será exigida, apenas na 1ª edição de 2021 do Prouni. Já para o Fies, a exigência continua sendo para utilização das notas das edições mais recentes do Enem, desde 2010.

Para atender a todos os estudantes que concluirão o ensino médio este ano, o Ministério da Educação prevê a abertura dos processos seletivos do Prouni e Fies, 2ª edição 2021, logo na sequência da realização do Sisu, ou seja, após a divulgação do resultado do Enem. Para essas seleções serão exigidas as notas do Enem de 2020, a ser realizado em janeiro de 2021. No caso do Fies, poderão disputar as vagas os candidatos que tenham notas das edições mais recentes do Enem, desde 2010.

Tendo em vista que nas instituições de ensino superior privadas não houve atraso no ano letivo de 2020, o início das aulas de 2021 não sofrerá alterações, os editais com todas as regras para o 1º processo seletivo do Prouni de 2021, será publicado até a próxima terça-feira, 15. A previsão para publicação do edital do Fies é até 18 de dezembro.

Já o edital para o processo seletivo do Sisu, também referente ao 1º semestre de 2021, será publicado após a divulgação do resultado do Enem, em março, coincidindo com a conclusão do semestre letivo de 2020 de grande parte das instituições ensino superior públicas. Em constante diálogo com as entidades representativas das instituições de ensino superior públicas e privadas, o MEC definiu os cronogramas e as exigências quanto às notas do Enem, garantindo a execução de todos os processos seletivos previstos e, ainda, oferecendo mais oportunidades para quem deseja cursar uma graduação. É sabido que o adiamento do Enem ocorreu por uma demanda da sociedade, motivada pela pandemia de Covid-19.

Por meio de consulta pública, o MEC estabeleceu as datas de realização do Enem 2020 e, a partir disso, foi necessário adequar os cronogramas das seleções que utilizam a nota do Enem para o ingresso na educação superior.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta terça-feira (20), os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), avaliação que faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e tem por objetivo avaliar a qualidade dos cursos e instituições superiores do país. 

No último ano, foram avaliados alunos de cursos de engenharia, arquitetura, ciências agrárias, da saúde e áreas afins. A nota é atribuída através do Conceito Enade, indicador calculado a partir dos desempenhos dos estudantes, resultante da média das notas padronizadas dos concluintes na Formação Geral (aspectos da formação profissional relativas à atuação ética) e no Conhecimento Específico (matriz que envolve competências, habilidades e objeto de conhecimento).

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Confira, a seguir, as médias gerais dos alunos nos cursos avaliados no Enade 2019:

Agronomia  50,76

Arquitetura e Urbanismo 53,26

Biomedicina 43,41

Educação Física 48,10

Enfermagem 39,41

Engenharia Ambiental 43,93

Engenharia Civil  40,16

Engenharia da Computação 37,90

Engenharia de Alimentos 48,29

Engenharia de Controle de Automação 37,33

Engenharia de Produção 40

Engenharia Elétrica  32,61

Engenharia Florestal  43,63

Engenharia Mecânica 35,81

Engenharia Química 38,98

Farmácia 45,34

Fisioterapia 38,63

Fonoaudiologia 52,16

Medicina 59,50

Medicina Veterinária 49,95

Nutrição 47,94

Odontologia 52,54

Zootecnia 41,12

Tecnologia em Agronegócios  44,61

Tecnologia em Estética e Cosmética 46,35

Tecnologia em Gestão Ambiental 40,27

Tecnologia em Gestão Hospitalar 47,94

Tecnologia em Radiologia 44,96

Tecnologia em Segurança no Trabalho 33,52

Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira (28), o reitor da Universidade de Pernambuco (UPE), Pedro Falcão, revelou uma informação que deve animar os estudantes que moram no Estado. O gestor admitiu que a instituição de ensino avaliará a possibilidade de conceder bônus de 10% nas notas dos candidatos ao curso de medicina que residem e estudaram em Pernambuco.

Uma campanha em busca do benefício na UPE foi criada por estudantes e professores, inspirados na bonificação anunciada recentemente pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “A UPE vai levar ao Conselho de Ensino a proposta de bônus e a proposta é que esse bônus seja regionalizado, tendo em vista que a Universidade tem cursos regionalizados. Não seria apenas medicina, entrariam nessa ação odontologia e direito. Não é o reitor que define”, declarou Falcão, enfatizando que a decisão é dos conselheiros universitários da UPE.

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'Não é o reitor que define', desclarou o reitor da UPE, Pedro Falcão, sobre a possibilidade de adotar o bônus na nota dos candidatos pernambucanos. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

No caso da UFPE, o bônus de 10%, acrescentado na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no âmbito do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), será válido para estudantes de escolas regulares e presenciais localizadas em Pernambuco, sejam elas públicas ou privadas. Saiba mais.

A Universidade de Pernambuco oferece vagas por meio do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) e também via Sisu, com notas do Enem. Confira mais informações no site do Processo de Ingresso.

Os reitores da UPE, UFPE e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) estão reunidos, nesta tarde, com jornalistas, na Reitoria da UFPE, no Recife. Eles abordam, entre vários assuntos, os protocolos de retomada das aulas, após paralisação devido à Covid-19.

Com informações de Larra Tôrres

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Apesar de não conseguir adesão de todos os estudantes às aulas on-line, a Secretaria de Educação de São Paulo anunciou que os professores das escolas estaduais devem realizar avaliações e dar notas aos alunos até o final desta semana. O objetivo da medida é concluir o primeiro bimestre letivo do ano. 

Dificuldades de conexão e acesso a meios eletrônicos e internet têm feito com que haja alunos que não conseguem ter acesso às atividades e criado também um segundo grupo, que não consegue enviar o material aos professores para correção. Diante desse cenário, os professores têm alegado não saber como atribuir notas aos estudantes de uma maneira adequada sem cometer injustiças diante das dificuldades causadas pela pandemia de Covid-19. 

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A Secretaria de Educação afirma que “nenhum aluno deve ser prejudicado por não conseguir acessar as aulas online”. No entanto, a falta de uma diretriz mais clara levou as diretorias das escolas a adotarem estratégias distintas: algumas instituições de ensino orientaram os docentes a deixar os estudantes sem nota; outras, a deixar a nota zerada. 

Não há informações precisas de quantos estudantes não têm acesso às aulas on-line, mas de acordo com o último dado oficial divulgado pela Secretaria de Educação de São Paulo no dia 14 de maio, apenas 47% dos alunos da rede tinha conseguido acesso ao aplicativo criado para ensino remoto duas semanas depois do lançamento da plataforma digital. Apesar disso, a Secretaria afirma que não haverá prejuízo aos alunos que não acessaram as aulas remotas pois estes serão avaliados depois, no momento em que as atividades presenciais forem retomadas, quando será feito o reforço do conteúdo e também provas de recuperação. 

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A cada assunto uma enxurrada de memes. E assim aconteceu, nas redes sociais, após a divulgação das notas dos candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019 por experiência, os chamados “treineiros”. 

O resultados das provas realizadas em novembro de 2019, impressionou os estudantes. Em resposta, as reações na internet foram as das mais variadas. Além de ironizar através da hashtag “treineiros enem” ou “enem treineiro”, alguns estudantes também compartilharam mensagens de apoio a outros participantes que não tiveram bom desempenho. “Se você não foi bem, CALMA, você está TREINANDO. Não fique abalado(a), pq a nota do seu amigo foi maior que a sua, não fique inseguro, fique MOTIVADO(A)”, diz internauta.

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Abaixo, confira uma galeria com os memes mais engraçados sobre os resultados para “treineiros”do Enem 2019.

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Nota dos "treineiros" do Enem estão disponibilizadas

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, em nota enviada ao LeiaJá, que as listas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020 visualizadas na manhã desta terça-feira (28) por alguns estudantes não era oficiais. Ainda de acordo com o órgão, elas só estiveram disponíveis durante "alguns minutos".

O MEC ainda salientou que a listagem não corresponde ao resultado oficial e que a divulgação do resultado final continua suspensa. "O Ministério da Educação informa que as listas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020 visualizadas, por alguns minutos, na manhã desta terça-feira (28), não representam o resultado oficial. Em razão de decisão judicial, a divulgação do resultado final continua suspensa".

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No final da tarde desta terça-feira (28), o STJ liberou a divulgação do resultado do Sisu. Ou seja, os estudantes poderão conferir os resultados do Sisu, no site do processo seletivo, e esperar o novo cronograma de inscrições do Programa Universidade para Todos (Prouni), que teve as candidaturas suspensas nesta segunda-feira (27).

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Após reunião com técnicos do Ministério da Educação e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a Advocacia-Geral da União (AGU) disse hoje (27) que aguarda o recebimento de novos dados e notas técnicas antes de recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) da decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), que suspendeu a divulgação do resultado das inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Na noite de ontem (26), a desembargadora Therezinha Cazerta, do TRF3, decidiu manter em vigor uma liminar concedida pela Justiça Federal de São Paulo que impede a divulgação dos resutados amanhã (28), como estava previsto. A magistrada manteve a suspensão da divulgação sob alegação de que o governou ainda precisa dar um posicionamento “seguro e transparente” sobre a correção do Enem. Cerca de 1,5 milhão de estudantes de inscreveram no programa.

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Ao confirmar o recurso ao tribunal, a AGU disse, em nota, que qualquer nova medida "não alterará o resultado das notas dos candidatos e o eventual adiamento ou suspensão de prazos do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) causará prejuízos incalculáveis às instituições de ensino e aos candidatos interessados em acessar a educação superior por meio dos processos seletivos realizados pelo governo federal, bem como ao início do calendário universitário".

Histórico

No sexta-feira (25), a Justiça Federal de São Paulo havia determinado a suspensão da divulgação dos resultados do Sisu até que o governo federal demonstre a correção das provas apontadas com problemas por estudantes de todo o país. O tribunal deu prazo de cinco dias para o cumprimento da decisão, sob multa diária de R$ 10 mil.

A decisão foi motivada por pedido da Defensoria Pública da União (DPU). Na petição, o órgão cobra que o Ministério da Educação comprove com documentos a realização da revisão dos testes prejudicados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, reivindica a explicação sobre os parâmetros utilizados nesse procedimento.

O erro, argumentou a DPU, teria impactado não apenas os estudantes, mas o desempenho de todos os participantes, uma vez que notas de corte e a classificação são atribuídas a partir das notas de todos os alunos que realizaram a prova.

“Tendo em vista que as notas das provas que foram revisadas podem ter sofrido substancial alteração, é certo que há a potencialidade de gerar algum impacto, ainda que de décimos, nos resultados finais de todos os candidatos, o suficiente para significar o acesso à vaga”, destaca a petição.

Na tarde desta sexta-feira (24), candidatos a vagas em universidades por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estão usando as redes sociais para reclamar de possíveis problemas no site que seleciona os alunos através das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

No Twitter, vários estudantes reclamam que há candidatos que estão sendo aprovados nas duas opções de curso, o que não era possível no início do período de inscrições do Sisu. Além disso, os alunos também afirmam que as notas de corte sofreram um aumento brusco e estão erradas. O LeiaJá procurou o Ministério da Educação (MEC) em busca de esclarecimentos, mas até o momento não obteve resposta.

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Em meio a todas as polêmicas causadas pela inconsistências nas notas de parte dos estudantes que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, a Justiça Federal do Pará determinou que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por organizar o Enem, revise as notas de uma participante. 

A decisão tem caráter liminar, ou seja, é provisória, e deve ser cumprida em um prazo de até 48 horas, a partir do momento em que o Inep for notificado. A liminar foi expedida pelo juiz Jorge Ferraz de Oliveira Junior na tarde da última quarta-feira (22), atendendo ao pedido de uma candidata que se sentiu prejudicada e deseja que sua nota seja revista.

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Em sua decisão, o juiz destaca que o tempo dado pelo Ministério da Educação para que os estudantes solicitassem a revisão das provas através do e-mail foi curto, além de criticar a forma como o ministro da Educação, Abraham Weintraub, divulgou a informação, causando insegurança aos candidatos. “Entendo inequívoca a afronta ao princípio da publicidade, assim como do devido processo legal, no que tange ao prazo e forma em que dada publicidade aos candidatos com o fito de formalizarem requerimentos para reanálise da correção, subsistindo insegurança dos candidatos quanto à análise inicial de suas provas, em que pese a justificativa ali inserida”, escreveu o juiz. Confira o processo na íntegra clicando aqui

Procurada pelo LeiaJá, a Advocacia Geral da União confirmou que vai recorrer da decisão. Já o Inep afirmou que "A representação judicial do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é atribuição da Procuradoria-Geral Federal, junto à Advocacia-Geral da União, que está adotando todas as medidas judiciais cabíveis".

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Mesmo em meio a polêmicas causadas por erros nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e com um pedido de suspensão feito pelo Ministério Público Federal, as inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foram iniciadas na última terça-feira (21). O prazo, que inicialmente iria até a sexta-feira (24), foi ampliado até o próximo domingo (26). O Sisu seleciona estudantes para instituições públicas de ensino superior em todo o território nacional, através de buscas que podem ser feitas por curso, estado ou instituição, permitindo que os candidatos concorram, simultaneamente, a duas opções de curso. 

Além disso, ao final do processo, quem não for aprovado pode optar por ficar na lista de espera e aguardar pela abertura de novas chamadas. Diante de tantas possibilidades, é importante que os candidatos sejam racionais e tenham pensamento estratégico para maximizar as chances de aprovação em cursos que não venham a abandonar no futuro. 

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Estratégias

Fernando da Espiritu Santo é gerente de inteligência educacional e avaliações do Sistema de Ensino Poliedro e lembra aos estudantes da importância de prestar atenção aos pesos e notas de corte do curso desejado em cada instituição. Ele explica que antes de saber as primeiras notas dos concorrentes, é o momento do estudante analisar onde a nota de corte lhe permite concorrer e quais instituições têm pesos que vão valorizar mais a pontuação alcançada pelo aluno em cada prova do Enem. 

Com o passar dos dias a orientação muda e, segundo Fernando, chega a hora de acompanhar a flutuação das notas de acordo com a concorrência do curso desejado pelo estudante, tanto na primeira quanto na segunda opção de curso. “O aluno tem o dever de ir consultando e tendo noção se vai conseguir disputar a vaga. Todo mundo marca as opções mais desejadas, mas conforme as pessoas não conseguem o que querem, as concorrências de outros cursos tendem a aumentar. O aluno tem que ir acompanhando e, no último dia, efetuar a escolha”, explicou ele. 

A professora de história, filosofia e sociologia Thais Almeida chama a atenção dos candidatos para um outro ponto importante que frequentemente passa despercebido nos últimos momentos do Sisu: a colocação do estudante. “Se o aluno quer medicina na UFPE, que tem 50 vagas, e a nota de corte está distante, mas o aluno está na posição 55, vale a pena se inscrever, porque tem grandes chances de ser selecionado no remanejamento”, explicou ela. 

Prestar atenção às escolhas de primeira e segunda opções de curso nos últimos dias, de acordo com Thais, também é importante para estudantes que desejam tentar pleitear vagas na lista de espera. O motivo, explicou a professora, é uma mudança realizada pelo Sisu que não permite mais que alunos selecionados na segunda opção de curso se candidatem à lista de espera de sua primeira escolha. 

Por ser uma plataforma unificada de vagas e instituições a nível nacional, o Sisu permite que os estudantes concorram a oportunidades em cursos e universidades de todo o Brasil ao mesmo tempo, sem se deslocar ou fazer novas provas além do Enem. Esse aspecto é elogiado, mas também pode trazer problemas quando os candidatos estão indecisos e mudam muito as opções de curso, mirando universidades onde a nota permite a aprovação sem muito critério. Esse fator pode, além de tirar a vaga de outra pessoa, levar à desistência futura da oportunidade. 

Para os alunos que ainda não se decidiram completamente sobre o curso desejado ou que não estão muito certos se podem ou não mudar de cidade ou estado para estudar, a professora Thais Almeida recomenda que o aluno entenda como funcionam tanto o curso quanto a instituição em questão funcionam. “Saber questões como custo de vida e deslocamento, tudo isso conta e faz diferença na hora de escolher ou considerar a possibilidade de ir cursar o que você quer em outro estado. Isso dá chance para o aluno escolher uma instituição que lhe dá mais oportunidades, mas é importante prestar atenção nesses pontos também”, alertou a professora. 

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Todas as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que foram divulgadas erradas já estão corrigidas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O problema de inconsistência entre notas e gabaritos foi revelado no último sábado (18) pelo Ministério da Educação (MEC) e causou grande repercussão nas redes sociais e entre estudantes. 

 Os estudantes já podem conferir as notas corrigidas na Página do Participante, pelo site ou pelo aplicativo do Enem. “Nós pegamos todos os quase 4 milhões de participantes e corrigimos as provas deles com todos os gabaritos possíveis e calculamos todas as proficiências possíveis”, disse o presidente do Inep, Alexandre Lopes. 

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A inconsistência das notas do Enem foi ocasionada causada por um erro na transmissão de informações por parte da gráfica Valid, contratada em 2019. Assim, os estudantes que fizeram as provas com o caderno de questões de uma determinada cor tiveram o gabarito corrigido como se tivessem respondido a um caderno de provas de uma cor diferente. Como a sequência das questões muda de acordo com a cor do caderno de provas, a nota dos participantes caiu consideravelmente.

De acordo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, cerca de seis mil estudantes foram prejudicados com o erro. No final do dia desta segunda-feira (20), o MEC emitiu um comunicado garantindo que as inscrições do Sistema de Seleção Unificada cotinuam abertas e que, agora, os estudantes terão até o domingo (26) para realizar as candidaturas.

Diante das queixas de participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, no último sábado (18) o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, admitiram erros na correção das provas. De acordo com o ministro, a inconsistência foi causada por um erro na transmissão de informações por parte da gráfica Valid, contratada em 2019. 

Assim, os estudantes que fizeram as provas com o caderno de questões de uma determinada cor tiveram o gabarito corrigido como se tivessem respondido a um caderno de provas de uma cor diferente. Como a sequência das questões muda de acordo com a cor do caderno de provas, a nota dos participantes caiu consideravelmente. 

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De acordo com Abraham Weintraub, o problema será corrigido ainda nesta segunda-feira (20), mas até o momento os estudantes seguem com diversas dúvidas (e desconfianças) a respeito do assunto. Confira, a seguir, o que já se sabe a respeito do caso e quais pontos ainda precisam ser melhor esclarecidos: 

Como foi feita a correção das provas? 

Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, uma falha na transmissão das informações da gráfica fez com que parte dos candidatos (ainda não se sabe ao certo quantos) tivessem as provas corrigidas como se ela pertencesse a outra cor de caderno de questões. 

“Nós encontramos inconsistências na contabilização e correção da segunda prova do Enem do ano passado. Um grupo muito pequeno de pessoas teve o gabarito trocado quando foram fechados os envelopes", disse ele. 

Quantos alunos foram prejudicados? 

Ainda não se sabe ao certo quantos estudantes foram afetados. De acordo com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, e com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o problema ocorreu com as provas do segundo dia de aplicação e prejudicou um número “muito pequeno” de participantes. 

No domingo (19), o Inep divulgou uma nota afirmando que também está analisando a correção do primeiro dia de aplicação de provas para tranquilizar os estudantes. A princípio, Weintraub falou que o erro havia atingido "alguma coisa como 0,1%" dos candidatos, o que equivale a cerca de 3,9 mil estudantes. 

Depois, Alexandre Lopes, presidente do Inep, falou que o erro poderia ter atingido “até” 1% dos participantes, ou seja, 39 mil pessoas. Voltando atrás, Lopes afirmou que depois que o número “não chega a 9 mil". Nesta segunda-feira (20) durante uma entrevista à Rádio Gaúcha, o ministro falou em “cerca de 6 mil” alunos afetados. Ao todo, 3,9 milhões de pessoas fizeram o Enem 2019. 

Quais providências estão sendo tomadas? 

Foi montada uma força-tarefa para revisão e correção das notas com erro. No último sábado (17), o presidente do Inep, Alexandre Lopes, afirmou que a base de dados está sendo rodada para encontrar possíveis inconsistências. 

Também foi criado um e-mail para receber mensagens com nomes e CPF’s dos estudantes que acreditam ter sido lesados na correção até às 10h desta segunda-feira (20). Às 19h, será realizada uma coletiva de imprensa na qual o presidente do Inep, Alexandre Lopes, dará detalhes sobre os resultados do trabalho da operação.  

E as datas do Sisu? 

Até o momento, o posicionamento do MEC e do Inep é de que com a resolução do problema nesta segunda-feira (20), o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que tem previsão de abertura das inscrições para esta terça-feira (21), não sofrerá prejuízos. Sendo assim, o cronograma está mantido sem alterações

 O Enem já enfrentou problemas antes? 

Em 2019, além do erro nas correções, o Enem também sofreu com o vazamento da página que mostrava a proposta de redação durante a realização da prova. Um aplicador foi acusado e, segundo o ministro da Educação, o fato não interferiu na lisura do exame. Além disso, no segundo dia de provas, todo o caderno de Ciências da Natureza vazou em grupos e redes sociais.

Dez anos antes, em 2009, as provas do Enem foram roubadas e o exame teve que ser remarcado. Nos anos de 2010 e 2011, erros de impressão fizeram com que algumas provas tivessem questões repetidas. Já em 2012, a divulgação dos espelhos das redações revelaram estudantes que preencheram espaço nos textos com receitas e hinos de times de futebol, fato que levou a estabelecer “fuga ao tema” como critério para zerar a nota. 

Em 2014, o tema da redação vazou cerca de uma hora antes do início da aplicação e no ano seguinte houve boatos de vazamento, mas sem confirmação. Em 2016, duas pessoas foram presas com materiais de apoio para fazer redações sobre o tema daquele ano e em 2017 duas pessoas saíram do local de aplicação com as provas antes do horário permitido. 

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Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 1.608.770 participantes já visualizaram suas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) logo após a divulgação. Até às 14h10, o Inep revelou não constatar nenhuma queixa significativa sobre o funcionamento do site. 

Na Página do Participante, os candidatos podem conferir as notas de redação e das quatro áreas de conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Matemática e suas Tecnologias.

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Em 2019, o recorde de comparecimento dos participantes foi de 77,2% sobre os mais de cinco milhões de inscritos, a maior taxa desde 2009. Quem deseja ver o resultado, basta acessar a página do participante e realizar o login, que é o CPF do participante, e a senha cadastrada.

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As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram divulgadas na manhã desta sexta-feira (17) e já geraram várias reações dos participantes, que criaram memes nas redes sociais. No início da tarde, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) utilizou sua conta oficial no Instagram para anunciar que mais de um milhão de participantes já conferiram seus resultados. 

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Para conferir as notas, os participantes do Enem devem acessar a página do participante, informar o CPF cadastrado e fazer login no sistema. Em caso de esquecimento da senha, que também é necessária para acessar a plataforma do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), os estudantes devem seguir o passo a passo para recuperação do acesso

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As notas dos estudantes que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 foram divulgadas nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Passada a agitação e o primeiro momento de curiosidade para saber como foi o desempenho, os participantes precisam planejar o que fazer em seguida com a nota obtida. 

Atualmente, o Enem oferece muitas opções para os estudantes, que podem se sentir perdidos em meio a tantos programas de acesso ao nível superior de ensino, com requisitos e prazos distintos. Confira, a seguir, quais são as opções dos estudantes que fizeram o Enem para utilizar a nota em busca de seus objetivos educacionais:

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Vestibulares

Várias instituições de ensino têm seus próprios vestibulares, mas os candidatos também têm como opção de ingresso a nota do Enem. Dessa maneira, o estudante faz as provas do exame, apresenta suas notas à instituição e, em caso de aprovação, pode iniciar o curso. 

Sistema de Seleção Unificada (Sisu)

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) seleciona estudantes para universidades públicas e institutos federais em todo o país. Para participar da edição do primeiro semestre de 2020, os estudantes precisam ter feito o último Enem e obter nota maior que zero na redação. Para fazer login no sistema, os estudantes devem digitar o número de inscrição e senha do Enem, que podem ser recuperados pela Página do Participante.

As inscrições devem ser feitas a partir da próxima terça-feira (21) até o dia 24 de janeiro através do site do Sisu. Por meio dele, os estudantes poderão pesquisar as vagas, cursos e universidades, concorrer a duas opções simultaneamente e se matricular naquela em que for aprovado. Alunos não classificados podem optar por ficar na lista de espera.  

Programa Universidade Para Todos (Prouni) 

O Programa Universidade Para Todos (Prouni) concede bolsas integrais e parciais em instituições privadas de ensino superior para estudantes egressos de escolas públicas. Há também um critério de renda familiar. Para concorrerem às vagas, os estudantes devem ter feito o Enem e tirar notas maiores que 450 pontos em cada prova, sem zerar a redação. 

As inscrições devem ser feitas de 28 a 31 de janeiro no site do Prouni. A divulgação do resultado da primeira chamada será realizada em 4 de fevereiro e o período de comprovação das informações fornecidas na inscrição vai de 4 a 11 de fevereiro. 

Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) tem por objetivo financiar o pagamento de cursos superiores privados avaliados positivamente pelo Ministério da Educação (MEC) que realizem a adesão ao programa. 

Atualmente, o programa tem duas modalidades: O Novo Fies com juro zero, para estudantes com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; já o P-Fies tem uma escala de financiamento que varia conforme a renda de cada candidato, para estudantes com renda familiar per-capita de até cinco salários mínimos. 

Para pleitear o financiamento, os estudantes devem ter feito o Enem e obtido média maior ou igual a 450 nas provas de múltipla escolha, sem zerar a redação. No primeiro semestre de 2020, as inscrições serão realizadas de 5 a 12 de fevereiro no site do Fies

Universidades Estrangeiras

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não serve para ingresso apenas em universidades brasileiras, mas também abre portas em algumas instituições fora do país. Além das 47 universidades portuguesas que têm um acordo interinstitucional com o governo brasileiro, há universidades em outros países que aceitam a nota do Enem como forma de ingresso.  

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