Tópicos | Pará

Operações da Polícia Federal (PF) resgataram nove trabalhadores em condições análogas à escravidão, nesta última terça-feira (29), na cidade de Marabá, sudeste do estado do Pará. A ação de resgate das vítimas também contou com o apoio da Força Nacional de Segurança Pública, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, Ibama e ICMBio.

A PF conseguiu prender dois suspeitos em flagrante por crime ambiental e extração ilegal de recursos minerais. Além disso, dezenas de equipamentos foram apreendidos e inutilizados em garimpos e locais de beneficiamento de ouro, cobre e manganês, nos municípios de Curionópolis, Canaã dos Carajás, Marabá e Parauapebas.

##RECOMENDA##

Ações da PF

Segundo a PF, as operações Farra do Manganês, Sete Nove 25, Vila Nova Jerusalém e Serra Leste, mobilizaram mais de 100 agentes e cumpriram 20 mandados de busca e apreensão.

"Foram inutilizadas 17 escavadeiras e tratores, quatro britadores, quatro geradores, dois veículos e vários outros equipamentos como esteiras, motores-bomba e motores estacionários. Uma pistola e duas escavadeiras foram apreendidas – essas, entregues a depositários fiéis", informou a polícia.

Os nove trabalhadores foram encontrados no garimpo Nova Jerusalém. No local, foram queimados 11 guinchos eixos de suspensão e 11 estruturas de extração de cobre. Além disso, a PF apreendeu 25 quilos de explosivos, 50 espoletas de detonação e 50 metros de cabos detonadores.

Também foram implodidos todos os postes que levavam energia elétrica até a região do garimpo.

Impactos

Devido as atividades ilegais não estarem alinhadas com uma forma de meio sustentável, a corporação reiterou a ocorrência de danos a natureza.

"Deve ser destacado que os bens minerais pertencem à União, que deixa de arrecadar bilhões de reais com as atividades clandestinas de extração, transporte e exportação de minério. Nestas operações, foi feito o bloqueio de bens avaliados em R$ 361 milhões", informou a corporação.

A Polícia Federal prendeu nesse sábado (26) um homem acusado de abusar sexualmente de seus três enteados – duas crianças e um adolescente, na Operação “Kaleu 23”. Foi cumprido um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Pará, em Belém/PA, contra o suspeito dos crimes.

As investigações se iniciaram após a comunicação da polícia australiana sobre vídeos em que um brasileiro aparece abusando sexualmente de uma criança, publicados em fóruns da Darkweb - sites que requerem programas, configurações ou autorizações específicas para serem acessados e, por isso, não aparecem em sistemas de busca.

##RECOMENDA##

A partir dessas informações, a Polícia Federal entrou em ação por meio da Força Tarefa de Identificação de Vítimas, coordenada pela Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil, em Brasília/DF. Utilizando-se de modernas técnicas de investigação cibernética e tecnologia, conseguiu identificar os suspeitos, moradores do distrito de Mosqueiro, a cerca de 70 quilômetros de Belém.

Com base nisso, a ação foi desencadeada pela PF, que confirmou a identidade e idade das vítimas, além de ter apreendido o aparelho celular e notebook que o investigado utilizava para compartilhar os arquivos na DarkWeb.

No cumprimento do mandado de busca e apreensão, foram encontradas roupas que aparecem nas filmagens criminosas. Na análise preliminar em sua residência, os policiais encontraram arquivos com links de acesso aos fóruns e as senhas salvas, no notebook apreendido. Os itens apreendidos serão submetidos a perícia técnica para extração do conteúdo.

Outras vítimas podem ser identificadas durante as investigações, bem como a participação de outras pessoas nos crimes.

Os crimes investigados são de estupro de vulnerável, satisfação da lascívia mediante presença de criança ou adolescente, divulgação de cena de estupro de vulnerável, além de produção, armazenamento e compartilhamento de materiais relacionados ao abuso sexual infantojuvenil.

O nome da operação, “Kaleu23”, é uma referência à denominação empregada pelo alvo nos fóruns em que compartilhava o conteúdo na DarkWeb.

Da assessoria

Um helicóptero que saiu de uma base aérea no Parque do Tumucumaque, no Pará, nesta quarta-feira (16), está desaparecido há mais de 24h. Na aeronave estavam três pessoas: o piloto, um mecânico e um servidor da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Segundo informações do comandante do Grupo Tático Aéreo (GTA), Comandante Pinon, a aeronave levantou voo por volta de 11h com destino a Macapá. Estava previsto que os passageiros chegassem na capital amapaense às 14h do mesmo dia.

##RECOMENDA##

O comandante informou também que as condições climáticas podem ter contribuído para problemas técnicos durante o voo. A aeronave, modelo colibri, é alugada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).

A secretária do Dsei Amapá e Norte do Pará, Simone Karipuna, solicitou apoio ao Comando da Força Aérea Brasileira (FAB) para as buscas da aeronave.

Em nota, a Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde comunicou que até o momento "não há informações relativas" sobre o helicóptero e seus passageiros. Além disso, afirmou que a equipe presente na aeronave "fazia inspeção de pistas de pouso na região do Parque do Tumucumaque, lado leste Rio Paru D'Este".

A Polícia Militar do Pará destruiu, nesta segunda-feira (14), uma caixa com artefatos explosivos que estavam às margens da Alça Viária, no município de Marituba, na Região Metropolitana de Belém.

De acordo com a PM, o procedimento de desativação das bombas foi realizado pela equipe do Esquadrão Contra Bombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), após uma denúncia anônima. Os agentes constataram que se tratava de seis artefatos explosivos do tipo Piper Bomb (bomba de cano) preenchidos com substâncias explosivas e que poderiam ser ativados através de dispositivos elétricos.

A Polícia Civil do estado também foi acionada para registrar o caso e apurar os fatos. No entanto, até o momento ninguém foi preso pelas investigações.

 

##RECOMENDA##

Quatro indígenas da etnia Tembé foram atingidos por disparos de armas de fogo em Tomé-Açu, no Pará, entre a última sexta-feira, 4, e esta segunda, 7. Um deles está internado em estado grave. O conflito acontece a 200 quilômetros de Belém, onde tem início, nesta terça, 8, a Cúpula da Amazônia, que tem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como anfitrião.

Um protesto contra os ataques acontecia enquanto os chefes de estado da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (Otca) chegavam, na manhã desta terça, para o encontro que discutirá o futuro da região.

##RECOMENDA##

De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), ligada à Igreja Católica, houve um primeiro ataque na sexta, na Aldeia Bananal, quando o indígena Kauã Tembé, de 19 anos, foi baleado por seguranças de uma empresa exportadora de óleo de dendê.

O ataque desta segunda-feira aconteceu durante os preparativos para o recebimento da comitiva do Conselho Nacional de Direitos Humanos, que foi para a região apurar o ataque ao indígena e avaliar o risco de conflito em Tomé-Açu. Conforme a CPT, houve reação de seguranças privados da empresa.

Duas mulheres e um homem foram atingidos por disparos. "Em razão de estar filmando a ação, Daiane Tembé foi o principal alvo, atingida no pescoço e no maxilar. Neste momento, está sendo levada para Belém, por meio de UTI aérea. Os demais estão recebendo atendimento médico. Ainda há dois desaparecidos", relatou a CPT em comunicado assinado por lideranças indígenas e pela Comissão de Direitos Humanos da OAB do Pará.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) do Pará informou ter reforçado o policiamento na região. Conforme a pasta, foram tomadas providências para o esclarecimento do ocorrido. "A Segup destaca que o policiamento na área foi reforçado e que as Polícias Civil e Militar estão em diligências para esclarecer os fatos e instaurar inquérito para investigar e identificar os suspeitos", disse, em nota.

Participantes da Marcha dos Povos da Terra pela Amazônia, que ocupavam os arredores do Hangar - Centro de Convenções, onde seria iniciada a Cúpula da Amazônia, em Belém, protestaram contra os ataques e cobraram providências.

Também em protesto, manifestantes bloquearam a rodovia PA-140 queimando pneus e galhos, na tarde de segunda-feira, em frente ao 48º Batalhão da Polícia Militar, em Tomé-Açu. A estrada foi liberada durante a noite.

A CPT reforçou o risco de novos conflitos na região e pediu providências. "Diante da gravidade da situação e destes recorrentes ataques, exigimos que sejam tomadas providências urgentes no sentido de investigar e apurar rigorosamente esses crimes, com a devida responsabilização dos culpados."

O Ministério Público Federal (MPF) no Pará informou que já requisitou à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar os ataques a indígenas em Tomé-Açu. Também pediu providências ao governo do Estado para que o reforço policial enviado à região não agrave o conflito.

Segundo o MPF, comunidades indígenas denunciaram que o contingente ostensivo da Polícia Militar especializada passou a intervir de forma truculenta no local ocupado pela comunidade indígena, junto com seguranças armados da empresa Brasil Bio Fuels - BBF.

Em nota, a BBF disse que os seguranças reagiram à ação dos indígenas que invadiram as instalações da empresa, destruíram edificações e queimaram equipamentos. "O Grupo BBF (Brasil BioFuels) esclarece que o Polo de Tomé-Açu, propriedade privada da empresa, composto por Agrovila, Administração Geral e Áreas de Infraestrutura, foi novamente invadido e teve equipamentos incendiados e edificações destruídas."

Na ação, segundo a empresa, 30 invasores armados ameaçaram e agrediram trabalhadores da empresa no local, antes de incendiar dezenas de tratores, maquinários agrícolas e edificações da empresa.

"Em defesa, a equipe de segurança privada da companhia conseguiu conter a ação criminosa dos invasores e resguardar a vida dos trabalhadores que estavam no local." A nota acrescenta que a empresa já tomou as medidas jurídicas cabíveis junto ao Poder Judiciário.

O fazendeiro preso por ameaçar dar um tiro no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi liberado pela Justiça Federal do Pará. A liberdade provisória foi obtida durante audiência de custódia, com a presença do suspeito e de sua defesa.

Na última quinta-feira (3), a Polícia Federal (PF) prendeu Arilson Strapasson sob acusações de que ele teria proferido ameaças de morte ao líder petista. O homem, que já foi garimpeiro, disse que cometeria o crime na cidade de Santarém. Ele afirmou que daria um tiro na barriga do presidente.

##RECOMENDA##

De acordo com as investigações, o suspeito ao comprar bebidas alcoólicas em um estabelecimento da região, questionou as pessoas presentes no local sobre onde Lula se hospedaria no município. Ainda segundo as informações, Strapasson confessou ter participado das manifestações antidemocráticas em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção situado na cidade de Santarém-PA durante sessenta dias ininterruptos e, inclusive, financiou o ato com R$ 60 mil.

Segundo a Justiça Federal do estado, não existe razão para que o fazendeiro continue preso, pois não houve comprovação da ameaça. O caso continua sendo investigado, porém o acusado tem o direito de aguardar o processo em liberdade.

A juíza Mônica Guimarães determinou que o suspeito fique longe da região pelos próximos 10 dias, como medida cautelar, pois o presidente está passando o fim de semana no município. Na próxima terça-feira (8), Lula participará da Cúpula da Amazônia, na cidade de Belém do Pará.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca às 9h de sexta-feira (4) para Parintins, no Pará. Ele lançará na cidade a nova edição do programa Luz Para Todos. Também inaugurará a ligação dos municípios de Itacoatiara (AM), Parintins (PA) e Juriti (PA) ao Sistema Interligado Nacional (de produção e transmissão de energia elétrica).

Os atos estão marcados para as 11h, no centro de Parintins. Lula também assinará decreto sobre a interligação elétrica de países da América do Sul.

##RECOMENDA##

Depois, o petista vai para Santarém. A saída está marcada para 12h45 e a chegada, para 14h10. Ele deverá passar o fim de semana em Alter do Chão, cidade próxima conhecida por suas praias de água doce do rio Tapajós. O presidente retorna a Santarém para compromissos políticos na segunda-feira (7).

Lula emendará uma série de compromissos fora de Brasília na próxima semana. No dia 8, começa a Cúpula dos Países Amazônicos, em Belém. O presidente participa, e depois vai direto para o Rio de Janeiro, onde lançará a nova versão do PAC.

A próxima semana de trabalho do presidente em Brasília será a que começa no dia 14. A partir desta data é possível que as conversas entre governo e Centrão para a entrada do bloco na base aliada se afunilem.

A Polícia Federal prendeu o fazendeiro paraense Arilson Strapasson na tarde desta quinta-feira (3) por ameaças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O fazendeiro teria dito que ia 'dar um tiro' em Lula e chegou a tentar descobrir o hotel em que Lula se hospedará em Santarém para a Cúpula da Amazônia, marcada para ocorrer entre 4 e 9 de agosto.

Segundo nota da Polícia Federal, o fazendeiro teria proferido ameaças ao presidente enquanto comprava bebidas em uma loja nesta terça-feira (2). 'Enquanto realizava a compra, o homem teria dito que daria um tiro na barriga do presidente e perguntado aos presentes se sabiam onde ele se hospedaria quando fosse ao município'.

##RECOMENDA##

Uma das testemunhas do ocorrido realizou uma denúncia que levou a abertura de inquérito e, na tarde desta quarta, à prisão de Strapasson.

De acordo com a PF, o suspeito ainda teria dito aos policiais que participou dos atos golpistas de 8 de janeiro e que invadiu o salão verde da Câmara dos Deputados. Além disso, teria participado de manifestações em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção em Santarém por 60 dias e que financiou a manifestação com R$1.000,00 todos os dias.

Ao Estadão, o Mistério da Justiça confirmou a prisão e compartilhou que o fazendeiro responderá ao artigo 15, da Lei nº 1.802/1953, por 'incitar publicamente ou preparar atentado contra pessoa ou bens, por motivos políticos, sociais ou religiosos'. A pena é de reclusão de 1 a 3 anos.

Além disso, também deve responder ao artigo 147 do Código Penal: 'Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade. Neste caso, é reclusão, de 6 meses a 2 anos, e multa.

De acordo com a agenda da Presidência, Lula deve chegar em Santarém na tarde desta quinta-feira, 4. Outras autoridades, como ministros de governo e ministros do STF, também participação dos eventos da Cúpula.

Em suas redes sociais, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que 'mesmo após o fracasso dos atos golpistas de 8 de janeiro, ainda existem pessoas que ameaçam matar ou agredir fisicamente autoridades dos Poderes da República'. "Isso não é 'liberdade de expressão'", reiterou.

Uma técnica de tortura em que os dedos das mãos de pessoas encarceradas são fraturados já foi identificada em cinco estados pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT). Segundo o órgão, a prática foi encontrada a partir da atuação da Força Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), ligada ao Ministério da Justiça. 

Coordenadora do MNPCT, a advogada Carolina Barreto Lemos revelou que o órgão começou a perceber a disseminação dessas ocorrências em locais de incursões realizadas pela FTIP, como Rio Grande do Norte e Ceará. Há registros, ainda, de presos com dedos quebrados em Roraima, Amazonas e Pará. 

##RECOMENDA##

                                                            Presidiários mostram as mãos lesionadas              Foto: Acervo do MNPCT (2019)

“Por óbvio, isso é uma forma completamente ilícita, não é algo que possa se justificar a partir de nenhum viés, não há nenhuma justificativa legal, isso se configura muito claramente enquanto um crime. Um crime de tortura porque é uma forma de castigar, de impor um castigo ilegítimo, injustificado, para além do castigo que é a própria privação de liberdade”, avalia a advogada. Acrescenta que a prática de se fraturar dedos está completamente fora dos padrões de uso proporcional da força. 

Liderada por policiais penais federais, que coordenam os policiais penais mobilizados, a FTIP foi criada para ser empregada na resolução de crises, motins e rebeliões, no controle de distúrbios e no reestabelecimento da ordem e da disciplina nos sistemas prisionais. A força-tarefa foi empregada pela primeira vez no país em 2017, na Penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, diante de uma crise que resultou na morte de 26 presos. 

A advogada lembra da declaração de Mauro Albuquerque, apontado por ela como um dos mentores da técnica de quebrar dedos. Ele defendeu a ação durante audiência pública na Câmara Municipal de Natal (RN), em 12 de setembro de 2017, após denúncias de maus-tratos contra presidiários no estado, quando era secretário estadual de Justiça e da Cidadania, conforme consta em relatório produzido pelo MNPCT, em 2019. 

Albuquerque afirmou, durante a audiência, que “quando se bate nos dedos – falo isso não é porque não deixa marca nos dedos não... porque deixa marca – é para ele não ter mais força para pegar uma faca e empurrar num agente [policial], é para não ter mais força para jogar pedra”, aponta o relatório. 

A FTIC não só fazia as intervenções nos momentos específicos de crises, mas realizou também treinamento de policiais penais nos estados, o que levou a uma repetição das ocorrências para além da atuação da própria força, ressalta a coordenadora do Mecanismo. 

“E, com isso, dissemina-se as técnicas para além da sua atuação, a própria técnica de quebrar os dedos. Tanto é que, no fim do ano passado, em novembro, o órgão vai ao Rio Grande do Norte, que era o local que teve treinamento pela FTIP, apesar de a força não estar lá mais naquele momento, e identifica novamente [essa técnica] sendo usada”, relatou Lemos. 

Tortura

Segundo a coordenadora do MNPCT, o uso dessa forma de tortura ainda não foi superado, inclusive porque a força-tarefa continua existindo e atuando, no entanto, com outro nome.

“A equipe não deixou de existir, ela mudou de nome, atualmente está sendo chamada de Focopen, que é Força de Cooperação Penitenciária. Se não me engano, mas completamente ela continua atuando, e, até onde a gente saiba, partindo dos mesmos os parâmetros anteriores”, diz. 

A presidenta do Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura (CEPCT) do Ceará, Marina Araújo, confirma que a ação de fraturar os dedos das pessoas no cárcere não se trata de ocorrência pontual no estado e que a prática de tortura nas unidades prisionais cearenses é um fato identificado há alguns anos como padrão sistemático. 

“Tanto quebra-dedos como posições de tortura são identificados, inclusive, como práticas que estão institucionalizadas, como sanções disciplinares que as pessoas internas hoje têm sido submetidas pela Administração Penitenciária a cumprir como procedimento disciplinar”, afirma. 

Em ofício enviado na última quinta-feira (6) ao governo do estado do Ceará, a CEPCT - junto a outras entidades contra a tortura - denuncia 33 casos de tortura no período de um ano (julho de 2022 a junho de 2023), recebidos pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e de Execução de Medidas Socioeducativas do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. 

“O contexto de tortura foi identificado por diversos órgãos locais e familiares, tem sido denunciado exaustivamente, cotidianamente, e esse cenário já foi documentado e comprovado em diversos relatórios de órgãos inclusive nacionais. Como exemplo, a gente tem um relatório de 2019 do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura que identificou uma série de práticas de tortura e tratamento cruel dentro das unidades prisionais. Este mesmo cenário foi constatado pelo relatório de inspeções do Conselho Nacional de Justiça no ano de 2021”, revela Marina.  

As denúncias do ofício incluem ainda 26 mortes de internos nas unidades prisionais cearenses entre 2019 e 2021, com base em dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e cinco suicídios de agentes penais cearenses somente no ano de 2021, conforme aponta o relatório da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do estado. 

Os dados do CNJ - que apontaram as 26 mortes no sistema prisional do estado - são divergentes do que foi divulgado pelo governo, o que demonstra problemas em relação à transparência, segundo Marina.

“Foram identificadas pela Secretaria de Segurança Pública somente quatro mortes no mesmo período analisado pelo CNJ. Então, tem um ponto que é sobre a transparência de dados e sobre acesso à informação de casos de tortura e de mortes nas unidades prisionais que precisa também ser pontuado”, alerta. 

Combate

A coordenadora do MNPCT, Carolina Lemos, salienta que técnicas de tortura de modo geral são muito disseminadas pelo Brasil e que estão estruturalmente presentes na atuação das forças dentro do sistema prisional.

“Elas se repetem, ainda que não tenha tido um intercâmbio direto entre os estados. Então, às vezes o que a gente vê em Minas Gerais vai ter algo parecido com o Amazonas ou Paraná, porque tem uma disseminação dessas técnicas históricas”, analisa. 

Em relação ao combate e prevenção de tortura no país, Carolina aponta que é necessário um controle externo para atingir o objetivo. “É fundamental um trabalho sistemático e qualificado de prevenção dessas práticas por meio da ação fiscalizatória, que é você fazer as visitas não anunciadas, chegar de surpresa nas unidades para ver o que está acontecendo de fato”, salienta. 

Além do controle por meio das Defensorias Públicas e dos Ministério Públicos, ela destaca a importância dos Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura estaduais, além do nacional, que tem a função exclusiva de fazer visitas regulares, produzir relatórios e recomendações para as autoridades. 

Segundo a advogada, a ideia dos mecanismos é que as visitas regulares a espaços de privação de liberdade contribuam para uma mudança na medida em que esses espaços que estão longe dos olhos do público vão ser sujeitos a um olhar externo regular. 

“A natureza preventiva se dá justamente com essa possibilidade de estar sempre sujeito a um olhar externo. É claro que o Brasil é um país de tamanhos continentais, então, mesmo um órgão nacional, ele sozinho não dá conta disso porque não consegue estar tão sistematicamente em 27 unidades da federação”, diz. Acrescenta que é fundamental também que os estados tenham seus mecanismos estaduais, que existem hoje em apenas seis unidades da federação. 

De acordo com essa medida, o Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura (CEPCT) do Ceará tem trabalhado pela aprovação de projeto de lei sobre o tema, para criar um Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura, um órgão autônomo com peritos especializados para garantir as visitas e a prevenção à tortura em unidades de privação de liberdade no estado. A minuta do projeto está desde 2018 nas mãos do Poder Executivo para que apresente à Assembleia Legislativa, informa o comitê. 

“Outro ponto também fundamental é destacar que somente a instalação de câmeras nos fardamentos de policiais penais não vai resolver o problema. A gente acredita que as condições de apuração e investigação, e também de reparação das vítimas e das suas famílias, bem como a responsabilização, são pontos principais para se garantir”, assegura a presidenta do comitê Marina Araújo. 

Para ela, é importante fortalecer as estruturas de órgãos de fiscalização da atividade policial como a controladoria geral de disciplina, a delegacia de assuntos internos, e essas estruturas precisam estar fortalecidas pelo Poder Executivo, preconiza. 

Governo

A Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização do Ceará (SAP) informou, em nota, que considera as acusações infundadas e que “repudia a tentativa de ataque coordenado contra as políticas de ressocialização em larga escala da população privada de liberdade do Ceará”. Segundo a secretaria, o sistema recebe visitas regulares de instituições fiscalizadoras, como Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, além de entidades de controle social, e mantém uma Ouvidoria própria, vinculada à Ouvidoria do governo estadual. 

“O sistema prisional do Ceará virou um modelo de referência nacional em vários aspectos, com destaque para a ressocialização e a segurança física e emocional da sua população privada de liberdade. Entre os anos de 2009 até 2019, os presídios cearenses tiveram 210 presos assassinados. Desde que a SAP foi criada em 2019, esse número caiu para duas vidas perdidas de forma violenta, justamente nos primeiros meses de criação da pasta quando houve reação do crime perante a reorganização do sistema penitenciário cearense e assim permanece até hoje”, diz a nota. 

Segundo a SAP, o estado realizou, nos últimos quatro anos, em parceria com a Defensoria Pública do Ceará, mais de 125 mil revisões processuais entre os internos do sistema penitenciário do estado, o que contribuiu para a redução de 30 para 21 mil pessoas em regime fechado. A Secretaria da Administração Penitenciária  diz que foi a maior redução realizada no país.

 

Em depoimento à Polícia Federal, o hacker Walter Delgatti Netto disse que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) lhe pediu para invadir as urnas eletrônicas ou, caso não fosse possível, a conta de e-mail e o telefone de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo Delgatti Netto, a parlamentar fez a solicitação em setembro de 2022, durante um encontro dos dois na Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo.

Naquele mês, o atual presidente Lula (PT) aparecia à frente de Jair Bolsonaro (PL), aliado de Zambelli, nas pesquisas eleitorais. O ex-presidente e seus apoiadores atacavam o sistema eleitoral, sem provas ou evidências de irregularidades.

##RECOMENDA##

À PF, Delgatti também afirmou que conseguiu acessar o sistema da urna eletrônica nem o celular de Moraes. Ele ainda disse que conseguiu entrar no e-mail do ministro, onde não encontrou nada comprometedor.

O depoimento aconteceu no âmbito de um inquérito que investiga a invasão do sistema de mandados de prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a inclusão de uma falsa ordem de detenção de Moraes. O hacker chegou a ser preso em 2019, em razão dos acessos indevidos, foi posto em liberdade e voltou a ser detido em junho, por descumpimento de determinação judicial de não acessar a internet. Ele afirmou ao G1 que administra as redes sociais e o site de Zambelli.

Na madrugada de sexta-feira (7) para sábado (8) o cantor Zé Felipe se apresentava no Pará quando quase teve o rosto queimado pelo fogo que saiu de aparelhos de pirotecnia.

Nos vídeos que circulam nas redes sociais, é perceptível que o filho de Leonardo se assusta, sai de perto do aparelho e faz uma cara de bravo para a equipe. O momento foi registrado por uma fã que acompanhava a apresentação de Zé.

##RECOMENDA##

Mesmo com o grande susto, o cantor continuou o show normalmente.

Nas redes sociais, Zé Felipe mostrou que estava tudo bem e brincou com a situação.

[@#video#@]

O presidente Lula (PT) disse que vai convidar o papa Francisco para conhecer o Círio de Nazaré, a principal festa católica do Brasil, celebrada em Belém do Pará. Uma visita do petista ao Vaticano está programada para esta terça-feira (20).

Durante um evento em Abaetetuba, no Pará, Lula se mostrou confiante com a vinda do papa e apontou que seria extraordinário recebê-lo no Círio. A famosa procissão ocorre no mês de outubro e reúne milhões de fiéis na capital paraense.

##RECOMENDA##

"Eu quero convidá-lo para ele vir ao Brasil outra vez. Mas eu queria convidá-lo para vir na festa do Círio aqui. Seria extraordinário que ele pudesse participar aqui no estado do Pará do Círio de Nazaré. Já tem audiência. Eu vou convidá-lo e vou pedir bênção para todo o povo de Abaetetuba. Se preparem porque as coisas vão acontecer neste país", afirmou.

O presidente ainda comentou sobre a redução do preço dos combustíveis e prometeu reduzir os índices da inflação. "Eu disse que o preço da gasolina ia baixar. Do diesel, da carne, dos alimentos também. Já estão baixando e vão baixar mais ainda. E vamos diminuir a inflação e gerar mais empregos. A roda gigante da economia vai girar". 

Uma performance durante o show da DJ Méury, no Pará, no último sábado (10), acabou com um homem precisando de atendimento médico. O rapaz da plateia que subiu ao palco para participar de uma “surra de bunda” teve o braço deslocado durante a dança e foi socorrido por uma ambulância. O vídeo com o momento viralizou na internet.

Nas imagens, é possível ver quando o homem e a dançarina Camila Silva se posicionam para a execução do movimento. Após a “surra de bunda”, o rapaz acaba deslocando o braço o que o deixou estendido no chão visivelmente com dor. Ele foi levado a um hospital de ambulância e imobilizou o membro.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Através de nota, Camila afirmou que sempre executou esse movimento e que esta foi a primeira vez que um incidente do tipo aconteceu. Ela também falou que os fãs sobem ao palco por vontade espontânea. “Sempre fiz apresentações com essas características e nunca machuquei ninguém. Depois o rapaz foi levado de ambulância para um hospital e logo em seguida chegou a informação de que ele estava bem, tendo apenas deslocado o braço", disse.

Na tarde desta quinta-feira (9), um motorista foi flagrado arrastando um cachorro do lado de fora do seu veículo enquanto dirigia. Pessoas que estavam no local gravaram as cenas que aconteceram na avenida Marquês de Herval, em Belém, no estado do Pará.

No vídeo, é possível ver que o animal ainda corre para tentar acompanhar o seu tutor, que dirige o carro. O cão estava na coleira durante todo o trajeto gravado. Através de uma nota, a Polícia Civil informou que o autor do crime foi identificado e intimado a prestar esclarecimentos. O caso é investigado pela Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa). 

##RECOMENDA##

Segundo a Lei 9605/1998 sobre Crimes Ambientais, "praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, tem pena detenção de três meses a um ano, e multa". A punição também vale para quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. 

Já a Lei 14.064/2020, aumentou a pena para quem maltratar cães e gatos. A partir dela, quem cometer esse crime será punido com 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição da guarda. Caso o crime resulte na morte do animal, a pena pode ser aumentada em até 1/3. 

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) lamemtou os maus-tratos e alertou ainda que de acordo com o artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conduzir um veículo com o braço do lado de fora, com apenas uma das mãos ou transportando pessoas, animais e carga à esquerda ou entre braços e pernas é infração média, com penalidade de 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de R$ 130,16.

[@#video#@]

O Ministério Público Federal (MPF) investiga denúncia de que missionários não autorizados estão se organizando para ingressar na Terra Indígena Zo’é, na primeira semana deste mês. A área fica no município de Óbidos, no Pará, com cerca de 671 mil hectares e foi homologada em dezembro de 2009.

De acordo com a denúncia, apresentada pela Coordenação da Frente de Proteção Etnoambiental Cuminapanema, ligada à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), indígenas Tiriyó da Aldeia Boca do Marapi relataram ter visto grupo de cinco ou seis missionários de Roraima, junto com alguns indígenas, indo em direção ao Rio Erepecuru, por onde passa o acesso à Terra Indígena Zo’é.

##RECOMENDA##

Diante do caso, o procurador da República em Santarém/Itaituba Gustavo Alcântara, solicitou que a Polícia Federal em Santarém investigue a possibilidade de invasão. Ele também pediu à Funai mais informações sobre a identidade dos missionários.

“A possível investida por missionários, não autorizadas pela Funai e pelos Zo'é, é elemento de altíssimo risco à integridade territorial e à saúde coletiva do grupo”, alerta o procurador, em nota do MPF. Alcântara acrescenta que o contato não autorizado é o principal fator para epidemias e genocídio contra os povos indígenas.

Neste sábado (29), o Governo de Pernambuco, através da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), divulga o edital do Ciclo Junino de 2023. A seleção tem o objetivo de contratar artistas e grupos culturais para atuar no São João do estado.

As inscrições estarão abertas entre a próxima sexta-feira (5) e às 16h59h do dia 18 de maio de 2023. Elas deverão ser realizadas exclusivamente através da plataforma Mapa Cultural de Pernambuco.

##RECOMENDA##

Cada projeto habilitado poderá ser convocado para três apresentações. (Paulo Uchôa/LeiaJá)

Serão aceitas propostas em cinco categorias: Cultura Popular, Dança da Tradição Junina, Música da Tradição Junina, Trio Pé-de-Serra e Outros Gêneros Musicais. O processo será realizado em duas etapas, sendo a primeira a análise documental e de cadastros e a segunda uma avaliação artística, que observará a pertinência da proposta em relação à categoria em que foi inscrita.

As propostas habilitadas poderão ter até três apresentações durante o ciclo junino deste ano. O resultado final será divulgado no dia 26 de maio. Outras informações podem ser obtidas através do telefone (81) 3184.3015, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h.

“A convocatória busca atender às demandas da classe artística em conjunto com a política de fomento do Governo de Pernambuco. Temos orgulho da nossa riqueza cultural e através do edital podemos oportunizar que todas as linguagens do ciclo sejam representadas”, afirma a presidente da Fundarpe em exercício, Cláudia Rodrigues.

A comemoração do 29º aniversário da cidade de Marituba, no Pará, no último sábado (22), repercutiu nas redes sociais, principalmente pela chegada da prefeita, Patrícia Alencar (REPUBLICANOS), que desceu de tirolesa até o palco principal. O esporte radical foi utilizado na chegada de outras atrações no dia do show, e a chefe do executivo municipal não deixou de participar da comemoração.

“No meu coração só tem gratidão. Agradeço a Deus por me permitir proporcionar aos meus munícipes a maior festa de aniversário que Marituba já teve”, comentou a prefeita no seu perfil do instagram.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Marituba é um município da região metropolitana de Belém, a cerca de 24km de distância do centro da capital paraense. Possui mais de 133 mil habitantes, segundo o censo de 2020 do Instituto Brasilieiro de Geografia e Estatística (IBGE). Patrícia Alencar, enquanto primeira mulher prefeita eleita na cidade desde sua emancipação política, conta com mais de 250 mil seguidores no seu perfil do instagram.

Na última terça-feira (11), o presidente da ONG Parque Aza Branca, Junior Parente, e o deputado estadual Antônio Moraes visitaram a Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE), onde foram recebidos pelo secretário Silvério Pessoa. O encontro teve o objetivo de estabelecer uma política cultural entre o Governo do Estado e a ONG, responsável por gerir o Parque Aza Branca e o Museu do Gonzagão, localizados em Exu, no Sertão do Araripe.

"O encontro estabelece um novo ponto de partida da intenção da Secult-PE reativar e manter a parceria com o Parque Aza Branca, que cuida da preservação do acervo constituído pelo legado do Rei do Baião, em Exu, sua terra natal, e é patrimônio cultural não apenas de Pernambuco, mas do Nordeste e do Brasil", publicou a Secult-PE, em suas redes sociais.

##RECOMENDA##

O Parque Aza Branca preserva o acervo deixado por Luiz Gonzaga, sua casa, a casa do sanfoneiro Januário, seu pai, e o mausoléu da família. Também é lá que são celebradas as tradicionais Festas do Gonzagão, que acontecem nos meses de agosto, em referência à morte do artista, e dezembro, celebrando seu nascimento.  

Na reunião, Silvério também prometeu recursos para a promoção dos eventos, bem como apoio para a revitalização de equipamentos do Parque Aza Branca. O secretário se comprometeu a enviar um engenheira da Fundarpe para elaborar o projeto de reforma da Casa de Luiz Gonzaga.

Na noite deste sábado (8), o Retrô garantiu sua segunda participação seguida na final do Campeonato Pernambucano. O azulino derrotou o Salgueiro por 3 a 1, em jogo realizado na Arena de Pernambuco, e disputará o título com o Sport.

O Retrô abriu o placar aos 20 minutos do segundo tempo, quando Radsley aproveitou uma sobra de bola na área. Apenas nove minutos depois, Anderson Recife igualou o placar, marcando o único gol do Salgueiro em uma cobrança de pênalti. Os outros dois gols da fênix anotados no segundo tempo, por Matheus Serafim e Luisinho. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O jogo teve público de 1.881 pessoas e renda de R$ 9.390,00. A final do Campeonato Pernambucano acontecerá em duas partidas, com o Retrô como mandante do primeiro jogo e o Sport disputando a partida de volta em casa.

Pais de alunos da Rede Municipal da cidade de Engenheiro Paulo de Frotin, no Rio de Janeiro, usaram as redes sociais para denunciar que a prefeitura distribuiu ovos de Páscoa estragados nas escolas. Um vídeo que circula na internet, mostra o momento em que o responsável por um aluno abre um dos ovos, revelando que o chocolate estava estragado por dentro.

Por meio de sua conta no Instagram, a prefeitura informou que fez contato com a empresa responsável por fornecer os produtos para notificá-la sobre o caso. A gestão municipal informou que, após negociação, conseguiu a entrega de novos ovos de páscoa, os quais serão redistribuídos neste sábado (8).

##RECOMENDA##

"Com isso TODOS os alunos poderão fazer sua retirada. Entretanto devido a grande quantidade disponibilizada, a data de entrega passará de sexta, dia 07/04 para sábado 08/04, estando disponível em TODAS as escolas da rede municipal no horário das 9h as 16h. Essa mudança faz-se necessário devido a quantidade que será reposta. Mais uma vez agradecemos o carinho dos munícipes que em sua grande maioria, tem nos enviado mensagens de apoio e compreensão", diz a nota.

08/04/2023, 09h51

Pais e responsáveis de alunos da rede municipal de educação de Engenheiro Paulo de Frontin, no interior do Rio de Janeiro, usaram as redes sociais para mostrar ovos de Páscoa estragados entregues pela prefeitura. A prefeitura de Engenheiro Paulo de Frontin afirmou que a empresa contratada irá trocar todos os ovos por conta dos problemas reportados pelos responsáveis.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando