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O numero de idosos na população brasileira passou de 15,5 milhões, em 2001, para 23,5 milhões em 2011, segundo a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais: Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira 2012, divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As pessoas com 60 anos ou mais já correspondem a 24,5% da população.

Segundo a pesquisadora do IBGE Cíntia Simões Agostinho, a maior parte dos idosos é mulher (55,7%) e está na área urbana (84,1%).

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“Normalmente eles são considerados a pessoa de referência no domicílio, 32% não têm nem um ano de estudo, quase 60% são aposentados, 49% deles tinham rendimento, de todas as fontes, de até um salário mínimo, 24,5% estão inseridos em domicílios com renda de até um salário mínimo per capita, o que é um valor bastante elevado no caso do Brasil”, avalia a pesquisadora.

Os dados mostram ainda que apenas 4,6% dos idosos estão no nível mais baixo de renda. “O que indica uma melhor condição de renda, em média, principalmente se comparada ao grupo dos jovens”, analisa a pesquisadora. Além disso, tem crescido o número de pessoas com mais de 60 anos que vivem sozinhas. Dos domicílios onde vive apenas uma pessoa, 42,3% são ocupados por idosos.

Mais de um terço da população mundial está conectada à internet, indicou um relatório publicado nesta quinta-feira pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), uma agência das Nações Unidas.

"O desenvolvimento dos serviços de banda larga produziu um aumento de 11% do número de internautas no mundo no ano passado", disse a UIT.

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No início de 2012, havia 2.300 milhões de internautas no mundo, o que representa mais de um terço da população mundial.

A UIT explicou que o número de pessoas com acesso à internet de alta velocidade com dispositivos móveis é o dobro do que os que navegam com uma conexão de alta velocidade com fio.

O relatório revela também que cada vez mais pessoas em todo o mundo têm acesso à internet a partir de casa. Entre 2010 e 2011, a percentagem de famílias com acesso à internet aumentou 14%. No final de 2011, um terço (600 milhões) dos 1.800 milhões de domicílios do planeta tinham acesso ao mundo da internet.

A China responde por 23% de todos os internautas do mundo, enquanto a participação dos países em desenvolvimento no total de usuários subiu de 44% em 2006 para 62% em 2011.

A ITU prevê que até 2015 cerca de 40% dos lares nos países em desenvolvimento vão ter acesso à internet e explica que o surgimento dos smartphones e tablets será fundamental para que o número de usuários aumente significativamente.

O número de pessoas com mais de 60 anos deve ultrapassar a marca de 1 bilhão em dez anos, de acordo com estudo divulgado pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa, na sigla em inglês). O levantamento aponta ainda que a parcela global de idosos está crescendo mais rápido que todas as outras faixas etárias.

No Dia Internacional do Idoso, lembrado nesta segunda-feira  (1º), o órgão destacou que, enquanto a tendência de envelhecimento da sociedade é motivo de celebração, ela também representa desafios, já que requer novas abordagens relacionadas aos cuidados com a saúde, à aposentadoria, às condições de vida e às relações intergeracionais.

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Dados do Unfpa indicam que, no ano 2000, pela primeira vez na história, foram registradas mais pessoas com idade acima de 60 anos do que crianças menores de 5 anos. Até 2015, a expectativa é que os idosos sejam mais numerosos que a população com menos de 15 anos. E, em apenas dez anos, 200 milhões de pessoas devem passar a integrar o grupo.

Atualmente, de acordo com o estudo, duas em cada três pessoas com mais de 60 anos vivem em países desenvolvidos. Até 2050, a proporção deve passar a ser quatro em cada cinco.

“Se não forem observadas imediatamente, as consequências dessas questões devem pegar países de surpresa. Em diversas nações em desenvolvimento que têm grandes populações jovens, por exemplo, o desafio é que os governos não têm colocado em prática políticas que apoiem as populações mais velhas ou que sirvam como preparação para 2050”, destacou o Unfpa.

O levantamento mostra também que 47% dos homens idosos e quase 14% das mulheres idosas em todo o mundo ainda estão inseridos no mercado de trabalho. Muitos deles, segundo o órgão, são vítimas de discriminação, abusos e violência.

O documento traz depoimentos de 1,3 mil idosos que vivem em 36 países – inclusive da brasileira Maria Gabriela, de 90 anos. Ao Unfpa, ela elogiou a aprovação do Estatuto do Idoso em 2003. “Temos o suporte da lei e podemos exigir nossos direitos”, disse. “Agora, o que precisamos é emprego e respeito nas ruas”, completou, ao citar problemas como buracos nas ruas que provocam quedas e motoristas de ônibus despreparados para lidar com idosos.

A metade da população dos países da América Latina e Caribe (222 milhões) ainda mora em cidades com menos de 500 mil habitantes, mas 14% já estão nas chamadas megacidades. Os dados constam do relatório "Estado das Cidades da América Latina e do Caribe 2012 - Rumo a uma nova transição urbana", divulgado nesta terça-feira pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat).

Em 50 anos, o número de centros urbanos cresceu mais que cinco vezes na região. Enquanto em 1950 havia 320 cidades com pelo menos 20 mil habitantes, agora o número passou para 2 mil.

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As metrópoles (aglomerações urbanas com mais de 5 milhões de habitantes), que não existiam na América Latina e no Caribe em 1950, hoje são oito (três brasileiras): Cidade do México, São Paulo, Buenos Aires, Rio de Janeiro, Lima, Bogotá, Santiago e Belo Horizonte.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, entregou nesse sábado (14) dois novos serviços de saúde para a população de Garanhuns, no Agreste do Estado. O gestor inaugurou a UTI pública e a única Emergência Odontológica 24h da região, que passam a funcionar dentro Hospital Regional Dom Moura (HRDM), localizado na própria cidade. Os serviços também atenderão demandas de usuários de outros municípios do Agreste.

De acordo com informações da Secretaria de Imprensa Governo de Pernambuco, o HRDM ganhou 11 novos leitos de UTI Adulto, na intenção de transformar a unidade em hospital escola. O governador, segundo informações da secretaria, frisou a ideia de aliar as universidades aos serviços hospitalares. “O que queremos é atrelar essas novas universidades aos nossos hospitais”, falando sobre a chegada da Universidade de Pernambuco (UPE) em Garanhuns, que passou a oferecer o curso de medicina fora do Recife.

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O investimento nas UTIs pernambucanas já somou R$ 3,5 milhões, e, atualmente, a rede estadual possui 900 unidades, o que representa um aumento de 300%, em comparação ao ano de 2007. “Pernambuco é o primeiro estado do Brasil que tem o número de UTI que a OMS (Organização Mundial de Saúde) preconiza de acordo com os índices populacionais. Ou seja, temos menos de nove milhões de habitantes e 900 leitos de UTI”, afirmou Campos, segundo a secretaria.  

A Emergência Odontológica pode atender 1,5 mil pacientes mensalmente. Dores de dente, problemas periodontais (gengiva), alterações na mucosa da cavidade oral, dores nas articulações bucais e problemas decorrentes de acidentes e violência (traumas leves) são os problemas que podem ser tratados na urgência odontológica. Já os casos sem urgência, considerados de rotina, devem ser sanados em postos de saúde ou com o auxílio das equipes de Saúde da Família. De acordo com a secretaria, os casos graves, como traumas, podem ser encaminhados às grandes emergências. Atualmente, já o existe o serviço implantado nas UPAs do Curado, Olinda, Paulista e Engenho Velho, e nos hospitais regionais de Limoeiro, Palmares, Serra Talhada e Salgueiro.

Nesta quinta-feira (22) a empresa do grupo BPN Paribas divulgou o percentual de brasileiros que migraram para a classe C. De acordo com o estudo O Observador Brasil, em sete anos a classe C migrou de 34% para 54%. Em números mais precisos isso significa que em 2005, 62.702.248 brasileiros pertenciam a classe C.

Já no ano passado, os números haviam subido para 103.054.685. A classe C foi a única faixa da população em que foi observado tal crescimento. A renda dos integrantes desta classe passou de R$ 1.338 para R$ 1.450. Enquanto isso, nas classes A e B, a renda média familiar caiu de R$ 2.983 para R$ 2.907, e nas classes D e E, o valor baixou de R$ 809 para R$ 792.

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Salvador - Nesta sexta feira (3) o clima é de pânico em Salvador, no quarto dia de greve da Polícia Militar. O comércio em vários bairros do centro e da periferia da cidade não abriu no tradicional horário comercial. A secretária de Segurança Pública da Bahia divulga que o movimento não é legítimo, apenas 10% do contingente de trabalhadores aderiram à greve, mas o contraste visual entre as ruas da cidade e a Câmara Legislativa ocupada desde terça feira após a assembléia  mostra o contrário.

Nos bairros nobres de Classe Média Alta como Barra, Graça, Pituba, de maneira reduzida os policiais transitam, nos bairros de periferia como Nordeste de Amaralina e Santa Cruz não há sinal de polícia: “Eu saí pra caminhar pela manhã e me assustei, o bairro está às moscas, não vou deixar meus filhos sair hoje” conta a dona de casa, Bárbara Teixeira, moradora do bairro do Nordeste de Amaralina.

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Na Av. Paralela, uma das principais vias da capital baiana, na quarta feira dia 1, um ônibus foi parado por homens encapuzados, todos os passageiros foram obrigados a descer, em seguida  vários tiros foram disparados nos pneus do veículo. Na cidade especula-se que policiais em greve tenham feito a ação como ato de protesto. No mesmo dia, policias de serviço em patrulha no CAB (Centro Adminstrativo da Bahia) foram chamados de “covardes” pelos colegas grevistas, alguns homens tentavam convencer os fardados a aderirem à paralisação.

Marco Prisco, presidente da ASPRA (Associação dos Policiais, Bombeiros, e seus Familiares do Estado da Bahia), afirma que os grevistas só deixarão o prédio da Assembléia Legislativa quando o governo aceitar negociar as reivindicações de adicionais de periculosidade e insalubridade, gratificação de atividade policial incorporada ao soldo e anistia. Apesar da Justiça ter emitido ordem para a volta dos policiais ao trabalho, sob pena de multa para a Associação.

Ontem (2), as portas dos estabelecimentos comerciais também fecharam mais cedo.

Feira de Santana - Também na cidade de Feira de Santana, segunda maior da Bahia, o clima de pânico se instaurou. A UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana) fechou as portas. Os shoppings estão fechados e a tradicional FeiraGuai (uma das maiores feiras livres do Brasil, e responsável por boa parte do comércio feirense) conhecida por funcionar aos sábados, domingos e feriados, não esta funcionando. Todas as empresas de ônibus da cidade suspenderam a circulação dos veículos.

 



Pela primeira vez na história da China, mais pessoas estão vivendo nas cidades que em zonas rurais, informou nesta terça-feira o governo do país. O Escritório Nacional de Estatísticas afirmou que as cidades abrigam 51,27% dos 1,34 bilhão de chineses no final do ano passado. Trata-se de um aumento de 1,32 ponto porcentual em comparação com 2010.

A cifra total inclui 252,78 milhões de funcionários migrantes, ainda que não esteja claro como eles foram classificados. A China solicita a todos os cidadãos que se registrem como urbanos ou rurais, mas a distinção tornou-se difícil pois as restrições à moradia foram suavizadas para manter as tendências migratórias. Algumas regiões chinesas pediram que aqueles que vivem nas áreas rurais mudem para as cidades, mas em troca deixem suas terras, mas essa modalidade de oferta não foi adotada amplamente.

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A China foi durante séculos uma nação majoritariamente agrária, mas a população urbana tem aumentado nas últimas três décadas, com as pessoas buscando os benefícios do rápido crescimento econômico. Segundo o censo chinês, havia 21 milhões a mais de pessoas nas cidades no fim de 2011, em comparação com um ano antes.

"A urbanização é um processo irreversível e nos próximos 20 anos a população urbana da China chegará a 75% do total da população", afirmou Li Jianmin, chefe do Instituto de População e Pesquisa do Desenvolvimento na Universidade Nankai. "Isso terá um grande impacto sobre o desenvolvimento econômico e social e sobre o meio ambiente da China."

Uma parcela significativa daqueles que se mudam para cidades são trabalhadores migrantes, moradores de zonas rurais que buscam trabalho em áreas urbanas. Muitas vezes, esses são tratados como cidadãos de segunda classe nas cidades onde vivem, tendo registro de moradores do campo e com quase nenhum ou mesmo nada de seguridade social.

"Nós já estamos vendo alguns dos aspectos desestabilizadores da urbanização, porque o sistema administrativo e político da China não atentou para essa realidade econômica e social", disse Geoffrey Crothall, porta-voz da entidade sediada em Hong Kong China Labor Bulletin.

Muitos dos migrantes, especialmente os mais novos, chamados de segunda geração, estão cada vez mais frustrados com o tratamento que recebem. Em alguns casos isso gerou conflitos violentos no país. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A violência, as falhas no sistema de saúde e a corrupção, na opinião dos brasileiros, são os três maiores problemas do país atualmente, segundo revelou uma pesquisa divulgada no fim de dezembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Cerca de 3,7 mil pessoas foram entrevistadas. A segurança foi apontada por 23% das pessoas ouvidas como o maior problema. Depois veio a saúde, com 22,3%, e a corrupção, 13,7%. Na lista aparecem ainda o desemprego (12,4%), a educação (8%), a pobreza (6,1%) e as desigualdades (5,8%).

O professor Gustavo Venturi, do departamento de sociologia da Universidade de São Paulo (USP), chama atenção para o fato da lista das prioridades nacionais se reciclar periodicamente. “Se nós voltarmos às eleições de 2002, por exemplo, o desemprego era o tema principal das campanhas presidenciais e disputava com a segurança. Hoje, há uma mudança em função do aquecimento da economia e da formalização do emprego que coloca o problema mais para trás na fila”, disse.

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Mas a percepção da população sobre quais são os problemas mais graves do país variam muito de acordo com a idade, renda e região. Os sulistas são os mais preocupados com a corrupção. No Norte e no Nordeste, a violência é apontada como o problema mais grave. No Sudeste e no Centro-Oeste, a saúde aparece no topo da lista dos maiores problemas. Também há diferenças na opinião de ricos e pobres sobre quais são as questões mais urgentes. Nas famílias com renda per capita mensal até um quarto de um salário mínimo, 23,7% avaliam que o acesso à saúde é o problema mais grave, seguido pela violência (22,6%) e o desemprego (18,4%).

“A saúde está um caos, falta investimento e mais gente trabalhando. Eu, graças a Deus, não preciso muito usar a rede pública porque Deus me dá saúde”, declarou Francisco das Chagas, 46 anos, ambulante. Cícera Gomes, 31 anos, está desemprega. Moradora do entorno de Brasília, ela acha que a falta de saneamento básico é um problema grave. “Eu moro em Luziânia e a estrutura é péssima, estou lá há 12 anos e nada foi feito. E ainda tem a violência. A gente não está seguro em lugar nenhum. Temos que cobrar do governo poque a gente paga nossos impostos e o mínimo que eles têm que fazer é cumprirem o que prometem”, disse.

Já entre as pessoas cuja renda familiar per capita é superior a cinco salários mínimos, 27,8% concordam que o problema mais grave é a corrupção, 26% acham que é a saúde e 17,7% acreditam que é a violência. Apenas 1,7% dos mais ricos acham que a falta de emprego é um problema importante no Brasil. “Os principais problemas são a saúde e a educação. Acho que se acabasse com a corrupção melhoraria e muito também outras áreas. Porque as verbas são desviadas e aí os professores não são valorizados, nem os profissionais de saúde”, declarou a enfermeira Rita de Cássia, 48 anos.

Venturi explicou que cada grupo tende a avaliar a situação a partir de sua própria realidade, e existe uma diferença de “agenda” entre as camadas da população. “A vida das pessoas mudou em termos objetivos nos últimos anos. Nós tivemos milhões de pessoas que ascenderam socialmente e essa mudança na condição de vida delas soa muito mais alto do que qualquer discussão mais subjetiva, como a da corrupção. As camadas de maior renda, precisando menos de um Estado forte e atuante, vão ser mais sensíveis a essa discussão”, avalia o sociólogo.

No grupo com renda mais alta, 16,8% acham que a educação é um problema importante, enquanto entre os mais pobres apenas 5,9% concordam com a assertiva. A diferença é que o primeiro grupo tende a analisar a questão da educação pelo ponto de vista do acesso, enquanto o outro considera de forma mais crítica o fator da qualidade. “As camadas populares antes não tinham acesso à educação, por isso tem um grau de exigência menor. São pais que não tiveram acesso à escola e agora veem que o ensino superior está no horizonte dos seus filhos. Por outro lado, a conclusão dos estudos em diferentes níveis não é suficiente para garantir colocação no mercado diante de uma economia aquecida. A discussão da qualidade da educação sensibiliza mais as camadas mais altas”, aponta Venturi.

De acordo com o estudo do Ipea, a população mais jovem é a que mais se preocupa com a questão do desemprego, da educação e das desigualdades sociais. Já para os adultos, o maior problema é a saúde. Os idosos são aqueles que mais se importam com a violência e a corrupção. “O governo tem que ouvir mais a população para saber quais são os principais problemas que a gente enfrenta. Um governo que não ouve a população não pode saber o que ela passa”, defende a estudante Juliana Amorim, 26 anos.

Sustentabilidade. Tem se discutido largamente acerca deste assunto nas indústrias e grandes corporações. Atrelada a ele está, também, a cobrança por ações de  responsabilidade social. Mas o que poucos percebem é que estes dois assuntos  estão diretamente ligados ao crescimento populacional. Com efeito, é importante registrar que a mobilidade social e o aumento do poder aquisitivo alimentam a sociedade do consumo, que por sua vez mantém a rotatividade na compra e descarte de produtos.  Com os valores e tendências cada vez mais efêmeros a sociedade atual compra e se livra de suas “tralhas”, cada vez mais rápido.  No mundo onde hoje habitam 7 Bilhões de pessoas, o futuro pode estar fadado ao lixo e a poluição, se não forem tomadas medidas preventivas.

Registre-se, por oportuno que o ser humano consome por dois motivos: para suprir  as necessidades básicas como alimentação, saúde, educação, moradia, etc.,  e para suprir   necessidades supérfluas.   O que acontece no mundo contemporâneo  é que sempre parecemos “precisar”  de algo novo.  Um celular mais moderno, um computador mais veloz, um carro com melhor desempenho... tudo em função de uma necessidade ditada pelo modismo e pelo consumo.  Esta urgência da sociedade respaldada no capitalismo e no aumento do poder aquisitivo de grande parte da população gera um ciclo interminável de descarte, onde tudo acaba se inutilizando em pouco tempo.

Nessa perspectiva, para suprir as preferências de consumo, o ser humano acaba por interferir com agressividade no meio ambiente, pois quase tudo o que utiliza  é proveniente da natureza, ou necessita de algum recurso natural para ser viabilizado. Por outro lado, o modelo social no qual estamos inseridos é capitalista. Baseado em inovações tecnológicas, em busca do lucro e no aumento contínuo dos níveis de consumo, este sistema acaba não dando a devida atenção aos limites suportáveis pela  natureza e pela própria  vida.

Nesse contexto, é particularmente triste consignar que  todo este consumo desenfreado da população contemporânea aliada à necessidade dos indivíduos  em   acompanhar as tendências, modismos e necessidades da vida moderna,  acarreta  um  cruel  recrudescimento  de materiais descartados pela  população,  degradando, sobremaneira, o meio ambiente. A título ilustrativo, asseveramos que só  no Brasil a produção de lixo cresce seis vezes mais do que a própria população.  Ademais, de acordo com  pesquisa produzida anualmente pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais -Abrelpe- o Panorama anual dos Resíduos Sólidos no Brasil chegou a 61 milhões de toneladas em 2010.  Isso significa dizer, pasmem,  que cada pessoa no país é responsável pela produção de 378Kg de lixo por ano.

Precisamos ficar alertas. O planeta mostra sinais de esgotamento.  Os problemas ambientais se diferem em países ricos e pobres, porém quanto mais industrializado e rico o pais, pior é o problema com o manejo dos resíduos e gases liberados pelos parques industriais. Veja o exemplo dos EUA e da China, primeira e segunda potencias mundiais! É claro que precisamos avançar na economia e que é benéfico para o progresso da sociedade, a mobilidade social e o aumento do poder de compra. Mas o custo não pode ser tão alto ao ponto de desgastarmos velozmente os recursos naturais do planeta em que vivemos. Zelar pela utilização de energias renováveis e consumir de maneira consciente também é obrigação nossa e de toda a sociedade.

A data de hoje (31) será celebrada em várias cidades do mundo. É o dia em que a população mundial atinge 7 bilhões de pessoas. Os nascimentos de bebês em diferentes localidades simbolizam o marco histórico.

Nas Filipinas, a data já foi comemorada, tendo como símbolo o nascimento de Danica Maio Camacho. Ela nasceu nesse domingo (30), dois minutos antes da meia-noite. Porém, para os médicos, o nascimento deve ser comemorado como se fosse hoje. Atualmente, a expectativa média de vida é 68 anos, nos anos 1950 era 48 anos.

Os especialistas, no entanto, não conseguem determinar com precisão onde nasceu ou vai nascer o cidadão de número 7 bilhões. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que até a metade deste século o número vai triplicar. Para a ONU, é fundamental que os governos invistam mais em planejamento no que se refere a alimentos, à água, energia e maior produção de lixo e poluição.

Com uma população de 13 milhões de pessoas, na Zâmbia, no Sul da África, o desafio do governo é o altíssimo número de nascimentos. A estimativa é que esse número triplique até 2050 e chegue a 100 milhões até o fim do século, fazendo com que o país tenha uma das populações que mais crescem no planeta.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa, e da BBC Brasil.

A China, país mais populoso do mundo, com mais de 1,3 bilhão de habitantes, vai manter sua rígida política de permitir apenas um filho por casal, apesar dos pedidos para relaxar a legislação. Segundo especialistas, essa medida de controle populacional já evitou o nascimento de quase 500 milhões de bebês desde sua introdução, em 1979. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial deve chegar a 7 bilhões de habitantes amanhã.

Entretanto, com o envelhecimento da população, a política do filho único está se tornando uma "bomba-relógio" demográfica, gerando enormes problemas econômicos e sociais para o país, além de exacerbar um desequilíbrio no porcentual por gênero.

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"O excesso de população continua a ser um dos maiores desafios para o desenvolvimento econômico e social", disse Li Bin, diretor da Comissão Estatal de População e Planejamento Familiar, em uma entrevista para a agência de notícias Xinhua. "Manter e aprimorar a política de planejamento familiar existente e conservar uma taxa de reprodução baixa, juntamente com o combate aos problemas de desequilíbrio entre os sexos e envelhecimento da população, serão as maiores tarefas no futuro", comentou.

Os críticos acusam a política do filho único de criar um desequilíbrio entre os sexos - abortos e assassinatos de bebês do sexo feminino não são raros no país. Essa medida também coloca uma enorme pressão sobre os filhos, que terão de sustentar os pais e avós depois de crescer.

A província de Guandong, no sul da China, pediu em julho ao governo central permissão para relaxar parcialmente a legislação, permitindo que casais onde apenas um dos pais é um filho único tenham um segundo bebê. Mas Zhang Feng, diretor da comissão de população da província, disse que não haverá "grandes ajustes na política de planejamento familiar nos próximos cinco anos". As informações são da Dow Jones.

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