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Um grupo de contrabandistas, que seria responsável por grande parte do contrabando de cigarros entre os países da América Latina, é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta quinta-feira (6). A “Operação Asteca”, cujo nome faz alusão à civilização americana conhecida pelo uso do fumo, deverá realizar buscas nos municípios de Pesqueira, Caruaru e Lajedo, no Agreste de Pernambuco, além de Paranaguá, no Paraná, e da capital paulista.

De acordo com a PF em Pernambuco, um endereço em Caruaru já foi desmontado nesta manhã. Até o momento desta publicação, pelo menos outros dois depósitos no estado ainda deveriam ser encontrados. A operação tem como objetivo desmontar o grupo criminoso que opera entre os estados e tem fomentado a comercialização ilegal e de origem estrangeira.

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As investigações, a cargo da Delegacia de Polícia Federal em Caruaru, tiveram início no ano passado, a partir de informações de que um grupo criminoso estabelecido no Agreste pernambucano responde sozinho por grande parte do comércio de cigarros contrabandeados de países vizinhos. O trabalho revelou ainda que integrantes do grupo investigado já haviam sido presos anteriormente pela prática do mesmo crime, mas também por tráfico de drogas e porte ilegal de armas de fogo.  

Ao todo, participam da deflagração da operação 50 policiais federais, que cumprem 12 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Caruaru. Os crimes investigados são de formação de organização criminosa e de lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 23 anos de reclusão.

O coach que tentou se eleger à Presidência em 2022, Pablo Marçal, foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) por suspeita de crimes eleitorais, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. Nesta quarta (5), sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados ao ex-pré-candidato nos municípios de Barueri e Santana do Parnaíba, no Interior de São Paulo. 

Nas últimas eleições, Marçal chegou a anunciar a pré-candidatura pelo Pros, mas foi impedido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte eleitoral invalidou a convenção do partido que o escolheu como representante após uma briga entre o fundador e o então presidente da legenda. 

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Impossibilitado de disputar à Presidência, o coach não abandonou o desejo de concorrer em 2022 e se lançou como deputado federal. Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e entusiasta do fundamentalismo religioso, seu registro indeferido pelo TSE. 

Segundo a investigação da PF, Marçal e um sócio fizeram doações milionárias para as próprias campanhas à Presidência e à Câmara, mas "boa parte desses valores foi remetido posteriormente às próprias empresas das quais são sócios". 

Carro de luxo em uma dos endereços apontados na investigação.  Divulgação/PF

Nas redes sociais, ele se apresenta como um especialista em "inteligência emocional" e costuma se envolver em polêmicas. Há um mês, Pablo Marçal foi criticado pela morte de um ex-funcionário. Bruno Teixeira, de 26 anos, morreu após sofrer uma parada cardíaca durante uma "maratona surpresa" promovida pela holding que o coach faz parte. 

Pouco antes da corrida, Bruno gravou um vídeo em que se mostrou surpreso pela mudança repentina da distância da prova de 21 km para 42 km. Ele passou mal no 15º km.

Como homenagem ao ex-funcionário, Marçal anunciou que escreveria o nome "Bruno" em seu melhor tênis. 

No início de 2022, o coach foi criticado publicamente pelo Corpo de Bombeiros quando ignorou os avisos da corporação e colocou a vida de 32 pessoas em risco ao liderar uma subida ao Pico dos Marins em uma tempestade. 

A Polícia Federal lançou nesta semana a Carteira Digital do Migrante, aplicativo desenvolvido pela Polícia Federal que proporcionará ao migrante, ao solicitante de refúgio e ao fronteiriço baixar sem custo, no seu celular, sua CRNM, válida como documento oficial.

Com novos atributos especiais de segurança, como reconhecimento facial, validação por QR-code, log in com senha ou biometria, o documento poderá ser utilizado em apenas um único dispositivo.

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A versão digital dos documentos dos migrantes não terá custo extra, reproduz o conteúdo do documento físico e será disponibilizada para espelhamento dos documentos emitidos a partir do mês de maio de 2020, em razão dos novos equipamentos que passaram a ser utilizados para a captura de biometria a partir desse período.

O aplicativo já disponível na Play Store e na Apple Store.

No Maranhão, a Polícia Federal (PF) através da operação Arariboia Livre, prendeu oito pessoas em flagrante e cumpriu um mandado de prisão preventiva nas cidades de Grajaú, Arame e Amarante do Maranhão. 

As ações realizadas nos últimos dias contaram com a participação de equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) e dos Recursos Naturais Renováveis, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 

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Segundo a Polícia Federal, os estabelecimentos investigados, entre movelarias e serrarias, operavam de forma irregular ou não tinham licença de funcionamento. Além disso, havia madeira sem origem comprovada. 

Ainda de acordo com as equipes de investigação, há fortes indícios que a madeira seja oriunda de Terras Indígenas localizadas nas proximidades dos municípios. 

Os agentes também fizeram fiscalizações nas Terras Indígenas Arariboia, Bacurizinho e Porquinhos. Nos locais, foram encontrados caminhões realizando o transporte ilegal de madeira, toras armazenadas e carvoarias em pleno funcionamento. 

Os policiais apreenderam mais de 1.000 m³ e destruíram 15 fornos para a fabricação de carvão e 177 maquinários. A madeira serrada foi doada à Funai e será transportada para comunidades da área.

A Polícia Federal prendeu um suspeito de estupro de vulnerável contra a enteada menor de idade, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife. Os mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram cumpridos nessa terça (21). 

A Operação Infância Resgatada 6 foi subsidiada por informação da NCMEC (National Center for Missing and Exploited Children), uma organização não governamental norte-americana que centraliza o recebimento de denúncias sobre crimes relacionados a abuso sexual infantil e desaparecimento de crianças.   

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As investigações iniciaram em 2022, com objetivo de combater a prática de estupor de vulnerável e armazenamento, divulgação e produção de conteúdo com cenas de abuso sexual infantil. Uma possível vítima de abuso sexual praticado pelo padrasto foi identificada no Recife, mas não teve a idade revelada. 

Um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão foram cumpridos na Iputinga, onde computadores, notebooks, celulares e outras mídias foram apreendidos.  

As investigações terão continuidade com a perícia dos equipamentos. O suspeito pode ser autuado por estupro de vulnerável e pelo crime de produção, divulgação e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil. As penas somadas podem variar de 16 a 33 anos de reclusão. 

A Polícia Federal deflagrou a Operação Polígono III e destruiu 214 mil pés de maconha e 16 mil mudas no Sertão de Pernambuco, entre os dias 13 e 20 de junho. O entorpecente encontrado em 58 plantios serviria para a produção de 43 toneladas da droga prensada. 

Após o trabalho de identificação das áreas de plantação ilegal, a operação cumpriu diligências em algumas ilhas do Rio São Francisco, nas regiões de Orocó, Cabrobó, Salgueiro, Belém do São Francisco, Betânia, Flores, Carnaubeira da Penha e Parnamirim. 

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Em apenas em uma roça, na Zona Rural de Itacuruba, foram destruídos 60 mil pés de maconha, capazes de produzir cerca de 12 toneladas da droga. 

De acordo com a PF, desde o início do ano foram erradicados 618 mil pés de maconha e 168 plantios foram destruídos. Só em 2023, foram deixadas de ser produzidas 124 toneladas da droga no Sertão.  

A ação teve o apoio de policiais militares do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI). Foram realizadas incursões terrestres e fluviais, com o uso de botes infláveis e uma aeronave da Secretaria de Defesa Social (SDS). 

Nesta terça-feira (20), a Polícia Federal, em ação conjunta com a Gerência Regional do Trabalho e Emprego - GRTE Barreiras e a Polícia Militar, resgatou três trabalhadores em condição análoga à escravidão, em uma fazenda onde funcionava uma carvoaria, na zona rural do município de Morpará, na Bahia.

Após a constatação das condições degradantes a que eram submetidos os trabalhadores, estes foram resgatados e transportados até local seguro.

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Com isso, foram instaurados procedimentos administrativos para apuração das verbas trabalhistas, bem como será instaurado inquérito policial para apuração da responsabilidade na esfera criminal.

Da assessoria

A Polícia Federal (PF) prendeu o chefe de uma organização criminosa acusada de tráfico de drogas e homicídios em Juazeiro, no interior da Bahia. O criminoso comandava o grupo de um imóvel de luxo em Aracaju, onde foi achada uma chupeta de ouro com suas iniciais. 

A Operação Astrea foi deflagrada na manhã dessa terça-feira (20), com o cumprimento de nove mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de valores de oito investigados na Bahia, em Pernambuco e em Sergipe. 

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A investigação identificou que a facção juazeirense "Honda" recebia armas e drogas escondidas em eletrodomésticos. O líder-fundador comandava a quadrilha em uma casa de alto padrão em Aracaju, avaliada em R$ 2 milhões, onde foram apreendidos dois carros de luxo, mas o que chamou atenção foi uma chupeta banhada a ouro com as letras ML, que seriam de Manoel Luiz dos Santos Neto. 

O preso de 26 anos é filho do vereador Amadeus (PP) e ex-chefe da facção Bonde do Maluco (BDM). Ele se afastou do antigo grupo de Salvador e fundou sua própria organização no interior. 

Em Pernambuco, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária em Petrolina, no Sertão do estado. Foram apreendidos drogas, armas, munições, celulares, R$ 9 mil e veículos. 

Os investigados vão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão e a sentença ainda pode ser aumentada caso seja confirmada a autoria de homicídios. Os presos foram autuados e recolhidos ao sistema prisional de Juazeiro, onde estão à disposição da Justiça da Bahia. 

A operação contou com apoio das polícias militares da Bahia e de Pernambuco e do Ministério Público baiano. Mais de 70 agentes federais foram designados para o cumprimento das ordens judiciais. 

Popularizado na pandemia, o QR Code é considerado a evolução do código de barras tradicional e foi amplamente adotado pelo comércio físico e online nos últimos anos. Cada vez mais presente em estabelecimentos e lojas virtuais, o QR Code também começou a ser usado para a prática de golpes financeiros. 

A Polícia Federal (PF) acompanha o aumento de vítimas de golpes através do código de barras dimensional lido pelo celular. Os criminosos modificam os códigos dos estabelecimentos, substituem ou colam adesivos em cima com informações diferentes para enganar os clientes. 

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Após a leitura, a vítima acaba transferindo o pagamento para uma conta errada ou é direcionado para instalar programas maliciosos que infectam e roubam informações pessoais dos celulares. 

A PF lembra que aplicar golpes financeiros e induzir as vítimas ao erro para invadir seus aparelhos é crime com pena de seis meses a oito anos de reclusão. A denúncia deve ser feita junto à Polícia Civil para início das investigações. 

4 dicas para não cair no golpe do QR Code

-Sempre confira o nome do titular da conta destinatária do pagamento. Após escanear o código, aparecem na tela os dados do recebedor e, em caso de fraude, o titular da conta terá nome diferente da razão social da empresa; 

-Ao entrar em qualquer estabelecimento observe se códigos físicos foram manipulados, com um adesivo colado por cima do código original;

-Tome cuidado ao baixar aplicativos diretamente do QR Codes – é melhor baixar pela loja do celular ou site da empresa; 

-Caso o celular tenha sido invadido por programas malicioso seus dados pessoais estão fragilizados e sua vida financeira está correndo riscos – por isso é necessário a análise por parte de uma especialista em informática para que medidas de segurança sejam adotadas. 

Procurado em mais de 190 países pela Interpol, um paraibano de 29 anos foi preso em Massachusetts, nos Estados Unidos. Condenado por assaltar vários postos de gasolina, ele era foragido da Justiça brasileira desde 2021. 

Natural da João Pessoa e morador do bairro Castelo Branco III, o criminoso foi encontrado pela Interpol norte-americana no último dia 7. Ele foi condenado em 2017 por diversos assaltos com uso de arma de fogo ocorridos em fevereiro de 2015. 

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A 4ª Vara Criminal da Paraíba fixou a sentença de cinco anos de reclusão e, após o cumprimento de parte da pena em regime aberto, ele não deu entrada na Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice, onde era esperado em junho de 2018. Por não ter se apresentado, a prisão preventiva foi decretada em fevereiro de 2021, com validade até 2030. 

Seu nome foi colocado na difusão Vermelha da Interpol no dia 30 de setembro do ano passado, após solicitação da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça da Paraíba. A Polícia Federal aguarda a autorização do tribunal para realizar a extradição de Massachusetts a João Pessoa. Ao desembarcar no Brasil, ele será encaminhado ao sistema prisional e ficará à disposição da Justiça da Paraíba. 

A Polícia Federal realizou a apreensão de 40 cédulas falsas de R$ 100 e 20 cédulas falsas de R$ 50, nesta segunda-feira (19), na cidade de Altair, São Paulo, totalizando o valor de R$ 5 mil. Um homem foi preso em flagrante.

A ação teve início a partir de informações da Unidade Especial de Repressão à Falsificação de Moeda da Polícia Federal e contou com o apoio da Área de Segurança dos Correios.

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O homem foi abordado no momento em que recebia o pacote postal, com as cédulas falsas. A encomenda foi remetida a partir do Distrito Federal, e a suspeita é de que o homem tenha adquirido as notas falsas através da internet, em grupos de aplicativos de mensagens e jogos on-line.

Ele foi preso em flagrante delito pelo crime de moeda falsa, estando sujeito a pena de três a doze anos de reclusão. 

A Polícia Federal continuará com as investigações para identificar outras pessoas envolvidas na aquisição, fabricação e derrame de notas falsas na região.

Da assessoria

Na manhã desta terça-feira (13), a Polícia Federal em Pernambuco deflagrou uma nova fase da Operação Desnatura, que investiga desvios de recursos públicos em um programa de distribuição de leite para pessoas em vulnerabilidade, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado. A instituição informou que a ação é um desdobramento da Operação Lácteos, deflagrada em novembro de 2022, a partir de uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE).

O programa afetado é o “Leite de Todos”, gerenciado pela secretaria desde 2014. De acordo com a investigação, empresários ligados a um grande laticínio do Estado e a uma empresa de Recife teriam desviado verbas do Governo Federal que deveriam ter sido destinadas à aquisição do leite cru fornecido por pequenos produtores rurais inscritos no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).

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A PF também constatou, com base na análise pericial criminal elaborada em conjunto com o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária/PE, a baixa qualidade leite adquirido, que teria sido adulterado,com redução do seu valor nutricional, afetando diretamente os destinatários, pessoas com risco de insegurança alimentar e alunos de escolas públicas.   

Durante a deflagração da primeira fase da investigação (Operação Lácteos), foram identificadas manobras de embaraço às investigações – obstrução à justiça, com descarte do “Leite da Merenda”, e suspensão do fornecimento do “Leite de Aquisição” nos centros de distribuição. 

Participam da operação 60 policiais federais, auditores da Receita e auditores da CGU, que atuarão nas análises das informações obtidas. Também serão cumpridos seis mandados de prisão preventiva, sendo três em em Recife, dois em Gravatá e um em Itaíba, além de 20 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Gravatá (4), Itaíba (2), Pesqueira (1), Recife (8), Passira (1), Ipojuca (2), Campina Grande/PB (1), e Rio de Janeiro-RJ (1).

Além disso, foi decretado o sequestro patrimonial no valor total de R$ 95.931.880,15, a fim de descapitalizar a organização criminosa e ressarcir os cofres públicos. Também foi determinada a suspensão cautelar da atividade econômica da cooperativa investigada e de todos os contratos firmados entre a empresa e o poder público, além da suspensão do contrato firmado entre a empresa sediada em Recife, também investigada, e a Secretaria de Educação e Esportes.

Um novo levantamento da Polícia Federal (PF) aponta que, entre janeiro e abril de 2023, as prisões por pedofilia triplicaram no Brasil. Ao todo, foram detidas 94 pessoas acusadas de crimes cibernéticos de abuso sexual infantojuvenil, uma alta de 194% em comparação com o primeiro quadrimestre de 2021, quando ocorreram 32 prisões no país. As informações foram divulgadas pelo portal Metrópoles. 

Também ao redor do primeiro trimestre do último ano, a quantidade de operações de combate à produção e comércio de pornografia infantil na internet feitas pela PF também registrou um salto, de 66 para 157. 

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Janeiro deste ano foi o mês com o maior número de prisões de pedófilos, desde 2021, com 50 casos. Um deles ocorreu no dia 22 de maio em Itapevi, na Grande São Paulo, durante a Operação Finito da PF. Um homem foi preso após policiais constatarem que ele usava o Telegram para obter e trocar imagens de pornografia infantil

Entre os detidos por pedofilia há desde líderes religiosos até policiais.

 

A Polícia Federal foi acionada para verificar uma “possível ameaça de bomba” em uma aeronave da empresa Jet Smart que decolaria, na noite desse domingo (11), do Aeroporto Internacional das Cataratas, em Foz do Iguaçu (PR), com destino a Santiago, no Chile.

De acordo com a PF, por volta das 21h, um dos passageiros informou à comissária de bordo que estava portando uma bomba. “Imediatamente, equipes da PF foram acionadas para iniciar os protocolos de segurança e de gerenciamento de crise”, informou, em nota, a PF.

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O aeroporto foi então fechado para pouso e decolagem e a aeronave foi evacuada e direcionada para um local afastado e seguro, onde foi analisado por uma equipe técnica.

“Foi constatado que o passageiro trabalha no ramo da hotelaria e estaria viajando a serviço, tendo sido detido, retirado da aeronave e levado para o posto da PF”, detalhou a PF. Após a verificação de que ele não havia artefato explosivo, o aeroporto foi reaberto e os passageiros foram liberados para embarcar.

O passageiro que disse ter a bomba foi preso em flagrante “por expor a perigo a aviação” e encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu, para a lavratura de sua prisão. Se condenado, poderá pegar até 5 anos de reclusão.

A Polícia Federal (PF) prendeu o ex-sargento do 4º batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, Orlando Vieira da Silva, por matar um homem no Pátio do Forró de Caruaru, no Agreste, após um jogo do Brasil na Copa de 2010. O acusado, de 57 anos, era considerado foragido e foi encontrado nessa terça (6), no bairro do Salgado. 

O entregador de gás Wellington Alves da Silva comemorava a vitória da Seleção quando foi morto a tiros, no dia 20 de junho de 2010. Naquela noite, a partida da Copa do Mundo coincidiu com o mês das festas juninas e reuniu milhares de pessoas no pátio de eventos. 

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O ex-PM estava de folga quando cometeu o crime e foi autuado em flagrante. Na época, foi aventada a possibilidade de o disparo ter sido acidental, mas a tese não foi comprovada nas investigações. 

Orlando foi levado ao Centro de Reeducação da Polícia, onde ficou aguardando julgamento pela Justiça comum e em seguida foi expulso da Polícia Militar.  

Em outubro de 2019, o Tribunal do Júri de Caruaru o sentenciou por homicídio qualificado e expediu mandado de prisão com validade até 2041. Agentes da PF cumpriram a ordem judicial e localizaram o ex-militar em casa. Ele não teria oferecido resistência à prisão, de acordo com a PF. 

A pena para homicídio qualificado vai de 12 a 20 anos de reclusão. Após exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), Orlando foi encaminhado à audiência de custódia, onde ficou novamente à disposição da Justiça Estadual. 

O desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Jorge Luiz de Borba, alvo de busca e apreensão em operação da Polícia Federal na última terça-feira (6), comunicou, em nota à imprensa, que a suspeita de que ele tenha submetido sua empregada a trabalho análogo à escravidão por ao menos 20 anos se trata na verdade de "um ato de amor". Ele nega os crimes.

A operação, que contou com a participação da Polícia Federal, Ministério Público Federal e agentes do Ministério do Trabalho, resgatou uma trabalhadora com deficiência auditiva que era mantida pelo desembargador catarinense e sua esposa. Segundo a investigação, a vítima vivia em condições análogas a escravidão, além disso, não tinha direito a remuneração.

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Em nota, o MPF informou que a mulher também seria vítima de maus-tratos por conta das condições materiais em que vive e "em virtude da negativa dos investigados em prestar-lhe assistência à saúde". A Promotoria afirmou ainda que a trabalhadora não possui convívio social e nunca teve instrução formal.  Jorge Luiz de Borba com o intuito de se defender sobre o caso, afirma ter acolhido a mulher como uma familiar há mais de 30 anos. Além disso, o magistrado disse que a vítima recebeu ao longo desse período o mesmo tratamento dado aos seus filhos.

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) ainda não se posicionou sobre o caso.

A Polícia Federal (PF) encontrou uma minuta para decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-braço direito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Cid prestou depoimento na última terça-feira (6), na Diretoria de Inteligência, em Brasília, mas ficou em silêncio quando foi questionado sobre o assunto.

A GLO, quando assinada pelo presidente da República, concede poderes às Forças Armadas em casos graves de desordem pública. Os investigadores também tiveram acesso a trocas de mensagens de Cid com outras pessoas ligadas a Bolsonaro, e o conteúdo das conversas aponta para uma tentativa de golpe de Estado que estava sendo planejado após a derrota do então presidente nas eleições de 2022.

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Mauro Cid já prestou outros três depoimentos à PF, relacionados à falsificação do cartão de vacina de Bolsonaro e à entrada de joias ilegais vindas da Arábia Saudita. O tenente-coronel está preso sob custódia do órgão desde o dia 3 de maio.

Outros militares já foram identificados como cúmplices da operação, como o ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros e o sargento Luis Marcos dos Reis, que também está preso.

Na manhã desta terça-feira (6), a Polícia Federal deflagrou a Operação Ilha de Vera Cruz, com o intuito de combater fraudes contra a Previdência Social no estado do Rio Grande do Norte.

As investigações da PF já conseguiram identificar irregularidades em diversos benefícios, além do vínculo entre um servidor do INSS, responsável pelas concessões fraudulentas, e um homem que se identificava falsamente como advogado.

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Os agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 15ª Vara da Justiça Federal do estado, nas cidades de Macau e Touros, na Costa Branca potiguar.

De acordo com as informações da PF, as fraudes já teriam causado prejuízo de pelo menos R$ 490 mil. Além disso, as perdas poderiam chegar a R$ 4 milhões ao longo dos próximos anos, caso as ações criminosas não tivessem sido descobertas.

Ainda segundo os levantamentos feitos pela investigação, as fraudes foram aplicadas em diversos benefícios. Foi descoberto também, um vínculo entre o servidor responsável pelas concessões fraudulentas e o falso advogado, que atuava na intermediação do esquema criminoso e no fornecimento de documentos falsificados que eram utilizados nos requerimentos.

Cerca de 13 policiais federais participam da operação, que também conta com trabalho de servidores da Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP), do Ministério da Previdência Social (MPS).

A Polícia Federal (PF) cumpre, na manhã desta segunda-feira (5), sete mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e um mandado de prisão temporária contra suspeitos de envolvimento em organização criminosa que promove imigração ilegal para os Estados Unidos.

O grupo teria sido responsável por atravessar, pela fronteira mexicana, 250 brasileiros, dos quais 100 seriam menores de idade. Além dos riscos da travessia, onde os imigrantes são expostos aos perigos do deserto e às ações de criminosos no trajeto, também foram apuradas ameaças aos familiares que não pagavam as quantias acordadas.

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O número alto de crianças envolvidas na ação dos criminosos seria causado por um esquema que facilita a permanência de imigrantes nos Estados Unidos, já que os acusados respondem ao processo em liberdade, por causa da dificuldade de acomodação das crianças ilegais. Na prática conhecida como cai-cai, em caso de flagrante em solo estrangeiro, o adulto, acompanhado de uma criança, se entrega às autoridades sabendo que poderá permanecer nos Estados Unidos pelo período do processo.

Fuga

Em território norte-americano, os imigrantes ilegais que conseguem escapar das autoridades de imigração ainda precisam viver escondidos sob a mira de governos como o do governador da Flórida, Ron De Santis, que recentemente endureceu as leis locais punindo, inclusive, quem transporta imigrantes sem documentos.

Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 2ª Vara da Justiça Federal de Governador Valadares, em Minas Gerais, que também determinou o bloqueio de cerca de R$ 26 milhões. Os agentes atuam nas cidades de Engenheiro Caldas, Piedade de Caratinga e Belo Horizonte, em Minas Gerais; e Guarulhos, em São Paulo, por meio da operação Terminus-México.

Os suspeitos de envolvimento devem responder pelos crimes de promoção de migração ilegal, inclusive de criança ou adolescente, e associação criminosa. Caso sejam condenados, podem cumprir até 14 anos de prisão.

A Polícia Federal (PF) concluiu a extradição de um homem condenado a 25 anos de prisão por atropelar e matar duas pessoas no bairro de Beberibe, na Zona Norte do Recife, em 2011. Ele foi encontrado em Portugal e deu entrada no sistema prisional de Pernambuco após desembarcar no Aeroporto dos Guararapes. 

Segundo a PF, em janeiro de 2011, o homem de 40 anos dirigia com sinais de embriaguez, pela contramão e em alta velocidade, quando bateu em uma moto e em outro carro, próximo à Praça da Convenção. As vítimas fatais foram identificadas como David Timóteo de Carvalho e Gildo Alves Pereira Júnior. Outra vítima foi Ingrid Maria de Lima, que sobreviveu aos ferimentos.

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O acusado foi condenado pelo Tribunal do Júri da Capital em 2014, mas só teve a prisão preventiva decretada em agosto do ano passado. A prisão em Portugal ocorreu no dia 2 de fevereiro deste ano, com apoio da Interpol. Ele ficou custodiado até a conclusão dos procedimentos da extradição. 

Na última quinta (1º), o fugitivo desembarcou no Recife, por volta as 22h, e foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML), para realizar o exame de corpo de delito. Em seguida, foi encaminhado ao  Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL), em Bareu e Lima, onde ficou à disposição da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Pernambuco. 

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