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A Polícia Civil do Rio, o Ministério Público e a Secretaria de Fazenda do Estado do Rio (Sefaz) deflagraram, nesta quinta-feira, a Operação Sudeste S.A., com o objetivo de desbaratar um esquema que contava com empresas de fachada que emitiam notas fiscais falsas. Com o apoio de 102 policiais civis e 20 auditores fiscais, foram cumpridos 25 mandados de prisão temporária e 28 mandados de busca e apreensão. A operação também foi feita nos Estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais.

As investigações, iniciadas há oito meses, revelaram que 14 empresas, que atuavam na venda de bebidas, móveis, e no comércio atacadista de embalagens, cosméticos e perfumaria, movimentaram R$ 1,1 bilhão em mercadorias e teriam causado prejuízo estimado em R$ 80 milhões aos cofres públicos. Dois funcionários da Sefaz e um servidor da Prefeitura de Duque de Caxias (RJ) estão entre os presos.

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O esquema investigado é uma sofisticada evolução das antigas "notas fiscais frias". A quadrilha abria empresas de fachada, em salas ou boxes, mantendo apenas a estrutura mínima que proporcione uma aparência de legalidade (uma mesa, um computador e um funcionário) e que permitisse emissão de notas fiscais para acobertar as transações do esquema. As empresas investigadas eram constituídas em nomes de "laranjas" e abandonadas após algum tempo de atividade, sem pagar os impostos.

A operação desta quinta-feira irá coletar mais provas para que os impostos sonegados sejam cobrados dos empresários que se beneficiaram do plano. Também serão investigados funcionários de cartórios que autenticaram assinaturas dos "laranjas", contadores e os gerentes de bancos onde as empresas mantinham contas com valores expressivos.

 

A Polícia Militar mobiliza os batalhões e companhias sediadas em Belém em mais uma operação integrada com os demais órgãos do Sistema Estadual de Segurança Pública para o combate à criminalidade na Região Metropolitana. As ações começaram nesta terça-feira (26) e seguem até o sábado (2), em vários pontos da Região Metropolitana de Belém (RMB).

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Na Ação Barreira, a PM contará com o apoio do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), Autarquia de Mobilidade Urbana de Belém (Amub) e Guarda Municipal. Já, aa operação Saturação Motorizada, o efetivo do Comando de Policiamento da Capital será reforçado por homens do Comando de Missões Especiais e do Grupamento Tático Motorizado. A Operação Saturação terá o suporte da Companhia Independente de Policiamento com Cães e a Operação Incursão de homens do Batalhão de Choque.

Durante a noite e madrugada, a Ação Hypnus estará de volta às ruas com o apoio dos demais orgãos de segurança do Estado e também da Prefeitura Municipal de Belém para fiscalizar a situação de estabelecimentos que não estejam devidamente autorizados e licenciados, coibir a venda e o consumo ilegal de bebidas alcoólicas, combater os registros de homicídios, roubo e lesões corporais.

Por Juliana Gomes

A Secretaria de Defesa Social deflagrou na manhã desta quarta-feira (27), a operação “Zero Bala” com o objetivo de prender uma organização criminosa de pessoas envolvidas com a prática de homicídios, tráfico de drogas e armas, associação para o tráfico e roubos.

Serão cumpridos 26 mandados de prisão temporária e 21 de busca e apreensão domiciliar expedidos pela 1ª Vara Privativa do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Estão sendo empregados no trabalho 160 policiais civis e 80 militares.

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As investigações apontaram que a principal atuação da quadrilha é no município de Jaboatão. As investigações iniciaram há oito meses pela 1ª equipe de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) da Delegacia Seccional de Jaboatão, com apoio da Coordenação de Inteligência da corporação

Os canais que cortam a cidade do Recife estão passando por uma operação de limpeza. A medida visa antecipar e preparar o município para o período de chuvas. Em pouco mais de um mês, foram retiradas cerca de 16 mil toneladas de lixo das redes de macro-drenagem.

A operação foi iniciada no canal Vasco da Gama – Peixinhos, mais conhecido como Canal do  Arruda, mas ainda não terminou. Até o momento foram retirados 7.838 metros cúbicos de lixo, contando com uma equipe de 20 homens que utilizam uma dragline, uma retroescavadeira e 16 caminhões-caçamba.

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O trabalho foi executado em 34 canais. Desses, 18 já tiveram a limpeza concluída e 16 estão em andamento, contando com o trabalho de 140 homens no total. A operação está sendo realizada pela Prefeitura do Recife, por meio da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb).

Com informações de assessoria

Os jogos que acontecem no Recife neste final de semana contarão com esquema especial de segurança. A operação está sendo realizada pela Polícia Militar de Pernambuco, numa ação conjunta entre a Secretaria Municipal de Mobilidade e Controle Urbano, o Grande Recife Consórcio de Transporte e outros órgãos de segurança pública.

O esquema começa neste sábado (23), para o jogo entre o Santa Cruz e a equipe de Pesqueira, no Arruda, na Zona Norte do Recife e continua no domingo (24), quando o Náutico enfrenta o time de Petrolina, nos Aflitos, também na Zona Norte.

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A medida será voltada, especialmente, para o setor de ônibus urbanos, onde ocorreram dois atos de violência na semana passada. No último sábado (16), Lucas de Freita Lyra, de 19 anos, foi baleado em frente ao estádio dos Aflitos durante uma confusão entre as torcidas Fanáutico e Jovem, dos times do Náutico e Sport, respectivamente.

Na quarta-feira (20), a professora Suany Muniz Rodrigues, 33, foi assassinada em um assalto a um ônibus que fazia a linha Barra de Jangada/Curado IV. Ela teria reagido à ação criminosa e por isso foi executada, com um tiro no ouvido esquerdo.

De acordo com a assessoria de comunicação do Grande Recife Consórcio de Transporte, neste final de semana serão disponibilizados veículos extras. Serão cinco ônibus no sábado e cinco do domingo, para serem utilizados pela Polícia Militar. 

Quanto à mudança de itinerário dos coletivos durante os jogos, o Consórcio garantiu que não será necessário, já que um acordo entre um Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a Secretaria de Defesa Social (SDS) e a Secretaria dos Esportes do Governo do Estado determinou que não haverá mais duas partidas no mesmo dia. 

 

 

 

Uma operação realizada nos municípios de Garanhuns e Canhotinho, no Agreste de Pernambuco, resultou na prisão de quatro alvos prioritários do Sistema de Contenção ao Crime de Pernambuco da Secretaria de Defesa Social (SDS). A ação foi executada pela Companhia Independente de Operações e Sobrevivência em Área de Caatinga (CIOSAC), nesta segunda-feira (18). 

De acordo com a polícia, Adieldo Ventura dos Santos, de 21 anos, foi detido no bairro de Heliópolis, em Garanhuns. O homem, considerado um homicida, possuía um mandado de prisão expedido desde 2011 pela comarca de Arcoverde. Ele foi levado para a Delegacia Regional de Garanhuns.

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Já no município de Canhotinho, os agentes prenderam Emanuel Domingos dos Santos, 51, Eriberto Odilon da Silva, 27, e José Vito Pereira da Silva, 47. O trio portava cinco armas de fogo, sendo duas espingardas de calibres 12, outras de calibres 20 e 32, além de um rifle 38 e diversos cartuchos. Os suspeitos detidos seguiram para a Delegacia de Polícia da cidade de Canhotinho.

Com informações da assessoria

 

 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizou uma operação para fiscalizar o funcionamento de casas noturnas, bares e restaurantes, postos de combustível, revendas de gás e lan houses nos municípios de São José do Egito, Brejinho e Itapetim, no Sertão de Pernambuco. A ação pretende garantir a segurança de frequentadores e consumidores, além de observar o cumprimento das regras do Estatuto da Criança e do Adolescente.

De acordo com a vistoria, todas as boates inspecionadas estão com problemas como a falta de saídas emergência, extintores e a fixação de letreiros e sinalizadores de saída como rota de fuga. Os proprietários foram notificados e receberam um prazo de 30 dias para corrigir as irregularidades identificadas pelo Corpo de Bombeiros.

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Os donos dos postos de combustível e de revendas de gás de cozinha de Itapetim também terão que cumprir medidas exigidas. As inspeções foram solicitadas pelo MPPE na tentativa de evitar tragédias como a da Boate Kiss, em Santa Maria (RS), que deixou mais de 230 pessoas mortas.

Com informações da assessoria

Faltando uma semana para o início do carnaval, a Corregedoria da Polícia Civil do Rio realizou nesta quinta-feira a Operação Dedo de Deus 2, com o objetivo de cumprir 16 mandados de busca e apreensão nas residências e escritórios de 30 suspeitos de envolvimento com a máfia do jogo do bicho.

Entre os locais visitados pelos policiais estão a sede da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) no centro do Rio, entidade de direito privado responsável pela organização dos desfiles do Grupo Especial no Sambódromo, e dois endereços de Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, na Tijuca (zona norte da capital), e em Niterói (Região Metropolitana). Foram apreendidos computadores e documentos.

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Ex-presidente da Liesa, Capitão Guimarães está foragido desde dezembro de 2012, após ter sido condenado pela Justiça Federal do Rio a 47 anos de prisão em regime fechado, pelos crimes de corrupção de agentes públicos e formação de quadrilha.

A ação desta quinta é um desdobramento da Operação Dedo de Deus, desencadeada em 15 de dezembro de 2011 para desbaratar a cúpula do jogo do bicho no Estado do Rio. Na ocasião, a Justiça expediu 60 mandados de prisão e 124 de busca e apreensão em endereços nos Estados do Rio, de Pernambuco, da Bahia e do Maranhão.

Segundo as investigações, a quadrilha estava investindo em tecnologia - como na substituição dos famosos talonários de papel por máquinas de apostas online, semelhantes às de cartões de débito e crédito - para aumentar os lucros. Todos já conseguiram o direito de responder em liberdade.

Policiais

Nesta quinta, os investigadores também estiveram nas casas de quatro policiais militares suspeitos de fornecerem serviços de segurança para os membros da organização criminosa. Ninguém foi encontrado nas residências, onde foram apreendidas três armas. Os agentes também cumpriram mandados de busca em centrais de apuração do jogo do bicho no centro do Rio e nos municípios de Nilópolis, Mesquita e São João de Meriti (Baixada Fluminense). Em Meriti, foram arrecadados carnês de pagamento de veículos financiados em nome dos quatro PMs que estão sendo investigados. "Tudo indica que as prestações destes carros sejam pagas pelo jogo do bicho. É uma forma de dificultar o rastreamento do dinheiro sujo que esses policiais recebem em troca dos serviços de escolta prestados à quadrilha", explicou o delegado Glaudiston Galeano.

Na mansão de Adilson Coutinho de Oliveira, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca (zona oeste da capital), foram apreendidos nesta quinta R$ 13.800 em espécie e R$ 360 mil em cheques em seu favor. No mesmo local, na primeira fase da Operação Dedo de Deus, a polícia apreendeu R$ 3,9 milhões em dinheiro vivo. As notas estavam escondidas em fundos falsos na parede, caixas de luz, no esgoto, no sótão e sob plantas.

Os policiais utilizaram um carrinho de supermercado na época para retirar a fortuna do local. Identificado como empresário da construção civil, Adilson é tio do bicheiro Helio Ribeiro de Oliveira, o Helinho, ex-presidente da Acadêmicos do Grande Rio. Helinho chegou a ter a prisão decretada na Operação Dedo de Deus, mas obteve habeas corpus antes de ir para a cadeia.

Planejamento

A Polícia Civil chegou a solicitar a prisão preventiva dos 30 novos investigados, mas o Ministério Público opinou contra e requereu novas diligências. Os mandados de busca e apreensão chegaram à Corregedoria em 2 de janeiro, que precisou de quase um mês para planejar os detalhes da operação para evitar vazamentos e destruição de provas.

"Tudo foi planejado com cautela para não ofuscar o carnaval, nossa maior festa popular. Nosso objetivo é combater a máfia do jogo do bicho, que há décadas se infiltrou na Liesa e nas escolas de samba. Agora vamos analisar o material apreendido para robustecer nossas provas e voltar a pedir a prisão dos suspeitos", disse o delegado Galeano. Procurada pela reportagem, a Liesa informou que não ia se manifestar até tomar conhecimento oficial das investigações.

Por Ana Cecília

Foi realizada, na tarde dessa última segunda-feira (28), uma reunião entre gestores das Secretarias Executivas Regionais (SERs) e do Corpo de Bombeiros com a secretária do Urbanismo e Meio Ambiente, Águeda Muniz. Nesse encontro, foi traçado um plano para mapear os espaços de entretenimento em Fortaleza. Essa operação foi denominada de Ambiente seguro, Diversão garantida, que tem como objetivo ficalizar as casas de show para evitar trajédias como a de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. 

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Até o final dessa quarta-feira (30), as Regionais farão levantamento dos estabelecimentos em suas áreas através da busca dos alvarás emitidos e por pesquisas na Internet. Na próxima quinta-feira (31), começam as visitas a esses espaços para que os proprietários apresentem o alvará de funcionamento, licença ambiental, registro sanitário e autorização para uso de equipamento sonoro. Um balanço parcial da operação será feito em nova reunião na próxima segunda-feira (4).

O Corpo de Bombeiros também participará das vistorias, já que é responsável por emitir o Certificado de Conformidade, indicando que o estabelecimento está em situação regular. A ideia é que a fiscalização se torne rotina.

Serviço

Denuncie irregularidades em espaços de entretenimento

Foi a uma casa de show e percebeu, por exemplo, a falta de extintores de incêndio ou de saídas de emergência? Denuncie o estabelecimento.

Corpo de Bombeiros: 155 (ouvidoria); 193 e www.cb.ce.gov.br

Prefeitura de Fortaleza: (85) 3452 6923 (ouvidoria da Secretaria do Urbanismo e Meio Ambiente)

A Polícia Civil deflagrou, nesta quarta-feira (30), uma operação para desarticular uma quadrilha especializada em tráfico de drogas e associação para o tráfico. Intitulada de Operação Remanescente 2, a ação policial pretende cumprir 19 mandados de prisão - 10 referentes a presidiários investigados -, e sete mandados de busca e apreensão nos municípios de Recife, Olinda e Camaragibe.

As organizações criminosas se associaram com o objetivo de introduzir, em Pernambuco, entorpecentes como maconha, cocaína e crack. Os mandados foram expedidos pelos Juízos da 2ª Vara de Entorpecentes da Capital e da 1ª Vara Criminal de Olinda 

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A operação conta com a participação de 89 policiais, sendo 65 policiais civis e 24 policiais militares. As investigações duraram nove meses e foram efetuadas pelo Departamento de Repressão ao Narcotráfico (DENARC). 

Ficou definido em reunião realizada na Prefeitura do Recife (PCR), nesta segunda-feira (28), que todas as casas noturnas e camarotes de Carnaval da cidade irão passar por uma rigorosa vistoria. O encontro foi convocado pelo prefeito Geraldo Júlio após o incêndio que vitimou pelo menos 231 pessoas em uma boate em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, na madrugada desse domingo (27).

A ação reuniu representantes da Diretoria de Controle Urbano (Dircon), o Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBM-PE) e a Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir) que se comprometeram em fazer um levantamento de todos esses espaços. Posteriormente, as casas, inclusive as que já foram inspecionados recentemente, serão fiscalizadas. Caso seja identificada qualquer irregularidade, os estabelecimentos serão fechados. 

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“Se as casas não dispõem no mínimo do que a legislação requer elas serão interditadas pela Dircon e não poderão funcionar”, garantiu o secretario de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga. De acordo com ele, não se sabe o número, mas é presumível que vários estabelecimentos não tenham licença devidamente atualizada ou estejam em débito com o código da prefeitura, da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros. 

Na próxima quarta-feira (30) todas as montadoras de estrutura, palanques para o Galo da Madrugada e os patrocinadores desses camarotes serão convocados pela prefeitura. Até a sexta-feira (1°), essas empresas deverão entregar ao Corpo de Bombeiros todo o projeto de engenharia para montagem desses espaços. “Quem fugir desse prazo não poderá montar os camarotes para o Carnaval. Tudo isso será cobrado para que possa se evitar qualquer deslize e garantir a segurança aos frequentadores”, afirmou Braga.

Legislação – Além da série de fiscalização que deverão ocorrer nos próximos dias, a reunião realizada nesta segunda-feira definiu que será realizada a compatibilização da legislação estadual com a municipal. “Vamos compatibilizar exigências como a quantidade de pessoas, algum dispositivo e forma de construção para que as novas obras estejam submetidas a uma mesma norma”, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Casa Nova. 

Para funcionar, uma casa noturna precisa atender alguns requisitos, que variam de acordo com o tamanho do estabelecimento. “São itens de segurança como saída emergência com portas que abrem para fora com barra antipânico, a largura e quantidade dessas portas são em função do número de pessoas, corredores de acesso, iluminação de emergência, sinalização e extintores”.

Durante a reavaliação dos códigos de segurança, serão implantadas novas exigências, que de acordo com o coronel, podem solicitar a implantação de uma brigada de incêndios nas boates. “Também é preciso saber se as pessoas que trabalham nesses espaços estão qualificadas para usar esses equipamentos”, concluiu.

A Operação Mercatus, deflagrada pela Secretaria de Defesa Social (SDS), através da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DPRFC), prendeu 17 pessoas, entre elas uma mulher, e apreendeu cerca de 25 toneladas de alimentos. As prisões foram efetuadas por policiais civis e militares nos municípios de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paudalho, nessa quarta-feira (23)

A quadrilha era especializada na comercialização de cargas roubadas, venda de produtos impróprios para o consumo e adulteração de data de validade. Após a alteração, o material seguia para mercados públicos, mercadinhos e frigoríficos do Recife e Região Metropolitana (RMR). Os produtos roubados eram embutidos, carnes, enlatados e laticínios. 

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De acordo com o delegado Osias Tubúrcio, responsável pelas investigações iniciadas em setembro do ano passado, a quadrilha foi identificada após denúncias de vários roubos de cargas de alimentos e remédios no Estado. O primeiro alvo, Wagner Amáncio da Silva, de 33 anos, foi preso em outubro de 2012 recebendo uma carga roubada de medicamentos, avaliada em cerca de R$ 500 mil. 

“Devido ao alto risco que a população sofria com a compra desses remédios adulterados, decidimos adiantar a prisão do Wagner. Depois disso, passamos quatro meses sem nenhum registro de roubo de carga de medicamento”, afirmou o delegado. 

Ainda conforme Tibúrcio, a quadrilha era chefiada por Marcos Cabral dos Santos, responsável por negociar as mercadorias roubadas. Ele funcionava como um atravessador, fazendo a ponte entre os ladrões de cargas e os receptadores. Além disso, Marcos também aliciava funcionários de transportadoras. “Essas pessoas desviavam uma pequena quantidade de produtos, que muitas vezes nem era notada pelos estabelecimentos”.

Já com as mercadorias em mãos, outra parte da quadrilha era responsável por adulterar a data de validade dos produtos vencidos. Eles apagavam as informações com acetona e de forma parecida com a industrial alteravam as datas utilizando carimbos. “O grupo reaproveitava tudo que podia. Até carne estragada era salgada e transformada em carne de sol. Chegamos a encontrar produtos no Mercado de Afogados e em restaurantes da região”. Seis estabelecimentos foram fechados. 

Ao longo da operação, foram presos dois suspeitos que não constavam na lista da polícia, mas receptavam a carga roubada. Com um deles os agentes apreenderam uma arma e 37 munições. Os presos foram autuados por formação de quadrilha, receptação qualificada e crime contra as relações de consumo. A Operação Mercatus contou com o auxílio de funcionários da Secretaria Estadual da Fazenda (SEFAZ) e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (APEVISA).

 

Foram presos pela Operação Mercatus:

Marcos Cabral dos Santos, 41 anos

Angelo Marcio Carneiro dos Santos, 34 anos

Williams Alves de Melo, 31 anos

Wagner Amancio da Silva, 33 anos (preso em 26 de outubro de 2012)

Walter Gomes de Oliveira, 41 anos

Gilvan Ribeiro da Silva, 41 anos

Genivaldo Cândicdo dos Santos

Marlon Roberto Silva dos Santos, 24 anos

Junio Francisco Ferreira, 33 anos

Tarciana Penha da Silva, 33 anos

Alex Bezerra Turiano, 37 anos

Silvano Tiago Cavalcanti, 36 anos

Pedro Luiz Arruda, 46 anos

Cassiano de Lima, 48 anos

Elaxis Duarte Manguinho Junior, 45 anos

Severino Joaquim de Santana, 43 anos

*Dois dos suspeitos não tiveram os nomes divulgados pela polícia

A segunda etapa do mutirão de limpeza e manutenção no município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), começou nesta segunda-feira (21). Os trabalhadores iniciaram o serviço na Praça das Artes, em Gaibu. 

A operação concentra esforços de máquinas, homens e caminhões no intuito de diminuir a quantidade de entulhos acumulados nas praias durante o mês de dezembro. Ainda esta semana, o mutirão atuará nas praias de Enseadas dos Corais, Gaibu e Suape.

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Na ação são realizados os serviços de limpeza e desobstrução de canais, canaletas e vias, poda de árvores, remoção de entulhos, capinação e pintura de meio-fio.

 

Alvo maior da Operação Anaconda está de volta à cena, quase 10 anos depois. "A Anaconda acabou!", afirma João Carlos da Rocha Mattos, ex-juiz federal, personagem central de investigação integrada da Polícia Federal e da Procuradoria da República que o mandou para a prisão e lhe tomou a toga definitivamente.

A Anaconda, deflagrada em outubro de 2003, inaugurou a era das missões espetaculares da PF no governo Lula e atingiu o coração do Judiciário. Rocha Mattos, então titular da 4.ª Vara Criminal Federal em São Paulo, magistrado enigmático, foi capturado no dia 7 de novembro daquele ano, uma semana após o estouro da operação que levou para o banco dos réus 13 investigados por associação para venda de sentenças judiciais.

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Aos 64 anos, ele ensaia o retorno às lides jurídicas, advogado que é desde 1975 - atividade interrompida no ano seguinte, quando ingressou na carreira de delegado da Polícia Federal; mais tarde tornou-se procurador da República e, em 1984, chegou ao Judiciário federal.

Advogar ele já advoga, mas não assina nada, nem pode, enquanto a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) não lhe restabelece a matrícula e a beca. "Vou advogar na Justiça Federal, no Supremo, vou advogar onde for, sempre na área penal, que é onde tenho grande experiência."

Aposentadoria

Sem toga, ainda réu em outras ações penais, Rocha Mattos estuda pleitear o recebimento do valor correspondente à aposentadoria de juiz. "Tenho esse direito porque quando estourou a Anaconda já vigorava a emenda 20 que passou a considerar a aposentadoria como retributiva. Tenho direito como outros magistrados que já foram condenados por outros crimes."

A meta principal é outra. Em fevereiro, quando o Judiciário reabrir as portas após o recesso, ele vai ao Superior Tribunal de Justiça requerer o reconhecimento da prescrição da Anaconda. "É matemático." Sua condenação foi imposta pelo Órgão Especial do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3). Três anos de prisão por formação de quadrilha, impôs o veredicto de 18 de dezembro de 2004. A pena máxima para tal delito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma operação policial conseguiu desarticular uma quadrilha de assaltantes de banco com atuação interestadual. Batizada de “Sossego”, a ação prendeu dez bandidos, além de armas, veículos, munições e dinheiro. 

Após um ano de investigações, a operação foi concluída na última sexta-feira (11). No entanto, o balanço final será divulgado nesta segunda-feira (14). A ação foi realizada em parceria entre as polícias Federal, Civil e Militar. 

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Por Ariana Pinheiro

Nesta segunda-feira (7), a ação vinculada à Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), acontecerá no bairro do Guamá. A partir das 7h30, a equipe estará na Avenida Bernardo Sayão, na SPC (antiga Copala). A operação de limpeza já esteve nos bairros da Terra Firme e Jurunas. Ainda nessa primeira fase, os bairros da Pedreira e Vila do Distrito de Icoaraci serão contemplados.

O objetivo da Operação “Cuida Belém, Cuide também” - ação emergencial de limpeza urbana e dragagem dos canais -, é minimizar os efeitos das chuvas em até 100 dias. Neste primeiro momento, nove vias consideradas em situação mais grave em relação ao lixo, entulho e alagamentos serão atendidas.

Ao todo, três mil profissionais estão envolvidos na realização do trabalho emargencial. Também estão sendo utilizadas dez caçambas e duas patrulhas mecânicas.

Em Belém, 62 áreas críticas de alagamento tiveram a situação agravada pela redução da coleta de lixo e entulho, nos últimos meses de 2012.

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Seis pessoas morreram e outras 42 ficaram feridas em 59 acidentes de trânsito, ocorridos nas estradas federais do Pará, nos primeiros dias da 'Operação Fim de Ano', da Polícia Rodoviária Federal, entre os dias 21 e 25 de dezembro.

Do total de acidentes, 37 (62%) ocorreram na BR-316. Uma outra questão observada, foram os números referentes à nova Lei Seca, que está mais rígida a partir deste ano. Nesse mesmo período, 30 condutores foram flagrados dirigindo sob efeito de bebida alcoólica, sendo que 24 foram presos por apresentarem nível de alcoolemia acima de 0,30 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões.

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Entre os acidentes registrados, 24 deles tiveram como causa a falta de atenção, nove por não manter a distância de segurança, dois por ultrapassagens indevidas, sete por ingestão de álcool e dois por excesso de velocidade, ou seja, 74,5% dos acidentes rodoviários ocorridos nesse feriado tiveram como causa o mau comportamento dos condutores no trânsito.

Durante a fiscalização foram registradas 1.182 infrações de trânsito, sendo que 62 veículos foram retidos por apresentarem irregularidades na documentação e nos equipamentos obrigatórios e 16 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) foram apreendidas por estarem vencidas há mais de 30 dias ou apresentarem suspeitas de falsificação. As principais infrações registradas foram transitar com o veículo com licenciamento atrasado, ultrapassagem em local proibido, transitar pelo acostamento, estacionar em acostamento e veículo em mau estado de conservação.
 

A Polícia Civil de Pernambuco apresentou, nesta sexta-feira (21), o resultado a Operação Areia Branca II, deflagrada nessa quinta-feira (20). A ação conseguiu prender 18 pessoas suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas, associação para o tráfico e homicídios, que atuavam no Litoral Sul do Estado e em cidades alagoanas. Doze prisões foram efetuadas ontem e as demais durante as investigações. Três pessoas estão foragidas.

De acordo com o delegado Ivaldo Pereira, responsável pelas investigações, os detidos atuavam em duas quadrilhas distintas. O “Bonde do Pantanal” era liderado pelo detento Felipe Carlos Ferreiras Mesquita da Silva, mais conhecido como Felipe Gaibu, atualmente recolhido na Penitenciária Doutor Ênio Pessoa Guerra (PDEPG), em Limoeiro, Agreste de Pernambuco. 

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“Durante a operação estivemos na cela de Felipe e lá encontramos maconha, sete celulares e cachimbos de crack”. De dentro da cadeia, o acusado – preso em agosto de 2011 - determinava mortes e roubos de armamentos.

Já a segunda quadrilha era chefiada por Breno Lins de Oliveira, detido ontem. Ele trabalhava como “bugueiro” na Praia de Porto de Galinhas e tinha ligação com traficantes de drogas residentes em Alagoas, como Paulo dos Santos Pereira Júnior, o Paulão, também preso pela operação. “O Paulão é fornecedor de drogas. Ele morava em Alagoas, onde foi capturado, e enviava o entorpecente para Pernambuco”, afirmou o delegado. Com ele os agentes encontraram R$ 11 mil. 

A Operação Areia Branca II deu continuidade a uma primeira ação realizada em fevereiro deste ano. Esta segunda edição envolveu 109 policiais civis e 35 militares. Dos dez mandados de prisão temporária expedidos, oito foram cumpridos. Os agentes também cumpriram oito mandados de busca e apreensão domiciliar, além de quatro mandados de busca e apreensão de adolescentes infratores.

No transcurso da investigação, iniciada em abril deste ano, a operação realizou outras quatro prisões. Para o delegado Ivaldo Pereira, o resultado da ação vai refletir na segurança e tranquilidade dos moradores e turistas que frequentam a região. “Com a retirada desses criminosos essas pessoas terão uma paz bem maior neste verão”, concluiu. 

Uma operação conjunta nesta quinta-feira da Delegacia Fazendária do Estado com a Delegacia de Polícia local prendeu 13 suspeitos de desvio de dinheiro público, direcionamento de licitações, peculato, fraude na requisição e pagamento de consultas médicas, entre outros crimes, em Crissiumal, município de 14 mil habitantes no noroeste do Rio Grande do Sul.

O esquema teria diferentes ramificações. Em uma delas, requisições de exames não feitos eram cobradas de um consórcio regional de saúde. Em outra, havia compra fictícia de material para obras, pago e sem entrega. A investigação durou seis meses.

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A polícia calcula que o prejuízo causado pelo grupo ao município é próximo de R$ 2 milhões. Entre os presos estão o vice-prefeito Carlos Grün (PT), ex-secretários, médicos e empresários. Os acusados não se manifestaram até o final desta tarde.

Oito pessoas de uma quadrilha liderada por policiais civis lotados na Delegacia de Roubos e Furtos de Carga (DRFC) foram presas na manhã desta terça-feira em operação da Corregedoria Geral Unificada (CGU) da Secretaria de Segurança do Rio. O objetivo da Operação Carga Pesada é o cumprimento de nove mandados de prisão e 44 de busca e apreensão contra o grupo, que tinha como cúmplices um policial militar e um bombeiro.

Todos são acusados de crimes de extorsão contra comerciantes de cargas ilícitas. De acordo com a denúncia, eles usavam a estrutura do Estado para apreender produtos irregulares de vítimas previamente indicadas por um informante (que agia como um falso policial). Em seguida, a quadrilha negociava a devolução da carga apreendida mediante o pagamento de propina.

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Dos nove mandados de prisão expedidos pela Justiça, quatro são contra policiais civis lotados na DRFC; um contra um policial militar lotado no 15º BPM (Duque de Caxias); um contra um bombeiro militar; um contra um policial civil aposentado; um contra um ex-policial militar; e um contra um homem que atuava nas operações como informante e como falso policial. Há mais dois indiciados no inquérito, que não são policiais e contra os quais não há mandado de prisão expedido. Durante as investigações, que tiveram início no segundo semestre de 2011, ficou evidenciado, por meio de depoimentos de vítimas e escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, que os policiais denunciados se dedicavam quase que exclusivamente à obtenção de vantagens indevidas.

O esquema foi denunciado por uma das vítimas, um comerciante especializado na venda de jogos eletrônicos sem comprovação de origem, que se recusou a pagar a propina. Policiais da DRFC apreenderam, na casa do comerciante, uma carga de jogos eletrônicos sem nota fiscal. No ato, os policiais exigiram R$ 10 mil para liberação do material. Como se recusou a pagar, o comerciante foi encaminhado à DRFC, na Pavuna, onde o valor da propina foi reduzido para R$ 5 mil. A vítima optou por não pagar e ligou para a Corregedoria Interna da Polícia Civil.

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