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Um calote de R$ 3,4 milhões sofrido pela São Paulo Transporte (SPTrans), empresa da Prefeitura que controla a venda de créditos do bilhete único, é a causa da pane que tem impedido passageiros de 17 estações do Metrô de recarregar os cartões. Uma das empresas que faziam o serviço ficou 15 dias sem repassar à SPTrans o dinheiro da venda de créditos. Descredenciada nesta semana, não pode mais operar.

Há 15 dias, passageiros dessas estações não têm conseguido recarregar o bilhete único porque as máquinas estão sempre "sem sistema". A solução tem sido recorrer a bilhetes de papel do Metrô - que não têm integração com ônibus - ou buscar créditos em outras estações, casas lotéricas e bancas de jornais.

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O Metrô informou, na segunda-feira (26), que a pane era resultado de pendência financeira entre a empresa Serviços Digitais, acusada do calote, e a Prefeitura, mas só ontem o tamanho exato da dívida e a natureza do problema foram confirmados pela SPTrans.

A Serviços Digitais foi procurada pela reportagem na tarde de quinta-feira (29). Uma de suas advogadas chegou a atender a um dos telefonemas e disse que ligaria no fim do dia para explicar o caso, após falar com os responsáveis, mas não retornou. O telefone da empresa não atendia no fim da noite.

Pelo contrato, as empresas que vendem os créditos têm de repassar o dinheiro a uma conta-sistema da SPTrans em até 48 horas. Mas a Serviços Digitais - que vendia uma média diária de R$ 2 milhões em créditos - vinha sistematicamente descumprindo esse prazo nos últimos tempos, de acordo com a Prefeitura. Tanto que foi multada 31 vezes em seis meses e - ainda segundo a Prefeitura - não pagou duas das penalidades impostas. No total, a dívida é de R$ 3,4 milhões.

Para que o prejuízo não fique com os cofres públicos, a Prefeitura agora tenta reaver o dinheiro acionando o banco fiador da Serviços Digitais, cujo nome não foi divulgado.

Na Justiça

As duas empresas também brigam na Justiça. Uma ação da 4.ª Vara Cível, aberta pela Serviços Digitais no começo do mês, tentou garantir a operação da empresa. Decisão do dia 12 permitiu, no entanto, que a SPTrans desligasse o sistema da Serviços Digitais, caso os débitos com a Prefeitura não fossem quitados. Foi quando começaram os transtornos dos passageiros.

 

Pontos itinerantes

A São Paulo Transporte (SPTrans) acionou na tarde de quinta-feira (29) uma operação de emergência em parte das estações afetadas pela crise da falta de crédito do bilhete único. Pontos de venda itinerantes foram montados para atender os passageiros e comercializar os créditos. O serviço será estendido a todas as 17 estações afetadas a partir da próxima segunda-feira (03/12).

As estações que já têm os postos móveis são Santana, Tucuruvi, Vila Mariana e Santa Cruz, da Linha 1-Azul, e Artur Alvim, da Linha 3-Vermelha. Nessas paradas, funcionários de outra empresa que vende créditos, a Rede Ponto Certo, estarão em pontos estratégicos, como a entrada das estações, com coletes com a inscrição "recarregue aqui". Eles terão na mão máquinas para receber pagamentos com cartões de débito, mas também vão aceitar dinheiro. Esses agentes também vão fazer a recarga do vale-transporte, feita em máquinas de autoatendimento. O atendimento será feito durante todo o horário de funcionamento das estações (das 4h40 à meia-noite).

Em nota, a SPTrans pede que os usuários procurem lugares fora das estações para comprar créditos enquanto a crise durar: "Informamos também que, nos arredores das estações do Metrô, existem também bancas de jornais, bares, restaurantes e casas lotéricas onde a recarga do bilhete único pode ser feita sem problemas. São mais de 10 mil postos credenciados em toda a cidade, além dos 28 terminais de ônibus onde as recargas dos bilhetes podem ser feitas 24 horas por dia", diz o texto.

A venda itinerante será temporária, segundo disse a SPTrans em nota. A empresa, porém, não deu prazo para o fim da ação. Na quinta-feira (29), o Metrô abriu duas licitações para contratar empresas interessadas em explorar o serviço no lugar da Serviços Digitais. Os editais foram publicados no Diário Oficial Empresarial.

Contratos

Os contratos com a SPTrans e o Metrô são separados: se uma empresa quiser vender créditos do bilhete único, ela precisa ter um contrato com a SPTrans, que a habilita a entrar na chamada conta-sistema. Já para fazer a recarga dos cartões dentro das estações do Metrô, é preciso outro contrato, assinado com o Metrô, que fez licitação para esse serviço no ano passado - foram quatro empresas vencedoras, divididas entre as 58 estações da rede e oferecem serviços diferentes, como cabines de atendimento para recarga e máquinas de autoatendimento, que aceitam pagamento com cartões de débito. Esse modelo foi adotado em agosto do ano passado, após problemas no sistema de recarga oferecido nas estações. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Banco BMG registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 146 milhões no terceiro trimestre de 2012, ante lucro líquido de R$ 392,6 milhões no mesmo período do ano passado. No segundo trimestre deste ano, houve prejuízo de R$ 88,6 milhões. No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, o banco reportou prejuízo de R$ 319,3 milhões, enquanto em igual intervalo do ano passado apresentou lucro de R$ 414,4 milhões.

Segundo a instituição, o resultado negativo acumulado de janeiro a setembro deste ano ocorreu em função dos ajustes contábeis determinados pela Resolução 3.533 do Banco Central e por causa dos eventos não recorrentes de marcação a mercado.

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Pela resolução do Banco Central, que entrou em vigor em janeiro de 2012, as instituições financeiras não podem mais computar de imediato o lucro obtido com a venda de carteiras de crédito. Elas agora são obrigadas a incluir no balanço o ganho apenas quando ele se confirmar.

A margem financeira líquida do BMG ficou em 16,5% no terceiro trimestre deste ano, recuo de 9,5 pontos porcentuais na comparação anual e de 0,2 ponto porcentual em relação ao segundo trimestre deste ano. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a margem financeira líquida caiu 4,8 pontos porcentuais, para 14,4%, ante igual intervalo do ano passado.

O patrimônio líquido do BMG encerrou em R$ 3,023 bilhões no terceiro trimestre deste ano, resultado que representa uma queda de 14,4% em relação a igual período do ano passado. Ante o segundo trimestre deste ano, houve recuo de 4,8%.

O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROAE) ficou negativo em 18,2% no terceiro trimestre de 2012. De julho a setembro de 2011 foi positivo em 64,0% e, no segundo trimestre de 2012 foi negativo em 23%. No acumulado de janeiro a setembro de 2012, o ROAE ficou negativo em 16,9%, sendo que no mesmo período do ano passado foi positivo em 22,6%.

Os ativos totais do banco somaram R$ 23,325 bilhões ao final do terceiro trimestre de 2012, crescimento de 30,4% na comparação anual e de 7,7% ante o segundo trimestre. A carteira de crédito total alcançou R$ 27,509 bilhões, recuo de 3,3% em relação ao terceiro trimestre de 2011 e queda de 1% sobre o segundo trimestre de 2012.

O índice de Basileia (que mede quanto o banco pode emprestar sem comprometer seu capital) da instituição ficou em 12,7% de julho a setembro deste ano, 0,1 ponto porcentual acima do mesmo período de 2011. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, houve queda de 0,4 ponto porcentual no índice de Basileia.

Profissionalização

A família Pentagna Guimarães, dona do BMG, está deixando o comando do banco. Para isso, contratou Alcides Tápias para presidir o Conselho de Administração no lugar do patriarca Flávio Pentagna Guimarães. Ricardo Guimarães, filho de Flávio, passa a presidência executiva da instituição para Antonio Hermann, que tem mais de 30 anos de mercado financeiro. Tápias foi executivo do Bradesco e da Camargo Corrêa e ministro do Desenvolvimento do governo Fernando Henrique Cardoso.

A profissionalização do BMG, 18º no ranking brasileiro, se dá cinco meses após a associação com o Itaú Unibanco para a criação de um novo banco, focado na concessão de crédito consignado, o Itaú BMG Consignado. No material de apresentação dos resultados do terceiro trimestre deste ano, o BMG informa também que a joint venture formada com o Itaú está prevista para entrar em operação em dezembro de 2012, e os acionistas farão um aumento de capital no BMG de R$ 300 milhões. Esses recursos serão utilizados para capitalizar sua parcela de participação no Itaú BMG Consignado, que é de 30%.

A interrupção das operações da Webjet levará a Gol a cortar ainda mais sua oferta de passagens aéreas no ano que vem. A empresa espera uma redução entre 5% e 8% no volume de assentos à venda no primeiro semestre de 2013, dando continuidade ao corte de cerca de 4,5% feito neste ano. A retração da oferta é consequência da devolução da frota da Webjet, anunciada ontem. "Seis das 20 aeronaves estavam operantes e pararam de voar ontem (quinta-feira). Essa decisão (de cortar a oferta) está em linha com o cenário do setor aéreo, que demanda atenção em função de resultados negativos", disse o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.

A vice-líder do setor aéreo brasileiro atravessa sua pior crise em 2012. A empresa cortou 2 mil funcionários nos últimos meses e deixou de voar cerca de 100 frequências diárias. A Gol acumula um prejuízo líquido de mais de R$ 1 bilhão nos nove primeiros meses deste ano, o pior da história da empresa no período. O remédio para tentar reverter as perdas - ou, pelo menos, minimizá-las - foi enxugar a operação, cortando voos menos rentáveis.

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Sua maior concorrente, a TAM, passa por situação semelhante. A companhia reduziu sua oferta em 2% neste ano e anunciou um corte de mais 7% no volume de assentos à venda em 2013. O último balanço divulgado apontou um prejuízo líquido de R$ 928 milhões no segundo trimestre - no terceiro trimestre, os resultados da companhia já foram consolidados nos números da Latam, empresa criada após a fusão com a LAN.

"Os cortes anunciados confirmam o quadro de excesso de oferta no mercado brasileiro", disse o consultor André Castellini, sócio da Bain & Company. A estimativa dele é que o excedente chegue a 10% dos assentos disponíveis para voos domésticos. Nos últimos anos, as empresas ampliaram suas frotas esperando um crescimento maior da demanda. Mas foram surpreendidas por aumentos de custos, principalmente do querosene de aviação, que ficou 50% mais caro entre 2010 e 2012, segundo cálculos da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear).

"O produto transporte aéreo ficou mais caro. Há excesso de oferta porque não há passageiros suficientes dispostos a pagar o valor necessário para a operação ser rentável para as companhias aéreas", explica Castellini. Sem conseguir repassar os aumentos de custos ao valor das passagens, as empresas tentam aumentar sua rentabilidade com mais eficiência na operação. Ou seja, voando com aviões mais cheios. Uma das intenções da Gol ao eliminar as aeronaves da Webjet é incorporar os passageiros da empresa em seus voos. "Temos uma expectativa de aumento da nossa taxa de ocupação, mas não é possível precisar de quanto", disse Kakinoff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Hewlett-Packard teve prejuízo de US$ 6,9 milhões (US$ 3,49 por ação) em seu quarto trimestre fiscal, encerrado em 31 de outubro, em comparação com o lucro de US$ 239 milhões (US$ 0,12 por ação) registrado no mesmo período do ano passado. No pré-mercado em Nova York as ações da empresa caíam 9,10%.

Excluindo itens não recorrentes, o ganho por ação diminuiu para US$ 1,16, de US$ 1,17 um ano antes, e ficou acima da previsão dos analistas ouvidos pela Thomson Reuters, que era de US$ 1,14 por ação. A receita da HP caiu 6,5%, ou 4,0% com ajustes pelo impacto cambial, para US$ 30 bilhões. Os analistas previam US$ 30,43 bilhões.

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O trimestre passado foi o quinto consecutivo de queda nas vendas da empresa. A margem operacional da HP passou para uma taxa negativa de 21,7%, da taxa positiva de 2,5% na comparação anual. Os custos e os gastos totais subiram 16%.

Segundo a companhia, a receita da unidade de sistemas pessoais caiu 14%, com declínio de 13% na receita comercial e de 16% na receita com consumo. No segmento de serviços da HP a receita caiu 6,0%, enquanto no segmento de empresas, servidores, estocagem e redes houve queda de cerca de 9,0%. As vendas diminuíram cerca de 5,0% na divisão de impressoras e um dos poucos pontos positivos ficou por conta da receita com software, que cresceu 14%.

Nos três meses até outubro a HP registrou baixas contábeis de US$ 8,8 bilhões relacionadas à unidade Autonomy, dentro do segmento de software. Segundo a empresa, a maior parte das despesas está "ligada a sérias inexatidões contábeis, falhas na publicação de dados e distorções completas" que ocorreram na unidade antes de ela ser comprada pela HP. As informações são da Dow Jones.

O United States Postal Service (USPS), o serviço postal dos EUA, disse hoje que teve um prejuízo anual de US$ 15,9 bilhões, o maior de sua história.

A perda, registrada no ano fiscal encerrado em 30 de setembro, reflete a falha do USPS em pagar US$ 11,1 bilhões em benefícios de saúde para aposentados e uma queda contínua no volume de encomendas de primeira classe, o maior gerador de receita da empresa.

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O resultado indica que o USPS provavelmente vai se tornar um fardo para os contribuintes nos EUA, a menos que o Congresso aja para reformar as finanças da empresa. O USPS recebe uma pequena verba do governo federal, mas deve bilhões de dólares ao Tesouro e não tem como saldar a dívida.

No final do ano fiscal de 2012, o USPS pela primeira vez alcançou seu limite de endividamento, de US$ 15 bilhões. As informações são da Dow Jones.

A Suzano Papel e Celulose encerrou o terceiro trimestre de 2012 com prejuízo líquido de R$ 23,677 milhões, resultado 94,4% menor do que o apresentado no mesmo período do ano passado, de R$ 425,564 milhões. Em relatório de resultados, a administração explica que o prejuízo líquido contábil foi impactado positivamente pela variação da taxa de câmbio e pela despesa financeira, e negativamente pelo maior imposto de renda e contribuição social, além de depreciação, amortização e exaustão.

A receita líquida da companhia ficou em R$ 1,36 bilhão no trimestre, 10,6% maior do que o resultado obtido no mesmo intervalo de 2011. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 331,386 milhões no período, alta de 24,8% em igual comparação. A margem Ebitda cresceu 2,8 pontos porcentuais, para 24,4% no período.

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O resultado financeiro líquido representa uma despesa de R$ 165,806 milhões, 77,0% menor do que os R$ 719,470 milhões no terceiro trimestre de 2011.

A Braskem registrou prejuízo de R$ 124 milhões no terceiro trimestre deste ano, 88% menor que o de R$ 1,046 bilhão do mesmo período do ano passado. A petroquímica justifica nos comentários de desempenho que a principal razão para a cifra foi o impacto de R$ 568 milhões do resultado financeiro negativo, "que acabou por anular o melhor resultado operacional do período". O resultado financeiro líquido do trimestre ainda assim veio abaixo (-72%) dos R$ 2,064 bilhões negativos do terceiro trimestre de 2011. Em nove meses, o prejuízo da Braskem soma R$ 1,005 bilhão.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 930 milhões, 1% menor que o de R$ 940 milhões do terceiro trimestre de 2011, com margem de 9,8%, ante 10,8% em igual comparação.

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A receita líquida atingiu de julho a setembro R$ 9,454 bilhões, 9% maior que a do mesmo intervalo de 2011.

A fabricante de equipamentos de telecomunicações Alcatel-Lucent registrou um prejuízo líquido de € 146 milhões (US$ 188 milhões) no terceiro trimestre deste ano, ou € 0,06 por ação, após ter informado um lucro líquido de € 194 milhões, ou € 0,08 por ação, no mesmo período do ano passado. Às 8h25 (de Brasília), as ações da empresa recuavam 6,19% na Bolsa de Paris.

O grupo disse que sua receita recuou 2,8% no terceiro trimestre, para € 3,6 bilhões, à medida que as vendas recuaram 15% na Europa e contraíram na América do Norte e na região da Ásia e do Pacífico.

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A companhia registrou um prejuízo ajustado de € 125 milhões no terceiro trimestre, ante € 149 milhões no mesmo período do ano passado. As informações são da Dow Jones.

A Usiminas apresentou prejuízo líquido de R$ 124,9 milhões no terceiro trimestre, ante lucro de R$ 154,032 milhões no terceiro trimestre de 2011. Na comparação com o segundo trimestre, a cifra foi um prejuízo 44% maior sobre o de R$ 86,5 milhões, o que a administração da companhia justifica pelo "aumento das despesas operacionais extraordinárias, compensadas parcialmente por menores perdas financeiras", em relatório de resultados.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da siderúrgica mineira ficou em R$ 149,666 milhões, 56,4% menor que o de R$ 343,322 milhões do terceiro trimestre de 2011. A margem Ebitda caiu para 4,4%, de 11,5% na mesma comparação.

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A receita líquida somou R$ 3,389 bilhões, 13% maior que a de R$ 2,998 bilhões de julho a setembro do ano passado.

O resultado financeiro caiu para R$ 117,4 milhões negativos, de R$ 195,766 milhões também negativos no terceiro trimestre de 2011.

A Fibria Celulose registrou prejuízo líquido de R$ 212 milhões no terceiro trimestre de 2012, ante prejuízo de R$ 1,114 bilhão no mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado avançou 20% na mesma base de comparação, para R$ 573 milhões. A margem Ebitda cresceu quatro pontos porcentuais, para 37%. A receita líquida da companhia no terceiro trimestre deste ano foi de R$ 1,556 bilhão, o que representa um aumento de 7% em relação a igual intervalo do ano passado.

O prejuízo, de acordo com a própria companhia, deve-se a uma operação de recompra de títulos com vencimento em 2020, realizada em julho passado. Essa operação, se por um lado traz impacto negativo de curtíssimo prazo nos resultados, no longo prazo deve proporcionar uma economia anual de US$ 40 milhões, segundo o relatório da administração.

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A Fibria liquidou antecipadamente parte de sua dívida em moeda estrangeira, com a recompra de parte do Eurobond 2020 no montante de US$ 514 milhões. Por conta disso, a companhia registrou despesa de R$ 170 milhões na rubrica "Outras receitas e despesas financeiras", "devido principalmente aos efeitos financeiros e contábeis incorridos na recompra", justifica a administração.

Como consequência, o resultado financeiro líquido da fabricante de celulose ficou negativo em R$ 393 milhões no terceiro trimestre, a despeito da estabilidade do câmbio no período. O número, apesar de negativo, ficou bastante abaixo da despesa financeira líquida de R$ 2,01 bilhões reportada pela Fibria no terceiro trimestre de 2011. Na oportunidade, o dólar se valorizou 18,8% em relação ao real, com impacto direto sobre as dívidas denominadas em dólar.

A operação de recompra de títulos contribuiu para que a dívida bruta da Fibria caísse para R$ 10,955 bilhões, variação de 7,8% em relação ao nível do final do primeiro semestre. O volume de recursos em caixa, por sua vez, encolheu 29,9%, por conta da mesma operação, para R$ 2,398 bilhões. Com isso, a dívida líquida da Fibria cresceu apenas 1,1% na mesma base comparativa, para R$ 8,557 bilhões, e a relação entre dívida líquida e Ebitda caiu de 4,7 vezes ao final de junho para 4,5 vezes em setembro.

A interdição por 46 horas da única pista do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior paulista, já causou um prejuízo de R$ 20 milhões com assistência a passageiros, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

Foram 512 voos cancelados e 40 mil usuários prejudicados. O incidente aconteceu porque o trem de pouso de um avião cargueiro da norte-americana Centurion estourou durante o pouso.

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A Sony Corp. relatou prejuízo líquido de ¥ 24,64 bilhões (US$ 314 milhões) em seu primeiro trimestre fiscal terminado em 30 de junho, em comparação com a perda de ¥ 15,50 bilhões ocorrida em igual período do ano passado. Segundo a companhia, isso deveu-se aos custos de reestruturação, ao iene forte e a uma grande queda nas vendas em seus segmentos de entretenimento doméstico e som.

A receita trimestral cresceu 1,4%, para ¥ 1,51 trilhão e a companhia registrou lucro operacional de ¥ 6,28 bilhões ante lucro líquido de ¥ 27,5 bilhões no mesmo período do ano passado. Especialistas haviam projetado, em média, perda líquida trimestral de ¥ 1,23 bilhão e lucro operacional de ¥ 17,5 bilhões.

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Após quatro anos consecutivos no vermelho, a Sony tenta estancar as perdas em seu negócio de eletrônicos, especialmente em suas operações de TV. O novo presidente-executivo da Sony, Kazuo Hirai, que assumiu em abril, tem trabalhado para reduzir os custos fixos do negócio, enquanto muda o foco de crescimento futuro para produtos móveis como smartphones e tablets.

Para todo o ano fiscal iniciado em março, a Sony reduziu sua previsão de lucro líquido de ¥ 30 bilhões para ¥ 20 bilhões, e um lucro operacional de ¥ 130 bilhões na receita de ¥ 6,8 trilhões. A previsão era de lucro operacional de ¥ 180 bilhões e receita de ¥ 7,4 trilhões. As informações são da Dow Jones.

Pela primeira vez em 26 anos no mercado, a Microsoft reportou perdas em um trimestre. Tal como já havia adiantado aos investidores, a empresa teve prejuízo de 492 milhões de dólares, bem distante dos 5,9 bilhões do mesmo período no ano passado. 

No entanto, parte do prejuízo deve-se ao abatimento do valor fiscal da aQuantive, empresa de publicidade online, comprada por 6,2 bilhões de dólares em 2007 e que agora vale somente 100 milhões na contabilidade da MS.

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Por outro lado, o faturamento aumentou 4% na base anual, para 18 bilhões de dólares. O número poderia ser ainda maior não fossem as vendas em queda dos PCs, o que afeta diretamente o Windows, carro-chefe da empresa de Redmond. A Divisão de Entretenimento e Dispositivos, que integra produtos como o Xbox, teve o maior crescimento - 20% no trimestre e 8% na base anual.

Em comunicado, o CEO Steve Ballmer disse que os próximos trimestres serão positivos, devido ao lançamento de produtos como o Office 15, o Windows Phone 8 e, claro, o Windows 8.

As companhias aéreas brasileiras encerraram 2011 com um prejuízo total em torno de R$ 1,4 bilhão. A estimativa é do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). "Cerca de R$ 1 bilhão foi o prejuízo somado da Gol e da TAM, empresas de capital aberto que divulgam seus resultados. Mas estimamos que, considerando também as companhias aéreas de capital fechado, o prejuízo do setor no ano passado ficou entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,4 bilhão", afirmou nesta quarta-feira José Márcio Monsão Mollo, diretor-presidente do sindicato, que participa de um seminário sobre transporte aéreo realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Entre os motivos para o desempenho ruim, ele citou o aumento de custos. Além do preço do combustível, que subiu mais de 30% ano passado, ele mencionou a elevação de 130% nas tarifas aeroportuárias, promovida pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) também em 2011. "Em janeiro deste ano tivemos 150% de reajuste nas tarifas de comunicação e navegação e já está previsto um outro aumento de 83% em janeiro de 2013", disse.

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A paralisação desta quarta-feira do metrô da cidade de São Paulo trouxe um prejuízo de até R$ 42 milhões ao comércio varejista da Grande São Paulo, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em nota distribuída à imprensa.

De acordo com a FecomercioSP, o varejo na Grande São Paulo movimenta algo em torno de R$ 420 milhões diariamente. A entidade informou que aquelas compras realizadas "por impulso" e de "consumo imediato", representadas especialmente por refeições, respondem por cerca de 10% desse total. Assim, esses R$ 42 milhões não seriam recuperáveis. "Quem não tomou café da manhã ou almoçou fora, naturalmente não vai fazer uma refeição adicional amanhã", afirmou a entidade.

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O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, acredita que podem superar R$ 12 bilhões os prejuízos para a agropecuária do Nordeste com a seca que afeta a região, e garante que o governo federal tem tomado medidas para tentar minimizar as dificuldades.

"Nós tivemos severas perdas agrícolas e pecuárias e estamos estimando que a perda no PIB agropecuário do Nordeste brasileiro será superior a R$ 12 bilhões", afirmou o ministro nesta quarta-feira, ao deixar a audiência na Câmara dos Deputados sobre a transposição do rio São Francisco.

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De acordo com Bezerra, o temor é que a seca seja ainda mais rigorosa.

"Os meteorologistas informam que essa deverá ser uma das mais severas secas dos últimos 40 anos. Estamos atentos e, se novas medidas forem necessárias, o governo tomará."

O ministro destacou que o governo contratou 2,6 mil carros-pipa para atuar na região sob comando do Exército. Informou ainda que está sendo oferecido milho a preço subsidiado, para que pequenos produtores consigam alimentar seus rebanhos.

"A presidente Dilma está antecipando o pagamento do Garantia Safra e vamos começar a pagar no início de junho o Bolsa Estiagem. Estamos também começando a contratar e liberar recursos através do crédito emergencial, R$ 1 bilhão estará à disposição dos pequenos agricultores e outras atividades produtivas. Essas medidas podem ser suficientes para injetar ânimo na região", declarou Bezerra.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, estimou que os prejuízos para a agropecuária do Nordeste com a seca que afeta a região podem superar os R$ 12 bilhões. Ele afirmou que o governo federal tem tomado medidas para tentar minimizar as dificuldades enfrentadas. "Nós tivemos severas perdas agrícolas e pecuárias e estamos estimando que a perda no PIB agropecuário do Nordeste brasileiro será superior a R$ 12 bilhões", disse o ministro após participar de uma audiência na Câmara dos Deputados sobre a transposição do rio São Francisco.

De acordo com Bezerra, o temor é que a seca seja ainda mais rigorosa. "Os meteorologistas informam que essa deverá ser uma das mais severas secas dos últimos 40 anos. Estamos atentos e se novas medidas forem necessárias, o governo tomará". O ministro destacou que o governo já tem contratados 2,6 mil carros-pipa atuando na região sob comando do Exército. Diz que está sendo oferecido milho a preço subsidiado para que pequenos produtores consigam alimentar seus rebanhos e reforça ser primordial movimentar a economia da região.

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"A presidente Dilma está antecipando o pagamento do Garantia-Safra e vamos começar a pagar no início de junho o Bolsa-Estiagem. Estamos também começando a contratar e liberar recursos através do crédito emergencial, R$ 1 bilhão estará a disposição dos pequenos agricultores e outras atividades produtivas. Essas medidas podem ser suficientes para injetar ânimo na região", diz Bezerra.

Apontada como uma das soluções estruturais para o problema da seca, a obra da Transposição do rio São Francisco segue com dificuldades. Segundo o ministro, quatro dos 16 lotes da obra ainda estão paralisados, mas ele acredita que no final de 2012 a obra estará em seu ritmo máximo. O jornal O Estado de S. Paulo revelou em dezembro que a obra estava em ritmo lento e que o custo explodiu para tentar retomar os trabalhos.

Durante a audiência pública o ministro foi confrontado pelo deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) sobre a liberação de recursos. Dados levantados pelo PSDB mostram que somente 2,2 % do orçamento de 2012 destinado à obra foi efetivamente gasto.

O ministro argumentou que a obra está sendo levada adiante com recursos de restos a pagar de anos anteriores e diz que R$ 220 milhões foram liquidados em 2012. Bezerra disse que novas licitações estarão em andamento até setembro e que poderá ter até de pedir mais recursos para atender aos novos contratos. Questionado sobre o crescimento do valor estimado da obra, atualmente em R$ 8,2 bilhões, ele admitiu que o montante poderá subir devido ao reajuste dos contratos até 2015, quando se promete concluir o empreendimento.

No primeiro semestre de 2011, a B2W, que controla as marcas Submarino, Americanas.com e Shoptime, teve prejuízo de 22,5 milhões de reais, revertendo o lucro líquido de 32 milhões de reais registrados nos primeiros seis meses de 2010. Entre abril e junho, o resultado foi negativo em 20,9 milhões de reais. Foi o terceiro trimestre consecutivo de prejuízo da empresa, que não tem conseguido superar problemas relacionados a gargalos na logística e planejamento.

“O operacional da empresa como um todo está com problemas”, afirma a analista de varejo, consumo e shoppings da Ativa Corretora, Júlia Monteiro. Para a especialista, apesar dos esforços, a B2W continuará apresentando dificuldades nos próximos trimestres.

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“Os entraves com entregas dos produtos vendidos que a companhia apresenta desde o final de 2010, continuam impactando seus custos e margens. Acreditamos que a B2W ainda será pressionada pelo acirramento da concorrência, com perda de market share, e elevação despesas financeiras, que devem continuar sacrificando o bottom line [resultado financeiro final, que pode ser lucro ou prejuízo].”

Segundo release da empresa, uma das principais causas do prejuízo do primeiro semestre foram as despesas não recorrentes “relacionadas à solução de problemas de entrega ocorridos em dezembro de 2010”. Esses custos foram o aumento de despesas com logística e transportadoras para regularizar os problemas com vendas atrasadas que se acumularam a partir do final do ano passado.

Para Júlia, também deve ser levado em conta, na análise dos resultados, as despesas com antecipação de recebíveis. “Como boa parte de suas vendas é realizada em parcelas via cartão de crédito, com tíquete médio alto, e necessita de alto fluxo de caixa, a empresa tem de recorrer à antecipação por recebíveis. Como seu negócio tem um risco maior de inadimplência, acaba pagando taxa de juros maior pelos recebíveis”, esclarece a analista.

No semestre, o faturamento da B2W ficou em 2,01 bilhões de reais, com aumento de 7,7% sobre o obtido entre janeiro e junho de 2010. Já no segundo trimestre, a receita aumentou apenas 3% em relação a igual período do ano passado, atingindo 982,6 milhões de reais. A especialista da Ativa destaca que a base de comparação requer ressalvas. “Lembramos que a base de comparação do 2T10 foi positivamente influenciada pela Copa do Mundo.”

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